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AULA: 02/08/10

Apresentação:
Direito do Trabalho I
Direito do Trabalho II – (Matéria)
Avaliações
Bibliografia:
Matéria – Formação e Alterações do Contrato de Trabalho
Doutrinadores: Vólia Bonfim
Maurício Godinho
Sérgio Pinto Martins – CLT Comentada
FORMAÇÃO E ALTERAÇÕES DO CONTRATO DE TRABALHO
O empregador tem o direito de demitir o empregado a qualquer momento, é uma prerrogativa dele. Isso é em regra, pois
existem as estabilidades.
Alterações:
Existem dois tipos de alterações:
1. Ajuste de trato subessivo
2. Alterações Contratuais Subjetivas – é a mudança das partes do contrato.
Estrutura Jurídica – art. 10º ( “os direitos adquiridos” que fala o artigo 10º, incluem não só os contratos em vigor mas
também, os contratos extintos).
Propriedade – art. 448 (nesse não é o direito mas, sim o contrato de trabalho).
Arts. 10 e 448 da CLT
O empregado não pode ser mudado a todo o momento, pois, o contrato de trabalho leva em conta a característica pessoal
(pessoalidade).
Porém do ponto de vista do empregador pode-se mudar a qualquer momento, pois para o empregador não existe a
característica da pessoalidade.
Isso está nos artigos 10 e 448 da CLT.
AULA: 03/08/10
Alterações do Contrato de Trabalho
O contrato de trabalho é um contrato de ajuste de trato sucessivo, ou seja, todo o dia o empregado tem a obrigação de prestar
o serviço e o empregador tem a obrigação acumulada de pagar (quinzenalmente, mensalmente) o salário. E somado a isso a
característica de o contrato de trabalho ter, em regra, o prazo indeterminado, porém o contrato é passível de alteração (em regra
é possível que o contrato de trabalho seja modificado).
E essas alterações podem ser de dois tipos: as subjetivas (que são as partes do contrato- empregado/empregador) e as
objetivas.
Alterações Contratuais Subjetivas
Empregado- Pessoalidade
Empregador – Despersonalização (arts. 10 e 448 da CLT)
Esses artigos abordam dois temas: Estrutura Jurídica e Propriedade.
Orientação Jurisprudencial - 261 da Sessão de Discídios Individuais - 1
OJ 225 da SDI- 1
Ressaltando que do ponto de vista do empregado, o contrato de trabalho não pode ser modificado a qualquer momento porque
quanto ao empregado o contrato tem como característica a pessoalidade do empregado, é aquela pessoa escolhida pelas suas
características pessoais para ocupar o cargo de empregado, portanto não pode ser modificado a qualquer momento.
Ressaltando também que o empregador tem o direito potestativo (a prerrogativa) de demitir a qualquer momento, salvo nos
casos de estabilidade, como por exemplo, líder sindical, membro da CIPA e outros.
Já no que se refere ao empregador não há essa característica da pessoalidade, então o empregador pode ser modificado e o
contrato de trabalho, assim como os direitos adquiridos pelo empregado, permanecem sem nenhuma alteração, isso porque há a
despersonalização do empregador em relação ao contrato de trabalho.
Isso está identificado nos artigos 10º e 448 da CLT. Esses dois artigos abordam dois temas: estrutura jurídica e propriedade
e fica claro que havendo alteração em qualquer um dos dois o contrato de trabalho permanece inalterado e os direitos
adquiridos pelo empregado também não são afetados, mesmo que o contrato já tenha sido extinto (por exemplo, que o
empregado já tenha sido demitido).
Vamos entender melhor o que seja a propriedade e a estrutura jurídica.
Propriedade – muda os sócios, muda o nome da empresa, não vai ter nenhum problema, continua tudo do mesmo jeito, os
direitos do empregado não serão afetados.
Ex.: No caso de fusão de empresas, corporação, não será alterado o contrato de trabalho, permanecem os mesmos direitos, o
sucessor assumirá as obrigações.
Estrutura Jurídica – é basicamente a questão da alteração do tipo societário (transformar uma S.A e LTDA) essa alteração
também não vai afetar o contrato de trabalho).
Lembrando que isso também vale para contratos extintos. Por exemplo, o contrato terminou antes da alteração da propriedade,
ou antes, da alteração da estrutura jurídica, não haverá nenhuma modificação no contrato e também não haverá perda de
direitos já adquiridos.
A principal OJ (orientação jurisprudencial) sobre a matéria é a OJ 261 da Sessão de Discídios Individuais –I
Essa OJ fala em bancos, mas é interpretada positivamente para qualquer empresa privada. Então se estamos falando de
empresa privada, a OJ 261 é a orientação jurisprudencial que se tem sobre o assunto (a origem dela é banco, mas não vale só
para banco).
A lógica da OJ 261 é que a sucessora responde pelos direitos e obrigações da sucedida. No caso de venda de uma empresa, a
empresa sucessora assume todo o passivo trabalhista da empresa anterior. Se o sucessor recebeu todos os ativos então ele irá
assumir todos os passivos.
Artigos da CLT, OJ e SÚMULAS importantes para essa parte das ALTERAÇÕES SUBJETIVAS:
Artigo 10º da CLT
Artigo 448 da CLT
OJ 261 (SDI -1)
OJ 225 (SDI-1)
Alterações Contratuais Objetivas (jornada, condições, local).
As alterações objetivas são as condições do contrato de trabalho, como por exemplo, uso do uniforme, horário de chegada,
transferência, mudança de salário e outras.
A definição básica da alteração contratual objetiva é o artigo 468 da CLT.
Princípios Aplicáveis:
O princípio mais relevante é o da Inalterabilidade Contratual Lesiva
Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva (não pode modificar o contrato de trabalho para prejudicar o empregado).
Esse princípio está em conflito permanente com o princípio do Ius Variandi (que é o direito do empregador em organizar a
empresa dele).
Conceito – art. 468 da CLT: Esse artigo diz que a princípio os contratos de trabalho não podem ser alterados, eles só poderão
ser alterados se cumprirem os requisitos necessários.
Requisitos: 1) mútuo consentimento
2) ausência de prejuízo
O que embasa o princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva é o Pacta Sunt Servanda e o que atenua é a Cláusula Rebus Sic
Stantibus.
Origem – Pacta Sunt Servanda (os pactos devem ser cumpridos da maneira em que foram celebrados)
Atenuante – Rebus Sic Stantibus(eu só tenho que cumprir as obrigações pactuadas no momento da celebração se as
circunstâncias permanecerem as mesmas).
Princípio do Ius Variandi
É a prerrogativa que o empregador tem de organizar a sua empresa, pois é ele que corre o risco do negócio (corre o risco da
atividade econômica). Que é o que chamamos de princípio da alteridade.
Então se o empregador é quem corre o risco do negócio ele poderá organizar a sua empresa da maneira que for interessante
para a mesma. É por isso que ele pode alterar algumas questões, principalmente aquelas não definidas no contrato de trabalho,
como o uso ou não do uniforme, a mudança no horário de chegada e saída no trabalho, desde que não aumente o número de
horas trabalhadas. Em outras situações o empregador já tem restrições pela legislação, pela jurisprudência.
Nós vamos estudar então as alterações válidas, as inválidas e algumas exceções.
Observação:
* Alterações do regulamento empresarial (definitiva).
* Alterações da negociação coletiva (temporária).
Qual é a diferença de um direito do empregado estar previsto no regulamento da empresa (norma interna da empresa) ou
na negociação coletiva (seja acordo coletivo ou convenção coletiva)?
A diferença é que a presença de um direito do empregado que estiver previsto no regulamento da empresa faz com que esse
direito se incorpore definitivamente no patrimônio jurídico dele, é um direito garantido. Ao passo que se esse direito estiver
previsto na negociação coletiva o prazo máximo desse direito será de no máximo 2 anos, acabou o tempo previsto na
negociação coletiva o direito não será garantido para o empregado.
Súmulas que resolvem esta questão 51 e 288 do TST.
Somente o reajuste salarial é que se incorpora (a única cláusula de negociação coletiva que se incorpora definitivamente ao
patrimônio jurídico do empregado).
Alterações Válidas
1- Aumento salarial
2- Transferência para horário diurno. Súmulas 265 e 291 do TST
3- Data de pagamento: OJ 159
A) Alterações Inválidas
1- Redução Salarial
2- Rebaixamento
3- Transferência do horário diurno para o noturno.
B) Exceções
1- Redução salarial, art. 7º, VI da CF
2- Reversão ao cargo de origem. Parágrafo Único do art. 468 da CLT
3- Gratificação de função – súmula 372 do TST
AULA: 09/08/10
ALTERAÇÕES DO CONTRATO DE TRABALHO
I -Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva
1) Transferência para horário diurno – súmula 265 do TST
2) Reversão ao cargo de origem – art. 468, parágrafo único e súmula 372 do TST
3) Data de pagamento – OJ 159
II – Princípio do Jus Variandi
Alteridade
Ordinário e Extraordinário
Princípio da irredutibilidade salarial (previsto no art. 7º, VI da CF)
O próprio artigo faz uma ressalva, salvo negociação coletiva (convenção ou acordo).
Redução de carga horária e salário: Lei 4.923/65 e art. 7º,VI da CF
Transferência do Empregado – art.469 da CLT e súmula 29 do TST
“Real necessidade do serviço” – art.469, § 1º da CLT
A real necessidade de serviço, que deve ser comprovada pelo empregador, não se aplica aos empregados que exerçam cargo de
confiança. Mas somente àqueles que possuem nos seus respectivos contratos de trabalho cláusula implícita ou explícita de
transferência.
Súmula 43: Não pode servir como forma de perseguição ou punição.
Parágrafo 3º - Adicional de transferência
Só é devido o adicional de transferência quando a transferência for provisória. A transferência provisória dependerá das
circunstâncias do caso concreto.
OJ 113 – Transferência Provisória
O que garante o direito adicional é o fato da transferência ser provisória e não o fato de ser cargo de confiança.
Ajuda de custo – art.470 da CLT
Ajuda de custo paga em parcela única. Mesma sendo transferência definitiva caberá a transferência.
3) Ius Resistentiae : Ilegalidade e Abuso
Motivo relevante
Art. 483
Diante de qualquer ato de ilegalidade ou abusividade o empregado poderá resistir. Porém a ilegalidade e a abusividade tem que
ser um motivo relevante.
Rescisão indireta
AULA: 10/08/10
A)Rejeição de promoção – art. 511, § 3º da CLT
Súmula 369, III do TST (Categoria Diferenciada)
Contratado para exercer somente cargo de confiança
Cláusula Implícita: Engenheiro - fim da obra
O término da obra equivale à extinção do estabelecimento.
Provisoriedade
Projeto Eletrobrás
OJ 342 da SDI-1 (essa é a OJ mais recente do contrato de trabalho).
Indisponibilidade Absoluta (Ordem Pública)
Periculosidade
Salubridade
Intervalo de jornada de trabalho
Saúde
Segurança
Patamar mínimo civilizatório.
Vedação do retrocesso social.
OJ 342 – II – Núcleo Essencial do Direito
AULA DIA 16-08-10
SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
Art. 471 a 476-A da CLT
DA SUSPENSÃO E DA INTERRUPÇÃO
Art. 471 - Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua
ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.
Art. 472 - O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não
constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador.
§ 1º - Para que o empregado tenha direito a voltar a exercer o cargo do qual se afastou em virtude de exigências do serviço
militar ou de encargo público, é indispensável que notifique o empregador dessa intenção, por telegrama ou carta registrada,
dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data em que se verificar a respectiva baixa ou a terminação do encargo
a que estava obrigado.
§ 2º - Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acordarem as partes interessadas, não será
computado na contagem do prazo para a respectiva terminação.
§ 3º - Ocorrendo motivo relevante de interesse para a segurança nacional, poderá a autoridade competente solicitar o
afastamento do empregado do serviço ou do local de trabalho, sem que se configure a suspensão do contrato de trabalho.
(Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966)
§ 4º - O afastamento a que se refere o parágrafo anterior será solicitado pela autoridade competente diretamente ao
empregador, em representação fundamentada com audiência da Procuradoria Regional do Trabalho, que providenciará desde
logo a instauração do competente inquérito administrativo. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966)
§ 5º - Durante os primeiros 90 (noventa) dias desse afastamento, o empregado continuará percebendo sua remuneração.
(Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966)
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: (Redação dada pelo Decreto-lei nº
229, de 28.2.1967)
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada
em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229,
de 28.2.1967)
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana; (Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967)
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;
(Inciso incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva. (Inciso incluído pelo
Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº
4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar). (Incluído pelo Decreto-lei nº 757, de 12.8.1969)
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de
ensino superior. (Inciso incluído pela Lei nº 9.471, de 14.7.1997)
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo. (Inciso incluído pela Lei nº 9.853, de
27.10.1999)
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de
reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro. (Incluído pela Lei nº 11.304, de 2006)
Art. 474 - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de
trabalho.
Art. 475 - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas
leis de previdência social para a efetivação do benefício.
§ 1º - Recuperando o empregado a capacidade de trabalho e sendo a aposentadoria cancelada, ser-lhe-á assegurado o direito à
função que ocupava ao tempo da aposentadoria, facultado, porém, ao empregador, o direito de indenizá-lo por rescisão do
contrato de trabalho, nos termos dos arts. 477 e 478, salvo na hipótese de ser ele portador de estabilidade, quando a
indenização deverá ser paga na forma do art. 497. (Redação dada pela Lei nº 4.824, de 5.11.1965)
§ 2º - Se o empregador houver admitido substituto para o aposentado, poderá rescindir, com este, o respectivo contrato de
trabalho sem indenização, desde que tenha havido ciência inequívoca da interinidade ao ser celebrado o contrato.
Art. 476 - Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, o empregado é considerado em licença não remunerada, durante
o prazo desse benefício.
Art. 476-A. O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do
empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à
suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado,
observado o disposto no art. 471 desta Consolidação. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 1o Após a autorização concedida por intermédio de convenção ou acordo coletivo, o empregador deverá notificar o
respectivo sindicato, com antecedência mínima de quinze dias da suspensão contratual. (Incluído pela Medida Provisória nº
2.164-41, de 2001)
§ 2o O contrato de trabalho não poderá ser suspenso em conformidade com o disposto no caput deste artigo mais de uma vez
no período de dezesseis meses. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 3o O empregador poderá conceder ao empregado ajuda compensatória mensal, sem natureza salarial, durante o período de
suspensão contratual nos termos do caput deste artigo, com valor a ser definido em convenção ou acordo coletivo.
§ 4o Durante o período de suspensão contratual para participação em curso ou programa de qualificação profissional, o
empregado fará jus aos benefícios voluntariamente concedidos pelo empregador. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41,
de 2001)
§ 5o Se ocorrer a dispensa do empregado no transcurso do período de suspensão contratual ou nos três meses subseqüentes ao
seu retorno ao trabalho, o empregador pagará ao empregado, além das parcelas indenizatórias previstas na legislação em vigor,
multa a ser estabelecida em convenção ou acordo coletivo, sendo de, no mínimo, cem por cento sobre o valor da última
remuneração mensal anterior à suspensão do contrato. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 6o Se durante a suspensão do contrato não for ministrado o curso ou programa de qualificação profissional, ou o empregado
permanecer trabalhando para o empregador, ficará descaracterizada a suspensão, sujeitando o empregador ao pagamento
imediato dos salários e dos encargos sociais referentes ao período, às penalidades cabíveis previstas na legislação em vigor,
bem como às sanções previstas em convenção ou acordo coletivo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 7o O prazo limite fixado no caput poderá ser prorrogado mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência
formal do empregado, desde que o empregador arque com o ônus correspondente ao valor da bolsa de qualificação
profissional, no respectivo período. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
São situações em que o contrato de trabalho permanece em vigor é a parte importante para podermos entender o assunto .
Nem na suspensão quanto na interrupção pode haver a prestação de serviços.
Na suspensão o empregado não recebe e não presta o serviço, o empregador não para o salário isso não quer dizer que o
contrato não tenha deixado de vigorar ele esta suspenso por isso chama-se suspensão.
Na interrupção o trabalhador não presta o serviço mais recebe o salário, total por parcialmente
4- Principais diferenças
Pagamento de salário
Existe o pagamento apenas na interrupção. Na suspensão não tem o pagamento do salário.
Tempo de serviço
No caso de suspensão, em regra, não é computado. Já na interrupção o tempo de serviço é computado.
Na interrupção haverá o recolhimento do fundo de garantia. Na suspensão, em regra, para de recolher.
Interrupção - são pequenos dias pequenos períodos, suspensão tende a ser períodos maiores.
Exemplo: Falece alguma pessoa da minha família ocorre a suspensão ou a interrupção??????? Fiquei um dia fora vão cortar o
meu salário por causa disso?????? Não vai cortar o meu salário é interrupção.
5- Suspensão – características gerais
Na suspensão o contrato de trabalho permanece em vigor. Não trabalha e não recebe as principais cláusulas estão suspensas.
Execução
Nas hipóteses de suspensão do contrato de trabalho ocorre a suspensão da execução de suas principais cláusulas, entretanto,
permanece em vigor o contrato de trabalho.
Exemplo: Uma pessoa teve um acidente de trabalho ou esta por aposentadoria por invalidez, e no contrato dele tem plano de
saúde e ajuda moradia, ela mora na casa da empresa pode ocorrer a suspensão do contrato de trabalho, o contrato de trabalho
permanece me vigor. É razoável que neste momento que a pessoa esteja acidentada ou aposentada por invalidez o plano de
saúde de sua família e o auxilio moradia deixarem de vigorar???? Não é razoável, o principio de proteção ao trabalhador
abarca este leque. Pelo fato do contrato de trabalho permanecer em vigor e o auxílio moradia e aposentadoria por invalidez
estarem ligados a este contrato e não a sua execução.
Não é a execução do contrato:
Principais cláusulas: a prestação do serviço pelo empregado e o pagamento do salário pelo empregador.
Todas as demais cláusulas acessórias permanecem em vigor: dever de lealdade, não concorrência, plano de saúde, auxílio
moradia. Princípio da Proteção do Empregado.
Obrigações acessórios
Controvérsia:
Ocorre em três hipóteses:
Serviço militar obrigatório
Licença maternidade
Acidente de trabalho (nos primeiros 15 dias quem paga o salário é a empregador é interrupção, 16 dias não recebe mais pelo
empregador é suspensão).
Os doutrinadores se divergem se ocorre nessas hipóteses suspensão ou interrupção do contrato de trabalho. Nessas três
hipóteses garantem ao empregador recolher o fundo de garantia e computar o tempo de serviço.
Art. 4º parágrafo único da CLT – FGTS e tempo de serviço.
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando
ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.
Parágrafo único - Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em
que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar . (VETADO) ... e por motivo de acidente do trabalho.
DISPENSA: Somente por justa causa
Artigo 472 parágrafo 2º da CLT
Art. 472 - O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não
constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador.
§ 2º - Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acordarem as partes interessadas, não será
computado na contagem do prazo para a respectiva terminação
Durante o contrato de trabalho é possível a dispensa do empregado?????
A princípio não é possível a dispensa sem justa causa!!!!!!!
A suspensão do contrato de trabalho gera a execução das principais cláusulas, mais as obrigações acessórias permanecem em
vigor , SE UM EMPREGADO COMEÇA DENEGRIR A IMAGEM DE UM EMPREGADOR SE ELE PASSA A
CONCORRER COM O MEPREGADOR DIVULGANDO INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS SIGILOSAS É HIPOTESE
DE JUSTA CAUSA!!!!!
Dispensa por justa causa:
Existe alguma restrição em relação a dispensa fora a estabilidade, ou seja o empregador tem o poder de demitir a qualquer
momento???? Desde que arque com todas consequências perante a lei.
A doutrina e a jurisprudência entendem que na verdade o empregador pode demitir mesmo sem justa causa durante o prazo de
suspensão do contrato. Com uma condição, que a data da extinção do contrato de trabalho seja a primeira possível.
A primeira possível quer dizer quando o contrato voltar a vigorar.
AULA DIA17-08-10
Suspensão do Contrato de Trabalho
Contrato por prazo determinado:
art.472, § 2º da CLT
Art. 472 - O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não
constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador
§ 2º - Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acordarem as partes interessadas, não será
computado na contagem do prazo para a respectiva terminação
Qualquer contrato por prazo determinado termina no prazo convencionado.
Nenhuma causa em regra, adia o término do contrato.
Não é benefício para o trabalhador a suspensão do seu contrato de trabalho.
Casos previstos em Lei: Reintegração e Nova vigência do contrato (revigorar contrato).
Licença sem vencimento (suspensão) – só em benefício do empregado, suspende o contrato de trabalho,não recolhe o fundo de
garantia, também não conta o tempo de serviço, não vai receber salário, por isso só pode ser requerido pelo empregado.
Terminou a hipótese de suspensão do contrato de trabalho o Prazo para retorno – 30 dias, o empregado tem a obrigação de
retornar ao trabalho, se não retornar é abandono de emprego.
É obrigação do empregado retornar ao trabalho se não ocorre o Abandono de emprego.
Benefícios – art.471 da CLT
Art. 471 - Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua
ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.
Ou seja o contrato esta suspenso quando ele retornar ele vai receber toda e qualquer vantagem referente a sua categoria tudo
que for benéfico será incorporado ao seu patrimônio jurídico .
Receberá toda e qualquer vantagem que foram incorporadas ao seu cargo.
Hipóteses de Suspensão
1)Serviço Militar Obrigatório
É naqueles casos que a pessoa completa 18 anos e é obrigado a prestar serviço ,militar.
Art. 4º,§ único: FGTS e Tempo de serviço
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando
ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.
Parágrafo único - Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em
que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar ... (VETADO) ... E por motivo de acidente do trabalho.
(Incluído pela Lei nº 4.072, de 16.6.1962)
FGTS- Lei 8.036/90 – art. 15, § 5º
Lei nº 8.036/90 - Lei do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
§ 5º O depósito de que trata o caput deste artigo é obrigatório nos casos de afastamento para prestação do serviço militar
obrigatório e licença por acidente do trabalho. (alterado pela Lei nº 9.711, de 20.11.98)
Essa lei gente é muito auto-explicativa.
Mandato Sindical, art. 543, § 2º da CLT
Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de
deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe
dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967)
§ 2º - Considera-se de licença não remunerada, salvo assentimento da emprêsa ou cláusula contratual, o tempo em que o
empregado se ausentar do trabalho no desempenho das funções a que se refere este artigo. (Redação dada pelo Decreto-lei nº
229, de 28.2.1967)
Nem todo dirigente sindical precisa gozar da suspensão do contrato de trabalho, só haverá a suspensão se o horário for
incompatível. Como regra não é remunerada mais pode ser se for como acordo.
3)Suspensão disciplinar, art. 474 da CLT
Art. 474 - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de
trabalho
O prazo máximo para suspensão é de 30 dias, pode ser menos mais nunca pode passar de 30.
Em regra não se pode multar o empregado????????????
porém o único empregado que pode ser multado é somente o jogador de futebol .
4)Diretor de S.A.- Súmula 269 do TST
O diretor ele representa o empregador é nos casos em um médico de uma empresa passa a ser o diretor. È uma hipótese de
suspensão do contrato de trabalho, porque ele representa o próprio empregador, ele passa de empregado a empregador, o
contrato de trabalho é suspenso no período que ele é diretor, se ele não volta mais a opção inicial ele não recolhe o seu fundo
de garantia, também não é contabilizado o tempo de serviço.
O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo
de serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego.
Subordinação jurídica (deixa de existir) quando passa de empregado a empregador.
Representa o empregador.
Não é recolhido o fundo de garantia e não é contabilizado o tempo.
Se estiver presente a subordinação
5)Auxílio Doença, art.476 da CLT
Art. 476 - Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, o empregado é considerado em licença não remunerada, durante
o prazo desse benefício.
A nomenclatura auxílio doença
Exceção: Empregado Doméstico – o empregado doméstico recebe desde o primeiro dia da previdência.
Atestado médico ( para comprovar a doença )
6) Aposentadoria por invalidez - Art. 475 da CLT
Art. 475 - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas
leis de previdência social para a efetivação do benefício.
§ 1º - Recuperando o empregado a capacidade de trabalho e sendo a aposentadoria cancelada, ser-lhe-á assegurado o direito à
função que ocupava ao tempo da aposentadoria, facultado, porém, ao empregador, o direito de indenizá-lo por rescisão do
contrato de trabalho, nos termos dos arts. 477 e 478, salvo na hipótese de ser ele portador de estabilidade, quando a
indenização deverá ser paga na forma do art. 497. (Redação dada pela Lei nº 4.824, de 5.11.1965)
§ 2º - Se o empregador houver admitido substituto para o aposentado, poderá rescindir, com este, o respectivo contrato de
trabalho sem indenização, desde que tenha havido ciência inequívoca da interinidade ao ser celebrado o contrato.
Súmula 217 do ST STF Súmula nº 217 - 13/12/1963 –
Súmula da Jurisprudência Predominante do Supremo Tribunal Federal - Anexo ao Regimento Interno. Edição: Imprensa
Nacional, 1964, p. 106.
São situações que o empregado não esta apto a exercer sua atividade .
Direito de Retornar ao Emprego ou Ser Indenizado - Aposentado que Recupera a Capacidade de Trabalho - Contagem
de Prazo
O empregado tem direito de retornar ao emprego, ou ser indenizado em caso de recusa do empregador, o aposentado que
recupera a capacidade de trabalho dentro de cinco anos, a contar da aposentadoria, que se torna definitiva após esse prazo.
160 do TST
7) Licença Maternidade
Art. 7º, XVIII da CF
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
O pagamento é feito pelo empregador.
Pagamento (compensação no INSS) – previsto nos arts. 71 a 73 da Lei 8.513 e na CLT, art.291 a 400
Teto e carência – exceção- período mínimo para
Teto – salário integral (valor máximo a ser recebido).
Carência - número mínimo de contribuições exigidas para gozo de determinado benefício.
Na licença maternidade não há teto e nem carência. A gestante irá receber o salário integral.
São requisitos de relação de emprego (contrato por prazo determinado).
A existência do contrato de trabalho na relação de emprego
Se a gestante quiser receber após o vencimento do contrato ela deverá
Enquanto houver o vínculo de emprego a licença maternidade será paga. E se o vínculo se encerrar (contrato com prazo
determinado) ela para de receber. Para garantir o pagamento da licença maternidade, caso termine o vínculo empregatício, a
empregada deverá continuar contribuindo como autônoma para garantir o pagamento da licença maternidade que nesse caso
continuará sendo paga pelo INSS, já que não tem mais empregador.
O fundo de garantia também continua a ser depositado durante a licença maternidade (mostrando mais uma vez a proximidade
de ser uma interrupção).
O trabalho durante a licença, em regra, não é permitido, mas, se ela trabalhar terá direito ao salário mais a licença maternidade.
FGTS – tem direito.
A situação de licença maternidade se aproxima mais da interrupção por haver o pagamento do salário e o
recolhimento.
8)Acidente de Trabalho
Este é outro tópico no qual paira a dúvida se seria uma suspensão no contrato de trabalho ou uma interrupção, porque também
no acidente de trabalho há o recolhimento do fundo de garantia e o tempo de serviço é contado para todos os efeitos.
Art. 4º, parágrafo único da CLT
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à disposição do empregador, aguardando
ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.
Parágrafo único - Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em
que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar ... (VETADO) ... E por motivo de acidente do trabalho.
(Incluído pela Lei nº 4.072, de 16.6.1962)
Tempo de serviço - FGTS
Doença profissional também é equiparada ao acidente de trabalho (19,20 e 21 da Lei 8213/91). Aquela doença que é
decorrente do trabalho.
Acidentes intíneres são equiparados ao acidente de trabalho.
Súmula 378, II do TST (importante).
A gran Súmula nº 378 - TST - Res. 129/2005 - DJ 20, 22 e 25.04.2005 - Conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 105
e 230 da SDI-1
Estabilidade Provisória - Acidente do Trabalho - Constitucionalidade - Pressupostos
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do auxílio
doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a
execução do contrato de emprego. (Primeira parte - ex-OJ nº 230 - Inserida em 20.06.2001)
A pergunta que se faz é a seguinte: É qualquer acidente de trabalho que garante estabilidade ao empregado e o auxílio doença
acidentário?
A súmula 378, II do TST nos responde.
De acordo com essa súmula os pressupostos para o empregado ter a estabilidade:
1) afastamento superior a 15 dias,
2) e percepção (gozo) do auxílio doença
Também o acidente que acontece à serviço da empresa e o acidente que acontece no percurso de casa-trabalho / trabalho.
AULA DIA 14-09-10
Art. 477, § 6º da CLT
Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e quando
não haja êle dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direto de haver do empregador uma indenização.
§ 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes
prazos: (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou
b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo
ou dispensa de seu cumprimento
e súmula 330 do TST
TST Enunciado nº 330 - Res. 22/1993, DJ 21.12.1993 - Explicitação - RA nº 4/1994, DJ 18-02-1994 - Nova Redação - Res.
108/2001, DJ 18.04.2001 - Mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Quitação Passada pelo Empregado, com Assistência de Entidade Sindical de Sua Categoria, ao Empregador – Eficácia
A quitação passada pelo empregado, com assistência de entidade sindical de sua categoria, ao empregador, com observância
dos requisitos exigidos nos parágrafos do
art. 477 da CLT, tem eficácia liberatória em relação às parcelas expressamente consignadas no recibo, salvo se oposta ressalva
expressa e especificada ao valor dado à parcela ou parcelas impugnadas.
I - A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação e, conseqüentemente, seus reflexos em outras
parcelas, ainda que estas constem desse recibo.
II - Quanto a direitos que deveriam ter sido satisfeitos durante a vigência do contrato de trabalho, a quitação é válida em
relação ao período expressamente consignado no recibo de quitação. (Revisão do Enunciado nº 41 - TST)
( Princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário )
A releitura do Caput do art. 477 deve ser feita
Parágrafo 6º - alínea b – 10 dias corridos
O Art. 477 - É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a terminação do respectivo contrato, e
quando não haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o direto de haver do empregador uma indenização.
§ 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes
prazos: (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou
Hipóteses de:
.Aposentadoria
.Falecimento (morte do empregado)
.Contratos com prazo determinado
.Hipóteses em que o empregado cumpre o aviso prévio ( vai lá e trabalha os 30 dias do aviso prévio )
b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo
ou dispensa de seu cumprimento
Hipóteses do b até o 10º dia corrido não é útil contada a data da notificação da demissão.
Justa causa
Indenização do aviso prévio
Rescisão por justa causa:
Verbas rescisórias: - rescisórias
- saldo de salário
- férias vencidas + 1/3
Pedido de Demissão: É a iniciativa do empregado, não recebe todas as verbas rescisórias tem algumas desvantagens.verbas
rescisórias, o empregado tem que conceder ao empregador o aviso prévio ele tem que avisar que vai sair da empresa, ou ele
trabalha os 30 dias na empresa ou desconta na rescisão de contrato.
3-Aposentadoria
Tem que cumprir os requisitos para se aposentar.
3.1 – Por invalidez, súmula 160 do TST
Não extingue o contrato de trabalho, o contrato de trabalho fica suspenso, ele não recebe mais o contrato permanece
vigente.Mesmo após 5 anos ele pode retornar desde que se torne apto ao trabalho.
TST Enunciado nº 160 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982 - Ex-Prejulgado nº 37 - Mantida - Res. 121/2003, DJ
19, 20 e 21.11.2003
Aposentadoria por Invalidez - Retorno ao Emprego – Indenização
Cancelada a aposentadoria por invalidez, mesmo após 5 (cinco) anos, o trabalhador terá direito de retornar ao emprego,
facultado, porém, ao empregador, indenizá-lo na forma da lei.
3.2 – Compulsória ( 70 e 65 anos) verbas rescisórias
A aposentadoria compulsória é um pouco comum, aos 70 anos os homens e mulheres aos 65 se aposentam obrigatoriamente.
Se um empregado não se aposentar espontaneamente o empregador pode vir a requere a sua aposentadoria, esta então extingue
o contrato de trabalho.
Na CLT também existe mais não é muito divulgada. Rescisão sem justa causa,pode sacar o fundo de garantia, multa de 40%
em relação ao salário, férias proporcionais ,vencidas 13 salário.
3.3 – Voluntária/espontânea: rompe o vínculo de emprego?
Onde o próprio empregado requer .
A aposentadoria voluntária ou espontânea extingue sim ou não o contrato de trabalho?
Uma parte acha que sim outra acha que não. A Corrente Majoritária entende que extingue o contrato de trabalho.
A aposentadoria é um beneficio previdenciário, para que um empregado se aposente ele precisa cumprir os requisitos
estabelecidos na lei 8.213, anos de serviço, carência mínima de contribuições etc,
A pessoa pode se aposentar e continuar trabalhando no mesmo vinculo empregatício essa é a base de raciocínio de quem
entende que não extingue o contrato de trabalho.
Art. 49, I da Lei 8.213
A OJ 177 do STF foi CANCELADA! (a aposentadoria espontânea extingue o contrato de trabalho mesmo quando o
empregado continua a trabalhar na empresa após a concessão do beneficio previdenciário. Assim sendo indevida multa de 40%
do FGTS sem relação do procedimento anterior à aposentadoria).
Art. 49. A aposentadoria por idade será devida:
I - ao segurado empregado, inclusive o doméstico, a partir:
a) da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 (noventa) dias depois dela; ou
b) da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo previsto na
alínea a,
II - para os demais segurados, da data da entrada do requerimento.
O aposentado continua recolhendo INSS e não pode haver nenhum ato prejudicial ao empregado aposentado o contrato é um
só, não pode haver alteração prejudicial ao aposentado. (PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO AO TRABALHADOR). Na
previdência privada é diferente é como se você estivesse depositando na sua conta.
Art. 453 - No tempo de serviço do empregado, quando readmitido, serão computados os períodos, ainda que não contínuos,
em que tiver trabalhado anteriormente na empresa, salvo se houver sido despedido por falta grave, recebido indenização legal
ou se aposentado espontaneamente.
Verbas rescisórias: saldo de salário, férias vencidas + 1/3, férias proporcionais + 1/3, 13º proporcional, FGTS (art. 20 da lei
8.036)
Aviso prévio?
Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes
I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior; (Redação dada pela Medida Provisória
nº 2.197-43, de 2001)
II - extinção total da empresa, fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências, supressão de parte de
suas atividades, declaração de nulidade do contrato de trabalho nas condições do art. 19-A, ou ainda falecimento do
empregador individual sempre que qualquer dessas ocorrências implique rescisão de contrato de trabalho, comprovada por
declaração escrita da empresa, suprida, quando for o caso, por decisão judicial transitada em julgado; (Redação dada pela
Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
III - aposentadoria concedida pela Previdência Social;
IV - falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a seus dependentes, para esse fim habilitados perante a Previdência Social,
segundo o critério adotado para a concessão de pensões por morte. Na falta de dependentes, farão jus ao recebimento do saldo
da conta vinculada os seus sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, expedido a requerimento do
interessado, independente de inventário ou arrolamento;
V - pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional concedido no âmbito do Sistema Financeiro
da Habitação (SFH), desde que:
a) o mutuário conte com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou em empresas
diferentes;
b) o valor bloqueado seja utilizado, no mínimo, durante o prazo de 12 (doze) meses;
c) o valor do abatimento atinja, no máximo, 80 (oitenta) por cento do montante da prestação;
VI - liquidação ou amortização extraordinária do saldo devedor de financiamento imobiliário, observadas as condições
estabelecidas pelo Conselho Curador, dentre elas a de que o financiamento seja concedido no âmbito do SFH e haja interstício
mínimo de 2 (dois) anos para cada movimentação;
VII – pagamento total ou parcial do preço de aquisição de moradia própria, ou lote urbanizado de interesse social não
construído, observadas as seguintes condições: (Redação dada pela Lei nº 11.977, de 2009)
a) o mutuário deverá contar com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou empresas
diferentes;
b) seja a operação financiável nas condições vigentes para o SFH;
VIII - quando o trabalhador permanecer três anos ininterruptos, a partir de 1º de junho de 1990, fora do regime do FGTS,
podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta. (Redação dada pela Lei nº 8.678,
de 1993)
IX - extinção normal do contrato a termo, inclusive o dos trabalhadores temporários regidos pela Lei nº 6.019, de 3 de janeiro
de 1974;
X - suspensão total do trabalho avulso por período igual ou superior a 90 (noventa) dias, comprovada por declaração do
sindicato representativo da categoria profissional.
XI - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna. (Incluído pela Lei nº 8.922, de
1994)
XII - aplicação em quotas de Fundos Mútuos de Privatização, regidos pela Lei n° 6.385, de 7 de dezembro de 1976, permitida
a utilização máxima de 50 % (cinqüenta por cento) do saldo existente e disponível em sua conta vinculada do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço, na data em que exercer a opção. (Incluído pela Lei nº 9.491, de 1997) (Vide Decreto nº 2.430,
1997)
XIII - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vírus HIV; (Incluído pela Medida Provisória nº
2.164-41, de 2001)
XIV - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes estiver em estágio terminal, em razão de doença grave, nos
termos do regulamento; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
XV - quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
XVI - necessidade pessoal, cuja urgência e gravidade decorra de desastre natural, conforme disposto em regulamento,
observadas as seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 10.878, de 2004)
a) o trabalhador deverá ser residente em áreas comprovadamente atingidas de Município ou do Distrito Federal em situação de
emergência ou em estado de calamidade pública, formalmente reconhecidos pelo Governo Federal; (Incluído pela Lei nº
10.878, de 2004)
b) a solicitação de movimentação da conta vinculada será admitida até 90 (noventa) dias após a publicação do ato de
reconhecimento, pelo Governo Federal, da situação de emergência ou de estado de calamidade pública; e (Incluído pela Lei nº
10.878, de 2004)
c) o valor máximo do saque da conta vinculada será definido na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº 10.878, de 2004)
XVII - integralização de cotas do FI-FGTS, respeitado o disposto na alínea i do inciso XIII do art. 5o desta Lei, permitida a
utilização máxima de 30% (trinta por cento) do saldo existente e disponível na data em que exercer a opção. (Redação dada
pela Lei nº 12.087, de 2009)
§ 1º A regulamentação das situações previstas nos incisos I e II assegurar que a retirada a que faz jus o trabalhador corresponda
aos depósitos efetuados na conta vinculada durante o período de vigência do último contrato de trabalho, acrescida de juros e
atualização monetária, deduzidos os saques.
§ 2º O Conselho Curador disciplinará o disposto no inciso V, visando beneficiar os trabalhadores de baixa renda e preservar o
equilíbrio financeiro do FGTS.
§ 3º O direito de adquirir moradia com recursos do FGTS, pelo trabalhador, só poderá ser exercido para um único imóvel.
§ 4º O imóvel objeto de utilização do FGTS somente poderá ser objeto de outra transação com recursos do fundo, na forma que
vier a ser regulamentada pelo Conselho Curador.
§ 5º O pagamento da retirada após o período previsto em regulamento, implicará
§ 6o Os recursos aplicados em cotas de fundos Mútuos de Privatização, referidos no inciso XII, serão destinados, nas condições
aprovadas pelo CND, a aquisições de valores mobiliários, no âmbito do Programa Nacional de Desestatização, de que trata a
Lei no 9.491, de 1997, e de programas estaduais de desestatização, desde que, em ambos os casos, tais destinações sejam
aprovadas pelo CND. (Redação dada pela Lei nº 9.635, de 1998)
§ 7o Ressalvadas as alienações decorrentes das hipóteses de que trata o § 8 o, os valores mobiliários a que se refere o parágrafo
anterior só poderão ser integralmente vendidos, pelos respectivos Fundos, seis meses após a sua aquisição, podendo ser
alienada em prazo inferior parcela equivalente a 10% (dez por cento) do valor adquirido, autorizada a livre aplicação do
produto dessa alienação, nos termos da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976.
§ 8o As aplicações em Fundos Mútuos de Privatização e no FI-FGTS são nominativas, impenhoráveis e, salvo as hipóteses
previstas nos incisos I a XI e XIII a XVI do caput deste artigo, indisponíveis por seus titulares.(Redação dada pela Lei nº
11.491, de 2007)
§ 9°Decorrido o prazo mínimo de doze meses, contados da efetiva transferência das quotas para os Fundos Mútuos de
Privatização, os titulares poderão optar pelo retorno para sua conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
(Incluído pela Lei nº 9.491, de 1997)
§ 10. A cada período de seis meses, os titulares das aplicações em Fundos Mútuos de Privatização poderão transferi-las para
outro fundo de mesma natureza. (Incluído pela Lei nº 9.491, de 1997)
§ 11. O montante das aplicações de que trata o § 6° deste artigo ficará limitado ao valor dos créditos contra o Tesouro Nacional
de que seja titular o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. (Incluído pela Lei nº 9.491, de 1997)
§ 12. Desde que preservada a participação individual dos quotistas, será permitida a constituição de clubes de investimento,
visando a aplicação em quotas de Fundos Mútuos de Privatização. (Incluído pela Lei nº 9.491, de 1997)
§ 13. A garantia a que alude o § 4o do art. 13 desta Lei não compreende as aplicações a que se referem os incisos XII e XVII
do caput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 11.491, de 2007)
§ 14. Ficam isentos do imposto de renda: (Redação dada pela Lei nº 11.491, de 2007)
I - a parcela dos ganhos nos Fundos Mútuos de Privatização até o limite da remuneração das contas vinculadas de que
trata o art. 13 desta Lei, no mesmo período; e (Incluído pela Lei nº 11.491, de 2007)
II - os ganhos do FI-FGTS e do Fundo de Investimento em Cotas - FIC, de que trata o § 19 deste artigo. (Incluído pela
Lei nº 11.491, de 2007)
§ 15. A transferência de recursos da conta do titular no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço em razão da aquisição
de ações, nos termos do inciso XII do caput deste artigo, ou de cotas do FI-FGTS não afetará a base de cálculo da multa
rescisória de que tratam os §§ 1o e 2o do art. 18 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.491, de 2007)
§ 16. Os clubes de investimento a que se refere o § 12 poderão resgatar, durante os seis primeiros meses da sua constituição,
parcela equivalente a 5% (cinco por cento) das cotas adquiridas, para atendimento de seus desembolsos, autorizada a livre
aplicação do produto dessa venda, nos termos da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976. (Incluído pela Lei nº 9.635, de 1998)
§ 17. Fica vedada a movimentação da conta vinculada do FGTS nas modalidades previstas nos incisos V, VI e VII deste artigo,
nas operações firmadas, a partir de 25 de junho de 1998, no caso em que o adquirente já seja proprietário ou promitente
comprador de imóvel localizado no Município onde resida, bem como no caso em que o adquirente já detenha, em qualquer
parte do País, pelo menos um financiamento nas condições do SFH. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.197-43, de 2001)
§ 18. É indispensável o comparecimento pessoal do titular da conta vinculada para o pagamento da retirada nas hipóteses
previstas nos incisos I, II, III, VIII, IX e X deste artigo, salvo em caso de grave moléstia comprovada por perícia médica,
quando será paga a procurador especialmente constituído para esse fim.
§ 19. A integralização das cotas previstas no inciso XVII do caput deste artigo será realizada por meio de Fundo de
Investimento em Cotas - FIC, constituído pela Caixa Econômica Federal especificamente para essa finalidade. (Incluído pela
Lei nº 11.491, de 2007)
§ 20. A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá os requisitos para a integralização as cotas referidas no § 19 deste
artigo, devendo condicioná-la pelo menos ao atendimento das seguintes exigências: (Incluído pela Lei nº 11.491, de 2007)
I - elaboração e entrega de prospecto ao trabalhador; e (Incluído pela Lei nº 11.491, de 2007)
II - declaração por escrito, individual e específica, pelo trabalhador de sua ciência quanto aos riscos do investimento que
está realizando.

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