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ARQUITETURA E URBANISMO
Fortaleza - CE
JUNHO 2018
FRANCISCO WILLAME ALVES MEDEIROS
Fortaleza - CE
JUNHO 2018
Aos meus pais, Lourdirene Alves Medeiros e Luís Alves Medeiros, obrigado pai e
mãe pela força, em especial a minha por não permitir desistir, pela sua fé inabalável
em Deus, a minha irmã Gerlane Alves Medeiros Lira, pelo incentivo, aos meus
sobrinhos Otávio e Sophie, dedico este trabalho a vocês.
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter sido meu quinhão e baluarte, a Deus toda honra e toda glória,
obrigado Deus por permitir-me a realização deste sonho, a toda minha família o meu
muito obrigado, aos meus queridos amigos que a arquitetura me deu, nestes anos
de muito aprendizado e dedicação e descontração, obrigado por permite fazerem
parte deste projeto, agradecer em especial a Mayara Moraes pelo companheirismo
e paciência, Deborah Nunes, Andreza Rodrigues e Pedro Junior (O pirata), que
fizeram parte lá no início, obrigado pela amizade, Jasmille Oliveira (Chan), ao amigo
Claudio Dantas pela ajuda, aos queridos e dedicados professores, Clélia
Monastério, Antônio Carlos, Prof. Frederico (Fred), Camila Santana e em especial
os Professores Ugo Santana e Andréa Dall´olio Hiluy por compartilhar tão vasto
conhecimento.
Vencedor não é onde se chega, mas o
modo como se vai, não é estando onde
chegou, mas o modo como se
comporta ao estando lá.
Neil Barreto
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................8
1.2. OBJETIVO ESPECÍFICO .....................................................................................9
1.2.1 justificativa ..........................................................................................................9
1.3. METODOLOGIA ................................................................................................. 11
3. ÁREA DE INTERVENÇÃO ................................................................................... 13
3.1 CARACTERISTICA DA ÁREA DE INTERVENÇÃO ............................................ 13
3.2. HISTÓRICO DA LOCALIDADE .......................................................................... 17
3.3. ESCOLHA DO TERRENO ................................................................................. 18
3.4. IDENTIFICAÇÃO DO TERRENO ....................................................................... 19
3.5. CARACTERIZAÇÃO DO TERRENO E SEU ENTORNO ................................... 20
3.6. DIAGNÓSTICO DO TERRENO ......................................................................... 21
4. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 22
4.1. INTEGRAÇÃO URBANA E SOCIAL .................................................................. 22
4.2. INTEGRAÇÃO ESPACIAL ................................................................................. 23
4.3. AMBIENTE DE CONVIVÊNCIA ......................................................................... 23
5. REFERÊNCIAS PROJETUAIS ............................................................................. 25
5.1. PROJETOS DE REFERENCIAS ........................................................................ 25
5.1.1 Centro cultural de Córdoba ........................................................................... 25
5.1.2. Centro cultural de São Paulo ....................................................................... 30
5.2. LEGISLAÇÃO URBANA ..................................................................................... 34
5.2.1. Plano diretor participativo de Pacajus ........................................................ 34
5.2.2. Lei de usos e ocupação do solos ................................................................ 35
5.2.3. Código de obras ............................................................................................ 35
5.2.4. Classificação viária ....................................................................................... 36
5.3. NORMAS, MANUAIS PORTARIAS .................................................................... 37
5.3.1 Nbr 9050 .......................................................................................................... 37
6. O PROJETO.......................................................................................................... 40
6.1. PROGRAMA DE NECESSIDADE E CAPACIDADE .......................................... 40
6.2. FLUXOGRAMA .................................................................................................. 44
6.3. PARTIDO ........................................................................................................... 45
6.4. IMPLANTAÇÃO .................................................................................................. 46
6.4. PRIMEIRO ESTUDOS ....................................................................................... 47
7. CONNSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................ 50
LISTA DE MAPAS
Mapas 1: Localização do terreno .............................................................................. 10
1. INTRODUÇÃO
O Centro cultural é umas das grandes carências que a cidade tem em relação a
espaço adequado a cultura. Outro fator importante é justamente agregar valor aos
vários meios culturais da cidade, que tem em várias épocas do ano, festas juninas
com seu grupo de danças, festa do caju e demais atividade culturais, que vem
sendo cultivadas há décadas.
Projetar um espaço para cultura, que ofereça espaços de exposições de diferentes atividades
artísticas para população;
Estimular a sociedade cultural a resgatar as tradições e demais costumes do povo local;
Propor espaços para realização de varia modalidades de danças, aulas de caratê, judô,
capoeira, praça com espaço a pratica de skates;
1.2.1 justificativa
Como referido acima, a cidade de Pacajus tem uma estimativa segundo fonte do
IBGE, de 70.911 habitantes e hoje não dispões de um equipamento de cultura capaz
de abrigar de forma coerente e satisfatória. O único centro de encontro de vários
grupos de danças, caratê, capoeira, curso de instrumentos musicais é o suficiente
para abrigar de caráter satisfatório os usos que cada atividade demanda.
Todavia faz necessário um centro especifico que atenda a sociedade local bem
como a cidade que vem tendo grande crescimentos nas diversas áreas,
especialmente no que diz respeito a cultura da cidade. Muitos são os benefícios que
o Centro cultural trará a cidade de Pacajus, já que a cidade não dispões de um
equipamento cultural para a demanda de vários eventos culturais significativo, festa
do milho, grupo teatral Arriégua, grupo de teatro e dança Estrelart, grupo de dança e
interpretações populares Mawaka, estes são uns dos vários grupos artísticos da
cidade, uma cidade que também respira cultura e arte para todos.
1.3. METODOLOGIA
Inicialmente foram feitas consulta ao plano diretor de 2000, e também a LUOS (lei
de uso e ocupação do solo), levantados alguns estudos de mapas regionais, dados
estatísticos para o desenvolvimento da proposta. Foram feitas analise e estudo de
caso de outros Centros culturais, seu funcionamento, sua função como equipamento
de uso social, verificação das tipologias das edificações da região, tudo isso com o
intuito criar o Centro cultural de integração ao bairro locais e cidade vizinha.
Tabela 1 Metodologia
OBJETIVO ESPECIFICO METODOLOGIAS A SEREM APLICADAS
Pesquisa bibliográficas
3. ÁREA DE INTERVENÇÃO
Fonte: Registro fotográfico feito e elaborado pelo autor a partir da Plataforma do CorelDraw.
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.Na imagem 1 temos a foto de entrada ao ponto turístico beira açude segunda
etapa, localizado em pontos estratégico, o antigo marco do complexo beira açuda, a
priori, o projeto visava ampliar e interligar o acesso ao complexo da primeira etapa
através da criação de um calçadão (passarela) as margens do açude Ereré e vias
de acesso de automóveis, que se encontrava já em funcionamento do outro lado da
cidade, sentido leste, o projeto foi paralisado pelas autoridades decorrente de
escândalos referente ao gastos e superfaturamento. Hoje encontra-se apenas a
primeira etapa concluída a qual funciona o complexo turístico e de lazer beira
Açude.
Fonte: Registro fotográfico feito e elaborado pelo autor a partir da Plataforma do CorelDraw.
Fonte: Registro fotográfico feito e elaborado pelo autor a partir da Plataforma do CorelDraw.
Fonte: Registro fotográfico feito e elaborado pelo autor a partir da Plataforma do CorelDraw.
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Fonte: Registro fotográfico feito e elaborado pelo autor a partir da Plataforma do CorelDraw.
A região a princípio era habitada por índios como Jenipapo, kanyndé, Choró e
Quesitos. Pacajus tem início aproximadamente no século XVIII em 1707, nesta
época foi criada a missão dos Paiacu. A missão feita por Jesuítas feita com doações
de uma légua de terra situada nas margens do rio Choró, tendo como intermédio o
desembargador Cristóvão Soares Reimão. Com a construção de uma capela,
admitindo-se como padroeira nossa senhora da Conceição, as casas de chão batido
as chamadas casa de taipas¹, foram as primeira a serem edificadas, com a
transferência dos índios para Portalegre, no Rios Grande do Norte em 1762, o local
no qual foi construída uma capela de taipas e algumas casas passou a ser o sítio do
Monte-Mor o Velho, que teve como administrador dois moradores de cascavel: O
sargento Jeronimo de Antas Ribeiro e o padre José de Sousa, através da missão,
depois da sesmarias e ao redor da igreja Velha e assim as margem do rio Choró
nascia a área urbana de Pacajus. A imagem¹ mostra a antiga igreja velha construída
pelos índios Paiacu, local onde posteriormente teve início a cidade de Pacajus
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Fonte: Registro fotográfico feito e elaborado pelo autor a partir da Plataforma do CorelDraw.
Infraestrutura: Para uma boa funcionalidade do projeto, deve ter-se uma boa
infraestrutura em seus vários sentidos, seja na parte da construção civil, econômica
ou framework. Abastecimento de agua, rede elétrica, saneamento básico, Todo o
entorno do terreno encontra-se as características citadas.
Fonte: Elaborado pelo autor na plataforma do CorelDraw com dados do Google Earth.
3.4. IDENTIFICAÇÃO DO TERRENO
Fonte: Elaborado pelo autor na plataforma do CorelDraw através de dados do Google Earth.
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Fonte: Elaborado pelo autor na plataforma do CorelDraw através de dados do Google Earth.
Fonte: Editado pelo autor na plataforma do CorelDraw com dados coletado do IBGE MAPAS.
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Conforme o mapa abaixo, que mostra a posição do terreno, o qual se encontra com
uma vista privilegiada, de fronte a Br116, na rua Cônego Eduardo Araripe, no
sentido oeste. Por estar as margens da Br 116 o local do terreno se encontra
constantemente com bastante fluxo de carros e pessoas, ambiente
predominantemente pacato. Abaixo encontra-se algumas fotografias do terreno.
Mapa 7: Diagnostico do
Fonte: Elaborado pelo autor na plataforma do CorelDraw através de dados do Google Earth.
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4. REFERENCIAL TEÓRICO
Para Hertzberger (2015) o ambiente criado pelo arquiteto pode contribuir para a
formação do indivíduo como um ser pertencente ao espaço, pois o ambiente foi
criado por todos e para todos, mediantes o cuidado que damos ao equipamento,
fazendo uso do mesmo, integrando-se socialmente e nos aproximamos uns dos
outros, criaremos uma sociedade com menos “desertos urbanos”.
A finalidade diz Hertzberger (2015), dos espaços públicos, é fazer com que crie um
ambiente diferente em relação aos demais construções. Que cada pessoa que faz
parte da sociedade se insira e faça responsável pelo espaço público.
Conforme cita Ramos (2007), a função primordial dos Centros culturais são
justamente a disseminação da cultura, para tanto esses ambientes precisam de
integração dos espaços entre si, evitando que esses espaços se tornem apenas
mais um espaço vazio, destaca-se que a integração de bens cultural, o papel do
Centro cultural enquanto projeto criado é desenvolver na sociedade a maneira se se
expressar, cada indivíduo se relacionando com outro indivíduo, na busca por uma
sociedade na preservação dos espaços que se integram e espalham cultura no
homem contemporâneo. (...) Os Centros culturais são espaços para cultivar a
capacidade de romper e criar MilanesI, 2003.
Segundo o portal Brasil, no Brasil tem cerca de 2.500 entre museus, teatros e
bibliotecas, com acervos, exposições e manifestações. Umas das principais funções
dos Centros culturais é justamente facilitar o convívio entre pessoais. Segundo
(VARGAS, 2001) relacionando o espaço público, neste caso um espaço público, é
essencial que em qualquer que seja a comunidade em que si vive, para uma boa
comunicação e desenvolvimento é preciso que haja encontro de pessoas, de
individuo, seja para compra ou para troca, é nesta modalidade de encontros que vai
nascer o espaço públicos, no caso aqui abordado, Centro cultural.
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5. REFERÊNCIAS PROJETUAIS
Fonte: infodecordoba.com.ar
Autor do projeto: Iván Castañeda, Alejandro Cohen, Cristián Nanzer, Inês Saal,
Juan Salassa, Santiago Tissot.
Localização: Parque Sarmiento, Córdoba, Córdoba, Argentina
Área: 15000,00m²
Ano de projeto: 2014
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Fonte: infodecordoba.com.ar
Segundo o portal do inforcodoba o projeto foi pensado e idealizado para dar ênfase
ao acontecimento público, fazer uma construção com alusão à resistência Argentina
da época, que o projeto fosse representado como algo duradouro, para isso foi
usado elementos como o concreto, a imagem 10 ilustra bem o uso visível desse
símbolo duradouro na construção arquitetônica. (INFORCORDOBA, 2015)
Fonte: infodecordoba.com.ar
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Conforme a imagem 11, que mostra um corte transversal, que se integra ao terreno,
o qual foi adaptado ao projeto, o teto do edifício funciona a praça, o farol e a própria
praça são os dispositivos de destaque, isso se devido a topografia do terreno que
possuí um desnível de 6,5 metros desde o acesso da rua Poeta Lugares e o nível da
cota mais elevada do próprio Parque.
Fonte: infodecordoba.com.ar
A coberta com uma placa de concreto ondulado de 63m x 67m possibilitou uma
flexibilidade da forma ondulada, ao qual se ver nas imagens 11 e 12, adquirida no
projeto, fez um mar petrificado arrojando sobre a cidade, fazendo analogia a
chegada ou encontro da cidade ao antigo equipamento que remota o início do
século XX. O edifício tem uma modulação estrutural de 9x9 metros o dar uma total
flexibilidade, as demais estruturas se completas com pilares inclinado em forma de
V dando mais firmeza aos esforços gravitacionais e horizontais, ainda como
elemento estrutural se estende um muro curvo de puro concreto o qual tem também
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Fonte: infodecordoba.com.ar
Fonte: infodecordoba.com.ar
Fonte: infodecordoba.com.ar
Fonte: www.spbairros.com.
Autor do projeto: Eurico Prado Lopes e Luis Telles
Localização: Rua Vergueiro, 10000- Paraíso, São Paulo - Brasil
Área: 46,500.0m²
Ano de projeto: 1979
Na imagem 16 a seguir, ver-se o terreno que pouco depois viria a comportar um dos
maiores centros de atividades culturais de São Paulo. O CCSP veio a ser construído
no lote público, um terreno onde ainda existia algumas pequenas residências que
teve que ser desapropriado para a construção da linha e estação de metrô, seu com
comprimento de 300 metros e 70, totalizando uma área de 21,000.00m² e com
desnível de 10 metro.
Fonte: www.spbairros.com.br
46500m², seus espaços se destaca pela integração com o espaço externos, fazendo
uso de várias matérias, como o vidro que deixa o interior mais agradável devido a
exposição do exterior do CCSP.
Fonte: www.spbairros.com.br
Fonte: www.spbairros.com.br
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Todo projeto para um bom aproveitamento dos recursos naturais ou até mesmo
estético e plasticidade, exige alguns fatores para ser construído: Topografia
favorável do terreno, saneamento básico, infraestrutura, área a ser construída, vias
de acesso, iluminação pública, e demais exigência pertinentes ao desenvolvimento
do objeto a ser construído, outro sim, são as leis que regulamenta as vareias
construções. Para o correto enquadramento do nosso Centro cultural de Pacajus
usaremos conforme determina as leis municipal PDPP (plano diretor participativo de
Pacajus) e a LUOS (lei de uso e ocupação do solo) e demais especificações do
código de obra. Serão analisados para seleção e definição do local de construção
do CCP (Centro cultural de Pacajus), além dos aspectos socioeconômico locais.
Conforme a lei do sistema viário básico do município, anexo III as ruas classificam
da seguinte forma: BR 116 Via expressa (Rodovia Federal). A rua projetada 22 não
contem no plano atual do Município, mais se classifica como via arterial
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Tabela 5: Normas
técnicas
6. O PROJETO
Fonte: Elaborado pelo autor a partir do código de obra de Pacajus e norma 9077 corpos de bombeiro
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6.2. FLUXOGRAMA
Gráficos 2: Fluxograma
6.3. PARTIDO
O principal objetivo é integrar todo o entorno ao centro cultual, fazer com que o
humano se integre a arquitetura construída de fato, para tanto foram explorados
recurso essenciais para projeto, dessa forma, utilizando uma boa ventilação
privilegiada que a localização do terreno proporciona, iluminação natural. A forma
das mãos aberta faz analogia o se defina a função do CCP, que é estar de mãos e
braços abertos a receber as pessoas, famílias para, doar-se ao próximo.
O resultado dos estudos chegou-se a forma proposta desde início com a intenção
acolhimento social, com dois volumes respectivamente aberto com um pátio ao
meio, área de convivência, e demais setores
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6.4. IMPLANTAÇÃO
Imagens 28 Perspectiva 04
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIA
PUBLICAÇÕES
ARCHAILY - https://www.archdaily.com.br/br/764923/centro-cultural-cordoba-
castaneda-cohen-nanzer-saal-salassa-tissot. Acessado em abril de 2018.