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Karl Marx

Fundador da doutrina socialista


Baseou-se em conceitos, como o materialismo de Feuerbach e ta mbém sobre a dialética de
Hegel
Contemplou as relações entre os indivíduo s e com as instituições que b alizavam o
comportamento social
Valor
conceito que se relaciona ao tempo, qualidade e quantidade de for ça de trabalho empregada
na elaboração de uma tarefa;
O valor é um tipo de relação social. O ser do valor é um ser que só existe, pois, socialmente.
Esse ser não pode prescindir de uma forma pela qual ele se expresse objetivamente.
Caso contrário ele existiria apenas enquanto conceito ideal.
Mas caso existisse apenas enquanto ideia, o valor seria um conceito em si, isto é, seria uma
figura típica da fenomenologia id ealista usualmente atribuída a Hegel.
As mercadorias obtêm expressão valor (forma valor) somente na relação entre si.
A expressão valor de uma mercadoria, por isso, é dada sempre apenas na sua relação valor
com outras mercadorias
Não é seu caráter social prático como valores de uso que entra aqui em consideração
Como produtos do trabalho eles são apenas o mesmo , não enquanto representem os
trabalhos reais produtores de seus valo res de uso, pois quanto a essa propriedade eles se
diferenciam justamente como valores de uso
Fora da sua relação entre si – relação em que eles equivalem – nem o casaco nem o linho
possuem objetividade valor ou sua objetividade como simples geleia de trabalho humano enquanto
tal.
Eles possuem essa objetividade social unicamente como relação social (em relação social ).
enquanto valores, as mercadorias são apenas expressões objetivas da mesma unidade,
geleias de dis tinta aparência da mesma substância trabalho (que são porém reduzidas à sua
verdadeira expressão quando se ignora tudo o que elas ademais expressam; um corpo de
mercadoria não expressa nada mais que isso quando considerado como expressão do que é
comum a todos os demais corpos de mercadoria ), assim, portanto, elas são referidas enquanto
objetividade a uma mesma unidade ; elas são reduzidas a trabalho humano abstrato , enquanto este
valer como sua unidade social, como sua substância social , que apenas se representa distintamente
em distintos corpos de mercadoria . Elas já estão todas, portanto, relativamente expressas, a saber,
relativamente ao trabalho humano enquanto trabalho social que as forma .
Trabalho
O homem, por excelência, se trata de um ente que é produtivo, e, por isso, essencialmente
ativo. Desse modo, o trabalho é uma peça -chave para sua dignidade, uma vez que se trata de uma
potência humana. O sistema capitalista, de forma nociva, produz riqueza a partir da força de
trabalho dos indivíduos;
Atividade sobre a qual o ser humano emprega sua força para produzir os meios para o seu
sustento
De acordo com Marx, capital e trabalho apresentam um movimento constituído de três
momentos fundamentais:
Primeiro, “a unidade imediata e mediata de ambos ”; significa que num primeiro momento
estão unidos, separam-se depois e tornam -se estranhos um ao outro , mas sustentando-se
reciprocamente e promovendo -se um ao outro como condições positivas ;
Em segundo lugar, “ a oposição de ambos ”, já que se excluem reciprocamente e o operário
conhece o capitalista como a negação da sua existência e vice -versa;
Em terceiro e último lugar, “ a oposição de cada um contra si mesmo ”, já que o capital é
simultaneamente ele próprio e o seu oposto contraditório, sendo trabalho (acumulado); e o
trabalho, por sua vez, é ele próprio e o seu oposto contraditório, sendo mercadoria, isto é, capital.
Alienação
1. O trabalhador é estranho ao produto de sua atividade, que pertence a out ro. Isto tem
como consequência que o produto se consolida, perante o trabalhador, como um “poder
independente”, e que, “quanto mais o operário se esgota no trabalho, tanto mais poderoso se torna
o mundo estranho, objetivo, que ele cria perante si, mais ele se torna pobre e menos o mundo
interior lhe pertence”;
2. A alienação do trabalhador relativamente ao produto da sua atividade surge, ao mesmo
tempo, vista do lado da atividade do trabalhador, como alienação da atividade produtiva. Esta
deixa de ser uma manifestação essencial do homem, para ser um “trabalho forçado”, não
voluntário, mas determinado pela necessidade externa. Por isso, o trabalho deixa de ser a
“satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio para satisfazer necessidades externas a ele”.
O trabalho não é uma feliz confirmação de si e desenvolvimento de uma livre energia física e
espiritual, mas antes sacrifício de si e mortificação. A consequência é uma profunda degeneração
dos modos do comportamento humano
3. Com a alienação da atividade produtiva, o trabalhado r aliena-se também do gênero
humano. A perversão que separa as funções animais do resto da atividade humana e faz delas a
finalidade da vida, implica a perda completa da humanidade. A livre atividade consciente é o
caráter específico do homem; a vida produ tiva é vida “genérica”. Mas a própria vida surge no
trabalho alienado apenas como meio de vida. Além disso, a vantagem do homem sobre o animal –
isto é, o fato de o homem poder fazer de toda natureza extra -humana o seu “corpo inorgânico” –
transforma -se, devido a esta alienação, numa desvantagem, uma vez que escapa cada vez mais ao
homem, ao operário, o seu “corpo inorgânico”, quer como alimento do trabalho, quer como
alimento imediato, físico;
4. A consequência imediata desta alienação do trabalhador da v ida genérica, da
humanidade, é a alienação do homem pelo homem. “Em geral, a proposição de que o homem se
tornou estranho ao seu ser, enquanto pertencente a um gênero, significa que um homem
permaneceu estranho a outro homem e que, igualmente, cada um dele s se tornou estranho ao ser
do homem”. Esta alienação recíproca dos homens tem a manifestação mais tangível na relação
operário-capitalista
Mais-valia
Trata-se da diferencia ção entre o valor gerado pelo trabalho empregado pelo indiv íduo e
qual a remuneração que recebe do empregador capitalista
está relacionado com a força de t rabalho, o tempo de realização e o lucro obtido.
Trata-se de um conceito da economia política marxista em que o valor do trabalho e o
salário recebido pelo trabalhador denota uma desigualdade.
Ou seja, o esforço do trabalhador não é convertido em valores monetários reais, o que
desvaloriza seu trabalho.
Em outros termos, a mais valia significa a diferença entre o valor produzido pelo trabalho
e o salário pago ao trabalhador. É, portanto, a base de exploração do sistema capitalista sobre o
trabalhador.
Note que, muitas vezes, o termo é utilizado com sinônimo de “lucro”. O lucro do sistema
capitalista é gerado pela relação existente entre a mais -valia e o capital variável, ou seja, os
salários dos trabalhadores.
Luta de classes
tensão imposta pela desigualdade de for ças dos grupos sociais, que se dividem entre os
proprietários – dos meios de produção – e o proletariado – os trabalhadores em si;
junto aFriedrich Engels criaram o termo luta de classes para designar os conflitos que
existem entre os membros das classes mais abonadas e os das classes inferiores.
Para Marx, as lutas de classes foram, ao longo dos anos, um dos vários motivos para as
revoluções na história mundial. Marx dividiu a sociedade em proprietários, representados pela
burguesia, e trabalhadores, representados pelo proletariado, que eram os únicos trabalha dores.
Os filósofos acreditam que as luta de classes só acabarão com o fim do capitalismo, e por
consequencia, o fim da divisão de classes sociais
Anarquia de produção
a falta de uma organiza ção centralizada, que promova a sinaliza ção do direcionamento
para uma produção dentro da sociedade, pode acabar gerando muitas cr ises, de tempos em tempos;
Crises capitalistas
Segundo Marx, esse sistema seria abalado por crises, de tempos em tempos, que se
caracterizariam tanto por serem estruturais, quanto por sua periodicidade. Ap ós essas
instabilidades viria a crise final, acum ulando as demais crises, detonando o fim do modo de
produção capitalista;
Final do sistema capitalista
o grupo de proletários seria maior e, por isso, seus direitos podem prevalecer. Fariam
protestos nas ruas, dando in ício a uma sociedade justa, equilibr ada, acabando com a propriedade
privada de todos os meios produtivos. Tudo isso culminaria em um desenvolvimento pleno do ser
humano

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