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Conceito
É resultado de um agente (ou de uma força) sobre órgãos e tecidos. É a
DOENÇA que mais mata no mundo.
Etiologia e fatores de riscos
Álcool, drogas, atividades laborais, cotidiano
Os traumas são associados a costumes, atividades laborais, variações
individuais.
Trânsito: aumento no número de veículos, redução no preço, incentivos
fiscais, aumento da velocidade dos veículos, desrespeito às leis de trânsito
Tipos de trauma
Contusão: trauma direto sem lesão de tegumento, isto é, pele íntegra. Se
a pele estiver aberta, passa a ser um ferimento aberto. Pode ter equimose,
edema, hematoma. Dor, aumento de volume, impotência funcional,
parestesia, hematomas, equimoses. O RX só evidencia aumento da
densidade das partes moles. A ultrassonografia e a ressonância magnética
evidenciam acúmulo de líquido ou hematomas.
o Protocolo PRICE:
Proteção/alívio da dor: imobilizações ortopédicas, tração.
Repouso: membros elevados
Ice (gelo): alívio da dor aguda
Compressão: ajuda no alívio da dor, reduzindo o edema
Elevação: facilitar o retorno venoso do membro
Entorse: trauma indireto sobre uma articulação com perda momentânea da
relação articular. Pode causar lesão de cápsula articular microscópica ou
rotura total. Pode ser tratado com o PRICE.
Distensão (estiramento) muscular: ruptura de fibras musculares. Pode
ocorrer rotineiramente ou durante a prática esportiva. É uma lesão
puramente muscular. Não envolve articulações nem ossos. Pode ser
utilizado o protocolo PRICE. Administração de analgésicos é indicada. Pode
existir ruptura tendínea. O principal é o tendão do calcâneo
Luxação: trauma indireto sobre uma articulação levando a perda definitiva
da relação articular. É sempre grave. A articulação sai do lugar, é uma
emergência ortopédica. Qualquer articulação pode luxar. Redução da
luxação significa colocar no lugar. Luxação significa, no mínimo, rotura da
cápsula articular e completa lesão ligamentar subjacente.
o Redução cruenta: colocar no lugar expondo a lesão, aberto.
o Redução incruenta: colocar no lugar sem expor a lesão, externamente,
fechado.
o Emergência ortopédica: trata-se com a redução incruenta (fechada,
sem expor a lesão) sob anestesia o mais precoce possível, junto de
imobilização (tala ou gesso). Luxações de quadril, por exemplo,
ocorrem frequentemente em colisões frontais de carro sem sinto.
Todas as articulações luxadas devem ser reduzidas, pois existem
estruturas circundantes com risco de lesão, e existe risco aumentado
de desenvolver uma osteoartrite pós-traumática. Há risco de
osteonecrose.
Fratura: interrupção da continuidade óssea. Independentemente do
tamanho. Uma fratura não exposta de fêmur pode sangrar 1,5L, sem lesões
vasculares, apenas óssea. Dependendo do caso, é necessário fazer
reposição volêmica. Fraturas de ossos longos possuem risco de embolia
gordurosa.
o Sinais de embolia gordurosa: 24-72h depois do trauma. Causa
Síndrome da Angústia Respiratória no Adulto (SARA). Na SARA, o
êmbolo de gordura oclui artérias pulmonares, e promove alterações
inflamatórias que culminam no aumento da permeabilidade capilar,
gerando edema alveolar, e causando angústia respiratória. Esse
indivíduo apresenta-se hipoxêmico.
Febre
Taquicardia
Taquipneia
Confusão mental
Petéquias na pele e conjuntivas
As fraturas causam dor, deformidade, perda de força, limitação funcional,
crepitações e movimentos anormais. A limitação funcional pode ser
causada por dor, lesão tendínea, lesão muscular, lesão nervosa. Palpar
pulso periférico e comparar com o pulso contralateral sempre. Sempre que
houver fratura próximo de articulações, existe risco aumentado e lesão
neurovascular. Ao se deparar com uma fratura, avaliar se é uma fratura
exposta, se há lesão de outros órgãos, se existem outras fraturas
associadas, se existe lesão nervosa, visceral e vascular. A incidência de
lesão nervosa é maior em luxações do que em fraturas, mas não exclui a
possibilidade. O traço de fratura está intimamente ligado ao mecanismo, ao
tipo e energia do trauma.
o Complicações de uma fratura:
Sistêmicas: choque, embolia gordurosa, tétano, gangrena gasosa,
TVP.
Localizadas: lesões viscerais, lesões vasculares, lesões nervosas,
síndrome compartimental, pseudoartrose, osteonecrose.
Pseudoartrose: é uma evidência clínica e radiológica de que a
fratura não mais consolidará. Deve ser diferenciada de um
retardo de consolidação. No retardo de consolidação, a
consolidação pode ocorrer ainda que atrasada, mas na
pseudoartrose a fratura não vai consolidar. Na pseudoartrose, o
paciente não queixa mais de dor, apesar de o RX mostrar
ausência de consolidação. Em casos de retardo de consolidação,
o paciente geralmente comunica dor.
Osteonecrose: quando a irrigação de um segmento ósseo é
interrompida pela fratura.
Síndrome compartimental: dor, edema rígido, alteração de cor,
parestesia, diminuição de pulso. O tratamento é fasciotomia.
o Fraturas de pelve: trauma de alta ou altíssima energia. A ruptura do
anel pélvico (abertura da sínfise púbica). Risco aumentado de choque
hipovolêmico por sangramento interno fruto de lesões vasculares. A
conduta é cirúrgica. Disjunção da sínfise púbica.
É muito mais comum em homens que mulheres
É indicado fazer toque retal ou toque vaginal para avaliar
hematoma retroperitoneal.
O exame físico é feito pela palpação da pelve, da crista ilíaca,
trocânter, sínfise púbica. O exame deve ser feito com cuidado,
pois pode piorar o estado hemodinâmico. Avaliar rotação externa,
interna e estabilidade vertical. É uma emergência. Trata-se com
fixador externo e ATLS.
Abertura maior que 2,5cm deve ser fixada
Sinal de Destot: sangramento de retroperitônio fruto de
fratura de pelve. No homem o escroto fica vermelho-
arroxeado, e na mulher a vulva adquire a mesma cor
unilateralmente.
o Fraturas de colo do fêmur: ocorre mais em idosos, mais comumente
em mulheres. Em jovens, está relacionado com traumas de alta
energia. Em idosos, esse tipo de fratura está fortemente associado a
osteoporose. Essa fratura possui tratamento cirúrgico,
independentemente de como aconteceu. O paciente possui muita dor,
não consegue andar, com a coxa rodada externamente, encurtamento
aparente do membro. Pode ser tratado com fixação (caso a estrutura
óssea e vascular seja íntegra), ou por artroplastia total do quadril
(substituição da articulação coxo-femoral). Existe risco de
osteonecrose por comprometer estruturas vasculares. Em caso de
osteonecrose, é possível fazer uma artroplastia, que possui menos
risco de necrosar que a fixação. A cabeça do fêmur é irrigada por
ramos da artéria femoral profunda. Quando há fratura de cabeça de
fêmur, essas artérias são rompidas, o que causa isquemia e necrose
da região.
o Fratura transtrocanterianas: também é sempre cirúrgica. Difere da
fratura de colo de fêmur por ser extracapsular. Possui menos risco de
osteonecrose. O prognóstico da fratura transtrocantérica é melhor que
da fratura de colo de fêmur. É clinicamente semelhante a fratura de
colo de fêmur, com a rotação externa etc. Para tratar, utiliza-se
implantes, como as hastes.
o Fratura da diáfise femoral: trauma de alta energia, geralmente
relacionada com traumas automobilísticos, em politraumatizados.
Sangramento elevado (cerca de 1,5L), risco de embolia gordurosa,
risco de choque hipovolêmico. É uma fratura cirúrgica. Apresenta-se
clinicamente com dor, deformidade, impotência funcional, equimose,
aumento de volume do membro, repercussões hemodinâmicas. O
paciente pode chegar conversando, mas é grave mesmo assim. Trata-
se com fixador externo. Para colocar o fixador, é necessário ter certeza
que está livre de contaminação.
Fratura exposta: é sempre uma fratura contaminada. Toda fratura
exposta é uma emergência, independentemente do grau. Exige
tratamento cirúrgico e antibiótico endovenoso,
independentemente do grau. Caso haja dúvida da exposição,
tratar como exposta. Lavar, desbridar.
o Fratura do platô tibial: é um trauma de alta energia, geralmente
associado a "fratura de para-choque” lateralmente. Fraturas
articulares são um mau prognóstico, pois o dano da cartilagem é
irreparável, grandes chances de artrose pós-traumática. O tratamento
é cirúrgico.
o Lesões meniscais e do LCA: ocorre em esportistas, traumas
rotacionais. Dor, aumento de volume do joelho (hemartrose), bloqueio
funcional.
o Fratura dos ossos da perna: são a maior causa de fratura exposta.
Ocorrem em traumas esportivos, automobilísticos, traumas de alta
energia. Causa dor, aumento de volume da perna. Existe risco de
síndrome compartimental. O tratamento geralmente é cirúrgico.
o Fratura do tornozelo: uma entorse pode evoluir para uma fratura.
Geralmente está associado a uma luxação ou subluxação. A luxação
deve ser reduzida sempre. Sempre radiografar a redução. Tratamento
é cirúrgico, principalmente se possuir lesão ligamentar. Alta incidência
de artrose pós-traumática.
o Fraturas do tálus: trauma axial, de alta energia. Faz contato com a
tíbia. O tálus pode fazer osteonecrose.
o Fraturas de calcâneo: causado por queda de alta energia. Existe
associação entre fratura de calcâneo e fratura de vertebra lombar,
devido ao trauma axial.
o Síndrome compartimental: dor, edema rígido, alteração de cor,
parestesia, diminuição de pulso
Resumidamente:
1. Fase inflamatória
2. Fase de calo não-mineralizado
3. Fase do calo ósseo mineralizado
4. Fase de remodelamento
Fratura exposta
quarta-feira, 13 de março de 2019
18:46
Introdução
Conceito: lesão de partes moles com um osso fraturado abaixo.
Comunicação do foco de fratura ou de seu hematoma com o meio externo,
estando o osso exposto ou não. O conceito de comunicação deve ter um
sentido mais amplo, pois a comunicação pode estar mascarada, pelo tubo
digestivo, pela vagina, pelo ânus (principalmente em fraturas de anel
pélvico).
Nem sempre o osso está exposto na lesão, o osso pode ter sido guardado
Os traumas são de alta energia, pois deve produzir destruição tecidual das
estruturas de partes moles. Essa alta energia determina a destruição
tecidual, tendo como consequência imediatas a contaminação e a
devascularização.
Tratamento difícil, pois é multidisciplinar
As complicações são posteriores a fratura
Amputações traumáticas das pontas dos dedos são resolvidas no pronto-
socorro.
Quanto maior a absorção de energia pelo trauma, maior a gravidade da
fratura exposta.
Os traumas geralmente são diretos
3% das fraturas são expostas
Nos ossos longos, os locais mais acometidos são diáfise e metáfises.
O osso mais associado a fratura exposta é a tíbia
O prognóstico é determinado pela quantidade de partes moles
desvitalizadas, pelo trauma, pelo grau e tipo de contaminação bacteriana,
e pela urgência do início do tratamento.
Causas
Trânsito: geralmente MMII, atropelamento, moto.
Acidentes de trabalho: principalmente em mãos
Esportes: esportes radicais (quedas)
Fraturas exposta de tíbia são muito comuns
Os traumas são geralmente diretos: a força atua diretamente no osso
Traumas indiretos são rotacionais, e são mais raras, acontecem mais em
esportes, e possuem exposições menores, pois o osso sai e entra.
No trauma de alta energia pensar em:
o Lesão óssea
o Lesão de partes moles
o Lesão de estruturas vitais
Classificações
Sempre será considerada fratura exposta quando a fratura for no mesmo
segmento que a ferida, até que se prove o contrário.
Classificação de Gustilo e Anderson
o Grau 1:
Ferida <1cm
Pouco contaminada (é um critério subjetivo)
Mínima lesão de partes moles
Fratura simples ou fragmentação mínima
o Grau 2:
Ferida entre 1 e 10cm
Contaminação moderada
Moderada lesão de partes moles
Fragmentação moderada
o Grau 3:
>10cm
Alto grau de contaminação
Alto grau de fragmentação
Todas as fraturas por arma de fogo
Grandes lesões de partes moles
Grau 3a: grave lesão de partes moles, porém permite
cobertura óssea
Grau 3b: grave lesão de partes moles, mas não é possível
cobertura, requer reconstrução de partes moles
Grau 3c: qualquer fratura com lesão arterial ou neurológica
Toda vez que existir corpo estranho, avaliar a localização e viabilidade da
retirada, sem comprometer estruturas adjacentes ou hemostasia.
Complicações
Pseudoartrose: ausência de consolidação
Infecção: principal complicação
Celulite
Osteomielite
Complicações graves
Presença de ar na lesão indica gangrena gasosa, colonizado por
Clostridium.
Diagnóstico clínico
Fatores:
o História do trauma
o Idade/estado geral
o Gravidade do trauma
o Lesão de partes moles
o Tempo do trauma
o Lesão neurovascular
Diagnóstico radiológico
Radiografar todo segmento traumatizado: articulação proximal e distal, ou
uma diáfise antes e uma depois, quando for fraturar articular.
2 incidências ortogonais entre si (90°)
Configuração do traço de fratura
Qualidade óssea/presença de corpo estranho: o tempo para consolidação
é o mesmo em pessoas idosas e jovens, mas a qualidade do osso é pior
em pessoas idosas.
Tratamento
TODA FRATURA EXPOSTA DEVE SER TRATADA CIRURGICAMENTE O
MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.
Na fratura exposta, o tratamento segue as seguintes prioridades:
o Salvar a vida (ATLS): ABCDE do trauma
o Salvar o membro
o Salvar a articulação
o Restaurar a função (são necessárias consolidação da fratura e
prevenção de infecção, os quais são obtidos pela administração
imediata de antibióticos e meticuloso debridamento, estabilização da
fratura, cobertura do ferimento e fisioterapia precoce).
Atendimento pré-hospitalar:
o Cobrir com compressa limpa, evitando maior contaminação
o Imobilizar o membro afetado para reduzir chances de lesão de partes
moles
Conduta para o clínico no ambiente hospitalar:
o Imobilizar e isolar do meio externo com compressa estéril.
o Administração precoce de antibiótico EV empiricamente (sem saber
qual a bactéria) e de tetanoprofilaxia.
o Avisar o ortopedista: realizará o debridamento e irrigação, deixará a
ferida aberta e promoverá a estabilização.
Uma ferida é considerada contaminada com menos de 6h de exposição, e
infectada com mais de 6h de exposição.
Fases do tratamento cirúrgico da fratura exposta: não deve ser realizado no
pronto-socorro, pois é um local potencialmente contaminado. O tratamento
cirúrgico da fratura exposta segue todas as regras de um procedimento
cirúrgico normal, e deve ser realizado com paramentação adequada,
antissepsia e local adequado.
o Limpeza do membro com água, sabão e detergentes, escovação, soro
(5-10L).
o Debridamento: o objetivo do debridamento é detectar e remover todo
o tecido desvitalizado (foco de colonização bacteriana); detecção e
remoção de todo e qualquer material ou corpo estranho; redução da
contaminação bacteriana ao mínimo. Todo fragmento ósseo livre deve
ser ressecado.
o Estabilização: geralmente com fixador externo.
Antibiótico: não substitui a lavagem e o debridamento rigoroso da ferida. O
antibiótico de escolha deve possuir características bactericidas, amplo
espectro, alcançar boa concentração no sangue, nos fluidos extracelulares
e nos ossos e articulações.
o Endovenoso
o Cefalosporina 1ª geração (Kefazol)
o Aminoglicosídeo (Gentamicina)
o Penicilina
o Não substitui limpeza cirúrgica nem debridamento.
o A administração de antibiótico e suas associações dependem da
classificação de Gustilo, sendo que fraturas classificadas como grau 1
e 2 administra-se cefalosporina, enquanto que grau 3 administra-se
cefalosporina + aminoglicosídeo.
Tetanoprofilaxia:
o Se o paciente está incerto, ou tomou menos que 3 doses da vacina
antitetânica, administra-se a vacina e anticorpo anti-tetânico.
o Se o paciente tomou todas as vacinas há mais de 5 anos, realiza-se
um reforço.
o Se o paciente tomou todas as vacinas há menos de 5 anos, não se faz
nada.
Desbridamento: retirar corpos estranhos e tecidos desvitalizados, criar
ferida vascularizada. É o ato cirúrgico mais eficaz para prevenção de
infecção. Deve ser feito na sala cirúrgica, e não no pronto-socorro. Devem
ser analisados pele, subcutâneo e músculo, evitando deixar partes
necrosadas, mas também evitando retirar partes moles em excesso.
Fragmentos ósseos livres (não inseridos no músculo) devem ser retirados,
mas fragmentos viáveis (inseridos no músculo) devem ser mantidos.
Irrigação: 5-10L de soro fisiológico.
Estabilização: diminui a probabilidade de lesão de partes moles, formação
de hematomas
o Gesso: requer uma janela para acompanhamento da cicatrização na
área suturada. Não é muito utilizado.
o Tração: mais comum em fraturas expostas de fêmur e úmero.
o Fixador externo: mais utilizado. É útil em casos em que não há boa
cobertura da fratura exposta. É seguro, confiável. Permite acesso a
toda a superfície do membro envolvido, oferecendo condições para
novas cirurgias.
o Haste intramedular
o Placa e parafuso
Cicatrização: é o processo que permite a passagem de uma fratura exposta
para uma fratura fechada. Quando há dano extenso de tegumento, a
cobertura não é possível, e a ferida pode ser deixada aberta. Deixa-se a
ferida aberta também em casos de grande contaminação. Se a cicatrização
não ocorrer por segunda intenção, então será necessário reparo cirúrgico
através de enxerto de pele, por exemplo. Em caso de dúvida quanto a
viabilidade do fechamento, deixar aberto.
Tratamento definitivo
Fixador externo: pode ser temporário ou definitivo. É um tratamento rápido.
Haste intramedular
Tratamento definitivo das partes moles
Reconstrução: enxerto de pele.
Amputação traumática dos dedos
Retalho em V-Y
Trauma da aliança
Reimplante:
o Indicação
Amputação de polegar
Múltiplos dedos
Crianças
o Contraindicações: avulsões e esmagamento; mau acondicionamento
e transporte inadequado
o Anestesia troncular: 3ml de lidocaína 2% sem vasoconstritor.
o É necessário um serviço de microcirurgia
o Transporte: lavar o segmento amputado com soro fisiológico, envolver
com uma compressa limpa, colocar em um saco plástico, refrigerar
com gelo por fora do saco. No segmento proximal, um curativo com
compressa limpa e atadura compressiva.
Fraturas por arma de fogo
São todas consideradas Gustillo 3A.
Lesão alta energia promove grande fragmentação óssea.
Fraturas por perfuração
Muito contaminadas quando são em pés, principalmente Pseudomonas.
TC
o Melhor sensibilidade e especificidade
o Maior custo
o Maior exposição à radiação
RNM
o Melhor exame para avaliação da medula espinal
o Não se pede no pronto-socorro
o Mostra bem o canal medular
Todo politraumatizado deve possuir:
o RX de tórax AP
o Cervical em perfil
Desde o occipto até T1
Todas as vértebras devem estar alinhadas
o RX de pelve AP
Tratamento
Indicação cirúrgica de urgência:
o Déficit neurológico progressivo
o Sinais de instabilidade
o Politraumatizado grave
o Necessidade de mobilização precoce
Tratamento cirúrgico:
o Mesmo que não haja chance de retorno dos movimentos
o Redução de fraturas-luxações
o Descompressão medular
o Fixação com material de síntese
Prevenção de escaras, infecções do trato urinário, pulmão
Avaliar estado geral
Apoio psicológico
Fisioterapia passiva
Introdução
Os ossos do antebraço funcionam como se fosse uma articulação.
O M. bíceps é um supinador, enquanto que o M. braquial é um flexor.
O antebraço é composto pela ulna e pelo rádio, sendo que a ulna é fixa no
úmero, e o rádio roda em pronação e supinação.
A membrana interóssea é mais espessa no terço médio, e é responsável
pelo suporte longitudinal do rádio se a cabeça radial estiver lesada.
Os dois ossos são unidos por 3 músculos: M. pronador redondo, M.
pronador quadrado, M. supinador. Na presença de fratura, eles tendem a
diminuir o espaço interósseo.
A membrana interóssea é o principal "ligamento" do antebraço.
Principais causas
Acidentes automobilísticos
Mecanismos de defesa
Fratura por arma de fogo
Quedas
São mais frequentes no terço médio e distal, devido ao baixo envelope
muscular. Mais incomuns no terço proximal.
Diagnóstico
Dor
Edema
Deformidade
Paralisia funcional
Pode ou não possuir lesão vasculonervosa (é mais comum em fraturas de
cotovelo)
Síndrome compartimental: pressão no terceiro espaço é maior que a
pressão de perfusão, levando a isquemia, edema rígido, palidez,
parestesia, paralisia. Ocorre frequentemente por esmagamento. O gesso
pode promover síndrome compartimental.
o Regra dos 5 P's: pain, paylor, palsy, pulsless, parestesia
Diagnóstico radiológico
Pelo menos duas incidências
AP ou PA e perfil
Incluir articulações do punho e do cotovelo
Classificação
Terço proximal, médio, distal
De acordo com a exposição óssea: aberta ou fechada
De acordo com a posição geográfica
Tratamento
No adulto, o tratamento é cirúrgico, pois quase sempre possuem desvio.
Fixação com placas e parafusos (mais comum), ou fixação externa (em
casos de fraturas expostas graves com grandes lesões de partes moles).
Fraturas sem desvio (mais comum em crianças) podem ser tratadas com
gesso axilopalmar.
Fratura nas crianças
Costumam tolerar mais desvio
Fraturas mais benignas
Tendência a tratar com gesso
Quanto mais perto da epífise de crescimento e quanto mais jovem for o
paciente, maior o potencial de consolidação e remodelação. As próprias
forças musculares irão alinhar o membro (lei de Wolf).
Lesões da placa de crescimento podem ocorrer em fraturas distais e
proximais.
Classificações
Deformação plástica: entorta o osso
Fratura subperiostal ou tórus: ocorre com o periósteo íntegro, pois o
periósteo será o guia para consolidação.
Fratura em galho verde: acomete um lado do periósteo, com o outro lado
íntegro. Para correção, é necessário terminar de fraturar o periósteo,
através da redução a frígole (sem anestesia), e imobilizar o membro com
gesso.
Fratura completa
Fraturas-luxações:
o Monteggia
o Galeazzi
O controle radiológico da redução deve ser feito semanalmente e o tempo
de imobilização deve ser em torno de 4-6 semanas.
Diagnóstico
Avaliação clínica na procura de dor, edema, deformidade. Avaliar
integridade da pele para excluir fratura exposta. Exame neurológico e
vascular minucioso. Avaliar sinais de síndrome compartimental (dor,
palidez, perda de função, ausência de pulso, parestesia). Examinar
articulações proximais e distais para que não passem despercebidas
fraturas e luxações articulares.
Avaliação radiológica: AP e perfil, abrangendo articulações distais e
proximais a fratura. Pode ser feita radiografia contralateral para
comparação.
Complicações
Infecção
Pseudoartrose: não consolidação
Consolidação viciosa: consolidação torta
Síndrome compartimental: dor é o sinal mais precoce
Lesão neurovascular
Refratura
Fratura de Monteggia
Luxação da cabeça do rádio pela fratura da diáfise da ulna. Os dois ossos
podem estar fraturados, mas o rádio deve estar luxado.
Ocorre em pronação máxima ou em supinação máxima
É uma fratura articular, que pode causar dano a cartilagem, com artrose de
cotovelo. O paciente resiste a movimentação do cotovelo.
RX: duas incidências. Uma linha traçada através da diáfise e da cabeça do
rádio deve-se alinhar com o epicôndilo em qualquer posição se a cabeça
radial não estiver luxada.
Reduzir a ulna e reduzir a articulação radioulnar. Caso não seja possível,
abordagem cirúrgica.
Em adultos, é mais comum abordagem cirúrgica, em crianças geralmente
é conservador.
O parâmetro de redução na luxação de ulna, a linha traçada sobre a ulna
deve bater no capítulo da ulna, em qualquer incidência.
Fratura de Galeazzi
Consiste na fratura do rádio (terço proximal e médio) com luxação da
articulação radio-ulnar distal.
Mecanismo de lesão deriva de golpes diretos no lado dorsolateral do punho
ou de quedas sobre a mão estendida com pronação acentuada do
antebraço.
É mais incomum que o Monteggia
Dor e edema são achados comuns. Sinais e sintomas dependem do grau
da lesão e do grau de desvio. Pode ser observado encurtamento do rádio
ou deformidade da articulação radio-ulnar distal.
RX: em AP, observa-se o rádio encurtado e ulna angulada com cabeça da
ulna proeminente.
Tratamento conservador leva a maus resultados. O tratamento de escolha
é cirúrgico, envolvendo placas e parafusos.
Fraturas de rádio distal
Fratura do punho
A grande maioria decorre de traumas de baixa energia, com punho se
encontra em flexão dorsal e antebraço pronado.
Relacionada a quedas nos jovens com a mão espalmada
Fratura de Colles: fratura do terço distal do rádio, com deslocamento dorsal
do segmento distal fraturado. Desvio dorsal.
Fratura de Smith: desvio palmar.
Diagnóstico clínico: quase sempre possui deformidade (causada pelo M.
braquioradial). Dor intensa, edema, deformidade.
Tratamento:
o Fraturas sem desvio: gesso braquiopalmar
o Com desvio: tratamento cirúrgico
Complicações: consolidação viciosa, ruptura do extensor longo do polegar,
distrofia simpático-reflexa, pseudoartroses.
Fraturas dos ossos do carpo
O capitato promove maior estabilidade do carpo
As luxações e fraturas do carpo constituem uma combinação de lesões
osteoligamentares relacionadas à instabilidade perilunar.
São poucos frequentes.
Geralmente são fechadas, decorrentes de traumas de alta energia.
Achado principal: perda da relação capitato-semilunar.
Fratura de escafoide
Queda com mão espalmada
Dor na tabaqueira anatômica: teste de Watson (pressionar o polegar)
Dor no polegar e punho
Visão difícil no RX
Se o paciente possuir dor, mesmo sem observar fratura, tratar como se
fosse fraturar.
A vascularização é pobre, devido ao ramo proximal ser muito fino e
vascularizar de distal para proximal.
Tratamento conservador: gesso que inclui o polegar, de 6-12 semanas.
Tratamento cirúrgico quando tem desvio ou for muito proximal
Luxação do carpo
Traumas de maior energia
Hiperextensão de punho
Luxação transescafuloperisemilunar
Tratamento cirúrgico com redução e fixação.
Fraturas da mão
Tratamento conversador na sua maioria
O local mais frequente de fratura é o colo do metacarpo
Tratamento cirúrgico
o Intra-articular
o Avulsão ligamentar ou tendão
o Interposição
o Fraturas múltiplas
o Fraturas expostas
RX: AP, oblíqua interna e obliqua externa
Quando ocorre em um ou nos dois centrais, é benigna.
Fratura de Rolando
Fratura cominutiva da base do 1º metacarpo, com tração do abdutor do
polegar, desviando.
Tratamento cirúrgico
Fratura do boxeador
Fratura de colo do quinto metacarpo
Ocorre geralmente por soco
De acordo com a angulação da fratura, reduzir de acordo com a técnica de
Jahss.
Imobilizar
Fratura de falanges
Tratamento cirúrgico, com redução cirúrgica e fixação interna ou externa.
Luxação interfalangeana
redução, com anestesia vascular.
Fraturas de pelve
São as rupturas do anel pélvico
Vão desde lesões leves até lesões gravíssimas
O risco de romper a articulação sacroilíaca é a lesão de vasos ilíacos, com
hemorragia maciça.
Epidemiologia
Acontece mais com homens
Faixa etária dos 20-40 anos
Normalmente são pacientes politraumatizados
Mecanismo
Compressão lateral: que pode fragmentar ou ser livro fechado
Compressão AP: pode ser livro aberto ou fragmentar
Fraturas por cisalhamento vertical
Esmagamento
O peso da coluna vertebral é transferido para o anel pélvico, e depende da
integridade dos ligamentos sacroilíacos.
A lesão da sacroilíaca pode estar oculta, sempre olhar na porção posterior
da pelve.
A fratura anterior é mais evidente a radiografia.
Na maioria das vezes, a lesão para na sínfise púbica. Para que haja lesão
completa (sacroilíaca + sínfise púbica) são de altíssima energia.
Lesão posterior necessita de transfusão sanguínea e cirurgia. Se não for
bem tratada, gerará uma assimetria de pelve.
A lesão de sacroilíaca sangra para o espaço retroperitoneal, e lá cabe muito
sangue.
Exame físico
Rotação externa, interna e estabilidade vertical.
Palpação e pressão nas espinhas ilíacas antero-superiores.
A palpação exagerada pode promover maior abertura da pelve.
O exame pode piorar o estado hemodinâmico.
Movimentar em bloco: colar cervical, maca rígida, apoio para cabeça.
Sinal de Destot: hematoma nas genitálias. Representa sangramento
retroperitoneal.
Toque retal e vaginal: descartar lacerações destes órgãos. Identificar a
próstata em posição mais alta significa rompimento uretral. Se vier sangue
na palpação anal, considera fratura exposta, altamente contaminada. Na
vagina a mesma coisa.
Tratamento
Fixador externo: emergencial
Reposição de volume
Depois de realizar o fixador, o ortopedista irá pensar na resolução da
fratura.
Fraturas do fêmur
Divididas em:
o Fraturas da cabeça: são raras, pois o acetábulo protege. São sempre
cirúrgicas.
o Colo de fêmur
o Transtrocanterianas
o Subtrocantéricas
o Diafisárias
Fratura de colo de fêmur
Acomete mais idosos, geralmente em mulheres
Osteoporose é um fator de risco
Geralmente ocorre por quedas (90%), traumas automobilísticos.
Fator de risco:
o Raça branca
o Osteoporose
o História familiar
o Tabagismo
o Álcool
Após os 50 anos, o risco de fratura dobra a cada década
Mecanismo
Quem veio antes, a fratura ou a queda? Controverso.
Exame físico
MMII encurtado, não deambula, adução do membro e rotação externa
Tratamento e prognóstico
A vascularização vem de distal para proximal. Circunflexa lateral ou medial.
Essas fraturas são transvasculares, comprometendo a consolidação da
fratura. Por isso, há restrição na hora do tratamento.
Jovens: por menos vacularização que exista, tenta-se manter a cabeça do
fêmur, através de fixação interna (DHS, dynamic hip system).
Idosos: retira-se a cabeça, opta-se por prótese. Em casos muito graves,
opta-se pela prótese Thompson (unipolar). Colocar o paciente em posição
sentada.
Imagem
O traço pode não aparecer no RX. Para isso, realizar rotação interna e
externa, e o paciente vai se queixar de dor no quadril, aumentando a
suspeita de fratura de colo.
Transtrocanterianas
Ocorrem entre o trocanter maior e menor
A diferença para a fratura de colo é que ela é extra-capsular, e possui maior
potencial de consolidação, pois não depende da vascularização do colo.
O membro encontra-se encurtado e rodado externamente.
Realiza-se a fixação interna
Diáfise de fêmur
Trauma de alta energia
Ocorre em acidentes automobilísticos
Pacientes jovens, alto custo social
Pode ser politraumatizado
Fratura grave, pois, mesmo que seja fechada, sangra cerca de 1,2L. Se for
bilateral (e geralmente é), sangrará 2,4L, chegando chocado ao pronto-
socorro. Em fratura exposta, sangra mais.
Em casos de fratura exposta, tratamento emergencial, lavar, debridar e
fixar.
Tratamento: fixador externo. Pode ser placa e parafuso ou haste
intramedular.
Complicações: o paciente não pode pisar, corre risco de entortar a placa e
prejudicar o tratamento. Há risco de infecção.
o Mais grave: TEP por embolia gordurosa. Mortalidade de 10-20%.
Diagnóstico clínico, sem teste laboratório. Está mais associada a
fraturas de osso longo e pelve, e é mais frequente em fraturas
fechadas. Quanto maior o número de ossos longos fraturados, maior
a chance. A causa mais comum é trauma fechado. Fratura fechada
possui maior incidência de embolia que na fratura exposta, pois há
maior gradiente de pressão quando fechada, enquanto a fratura
exposta descomprime. Fatores de risco: homem, com choque
hemorrágico, reserva cardiopulmonar reduzida, múltiplas fraturas.
Gera uma reação inflamatória, promovendo coagulação e lesão da
microcirculação alveolar, desencadeando SARA. O paciente morre por
SARA. Petéquias no tórax, olho, pescoço, rebaixamento de
consciência, dispneia. Existem critérios para diagnosticar TEP. A
profilaxia é a imobilização precoce (fixador externo imediato). Só de
fixar, o risco de TEP reduz 5x.
Fraturas em idosos
sexta-feira, 26 de abril de 2019
07:52
Osteoporose
É uma doença caracterizada por diminuição ou baixa massa óssea e
deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, que determina aumento
da fragilidade, propiciando maior risco de fraturas.
É tão prevalente quanto HAS, diabetes, dislipidemias.
Cerca de 40% das mulheres e 25% dos homens que viverem até o s80 anos
de idade terão fratura de fêmur.
De maneira geral, acomete 30% das mulheres brancas e mais de 70%
dos idosos.
Fator de risco para osteoporose
Gênero feminino, etnias amarelas e branca
Idade avançada
Precocidade do início da menopausa (40 anos)
Hereditariedade
História pregressa de fratura por osteoporose
Erros nutricionais
Maus hábitos: ingestão exagerada de café, álcool, tabaco.
Sedentarismo
Medicações: glicocorticoides, anticonvulsivantes
Doenças como artrite reumatoide
Fator de risco para fratura por osteoporose
Fatores de risco para osteoporose
Resultados da densitometria óssea
Classificação
Primária: sem causa aparente
Secundária: alguma alteração metabólica que prejudique a calcificação
óssea; medicamentos (corticoide); sedentarismo;
o Hipercortisolismo
o Hiperparatireoidismo
o Doença celíaca
o DII
o Homocistinúria
Tipos de fratura
Trauma
Fratura por estresse: estresse repetitivo
Fratura patológica: tumores que reduzam a massa óssea, cistos ósseos
Fraturas por osteoporose: fratura por insuficiência (a estrutura não possui
resistência suficiente para absorver a carga); fratura morfométrica
(acometimento de várias vértebras por insuficiência).
Diagnóstico
Geralmente não dói
Fratura morfométrica (corpo vertebral): vários corpos vertebrais
acometidos.
Redução da estatura acelerada
Peso corporal
Hipercifose dorsal
Abdome protuso
Outras deformidades esqueléticas
Sinais físicos de doenças associadas à osteoporose
Densitometria óssea:
o Avaliação da densidade mineral óssea com equipamento de
absorciometria de dupla emissão de raio X. Avalia em gramas/cm^2.
Índice T: comparação do resultado com o valor médio de
indivíduos de 20 anos
Índice Z: comparação com indivíduos da mesma idade
o Indicação: mulheres acima de 65 anos ou mais; mulheres pós-
menopausa (principalmente se for precoce); mulheres que não estão
mais menstruando; homens acima de 70 anos; indivíduos que
apresentam perda de estatura; indivíduos em uso de corticoide por
três meses ou mais;
Fratura por osteoporose (FtOP): traumas de baixíssima energia. Pode ser
simples ou complexa.
Tratamento
Lei de Wolf: osso submetido a tensão será mais forte. Exercício físico.
O cálcio está na forma de hidroxiapatita
o Dose diária de Ca+2 1500mg
o Dieta rica em laticínios 950mg
Vitamina D: doses entre 1000ui-2000ui por dia
o É um hormônio
o Metabolizada na pele, fígado e rins
o Aumenta absorção de Ca+2 e fósforo
Bifosfonatos
o Inibem ação de osteoclastos
o São adsorvidos na hidroxiapatita
o Cuidar com posologia: em jejum, pelo menos 1h antes de comer, 1
comprimido a cada 7 dias.
o O uso por tempo prolongado pode causar frozen bone, com perda de
elasticidade óssea pelo uso da droga, aumento do risco de fratura.
Ranelato de estrôncio
o Inibe osteoclasto e estimula osteoblasto
o Melhora a micro e macroarquitetura óssea
o Uso diário
Teriparatida
o Agente anabólico
o Alto valor
o Aumento no número e atividade de ósteoblastos
o Uso diário injetável
Exercício físico
o Efeito pizoelétrico
Aumentar a calcitonina
Hidroginástica não aumenta massa óssea, pois não há impacto
Fraturas de quadril
Fator de risco
Baixa DMO (densidade mineral óssea)
Baixo IMC
Baixa mobilidade
Fármacos que reduzem a atenção
Parkinson
Acuidade visual reduzida
Local da lesão
O mais acometido é o colo femoral
Podem ser transtrocanterianas
Epidemiologia
10-20% tornam-se incapacitados
20-30% morrem no primeiro ano após fratura
Risco de fratura oculta do colo: trauma de baixa energia, sem indícios no
RX, dor no quadril. É necessário alto nível de suspeição. Pedir TC ou RNM.
Tratamento
Artroplastia total do quadril
o 7 dias de internação
o Clinicamente estável
o Luxação da prótese
o Fratura peri-protética