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Maimônides (português brasileiro) ou Maimónides (português europeu) Moxé Filho de Maimon Filho de

Ovayd;[1] também conhecido pelo acrônimo Rambam,[2] foi um Talmid (Estudante) d-


Talmud, questões mixnaicas, questões alakicas, questões probabilísticas (M.
Al.), questões misticas (M. Ag.).[3] Maimonides foi a figura central intelectual
pós judaísmomedieval e hoje é à 2ª autoridade no que diz respeito à Lei dada a Moisés no
Sinai. Nascido em Córdoba, no Império Almorávida—(atual Espanha; antes sob o domínio
do califado sob comando do califa Abderramão III (912-61); Alandalus, o Sefardita-
Rambam recebeu sua influência na era de ouro do mundo intelectual árabe.)—na véspera
da Páscoa de 1135 (outros; aprox. 1136-1138, dão como data de seu nascimento),
exerceu as funções de rabino, médico e filósofomarroquino no Egito onde morreu em 12
de dezembro de 1204 e seu corpo foi movido à Galileia, sendo sepultado
em Tiberíades.[4] Como principal Líder no rabinato moderno (da história judaica) sua
profícua obra é Yesod Cabalá (pedra fundamental na tradição judaica). Sua Mixné
Torá (Recapitulação da Lei) de quatorze volumes ainda carrega significativa autoridade
(canônica), como uma Grande obra de decodificação de lei mixnaica-talmúdica.
Ele é conhecido por alguns; como A Grande Águia (ha-nesher ha-gadol) em
reconhecimento por seu excepcional expoente fidedigno no que diz respeito à Torá oral e
leis judaicas em geral. Além de ser reverenciado pelos historiadores judeus, Maimônides é
também uma figura muito proeminentemente na história das ciências islâmicas e arábica
(Veja: Yudim al-Yaman), sendo mencionado extensivamente em estudos acadêmicos.
Influenciado por Al-Farabi, Avicena e seus contemporâneos Averróis, dentre outros
proeminentes filósofos e cientistas árabes e muçulmanos. Maimônides tornou-se um
proeminente filósofo e polímata tanto na tradição judaica quanto na
islâmica.[5][6][7][8][9][10][11][12]

Índice

 1Sua Vida
o 1.1Ética médica
 2Sua morte
 3Controvérsia
 4Obra
o 4.1Obras Filosóficas
o 4.2Filosofia e Religião
o 4.3Os Atributos Divinos
o 4.4Motekallamin
o 4.5Provas da Existência de Deus
o 4.6Princípios aristotélicos
o 4.7A Negação
o 4.8A Reconciliação
o 4.9Obs. acerca da profecia
o 4.10Origem do Mal
o 4.11A providência e A onisciência de Deus
o 4.12O objetivo dos Mandamentos
o 4.13Vistas Éticas
o 4.14Objeções ao Moreh
o 4.15Lista Literária (Obras:)
 4.15.1Filosofia e Teologia
 4.15.2Halakah
 4.15.3Científicos
 4.15.4Correspondência
 5Obra Alakista (escritores ou compilador da Alaca)
o 5.1Objetivo dos Preceitos
 5.1.1Comentário e Código
 5.1.2Comentário sobre a Mishná
 5.1.3Efeito prático, aplicabilidade
 5.1.4Atitude em relação aos antecessores
 5.1.5Sefer ha-Miẓwot
 5.1.6Mishneh Torah
 6Suas fontes
 7Omissões
 8Oposição do RABaD
 9Resposta de Maimônides
 10Influência do Yad
 11Bibliografia
 12Referências
 13Notas

Sua Vida[editar | editar código-fonte]


A história do "segundo Moisés", como Maimônides veio a ser chamada, é revestida de
fábula. De acordo com alguns de seus biógrafos, ele evidenciou na infância uma
acentuada falta de inclinação ao estudo. Isso, no entanto, é altamente improvável, pois as
obras produzidas por ele em sua juventude mostram que seu autor não havia passado sua
juventude na ociosidade. (Jewish Encyclopedia - Texto na Integra.(1906))

Rambam;[13] recebeu sua instrução rabínica nas mãos de seu pai, Maimon, ele mesmo um
erudito de alto mérito, foi colocado em tenra idade sob a orientação dos mais distintos
eruditos árabes, estes o iniciaram em todos os ramos da Sabedoria daquele tempo.
Moisés tinha apenas treze anos quando Córdoba caiu nas mãos dos fanáticos Almóada,
Maimon e todos os seus correligionários foram obrigados a escolher entre o Islão e
o Exílio.[14] Maimon e sua família escolheram o último curso, e por doze anos levaram uma
vida nômade, vagando de um lado para o outro na Espanha e possivelmente ao pé
da cordilheira Atlas do outro lado do Mediterrâneo.

Revelo de Maimonides na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

Em 1160 os Maimonides estabeleceram-se em Fez, onde, eram desconhecidos das


autoridades, esperavam assim se passar por muçulmanos. Essa vida dupla, no entanto,
tornou-se cada vez mais perigosa. A reputação de Maimônides (Rambam da família
Maimonides) estava em constante crescimento, e as autoridades começaram a indagar
sobre a disposição religiosa desse jovem altamente qualificado. Ele foi até mesmo
acusado de cometer o crime de ter recaído do Islão, mas, por intercessão de um amigo
muçulmano, o poeta e teólogo Abu al-'Arab al-Mu'ishah, se não fosse assim teria
compartilhado do mesmo destino de seu amigo Judá ibn Shoshan, que pouco antes havia
sido executado por uma acusação semelhante. Essas circunstâncias fizeram com que os
membros da família Maimônides deixasse Fez.
Em 1165 eles embarcaram e foram para Acre depois Jerusalém e por fim
de Fostat (Cairo), onde se estabeleceram; durante os primeiros anos de sua residência
no Egito Maimônides experimentou muitos infortúnios. Com a morte de Maimon, o irmão
de Moisés, Davi, herdou a cabeça da família os sustentado-os trocando pedras
preciosas—quando David pereceu no mar, com ele não só a sua própria fortuna, mas,
também grandes somas que lhe haviam sido confiadas por outros comerciantes. Todos
esses eventos afetaram a saúde de Maimônides e ele passou por um longo tempo
enfermo—Compelido agora a trabalhar Maimonides considerando ser um pecado ganhar a
vida com assuntos religiosos, adotou a profissão de médico. Depois de vários anos na
prática médica, a sua autoridade no assunto e que foi firmemente estabelecida o que o
levou a ser nomeado médico particular do vizir al-Ḳaḍi al-Faḍil al-Baisami de Saladino, que
o recomendou à família real e estes lhe concederam muitas distinções. Segundo o
historiador árabe Al-Ḳiṭti, Maimônides recusou uma posição semelhante oferecida a
ele pelo rei dos francos em Ascalon (Richard I. da Inglaterra).
Seja quem for seus professores, é evidente que ele estava bem preparado para sua futura
missão. Aos vinte e três anos, ele iniciou sua carreira literária com um tratado sobre
o calendário judaico. Não se sabe onde este trabalho foi composto, seja na Espanha ou
na África. O autor apenas afirma que ele escreveu a pedido de um amigo, a quem, no
entanto, deixa sem nome. O assunto foi geralmente considerado muito obscuro, e
envolvido num profundo conhecimento da matemática. Maimonides deve, portanto, mesmo
neste período inicial, ter sido considerado como um profundo estudioso por aqueles que o
conheciam. O tratado é de caráter elementar—Foi provavelmente nesta época que
escreveu, em árabe, uma explicação dos termos lógicos, Millot higgayon que Moisés Ibn
Tibbon traduziu posteriormente para o hebraico.[15][16]
Em outra carta, endereçada a Samuel ibn Tibbon, ele descreve seus árduos deveres
profissionais, que o ocupam o dia todo e, muitas vezes, uma grande parte da noite. Não
obstante, o gênio poderoso e a incansável indústria; indústria incansável permitiu
a Maimônides, em meio a inúmeras ocupações, produzir obras monumentais, responder a
centenas de perguntas sobre vários assuntos que lhe foram dirigidas de várias partes do
mundo e ainda administrar os assuntos da comunidade do Cairo, logo após sua chegada,
ele assumiu um papel de liderança, aparentemente se tornando seu chefe oficial
reconhecido em 1177.[17][18]
Em 1177, Maimônides era um reconhecido líder, entre suas ocupações, somavam-se a de
juiz e a de administrador. Rambam tornou-se médico e conselheiro do viziral-Fadil, a
quem Saladino deixou o cargo quando conquistou o Egito, Tendo sua reputação ganho
reconhecimento internacional em Comunidades judaicas de várias partes do mundo que
lhes escreviam em busca de opinião acerca da lei judaica. Maimônides escreveu dez
trabalhos de medicina em árabe e vários trabalhos de teor religioso, onde reflete sua visão
filosófica sobre o judaísmo. Codificador dos treze princípios fundamentais do judaísmo.
Morreu em 1204; no Cairo e foi enterrado em Tiberíades, em Israel.[19]
Ética médica

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