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Carlito Azevedo

SOB A NOITE FÍSICA


poemas

SETTE LETRAS
SOB A NOITE FÍSICA
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Carlito Azevedo

SOB A NOITE FÍSICA


poemas

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SETTE LETRAS
Copyright © 1996 Carlito Azevedo

Projeto gráfico.-
Jorge Viveiros de Castro

Editoração eletrônica:
Ligia Baireto Gonçalves

Rei isâo:
Mariela Cunha

ISBN 85-85625-78-3

1997
Livraria Sette Letras Ltda.
Rua Maria Angélica 171 loja 102
Jardim Botânico - Rio de Janeiro - RJ
CEP 22470-200 - Tel/Fax (021) 537-2414
Para M onique

Pela noite do coração


a gota do teu nom e lento
em silêncio circula e cai
se rom pe e desenrola su a á g u a
P. Neruda
Verflossen isl das Gold der Tage
(Esgotou-se a fonte de ouro dos dias)
GeorgTrakl, 1913
LIMIAR

A via-láctea se despenteia.
Os corpos se gastam contra a luz.
Sem artifícios, a pedra
acende sua m ancha sobre a praia.
Do lixo da esquina partiu
o últim o vôo da varejeira
contra um século convulsivo.

11
AO RÉS DO CHÃO

Para Carlos Alves e Martha Finamore


AO RÉS DO CHÂO
Para José, meu irmão

O m enino passou na ventania,


o m om ento passou de epifanias.

É a m em ória que quer, com seus acervos,


expor-se em lum inosos e incêndios?

É, doenclo, o tem po, essa doença


da infância, a gerar velhos de nascença?

É que tudo, se passa, vira nada?


m esm o que anele ainda a alugada

e sexy roupa fátua do poem a


(seu rol de rimas ricas, diadem a

trem eluzente)? E até as gotas finas,


que no ar d en so porém abrem ravinas

vertiginosas e em revolução,
antes de explodirem ao rés do chão

(ciscos de água luzindo nos laneis)


relem brem , extraluzes, o céu gris?
II

A tram a era tão sim ples, sob um céu


tão simples, sem visões e sem um véu

sobre os olhos... Num p o deroso instante


um ponto se congela e, circundante,

tudo passa a fluir lento, arrastado,


e à volta desse círculo um mais largo

se abre onde prossegue norm alm ente


a vida e seu caudal; mais abrangente

há outro aonde tudo é tão veloz


que nem o percebem os. O nde a foz

e onde a nascente é algo indecidível:


se tudo nasce quieto e até um nível

vertiginoso vai-se acelerando,


ou se, ao contrário, é justam ente q u an d o

chega ao seu fim cjue o fluxo se detém ,


nascido acelerado e po r ninguém ?

16
III

A idéia é nào ceder à tentação


de escrever o poem a desse nâo-

lugar, desse círculo congelado,


sem vasos com unicantes, fechado

em si, ern sua pose, sua espera,


a idéia é alcançar a outra esfera.

Nào aquela on d e tudo flui tão lento,


nem a outra, com um no m ovim ento,

m as a última, a roda da vertigem


(esteja ela no fim ou na origem),

a idéia é pôr as duas m ãos no centro


nervoso do delírio (aquele vento

na praça), para que a palavra ativa


congele a vida, enfim, mas a conviva,

m esm o ferida de paralisia,


m obilidade fixa, a poesia.

17
IV

Q uando a chuva passou (“quan d o assentou-se


a idéia do dilúvio”) e o que ela trouxe,

a m em ória encolheu-se corno poça


de água limpa que em si m esm a se em poça

e deixa de existir, sutil velam e


na densa luz que se evapora à lâmina

d ’água. A ssentou-se o dilúvio. O presente


investiu todo o espaço lentam ente:

cada curva de espaço, cada canto


de curva, cada praia de am ianto.

A ssentou-se o dilúvio. Sob o acosso


da quietude, que é toda um alvoroço

(tal com o é lisa a pele o n d e se roça


a superfície áspera e lenhosa

do gozo, q u e lacera o tem po), a hora


retom ou seu fiapo de dem ora.

18
VENTO

A manhã e alguns atletas desde cedo que estão dando voltas


— à Lagoa.
Outros seguem para o Arpoador (onde o ar é de sal e insônia
e a beleza ri com um a flor de álcool entre os dentes).
O m ar desdobra suas ondas sob o violeta dos
olhos da m enina no alto da pedra.
Um falsete fica reverberando sem querer morrer.
Dos cabelos desgrenhados do m eu filho
se desprega, ao vento, com o um
sorriso, com o um relâm pago,
um pensam ento triste.

19
“LE BEL AUJOURD’HUr

Ali
a beleza
sutilm ente encorpava
com o só as
delicadas exalações de fumaça
do chá, da chaleirinha sibilante,
l'as sim ples aparências das coisas
m agnificando-se até o símbolo",
e ainda que o assim cham ado
belo
hoje queira seguir abrigando
novos territórios
e eu m esm o
geralm ente o prefira convulsivo-ou-nào-será
o certo é que
sem que se precisasse pedir
o dia contorceu-se até o último avesso
para nos dar
um a noite com o esta
(sobre corpos transidos
claudicava a luz, os
po deres germ inais
de milícias de
tílias)

20
LAGOA

T endo às costas
(com o asas pensas que a tarde
abre e fecha) o dorso cobreado da
m ontanha e os reflexos de cobre da lagoa,
a m enina com o gato traduz, à mais que perfeição,
os veios profundos, invisíveis e subterrâneos,
a nos unir a quem amam os, e q u an d o ele lhe
estira sobre o colo as patas ponteadas,
ela, para não acordá-lo, até seu
olhar põe na ponta dos pés.
BELO HOJE

Para Júlio Castanon Guimarães


NO MUSEU
Para Antônio Risério

no m useu vidro e acrílico


protegem a m áscara katchina hopi

no depósito de lixo m eninos brincam


com a m áscam co n tra g a s ss d a l aguerra

engenhoca m ecânica m ovim enta


a m áscara articulada haida

esplende e flameja a m áscara de ferro


da monja inexorável de lezama

o escudo pintado de m aprik


a efígie de antepassado adu

n o fo ye u r so upault e breton
posam com m áscaras navajo

agora o vazio: objeto invisível


de giacometti: antim onum ento ao que

sumiu (m as p o r trás de tudo isso


já foi prece, carne, calafrio)

25
VIEIRA DA SILVA
Para ítalo Moriconi

1. o s jo g a d o res de cartas

a verrum a
é o trunfo
a aresta
é o naipe
a água do
relógio
marca a hora
cio desastre

(lisboa é
o naipe
provença é
o trunfo
ponteiros
de água
e a hora
no búzio)

a luz
é o trunfo
o olho
é o naipe
as mãos
em baralham
o frio e
a am izade

26
(o quarto é
o naipe
o escorpião é
o trunfo
o incenso
do jade
aceso
no escuro)

a trama
é o trunfo
o en genho
é o naipe
arom as
caçadores
nas cores
do xale

(a m ulher é
o naipe
o hom em é
o trunfo
na pérgola
do outeiro
a glória
do m undo)

2,7
2. o quarto de cavaletes
Para Josely Vianna Baptista
e Francisco Faria

telas para a assinatura da noite


(com tinta de m anhã)
telas para a tem peratura da noite
(com nu d ez de m anhã)

telas para o artesanato da noite


(com m artelo de sol)
telas para o com unicado da noite
(com canetas de sol)

28
3. a biblioteca

não
se p o d e
distinguir
título algum (idéias
sem caule)
tanto
vetm e l i o i$oleil cou coupê)
p orém não m ente:
deve haver
um lautréam ont
por ali

29
PENNA: UMA EXPOSIÇÃO

Na fazenda — o n d e os insetos
ganham residência no cristal;
na casa em Botafogo — esm agada
pela luz e pelo pulso da pedra;
ou na paz final das Laranjeiras:
a caixinha-de-m úsica fia
— pela eternidade adentro —
o sono da m enina morta.

30
m ira

nada tão
distante do
branco de susto e do
aram e do calafrio
quanto essas
associações limpas
da tela
( denlelle)
e do grafite: as
quase-frutas bolas-de-m eia
o quadrado-em -ecos a
não-abolida linha (que (
milagre ou perícia) perdura
equilibrada sobre a
própria falta de espessura)
o risco que desafia
o imóvel e ao maleável
se recusa (talvez a dizer
que a vida até no pouco
do nào-dique de telas-vazio
nadas-brancura
tam bém sem resistência
se depura?)

31
COPPÉLIA
Para Cecília Costa Moreira

Cai o pano
(cai silêncio
no piano)

Cai o pano
(o n d e estamos?
cotidiano)

Cai o pano
(e caím os nós
voltando

para o plano
tão dem asi­
ado hum ano)

32
NO SERIAL DA AVENIDA

Para Marcelo Pires da Eufrasia

33
COMO UM TÍTULO DE MAX ERNST

no latào de lixo da esquina


as vísceras explodidas
de uma gravata

35
AVENIDA RIO BRANCO: AFLUENTES

a b

nos muros nos muros


da ouvidor da passos

e nos muros nas paredes


da rosário da lampadia

o rascante os rasgões
meio-dia de ex-cartazes

reconstrói esgarçados
esgarçados desconstróem

ex-cartazes o rascante
rasgados meio-dia

36
VERS DE CIRCONSTANCE
Para Hélio de Assis, leitor e amigo de Fraga
“Mais que todos deserdamos
desse nosso oblíquo modo
um menino inda não nado
(e melhor não fora nado)’’
C. D. A.

Entre fraga e desabrigo


eu sou pobre, pobre, pobre,
onde está o corpo amigo
que rne cobre, cobre, cobre?

Nado de arraia-miúda,
no serial da avenida,
por que fui dar nessa boca
que me fere intimativa?

Por que justo nesse beijo,


sigla de ouro e veneno
que enigma meu desejo
com lacre azul metileno?

Entre desabrigo e fraga


nasce e morre o quem da série
que se oculta sob a chaga
que difere, fere, fere.

37
TEMA & VOLTAS

Te amo, dizia um homem


com uma flor a coagi-lo
(flor de pétalas que zombem
de seu medo aceso sob

lençóis de enguia e sigilo).

Te amo, repete o homem


com uma dor a distingui-lo
(dor de certezas que somem
da vista e se escondem sob

lençóis de enguia e sigilo).

Te amo, diz sua fome


no mais rigoroso estilo
(e o que no dito não coube
prosseguirá mudo sob

lençóis de enguia e sigilo?)

38
MALDOROR
“Va-t-il nous déch irer”
S. M.

vês
a mesa?
e sobre a? virado
de lá para cá por preciosos
instrumentos cirúrgicos
— sonda? chumbo? bomba? —
o pulm ãozinho do
rouxinol?

39
A MARGARIDA-PÉROLA

Severo e estranho rumo


conduz-nos ao mais puro
prazer: roçar a pétala
da margarida-pérola,
luzente, eletrizando-se
no atrito entanto doce;
fazer vergar num átimo
de tempo, ao fogo, a haste
que a nada então reduz-se,
silente, à ação da luz e
calor. Exala o cheiro-
madeleine de um chiqueiro,
no prato, o porco, istmo
de podre e preciosismo.

40
MULHER

Rude calcário
lacera a pele
fina, de arroz;

carícia oculta
corais, e luvas
mudam-se em puas;

cristal, graveto,
farpa, granito:
qualquer palavra

fere este corpo


(que entanto a guarda
e afia como

novo esqueleto:
interno em gume,
externo em grito).

41
A MESMA

brotando do
azul coado
(coagido)
do olhar

grossas
lágrimas
lhe riscaram
sobre o rosto

uma frase
áspera
(rastilho
de signos

que ninguém
— nem ele —
poderia
mais

ou
apagar
ou
ler)

42
RELENDO SAXÍFRAGA

A flor de luz febril


do gozo medra em misto
de covardia e brio.

Mas mina o corpo (a rocha


do corpo) e logo em ruga
e em riso desabrocha.

Quer ir além do corpo?


lá onde aéreas pétalas
de nada e de torpor?

O olhar pára, decifra,


oculto entre vermelhos,
um perfume em Saxífraga.

43
O DIA O QUE TRAZ CONSIGO?”

Manhã asselvajada
Jardim utópico
Narciso errático

44
3 VARIAÇÕES CABRALINAS

l â. Como uma leoa gira


presa à própria labareda
(que mais que as grades é grade
de sangue, suor e vértebras)
a noite por toda a noite
debateu-se contra a teia
de labaredas escuras
que às coisas, de noite, ateia.

2a. Teu corpo gira na ponta


de uma labareda negra
mais alta que o Pão de Açúcar
os pés fincados na areia
(teu corpo explode e faminta
segue a labareda negra
cuja lingua noite adentro
lambe a própria labareda).

3~. A dança veloz da língua


de uma labareda negra
a lamber no quaxto escuro
sua própria labareda
se bastava (avareza
incomum em labaredas)
com ficar ainda mais negra
com ficar mais linda ainda

45
NA NOITE FÍSICA
(desentranhado de um poem a de
Charles Peixoto)

A luz do quarto apagada,


na escuridão se destaca
a insônia que nos atraca,
dois gêmeos na bolsa d’água.

Ao despertar levo as marcas


que de noite rabiscavas
em minha pele com a sarna
ávida de tua raiva?

E em você a cega trama


algum mal pôde? ou maltrata
ainda, que penetrava
concha, espádua, gargalhada?

E em nosso rosto essa raia


aberta? que estranha lava
é essa que, rubra (baba
de algum diabo), se espalha?

A luz do quarto apagada,


na escuridão se destaca
a fúria que nos atraca,
dois gêmeos na bolsa d !água.

46
ELLE

Você é o colapso, a língua,


a banhista e o meio-dia,
e é o que vai ser ainda,
você que ainda nem existia.

47
3 SONETOS DO CORPO

... pensando em Severo Sarduy


NOITE

O corpo formiga
de noite, de ausência,
ferido por frios
punhais de dormência

que em sua bainha


de lua e lençóis,
a falta que afia,
e não ama, pôs.

A dor no entressonho,
com seu grão de lixo,
se infiltra (formiga

com patas de fogo


correndo os tecidos
internos na noite).

51
QUATORZE PARA O MElO-DIA

O olhar, grande oblíquo,


descobre num corpo
oferto outro corpo,
cavo, que diz não,

e o que esse, seu duplo,


dessangra, ressuda,
à ponta, ao calor
do olhar-aguilhão

sublima um terceiro
que é todo espinhaço
de luz (como são

as horas de perda,
os páramos, certas
manhãs de verão).

52
SALTO

Um grito, um prelúdio,
vibrados, penetram
o quarto que (aberto
p or mão ou descuido)

ao sol desabriga
um corpo sinuoso
costurando as linhas
do sangue e do sono.

Que não os escute,


que não a comovam
é justo (e inútil

sonhar quanto dista


do salto esse instante
cego, antagonista).

53
NA GÁVEA
NA NOITE GRIS
(2a versão, 1996)

Na noite gris
nenhum fulgor
no ar. Tigres

ausentes? Vultos
no breu convulso:
latas de lixo.

Lixas de unhas
mortas, roídas
até o sabugo.

Nenhuma pele
cede ao apelo
liqüido, escuro

da sede (cegos,
engavetados,
carros se matam).

57
LEOPOLDO MARÍA PANERO

Gritar é mais do que posso,


Leopoldo Maria Panero,
pois minha voz é destroço

do intelecto, sem ser festa


da loucura. Mas invejo
quem ao verso o uivo empresta.

II

Como invejo quem à vida,


Leopoldo Maria Panero,
acrescenta a luz contida

sob a pele, abrindo as veias


dessa fogueira de sangue
que libertada incendeia

e ilumina, na loucura
de vísceras explodidas,
da alm a negra a noite escura.

58
NA GÁVEA

Enquanto o vento
sopra contra a flor caduca
da pedra, um som mais belo que o som das
fontes nos seduz a invocar do cubo de treva
nosso de cada noite que nos dê — não outro dia,
chuva nos cabelos, lampejos do sublime entre pilotis
de azul e abril, mas apenas a vertigem do ato,
o vermelho do rapto, a chegada ao fundo
mais ardente, onde tornar a reunir
cada fragmento nosso, perdido,
de dor e de delicadeza.

59
DE UMA FOTO

... e é apenas foto, mas permite


olhar o jarro, e contemplar no jarro

a mão que em certo instante se dispôs


ao movimento-jarro, e ver na mão

a idéia-jarro acionando um feixe


de músculos, entanto existe um deus

que toda coisa unida estilhaça,


separa em mil.

60
II

(Apague a luz agora


pois logo o sol virá nos revelar

e ao jarro ali, suspenso na parede


como se presidisse alguma ordem

inabalável, e é apenas foto


de jarro sob o vidro e a moldura,

e esta metáfora, esta metafísica,


apenas sono, o corpo quer dormir).

6l
AGRADECIMENTOS

Este livro con to u com o apoio d e um a Bolsa Vitae de


Artes. Registro aqui portanto m eus agradecim entos à
F undação Vitae. A gradeço ainda a A rm ando Freitas
Filho, Daniel C hom sky e Lúcia Ricota, q ue a mim e a
alguns desses poem as am pararam em um m om ento
delicado.

C. A.
SUMÁRIO

L im ia r .................................................................................. 11

PARTE I: AO RÉS DO C H Ã O ................................. 13


Ao rés do c h ã o ......................................................... 15
Vento ........................................................................... 19
‘Te bel aujourcThui”................................................. 20
Lagoa...........................................................................21

PARTE II: BELO H O JE .............................................. 23


No museu .................................................................. 25
Vieira da Silva (os jogadores de ca rta s).............. 26
Vieira da Silva (o quarto de cavaletes)................ 28
Vieira da Silva (a biblioteca).................................. 29
Penna: uma ex p o sição ............................................30
m i r a .........................................................................31
Coppélia..................................................................... 32

PARTE III: NO SERIAL DA AVENIDA..................33


Como um título de Max Ernst................................35
Avenida Rio Branco: afluentes...............................36
Vers de circonstance................................................37
Tema & voltas........................................................... 38
M aldoror.................................................................... 39
A margarida-pérola.................................................. 40
M ulher.........................................................................41
A mesma .....................................................................42
Relendo S a xífra g a .................................................. 43
“O dia o que traz consigo?” ................................... 44
3 variações cabralinas............................................. 45
Na noite física ............................................................46
E lle............................................................................. 47
PARTE IV: 3 SONETOS DO CORPO ......................... 49
N oite............................................................................51
Quatorze para o m eio-dia.......................................52
S a lto ............................................................................53

PARTE V: NA GÁVEA....................................................55
Na noite g r is ..............................................................57
Leopoldo Maria P an ero ...........................................58
Na G á v e a ................................................................... 59
De uma fo to ...............................................................60
DO AUTOR

Poesia

Collapsus Liuguae. Rio de Janeiro, Lynx, 1991-


As Banhistas. Rio de Janeiro, Imago, 1993-

Tradução

Adolpho, de Benjamin Constant. Rio de Janeiro, Imago, 1992.


O Am or absoluto, de Alfred Jarry. Rio de Janeiro, Imago, 1992.
No Principio, de André Chouraqui. Rio de Janeiro, Imago, 1995-

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