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TALHA BARROCA NO BRASIL

O Cenário do Culto Católico


como Fruto de um Espírito de Época

Igor Villares De Carvalho


Nicole Carneiro Ferrer Santos
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA DE ARQUITETURA E URBANISMO 2

Talha Barroca no Brasil


O cenário do Culto Católico como fruto de um Espírito de Época

Igor Villares de Carvalho


Nicole Carneiro Ferrer Santos

RECIFE, NOVEMBRO DE 2008.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA DE ARQUITETURA E URBANISMO 2

Talha Barroca no Brasil


O cenário do Culto Católico como fruto de um Espírito de Época

Trabalho acadêmico apresentado como


requisito para cumprimento da segunda unidade
escolar da disciplina de Arquitetura e Urbanismo 2,
ministrada no Curso de Arquitetura e Urbanismo
da Universidade Federal de Pernambuco
pelo professor Maurício Rocha de Carvalho.

RECIFE, NOVEMBRO DE 2008.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 05

MOMENTO HISTÓRICO 06
Proto-Barroca 06
Nacional-Portuguesa 06
Joanina 07
Barrococó 07

CARACTERÍSTICAS COMPOSITIVAS DA TALHA BARROCA 09


Proto-Barroca 10
Nacional-Portuguesa 11
Joanina 12
Barrococó 13

CONCLUSÃO 16

REFERÊNCIAS 17

ANEXOS 19

CONCPÇÃO DO TRABALHO PLÁSTICO 22


INTRODUÇÃO

A Talha Barroca é uma importante expressão artística brasileira, que revela


fortes traços do momento histórico nacional. Como maior expressão do Barroco,
com suas formas sinuosas, curvilíneas e bulbosas, o exterior recebe uma
ornamentação leve, se restringindo a praticamente o frontão, a portada e o
coroamento da torre sineira, mantendo-se muito preso à iconologia maneirista.
Nos interiores, há uma maior libertação das formas, refletindo com maior
destreza as características do Barroco europeu, com seu jogo de claros e escuros,
fazendo-se uso da grande riqueza em ouro encontrada no Brasil, fitomorfos,
concheados e, posteriormente, rocalhas e antropomorfos em fundos de tons
pastéis.
Desta forma, levando-se em conta os acontecimentos sociais da época, e o
uso da talha como instrumento de influência social, o interior das igrejas tornam-se
verdadeiros palcos, com uma cenografia rica e versátil, caracterizando um espírito
de época.
MOMENTO HISTÓRICO

PROTO-BARROCO

O período do Proto-Barroco, fim do século XVI, é marcado por incertezas e


crises políticas e econômicas, que levaram a expansão da talha durante o período
maneirista.
As crises são fruto do aumento excessivo de poder dos Jesuítas, que tinham
como modelo artístico a igreja de Gesu (ANEXO I) e a morte do rei D. Sebastião,
que culminou mais tarde na união ibérica, atrelados à crise econômica pela perda
do comércio de especiarias, geram grandes problemas, inclusive com a diminuição
de investimento em obras de arte, como pintura e escultura. O Concílio de Trento
também influenciou a talha, já que definia as novas regras da Igreja no delicado
momento da Contra-Reforma.
A talha floresceu por ser uma opção mais barata e muito suntuosa, dando
uma idéia de riqueza e poder, o que se alinhava aos preceitos da Igreja Católica e
passou a ser uma obra do conjunto arquitetônico, integrando-se a parede, deixando
sua função de moldura de alguma obra de arte mais importante, o que lhe dá
autonomia. Neste período a talha utiliza muitos dos dogmas dos tratados
internacionais.

NACIONAL-PORTUGUES

Com o fim da União Ibérica em 1640, que durou 60 anos, onde Portugal ficou
sob domínio espanhol, houve a guerra de independência e guerras promovidas
pelos Habsburgo o que deixa o estado lusitano, agora sob poder da dinastia da
Casa de Bragança, em uma situação econômica e política difícil. Em conseqüência,
a talha ganha mais importância, já que a pintura e escultura em pedra nas igrejas
têm sua produção reduzida.
Um nacionalismo exacerbado se instaura em Portugal, o que leva a criação
de uma arte portuguesa, um estilo nacional, e o uso das formas maneiristas é
deixado de lado. A talha passa a utilizar-se da iconologia das portadas românicas,
muito presente na iconologia lusitana.

JOANINO

A descoberta de ouro e pedras preciosas no Brasil e a paz atingida após as


guerras tornam o século XVIII um período de paz. O barroco também se
desenvolve graças ao poder que a Igreja Católica recuperou com o movimento de
Contra-Reforma; a talha acompanha essa evolução.
D. João V foi um marco na monarquia portuguesa, e em seu reinado a arte
portuguesa passa a se adequar as produções internacionais. Neste momento a
talha ganha volume e cobre grande parte das paredes e teto das igrejas, refletindo
a riqueza vivida no momento. Graças ao ouro de Minas Gerais Portugal se torna um
dos países mais ricos do mundo.
O ouro levou a mudança da capital da colônia brasileira para o Rio de
Janeiro o que aumentou a presença lusitana na região, trazendo grandes mestres
para executar obras de arte.

BARROCOCÓ

O reinado de D. José segue o mesmo estilo de D. João V. A tranqüilidade


política gera o Rococó, uma corrente artística fútil, refletindo a vida cortesã. O poder
econômico, somado ao bom momento político, faz a arquitetura se adequar ao
gosto moderno. A talha ganha muita originalidade, o rococó evolui de forma muito
diferente em cada região da colônia e da metrópole, o uso do ouro diminuí, talvez
reflexo do início do declínio do ouro no Brasil, que aconteceu definitivamente no
século XIX.
No século XIX a talha vai perdendo espaço, pela crise do ouro e das
independências na colônia. Tanto no Brasil como em Portugal, a talha definha em
originalidade e em qualidade. Em Portugal, ainda surge uma talha denominada
Neoclássica, mas existem poucas obras relevantes deste estilo. Assim como com
os muraxabis, houve uma tendência de ignorar as produções do período colonial
após a independência, o que contribuiu com o fim desta vertente artística.
CARACTERÍSTICAS COMPOSITIVAS
DA TALHA BARROCA

A Talha é uma técnica de escultura em madeira, sendo muito utilizada na


arquitetura pelo estilo Barroco, voltando-se para a decoração interior dos templos
cristãos, especialmente na península Ibérica e suas colônias. A talha foi focalizada
para decoração dos altares, voltando-se para o retábulo, peça que fica atrás da
tribuna (mesa ou altar), sendo a parte posterior do altar-mor, colocando-se as
imagens santificadas.
A Talha tem sua origem dos dípticos e trípticos da Idade Média, o retábulo
passou a ser usado no Renascimento em pedra, e, posteriormente, em madeira na
Espanha, culminando em uma arquitetura religiosa de grande expressão artística
Muitas da peças sofriam um processo de policromia e douramento (a
madeira era selada, recebia um banho de óleo e as finas folhas de ouro eram
coladas, depois era pintada e os desenhos detalhados em ouro eram feitos
raspando-se a tinta), o que dava um aspecto suntuoso, dando-lhes uma
teatralidade marcante. Esta forma expressiva foi largamente utilizada como recurso
de influenciação ideológica, criando um verdadeiro espetáculo, atraindo novos fiéis
e reafirmando a fé cristã, processo esse que de grande importância para a
Reforma.
Devido a facilidade de obtenção de matéria-prima (madeira) e realização da
peça, torna-se uma expressão favorecida pelo povo como esvoto, encontrando-se
diversas igrejas com decoração toda votiva.
No Brasil, houve regionalização da talha, já que a maioria dos nossos artistas
não possuíam formação erudita. Mesmo assim, eles conseguiram ultrapassar este
empecilho e produzir peças de excelente qualidade, com alto valor artístico e
histórico.
Utilizando os esquemas propostos por Lúcio Costa, em um artigo escrito
para a revista do IPHAN, a Talha Barroca pode ser dividida em quatro fases da
evolução morfológica da talha: o Proto-Barroco, período de um barroco contido; o
Nacional-Português, caracterizado por suas arquivoltas concêntricas e uso
excessivo de ouro; o Joanino é tido como o Barroco clássico; e o Barrococó, onde o
Barroco absorve elementos do Rococó, tornando-se mais leve e menos carregado
de ouro.

PROTO-BARROCO

No fim do século XVI e primeira metade do século XVII, o Proto-Barroco


caracteriza-se por uma adição de ornamentos aos modelos renascentistas, onde
todos os elementos clássicos estão presentes. Ainda não existe grande
profundidade no retábulo, artifício característico do Barroco, que aumenta sua
perspectiva em um jogo de claro e escuro.
Esta fase é visivelmente contida, ainda envolta em uma transição da
iconologia lógica, limpa e racional do Maneirismo que prevalecia no Brasil no século
XVI, para uma iconologia Barroca, que demora a penetrar na colônia devido às
invasões holandesas e à União Ibérica, que preveniam uma maior expressão
artística das colônias. O estilo maneirista é trazido para cá principalmente pelos
jesuítas, tendo grande força pelo valor ideológico que o colégio externava, criando
uma certa reverência à essas formas, que refletindo-se na talha da primeira fase, já
que foi uma das poucas expressões de cunho erudito trazidas para o Brasil.
Em relação aos ornamentos, não há uma vasta variedade, restringindo-se ao
uso de alguns concheados, fitomorfos, como folhas de acanto, que proporcionará o
uso de elementos da natureza brasileira, e volutas, em uma distribuição
homogênea e comedida.
Feito em uma estrutura linear – em forma de painel -, o retábulo é dividido
em base, corpo e coroamento, sendo estas subdivisões extremamente marcadas
por linhas horizontais, tendo-se o início de uma tímida quebra da estrutura vertical,
com diferenciação de níveis. As formas curvas, características do Barroco, podem
ser percebidas no coroamento, juntamente com os pináculos que dão uma
tendência ao vertical, valorizando uma certa movimentação no contorno.
Fig.1 Croqui de Lúcio Costa representando o retábulo do período Proto-Barroco.

Como exemplo, podemos citar os altares colaterais da Igreja da Graça, do


antigo Colégio de Olinda (Fig. 1 do ANEXO I), que apresenta colunas coríntias com
ornamentação em suas bases. Os níveis são bem marcados com linhas horizontais,
em uma pouca variação de volumes, sendo um altar extremamente plano,
característico do Proto-Barroco.

NACIONAL-PORTUGUÊS

Já com a expulsão dos holandeses de Pernambuco, em um período de maior


paz, e da descoberta de ouro em Minas Gerais, desenvolve-se uma nova fase entre
meados do século XVII e princípio do século XVIII, o estilo Nacional-Português, que
representa a consolidação do estilo Barroco no Brasil.
Este estilo destaca-se pelo uso de arquivoltas concêntricas e colunas torsas
decoradas, também conhecidas como colunas salomônicas, sendo a talha
ricamente decorada com ouro, estruturando um conjunto em movimento espiral de
ascensão. Ornatos com figuras fitomorfas (cachos de uvas e folhas), zoomorfas
(aves) e, em alguns casos, antropomorfos (anjos), todos de inspiração oriental. A
ornamentação torna-se mais carregada, embora permaneça fixa sobre uma trama
geométrica e regular, servindo como um pano de fundo.
O retábulo se torna mais volumoso, com um relevo cheio, dando maior
diferenciação a cheios e vazios. Mesmo com um maior dinamismo comparando-se
ao Proto-Barroco, a volumetria permanece restrita e marcada, presa a paradigmas
tradicionais. Estas tradições usadas para a criação da talha Nacional-portuguesa
vem do forte sentimento nacionalista que se instalou em Portugal após a União
Ibérica, vindo daí seu nome, fazendo uma alusão às noções do Românico, com
arcos semi-circulares no alto da composição como fechamento das colunas,
formando uma cova em profundidade, assemelhando-se a uma portada românica.
Com a descoberta do ouro e grande riqueza possibilitada na época, a
douração total das peças torna-se comum em muitas regiões, principalmente a das
minas.

Fig.2 Croqui de Lúcio Costa representando o retábulo do período Nacional-Português

Para ilustrar esta fase da Talha Barroca, pode-se citar a Catedral da Sé de


Salvador (Fig. 2 ANEXO 2), que por ser a capital na época, foi desenvolvida com
maior esmero, sendo praticamente toda dourada, com fitomorfos extremamente
rebuscados.
JOANINO

Na segunda metade do século XVIII, desenvolve-se durante o reinado de D.


João V, rei de Portugal, uma talha que rompia com a composição lógica, comedida
e contida do início do Barroco, com formas vibrantes e movimentadas, trazendo
uma maior dinamicidade, graças à riqueza encontrada na colônia.
Sendo assim, o Brasil importa uma arte de extrema liberdade, com uma
maior decoração em fitomorfos, mostrando um certo delírio decorativo nesta fase.
Há um maior destaque para os elementos antropomorfos, com diversos anjos
distribuídos pela superfície do retábulo em grande excesso, escondendo as
marcações geométricas que permaneceram dos estilos anteriores. Imitações de um
cortinado, como uma espécie de toldo em madeira, as cenefras, são introduzidas,
talhadas com elementos do ecossistema brasileiro, elementos favorecidos nesse
período.
A estabilidade política e econômica, depois de ter acalmado a fase de grande
nacionalismo, propicia uma maior liberdade ao artista, favorecendo a criatividade e
flexibilidade das formas, desenvolvendo-se em maior parte na ornamentação do
que na estrutura. Para dar lugar a imagens de santos, as colunas são afastadas,
contribuindo para a deformação do volume, em uma completa profusão de formas
ornamentais.
A talha passa a se integrar ao corpo da igreja em muitos exemplos, formando
uma massa amorfa em que a talha e a estrutura da igreja se confundem.
Fig.3 Croqui de Lúcio Costa representando o retábulo do período Joanino

Como ilustração de uma fase viva e dinâmica, pode-se mencionar o


altar da Igreja da Sé de Olinda. O altar-mor da Igreja de São Bento (Fig. 1 ANEXO
3), também em Olinda, é um dos melhores exemplos da talha joanina no Brasil,
tendo passado por um processo de restauro, para ser emprestada para o Museu
Solomon R. Guggenheim de Nova Iorque, como peça principal da exposição Brazil:
body and soul, de novembro de 2001 até março de 2002.

BARROCOCÓ

Na segunda metade do século XVIII, desenvolve-se a quarta e última fase da


talha Barroca no Brasil. Devido ao enraizamento das tradições plásticas barrocas,
que possuem uma grande força estética e iconológica na mentalidade brasileira, a
chegada do Rococó não conseguiu tomar um espaço próprio, fundindo-se então
com as idéias barrocas, e criando uma nova fórmula plástica: o Barrococó. A
chegada do Rococó trouxe uma calma necessária à plástica religiosa, em uma
maior tranqüilidade de composição, com cores claras e elementos efêmeros e
delicados, em um conjunto leve com elementos ornamentais em ouro.
A nova composição vem para contrapor-se à talha joanina, que se prendeu
exclusivamente à ornamentação, esquecendo a questão estético-estrutural que a
talha do Barrococó vêm arrumar, retirando os exageros da ornamentação e se
preocupando com o equilíbrio das formas compositivas, reorganizando o conjunto
arquitetônico.
Substitui-se as colunas torsas por colunas estriadas com capitéis coríntios,
mantendo-se a parte inferior torsa e arquivoltar concêntricas desiguais, formando
dois planos com um intermediário côncavo. Volta-se para uma marcação clara e
nítida, com destaque aos detalhes decorativos, com curvas e contra-curvas,
concheados, penachos tripartidos, plumas e folhas, com muito ouro, apenas restrito
aos desenhos em alto relevo.

Fig.4 Croqui de Lúcio Costa representando o retábulo do período Barrococó

Uma expressão do Barrococó clássico pode ser vista na Igreja de São


Francisco de Paula (Fig. 2 ANEXO 3), em Ouro Preto-MG, com um fundo azul
celeste e detalhes de parreira em ouro, muito delicadas e em um composição muito
bem proporcionada.
CONCLUSÃO

Neste breve estudo sobre a talha barroca no Brasil pode-se concluir


primariamente que a talha é um reflexo dos acontecimentos correntes no momento
de sua execução, mesmo com a diferença cronológica dos acontecimentos entre a
metrópole e a colônia, da incerteza inicial do Proto-Barroco ao nacionalismo
exacerbado nacionalismo do Nacional-Português. A talha é fundamental para que
se possa perceber o espírito barroco, sua teatralidade e dualidade, no interior das
igrejas. É tangível a força da fé que motivou a construção dessas obras
arquitetônicas monumentais e este estudo tenta enquadrá-los num período de
formação de nossa iconologia.
Essa classificação em estilos nos leva a perceber que cada peça
apresentada é única não sendo possível criar uma categoria precisa para cada tipo
de talha, já que a obra é única e merece um enfoque especifico sobre ela para que
se possa fazer uma análise especifica em relação ao artista que a fez e aos
acontecimentos históricos do período em que foi esculpida.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BIBLIOGRAFIA

NORBERG-SCHULZ, Christian, 1926-. Arquitectura barroca. Madrid: Aguilar,


1972. 406p.

BAZIN, Germain. A arquitetura religiosa barroca no Brasil. Rio de Janeiro:


Record, 1983. 2 v. ISBN (Enc.)

DEL NEGRO, Carlos, 1901-. Escultura ornamental barroca do Brasil portadas de


igrejas de Minas Gerais . [Belo Horizonte]: Ed. Arquitetura, [1961]. nv.

FLEXOR, Maria Helena Ochi.. Sao Francisco a igreja mais Barroca da Bahia .

TIRAPELI. Percival Arte Sacra Colonial: Barroco Memória Viva. São Paulo:
Unesp, 2006.

URIAS, Patrick Oliveira. Sursum Corda: a arquitetura barroca nos altares de


Pernambuco. Recife, 2005. 236 folhas Trabalho de Conclusão de Curso
(graduação) - Universidade Federal de Pernambuco. CAC. Arquitetura e
Urbanismo.

SMITH, Robert. A Talha em Portugal. Lisboa: Horizontes. 1962

BAZIN, Germain. A arquitetura religiosa barroca no Brasil. Rio de Janeiro:


Record, 1983. 2 v.
SMITH, Robert. A Talha em Portugal. Lisboa: Horizontes. 1962
PERIÓDICOS

COSTA, Lucio. Arquitetura jesuítica no Brasil. São Paulo. Revista do Serviço do


Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Rio de Janeiro. 1941. 164 p. 5v.

FONTES ELETRÔNICAS

<http://www.gil.adm.br/guiadeturismo/trabalhos/retabulo.htm>. Acesso em: 09 set.


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<http://artesacracrista.blogspot.com/2007/07/obra-de-talha-e-o-retbulo.html>
Acesso em: 09 set. 2008.

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Talha_barroca 29/08/08>. Acesso em: 29 ago. 2008.

<http://atelier.hannover2000.mct.pt/~pr367/Talha.htm>. Acesso em: 29 ago. 2008.

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<http://www.portoturismo.pt/index.php?c=2&m=3&s=3>. Acesso em: 30 ago. 2008.

<http://www.patrimoniocultural.org/Olinda2002/trabalhosSimposio/persideOmenaRib
eiro.html>. Acesso em: 25 nov. 2008.
ANEXO I

Fachada da Igreja de Gesu, em Roma.

Interior da Igreja de Gesu, em Roma.


Fonte: <http://www.arquitectura-ucp.com/diacurso/viroma31.asp > Acesso em: 01 nov. 2008.
Anexo II
Fig. 1

Altar colateral da igreja da Graça, em Olinda


Fonte: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_da_Gra%C3%A7a_(Olinda) >
Acesso em: 23 de Nov. de 2008

Fig. 2

Altar da Catedral da Sé de Salvador


Fonte: < http://www.gil.adm.br/guiadeturismo/trabalhos/retabulo.htm > Acesso: 23 de set. De 2008
Anexo III
Fig. 1

Altar colateral da do Mosteiro de São Bento, Olinda


Fonte: < http://www.flickr.com/photos/sokref1/218416094 > Acesso em: 23 de Nov. de 2008

Fig. 2

Fonte: Fotografia por Igor Villares, Junho 2008


CONCEPÇÃO DO TRABALHO PLÁSTICO

Em nosso trabalho plástico procuramos relacionar os momentos históricos


com os estilos de talha, criando um tótem onde cada face irá conter um exemplo de
talha com um quadro mostrando os elementos compositivos tipicos de sua
categoria e os principais acontecimentos hitoricos do momento. No topo da face,
criaremos um modelo esquemático do coroamento de sua respectiva talha, como
mostrado no croqui abaixo.

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