Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Livro HULW Nobrega, M.M.L PDF
Livro HULW Nobrega, M.M.L PDF
DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA
CLIENTES HOSPITALIZADOS NAS
UNIDADES CLÍNICAS DO HULW/UFPB
UTILIZANDO A CIPE®
2
3
DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
PARA CLIENTES HOSPITALIZADOS
NAS UNIDADES CLÍNICAS DO
HULW/UFPB UTILIZANDO A CIPE®
Ideia
João Pessoa
2011
4
Diagramação/Capa
Magno Nicolau
1. Enfermagem
CDU: 869
EDITORA
www.ideiaeditora.com.br
AUTORES
SUMÁRIO
Apresentação 21
Histórico da Sistematização da Assistência de Enfermagem 25
no HULW/UFPB
Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem 35
(CIPE®) e o desenvolvimento de subconjuntos
terminológicos
Construção de afirmativas de diagnósticos, resultados e 59
intervenções de enfermagem para clientes das Clínicas do
HULW/UFPB
Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para 77
clientes da Clínica Médica
Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para 111
crianças e adolescentes da Clínica Pediátrica
Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para 149
clientes da Clínica Cirúrgica
Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para 175
parturientes e puérperas da Clínica Obstétrica
Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para 197
clientes da Clínica de Doenças Infectocontagiosas
Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para 217
clientes da Unidade de Terapia Intensiva Geral
Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para 239
clientes da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
Nomenclatura de diagnósticos, resultados e intervenções de 259
enfermagem para as unidades clínicas do HULW/UFPB
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS 259
Oxigenação
Coriza 259
Dispneia (especificar o grau) 259
10
Hemorragia 318
Hemorragia pós-parto 318
Perfusão periférica prejudicada 319
Perfusão periférica preservada 319
Perfusão tissular cardíaca alterada 319
Perfusão tissular ineficaz 391
Pressão sanguínea controlada 320
Pressão sanguínea diminuída 321
Pressão sanguínea elevada 322
Rede vascular periférica prejudicada 322
Risco de choque 322
Risco de glicemia instável 322
Risco de hemorragia 323
Risco de hemorragia pós-parto 323
Risco de perfusão tissular prejudicada 323
Risco de sangramento 324
Sangramento 324
Regulação neurológica 325
Alucinação 325
Coma grave 325
Cognição prejudicada 325
Comportamento desorganizado 325
Comprometimento neuropsicomotor 326
Confusão 326
Convulsão 326
Delírio 326
Estado de consciência alterado 327
Nível de consciência diminuído 327
16
Referências 363
21
APRESENTAÇÃO
HISTÓRICO DA SISTEMATIZAÇÃO DA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO
HULW/UFPB
Nereide de Andrade Virgínio
Maria Miriam Lima da Nóbrega
CONSTRUÇÃO DE AFIRMATIVAS DE
DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA
CLIENTES DAS CLÍNICAS DO HULW/UFPB
Maria Miriam Lima da Nóbrega
Método
Resultados
Afirmativas de Afirmativas de
Unidades clínicas do diagnósticos, resulta- intervenções de
HULW/UFPB dos de enfermagem enfermagem
N % N %
Clínica Obstétrica 69 11,5 533 13,2
Clínica Pediátrica 149 25,0 748 18,5
Clínica Médica 117 19,5 733 18,2
Clínica Cirúrgica 72 12,0 610 15,1
Clínica de Doenças 66 11,0 485 12,0
Infectocontagiosas
Unidade de Terapia 62 10,5 469 11,7
Intensiva Geral
Unidade de Terapia 62 10,5 454 11,3
Intensiva Neonatal
TOTAL 597 100,0 4.032 100,0
Necessidades
Afirmativas de diagnósticos/resultados de
humanas básicas
enfermagem
de Horta
PSICOBIOLÓGICAS
1. Coriza;
2. Dispneia (especificar o grau);
3. Expectoração insuficiente;
4. Expectoração produtiva;
5. Hiperventilação durante o trabalho de
parto;
6. Hipóxia por congestão;
Oxigenação 7. Limpeza das vias aéreas ineficaz;
8. Padrão respiratório prejudicado;
9. Tosse produtiva;
10. Tosse seca;
11. Troca de gases prejudicada;
12. Ventilação espontânea prejudicada;
13. Ventilação espontânea preservada;
14. Ventilação mecânica;
15. Ascite;
Hidratação
16. Desequilíbrio de líquidos e eletrólitos;
68
Necessidades
Afirmativas de diagnósticos/resultados de
humanas básicas
enfermagem
de Horta
17. Desidratação (especificar o grau);
18. Edema (especificar o grau e a
localização);
19. Hidratação da pele diminuída;
20. Ingestão de líquidos aumentada;
21. Ingestão de líquidos diminuída;
22. Risco de desequilíbrio de líquidos e
eletrólitos.
23. Risco de desidratação;
24. Risco de volume de líquidos aumentado;
25. Risco de volume de líquidos diminuído;
26. Volume de líquidos aumentado;
27. Volume de líquidos diminuído;
28. Amamentação eficaz;
29. Amamentação exclusiva prejudicada;
30. Amamentação exclusiva preservada;
31. Amamentação interrompida;
32. Apetite prejudicado;
33. Caquexia;
34. Déficit de autocuidado para alimentar-
se;
35. Déficit de provisão alimentar;
36. Deglutição efetiva;
37. Deglutição prejudicada;
38. Desnutrição (especificar o grau);
Nutrição
39. Emagrecimento;
40. Estado nutricional alterado;
41. Estado nutricional normal;
42. Ingestão de alimentos aumentada;
43. Ingestão de alimentos diminuída;
44. Intolerância alimentar;
45. Obesidade;
46. Peso corporal excessivo;
47. Peso corporal reduzido;
48. Risco de amamentação exclusiva
prejudicada;
49. Sobrepeso.
50. Constipação;
Eliminação 51. Corrimento vaginal;
52. Diarreia;
69
Necessidades
Afirmativas de diagnósticos/resultados de
humanas básicas
enfermagem
de Horta
53. Eliminação intestinal prejudicada;
54. Eliminação intestinal preservada;
55. Eliminação urinária aumentada;
56. Eliminação urinária espontânea;
57. Eliminação urinária reduzida;
58. Flatulência;
59. Incontinência urinária;
60. Motilidade gastrintestinal disfuncional;
61. Náusea;
62. Regurgitação;
63. Retenção urinária;
64. Risco de constipação;
65. Risco de motilidade gastrintestinal
disfuncional;
66. Transpiração excessiva;
67. Vômito.
68. Dificuldade de adormecer;
69. Estado de sonolência;
Sono e repouso 70. Insônia;
71. Sono e repouso prejudicados;
72. Sono e repouso preservados.
73. Atividade física prejudicada;
74. Capacidade de transferir-se prejudicada;
75. Deambulação prejudicada;
76. Exaustão do tratamento;
77. Exaustão pós-parto;
78. Fadiga;
79. Falta de capacidade para gerenciar o
Atividade física,
regime de atividades físicas;
mecânica corporal,
80. Intolerância à atividade física;
motilidade e
81. Marcha descoordenada;
locomoção
82. Mobilidade física prejudicada;
83. Mobilidade no leito prejudicada;
84. Movimento corporal aumentado;
85. Movimento corporal diminuído;
86. Movimento corporal normal;
87. Nível de força dos membros diminuído;
88. Paralisia dos membros.
89. Prática sexual de risco;
Sexualidade
90. Relação sexual prejudicada;
70
Necessidades
Afirmativas de diagnósticos/resultados de
humanas básicas
enfermagem
de Horta
91. Risco de sexualidade alterada;
92. Sexualidade alterada.
93. Capacidade de autocuidado prejudicada;
94. Capacidade de autocuidado preservada;
95. Déficit de autocuidado para banho e/ou
higiene corporal;
96. Déficit de autocuidado para vestir-se e
Cuidado corporal despir-se;
97. Higiene corporal prejudicada;
98. Higiene corporal preservada;
99. Higiene íntima prejudicada;
100. Higiene oral prejudicada;
101. Síndrome do déficit do autocuidado.
102. Acesso intravenoso prejudicado;
103. Acesso intravenoso preservado;
104. Coto umbilical infectado;
105. Coto umbilical limpo;
106. Ferida cirúrgica infectada;
107. Ferida cirúrgica limpa;
108. Ferida infectada;
109. Ferida limpa;
110. Ferida traumática;
111. Fissura mamária;
112. Icterícia neonatal;
Integridade física e
113. Ingurgitamento mamário;
cutâneo-mucosa
114. Integridade da pele prejudicada;
115. Membrana da mucosa oral prejudicada;
116. Mucosa ocular prejudicada;
117. Necrose;
118. Pele seca;
119. Prurido (especificar a localização);
120. Risco de integridade da pele
prejudicada;
121. Risco de úlcera por pressão;
122. Úlcera por pressão (especificar a
localização e o estágio).
123. Risco de temperatura corporal alterada;
124. Temperatura corporal aumentada
Regulação térmica
(Hipertermia);
125. Temperatura corporal diminuída
71
Necessidades
Afirmativas de diagnósticos/resultados de
humanas básicas
enfermagem
de Horta
(Hipotermia);
126. Termorregulação ineficaz.
127. Arritmia;
128. Choque séptico;
129. Débito cardíaco aumentado;
130. Débito cardíaco diminuído;
131. Hemorragia;
132. Hemorragia pós-parto;
133. Perfusão periférica prejudicada;
134. Perfusão periférica preservada;
135. Perfusão tissular cardíaca alterada;
136. Perfusão tissular ineficaz;
Regulação vascular 137. Pressão sanguínea controlada;
138. Pressão sanguínea diminuída;
139. Pressão sanguínea elevada,
140. Rede vascular periférica prejudicada;
141. Risco de choque;
142. Risco de glicemia instável;
143. Risco de hemorragia;
144. Risco de hemorragia pós-parto;
145. Risco de perfusão tissular prejudicada;
146. Risco de sangramento;
147. Sangramento.
148. Alucinação;
149. Cognição prejudicada;
150. Coma grave;
151. Comportamento desorganizado;
152. Comprometimento neuropsicomotor;
Regulação 153. Confusão;
neurológica 154. Convulsão;
155. Delírio;
156. Estado de consciência alterado;
157. Nível de consciência diminuído;
158. Risco de comportamento desorganizado;
159. Risco de confusão aguda.
160. Crescimento e desenvolvimento
Regulação: compatíveis com a idade;
crescimento celular 161. Crescimento e desenvolvimento
incompatíveis com a idade.
72
Necessidades
Afirmativas de diagnósticos/resultados de
humanas básicas
enfermagem
de Horta
162. Alergia;
163. Calendário vacinal incompleto;
164. Imunização deficiente;
165. Infecção;
Regulação 166. Risco de disseminação de patógeno;
imunológica 167. Risco de infecção;
168. Risco de infecção secundária;
169. Risco de transmissão de infecção para
neonato;
170. Sistema imunológico prejudicado.
171. Audição diminuída;
172. Cólica;
173. Dismenorreia;
174. Disúria;
175. Dor (especificar a intensidade);
Percepção dos
176. Dor aguda;
órgãos dos
177. Dor crônica;
sentidos: olfativa,
178. Dor cutânea;
visual, auditiva,
179. Dor de dilatação cervical;
tátil, gustativa,
180. Dor epigástrica;
dolorosa
181. Dor musculoesquelética;
182. Dor na ferida cirúrgica;
183. Dor na 2ª fase do trabalho de parto;
184. Percepção sensorial alterada;
185. Visão diminuída.
Segurança física, 186. Risco de aspiração;
meio ambiente, 187. Risco de queda;
abrigo 188. Risco de sufocação.
189. Adesão ao regime de atividade física;
190. Adesão ao tratamento do filho;
191. Capacidade de gerenciar o regime
terapêutico diminuída;
192. Falta de adesão ao regime terapêutico;
193. Falta de resposta ao tratamento;
Terapêutica
194. Recuperação cirúrgica adequada;
195. Recuperação cirúrgica retardada;
196. Recuperação do estado de saúde
esperado;
197. Recuperação do estado de saúde retardado;
198. Resposta ao medicamento insatisfatória.
73
Necessidades
Afirmativas de diagnósticos/resultados de
humanas básicas
enfermagem
de Horta
PSICOSSOCIAIS
199. Agitação (especificar o grau);
200. Angústia (especificar o grau);
201. Angústia devido à impotência;
202. Ansiedade (especificar o grau);
203. Ansiedade decorrente da hospitalização;
Segurança
204. Depressão;
emocional
205. Desesperança;
206. Luto antecipado;
207. Medo (especificar);
208. Medo do parto;
209. Negação.
210. Aceitação do estado de saúde;
211. Atitude familiar conflitante;
212. Bem-estar prejudicado;
213. Desempenho do papel de mãe ineficaz;
Amor, aceitação,
214. Maternidade/Paternidade prejudicada;
autorrealização
215. Risco de maternidade/paternidade
prejudicada;
216. Risco de vínculo mãe-filho prejudicado;
217. Tristeza crônica.
218. Capacidade familiar de gerenciar o plano
terapêutico diminuída;
219. Conflito com a família;
220. Enfrentamento familiar ineficaz;
Liberdade e
221. Enfrentamento individual ineficaz;
participação
222. Enfrentamento do trabalho de parto
ineficaz;
223. Processo familiar prejudicado;
224. Risco de crise familiar.
225. Comunicação prejudicada;
Comunicação
226. Comunicação preservada.
227. Comportamento de busca da saúde;
228. Falta de conhecimento (especificar);
Educação para a 229. Falta de conhecimento sobre a
saúde/ amamentação;
aprendizagem 230. Falta de conhecimento sobre a cirurgia;
231. Falta de conhecimento sobre a doença e o
tratamento;
74
Necessidades
Afirmativas de diagnósticos/resultados de
humanas básicas
enfermagem
de Horta
232. Falta de conhecimento sobre a ordenha
do leite materno;
233. Falta de conhecimento sobre a resposta à
medicação;
234. Falta de conhecimento sobre a situação
clínica do recém-nascido;
235. Falta de conhecimento sobre as
atividades físicas;
236. Falta de conhecimento sobre o
autocuidado com a ferida cirúrgica;
237. Falta de conhecimento sobre o
autocuidado com as mamas;
238. Falta de conhecimento sobre o
planejamento familiar;
239. Falta de conhecimento sobre os cuidados
com recém-nascido;
240. Falta de conhecimento sobre saúde;
241. Manutenção da saúde alterada.
242. Falta de apoio social;
243. Interação social prejudicada;
Gregária
244. Isolamento social;
245. Risco de desamparo.
246. Atividade de recreação deficiente;
Recreação e lazer
247. Atividade de recreação interrompida.
Orientação no 248. Orientação no tempo e no espaço
tempo e no espaço prejudicada.
Autoestima, 249. Autoestima alterada;
autoconfiança, 250. Autoimagem alterada;
autorrespeito, 251. Baixa autoestima situacional;
atenção, 252. Distúrbio da identidade pessoal.
autoimagem
PSICOESPIRITUAL
253. Angústia espiritual;
254. Bem-estar espiritual prejudicado;
Religiosidade/
255. Crenças culturais conflitantes;
espiritualidade
256. Risco de sofrimento espiritual;
257. Sofrimento espiritual.
75
DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA
CLIENTES DA CLÍNICA MÉDICA
Luciana Gomes Furtado
Claudia de Lourdes Henriques de Lima
Marisaulina Wanderley Abrantes de Carvalho
Ângela Amorim de Araújo
Ana Claudia Torres de Medeiros
Ana Claudia Silva Cabral
Ana Isabel Matias Ursulino
Maria Miriam Lima da Nóbrega
Telma Ribeiro Garcia
DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA
CRIANÇAS E ADOLESCENTES DA
CLÍNICA PEDIÁTRICA
Daniela Karina Antão Marques
Kenya Lima Silva
Maria Miriam Lima da Nóbrega
Renata Valeria Nóbrega
Gabriela Lisieux Lima de Souza
Pollyana Amorim Ponce de Leon Bezerra
Maria Estela Souza Barros
DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA
CLIENTES DA CLINÍCA CIRÚRGICA
Ellen Martins Norat
Marisaulina Wanderley Abrantes de Carvalho
Danielle Martins do Nascimento
Maria Miriam Lima da Nóbrega
Telma Ribeiro Garcia
DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA
PARTURIENTES E PUÉRPERAS DA
CLÍNICA OBSTÉTRICA
Aline Franco da Silva
Maria Miriam Lima da Nóbrega
DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA
CLIENTES DA CLÍNICA DE DOENÇAS
INFECTOCONTAGIOSAS
Lidiane Lima de Andrade
Maria Miriam Lima da Nóbrega
DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA
CLIENTES DA UNIDADE DE
TRATAMENTO INTENSIVO GERAL
José Melquiades Ramalho Neto
Jorgeane Denislaiki Landim da Silva
Maria Miriam Lima da Nóbrega
DIAGNÓSTICOS, RESULTADOS E
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM PARA
CLIENTES DA UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA NEONATAL
Candice Cavalcanti de Albuquerque
Lidiane Lima de Andrade
Aline Franco da Silva
Maria Miriam Lima da Nóbrega
NOMENCLATURA DE DIAGNÓSTICOS,
RESULTADOS E INTERVENÇÕES DE
ENFERMAGEM PARA AS UNIDADES
CLÍNICAS DO HULW/UFPB
NECESSIDADE PSICOBIOLÓGICA - OXIGENAÇÃO
Coriza -
Intervenções de enfermagem
Realizar nebulização.
Realizar lavagem nasal com soro fisiológico a 0,9%.
Expectoração insuficiente
Intervenções de enfermagem
Elevar a cabeceira do leito.
Estimular a ingestão de líquidos.
Orientar respiração adequada para estimular tosse efetiva.
Orientar sobre a necessidade de expectoração.
Realizar nebulização.
Verificar sinais vitais.
Expectoração produtiva
Intervenções de enfermagem
Avaliar a coloração da expectoração, conferindo sua natureza.
Estimular a ingestão de líquidos.
Monitorar a expectoração.
Orientar quanto a exercícios de expulsão do muco.
Orientar quanto ao preparo para a realização de exames.
Realizar ausculta respiratória.
Tosse produtiva
Intervenções de enfermagem
Aspirar às vias aéreas.
Avaliar a secreção expelida.
Avaliar e registrar aspecto das secreções eliminadas.
Elevar a cabeceira do leito.
Encorajar a tosse para remover secreções.
Estimular a ingestão de líquidos.
Estimular o paciente a mudar a posição corporal.
Manter elevada a cabeceira da cama para reduzir o risco de broncoaspiração.
Orientar sobre a maneira de tossir efetivamente.
Orientar sobre a necessidade de expectoração.
Verificar sinais vitais.
Tosse seca
Intervenções de enfermagem
Auxiliar o paciente a sentar-se com a cabeça levemente fletida.
Encorajar o paciente a fazer várias respirações profundas.
Investigar as possíveis causas da tosse.
Manter ambiente arejado.
Monitorar sinais vitais.
Monitorar a administração de oxigênio conforme prescrição e necessidade
263
cianose.
Monitorar os sinais de sofrimento respiratório.
Monitorar os valores gasométricos arteriais e leituras da oximetria de
pulso.
Observar o padrão ventilatório.
Observar os sinais de pneumotórax, ascite ou outra complicação que
prejudique a pressão intratorácica.
Orientar exercícios respiratórios.
Proporcionar um ambiente calmo e confortável.
Prover tratamento com nebulizador, vaporizador ou tenda úmida,
conforme prescrito.
Verificar a saturação do oxigênio pela oximetria de pulso.
Ventilação mecânica
Intervenções de enfermagem
Aspirar às vias aéreas.
Aspirar tubo endotraqueal, traqueostomia e/ou orofaringe, quando
necessário.
Avaliar se as respirações do paciente estão síncronas com o ventilador
mecânico.
Inspecionar a amplitude e a simetria da caixa torácica.
Inspecionar a posição do tubo endotraqueal diariamente
Manter a cabeceira do leito elevada.
Manter as vias aéreas pérvias.
Manter dispositivo bolsa-válvula-máscara (ambu) na unidade do paciente.
Manter o balão (cuff) do tubo endotraqueal insuflado com o volume mínimo de
oclusão.
Manter o tubo endotraqueal pérvio.
Manter os parâmetros prescritos para ventilação mecânica.
Monitorar a adequada concentração de oxigênio fornecida.
Monitorar a água destilada no circuito do ventilador.
Monitorar a fixação do tubo endotraqueal.
Monitorar a saturação de oxigênio.
Observar sinais de cianose.
Promover a higiene oral a cada seis horas ou quando necessário.
Realizar a ausculta pulmonar diariamente.
265
Ascite
Intervenções de enfermagem
Acompanhar através de exame físico alterações associadas (estertores,
distensão da veia do pescoço).
Avaliar a função cardiorrespiratória.
Controlar a ingestão hídrica.
Medir a circunferência abdominal diariamente.
Monitorar os resultados laboratoriais (eletrólitos).
Observar distensão abdominal.
Realizar balanço hídrico.
Realizar medida de circunferência abdominal diariamente.
Registrar o peso diário em jejum.
Verificar os pulsos periféricos se presentes e o grau de edema nas pernas.
Risco de desidratação
Intervenções de enfermagem
Avaliar a pele diariamente.
Avaliar prega cutânea.
Calcular o balanço hídrico a cada duas horas.
Detectar a ocorrência de vômitos e fezes líquidas.
Encorajar ingestão de líquidos conforme tolerado.
Explicar sobre necessidade de restrição de líquidos durante o trabalho de
269
parto.
Investigar as preferências da criança para ingestão de líquido.
Medir e registrar a ingestão/perdas.
Monitorar a ingestão da dieta.
Monitorar a coloração da urina.
Monitorar o balanço hídrico e os níveis séricos de eletrólitos.
Monitorar o débito urinário, descrevendo a diurese quanto a volume,
coloração e horários.
Monitorar a orientação do paciente.
Monitorar a quantidade de líquidos ingeridos.
Monitorar os sinais de desidratação (diminuição do turgor da pele,
membranas mucosas secas, fontanelas deprimidas).
Observar e registrar características do vômito.
Oferecer alimentos ricos em líquidos e em sódio.
Oferecer lascas de gelo durante trabalho de parto.
Orientar sobre ingestão de alimentos com alto teor de líquidos.
Providenciar hidratação venosa.
Providenciar umidificação de boca e lábios.
Verificar e registrar peso diariamente.
Verificar os sinais vitais.
Amamentação eficaz
Intervenções de enfermagem
Elogiar desempenho da puérpera.
Motivar ingestão adequada de líquidos.
Motivar ordenha de leite materno.
Amamentação interrompida
Intervenções de enfermagem
Avaliar a compreensão da mãe em relação aos motivos para interromper a
amamentação.
Avaliar a compreensão materna em relação aos motivos de não poder
amamentar.
Avaliar diariamente turgência mamária.
Avaliar o desejo da mãe para retomar a amamentação.
Enfaixar as mamas e explicar motivo do enfaixamento das mesmas.
Estimular a expressão verbal dos sentimentos.
Evitar a ordenha manual e compressas nas mamas.
Informar as vantagens do aleitamento materno.
Instruir a mãe sobre técnicas para a extração e o armazenamento do leite
materno.
Monitorar a temperatura corporal.
Motivar a puérpera a armazenar o leite materno ordenhado.
Orientar a mãe sobre a satisfação das necessidades nutricionais do neonato.
Orientar a aplicação de compressa fria nas mamas.
Orientar o enfaixamento das mamas.
Orientar sobre técnicas de extração do leite materno.
Supervisionar a ordenha do leite materno.
Apetite prejudicado
Intervenções de enfermagem
Auxiliar o paciente a se alimentar, caso necessário.
Avaliar o apetite do paciente.
Criar um ambiente agradável e relaxante durante as refeições.
Desenvolver uma relação de apoio com o paciente.
Discutir com o paciente sobre a importância da alimentação saudável.
273
Caquexia
Intervenções de enfermagem
Ajudar o paciente a se alimentar.
Encorajar o paciente quanto ao aumento da ingestão rica em calorias, por
ocasião da alta hospitalar.
Informar quanto à importância da alimentação.
Investigar possíveis causas do peso corporal reduzido.
Investigar problemas de mastigação.
Monitorar exames laboratoriais.
Pesar e registrar o peso do paciente em jejum, diariamente.
Solicitar avaliação do serviço de nutrição.
Deglutição efetiva
Intervenções de enfermagem
Avaliar a técnica de amamentação.
Avaliar o padrão de deglutição.
Demonstrar a técnica correta de sucção.
Monitorar a frequência respiratória.
Monitorar a sucção e a deglutição do recém-nascido.
Monitorar o peso diariamente.
Deglutição prejudicada
Intervenções de enfermagem
Atentar para sinais e sintomas de aspiração.
Auxiliar na alimentação.
Auxiliar o paciente a posicionar-se com a cabeça fletida para frente,
preparando-se para engolir.
Auxiliar o paciente a sentar-se em posição ereta para se alimentar.
Avaliar a técnica de amamentação.
Avaliar as condições de mucosa oral do paciente.
Avaliar ingestão e eliminação.
Avaliar o padrão de deglutição.
Averiguar se existe alguma lesão na cavidade oral.
Demonstrar a técnica correta de sucção.
Estimular a sucção não nutritiva.
Investigar a necessidade de outra via para alimentação.
Manter o ambiente tranquilo.
Monitorar a frequência respiratória.
Monitorar a sucção e deglutição do recém-nascido.
Monitorar o fechamento dos lábios durante os atos de beber, comer e engolir.
Monitorar o peso diariamente.
275
Emagrecimento
Intervenções de enfermagem
Aconselhar a criança e/ou o acompanhante para o risco da ingestão
nutricional hipercalórica.
Auxiliar o paciente na alimentação ou alimentá-lo.
Avaliar a aceitação da dieta.
Avaliar a capacidade da criança de mastigar, engolir e sentir os sabores.
Avaliar as preferências alimentares.
Averiguar a causa do emagrecimento.
Controlar o peso diariamente ou em intervalos estabelecidos.
Conversar sobre os hábitos alimentares, as preferências e as intolerâncias e
aversões alimentares.
Determinar as preferências alimentares.
Discutir com o paciente sobre seus hábitos, costumes, fatores culturais e
hereditários que influenciam o peso.
Encorajar a criança nas refeições.
Encorajar e ajudar o cliente a realizar boa higiene oral após a ingestão de
alimentos.
276
Intolerância alimentar
Intervenções de enfermagem
Registrar aspecto da eliminação intestinal, quanto à cor, odor, consistência,
volume e resíduos alimentares.
Registrar quantidade, cor e consistência e frequência de vômito.
Solicitar avaliação do serviço de nutrição.
279
Obesidade
Intervenções de enfermagem
Avaliar evolução nutricional uma vez por semana.
Manter controle nutricional e de líquidos/eletrólitos.
Orientar quanto à necessidade de adquirir hábitos saudáveis de
alimentação.
Orientar quanto à necessidade de exercitar-se conforme tolerância.
Solicitar avaliação do serviço de nutrição.
Intervenções de enfermagem
Ajudar o paciente a alimentar-se.
Encorajar o paciente quanto ao aumento da ingestão rica em calorias.
Informar ao paciente quanto à importância da alimentação.
Investigar dificuldades de mastigação.
Investigar possíveis causas do peso corporal reduzido.
Investigar problemas de absorção.
Investigar problemas na sucção e deglutição.
Monitorar os exames laboratoriais.
Pesar diariamente o paciente.
Solicitar avaliação do serviço de nutrição.
Sobrepeso
Intervenções de enfermagem
Avaliar evolução nutricional uma vez por semana.
Manter controle nutricional e de líquidos.
Orientar quanto à necessidade de adquirir hábitos saudáveis de alimentação.
Orientar quanto à necessidade de exercitasse conforme tolerância.
Referir o paciente e familiares ao serviço de nutrição.
Constipação
Intervenções de enfermagem
Auscultar ruídos hidroaéreos e avaliar peristalse.
Avaliar o acesso ao banheiro, bem como sua privacidade.
Avaliar o uso de laxativos ou emolientes fecais.
Detectar sinais de fecaloma.
Encorajar a criança a ter hábitos alimentares saudáveis.
Encorajar a deambulação.
Encorajar o consumo de alimentos ricos em fibras.
Ensinar a importância de responder ao impulso para defecar, por ocasião da
alta hospitalar.
281
Corrimento vaginal
Intervenções de enfermagem
Avaliar o aspecto das secreções vaginais.
Ensinar hábitos de higiene a paciente.
Facilitar a higiene íntima após o término das eliminações.
Instituir precauções de segurança com relação à roupa íntima e de cama da
paciente.
Investigar o tempo do aparecimento do corrimento.
Limpar a área da pele dos genitais quando necessário.
Orientar o uso de roupas íntimas de algodão.
Orientar paciente e a família a respeito da rotina de higiene íntima.
Diarreia
Intervenções de enfermagem
Aplicar creme hidratante na região perianal.
Auscultar ruídos hidroaéreos e avaliar peristalse.
Auscultar sons intestinais a cada quatro horas em caso de diarreia.
Avaliar a aceitação de dieta constipante.
Avaliar o turgor da pele.
Deixar a aparadeira próxima à parturiente.
Desencorajar o consumo de produtos lácteos.
Encorajar o aumento da ingestão hídrica.
Identificar os fatores causadores ou contribuintes para a diarreia.
Investigar os fatores causadores e/ou contribuintes da diarreia.
Investigar os fatores causadores ou contribuintes para a diarreia.
Lavar a região anal após cada episódio de diarreia.
Manter a higiene íntima.
Monitorar a administração da terapia de reidratação, caso prescrito.
Monitorar a ingestão da dieta.
Monitorar a pele perianal para detectar irritações e úlceras.
Monitorar as eliminações intestinais, quanto à frequência, à consistência, ao
volume, à cor e ao odor.
Monitorar os sinais vitais.
Monitorar a presença de muco/sangue nas fezes.
Observar e registrar a frequência e características das fezes.
Observar os sinais de desidratação.
Observar a pele e as mucosas da região genital.
Oferecer líquidos ricos em potássio.
Oferecer pequenas quantidades de alimentos ricos em potássio.
Oferecer a terapia de reidratação oral, se necessário.
Orientar a acompanhante sobre a importância da dieta constipante.
Orientar o não consumo de alimentos ricos em fibras enquanto estiver com
diarreia.
283
Flatulência
Intervenções de enfermagem
Avaliar a distensão abdominal.
Ensinar exercícios ativos dos membros inferiores.
Estimular a deambulação.
Monitorar os sinais de cólica no recém-nascido.
Orientar a evitar alimentos que provoquem gases.
Orientar a família do recém-nascido sobre as causas de flatulência.
Orientar a mãe do recém-nascido sobre o consumo de alimentos durante o
período puerperal, caso esteja amamentando.
Orientar aumento do tempo de mastigação.
Orientar sobre a diminuição de líquidos ingeridos durante as refeições.
Posicionar o recém-nascido adequadamente durante a amamentação.
Incontinência urinária
Intervenções de enfermagem
Auxiliar o paciente a desenvolver uma rotina de uso do sanitário.
Desencorajar os líquidos após as 19 horas.
Ensinar ao paciente os sinais e sintomas de infecção do trato urinário.
Instalar dispositivo de incontinência.
Investigar déficits motores de mobilidade.
Investigar déficits sensoriais e cognitivos.
Investigar se existem fatores que contribuem para a incontinência.
Limpar a área da pele dos genitais após eliminação urinária.
Monitorar eliminação urinária, incluindo a frequência, o odor, o volume e a
cor.
Monitorar o padrão de eliminação.
Orientar a manutenção da higiene íntima.
Orientar o paciente e a família a registrar o débito urinário.
Orientar o paciente para monitorar os sinais e sintomas de infecção do trato
urinário.
Orientar o uso de fraldas.
Orientar os exercícios pélvicos para minimizar a incontinência.
Passar pomada a cada troca de fralda.
Promover integridade da pele.
Proporcionar a higiene do paciente.
Proporcionar motivação para aumentar o controle da bexiga.
Providenciar papagaio ou aparadeira ao alcance do paciente.
286
Náusea
Intervenções de enfermagem
Arejar o ambiente.
Deixar a criança com roupas leves.
Encorajar o cliente a fazer refeições pequenas e frequentes, comendo
lentamente e eliminar a visão e o odor desagradável da área de alimentação.
Ensinar técnica de relaxamento para utilizar durante as náuseas.
Ensinar técnicas não farmacológicas como relaxamento no tratamento da
náusea.
Evitar alimentos muito quentes ou muito frios.
Explicar a causa da náusea e a duração se conhecidas.
Identificar os fatores que causam ou potencializam a náusea.
Investigar fatores que provocam náuseas.
Limitar líquidos durantes as refeições.
Manter o paciente em ambiente arejado.
Manter o recipiente de eliminação próximo ao cliente.
Observar e registrar fatores que contribuem para o aparecimento da náusea.
Oferecer alimentos de fácil digestão.
Oferecer pequenos cubos de gelo.
Orientar o paciente e ou acompanhante a evitar alimentos quentes ou frios.
Orientar o paciente e ou acompanhante para evitar deitar logo após as
refeições.
Orientar a ingestão de alimentos sólidos e sem gorduras.
Orientar a mastigação lenta dos alimentos
Orientar o fracionamento da refeição.
Orientar respirações profundas quando apresentar náuseas.
Promover higiene oral frequentemente.
Proporcionar alimentação satisfatória
Reduzir odores nocivos.
Repor fluidos orais com líquidos frios.
Regurgitação
287
Intervenções de enfermagem
Higienizar a cavidade oral após a regurgitação.
Identificar fatores ambientais capazes de estimular a regurgitação.
Monitorar as características da regurgitação.
Monitorar os exames laboratoriais.
Retenção urinária
Intervenções de enfermagem
Auxiliar no uso do sanitário com intervalos regulares.
Avaliar as características da eliminação urinária.
Avaliar o funcionamento da sonda vesical.
Controlar diurese das vinte e quatro horas quanto a volume e características.
Documentar a frequência e as características da urina.
Estimular o reflexo de eliminação urinária com o uso da água corrente e
compressas suprapúbicas.
Estimular o reflexo de eliminação urinária.
Estimular relato verbal de desconforto da bexiga e incapacidade para urinar.
Explicar as complicações da retenção urinária.
Fazer a sondagem vesical de alívio, se necessário.
Instruir a comunicação de desconforto da bexiga ou incapacidade de urinar.
Manter e orientar a higiene íntima.
Monitorar a diurese das 24 horas.
Monitorar a ingestão e a eliminação de líquidos.
Monitorar o grau de distensão da bexiga por meio da palpação e percussão.
Monitorar os sinais e sintomas de infecção.
Observar a presença de edemas no corpo do paciente.
Oferecer tempo suficiente para o esvaziamento da bexiga.
Orientar quanto à ingestão de alimentos hipossódicos.
Proporcionar privacidade para a eliminação.
Registrar o volume de ingestão e eliminação urinária.
Risco de constipação
Intervenções de enfermagem
Auscultar ruídos hidroaéreos e avaliar peristalse.
Avaliar os sons intestinais e examinar o paciente quanto à distensão
abdominal.
Avaliar o padrão intestinal
Ensinar os exercícios abdominais para estímulo do peristaltismo.
Ensinar massagem na região do cólon transverso e do cólon descendente
diariamente
Estabelecer padrão de eliminação da paciente.
Estimular a deambulação.
Estimular a prática de atividades físicas dentro dos limites de tolerância do
288
paciente.
Estimular dietas laxativas.
Estimular ingestão de 1.500 a 2.000 ml de líquidos diariamente.
Identificar os fatores que possam contribuir para favorecer a defecação.
Incentivar uma maior ingestão hídrica e de alimentos com fibra.
Investigar se existem fatores causadores, que contribuem para a constipação.
Monitorar e registrar as eliminações intestinais, quanto à frequência, à
consistência, ao volume, à cor e ao odor.
Monitorar os ruídos hidroaéreos.
Orientar o consumo de líquidos e de fibras.
Promover a ingestão diária adequada de líquidos.
Proporcionar a privacidade durante as tentativas de eliminação.
Registrar a ingestão e a excreção precisamente.
Transpiração excessiva
Intervenções de enfermagem
Avaliar a hidratação da pele.
Identificar os fatores desencadeantes da transpiração excessiva.
Manter o cliente hidratado.
Monitorar os sinais vitais.
Prevenir infecções fúngicas cutâneas.
Realizar o balanço hídrico.
Vômito
Intervenções de enfermagem
Aspirar às secreções para desobstrução da sonda nasogástrica.
Avaliar as características do vômito quanto a volume, coloração e odor.
Avaliar o estado de hidratação da criança.
Controlar os fatores ambientais capazes de estimular o vômito.
Encorajar o repouso.
Estimular a ingestão de líquidos.
Estimular as técnicas de respiração profunda.
Higienizar a cavidade oral após o vômito.
Identificar os fatores ambientais ou biológicos capazes de estimular o vômito.
Investigar os fatores causadores e/ou contribuintes do vômito.
Manter a hidratação venosa com controle de gotejamento.
Monitorar a frequência dos vômitos, além de quantidade, consistência cor e
289
odor.
Monitorar a frequência respiratória.
Monitorar a ingestão e a eliminação de líquidos.
Monitorar as características do vômito.
Monitorar exames laboratoriais (eletrólitos).
Monitorar o estado de hidratação do recém-nascido.
Observar a pele e mucosa, quanto a sinais de desidratação.
Observar as características, a quantidade, a frequência e a duração do vômito.
Observar os sinais de aspiração.
Oferecer a cuba para vômito.
Orientar a higiene oral adequada.
Orientar a higiene bucal após episódio de vômito.
Orientar quanto à movimentação lenta para que possam ser evitadas as
náuseas.
Posicionar a cabeça do paciente lateralizada.
Posicionar o paciente em semifowler para prevenir aspiração.
Posicionar o recém-nascido em decúbito lateral após a amamentação.
Proporcionar ambiente limpo e confortável após episódio de vômitos.
Proporcionar conforto durante o episódio de vômito.
Realizar a higiene corporal.
Realizar a higiene oral adequada.
Registrar a quantidade, cor, consistência e frequência de vômito.
Dificuldade de adormecer
Intervenções de enfermagem
Identificar estressores ambientais reduzindo-os.
Monitorar o padrão de sono da criança.
Monitorar os sinais vitais.
Observar as circunstâncias físicas (apneia do sono, vias aéreas obstruídas,
dor/desconforto), que dificultem o adormecer.
Oferecer líquidos ou leite morno.
Orientar a acompanhante a manter regularidade nos horários de deitar.
Planejar as rotinas de cuidados de enfermagem para que procedimentos
desagradáveis ou dolorosos não ocorram após as 20:00 horas.
Propiciar ambiente calmo, livre de estímulos estressores e seguro.
Registrar o padrão do sono e quantidade de horas dormidas.
Estado de sonolência
290
Intervenções de enfermagem
Atentar para depressão respiratória.
Avaliar nível de sonolência.
Controlar a administração e os efeitos da medicação prescrita.
Diferenciar a sonolência do paciente.
Estimular o descanso.
Monitorar risco de depressão respiratória.
Proporcionar sono e repouso ao paciente.
Insônia
Intervenções de enfermagem
Agendar o cuidado de enfermagem para proporcionar momentos de silêncio
para o paciente.
Ensinar as técnicas de relaxamento, ao paciente.
Evitar aprazar procedimentos durante o período de sono noturno, quando
possível.
Evitar oferecer dietas de demorada digestão antes de dormir.
Favorecer um ambiente tranquilo e calmo para o sono.
Identificar no paciente ansiedade, desconforto, tensão ou outros fatores que
possam provocar a insônia.
Investigar os fatores ambientais que dificultam o sono.
Limitar o tempo de sono durante o dia, se excessivo.
Manter o ambiente com luminosidade confortável e com a temperatura
adequada para promover o conforto.
Orientar limitar a ingestão de bebidas como cafeína após o meio da tarde, na
alta hospitalar.
Registrar o padrão do sono e a quantidade de horas dormidas.
Intervenções de enfermagem
Diminuir os estímulos externos.
Estimular o paciente para manter o padrão de repouso e sono adequado.
Estimular o repouso satisfatório.
Incentivar para realização de atividades recreativas e de lazer durante o dia,
para conseguir relaxar no período noturno.
Manter um ambiente calmo e seguro durante a hora do repouso e do sono.
Monitorar o padrão de sono e do repouso.
Orientar o repouso durante o dia.
Orientar sobre a importância de um descanso satisfatório para a recuperação
da saúde.
Permitir rituais habituais para induzir o sono.
Planejar os horários da medicação para possibilitar o máximo de repouso.
Programar rotinas de cuidados de enfermagem para não interromper o sono e
o repouso do cliente.
Promover medidas que proporcionam sono e repouso.
Proporcionar um ambiente calmo e seguro para o sono e repouso.
Reforçar a importância do sono e do repouso.
Reforçar com o paciente e a família as medidas de conforto que proporcionam
um repouso e sono tranquilos.
Deambulação prejudicada
293
Intervenções de enfermagem
Ajudar na deambulação.
Ajudar o paciente a andar a intervalos regulares.
Ajudar o paciente a ficar de pé e a percorrer uma distância específica.
Auxiliar o paciente a sentar-se à beira da cama para facilitar os ajustes
posturais.
Auxiliar o paciente a transferir-se, conforme a necessidade.
Auxiliar o paciente a usar calçado que facilite o andar e previna
lesões.
Avaliar o progresso do paciente na sua deambulação.
Encorajar a deambulação independente, dentro de limites seguros.
Encorajar a sentar-se à beira do leito ou em cadeira, conforme sua
tolerância.
Estimular deambulação com frequência progressiva.
Estimular exercícios ativos e/ou passivos dos membros inferiores.
Identificar a condição clínica que contribui para a dificuldade de
andar.
Incentivar a deambulação.
Informar ao paciente quanto à importância da deambulação e
encorajá-lo.
Instruir o cliente e/ou a família quanto às medidas de segurança
necessárias ao cliente.
Motivar deambulação precoce após parto.
Observar as respostas emocionais e/ou comportamentais do cliente
e/ou da família e suas limitações da mobilidade.
Oferecer um ambiente seguro para a prática da deambulação.
Orientar a permanência por cinco minutos sentada no leito antes de
iniciar deambulação.
Orientar paciente/cuidador sobre técnicas de transferência e
deambulação seguras.
Planejar as atividades da criança dentro do nível de tolerância.
Programar atividades de deambulação e de exercício intercalados com
períodos de descanso apropriado.
Promover ambiente seguro ao locomover-se e auxiliá-lo quando
necessário.
Proporcionar cadeira de banho.
Providenciar cadeira de rodas para a transferência, caso apresente
dependência.
Supervisionar deambulação da cliente.
294
Exaustão do tratamento
Intervenções de enfermagem
Avaliar condição de cognição do paciente.
Informar atual condição clinica e seu tratamento instituído.
Registrar em impresso próprio orientações ofertadas e nível de adesão.
Exaustão pós-parto
Intervenções de enfermagem
Encorajar repouso após o parto.
Explicar à puérpera a causa da exaustão pós-parto.
Favorecer conforto da puérpera no leito.
Oferecer dieta branda.
Fadiga
Intervenções de enfermagem
Ajudar a cliente a priorizar atividades.
Auxiliar o paciente nas atividades de alimentação e higiene.
Avaliar satisfação de sono e repouso.
Controlar o esforço do paciente.
Desencorajar esforço excessivo no período pós-parto imediato.
Encorajar repouso relativo.
Estimular necessidade de cochilos ao longo do dia.
Estimular o rodízio de familiares que possam ficar com a criança.
Explicar à família as causas da fadiga.
Identificar e controlar fatores que levam o paciente a fadiga.
Identificar os fatores que contribuem e desencadeiam a fadiga.
Manter o ambiente calmo e tranquilo.
Monitorar os sinais de fadiga.
Orientar o acompanhante para deixar o paciente em repouso.
Planejar períodos de repouso/atividade.
Proporcionar descanso ao paciente.
Proporcionar lazer para a genitora.
Proporcionar local confortável para o repouso da mãe.
Marcha descoordenada
Intervenções de enfermagem
Incentivar o uso de muletas ou acessórios que auxiliem na locomoção.
Manter ambiente seguro livre de obstáculos que causem acidente.
Registrar o nível de habilidade para deambular.
adequado.
Ensinar as precauções de segurança ao indivíduo.
Estimular a deambulação dentro de limites seguros.
Evitar colocar o paciente em posição que aumente a dor.
Evitar massagear as áreas eritematosas.
Explicar ao paciente que será feita a mudança de decúbito.
Incentivar a mudança de decúbito a cada duas horas ao paciente restrito no
leito.
Instruir o paciente para evitar quedas.
Investigar complicações devido à mobilidade prejudicada.
Investigar fatores que dificultam a mobilidade.
Manter o padrão de eliminação intestinal.
Monitorar a eliminação intestinal.
Monitorar a função urinária.
Orientar quanto à importância da deambulação.
Orientar quanto à realização de mobilidade mesmo que seja de maneira
passiva.
Posicionar o paciente confortavelmente.
Prevenir úlceras por pressão.
Proteger as proeminências ósseas com filme transparente adesivo não estéril.
Providenciar equipamento de segurança.
Realizar mudança de decúbito.
Usar mecânica corporal para posicionamento.
Verificar a capacidade do cliente de ficar de pé e movimentar-se e o nível de
ajuda necessário para a utilização de equipamentos.
Proteger área de apoio e pressão por meio do uso de colchão caixa de ovo.
Realizar higiene corporal e do couro cabeludo no leito.
Sexualidade alterada
Intervenções de enfermagem
Encorajar o cliente a verbalizar suas preocupações.
Esclarecer dúvidas quanto ao uso de contraceptivos.
Estimular o cliente quanto à atividade sexual de maneira segura.
Identificar fatores relacionados à alteração na sexualidade.
Orientar o cliente quanto à higienização das partes íntimas.
Orientar o cliente quanto à seletividade de parceiros.
299
Ferida infectada
Intervenções de enfermagem
Avaliar a evolução da ferida.
Avaliar as características do exsudato da ferida.
Avaliar e registrar o processo de cicatrização e os aspectos da ferida.
Avaliar o leito da ferida para escolha da cobertura mais adequada, priorizando
a cobertura estéril e não aderente.
Cobrir a ferida com cobertura estéril, conforme características do exsudato,
quando necessário.
Lavar a pele circundante ao local da incisão com água e sabão, mantendo a
região bem seca.
Limpar o leito da ferida com solução fisiológica morna em jato.
Limpar o local da ferida com solução antisséptica, quando necessário.
Manter a higiene corporal.
Monitorar a temperatura.
Observar as condições da sutura.
Observar e registrar secreção drenada.
Orientar o paciente e ou o acompanhante quanto à importância da higiene
corporal.
Orientar o paciente e ou o acompanhante sobre os sinais e os sintomas de
infecção.
Realizar curativo sempre que necessário, com técnica asséptica.
Utilizar cobertura antisséptica ou bactericida, caso necessário.
Verificar sinais e sintomas de infecção.
Ferida limpa
Intervenções de enfermagem
Avaliar o local da ferida cirúrgica.
Avaliar o processo de cicatrização.
Orientar o paciente e ou acompanhante quanto à lavagem das mãos antes e
306
Ferida traumática
Intervenções de enfermagem
Avaliar a característica da drenagem da ferida.
Avaliar a evolução da ferida.
Avaliar as características do exsudato da ferida.
Avaliar e registrar o processo de cicatrização e os aspectos da ferida.
Avaliar o leito da ferida para escolha da cobertura mais adequada, priorizando
a cobertura estéril e não aderente.
Avaliar o local da ferida.
Encorajar para a ingestão adequada de nutrientes.
Lavar o local da incisão com água e sabão, mantendo a região bem seca.
Limpar o leito da ferida com solução fisiológica morna em jato.
Limpar o local da ferida com solução antisséptica.
Manter a higiene corporal.
Monitorar sinais vitais, principalmente a temperatura.
Orientar quanto à importância da higiene corporal.
Orientar sobre os sinais e os sintomas de infecção.
Realizar curativos, diariamente utilizando técnicas assépticas.
Verificar os sinais e os sintomas de infecção.
Fissura mamária
Intervenções de enfermagem
Desestimular manipulação excessiva dos mamilos.
Desestimular o uso de sabonetes, cremes e pomadas nos mamilos.
Ensinar os cuidados com as mamas.
Ensinar as técnicas para fortalecimento dos mamilos.
Inspecionar as mamas quanto à presença de rachaduras e fissuras.
Orientar a lavagem das mãos antes de manipular mamas.
Orientar higiene das mamas, antes e após as mamadas.
Orientar as maneiras de evitar algia ou rachadura dos mamilos.
Orientar sobre o cuidado com as mamas.
Orientar sobre o posicionamento correto para o aleitamento materno.
Icterícia neonatal
Intervenções de enfermagem
Monitorizar os níveis de bilirrubina sérica.
Observar a frequência, aspecto e quantidade das eliminações.
Promover motilidade gastrointestinal, por meio da alimentação e estimulação
de evacuações.
307
Ingurgitamento mamário
Intervenções de enfermagem
Aplicar compressa quente nas mamas ingurgitadas.
Avaliar as mamas diariamente.
Ensinar automassagem nas mamas.
Estimular mamadas frequentes e regulares.
Explicar a causa do ingurgitamento mamário.
Ordenhar o leite materno.
Orientar o esvaziamento prévio da mama antes de cada mamada.
Orientar sobre o uso de sutiã adequado.
Necrose
Intervenções de enfermagem
Aquecer membros se necessário.
Atentar para repouso no leito.
Avaliar áreas de pressão.
Manter cuidado com a amputação.
Manter cuidado com lesões.
Orientar cuidados com os pés.
Prevenir úlcera por pressão.
Proporcionar posicionamento adequado.
Realizar curativo diário.
Supervisionar a pele circunvizinha à lesão.
Pele seca
Intervenções de enfermagem
Avaliar a hidratação da pele.
Avaliar as características de lesões na pele.
Avaliar o grau de desidratação da pele.
Avaliar parâmetros laboratoriais (ureia elevada).
Avaliar turgor cutâneo e nível de hidratação da pele.
Discutir o conhecimento do paciente sobre a sua necessidade de ingestão de
líquidos.
Encorajar o paciente e a família a continuar executando a rotina de cuidados
com a pele, quando retornar a casa.
Estimular a ingestão de líquidos.
Estimular o cuidado corporal, utilizando hidratantes e óleos.
Evitar massagem sobre as saliências ósseas.
Evitar o uso de sabão na área ressecada.
Examinar as condições da pele, quando adequado.
Hidratar a pele com compressas umedecidas.
Identificar fatores desencadeantes ou agravantes.
Instruir a criança e ou o acompanhante sobre a importância do cuidado com a
pele.
Investigar as necessidades de aprendizagem do paciente.
Manter a pele hidratada.
Monitorar as áreas ressecadas da pele.
Orientar o paciente a evitar água quente e usar sabão suave no banho.
310
Termorregulação ineficaz
Intervenções de enfermagem
Avaliar a coloração e a temperatura da pele do recém-nascido.
Ensinar aos pais sobre a termorregulação do recém-nascido.
Ensinar pais e familiares sobre cuidados para evitar hiper-termia.
Identificar fatores de risco para hipertermia.
Manter a hidratação.
Manter a temperatura do ambiente em parâmetro confortável.
Manter ambiente em temperatura confortável, com controle do sistema de ar
condicionado.
Monitorar a temperatura corporal do recém-nascido.
Monitorar a temperatura corporal pelo menos a cada quatro horas ou com
315
maior frequência.
Monitorar a temperatura e a umidade da incubadora.
Monitorar e registrar frequência e ritmos cardíacos, pressão arterial e
frequência respiratória pelo menos a cada quatro horas.
Monitorar sinais vitais.
Orientar banho de acordo com a tolerância.
Retirar lençóis e roupas em excesso.
Arritmia
Intervenções de enfermagem
Analisar função cardiovascular e o risco iminente de arritmia após esforço do
paciente e reduzi-lo.
Auscultar as bulhas cardíacas.
Auscultar e calcular a frequência cardíaca.
Avaliar a fonética das bulhas cardíacas.
Avaliar a pressão arterial do recém-nascido.
Avaliar o pulso, a pressão arterial e o nível de consciência do cliente.
Avaliar o ritmo cardíaco do recém-nascido.
Avaliar o ritmo cardíaco do paciente.
Contatar a equipe e implementar manobras de Suporte Básico de Vida, se
necessário.
Identificar a utilização de medicamentos que aumentem a frequência cardíaca.
Identificar fatores emocionais que aumentem a frequência cardíaca.
Identificar fatores fisiopatológicos que aumentem a frequência cardíaca.
Observar frequência e regularidade do pulso se alteradas.
Orientar o cliente e sua família.
Realizar eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações.
Verificar sinais de arritmias letais (FV, TV) como rebaixamento do nível de
consciência.
Choque séptico
Intervenções de enfermagem
Aprazar e supervisionar a administração de antibióticos na primeira hora do
diagnóstico médico de sepse grave ou choque séptico, após obtenção das
culturas.
Coletar precocemente sangue, urina e secreção traqueal para cultura.
Controlar débito urinário continuamente.
Monitorar os exames laboratoriais.
Monitorar sinais de infecção.
Trocar curativo em inserção de cateteres ou ferida cirúrgica a cada 24 horas, ou
quando necessário.
316
Hemorragia
318
Intervenções de enfermagem
Aplicar pressão no local da hemorragia.
Avaliar a resposta do recém-nascido a medicações vaso-pressoras.
Avaliar a resposta do recém-nascido à reposição de volume vascular.
Avaliar nível de consciência.
Identificar a causa da hemorragia.
Investigar se o cliente apresenta sede.
Investigar se o cliente apresenta tontura.
Monitorar a administração de líquidos ou hemoderivados, conforme
prescrição.
Monitorar a coloração da pele.
Monitorar o balanço hídrico.
Monitorar o nível de consciência.
Monitorar o tamanho do hematoma.
Monitorar os exames laboratoriais.
Monitorar os sinais vitais frequentemente.
Observar sinais de choque hipovolêmico.
Orientar cliente quanto à restrição de atividades.
Prevenir choque.
Realizar a prova do laço.
Realizar balanço hídrico.
Realizar controle hidroeletrolítico.
Realizar curativo compressivo no local da hemorragia.
Realizar curativo oclusivo.
Realizar ou auxiliar na transfusão de hemoderivados, conforme o protocolo de
atendimento.
Registrar débito urinário inferior a 30ml/hora.
Hemorragia pós-parto
Intervenções de enfermagem
Avaliar involução uterina.
Avaliar o tônus uterino.
Avaliar resposta à terapia de fluidos.
Identificar risco de hemorragia.
Identificar os sinais de choque hipovolêmico.
Inspecionar as características dos lóquios.
Massagear o fundo uterino em contração durante período de Greenberg.
Monitorar o débito urinário.
319
Intervenções de enfermagem
Atentar para sinais de isquemia.
Auscultar e avaliar os ruídos intestinais diariamente.
Auscultar sons respiratórios.
Avaliar o hematócrito.
Avaliar a qualidade e a força dos pulsos periféricos.
Cobrir membros inferiores com lençóis leves.
Coletar sangue arterial, monitorar o progresso dos gases arteriais e avaliar
lactato sérico pela gasometria arterial.
Controlar a ingestão hídrica.
Desencorajar o uso de roupas apertadas.
Ensinar sobre sinais e sintomas de trombose venosa profunda.
Estimular a deambulação.
Incentivar a caminhada e o aumento das atividades.
Investigar os sinais de hemorragia.
Manter os membros aquecidos.
Monitorar a administração da oxigenoterapia.
Monitorar a pele.
Monitorar aparecimento de lesões nos pés.
Monitorar as tendências da pressão sanguínea, frequência e ritmo cardíacos,
frequência respiratória e nível de consciência.
Monitorar coloração, temperatura e umidade da pele.
Monitorar efeitos da medicação anticoagulante.
Monitorar os pulsos periféricos.
Monitorar sinais de complicação pulmonar.
Monitorar sinais de sangramento.
Monitorar sinais vitais de quatro em quatro horas.
Mudar decúbito de duas em duas horas.
Orientar correção postural durante permanência em pé.
Orientar o cliente quanto à elevação do membro afetado.
Orientar quanto ao uso das meias de compressão.
Orientar sobre longa permanência em pé.
Posicionar o paciente com membros alinhados corretamente.
Posicionar membros em posição de declive.
Prevenir choque hipovolêmico.
Prevenir úlcera por pressão.
Supervisionar a pele do paciente.
Supervisionar estado de acidose metabólica e monitorar a saturação venosa
mista (SvO2) ou central (SvcO2) de oxigênio.
Verificar a presença de arritmias, registrar e relatar a equipe.
Risco de choque
Intervenções de enfermagem
Atentar para sinais de choque.
Avaliar cor, temperatura e textura da pele.
Avaliar monitoramento cardíaco.
Identificar estado cardíaco.
Monitorar o ritmo e a frequência cardíaca, a pressão arterial e o pulso
periférico a cada três horas.
Risco de hemorragia
Intervenções de enfermagem
Avaliar exames hematológicos.
Avaliar sinais e sintomas de choque.
Evitar a administração de medicações intramusculares e endovenosas.
Evitar a administração de trombolíticos.
Exercer pressão no local de retirada da venopunção.
Identificar a causa desencadeante da hemorragia.
Identificar fatores de risco para sangramento.
Investigar o aparecimento de petéquias na pele.
Monitorar a função neurológica.
Monitorar o enchimento capilar.
Monitorar os exames laboratoriais.
Monitorar os sinais vitais.
Orientar quanto à prática de atividades que causem acidentes.
Orientar sobre sinais de hemorragia para o cliente.
Preparar o cliente para procedimentos.
Realizar a prova do laço.
Utilizar dispositivo para acesso periférico de acordo com o calibre das veias.
Intervenções de enfermagem
Cobrir os membros inferiores com lençóis leves.
Desencorajar o uso de roupas apertadas.
Ensinar sobre os sinais e sintomas de trombose venosa pro-funda.
Estimular a deambulação.
Monitorar a coloração e a temperatura dos membros.
Monitorar o aparecimento de lesões nos pés.
Monitorar os efeitos da medicação anticoagulante.
Monitorar sinais de complicação pulmonar.
Mudar decúbito de duas em duas horas.
Orientar uso de meias elásticas compressivas.
Posicionar membros em posição de declive.
Posicionar membros inferiores acima do nível do coração.
Risco de sangramento
Intervenções de enfermagem
Observar e registrar presença de sangue.
Observar presença de manchas no corpo do paciente.
Orientar a acompanhante para manter o paciente em repouso.
Orientar a acompanhante para realizar atividade recreativa no leito.
Orientar a criança e ou o acompanhante sobre a escovação dos dentes.
Orientar o paciente para manter repouso.
Sangramento
Intervenções de enfermagem
Aplicar compressa fria no local do sangramento.
Aplicar pressão no local do sangramento.
Ensinar sobre sinais de sangramento vaginal alterado.
Evitar a administração de trombolíticos.
Evitar a realização de lavagem gástrica.
Exercer pressão no local de retirada da venopunção.
Identificar a causa do sangramento.
Identificar etiologia do sangramento vaginal.
Inspecionar características de cor, frequência e presença de coágulos.
Manter acesso venoso.
Manter o repouso no leito durante sangramento.
Monitorar a administração de líquidos ou hemoderivados, conforme
prescrição.
Monitorar o tamanho do hematoma.
Monitorar os exames hematológicos.
Monitorar os exames laboratoriais.
Monitorar sangramento vaginal.
Monitorar sinais vitais de trinta em trinta minutos.
325
Alucinação
Intervenções de enfermagem
Avaliar o risco de queda.
Estabelecer a relação interpessoal de confiança com o paciente.
Manejar as alucinações na presença de atitude violenta ou causadora de
autoagressão.
Manter o ambiente seguro.
Manter vigilância contínua.
Proporcionar um ambiente de confiança.
Providenciar orientação sobre a realidade.
Registrar o comportamento do paciente indicativo de alucinação.
Coma grave
Intervenções de enfermagem
Avaliar o nível de consciência por meio da Escala de Coma de Glasgow.
Identificar a causa do coma.
Implementar uma rotina de higiene ocular em paciente comatoso.
Monitorar os sinais vitais.
Realizar a avaliação neurológica do paciente.
Cognição prejudicada
Intervenções de enfermagem
Apoiar o processo de tomada de decisão.
Avaliar a cognição.
Avaliar o estado psicológico.
Estimular a verbalização de emoções dolorosas.
326
Comportamento desorganizado
Intervenções de enfermagem
Demonstrar as maneiras apropriadas de interagir com o lactente.
Descrever para os pais os sinais potenciais de um distúrbio comportamental
no lactente: as respostas inadequadas aos estímulos, como a falha em
responder ao contato humano, etc.
Explicar aos pais que a maturação do lactente é um processo do
desenvolvimento e que sua participação é primordial.
Explicar aos pais que suas ações podem ajudar a modificar parte do
comportamento do lactente, enfatizando que a maturação do bebê não está
totalmente dentro do controle deles.
Explorar com os pais as maneiras para lidar com o estresse imposto pelo
comportamento.
Comprometimento neuropsicomotor
Intervenções de enfermagem
Auxiliar a criança no autocuidado.
Estar atento às formas de comunicação utilizadas pela criança.
Monitorar a protrusão da língua.
Monitorar o tônus muscular, os movimentos motores, o modo de andar e a
propriocepção (cinestesia).
Monitorar os tremores.
Confusão
Intervenções de enfermagem
Avaliar risco de drogadição.
Estimular a respiração profunda e lenta.
Manter o ambiente seguro.
Manter o paciente seguro no leito com o uso de grades protetoras.
Oferecer apoio psicológico.
Orientar o paciente quanto ao tempo e ao espaço.
Proporcionar terapia de orientação para a realidade.
Realizar terapia de orientação para a realidade.
Convulsão
Intervenções de enfermagem
Afastar objetos possíveis de machucar a criança.
Aspirar às secreções da cavidade oral.
Colocar a criança em decúbito lateral para facilitar a drenagem da saliva.
Fornecer oxigenoterapia, caso necessário.
327
Delírio
Intervenções de enfermagem
Avaliar o risco de drogadição.
Informar ao paciente toda a rotina diária.
Manter o ambiente seguro.
Oferecer segurança ao paciente.
Proporcionar nível adequado de cuidado.
Alergia
Intervenções de enfermagem
Analisar a história de exposição recente ao fator causador.
Determinar os sintomas atuais do cliente, atentando para relatos de erupção,
urticária, prurido, edema, diarreia, náuseas.
Identificar os fatores desencadeantes e/ou causadores.
Monitorar atentamente os sinais de reações sistêmicas.
330
Imunização deficiente
Intervenções de enfermagem
Encaminhar o cliente para a sala de imunização.
Monitorar o controle do calendário vacinal.
Orientar o cliente quanto à importância da imunização.
Orientar quanto aos efeitos colaterais da vacinação.
Verificar o cartão de vacina do cliente.
Infecção
Intervenções de enfermagem
Atentar para sinais de choque séptico.
Avaliar a eficácia do tratamento para a infecção.
Avaliar o nível de consciência.
Avaliar o nível de resposta neurológica do recém-nascido.
Encorajar ingestão adequada de nutrientes.
Ensinar técnica de lavagem das mãos aos familiares do recém-nascido.
Estimular a amamentação precoce.
Identificar fatores de risco para infecção no recém-nascido.
Instituir precauções de acordo com instituição.
Isolar o paciente se necessário.
Lavar as mãos antes e depois de manusear o paciente.
Limitar as visitas, quando necessário.
Monitorar a temperatura, o pulso e a respiração em intervalos regulares.
Monitorar as portas de entrada para infecção (sítio cirúrgico, acesso
intravenoso, lesões cutâneas).
Monitorar exames laboratoriais.
Monitorar os comportamentos de higiene das mãos dos profissionais que
prestam assistência ao paciente.
Monitorar os exames laboratoriais.
Monitorar os sinais vitais.
Monitorar pais e visitantes durante a visita ao recém-nascido.
Monitorar sinais e sintomas de infecção.
331
Risco de infecção
Intervenções de enfermagem
Aspirar tubo endotraqueal/traqueostomia com técnica asséptica.
Avaliar a susceptibilidade para infecção.
Avaliar cicatrização da ferida.
Avaliar locais de inserção de cateteres quanto à presença de hipertermia.
Avaliar o estado nutricional.
Avaliar os cuidados com a higiene.
Avaliar realização de higiene pessoal pela criança e ou acompanhante.
Controlar os líquidos e eletrólitos.
Encorajar e manter a ingestão calórica e proteica na dieta.
Ensinar medidas protetoras (dieta e sono adequados, imunização) para
minimizar o risco de infecção.
Ensinar sobre infecção perineal associada à falta de higiene local.
Ensinar técnica de lavagem das mãos aos familiares do recém-nascido.
Estimular a amamentação precoce.
Evitar o deslocamento do cliente.
Identificar os fatores de risco para infecção no recém-nascido.
Inspecionar os pontos da episiorrafia diariamente.
Inspecionar os pontos da ferida cirúrgica.
Instruir os visitantes e funcionários para lavarem as mãos antes de se
aproximarem do cliente.
Instruir sobre os cuidados necessários com o local de descontinuidade na pele,
para evitar infecção.
Investigar fatores predisponentes para o aumento do risco de infecção.
Isolar o cliente quanto ao agente etiológico.
Limitar as visitas, quando apropriado.
Manter vias aéreas permeáveis.
Monitorar os exames laboratoriais.
Monitorar os sinais e sintomas de infecção.
Monitorar os sinais vitais.
332
NECESSIDADE PSICOBIOLÓGICA –
PERCEPÇÃO DOS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS
Audição diminuída
Intervenções de enfermagem
Avaliar se a faixa etária se condiz com a redução auditiva.
Avaliar uso de medicamentos por tempo prolongado que interfiram na
audição.
Determinar como se comunicar efetivamente com o paciente, usando gestos,
palavras escritas, sinais ou leitura labial.
Encorajar o paciente a expressar seus sentimentos sobre a perda da audição.
Ensinar maneiras alternativas para lidar com a perda da audição.
Escutar com atenção a criança ou adolescente.
Explicar de forma concisa e explicita a respeito do tratamento e procedimento.
Facilitar consulta para exame auditivo.
Falar com clareza e em voz alta ao mesmo tempo em que olha para o paciente,
evitando baixar a voz no final da frase.
Falar devagar, com clareza e concisão.
Obter atenção do paciente por meio do toque.
Permitir acompanhamento de familiares na facilitação da comunicação.
Permitir que o paciente expressasse sentimentos a respeito da perda da
audição.
Reforçar a importância de aparelho auditivo, quando necessário.
Registrar a informação quanto ao déficit de audição da criança ou adolescente.
Registrar a informação quanto ao déficit de audição do paciente.
334
Usar técnicas de feedback para ter certeza de que o paciente escutou e entendeu.
Cólica
Intervenções de enfermagem
Avaliar a cólica quanto à localização, à frequência e à duração.
Avaliar a eficácia das medidas de controle da cólica.
Ensinar medidas não farmacológicas para alívio da dor.
Monitorar a satisfação da criança com o controle da dor, a intervalos
específicos.
Oferecer informações sobre as causas da cólica.
Dismenorreia
Intervenções de enfermagem
Aplicar compressa para minimizar a dor.
Avaliar os sinais e sintomas da dor, após a administração de analgésico.
Monitorar a administração de analgésico, de acordo com a prescrição médica.
Oferecer informações à adolescente sobre a dor, suas causas, tempo de
duração, quando necessário.
Promover conforto e medidas que ajudem a diminuir a dor.
Disúria
Intervenções de enfermagem
Avaliar a eficácia das medidas de controle da dor por meio de um
levantamento constante da experiência de dor.
Avaliar as características da eliminação urinária.
Averiguar quanto ao uso de medicamentos que comprometem a eliminação
urinária.
Descrever as características da dor, incluindo o início, duração, a frequência, a
qualidade, a intensidade e os fatores precipitantes.
Documentar a coloração e as características da urina.
Estimular a ingestão de líquido para diminuir a concentração urinária.
Estimular ingestão de líquidos.
Evitar irritantes externos, como desodorante e limpadores vaginais.
Incentivar a micção frequente a cada duas a três horas.
Incorporar a família na modalidade de alívio da dor, se possível.
Manter um registro da ingestão e da eliminação de líquidos.
Monitorar a eliminação urinária.
Monitorar a resposta aos analgésicos.
Monitorar a satisfação do paciente com o controle da dor, a intervalos
específicos.
Monitorar exames laboratoriais.
Monitorar os sinais e os sintomas de infecção urinária.
Observar o padrão de micção do paciente.
335
Dor aguda
Intervenções de enfermagem
Ajudar o paciente a ficar em posições confortáveis.
Aplicar compressa fria ou quente, de acordo com a necessidade.
Atentar para deixar o paciente em posição dorsal após punção lombar, a fim
de evitar a cefaleia postural.
Avaliar a dor quanto à frequência, à localização e à duração.
Avaliar a eficácia da medicação, após sua administração.
Avaliar a eficácia das medidas de controle da dor.
Avaliar a intensidade e a tolerância da dor.
Avaliar a resposta do recém-nascido à medicação analgésica.
Avaliar a controle da dor.
Avaliar os sintomas físicos e indícios comportamentais da criança.
Avaliar a resposta à medicação.
Avaliar as terapias tradicionais.
Controlar a dor.
Eliminar a causa da dor.
Encorajar a presença da família do recém-nascido durante momento de dor.
Ensinar medidas não farmacológicas para controlar a dor.
Ensinar medidas não invasivas de alívio da dor.
Estimular a verbalização da dor.
Explicar a causa da dor, se possível.
Favorecer o repouso e o sono adequados para facilitar o alívio da dor.
337
Dor crônica
Intervenções de enfermagem
Aplicar compressa quente no local.
Avaliar a dor quanto à frequência, à localização e à duração.
Avaliar a eficácia das medidas de controle da dor.
Avaliar a eficácia do medicamento após a administração.
Avaliar o controle da dor.
Avaliar resposta à medicação.
Avaliar terapias tradicionais.
Controlar a dor.
Discutir com o indivíduo a eficácia da combinação de técnicas físicas e
psicológicas com a farmacoterapia.
Discutir o sofrimento causado pela experiência da dor.
Eliminar a causa da dor.
Encorajar a criança a perceber que as intervenções são tentativas de ajuda.
Ensinar medidas não farmacológicas para controle da dor.
338
Dor cutânea
Intervenções de enfermagem
Avaliar a eficácia do medicamento após a administração.
Avaliar dor quanto à frequência, à localização e à duração.
Ensinar medidas não farmacológicas para controle da dor.
Identificar, junto com o cliente, fatores que aliviam a dor.
Registrar as características da dor.
Verificar sinais subjetivos da dor.
Dor epigástrica
Intervenções de enfermagem
Ajudar o paciente a ficar em posições confortáveis.
Avaliar a eficácia das medidas de controle da dor.
Descrever as características da dor, incluindo o início, a duração, a frequência,
a qualidade, a intensidade e os fatores precipitantes.
Monitorar a dor após administração de medicamento.
Registrar a ingestão e a aceitação alimentar.
Registrar o vômito quanto às suas características e frequência.
Verificar a posição e o débito da sonda antes de cada alimentação, se sondado.
Dor musculoesquelética
Intervenções de enfermagem
Aplicar compressa quente no local.
Avaliar a dor quanto à frequência, à localização e à duração.
Avaliar a eficácia do medicamento, após a administração.
Ensinar medidas não farmacológicas para controle da dor.
Identificar, junto com o cliente, os fatores que aliviam a dor.
Orientar o cliente quanto ao repouso, para não estimular contrações
musculares ou articulações.
Registrar as características da dor.
Verificar os sinais subjetivos da dor.
Intervenções de enfermagem
Auxiliar no enfrentamento das contrações.
Avaliar a resposta da parturiente à medicação.
Encorajar o esvaziamento da bexiga.
Encorajar para o banho de aspersão.
Ensinar o movimento pélvico durante trabalho de parto.
Ensinar sobre a segunda fase do trabalho de parto.
Ensinar técnicas de relaxamento concentração.
Estimular a deambulação.
Explicar a origem da dor.
Monitorar as contrações uterinas.
Orientar a posição decúbito lateral esquerdo.
Realizar a massagem na região sacrococcígea.
Visão diminuída
Intervenções de enfermagem
Anunciar sua presença ao entrar no quarto do paciente.
Auxiliar o paciente a estabelecer novas metas para aprender a “ver” com
outros sentidos.
Auxiliar o paciente quanto ao conhecimento do ambiente.
Avaliar a acuidade visual, pedindo que o paciente leia material apresentado.
Avaliar o tamanho das pupilas e a acomodação à luz.
Avaliar os campos visuais e a percepção de profundidade.
Averiguar que os demais profissionais estão cientes da perda de visão do
paciente.
Demonstrar vontade de ouvir.
Descrever o ambiente para o paciente.
Ensinar o paciente a “ver” com outros sentidos.
Fornecer estimulação sensorial usando o estímulo tátil, auditiva e gustativa na
ajuda da perda da visão.
Fornecer orientação da realidade quando o paciente estiver confuso ou
desorientado.
341
Risco de aspiração
Intervenções de enfermagem
Aspirar secreções traqueobrônquicas.
Manter o decúbito elevado.
Monitorar o recém-nascido após a dieta.
Monitorar o recém-nascido durante a amamentação ou a administração da
dieta.
Posicionar o recém-nascido para a amamentação ou a administração da dieta.
Risco de queda
Intervenções de enfermagem
Demonstrar medidas de prevenção de queda.
Elevar grades do leito.
Ensinar medidas de segurança.
Ensinar sobre a prevenção de quedas.
Risco de sufocação
Intervenções de enfermagem
Avaliar a criança em relação aos reflexos de ânsia e deglutição.
Avaliar o estado respiratório, pelo menos, a cada quatro horas ou de acordo
com os padrões estabelecidos e começar a monitoração cardiopulmonar.
Colocar a criança em posição de decúbito lateral ou ventral.
Elevar a cabeceira do leito ou colocar a criança na posição de Fowler.
342
quando necessário.
Orientar a criança e ou o acompanhante sobre o motivo do aumento de dias de
internação hospitalar.
Orientar a paciente a apoiar a área ao tossir, espirrar ou vomitar.
Realizar curativo com técnica asséptica.
Depressão
Intervenções de enfermagem
Atentar para o risco de suicídio.
Manter ambiente seguro.
Orientar paciente sobre as atividades da equipe multidisciplinar
(Fisioterapeuta, Nutricionista, por exemplo).
Ouvir atentamente o adolescente, promovendo relação de confiança.
Promover adaptação do paciente ao ambiente hospitalar.
Promover segurança e conforto.
Proporcionar bem-estar.
Reduzir estímulos ambientais.
Usar uma abordagem calma e segura.
Desesperança
Intervenções de enfermagem
Estimular o paciente a buscar razões que propiciem esperança de vida.
Promover esperança estimulando a espiritualidade do paciente.
348
Luto antecipado
Intervenções de enfermagem
Estimular a identificação de estratégias pessoais de enfren-tamento.
Implementar costumes culturais, religiosos e sociais no pro-cesso de perda.
Orientar quanto ao processo de morrer.
Medo (especificar)
Intervenções de enfermagem
Avaliar risco de drogadição.
Criar uma atmosfera que facilite a confiança.
Dar à criança/adolescente as informações exatas sobre sua condição e
procedimentos e tratamentos agendados.
Dar informações corretas, usando termos simples.
Encorajar a verbalização de sentimentos de percepção e de medo.
Encorajar o paciente a verbalizar qualquer medo e preocupação relativa à
doença.
Falar calma e lentamente.
Identificar quando o nível de medo se modifica.
Incentivar os pais e os membros da família a permanecerem com a criança o
máximo possível e a participarem de seu cuidado, quando apropriado.
Investigar o nível de ansiedade do paciente.
Manter a voz calma.
Manter ambiente seguro.
Orientar a criança e/ou o adolescente para visões e ruídos da instituição.
Orientar sobre o uso de técnicas de relaxamento.
Orientar terapia de orientação para a realidade.
Passar a maior parte do tempo possível conversando com a criança, para
lactentes e infantes, utilizar comunicação não verbal, como segurar e acarinhar.
Proporcionar tranquilidade e conforto.
Reconhecer o medo da criança e/ou adolescente.
Tranquilizar alegremente a criança de que “tudo ficará bem”.
Medo do parto
Intervenções de enfermagem
Avaliar o grau de medo durante trabalho de parto.
Avaliar resposta ao ensino sobre trabalho de parto.
Encorajar a comunicação sobre a fonte de medo.
Encorajar a presença de acompanhante durante o trabalho de parto.
Ensinar sobre o processo de parto.
Negação
Intervenções de enfermagem
Aproximar-se do paciente sem julgá-lo.
349
Bem-estar prejudicado
Intervenções de enfermagem
Esclarecer o paciente sobre a cirurgia.
Observar sentimentos de tristeza, irritabilidade, medo, ansiedade e solidão,
buscando subsídios para compreender o estado emocional do paciente e
possibilitar-lhe apoio.
Oferecer apoio emocional.
Procurar proporcionar ao paciente uma melhor qualidade de vida, fornecendo
condições de um sono tranquilo, aliviando sua dor, controlando o emocional e
o fluxo de visitas.
Usar medidas alternativas para alívio, como: construção de imagem,
relaxamento e biofeedback.
família.
Oferecer à mãe oportunidades para expressar suas dúvidas ou convicções a
respeito da adequação de suas habilidades de maternidade.
Maternidade/Paternidade prejudicada
Intervenções de enfermagem
Apoiar os esforços familiares à medida que eles se adaptarem às questões
mutáveis das necessidades da família.
Discutir com os pais suas percepções e filosofias relacionadas ao seu papel na
família.
Encorajar a mãe do recém-nascido a verbalizar sentimentos e preocupações.
Estimular a autoconfiança materna.
Estimular a mãe na participação dos cuidados com recém-nascido.
Estimular visitas da mãe ao recém-nascido.
Explicar a necessidade do acompanhamento do filho durante a hospitalização.
Incentivar amamentação exclusiva.
Informar os pais sobre a saúde do recém-nascido.
Oferecer aos pais oportunidades para expressarem suas dúvidas ou convicções
a respeito da adequação de suas habilidades de paternidade e maternidade.
Orientar a importância do vínculo da família.
Orientar a mãe sobre a importância da amamentação exclusiva.
Orientar a mãe sobre cuidados com recém-nascido.
Orientar sobre a importância do vínculo mãe-filho.
Supervisionar a mãe ao alimentar o recém-nascido.
Intervenções de enfermagem
Encorajar a mãe do recém-nascido a verbalizar sentimentos e preocupações.
Estimular a autoconfiança materna.
Estimular a mãe na participação dos cuidados com o recém-nascido.
Estimular autoconfiança materna.
Estimular visitas da mãe ao recém-nascido.
Incentivar amamentação exclusiva.
Informar aos pais sobre a saúde do recém-nascido.
Orientar a mãe sobre a importância da amamentação exclusiva.
Orientar a mãe sobre a rotina do serviço.
Orientar a mãe sobre os cuidados com o recém-nascido.
Orientar sobre a importância do vínculo mãe-filho.
Supervisionar a mãe alimentar o recém-nascido.
Supervisionar a mãe na hora de alimentar o recém-nascido.
Tristeza crônica
Intervenções de enfermagem
Estimular o diálogo.
Incentivar a visita de familiares.
Proporcionar métodos de distração.
Intervenções de enfermagem
Apoiar a família durante as fases de negação, raiva, barganha e aceitação do
luto.
Apoiar os cuidadores no enfrentamento do problema.
Avaliar a compreensão que a família tem sobre o processo de doença.
Avaliar o impacto da situação de vida do paciente sobre papéis e
relacionamentos familiares.
Encorajar a família a verbalizar sentimentos sobre o indivíduo doente.
Encorajar o envolvimento da família, se apropriado.
Propiciar uma atmosfera de aceitação.
Comunicação prejudicada
Intervenções de enfermagem
Conversar sobre o problema da frustração decorrente da incapacidade de
comunicar-se.
Dar ao cliente a oportunidade de tomar decisões em relação aos cuidados.
Deixar que o paciente expressasse seus sentimentos e angústias.
Diminuir ruídos externos e distrações.
Escutar o paciente atentamente e apoiá-lo.
Estabelecer relação de confiança com a criança/adolescente.
Estabelecer relação de confiança com a genitora.
Estimular a comunicação verbal e não verbal.
Estimular a participação da mãe nos procedimentos/tratamentos.
Estimular o paciente e ou a família a compartilhar os pontos de vista e os
sentimentos.
Falar com calma utilizando frases curtas e simples.
Falar em um nível mais alto, para que o mesmo consiga ouvir com clareza.
Falar pausadamente e em tom normal.
Fazer com que somente uma pessoa fale.
Fazer um esforço para compreender quando a pessoa estiver falando.
Identificar as barreiras na comunicação.
Identificar os fatores que interferem na comunicação.
Identificar as questões culturais que interfiram na comunicação.
Incentivar a família na vivência dos sentimentos relativos aos problemas de
comunicação.
Inserir os fatores que promovam a audição e a compreensão.
Investigar deficiência auditiva.
Minimizar os sons desnecessários no ambiente.
Monitorar as mudanças no padrão da fala do paciente e no nível de orientação.
Oferecer alternativas de comunicação como sinais, gestos, papel, caneta e
quadro.
Oferecer um ambiente calmo e tranquilo no momento da comunicação.
Ouvir atentamente.
Permitir a presença de visitas que estimulem a comunicação.
Proporcionar a socialização entre outras pessoas.
Proporcionar atmosfera de aceitação.
Proporcionar métodos alternativos de comunicação.
Proporcionar privacidade para a cliente.
Proporcionar um ambiente tranquilo.
Reorientar o paciente para a realidade (chamar o paciente pelo nome, dizer o
seu nome e dar ao paciente informação sobre o contexto).
Repetir, depois reformular, o pensamento se a pessoa demonstrar que não
354
Comunicação preservada
Intervenções de enfermagem
Elogiar a expressão dos sentimentos e das angústias pela criança.
Encorajar a comunicação da criança com outras pessoas.
Estimular a comunicação.
Orientar a acompanhante sobre a importância de manter o diálogo com a
criança.
Isolamento social
Intervenções de enfermagem
Avaliar suporte social.
Encorajar a participação em atividades sociais e comunitárias.
Encorajar maior envolvimento nas relações estabelecidas.
Envolver pessoas significativas para a criança/adolescente em suas atividades
sociais.
Envolver pessoas significativas para o paciente em suas atividades sociais.
Escutar ativamente, permitindo a criança/adolescente expressar seus
sentimentos.
Estimular as atividades sociais e comunitárias.
Estimular o paciente a desempenhar o seu papel.
Oferecer treinamento apropriado de habilidades sociais.
Risco de desamparo
Intervenções de enfermagem
Apoiar cuidadores.
Avaliar estresse do cuidador.
Consultar o cuidador sobre aspectos sociais do paciente.
Fazer referência à terapia familiar.
Garantir a continuidade do cuidado.
NO ESPAÇO
NECESSIDADES PSICOSSOCIAIS –
AUTOESTIMA, AUTOCONFIANÇA, AUTORRESPEITO,
ATENÇÃO, AUTOIMAGEM
Autoestima alterada
Intervenções de enfermagem
Auxiliar o indivíduo a aceitar tanto os sentimentos positivos quanto os
negativos.
Avaliar a autoestima.
Avaliar estado mental, nível de desenvolvimento e capacidade cognitiva.
Elogiar ações que o paciente foi capaz de realizar diante das suas dificuldades
relatadas.
Encorajar a pessoa a expressar os sentimentos, especialmente sobre a forma
360
Autoimagem alterada
Intervenções de enfermagem
Ajudar a identificar os aspectos positivos da imagem corporal.
Ensinar as mudanças fisiológicas e as possíveis mudanças na resposta sexual.
Ensinar o cliente a perceber a necessidade de se cuidar.
Identificar fatores que interferem na autoimagem.
Incentivar a expressão de sentimentos de insatisfação com a imagem corporal.
Oferecer apoio psicológico.
Orientar o cliente quanto à importância de fazer a barba, cortar os cabelos,
cortar as unhas.
Proporcionar aceitação da imagem corporal.
Intervenções de enfermagem
Identificar fatores que interferem no distúrbio da identidade pessoal.
Proporcionar aceitação da identidade pessoal.
NECESSIDADE PSICOESPIRITUAL –
RELIGIOSIDADE / ESPIRITUALIDADE
Angústia espiritual
Intervenções de enfermagem
Avaliar a importância da espiritualidade na vida a criança/ adolescente e
acompanhante e no enfrentamento da doença.
Avaliar as crenças espirituais do paciente e da família.
Investigar o desejo de prática espiritual acessível
Investigar se há prática hospitalar em conflito com suas crenças e a
religiosidade do cliente.
Oferecer literatura religiosa conforme solicitação da cliente e disponibilidade
no serviço.
Ouvir as necessidades espirituais da criança/adolescente e acompanhante.
Ouvir as necessidades espirituais do cliente.
Proporcionar privacidade e silêncio necessários para as orações diárias.
Providenciar visitas de liderança religiosa.
Solicitar visita de líder espiritual.
Sofrimento espiritual
Intervenções de enfermagem
Avaliar o bem estar espiritual.
Avaliar as crenças espirituais do paciente e da família.
Encorajar a participação em grupos de apoio.
Encorajar o paciente a revisar fatos passados de sua vida e a focalizar os
eventos e os relacionamentos que tenham oferecido força e apoio espirituais.
Providenciar privacidade para comportamento espiritual.
Reconhecer a experiência espiritual do paciente.
363
REFERÊNCIAS