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Organizacional
Rio de Janeiro
UVA
2016
Mara Braile
Comportamento
Organizacional
Rio de Janeiro
UVA
2016
Copyright © UVA 2016
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer
meio sem a prévia autorização desta instituição.
ISBN: 978-85-69287-25-4
Autoria do Conteúdo
Mara Braile
Projeto Gráfico
UVA
Diagramação
Isabelle Martins
Revisão
Janaina Senna
Lydianna Lima
583 KB.
ISBN 978-85-69287-25-4
Disponível também impresso.
1. Comportamento organizacional. 2.
Desenvolvimento organizacional 3. Administração de
pessoal. 4. Motivação (Psicologia). I. Universidade Veiga
de Almeida. II. Título.
CDD – 658.31
Considerações finais.....................................................140
7
APRESENTAÇÃO
SOBRE A AUTORA
Mara Braile é coordenadora nacional dos cursos de Administração e
Gestão de Recursos Humanos da Universidade Estácio de Sá – Unesa.
Foi diretora da empresa BMSA, coordenando cursos em empresas so-
bre treinamento de gestão de pessoas e liderança.
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Introdução ao comportamento organizacional 11
CAPÍTULO 1
COMPORTAMENTO
ORGANIZACIONAL, INDIVÍDUO E
TRABALHO
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12 Comportamento organizacional, indivíduo e trabalho
INTRODUÇÃO AO COMPORTAMENTO
ORGANIZACIONAL
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Introdução ao comportamento organizacional 13
Revolução Dias de
Industrial hoje
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14 Comportamento organizacional, indivíduo e trabalho
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Introdução ao comportamento organizacional 15
Conceituação
O comportamento organizacional refere-se ao campo de es-
tudo que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a es-
trutura têm sobre o comportamento dentro das organiza-
ções, com o propósito de utilizar esse conhecimento para
melhorar a eficácia organizacional (ROBBINS, 1999, p. 6).
Pessoas
Grupos e equipes
Ambiente interno
Ambiente externo
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16 Comportamento organizacional, indivíduo e trabalho
Pessoas
As pessoas participam das diferentes tarefas da organi-
zação em diferentes níveis de atividades e responsabili-
dades.
Equipes
As equipes são compostas por pessoas com o objetivo de
desempenhar atividades complexas que exijam trabalho
conjunto.
Ambiente interno
Envolve todo o sistema organizacional: de um lado, os as-
pectos estruturais — desenho organizacional; de outro, os
aspectos vivenciais e dinâmicos — cultura organizacional.
Ambiente externo
O ambiente externo envolve a política, a economia, a socie-
dade, a cultura, a tecnologia, a demografia. Ou seja, tudo
que circunda a organização e influencia o seu funciona-
mento.
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Introdução ao comportamento organizacional 17
Focaliza os Analisa o
comportamentos comportamento
observáveis em Estuda os das unidades sociais
membros de uma funcionários como mais como grupos
organização e indivíduos e como e organizações,
também as ações membros de grupos pois estes não se
interiores que eles e organizações. comportam da
realizam, como mesma maneira.
pensar, perceber
e decidir.
• Habilidade individual.
• Motivação.
• Satisfação.
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18 Comportamento organizacional, indivíduo e trabalho
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Introdução ao comportamento organizacional 19
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20 Comportamento organizacional, indivíduo e trabalho
INDIVÍDUO, TRABALHO E
DESENVOLVIMENTO HUMANO
O indivíduo na organização
Uma discussão exaustiva sobre esse tema aborda o indiví-
duo e suas obrigações para com a organização que aposta
e investe nas suas competências. A relação de trabalho
é, sem dúvida, uma via de “mão dupla”. A organização
tem responsabilidades com a saúde e o bem-estar de seus
funcionários, assim como o funcionário tem responsabili-
dades com a organização.
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Indivíduo, trabalho e desenvolvimento humano. 21
Desenvolvimento humano
Ao estudarmos o desenvolvimento humano para fins de
compreensão e amplitude da temática relações humanas
no ambiente organizacional, precisamos entender que há
diferentes concepções sobre esse item. Com o avanço dos
estudos do desenvolvimento humano nas organizações,
observamos sua evolução para a era do gerenciamento de
processos, em que a “gestão de pessoas” torna-se o prin-
cipal recurso da organização. Destacamos esse fato a cada
dia, à medida que os gestores se conscientizam que a vida
está acima de tudo, e não subordinada a tudo.
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22 Comportamento organizacional, indivíduo e trabalho
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Ambiente de trabalho 23
AMBIENTE DE TRABALHO
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24 Comportamento organizacional, indivíduo e trabalho
A importância de desenvolver
Na visão de Ruy Shiozawa (GPTW, 2015), diretor executivo
da Great Place to Work – GPTW, o papel do líder tem se
tornado cada vez mais importante para o bom desempe-
nho da empresa.
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Ambiente de trabalho 25
Dados relevantes
Fatores de retenção
(conforme apontados pelos funcionários
na última pesquisa GPTW Brasil).
44%
25%
14% 14%
3%
Oportunidades de desenvolvimento.
Qualidade de vida.
Alinhamento de valores.
Remuneração e benefícios.
Estabilidade.
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26 Comportamento organizacional, indivíduo e trabalho
Exercitando conceitos
Com base no conteúdo do livro e confrontando com sua
perspectiva, faça uma análise da importância de um am-
biente saudável para trabalhar:
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27
REFERÊNCIAS
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28
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Gestão de pessoas: competências e talentos 29
CAPÍTULO 2
DO INDIVÍDUO AO GRUPO
Mudanças e transformações
Ao longo do século XX, a forma de gerir pessoas vem so-
frendo grandes alterações. Esse processo de transformação
vem da industrialização clássica e neoclássica e da era da
informação.
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30 Do indivíduo ao grupo
Competência
Segundo Fleury e Fleury (2001):
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Gestão de pessoas: competências e talentos 31
De Para
Operacional
Estratégico
e burocrático
Policiamento Parceria e
e controle compromisso
Administrativo Consultivo
Foco Foco no
na função negócio
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32 Do indivíduo ao grupo
Importante Saber!
Aptidão
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Gestão de pessoas: competências e talentos 33
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34 Do indivíduo ao grupo
Fonte: <https://blogtraineebasf.wordpress.com/tag/capacitacao/>.
Saber agir
Saber mobilizar
Indivíduo Saber transferir
Saber aprender
Saber se engajar Organização
Conhecimentos
Habilidades Ter visão
Atitudes estratégica
Assumir
responsabilidades
Social Econômico
Agregar valor
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Gestão de pessoas: competências e talentos 35
Trabalhar o conhecimento e
Saber aprender a experiência, rever modelos
mentais, saber desenvolver-se.
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36 Do indivíduo ao grupo
Motivação
Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não
têm alicerces. Sem prioridades, os sonhos não se tornam re-
ais. Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e corra riscos
para executar seus sonhos. Melhor é errar por tentar do que
errar por omitir.
Augusto Cury
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Gestão de pessoas: competências e talentos 37
Abraham Maslow
Nasceu em 1º de abril de 1918 e faleceu em 1970. Psicó-
logo norte-americano lembrado por sua proposta de uma
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38 Do indivíduo ao grupo
Autorrealização
1
Estima
2
Sociais
3
Segurança
4
5 Fisiológicas
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Gestão de pessoas: competências e talentos 39
Fonte: <http://territoriohumano.com.br/wp-content/uploads/2013/04/
Maslow.png>.
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40 Do indivíduo ao grupo
Fredrick Herzberg
Frederick Irving Herzberg nasceu em Lynn, Massachu-
setts, em 18 de abril de 1923. Foi um psicólogo americano
que se tornou um dos nomes mais influentes na gestão
empresarial. Ele é famoso por introduzir o enriquecimen-
to do trabalho e a teoria dos fatores de motivação (teoria
dos dois fatores). Publicado em 1968, o artigo One more
time: how do you motivate employees? tinha vendido 1,2
milhões de reimpressões até 1987, e foi o artigo mais soli-
citado da Harvard Business Review.
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Gestão de pessoas: competências e talentos 41
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42 Do indivíduo ao grupo
Fonte: <http://www.historiadaadministracao.com.br/jl/gurus/65-frederick-
herzberg>.
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Motivação e tomada de decisões 43
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44 Do indivíduo ao grupo
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Motivação e tomada de decisões 45
• Satisfação.
• Segurança.
• Perspectivas.
Satisfação
Pode-se definir um “trabalho” como “um conjunto de tare-
fas e obrigações”. Dessa maneira, a satisfação do funcio-
nário dependerá muito do fato de ele encontrar vantagens
nesse conjunto específico que ocorre dentro da posição de
trabalho em que ele se encontra. É claro que as pessoas são
diferentes com relação àquilo que desejam, embora possu-
am a mesma visão de tarefas e obrigações com relação a
seus graus de dificuldade, variedade e responsabilidade.
Segurança
Os funcionários que, em sua maioria, trabalham em meio
período ou em período integral, acreditam que podem
confiar que seu emprego seja seguro no momento e den-
tro de um futuro previsível. É praticamente impossível
motivar alguém cuja crença é a de que seu trabalho pode
encerrar-se a qualquer instante. Não é de estranhar que
uma pessoa esteja mais preocupada em encontrar outra
colocação o mais breve possível do que empregar qual-
quer tipo de energia e empenho (em sua opinião, perdi-
dos) em sua atual posição.
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46 Do indivíduo ao grupo
Perspectivas
Aquele tipo de membro de equipe que quer comparecer,
fazer um serviço simples sem grandes responsabilidades
e depois ir para casa, ficará, de certo modo, feliz se acre-
ditar que seu trabalho é seguro. Por outro lado, qualquer
funcionário que quiser tomar para si tarefas mais difíceis,
diferentes e que exijam responsabilidade não ficará satis-
feito por muito tempo. Ele irá se sentir motivado a tra-
balhar com afinco e de forma correta somente se houver
oportunidades palpáveis e distintas para transferências e
promoções para trabalhos que exijam ainda mais desafios
e que se mostrem melhores.
É preciso considerar:
• O funcionário.
• O serviço.
• A empresa.
O funcionário
Ao observar cada funcionário em separado, é obrigatório
descobrir quais suas expectativas pessoais em relação ao
conteúdo, à segurança e às perspectivas do trabalho. Fale
individualmente com eles quando tiver a oportunidade e
faça perguntas: seus gostos e aversões; o que querem ou
não fazer; seus medos, esperanças e preocupações; o que
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Motivação e tomada de decisões 47
O serviço
A etapa seguinte é estudar alguns detalhes do serviço para
determinar até que ponto ele corresponde aos desejos e às
necessidades dos funcionários. Leve em conta colocação,
local, objetivos, a quem ele se reporta, qual seu grau hie-
rárquico, com o que lida e com que frequência. Considere
responsabilidades e tarefas principais, como devem ser fi-
nalizadas e os vários padrões e metas a serem mantidos e
alcançados de modo adequado. Pense em quais habilida-
des, conhecimento e perícia seriam necessários para a exe-
cução correta do serviço. Elabore esse critério observando
o trabalho enquanto é realizado, e até realizando-o você.
Controle registros como descrições de serviço e formulá-
rios de avaliação. Mantenha conversas informais com os
colegas, em especial com aqueles em funções semelhantes.
Conheça o trabalho de fora para dentro, como se fosse seu,
e observe se os funcionários estão entrosados nas funções
apropriadas para eles.
A empresa
Considera-se essencial que cada serviço seja colocado em
um contexto tanto em relação a outros quanto em relação
à empresa. Observe sua equipe atual e a força de trabalho
em toda sua extensão, em termos de volume, habilidades,
qualificações e faixa etária. Com isso, procure calcular
quando e para onde alguns podem ser transferidos, pro-
movidos, ou quais seriam supérfluos ou poderiam apo-
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48 Do indivíduo ao grupo
Comunicação: conceito
Segundo Maximiano (2004, p. 336-337):
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Motivação e tomada de decisões 49
Comunicação
A comunicação é um processo natural do ser humano,
seja voluntaria ou involuntária. É comum se falar que o
“corpo fala”; afirmamos que aquele ou aquela é elegante
ou deselegante somente pela forma como se apresenta,
pela sua postura.
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50 Do indivíduo ao grupo
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Comunicação na organização 51
COMUNICAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO
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52 Do indivíduo ao grupo
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Comunicação na organização 53
O poder de um boato.
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54 Do indivíduo ao grupo
Contínua e Curta e
Clara Consistente Completa
frequente rápida
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Comunicação na organização 55
Curiosidade
Dicas
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56 Do indivíduo ao grupo
Processo de comunicação-fluxo:
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Comunicação na organização 57
Canal de
comunicação
Barreiras à comunicação
O processo de comunicação nem sempre pode dar certo,
pois existem algumas barreiras que, se não forem bem co-
dificadas pelo destinatário, podem dar variadas interpre-
tações, que nem sempre são idênticas à mensagem que o
emissor pretendia transmitir, causando, assim, um sério
desconforto. Em todo processo de comunicação existem
barreiras que servem como resistências às pessoas. São
variáveis que interferem no entendimento correto, afetan-
do, assim, negativamente, tornando a mensagem diferente
daquela que foi inicialmente formulada.
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58 Do indivíduo ao grupo
Alguns exemplos:
São Paulo
Rio de Janeiro
1. Caô: mentira.
2. Vacilo e vacilagem: o mesmo que engano ou equívoco.
3. Tomei um beiço: levar um golpe.
4. Brou, brother: o mesmo que amigo ou companheiro.
5. Caído: usado para uma situação ou lugar desagradável. “A praia
hoje estava caída”, pode significar que não tinha sol, que estava
cheia ou vazia demais.
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Comunicação na organização 59
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60 Do indivíduo ao grupo
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61
REFERÊNCIAS
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62 Do indivíduo ao grupo
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Teorias comportamentais e elementos de liderança 63
CAPÍTULO 3
GRUPO E EQUIPES DE TRABALHO
A abordagem humanística
A abordagem humanística ocorre com a teoria das relações
humanas, a partir da década de 1930, graças ao desenvol-
vimento das ciências sociais. A crise mundial, causada pela
grande depressão, provocou uma verdadeira reelaboração de
conceitos e uma reavaliação da administração. Nesse senti-
do, o enfoque dessa nova abordagem recai sobre os aspectos
humanos no processo produtivo: a organização informal.
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64 Grupo e equipes de trabalho
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Teorias comportamentais e elementos de liderança 65
TEORIAS COMPORTAMENTAIS E
ELEMENTOS DE LIDERANÇA
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66 Grupo e equipes de trabalho
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Teorias comportamentais e elementos de liderança 67
Behaviorismo
= COMPORTAMENTALISMO
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68 Grupo e equipes de trabalho
Enfoque da teoria
Torna-se indispensável
A empresa torna-se um
conciliar e harmonizar as
sistema social. Produz
duas funções básicas da
bens ou serviços e
organização industrial:
distribui satisfação entre
função econômica
os seus participantes.
e função social.
A colaboração humana é
determinada antes pela
organização informal do Dentro dessa abordagem, um
que pela formal. Para a quadro maior se depara aos
maioria dos operários, os olhos dos pesquisadores:
estímulos psicológicos e a civilização industrializada.
sociais são mais importantes
que as condições de ordem
material ou econômica.
Teoria das
Características Teoria Clássica
relações humanas
Econômico-racional: Racional-emocional:
2. Modelo de
• Vantagens • Motivado por
homem
financeiras. sentimentos.
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Teorias comportamentais e elementos de liderança 69
Animal social:
Animal isolado:
• Carente de apoio
• Reage como
3. Comportamento e participação.
indivíduo.
do indivíduo • Reage como
• Atomismo
membro
tayloriano.
de grupo.
Financeira Psicológica:
5. Incentivação (material): • Apoio, elogio e
• Maior salário. consideração.
Psicológica:
Fisiológica:
6. Fadiga • Monotonia,
• Estudo de T&M.
rotinização.
Estrutura formal:
8. Conceito de • Conjunto Sistema social:
organização de órgãos • Conjunto de papéis.
e cargos.
Organograma: Sociograma:
9. Representação
• Relações entre • Relações entre
gráfica
órgãos. pessoas.
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70 Grupo e equipes de trabalho
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Teorias comportamentais e elementos de liderança 71
Liderança
Liderança é um tema que vem sendo discutido no mundo
das organizações já há algum tempo, e o motivo é sim-
ples: toda organização bem-sucedida possui lideranças
bem definidas para conduzir de maneira eficiente e eficaz
a renovação e revitalização das organizações rumo à com-
petividade e ao sucesso.
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72 Grupo e equipes de trabalho
O processo de liderança
A liderança é um processo interpessoal dentro de um contex-
to complexo formado por quatro componentes principais:
Motivações e Conjuntura
competências política, econômica
dos liderados. e social.
Características
pessoais do líder: Características da
habilidades e missão ou tarefa.
motivações.
LÍDER
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Teorias comportamentais e elementos de liderança 73
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74 Grupo e equipes de trabalho
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Teorias comportamentais e elementos de liderança 75
Estilos de
liderança
Processo
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76 Grupo e equipes de trabalho
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Teorias comportamentais e elementos de liderança 77
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78 Grupo e equipes de trabalho
Colocar ou
Prevalecer
apresentar um Procurar imitar
sobre uma
plano, uma com vigor,
Forçar, coagir pessoa, sem
ideia ou uma para igualar ou
ou constranger forçá-la, com
proposta a ultrapassar, ou,
mediante conselhos,
uma pessoa pelo menos,
pressão ou argumentos
ou grupo, para chegar a ficar
compulsão. ou indicações
que conside- quase igual
para que faça
re, pondere a alguém.
alguma coisa.
ou execute.
Curiosidade
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Grupo x equipe: estrutura e processos 79
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80 Grupo e equipes de trabalho
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Grupo x equipe: estrutura e processos 81
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82 Grupo e equipes de trabalho
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Grupo x equipe: estrutura e processos 83
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84 Grupo e equipes de trabalho
3. Estágio de consolidação.
4. Estágio de maturidade e flexibilização.
Equipes
A característica mais importante das equipes é a discipli-
na. Nenhuma equipe desenvolve um bom projeto ou atin-
ge uma meta arrojada sem ter disciplina. Como qualquer
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Grupo x equipe: estrutura e processos 85
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86 Grupo e equipes de trabalho
Objetivo claro
Todos os integrantes da equipe precisam saber qual é o objetivo a ser
alcançado e estar engajados nele.
Empowerment
Permitir que as pessoas compartilhem seus conhecimentos,
experiências e decisões com toda a equipe.
Diversidade
Uma equipe de alta performance é formada por tipos de pessoas
que apresentam diferentes competências e habilidades, permitindo
que se complementem com a utilização do potencial de cada um.
Relacionamento e feedback
As pessoas têm crenças e valores diferentes e,
consequentemente, comportamentos e atitudes diferentes.
Interdependências
Entender que ninguém joga o jogo sozinho. No momento
em que um lado está mais fraco, o outro fará mais força,
para que juntos possam chegar ao objetivo comum.
Motivando a equipe
Um líder que quer transformar sua equipe em um time
vencedor precisa ser, à semelhança do que acontece nos
esportes, um treinador que faça cada colaborador sempre
“querer mais”.
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Grupo x equipe: estrutura e processos 87
3. Construa relacionamentos.
Segundo Fliegel, o integrante de um time que se importa com seu
líder e com seus colegas se torna empenhado no sucesso de toda a
equipe assim como no próprio. Bons gestores criam vínculos com
seus colaboradores. Isso não significa apenas levá-los para um jantar
ou comentar seus posts no Facebook, mas sim fazer um esforço para
entender seus pontos fortes, fraquezas, paixões e receios.
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88 Grupo e equipes de trabalho
Fonte: <http://hsmeducacaoexecutiva.com.br/lideranca-e-pessoas/maneiras-
deum-lider-motivar-sua-equipe-e-faze-la-vencedora-2015>.
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Poder e política 89
PODER E POLÍTICA
O conceito de poder
A palavra “poder” adquire muitos significados, mas aque-
le que estamos procurando conceituar pode ser assim de-
finido: poder é a capacidade de exercer influência. Muitos
autores definem-no de forma semelhante:
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90 Grupo e equipes de trabalho
Dependência
O aspecto mais importante do poder é a dependência do
outro. Quanto maior a dependência de um subordinado
em relação ao seu chefe, maior é o poder do chefe sobre
seu subordinado.
Táticas de poder
As táticas de poder referem-se à maneira como os geren-
tes influenciam as pessoas nas organizações.
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Poder e política 91
Política
A política refere-se ao uso da autoridade e do poder para
influenciar as decisões, objetivos e outros aspectos impor-
tantes da organização.
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92 Grupo e equipes de trabalho
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Poder e política 93
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94 Grupo e equipes de trabalho
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Poder e política 95
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96 Grupo e equipes de trabalho
REFERÊNCIAS
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97
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98 Grupo e equipes de trabalho
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Estrutura organizacional 99
CAPÍTULO 4
SISTEMA ORGANIZACIONAL
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100 Sistema organizacional
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Estrutura organizacional 101
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
..........................................................................................................
102 Sistema organizacional
Cúpula estratégica
De acordo com Mintzberg (1995), a cúpula estratégica é
encarregada de assegurar que a organização cumpra sua
missão de maneira eficaz e, também, de satisfazer as exi-
gências daqueles que controlam ou de alguma outra for-
.........................................................................................................
Estrutura organizacional 103
Tecnoestrutura
Segundo Mintzberg (1995), à medida que o processo de
elaboração continua, pode haver um aumento da padroni-
zação como meio de coordenação do trabalho. A respon-
sabilidade dessa padronização é de um grupo de pessoas
que o autor chama de analistas: são eles que formam a
tecnoestrutura.
Assessoria de apoio
Conforme Mintzberg (1995), a assessoria de apoio é for-
mada por unidades especializadas, criadas para dar apoio
à organização fora do seu fluxo de trabalho operacional.
Essas assessorias fornecem à organização serviços indire-
tos, que podem variar de organização para organização.
Linha intermediária
Trabalha na função de conectora, um nível mediador entre
a cúpula estratégica e o núcleo operacional, ligando essas
duas partes. A linha intermediária possui uma autoridade
direta e formal sobre os operadores e envolve um meca-
nismo de coordenação denominado supervisão direta. Um
gerente de linha desempenha várias tarefas no fluxo de
supervisão direta, acima e abaixo dele.
Núcleo operacional
“O núcleo operacional da organização envolve os mem-
bros e os operadores que executam o trabalho básico, di-
..........................................................................................................
104 Sistema organizacional
Níveis
Características
Estratégico Tático Operacional
Unidade,
Abrangência Instituição. Setor, equipe.
departamento.
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Estrutura organizacional 105
Executar,
Determinar, Projetar, manter,
Ações
definir, orientar. gerenciar. controlar,
analisar.
Painel de Aplicações
Software Planilha.
controle. específicas.
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106 Sistema organizacional
Departamentalização
À medida que as organizações crescem e aumentam seu
tamanho, também aumenta a complexidade do trabalho
organizacional face ao maior número de tarefas e de in-
tegrantes. Essa complexidade se revela na especialização
vertical, com maior número de níveis hierárquicos, e na
especialização horizontal, com maior número de departa-
mentos, para melhor coordenar tarefas e pessoas (CHIA-
VENATO, 2014, p. 306).
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Estrutura organizacional 107
Desenvolvimento do organograma:
Atenção ao desenvolvimento:
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108 Sistema organizacional
Tipos de departamentalização
Exemplos de departamentalização
Departamentalização
funcional
Diretor
Departamentalização
por produtos
Diretor
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Estrutura organizacional 109
Departamentalização
por serviços
Diretor
Contas
correntes Câmbio Cobrança Cadastro
Departamentalização
geográfica
Diretor
Departamentalização
por processos
Diretor
Preparação
da maté- Lavagem Cardagem Tinturaria
ria-prima
Departamentalização
por clientes
Diretor
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110 Sistema organizacional
1. Departamentalização funcional
Nesse caso, as atividades são agrupadas de acordo com as
funções da empresa. É o critério mais utilizado nas orga-
nizações.
3. Departamentalização geográfica
Geralmente utilizada em empresas territorialmente disper-
sas. Baseia-se no princípio de que todas as atividades que
se realizam em determinado território devem ser agrupa-
das e colocadas sob as ordens de um administrador.
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Estrutura organizacional 111
8. Departamentalização matricial
Nesse caso, tem-se a sobreposição de dois ou mais tipos
de departamentalização sobre a mesma pessoa. Geral-
mente essa sobreposição se refere à fusão entre a estrutu-
..........................................................................................................
112 Sistema organizacional
Departamentalização
matricial
Diretoria
Projeto A
Recurso Recurso Recurso
Projeto B humanos humanos humanos
e materiais e materiais e materiais
Projeto C
Especialização do trabalho
De acordo com Robbins (2002, p. 41), o termo especiali-
zação do trabalho descreve o grau em que as tarefas na
organização são subdivididas em funções separadas.
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Estrutura organizacional 113
Especialização horizontal
É a forma tradicional de divisão do trabalho, na qual um trabalho
específico pode ser dividido em pequenas tarefas, cada uma sendo
executada por um operador. Diz respeito à extensão ou ao escopo do
trabalho. Ex.: trabalho altamente repetitivo.
Especialização vertical
Refere-se à separação da performance do trabalho de sua administração,
ou seja, a separação da execução do trabalho da sua tomada de decisão.
Relaciona-se com a profundidade e o controle sobre o trabalho. Ex.:
executar o trabalho tendo o controle de cada um de seus aspectos.
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114 Sistema organizacional
Cadeia de comando
Cadeia de comando é uma linha única de autoridade que
vai do topo da organização até o escalão mais baixo, deter-
minando quem se reporta a quem na empresa.
Margem de controle
Refere-se à quantidade de níveis, departamentos e fun-
cionários que um administrador pode dirigir com eficácia
e eficiência. É a margem de controle que vai determinar
o número de escalões de chefia que uma empresa terá.
Quando a margem de controle é pequena, aumenta o nú-
mero de níveis hierárquicos. Quando a margem de contro-
le é grande, diminui o número de níveis hierárquicos.
Centralização e descentralização
A característica de uma empresa centralizada apresenta-
-se quando a maioria das decisões é tomada pelas che-
fias posicionadas nos seus níveis hierárquicos superiores,
ocorrendo uma redução dos centros decisórios.
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Estrutura organizacional 115
Descentralização
A descentralização administrativa é desenvolvida quando
a maioria das decisões é processada nos níveis hierárqui-
cos intermediários, ou seja, a descentralização coloca os
centros decisórios o mais próximo possível dos órgãos de
execução, para facilitar a rapidez no processo.
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116 Sistema organizacional
Centralização
Vantagens Desvantagens
• Distanciamentos da hierarquia
• Disponibilidade dos gestores da para a base, desconhecimento
área estratégica para outras fun- dos problemas reais.
ções. • Perda da uniformidade de deci-
• Agilidade e flexibilidade na to- sões.
mada de decisões. • Tendência ao desperdício e à du-
• Decisões adaptadas às condi- plicação de recursos.
ções locais e regionais. • Dispersão nos canais de comuni-
• Maior empenho, interesse e mo- cação da organização, facilitando
tivação dos funcionários em ter o o “rádio-corredor”.
reconhecimento por sua iniciativa • Aproveitamento insuficiente dos
e atitude para resolução dos ca- especialistas por não conhecê-los
sos. nos seus desempenhos individu-
• Direcionamento do controle de ais.
desempenho para as unidades es- • Dificuldade de controle e avalia-
pecíficas e suas gerências. ção de desempenho da organiza-
ção como um todo.
Fonte: Elaborado pela autora.
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Estrutura organizacional 117
Centralização Descentralização
Atividades corporativas
Atividades corporativas
são distribuídas de
Geográfica são centralizadas em um
forma e características
só local, sendo único.
regionais.
Os aspectos funcionais
são voltados para Os objetivos
Funcional um objetivo, não são comuns e
caracterizado compartilhados.
pelos agentes.
Os aspectos funcionais
são voltados para Decisões distribuídas
Decisória um objetivo, não pelos níveis
caracterizado organizacionais.
pelos agentes.
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118 Sistema organizacional
Cultura organizacional
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Cultura, clima organizacional e qualidade de vida no trabalho 119
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120 Sistema organizacional
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Cultura, clima organizacional e qualidade de vida no trabalho 121
Níveis de cultura
Nos estudos realizados por Horton e Hunt (1980, p. 40),
a cultura é tudo que é socialmente aprendido e partilha-
do pelos membros de uma sociedade. O indivíduo recebe
cultura como parte de uma herança social e, por sua vez,
pode moldá-la e introduzir mudanças que, posteriormen-
te, tornar-se-ão a herança de gerações futuras.
Nível de
sistemas
Nível de organizacionais
grupo
Nível
individual
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122 Sistema organizacional
Características Estrutura
dos membros organizacional
da organização
Cultura
organizacional
Algo
desconhecido
Ética organizacional
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Cultura, clima organizacional e qualidade de vida no trabalho 123
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124 Sistema organizacional
O clima organizacional
O clima organizacional sempre estará ligado ao grau de
satisfação dos colaboradores com seu ambiente interno.
Ele tem relação direta com a motivação, a lealdade, a cola-
boração, a identidade, o interesse pelo trabalho, a facilida-
de na comunicação, os relacionamentos interpessoais, os
sentimentos e as emoções vividas dentro da organização.
O clima é diretamente impactado pelo ambiente que é
criado e mantido em uma empresa, pois este influencia
comportamentos e condutas tanto favorável quanto des-
favoravelmente.
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Cultura, clima organizacional e qualidade de vida no trabalho 125
De cada um
Das pessoas está São faces de uma
sobre o clima da
ligada à qualidade do mesma moeda, pois
empresa influencia
clima organizacional. se completam.
diretamente (positiva
ou negativamente)
o ambiente.
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126 Sistema organizacional
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Cultura, clima organizacional e qualidade de vida no trabalho 127
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128 Sistema organizacional
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Cultura, clima organizacional e qualidade de vida no trabalho 129
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130 Sistema organizacional
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Ética aplicada às organizações 131
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132 Sistema organizacional
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Ética aplicada às organizações 133
A ética empresarial
A preocupação em torno da ética empresarial avança con-
sideravelmente a partir de meados do século XX, com cres-
centes reinvindicações sociais que concebem as empresas
não apenas como organizações direcionadas ao lucro, mas
também com a função de promover benefícios para a so-
ciedade em seu conjunto.
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134 Sistema organizacional
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Ética aplicada às organizações 135
A empresa e a ética
A ética empresarial engloba valores e princípios que norte-
arão as suas ações e poderão levar a organização à aceita-
ção perante a opinião pública ou ao seu fracasso e encer-
ramento. A percepção da ética empresarial pelos diversos
stakeholders é cada vez mais acentuada, auxiliada pela
democratização e globalização da informação, bem como
pelo desenvolvimento moral dos indivíduos que a cercam.
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136 Sistema organizacional
Vamos refletir...
As organizações já perceberam que, para garantir a efici-
ência e competitividade no mercado, é necessário criar um
ambiente de trabalho que valorize e priorize seus funcio-
nários, pois o comprometimento e a lealdade dos mem-
bros irão se refletir no desempenho da organização.
Verificação do conteúdo
A estrutura organizacional é o sistema que se divide em
formal e informal de tarefas e de autoridade que con-
trola como as pessoas coordenam suas ações e usam os
recursos para atingir os objetivos traçados pelas organi-
zações. Também no escopo da estrutura, controla as for-
mas de motivação de suas equipes. Independentemente
da organização, uma estrutura apropriada é aquela que
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Ética aplicada às organizações 137
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138 Comportamento organizacional, indivíduo e trabalho
REFERÊNCIAS
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139
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140
CONSIDERAÇÕES FINAIS