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Discurso dos líderes políticos – cada vez + autoconscientes. Qto + ele domina seu métier, mais
ele sabe falar direito.
Discurso é recebido pelo público, q o codifica de acordo com sua visão de mundo.
Dissonância cognitiva – tendemos a nos defender de ideias que contradigam nossas crenças.
Retroalimentação entre emissão e recepção: quem discursa busca saber o q o público quer ouvir
a respeito.
A influencia dos media vai muito além da política. Nossa vida cotidiana é toda moldada pelos
meios de comunicação de massa. Consumimos o discurso da mídia de forma ininterrupta.
Os meios de comunicação acabam tendo um impacto na redução das hierarquias sociais (quando
vemos House, questionamos os médicos)
Sistemas peritos – anthony giddens usou esta expressão p explicar a ideia d q no mundo
contemporâneo nós dependemos do funcionamento de sistemas q n temos ideia d como
funcionam (rede elétrica, aviões q voam etc.), mas temos relações de confiança com tais
sistemas, e pretensamente temos capacidade de adquirir conhecimentos de como manipular
esses sistemas. Confiamos desconfiando desses sistemas peritos, a partir de métodos de
aferição da competência desses sistemas peritos.
Mídia – temos q acreditar q tais fatos aconteceram, sem que tenhamos q avaliar por nós mesmos.
1- Confiança d q o fato narrado ocorreu
2- Confiança de q o q é narrado como ocorreu é o que de fato ocorreu.
3- Confiança de que a seleção do fato é adequada.
Função de Gatekeeper dos meios de comunicação (quem abre e fecha o portão pra informação
passar)
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Discurso político
É autoconsciente. Não tem nada de espontâneo. Vai ser produzido visando a obtenção de
determinados efeitos, e vai ser testrado antes de ser levado ao público.
O objetivo não é fazer pensar, o objetivo é gerar comportamentos.
Diferentes ambientes de com vão exigir diferentes técnicas para este efeito da adesão do público.
A retórica do palanque visa a inflamar os ânimos do público, enquanto a Tv permite um contato
mais “individualizado” com o telespectador.
Understanding media – McLuhan – baixar no bookzz
Funny or die Johnny Depp interpreta Donald Trump.
Entreatos – filme do joão salles sobre os bastidores da campanha do Lula.
Dois psicólogos que estudam pesquisas de opinião pública. Daniel Kahneman e Amos Tversky
ligar com a pesquisa sobre como os títulos inlfuenciam a apreensão do conteúdo dos textos.
1- imagem: a imagem visual contribui para a formação da imagem pública. isso faz com q a
preocupação com a imagem seja muito maior. A imagem de juventude é positiva, em vez da
experiência.
2- untimidade: a sensação de intimidade entre o candidato e seus eleitores faz com q a distância
entre público e candidato pareça diminuir. Isso tb tem impacto na forma como os eleitores avaiam
os políticos. Eu uso p avaliar os políticos os mesmos critérios q uso p avaliar gente de meu
convívio pessoal
3- atinge um público indiferenciado: isso leva à diluição do conteúdo dos discursos, que conduz a
uma maior transparência, porém a uma superficialidade temática.
4- Velocidade (timing) a TV é uma mídia caracteristicamente ágil. O público não quer ser
aborrecido, quer 1 entretenimento que nunca pare.
Outroi fenômeno (próprio do Brasil): pq o eleitor compra o mun do de fantasia vendido pelos
candidatos?
O discurso político é sempre dialógico. Ele nunca se entende como um discurso q fala sozinho.
Ele sabe q está falando em concorrência com outros discursos, e dentre d 1 determinado
ambiente de informação. Então, ele está sempre implicitamente antecipando o q os adversários
poderiam falar, e respondendo antecipadamente as possíveis críticas (polêmica oculta).
Ver direitinho a história de tópico e foco e como o trump trabalha isso tudo...
Opinião pública
Combinação de respostas a questionários aplicados por alguém q tem interesse em obter
determinado conhecimento.
Apanhadões de pesquisas políticas são opiniões privadas q são expressas privadamente como
respostas a 1 questionário.
Habermas – mudança estrutural da esfera pública (MEEP). Reconstituição histórica, emergência
da esfera pública burguesa.
No estado absoluto, os homens do poder decidiam, e os cidadãos privados acatavam. Acreditava-
se q o público não podia ter acesso às informações governamentais por questões de segurança.
(Até o século XVIII era proibido aos jornais trazer debates do parlamento britânico). Logo, o
cidadão não pode ter opinião sobre o que rola na política.
Movimento de contestação dessa realidade = movimento de criação de uma esfera pública.
Os cidadãos privados começam, então, a julgar que têm direito de formar e expressar opinião
sobre as questões públicas. Na narrativa de Habermas sobre a Inglaterra, o grande
desencadeador disso é o café. O cidadão burguês da Inglaterra vai ter 1 rotina q inclui, às 17h, o
fim do expedienter no qual eles se reunem em cafés e conversam com desconhecidos, que ele
encontra no lugar público, sobre questões que afetam suas vidas.
Os cafés vão depender dos jornais e ao mesmo tempo vção realimentar os jornais, pois àquela
época eles recebiam cartas dos leitores e as publicavam em pé de igualdade com o material da
própria redação.
As pessoas dialogam em condição de igualdade e liberdade. A opinião pública seria o resultado
dessa troca de argumentos entre cidadãos comuns. essa é a esfera pública ideal de
Habermas. (uma opinião que se forma em público e que reflete o espaço público). Ela pressupõe
igualdade e possibilidade de acesso ao debate q n existia nem na Inglaterra do século XVII/XIX,
nem hoje.
Opinião público, segundo Habermas, é aquela q deseja se manifestar em público.
A opinião pública gera uma forma informal de poder que constrange os governantes.
Habermas fala da colonização do espaço público qdo vc tem a introdução do conceito de
publicidade (no sentido de tornar público decisões de governo)
(Propaganda – propagação da fé)
Posição social – Bourdieu diz q o mais importante são as não-respostas. Isso é associado a
estratificação social (mulheres X homens; pobres X ricos).
Pesquisa c amostra estratificada não tem margem de erro. Ou não deveria ter. quem margem de
erro é amostra aleatória.
Falar com Brito que a gente tem que correr atrás de um estatístico pra falar sobre essa bagaça.
09/09/2016
Os meios de comunicação de massa sãomajoritariamente privados, na sociedade em q vivemos.
Temos 1 utilização mercantil da com de massa. Isos define nosso sistema de comunicação.
Jornais partidários jornais comerciais
Obj: influenciar a opinião pública ganhar $
Grandes empresas começam a comprar grandes espaços publicitários, isso gera uma série de
tensões entre as empresas e os jornais.
Organizações / Grupo Globo – nasce no início do século XX. Em 1959, JK dá a Roberto Marinho
uma concessão pra implantar um canal de TV. Renova a concessão sem havê-la implantado, e
firma uma parceria com o grupo Time Life, um contrato de consultoria (aliança disfarçada).
Jornal nacional – 1969
Afiliadas (Globo possui RJ SP DF e REC).
Confluência entre a propriedad de emissoras e a participação na esfera política: deputados e
senadores são donos de rádios, jornais e TV.
Meios de comunicação – moeda de troca na política brasileira.
Chatraubriand Foi o responsável pela criação do MASP.
16/9
Antes de 1950 – o jornalismo br era literário. Não usava o lead. Na década de 50 a modernização
(americanização) do jornalismo no brasil trouxe ao país os padrões americanos.
Com esse padrão, o txt depende cada vez menos do jornalista, e sim dos padrões de produção.
Deve ter imparcialidade, neutralidade e objetividade.
O jornalismo reconhece q n consegue ser objetivo, então insere marcadores de objetividade, uma
simulação de objetividade.
Esses rituais se reforçam pelo fato de que todos os veículos de imprensa tendem a assumi-los.
Rotinização do inesperado (Tuchmann): o jornal deve nos apresentar auqilo que aconteceu de
inesperado do mundo.
Como o jrnalismo lida com isso? Com processos de sistematização de produção e de redução de
custos dessa apuração.
O que acontece no mundo, por mais inesperado que seja, tende a ser interpretado pelos
enquadramentos (framings) disponíveis no universo mental dos jornalistas.
Isso faz com que as difetrentes fontes em potencial do jornalismo atuem de forma ativa no sentido
de dar aos jornalistas aquilo que elas querem (assessorias de imprensa).
Fontes oficiais – têm uma credibilidade de origem. (é só pegar um dado no ministério e tá tudo
resolvido).
Isso nos leva àquilo q vários críticos da mídia vão apresentar, q é uma decadência do aspecto
mais nobre do jornalismo, o jornalismo de investigação.
Nivelação dos eventos – pelo processo industrial de produção da notícia, pela necessidade de
suprir uma quantidade X de notícias todo dia, o jornalismo se torna incapaz de fornecer aos
leitores uma noção real do que eestá acontecendo no mundo. Os eventos são nivelados, a
denpuncia do lula e a abdução do papa por Ets têm o mesmo impacto numa manchete principal.
23/9
Pluralismo é concorrente + concomitante a imparcialidade. É a ideia de que c o pluralismo o
jornalismo pode de fato ser representativo de toda a sociedade.
Robert Dahl - o q caracteriza os sists democráticos é a existência de diferentes grupos de
interesses numa esfera pública, e nenhum consegue se sobrepor aos outros.
Como governo da maioria, a democracia n se realiza, mas ela pode se realizar como o govenro
de várias minorias.
Pluralismo na mídia :
1- Pluralismo politico – as diferentes forças políticos terão suas interpretações de mun do e seus
discursos presentes na mídia
Pluralismo social – temos no mundo social diferentes posições q levam a diferentes visões sobre
este mundo.
Nossa visão de mundo pressupõe de nosso lugar nesse mundo.
Problema – o jornalismo tente a universalizar a perspectiva dos jornalistas, que vêm do mesmo
grupo (classe média, universitários etcetc)
Junção dos dois pluralismos – nem todos os interesses estão nbecesariamente representados por
outros partidos. Existem outros setores a serem representados.
30/09/2016
Imparcialidade – a narrativa apresentada pela mídia traz um retrato do mundo que não adere aos
interesses ou aos valores de nenhum dos grupos em disputa. Ser imparcial = ser isentão.
Críticas à imparcialidade – a parcialidade tem a ver com a forma como a gente vê o mundo.
Sempre a nossa visão do mundo é uma visão a partir de uma determinada perspectiva. (TVD
falando de grupos de pertencimento?)
Nossa visão de mundo é sempre formada pela nossa experiência, pelos nossos códigos e valores
incorporados a partir de nossa vivência em sociedade.
As escolhas subjetivas dos jornalistas são enquadradas em critérios objetivos, e tem-se que qqr
jornalista seria capaz de fazer a seleção das notícias a partir de critérios externos a ele.
Isso é questionável, pois há vários outros elementos q entram ação nessa equação.
Habermas – todo ato de fala (momento de troca discursiva) possui 4 pressupostos implícitos:
(condições de validade do discurso – consciência moral e agir comunicativo.
- compreensibilidade
- verdade (adesão ao mundo objetivo)
- correção (adesão aos valores sociais compartilhados)
- sinceridade (adesão ao univeros próprio que eu tenho)
O erro e o vício são mostrados como transgressão a uma regra – o q, ao final das contas, vai
revalidar as regras. O julgamento moral é um julgamento q fica naturalizado. Não estou dizendo
por que aqui ocorreu um erro; estou apontando: aqui ocorreu um erro.
Ao reafirmar o status quo, o jornalismo aponta o desvio como uma falha moral de determinados
agentes, o que, na maior parte dos casos, temos q o sistema pode funcionar, o problemas são os
indivíduos q agem de maneira incorreta.
Escândalo do mensalão – pessoas más, sem moral, q vão usar posições privilegiadas dentro do
aparelho do estado para se beneficiar. O q se há de fazer? Remover essas pessoas do aparelho
de estado.
Tem-se 1 personalização do vício, q é 1 problema de indivíduos isolados, e não das isntituições
em si.
Não se pensa a corrupção como uma relação entre o poder econômico e o poder político
imiscuídos.
Bruno P W Reis
1-kantiano
2-limite
3-humano
4-ladrão
5-crime organizado
07/10/2016
Campo: bourdieu um dos eixos principais de sua obra = ideia d q o mundo social se divide em
campos. Ganhamos na compreensão do mundo social se o dividirmos em campos.
Campos são microcosmos desse mundo social com formas próprias, leis próprias. Os agentes
desses campos competem entre si por algo q eles vejam como algo bom, postivo, necessário. Por
exemplo: no campo da literatura. Há bons e maus escritores. Quem reconhece os bons
escritores? Seus pares. (Paulo Coelho é um best-selles ms n é um grande escritor, pois seus
pares não o reconhecem comotal.)
A mídia tb pode ser vista como um campo idem o jornalismo. Jornalistas disputam prestígio,
reconhecimento e influência. (critérios de respeitabilidade profissional).
O campo jornalístico, segundo bourdieu, tem pouca autonomia, opis sofre permanente influência
dos critérios do campo econômico ao qual as empresas jornalísticas pertencem.
Enqto no jornalismo os critérios de valoração são uns, enquanto empresa os critérios são outros.
Uma empresa jornalística q quer lucroi vai buscar publicar um material q atraia um grande
público.
Existe uma tensão presente emtodas as redações: os jornalistas tipicamente são guiados pela
disputa jornalística, mas as empresas querem lucro.
Frequentemente se faz uma crítica ao jornalismopor exte estar dominado pelos interesses
empresariais, o q seria uma das causas de sua degeneração.
Existem formas de resistência. Os jornalistas entendem q sua profissão se liga a outros fatores q
não a ana dos patrões em vender jornal.
Por outro lado, ocampo jornalístico é influenciado pelos interesses políticos, pois o jornalismo
possui uma influência nas representações do mundo social, portanto nas escolhas políticas do
seu público.
Hoje, no Brasil, essa resistência é mínima, dada a crise do setor.
3- espiral do cinismo: a elite política continua boa como sempre foi, o público que se tornou
cínico, portanto mau. Todo mundo tem uma agenda secreta. Ninguém é aquilo que diz ser.
(joseph catela e Katherine Jameson dizem isso). Os jornalistas eram ensinados a serem céticos,
mas se tornaram cínicos.
O noticiário eleitoral organiza as disputas eleitorais como uma corrida de cavalos – alimentados
pelas pesquisas de opinião – ess aé a culminância da estratégia da cobertura política. PEDIR
AO LUIS FELIPE MIGUEL O NOME DO AUTOR QUE INAUGUROU ESSA TEORIA.
Relação entre campo jornalistico e campo político – isso é uma abstração. O que existe é uma
relação entre jornalistas e políticos, que vai se dar de diferentes formas (3 formas de relações
entre J e Ps: i) testemunho dos jornalistas a eventos políticos; ii) relações mais ou menos
formalizadas entre jornalistas e políticos q claramente não existiriam se não fosse o jornalismo.
Exemplo: entrevista; iii) relação cotidiana e informal e suas fontes.
21/10/2016
Quase ausência da Sociedade civil – os membros da sociedade civil estão quase sempre
ausentes do noticiário político.
Presença signitifcativa, porém bem circunscrita, de populares, que dão um aspecto folclórico
Quem apresenta argumentos numa discussão é aquele sujeito que está legitimamente num
campo político enquanto detentor de um dado cargo, ocupando determinada posição.
Atividade
Entrar no site, pegar as oito últimas notícias mais recentes
- Para cada uma delas, indicar os personagens citados (personagem = toda e qqr pessoa
física citada, e eventualmente pode ser uma pessoa coletiva (Fiesp, PSDB etc.) mas a
pessoa coletiva só entra como personagem se ela for agente de alguma ação.
- Esses personagens serão identificados (gênero, cargo ocupado, raça, cor – branco e não-
banco).
- Dizer se o personagem tem voz ou não (a posição da personagem foi mencionada, foi
apresentada?)
- região do país ao qual ele pertence
- Para cada uma das reportagens, uma análise de 3 linhas sobre o q os daods mostram
daquela reportagem.