15/09/2017

2 Leituras recomendadas
Capítulos 1, 3, 4 e 5
Decifrando a Terra

Capítulos 1 e 2
Para entender a Terra

3 Objetivos da aula de hoje

1. Descrever a origem da Terra e do universo;
2. Explicar sobre a formação e a diferenciação da Terra;
3. Falar das teorias da origem da litosfera, hidrosfera e atmosfera;
4. Quais são as camadas da Terra e suas propriedades?
5. Como ocorreu a diferenciação?
6. Como a existência dessas camadas foi comprovada?

4 Sabemos que existem diferentes tipos de solos...

Mas porque tantas diferenças entre um solo e outro?

5 O que significa uma pedrinha qualquer?

6 Idade da Terra: 4,6 Ga

7 Qual é a origem da Terra e do sistema planetário?

10 E quem estuda sobre o espaço e a origem do universo?

11 Cosmologia
É o ramo da astronomia que estuda a origem, estrutura e evolução do Universo

Está entre os mais antigos ramos da ciência (gregos a.C).

A preocupação dos humanos em desvendar os mistérios do universo existe desde os
tempos de Aristóteles.
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Está entre os mais antigos ramos da ciência (gregos a.C).

A preocupação dos humanos em desvendar os mistérios do universo existe desde os
tempos de Aristóteles.

12 Cosmologia nas culturas antigas

Cosmologia Maia
Criação do universo em 13 de agosto de 3114 a.C.
Ciclos solares = 52, sincronizados com outros dois calendários
Fim do último ciclo solar = dezembro de 2012

13 Cosmos: modelos científicos

•Ptolomeu (85-160 d.C.): universo centrado na Terra (geocêntrico e órbitas circulares);
•Copérnico (1473-1543): universo centrado no sol (heliocentrismo);
•Hubble (1889-1953): Big Bang; expansão e evolução do Universo.
•

14 Hubble (1929): universo em expansão

Através da teoria da Relatividade Geral (Einstein): constatou-se que o universo estava
em expansão.

15 Hubble e a comprovação da física de Einstein

Descobriu galáxias e observou seu movimento (aglomerado de galáxias)
Relação entre a velocidade de recessão de uma galáxia e a sua distância

Universo em expansão

16 Qual a possível causa do Big Bang?

Antes da expansão = O Universo estava comprimido em um espaço diminuto.

17

18 Origem e evolução do Universo: Teoria do Big Bang

Até 5 segundos após o Big Bang a temperatura seria muito alta, impossibilitando a
combinação de prótons, nêutrons e elétrons.

19 Evolução estelar e formação dos elementos

Os elementos essenciais do solo para as plantas vieram das estrelas?
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18 Origem e evolução do Universo: Teoria do Big Bang

Até 5 segundos após o Big Bang a temperatura seria muito alta, impossibilitando a
combinação de prótons, nêutrons e elétrons.

19 Evolução estelar e formação dos elementos

Os elementos essenciais do solo para as plantas vieram das estrelas?
20 Evolução estelar e formação dos elementos
Acumulação de matéria = protoestrela
Concentração de massa no centro da protoestrela = aumento da temperatura =
fusão nuclear = energia
Pressão interna equilibra com a pressão externa = estrela

21

22
As estrelas evoluem a partir da produção de hélio pela fusão do hidrogênio .

A cada segundo, o Sol transforma 600 milhões de toneladas de He e converte 4

milhões de toneladas em energia.

23 Assim, os elementos químicos no Universo teriam sido formados de duas maneiras:

Outros elementos = sintetizados a partir dos elementos primordiais, no interior das
estrelas por reações termonucleares = nucleossíntese.

24 Nucleogêse: O início da formação dos elementos

Na evolução primitiva (pós Big Bang), a temperatura e a densidade foram
decrescendo, e foram criados as condições para a formação da matéria, no processo
chamado nucleogênese:

25 Formação dos elementos

Sol – Fornalha nuclear de produção de elementos químicos que usa o Hidrogênio
como matéria prima.
26 Sabemos como foi criado os elementos H, He, até o Fe
Mas como foram criados os demais elementos químicos?
27 Formação dos elementos

28 Ciclo de vida estelar

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25 Formação dos elementos
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Sol – Fornalha nuclear de produção de elementos químicos que usa o Hidrogênio
como matéria prima.
26 Sabemos como foi criado os elementos H, He, até o Fe
Mas como foram criados os demais elementos químicos?

27 Formação dos elementos

28 Ciclo de vida estelar

29 Sistema solar

30 Formação do Sistema Solar

Todos os objetos que compõem o sistema solar foram formados da mesma matéria
e na mesma época

organização harmônica

31 Sistema Solar
Sol
◦ estrela de grandeza média
◦ sequência principal (fusão H para formar He)
◦ formou-se a 4,6 bilhões de anos e deve durar mais 5 bilhões
◦ corresponde a 99,8% da massa do sistema solar
◦
Outros corpos: planetas, planetas anões, satélites, asteroides, cometas, além de
poeira e gás.

32 Evolução do Sol

33 Tamanho relativo dos planetas do sistema solar

34 Sistema Solar
Planetas:

◦ Planetas internos (ou Terrestres): Mercúrio, Venus, Terra e Marte.

◦ Planetas externos (ou Gasosos): Júpiter, Saturno, Urano, Netuno.
◦ Planetas anões (ou Planetóides): Plutão, Ceres, Eris, Makemakee Haumea, (IAU,
2008).
◦
Cinturão de asteróides
Cinturão de Kuipere Cometas

35 E como se formou o nosso planeta?

36 Como se formaram os planetas

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39 4
 Cinturão de Kuipere Cometas
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35 E como se formou o nosso planeta?

36 Como se formaram os planetas

37

38

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40 Formação da Terra

41 Diferenciação da Terra
Que fontes de energia estariam envolvidas no processo de diferenciação?

Impactos dos planetesimais

Compressão

Desintegração radioativa

42 Diferenciação da Terra
Impacto dos planetesimais

Energia cinética era convertida em calor, grande parte irradiava para o espaço, mas
uma parcela era retida no planeta.
43 Diferenciação da Terra
Na atualidade, a acresção ainda decorre no nosso planeta, com registos recentes de
impactos de meteoritos.

44 Diferenciação da Terra
Compressão

As zonas internas do planeta eram comprimidas sob o peso crescente da acumulação

de novos materiais. Como resultado o calor acumulava-se (baixa condutividade
térmica das rochas) e a temperatura aumentava no interior da Terra.
45 Diferenciação da Terra
Desintegração radioativa
◦
Os átomos dos elementos pesados, Uranio, Tório e Potássio (por ex.) desintegram-se espontaneamente, emitindo energia e
transformando-se noutros elementos mais estáveis.

◦
Esse calor flui com dificuldade devido à fraca condutividade térmica dos materiais sendo armazenado no interior da Terra.

46 Diferenciação da Terra
◦ Os materiais sofreram fusão.
◦ Sendo o ferro mais denso deslocou-se na direção do centro do planeta (2000 °C) e
os materiais menos densos para a periferia, que ao arrefecerem originaram a crosta
primitiva.
47 Após a formação....a Diferenciação
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 ◦
Esse calor flui com dificuldade devido à fraca condutividade térmica dos materiais sendo armazenado no interior da Terra.
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46 Diferenciação da Terra
◦ Os materiais sofreram fusão.
◦ Sendo o ferro mais denso deslocou-se na direção do centro do planeta (2000 °C) e
os materiais menos densos para a periferia, que ao arrefecerem originaram a crosta
primitiva.
47 Após a formação....a Diferenciação

48 Composição da Terra

49 Fase de formação da Terra - Éon Hadeano 4,6 - 4,0 Ga

50 Éon Hadeano 4,6 - 4,0 Ga

A superfície da terra foi arrefecendo, de modo que os materiais que se encontravam
à superfície solidificaram, formando uma capa muito fina e quebradiça – a crosta
primitiva.
51
Bom, mas depois do surgimento dos planetas....

E da formação da Terra...

Como surgiram a atmosfera e a hidrosfera?

52 Origem da hidrosfera e da atmosfera

53 Hidrosfera
Conjunto de regiões do planeta que agrega todos os tipos de água (sólida, líquida e
gasosa).

54 Hidrosfera (hipóteses)
1ª etapa: Origem extraterrestre = agregação de cometas e asteroides ricos em água.

55 Hidrosfera (hipóteses)
2ª etapa:

Atividade vulcânica: água presente no manto = oceanos e ciclo hidrológico;

Presença de CO2= aumento do efeito estufa = mais água que evaporava = ciclo
hidrológico mais vigoroso

56 Hidrosfera (hipóteses)

57 Atmosfera
Camada de gases que envolve a Terra e é retida pela sua atração gravitacional.

58 Origem mais aceita: Atmosfera secundária

Formada por desgaseificação do manto (vulcanismo) logo após a acresção.
Atmosfera primitiva = rica em CO2, CH4 e NH3.

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56 Hidrosfera (hipóteses)
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57 Atmosfera
Camada de gases que envolve a Terra e é retida pela sua atração gravitacional.

58 Origem mais aceita: Atmosfera secundária

Formada por desgaseificação do manto (vulcanismo) logo após a acresção.
Atmosfera primitiva = rica em CO2, CH4 e NH3.

59 Atmosfera secundária
Desgaseificação e formação do núcleo ocorreram nos primeiros 50 m.a.
Logo em seguida, H2 escapou e a H2O esfriou e precipitou.
A atmosfera ficou rica em CO2, CO, N2 e CH4.
Efeito estufa brutal (85 °C).

60 A evolução da atmosfera
CO2 precipitou como carbonato, foi usado na fotossíntese e no intemperismo.
O2 começou a se concentrar.
Indicadores geológicos de O2 no passado: BIFs, redbeds e sulfatos, e pirita. BIF’s =
rochas rochas distintas encontradas em rochas sedimentares do Pré-Cambriano com
mais de 2 Ga.
Indicadores biológicos: cianobactérias há 2 Ga precisavam de O2.

61 Estromatólitos

62

63

64 Atmosfera atual =
nitrogênio, oxigênio, argônio, água, CO2 e quantidades muito pequenas de outros
gases.

65 Se a disciplina é Geologia aplicada a Solos, por que eu estou vendo formação e

composição da terra (litosfera)? Além de ficar vendo sobre hidrosfera e
atmosfera...

66

67 Sistema Terra

68 Composição e diferenciação da Terra

69 Sabemos que houve a tal diferenciação...

70 As camadas da Terra

71 As camadas da Terra
Pode ser classificado de acordo com as suas características físicas ou químicas:

72 Crosta (Crusta) terrestre

Corresponde à fina camada da superfície terrestre, é composta por rochas sólidas
constituídas em abundância por oxigênio, silício, alumínio, ferro, cálcio, potássio,
sódio e magnésio.
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70 As camadas da Terra
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71 As camadas da Terra
Pode ser classificado de acordo com as suas características físicas ou químicas:

72 Crosta (Crusta) terrestre

Corresponde à fina camada da superfície terrestre, é composta por rochas sólidas
constituídas em abundância por oxigênio, silício, alumínio, ferro, cálcio, potássio,
sódio e magnésio.
73 Crosta (Crusta) terrestre
Separada pela descontinuidade de Mohorovicic (Moho);

Encontrada nas formas de Crosta oceânica e Crosta continental.

74 Crosta oceânica e continental

Crosta oceânica: 7-10 km
◦ Composição: basáltica (Silício e Magnésio – Sima).
Crosta continental: ~ 35-40 km e 60-70 km
◦ Composição: granítica (Silício e Alumínio – Sial);
◦ Menos densa (mais espessa) e mais antiga do que a crosta oceânica.

75 Listosfera
Camada externa rígida que compreende a parte superior do manto e a crosta
sobrejacente. Varia de 70 a 100 km de profundidade nos oceanos e de 100 a 150 km
de profundidade nas regiões continentais.

76 Everest, Himalaia. Vista entre 4500 e 5000 m, Média de altitude: 8850 m.

77 Cordilheira dos Andes, Chile. Altitude média: 5000 m.

78 Manto
Separada do núcleo pela descontinuidade de Gutemberg;
Composição: o manto é basicamente formado por silicatos de Fe, Mg e Al.

79 Manto
Dividido em Manto superior (astenosfera) e Manto inferior (mesosfera);
Sua temperatura varia de 100 °C a 3500 °C;
A profundidade pode variar conforme a localização: oceano ou continente (até 2.900
km).

80 Manto
Estas diferenças de temperatura são responsáveis pelas correntes de convecção
formadas pelo manto, que vão provocar o movimento das placas tectônicas na
superfície terrestre;
Material rochoso em estado de fusão (estado sólido/pastoso).
81 Manto
No manto encontra-se o magma que é a rocha fundida constituída por silício (Si) e
magnésio (Mg).

82 Núcleo

83 Núcleo
 Núcleo externo: de composição líquida, sujeito a altíssimas pressões e 8
 superfície terrestre;
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Material rochoso em estado de fusão (estado sólido/pastoso).

81 Manto
No manto encontra-se o magma que é a rocha fundida constituída por silício (Si) e
magnésio (Mg).

82 Núcleo

83 Núcleo
 Núcleo externo: de composição líquida, sujeito a altíssimas pressões e
temperaturas;
 Núcleo interno: de composição sólida (devido à pressão).
Composto basicamente por minério de Ferro e Níquel (Ni+Fe).
O núcleo corresponde a 1/3 da massa da Terra, com temperaturas de 5.000 °C,
girando mais rápido que a Terra. Seu atrito com o manto superior gera cargas
elétricas que originam os polos magnéticos da Terra.
84 Se a divisão atual das camadas da Terra veio por meio da diferenciação do
planeta...

85 Início da diferenciação
Ocorreu nos primeiros momentos = Terra adquiriu calor suficiente para se fundir.

De onde veio esse calor?

86 Formação e diferenciação do planeta

Impacto de planetesimais: energia de movimento transforma-se em calor (primeiros
500 Ma da Terra);

Compressão gravitacional: redução de volume, causando aumento na temperatura

interna;

Decaimento elementos radioativos: (isótopos de meia-vida curta e longa).

87 Decaimento radioativo

88 Evolução do planeta Terra associa-se a diferenciação

Transformação de uma mistura caótica de materiais em um corpo estruturado em
camadas concêntricas que
89 Diferenciação da Terra

90
Material mais pesado (mais denso) afunda e segue para o interior da Terra; Material
mais leve flutua

A subida de material mais leve teria trazido o calor para a superfície e dissipando-o

A Terra vai resfriando e solidificando, transformando-se em um planeta zonado e

diferenciado em 3 camadas principais:

91 Camadas principais da Terra

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A subida de material mais leve teria trazido o calor para a superfície e dissipando-o

A Terra vai resfriando e solidificando, transformando-se em um planeta zonado e

diferenciado em 3 camadas principais:

91 Camadas principais da Terra

92
Como a existência dessas camadas foi comprovada?

93 Foi por meio de Sondagens?

CROSTA CONTINENTAL – perfuração mais profunda, em 1970 na Península de Kola,
NW da Rússia atingiu 12023 m. Em 1989/1994 chegaram aos 12262 m.

CROSTA OCEÂNICA – em 1991, no Pacífico Central, atingiram-se os 2000 m de

profundidade.

94 1. CALOR INTERNO DA TERRA

Decaimento radioativo dos isótopos de meia vida longa (urânio, tório, potássio) =
mesma idade do Sistema Solar.

Fluxo geotérmico: variação da temperatura x profundidade = gradiente geotérmico

(condutividade térmica das rochas).

E porque é importante?

95 Calor interno da Terra

Os processos de movimentação das placas tectônicas;
geração do campo geomagnético;
e/ou qualquer outro processo dinâmico no interior da Terra.

E como se dá o transporte de calor no interior da Terra?

96 O transporte de calor acontece de duas maneiras:
a) Condução:
Processo mais lento, transferência de energia de uma molécula para as vizinhas.

Acontece nos sólidos e nos primeiros 200km do interior da Terra.

97 O transporte de calor acontece de duas maneiras:
b) Convecção:
Processo resultante do movimento de massa, ou seja, quando o gradiente térmico
excede o valor do gradiente adiabático = quando há variação de pressão e volume
sem troca de calor.

É um processo rápido e eficiente de transporte de calor.

98 No nosso dia a dia...

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 b) Convecção:
Processo resultante do movimento de massa, ou seja, quando o gradiente térmico 15/09/2017
excede o valor do gradiente adiabático = quando há variação de pressão e volume
sem troca de calor.

É um processo rápido e eficiente de transporte de calor.

98 No nosso dia a dia...

99
Convecção do líquido

100

101
Pouco se sabe sobre a real temperatura do interior da Terra:

Furos de sondagem: aumentos de 30 °C a 40 °C por km.

Mas a temperatura do interior da Terra não aumenta continuamente, senão todo o
material estaria fundido...

102 Então, o que complementaria essas informações???

103 2. SISMOLOGIA
Vibrações

E como surgem essas vibrações?

Resultado do acúmulo lento e liberação rápida de tensões.
E como ocorrem?
104
Tensão atinge o limite de resistência das rochas, ocorre uma ruptura. O movimento
repentino entre os blocos de cada lado da ruptura gera vibrações que se propagam
em todas a direções.

105
O ponto onde se inicia a ruptura e a liberação das tensões chama-se hipocentro. E
sua projeção na superfície é o epicentro.

106 Sismologia
As rupturas → terremotos →ondas sísmicas → propagam-se em todas as direções.

Há 4 tipos de ondas:
◦ Ondas P;
◦ Ondas S;
◦ Ondas Rayleigh;
◦ Onda Love.
Mas as duas principais para o nosso estudo são as Ondas P e S.

107 Sismologia
Onda P (longitudinal): são paralelas à direção de propagação.

Onda S (transversal): são perpendiculares à direção de propagação.

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 ◦ Ondas S; 15/09/2017
◦ Ondas Rayleigh;
◦ Onda Love.
Mas as duas principais para o nosso estudo são as Ondas P e S.

107 Sismologia
Onda P (longitudinal): são paralelas à direção de propagação.

Onda S (transversal): são perpendiculares à direção de propagação.

108

109
Sismologia: estudo das vibrações, dos registros deixados por essas vibrações.
Registros = Sismógrafo

110
As velocidades de propagação das ondas P e S são dependentes do meio em que se
propagam.
A velocidade de propagação da onda P é maior que a da onda S. A onda P chega
primeiro (por isso P e S).

Onda P = se propaga no ar e em meio líquido (pastoso/plástico).

Onda S = atravessam só o meio sólido

111 E o que isso significa???

A partir desses dados fornecidos pelas ondas sísmicas, foi possível determinar as
camadas e diferenciá-las de acordo com suas propriedades

112
P = líquido (pastoso/plástico)
S= sólido

113

114
Então, devido a essas características de propagação das ondas sísmicas, pode-se
deduzir a estrutura principal da Terra: crosta, manto e núcleo.
115
Com base na análise de milhares de terremotos, durante muitas décadas:
características físicas e químicas do interior da Terra.

Divisão do interior da Terra com base em informações físicas;

Divisão do interior da Terra com base em informações químicas.

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Divisão química
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 15/09/2017
Divisão do interior da Terra com base em informações físicas;
Divisão do interior da Terra com base em informações químicas.

116

117
Divisão química

P = dúctil (plástico)
S = sólido

Velocidade das ondas sísmicas está relacionada com a densidade e a composição

química das rochas

118
Divisão física

P = dúctil (plástico)
S = sólido
Litosfera = rígida
Astenosfera= maleável (plásticas)
Mesosfera = comportamento rígido
Endosfera = plástico + rígido

119 E qual a importância?

120
Zona entre o manto e o núcleo:

Afeta a ligeira oscilação do eixo da Terra

Convecção
Campo magnético

121 3. GRAVIDADE

122 3. GRAVIDADE
Gravitação: propriedade fundamental da matéria.
Newton: dois corpos de massas, cujas dimensões são menores que a distancia que
as separam, atraem-se na razão direta do produto de suas massas e na razão inversa
do quadrado da distância entre os centros de massa.

123
A intensidade de g é máxima nos polos, diminuindo gradualmente em relação ao
equador, onde é mínima.
Movimento de rotação: achatamento dos polos da terra = raio equatorial (6.398 km)
é maior que o raio polar (6.357 km) = objetos são mais pesados nos polos do que no
equador.

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123 15/09/2017
A intensidade de g é máxima nos polos, diminuindo gradualmente em relação ao
equador, onde é mínima.
Movimento de rotação: achatamento dos polos da terra = raio equatorial (6.398 km)
é maior que o raio polar (6.357 km) = objetos são mais pesados nos polos do que no
equador.

124
Estudo do achatamento terrestre: o interior da Terra comporta-se como um fluido.

Mas e os dados de Sismologia?

As rochas do manto comportam-se como um sólido elástico em curtos intervalos de

tempo, durante a passagem das ondas sísmicas, e como um fluido viscoso na escala
do tempo geológico.

125 Importância da gravimetria

Valor médio da gravidade = 9,8 m/s2 ou 980 Gal
Com o movimento de rotação e o achatamento da Terra = o valor diminui 5,3 Gal
dos polos ao equador, representando um decréscimo de 0,5%.

Atração exercida pela Lua e pelo Sol, diferenças de altitude nos diversos pontos de
medida = alterações nos valores da gravidade.
Altos e baixos gravimétricos (anomalias):
◦ Densidade dos materiais que ocorrem na crosta e no manto superior

126
Anomalias “positivas”: rochas de alta densidade na superfície ou em profundidade.
Anomalias “negativas”: rochas com densidade baixa ou sedimentos (cadeias de
montanhas).

127 Importância das Anomalias

Anomalias podem indicar:
◦ Minérios
◦ Presença de metais
◦ Poluição com metais potencialmente tóxicos...
◦
◦ E isostasia.

128 O que é isostasia?

Princípio de equilíbrio hidrostático de Arquimedes:

Um corpo, ao flutuar, desloca uma massa de água equivalente a sua.

129
Uma cadeia montanhosa pode-se comportar como uma rolha de menor densidade,
flutuando na água de maior densidade.
A camada superficial da Terra relativamente rígida (crosta e manto superior)
encontra-se em um substrato mais denso (manto), que se comporta como um fluido 14
 Princípio de equilíbrio hidrostático de Arquimedes: 15/09/2017

Um corpo, ao flutuar, desloca uma massa de água equivalente a sua.

129
Uma cadeia montanhosa pode-se comportar como uma rolha de menor densidade,
flutuando na água de maior densidade.
A camada superficial da Terra relativamente rígida (crosta e manto superior)
encontra-se em um substrato mais denso (manto), que se comporta como um fluido
viscoso, com propriedades plásticas, no decorrer do tempo geológico.
130

131
O equilíbrio isostático é atingido quando o acúmulo de carga ou a deficiência de
massa são compensados por uma deficiência de massa ou excesso de carga em
subsuperfície, respectivamente.

132

15