Baseou-se em conceitos, como o materialismo de Feuerbach e ta mbém sobre a dialética de Hegel Contemplou as relações entre os indivíduo s e com as instituições que b alizavam o comportamento social Valor conceito que se relaciona ao tempo, qualidade e quantidade de for ça de trabalho empregada na elaboração de uma tarefa; O valor é um tipo de relação social. O ser do valor é um ser que só existe, pois, socialmente. Esse ser não pode prescindir de uma forma pela qual ele se expresse objetivamente. Caso contrário ele existiria apenas enquanto conceito ideal. Mas caso existisse apenas enquanto ideia, o valor seria um conceito em si, isto é, seria uma figura típica da fenomenologia id ealista usualmente atribuída a Hegel. As mercadorias obtêm expressão valor (forma valor) somente na relação entre si. A expressão valor de uma mercadoria, por isso, é dada sempre apenas na sua relação valor com outras mercadorias Não é seu caráter social prático como valores de uso que entra aqui em consideração Como produtos do trabalho eles são apenas o mesmo , não enquanto representem os trabalhos reais produtores de seus valo res de uso, pois quanto a essa propriedade eles se diferenciam justamente como valores de uso Fora da sua relação entre si – relação em que eles equivalem – nem o casaco nem o linho possuem objetividade valor ou sua objetividade como simples geleia de trabalho humano enquanto tal. Eles possuem essa objetividade social unicamente como relação social (em relação social ). enquanto valores, as mercadorias são apenas expressões objetivas da mesma unidade, geleias de dis tinta aparência da mesma substância trabalho (que são porém reduzidas à sua verdadeira expressão quando se ignora tudo o que elas ademais expressam; um corpo de mercadoria não expressa nada mais que isso quando considerado como expressão do que é comum a todos os demais corpos de mercadoria ), assim, portanto, elas são referidas enquanto objetividade a uma mesma unidade ; elas são reduzidas a trabalho humano abstrato , enquanto este valer como sua unidade social, como sua substância social , que apenas se representa distintamente em distintos corpos de mercadoria . Elas já estão todas, portanto, relativamente expressas, a saber, relativamente ao trabalho humano enquanto trabalho social que as forma . Trabalho O homem, por excelência, se trata de um ente que é produtivo, e, por isso, essencialmente ativo. Desse modo, o trabalho é uma peça -chave para sua dignidade, uma vez que se trata de uma potência humana. O sistema capitalista, de forma nociva, produz riqueza a partir da força de trabalho dos indivíduos; Atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força para produzir os meios para o seu sustento De acordo com Marx, capital e trabalho apresentam um movimento constituído de três momentos fundamentais: Primeiro, “a unidade imediata e mediata de ambos ”; significa que num primeiro momento estão unidos, separam-se depois e tornam -se estranhos um ao outro , mas sustentando-se reciprocamente e promovendo -se um ao outro como condições positivas ; Em segundo lugar, “ a oposição de ambos ”, já que se excluem reciprocamente e o operário conhece o capitalista como a negação da sua existência e vice -versa; Em terceiro e último lugar, “ a oposição de cada um contra si mesmo ”, já que o capital é simultaneamente ele próprio e o seu oposto contraditório, sendo trabalho (acumulado); e o trabalho, por sua vez, é ele próprio e o seu oposto contraditório, sendo mercadoria, isto é, capital. Alienação 1. O trabalhador é estranho ao produto de sua atividade, que pertence a out ro. Isto tem como consequência que o produto se consolida, perante o trabalhador, como um “poder independente”, e que, “quanto mais o operário se esgota no trabalho, tanto mais poderoso se torna o mundo estranho, objetivo, que ele cria perante si, mais ele se torna pobre e menos o mundo interior lhe pertence”; 2. A alienação do trabalhador relativamente ao produto da sua atividade surge, ao mesmo tempo, vista do lado da atividade do trabalhador, como alienação da atividade produtiva. Esta deixa de ser uma manifestação essencial do homem, para ser um “trabalho forçado”, não voluntário, mas determinado pela necessidade externa. Por isso, o trabalho deixa de ser a “satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio para satisfazer necessidades externas a ele”. O trabalho não é uma feliz confirmação de si e desenvolvimento de uma livre energia física e espiritual, mas antes sacrifício de si e mortificação. A consequência é uma profunda degeneração dos modos do comportamento humano 3. Com a alienação da atividade produtiva, o trabalhado r aliena-se também do gênero humano. A perversão que separa as funções animais do resto da atividade humana e faz delas a finalidade da vida, implica a perda completa da humanidade. A livre atividade consciente é o caráter específico do homem; a vida produ tiva é vida “genérica”. Mas a própria vida surge no trabalho alienado apenas como meio de vida. Além disso, a vantagem do homem sobre o animal – isto é, o fato de o homem poder fazer de toda natureza extra -humana o seu “corpo inorgânico” – transforma -se, devido a esta alienação, numa desvantagem, uma vez que escapa cada vez mais ao homem, ao operário, o seu “corpo inorgânico”, quer como alimento do trabalho, quer como alimento imediato, físico; 4. A consequência imediata desta alienação do trabalhador da v ida genérica, da humanidade, é a alienação do homem pelo homem. “Em geral, a proposição de que o homem se tornou estranho ao seu ser, enquanto pertencente a um gênero, significa que um homem permaneceu estranho a outro homem e que, igualmente, cada um dele s se tornou estranho ao ser do homem”. Esta alienação recíproca dos homens tem a manifestação mais tangível na relação operário-capitalista Mais-valia Trata-se da diferencia ção entre o valor gerado pelo trabalho empregado pelo indiv íduo e qual a remuneração que recebe do empregador capitalista está relacionado com a força de t rabalho, o tempo de realização e o lucro obtido. Trata-se de um conceito da economia política marxista em que o valor do trabalho e o salário recebido pelo trabalhador denota uma desigualdade. Ou seja, o esforço do trabalhador não é convertido em valores monetários reais, o que desvaloriza seu trabalho. Em outros termos, a mais valia significa a diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador. É, portanto, a base de exploração do sistema capitalista sobre o trabalhador. Note que, muitas vezes, o termo é utilizado com sinônimo de “lucro”. O lucro do sistema capitalista é gerado pela relação existente entre a mais -valia e o capital variável, ou seja, os salários dos trabalhadores. Luta de classes tensão imposta pela desigualdade de for ças dos grupos sociais, que se dividem entre os proprietários – dos meios de produção – e o proletariado – os trabalhadores em si; junto aFriedrich Engels criaram o termo luta de classes para designar os conflitos que existem entre os membros das classes mais abonadas e os das classes inferiores. Para Marx, as lutas de classes foram, ao longo dos anos, um dos vários motivos para as revoluções na história mundial. Marx dividiu a sociedade em proprietários, representados pela burguesia, e trabalhadores, representados pelo proletariado, que eram os únicos trabalha dores. Os filósofos acreditam que as luta de classes só acabarão com o fim do capitalismo, e por consequencia, o fim da divisão de classes sociais Anarquia de produção a falta de uma organiza ção centralizada, que promova a sinaliza ção do direcionamento para uma produção dentro da sociedade, pode acabar gerando muitas cr ises, de tempos em tempos; Crises capitalistas Segundo Marx, esse sistema seria abalado por crises, de tempos em tempos, que se caracterizariam tanto por serem estruturais, quanto por sua periodicidade. Ap ós essas instabilidades viria a crise final, acum ulando as demais crises, detonando o fim do modo de produção capitalista; Final do sistema capitalista o grupo de proletários seria maior e, por isso, seus direitos podem prevalecer. Fariam protestos nas ruas, dando in ício a uma sociedade justa, equilibr ada, acabando com a propriedade privada de todos os meios produtivos. Tudo isso culminaria em um desenvolvimento pleno do ser humano