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Um outro lado da questão a ser avaliado, é que algumas não tem nome
nem rosto (nunca se vê). Elas não acompanham seus maridos quase
nunca. De fato, pode-se dizer que algumas nunca os acompanham,
mesmo. Isso é uma mal e justifica bastante o fato de não sabermos
seus nomes. Quase não se sabe que elas existem.
Gen. 2.18 – “Não é bom que o Homem esteja só; far-lhe-ei uma
ajudadora idônea para ele”.
b) Ele fez isto porque “viu que não era bom que o homem estivesse
só”.
Isso tudo não implica em que elas tenham que ser “pregadoras” (dar
estudos) nem fazer o papel de “Espírito Santo” na elaboração de nossas
pregações. Mas, se Deus viu que Adão precisava de ajuda no Paraíso,
quanto mais nós em meio a tantas tribulações e afazeres! A tarefa é
demasiadamente grande e difícil para que a façamos sozinhos.
Ninguém precisa mais de auxilio em sua missão que nós. Pobres
daqueles que, por algum motivo, escolhem ou precisam caminhar sem
essa ajuda. Ainda mais, devemos nos compadecer daqueles que tem
suas esposas levadas por Deus em meio a seu ministério, pois eles hão
de se ressentir da falta da ajuda delas.
Sabemos que Deus nos deu “uma só mulher” e temos que ser “Homens
de uma só mulher”. Se não for assim, estamos absolutamente
desqualificados para a obra (biblicamente). Temos este compromisso
com elas, diante de Deus, da igreja e da sociedade! Mas, as esposas
têm que “cooperar” com seus maridos nisto também.
Ele não pode ter olhos para nenhuma outra, porque tem A MELHOR
MULHER DO MUNDO ao seu lado. A irmã tem que ser A MULHER DA
VIDA do seu marido! Portanto, digo às irmãs agora, se teu marido é
um líder (ou não), por mais “feinho” que seja, cuide bem dele!
Quando Deus fala em fazer uma “ajudadora que lhe seja idônea”, há
muita coisa contida nisto. Idôneo não é apenas alguém responsável. O
significado da palavra (ikanos – no grego) significa algo ou alguém
“apropriado, adequado, suficientemente bom ou forte”. Precisamos
que nossas esposas sejam perfeitamente “adequadas” á missão que
nos foi dada e “suficientemente boas” para nós, a ponto de não
desejarmos nenhuma outra. É evidente que, para que isso aconteça, a
recíproca também tem que ser verdadeira.
b) Sua conversão.
I Tim. 3.4-5 e 12 – “O Bispo...governe bem sua própria casa,tendo
seus filhos em sujeição...” e “diáconos...governem bem a seus filhos e
suas próprias casas”
I Sam. 2. 12, 22-25 e 27-29 – "...e (Elí) ouvia tudo que seus filhos
faziam...e disse-lhes:...fazeis transgredir o povo do Senhor" "...porque
honras mais a teus filhos do que a Mim”.
Sob que tipo de sujeição o Senhor exige que os tenhamos? Não se fala
claramente no dever de ter os filhos convertidos, mas sim “em
sujeição”. A conversão deles não está propriamente em nossas mãos.
Elí não foi reprovado porque seus filhos eram ímpios (filhos de Belial,
como é o termo empregado com relação a eles), mas sim porque
permitiu que eles continuassem ministrando naquelas condições de
pecado explícito. Certamente, nosso ideal é tê-los convertidos, mas
isto não nos pertence. Temos, tão somente, que cumprir fielmente o
nosso papel de criá-los “na doutrina e admoestação do Senhor” a fim
de alcançarmos essa dádiva. Grande mal se tem feito nas igrejas ao
induzir filhos de crentes e, principalmente de pastores a se batizarem,
sem uma Fé pessoal e genuína. É como se fosse uma obrigação eles
seguirem a mesma Fé e, se possível, serem também pastores/diáconos
como seus pais.
O triste caso de Eli nos mostra o quanto devemos nos preocupar com
essa questão. O que os nossos erros na administração do lar podem
causar em nossa vida e ministério? Eli e sua descendência foram
destituídos da linhagem sacerdotal. Da mesma maneira, nosso
ministério pode ser desonrado, desmoralizado e, finalmente,
aniquilado.
Pr Waldir Ferro