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Engenharia Civil / Mecânica e Elétrica

Leandro Arriel Nascimento


Fabio Machado de Rezende
Roberto Almeida de Paula
Rosivaldo de Lima Paz
Robson Serpa Oliveira
René R. de Carvalho
Valdeci Lopes Sampaio

Trabalho de PTG
Goiânia-GO
2019
Trabalho de PTG

Algoritmos e Lógica de Programação,


Ciências dos Materiais, Calculo Diferencial e
Integral II, Geometria Analítica e Álgebra Vetorial,
Física Geral e Experimental, Mecânica Seminário
Interdisciplinar III

Tutor: Ângelo Marcos Silva Luiz

Goiânia-GO
2019
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM
GRUPO:

Corte de Chapa de Aço

Goiânia – GO
2019
NOME DOS AUTORES:

Leandro Arriel Nascimento – RA 0900769563


Fabio Machado de Rezende – RA
Roberto Almeida de Paula – RA 1212468118
Rosivaldo de Lima Paz – RA 1920474720
Robson Serpa Oliveira – RA 7845494468
René R. de Carvalho – RA 1920474616
Valdeci Lopes Sampaio – RA 1287564559

Goiânia – GO
2019
Agradecimento

Agradecemos a Deus por ter nos dados saúde e força para superar as dificuldades para a
realização desse trabalho e também aos nossos familiares que sempre esteve ao nosso lado e
forneceu apoio e compreensão e também nosso orientador, professor Ângelo Marcos pelo
apoio e dedicação que foram prestados durante o estudo. Este trabalho só poderia ser
realizado com a colaboração e auxílio destas pessoas, portanto, o nosso muito obrigado a
todos.

Goiânia – GO
2019
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO:

CORTE DE CHAPA DE AÇÕ

Trabalho de produção textual interdisciplinar em


grupo apresentado à Faculdade Anhanguera,
como requisito parcial para a obtenção de média
semestral nas disciplinas de Algoritmos e Lógica
de Programação; Ciência dos Materiais; Calculo
Diferencial e Integral II; Geometria Analítica e
Álgebra Vetorial; Física Geral e Experimental:
Mecânica; Seminário Interdisciplinar III

Goiânia-GO
2019
SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO........................................................................1

1.1 DESENVOLVIMENTO ..................................................................2

2 – CORTE DE CHAPA DE AÇO.........................................................3

2.1- PESQUISANDO SOBRE O MATERIAL......................................3

2.2 - CRIANDO UM PROGRAMA.....................................................13

2.3 - CRIANDO O MOLDE DE UMA PEÇA.....................................20

2.4 - CENTRO DE MASSA.................................................................21

2.5 - ENCONTRANDO O CENTRO DE MASSA...............................28

2.6 - REALIZANDO UM EXPERIENCIA............................................30

3 – CONCLUSÃO.......................................................................................31

4 – REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA..................................................32
15

1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos estudar o aço SAE 1020 e o seu os valores de tensão e
resistência como a finalidade de realizar uma pesquisa textual interdisciplinar em
grupo com o tema “Corte de Chapa de Aço”.
Com o crescente avanço das tecnologias de corte de chapa através de novos
processos e equipamentos modernos conseguiu-se definir com maior precisão as
melhores formas de se fazer corte de chapa em materiais específicos.
Os fabricantes de equipamentos e as inovações nos materiais especiais
fizeram com que tecnologias avançasse e fossem criadas inovação buscando ampliar
as opções de trabalho nas específicas matérias.
Os equipamentos atuais estão cada vez mais modernos para que o processo de
corte seja mais perfeito sem perdas de materiais e com o máximo de aproveitamento e
com isso, obter corte em chapa com maiores espessuras e melhor acabamento
tornando assim os processos mais agiu e evitando o desperdício.
É importante destacar que todas as empresas estão buscando produtividade
com qualidade e menor custo, portanto todos os processos têm as suas limitações e
seus benefícios.
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1.1 - DESENVOLVIMENTO

O trabalho foi desenvolvido através de pesquisa com a finalidade de esclarecer dúvida e


promover uma boa aprendizagem, além de entender como funciona o processo na
fabricação de certos componentes ou peças em chapa de aço, vamos conhecer que nem
todos os matérias são bons para o processo de usinagem como fresa, retifica e que tem uma
boa soldabelidade.
O aço SAE 1020 tem resistência e qualidade e durabilidade, em se tratando de peças para o
ramo da indústria atende os mais diversos ramos da indústria.
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2- CORTE DE CHAPA DE AÇO

2.1 PESQUISANDO SOBRE O MATERIA:

AÇO SAE 1020:

O aço SAE 1020 é um dos aços ao carbono mais comum utilizado como aço para
cementação com excelente relação custo benefício comparado com aços mais ligados para
o mesmo propósito. Possui excelente plasticidade e soldabilidade. Após cementação é
beneficiado, mas possui menor capacidade de endurecimento, comparado com o GGD
8620.
Aplicações dos aços SAE 1020, é utilizado em componentes mecânicos e como matéria
prima na fabricação de pregos, parafusos engrenagens, na indústria automobilísticas como
eixos, virabrequins, eixos-comando, pinos guia, anéis de engrenagem, na indústria da
construção civil como colunas, perfilados e catracas. Aços SAE 1020 são aços de boa
soldabilidade, boa forjabilidade, baixa resistência mecânica e baixa usinabilidade.
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ESPECÍFICAÇÕES TÉCNICAS DO AÇO SAE 1020:

Características e propriedades mecânicas dos aços SAE 1020, os aços SAE!) @) são Aços
carbonos de ligas metálicas constituídas basicamente de ferro, carbono, silício e manganês,
apresentando também outros elementos inerentes ao processo de fabricação, em
percentuais controlados. O aço carbono SAE 1020 é um dos aços mais utilizados, devido a
sua baixa temperabilidade, excelente forjabilidade e soldabilidade, porém sua usinagem é
relativamente pobre. Este tipo de aço sae 1020 pode ser aplicado de diversas formas com
cementação com excelente relação custo benefício comparado com aços utilizados para o
mesmo propósito. A microestrutura presente neste aço no seu estado normalizado éperlita
fina e ferrita.

DIAGRAMA DE FASES AÇO SAE 1020:

Na temperatura ambiente, o ferro puro apresenta estrutura cristalina cúbica de corpo


centrado (C), denominada ferrita alfa (α).

A estrutura C do ferro (ferrita α) é estável até 912°C. Nesta temperatura a estrutura C sofre
uma transformação alotrópica para a estrutura cúbica de faces

A austenita (CFC) é estável entre 912 e 1394° C. Na temperatura de 1394°C ocorre uma
nova transformação alotrópica na qual a estrutura CFC da austenita
15

A ferrita delta (δ) C é estável até a temperatura de 1538°C, que é a

Acima de 1538°C a estrutura cristalina C da ferrita δ torna-se amorfa, sem ordenação


cristalina, caracterizando o estado líquido.

O ferro líquido (L) é estável até a temperatura de 2880°C, temperatura na qual

Diagramas Fe-C e Fe-Fe3C

Existem dois tipos de diagramas Fe-C, o diagrama Fe-C estável, que mostra o equilíbrio
entre o Fe e a grafita, e o diagrama Fe-Fe3C, metaestável, que apresenta o equilíbrio entre
o ferro e a cementita (Fe3C). Em virtude das velocidades de resfriamento vigentes no
processamento dos aços serem elevadas em relação as condições de equilíbrio, o diagrama
empregado com ferramenta para o estudo de aços ao carbono e ferros fundidos brancos é o
diagrama Fe - Fe3C.

A figura 1 apresenta os diagramas Fe-C estável (equilíbrio Ferro - Grafita) e o diagrama


metaestável Fe-Fe3C (equilíbrio Ferro - Cementita) sobrepostos.

Diagrama Fe-C Marcelo F. Moreira

2 Figura 1- Sobreposição dos diagramas diagrama Fe-C e Fe-Fe3C


15

Diagrama Fe-C Marcelo F. Moreira 3

Diagrama Fe-C Marcelo F. Moreira


15

Considerações sobre o diagrama Fe-Fe3C

Os aços para construção mecânica não são ligas binárias Fe-C. Estes aços apresentam
quantidades residuais de P, S, Mn e Si, decorrentes do processo de elaboração. Entretanto o
diagrama Fe-Fe3C é extensivamente empregado em estudos envolvendo aços ao carbono e
aços baixa-liga.

ferros
fundidos
O teor de 2,1% de C é considerado como sendo a separação teórica entre aços e ferros
fundidos, ou seja, para teores até 2,1% temos os aços, acima deste, os

As reações relevantes no diagrama Fe-Fe3C são, no resfriamento, Reação peritética -


(0,17%C / 1495ºC)

L (líquido) + δ (ferrita delta) → γ (austenita),

Reação eutética- (4,3% de C / 1148°C): L (líquido)→ γ (austenita) + Fe3C (cementita)

Reação eutetóide - (0,7% de C / 727°C):

γ (austenita) → α (ferrita) + Fe3C (cementita) O produto da reação eutetóide é uma mistura


mecânica de duas fases (ferrita e cementita) denominada perlita.

Aços eutetóides apresentam 0,7% de C. Aços hipoeutetóides ¾ % de C inferior a 0,7%


Aços hipereutetóides ¾ % de C superior a 0,7%

O campo bifásico (α + γ) é denominado ZONA CRÍTICA.


15

Diagrama Fe-C Marcelo F. Moreira

Resfriamento lento dos aços hipoeutetóides:

Para a temperatura ambiente e C0 = 0,30% de C, temos:

= 95,5% de α (ferrita)

= 4,5% de Fe3C (cementita)

A quantidade de grãos de perlita será: (é a quantidade de grãos de austenita que4 sofreu a


transformação eutetóide)

= 37,2% de perlita (e 62,8% de grãos de ferrita)


15

Diagrama Fe-C Marcelo F. Moreira

Resfriamento lento de um aço eutetóide:

Para a temperatura ambiente, (0,7% de C) temos:

= 8,5% de α (ferrita)

= 1,5% de Fe3C (cementita)

A quantidade de grãos com o constituinte perlita será de 100%. (que é a quantidade de


grãos de austenita que sofreu a reação eutetóide)
15

Diagrama Fe-C

Resfriamento lento dos aços hipereutetóides:

Para a temperatura ambiente e C1 = 1,2% de C, temos:

= 82,1% de α (ferrita)

= 17,9% de Fe3C (cementita)

A quantidade de grãos com o constituinte perlita será:

% perlita = 100.
15

AUSTENITA (do nome do metalurgista inglês Robert Austen) - Consiste em uma solução
sólida intersticial de C (com até 2,1%) no ferro CFC. Em aços ao carbono e aços baixa liga
só é estável acima de 727°C. Apresenta resistência mecânica em torno de 150 MPa e
elevada ductilidade e tenacidade. A austenita não é magnética.

FERRITA (do latim "ferrum")- Consiste em uma solução sólida intersticial de C (com até
0,022%) no ferro C. A ferrita é magnética e apresenta baixa resistência mecânica, cerca de
300 MPa, excelente tenacidade e elevada ductilidade.

CEMENTITA (do latim "caementum")- Denominação do carboneto de ferro Fe3C


contendo 6,7% de C e estrutura cristalina ortorrômbica. Apresenta elevada dureza, baixa
resistência, baixa ductilidade e baixa tenacidade.

PERLITA (nome derivado da estrutura da madre pérola observada ao microscópio) - e


espaçamento das lamelas cementita.

Consiste na mistura mecânica das fases ferrita (8,5% em peso) e cementita (1,5% em peso)
formada pelo crescimento cooperativo destas fases. Apresenta propriedades intermediárias
entre a ferrita e a cementita dependendo do tamanho

Propriedades mecânicas de alguns constituintes dos aços ao carbono

Constituinte Limite de resistência [kgf/mm2]

Alongamento

[%] Dureza Brinell [HB]

FERRITA 35 40 90 PERLITA 75 10 250 - 300 CEMENTITA 3 0 650

Propriedades mecânicas de aços ao carbono resfriados lentamente (normalizados) em


função do teor de carbono (Metals Handbook, v. 4 ASM1981)

Aço SAE Limite de resistência


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Limite de escoamento [MPa]

Alongamento em 50 m [%]

Redução de área [%]

Dureza Brinell [kgf/mm2]

Resistência ao impacto [J]

Diagrama Fe-C

Diagrama Fe-C Marcelo F. Moreira 10

ESTRUTURA CRISTALINA AÇO SAE 1020:


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Aço SAE, o conhecido VERGALHÃO COMERCIAL pode ser descrito por apresentar sua
estrutura em ferro-carbono contendo geralmente de 0,008% até, aproximadamente, 2,11%
de carbono. Além disso, certos elementos residuais, tais como o enxofre e fósforo,
resultantes dos processos de fabricação.

Assim, após passar por processos de grande impacto e variações de temperatura, pode-se
afirmar que suas variações na estrutura são descritas como pouco significativas, mesmo
diante do alto impacto realizado.

Estrutura cristalina surge através da transformação vapor-sólido, sólido-sólido, líquido-


sólido (solidificação) (forma mais comum em metais).

 Nucleação da nova fase.


 Crescimento da nova fase.

Crescimento ocorre quando átomos do líquido são agregados ao sólido devido à forma com
que o calor é retirado do líquido determina a forma a microestrutura.
 Fluxo de calor direcional: cristais crescem com direção única.
 Fluxo não direcional: cristais crescem sem uma direção preferencial.
 Taxa de retirada de calor do líquido: à medida que essa taxa decresce, torna-se
possível obter cristais de maior perfeição.

2.2 CRIANDO UM PROGRAMA:

O aço SAE-1020 deve ser forjado na temperatura mínima de 900ºC e máxima de


1260ºC, dependendo da espessura da chapa que será cortada.

Para fazermos a calibragem da máquina de corte das chapas de aço, desenvolvemos


um algoritmo em linguagem C, que irá, primeiramente, solicitar ao operador que informe a
quantidade de cortes a serem realizados nesta etapa. Depois de informada a quantidade de
cortes, ele irá solicitar a temperatura para o primeiro corte, enviar os parâmetros de
configuração deste corte e aguardar a execução do mesmo. Finalizado o corte, o algoritmo
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retorna para a tela de escolha de temperatura e aguarda a informação da nova temperatura


para teste, executando novamente o processo de parametrização e corte, que se repetirá até
que a quantidade de cortes informada pelo operador seja feita.

O código fonte do algoritmo é listado abaixo:

#include <iostream>

#include <cstdlib>

#include <math.h>

#include <iomanip>

#include <string.h>

#include <locale.h>

#include <stdio.h>

using namespace std;

int main(void)

setlocale(LC_ALL, "Portuguese");

int temp, conti, contf;

conti = 1;

cout << "*** RC Temp - Sistema de Controle de Temperatura para Corte a Plasma -
Desenvolvido pela RC Informática e Games - www.rcinformatica.inf.br ***" << endl;

cout << "Por favor, digite o número de cortes a serem realizados:" << endl;

cin >> contf;

while (conti<=contf)

system("cls");
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cout << "RC Temp - Sistema de Controle de Temperatura para Corte a Plasma:" <<
endl;

cout << "Por favor, escolha a opção desejada para a temperatura de corte:" << endl;

cout << "1 - 900 ºC" << endl;

cout << "2 - 950 ºC" << endl;

cout << "3 - 1000 ºC" << endl;

cout << "4 - 1050 ºC" << endl;

cout << "5 - 1100 ºC" << endl;

cout << "6 - 1150 ºC" << endl;

cout << "7 - 1200 ºC" << endl;

cout << "8 - 1260 ºC" << endl;

cin >> temp;

system("cls");

switch(temp)

case 1:{

/* "Simulação de instruções para a interface da máquina

set temp = 900

*/

cout << "Temperatura de corte ajustada para 900 ºC. Iniciando


corte:" << endl;

break;

case 2:{
15

//set temp = 950

cout << "Temperatura de corte ajustada para 950 ºC. Iniciando


corte:" << endl;

break;

case 3:{

//set temp = 1000

cout << "Temperatura de corte ajustada para 1000 ºC. Iniciando


corte:" << endl;

break;

case 4:{

//set temp = 1050

cout << "Temperatura de corte ajustada para 1050 ºC. Iniciando


corte:" << endl;

break;

case 5:{

//set temp = 1100

cout << "Temperatura de corte ajustada para 1100 ºC. Iniciando


corte:" << endl;

break;

case 6:{
15

//set temp = 1150

cout << "Temperatura de corte ajustada para 1150 ºC. Iniciando


corte:" << endl;

break;

case 7:{

//set temp = 1200

cout << "Temperatura de corte ajustada para 1200 ºC. Iniciando


corte:" << endl;

break;

case 8:{

//set temp = 1260

cout << "Temperatura de corte ajustada para 1260 ºC. Iniciando


corte:" << endl;

break;

default:{

cout << "Opção inválida. Por favor, escolha uma opção de 1 a


8:" << endl;

break;

conti++;
15

system("cls");

cout << "Cortes finalizados. Obrigado por usar o RC Temp." << endl;

As figuras abaixo mostram a sequência de execução do algoritmo:

Figura 1 - Tela inicial


15

Figura 2 - Tela para seleção de temperatura

Figura 3 – Tela de informação da temperatura selecionada e início do corte

Figura 3 - Tela de confirmação de ajuste e início de corte


15

Figura 4 - Tela de encerramento do algoritmo


15

2.3 CRIANDO O MOLDE DE UMA PEÇA:

o primeiro passo para se criar um molde: ter as dimensões que faça com que a peça
fica balanceada com as medidas iguais de ambos o lado, isso faz com que ela tenha um
bom desempenho. O molde usado na indústria na sua maioria são aço, para que se tenha
molde de boa qualidade não basta ter só a dimensões, mas tenha todas as medidas correta
em comparação com o centro da peça esse ponto central tem finalidade para que essa peça
foi desenvolvida, além de compreender o processo da fabricação.
O molde dessa nova peça é fabricado em aço carbono é composta por mais
uma forma geométrica aqui reprentado no plano cartesiano.

-5 -4 -3 -2 -1 01 1 2 3 4 5
-1

-2

-3

-4

-5
15

2.4 CENTRO DE MASSA:

Mesmo quando um corpo gira ou vibra, existe um ponto nesse corpo,


chamado centro de massa, que se desloca da mesma maneira que se deslocaria uma única
partícula, com a massa deste corpo e sujeita ao mesmo sistema de forças que ele. Ainda que o
sistema não seja um corpo rígido, mas um conjunto de partículas, pode ser definido para ele
um centro de massa.

Sistemas de muitas partículas;

O sistema de partículas é um conjunto finito ou infinito de partículas de tal


modo que a distância entre qualquer dos seus pontos permanece invariável durante o
movimento. Isto significa que apenas se irá considerar sistemas de partículas rígidos.
O sistema de muitas partículas é um sistema que contém um número muito
grande de partículas um “n”, com quantidades de movimento, continua valendo o resultado
discutido para uma só partícula, ou seja, a quantidade de movimento total é tal que sua taxa de
variação com o tempo é dada pela soma das forças externas aplicadas ao sistema todo
(MENON‚ 2014)
De acordo com Musse (2012) o sistema de partículas é um conjunto de
partículas cujo comportamento evolui no tempo de acordo com regras algorítmicas com o
objetivo de simular um fenômeno fuzzy. São usados em modelagem, animação e rendering
(dependente da aplicação).
Tem como aplicação em fenômenos naturais: explosões, fogos de artifício,
nuvens, água. Modelagem e deformação geométrica de superfícies (MUSSE‚ 2012).
15

Centro de massa e seu movimento

O centro de massa (ou centro de gravidade) de um objeto pode ser definido


como o ponto em que ele pode ser equilibrado horizontalmente. Seu significado físico tem
muita utilidade prática, pois podemos aproximar um sistema de várias partículas de massas
diferentes como sendo apenas uma partícula com massa total localizada no seu centro de
massa (HALLIDAY; RENICK; WALKER, 2002).

O centro de massa é uma posição definida relativa a um objeto ou sistema


de objetos. É a posição média de todas as partes do sistema, ponderada de acordo com a
massa de cada objeto.
Para objetos rígidos simples com densidade uniforme, o centro de massa
está localizado na centroide. Por exemplo, o centro de massa de um disco uniforme está em
seu centro. Algumas vezes o centro de massa não cai em lugar algum do objeto. O centro de
massa de um anel, por exemplo, está localizado em seu centro, onde não há nenhum material.

Figura 1: Centro de massa para algumas formas geométricas simples

Para formas mais complicadas, precisamos de uma definição matemática


mais geral do centro de massa: é a posição única na qual a soma dos vetores de posição
ponderados de todas as partes do sistema é igual á zero.

Quando buscamos calcular em um sistema o centro de massa de um


conjunto de partículas, antes devemos realizar uma análise. Na imagem abaixo, o ponto C
representa o centro de massa desse sistema, cujas coordenadas são calculadas por meio de
15

médias ponderadas.

O estudo do movimento do centro de massa simplifica problemas


complexos em que sistemas de várias partículas são considerados. O mesmo acontece para
corpos assimétricos ou com densidades diferentes. Ao reduzi-los ao seu centro de massa
podemos prever com pouco esforço o comportamento geral do sistema. Claro que os
movimentos das partículas umas em relação às outras devem ser descritos de forma
independente se quisermos uma descrição completa do movimento do sistema.
Consideremos, por exemplo, um lápis assente numa mesa sem atrito. Se lhe
dermos um piparote numa das pontas ele começa a descrever um movimento que parece
bastante complexo, mas, se considerarmos o centro de massa, notamos que este descreve um
movimento uniforme retilíneo enquanto que o lápis em gira em torno do centro de massa
com movimento circular uniforme.

Podemos agora usar as equações e afirmar que a quantidade de movimento


total do sistema é igual à quantidade de movimento do centro de massa do sistema e ao
produto entre a massa total do sistema e a velocidade total do sistema.

Se derivarmos a equação acima em ordem ao tempo, obtemos:


15

Através da Segunda Lei de Newton, sabemos que qualquer variação ao


longo do tempo da quantidade de movimento de um sistema é devida à ação de uma força
exercida sobre este. Assim, podemos equivaler á equação acima com a seguinte:

Portanto, a força exercida sobre o centro de massa é igual à soma das forças
que atuam em cada partícula do sistema. Como as forças internas do sistema, exercidas pelas
partículas umas nas outras, se cancelam devido à Terceira Lei de Newton, podemos afirmar
que a força exercida no centro de massa do sistema é igual à soma vectorial unicamente
das forças externas que atuam nas componentes do sistema.
Em conclusão, podemos descrever o movimento geral (por oposição ao
movimento próprio) de um corpo ou sistema através do movimento do seu centro de massa.
Também podemos afirmar que o centro de massa do sistema se move como um corpo pontual,
ou um ponto material, de massa M sob ação de uma força.

O centro de massa é um ponto que permite simplificar o estudo do


movimento de translação de um corpo rígido ou de um sistema discreto de partículas. Um
corpo rígido, sólido indeformável, é um sistema constituído por um número indeterminado de
partículas, em que as distâncias entre elas podem ser consideradas invariáveis. Um sistema
discreto de partículas é um sistema constituído por um número finito de partículas cujas
distâncias entre elas podem variar no decurso do movimento. Posição do centro de massa de
um sistema discreto de partículas (MENDES‚ 2012)
Segundo Petrin (2015) a importância do centro de massa é o conhecimento
em torno do conceito e dos valores e localização do centro de massa são importantes em
diversas situações que muitas vezes, inclusive, fogem das áreas que imaginamos. Por
exemplo, em nosso corpo, o centro de massa fica na altura da coluna. Tendo conhecimento
disso, sabe-se que é recomendado, ao levantar coisas mais pesadas, que os joelhos sejam
15

flexionados, redistribuindo a massa impedindo que o peso gerasse danos à coluna. Já para a
física, tem como importância no auxilio p ara resolver a questão em torno dos corpos rígidos
que possuem um número de partículas infinitas, pois sem esse conceito haveriam várias
equações, ou seja, uma para cada partícula.
O centro de massa tem como aplicação analisar e facilitar o movimento.
Auxiliar na prescrição das cargas do exercício. De equilibrar os segmentos. E de precaver
quedas.

Centro de gravidade

O centro de massa é também o centro de gravidade de um corpo. O que


queremos dizer com isso é o seguinte: como a aceleração da gravidade é praticamente
constante, a resultante da força da gravidade sobre cada parte do corpo é, em regiões de
pequenas dimensões, equivalente à força peso do corpo como um todo se aplicada no centro
de massa.

Isso simplifica muito a análise quando a força peso estiver envolvida. Todo o efeito da força
peso pode ser simulado pela aplicação do peso do corpo como um todo no centro de massa
(ou centro de gravidade).

O centro de gravidade desempenha um papel importante na análise do equilíbrio de corpos


sólidos. Sua posição relativa pode determinar o tipo de equilíbrio (estável, instável ou
indiferente). As figuras abaixo ilustram isso.
15

Legenda: O pontilhado mostra o movimento do centro de massa quando o


corpo é movimentado sob a ação da força indicada na figura.

Considera-se a força peso dos corpos como cargas concentradas atuando


num único ponto, quando na realidade o que se passa é que o peso é uma força distribuída,
isto é, cada pequena porção de matéria tem o seu próprio peso. Esta simplificação pode ser
feita quando se aplica a força concentrada num ponto especial denominado centróide. Terá
importância também a determinação de um ponto de uma superfície e não somente de um
corpo tridimensional que terá uma distribuição homogênea de área em torno de si. A este
ponto especial denomina-se Centro de Gravidade (CG).

Segundo Feynman, Leighton, Sands (2008) o centro de massas também


pode ser chamado de centro de gravidade quando um corpo estiver sob a influência de um
campo gravitacional uniforme, ou seja, aquele em que a força gravitacional é igualmente
exercida em todos os pontos do objeto. Ainda, se um objeto tiver forma regular e densidade
homogênea, o centro de massas coincidirá com o centroide, ou seja, o centro geométrico do
objeto.
Desta forma também podemos definir como o centro de gravidade como o
único ponto de um corpo ao redor do qual todas as partículas de sua massa estão igualmente
distribuídas (Lehmkuhl & Smith, 1989).
O centro de gravidade é o ponto através do qual a força da gravidade age
sobre um objeto ou sistema. Na maioria dos problemas de mecânica o campo gravitacional é
considerado uniforme. O centro de gravidade está então exatamente na mesma posição que o
centro de massa. Os termos centro de gravidade e centro de massa tendem a ser usados de
forma equivalente, já que eles estão muitas vezes na mesma localização.

Equilíbrio no cotidiano

Um corpo está em equilíbrio quando a somatória de todas as forças que


atuam sobre ele for nula, ou seja, igual a zero. De acordo com a Primeira Lei de Newton,
quando a resultante das forças que atuam sobre um corpo é nula, o corpo permanece em seu
estado de repouso ou em movimento retilíneo uniforme. Portanto, um objeto em equilíbrio
15

pode estar em repouso ou em movimento retilíneo uniforme.


No nosso cotidiano podemos destacar alguns exemplos conforme citado
abaixo:
Equilíbrio estático: Como o arranjo de forças atuantes sobre determinado
corpo em repouso de modo que a resultante dessas forças tenha módulo igual a zero. Ou seja,
todo e qualquer corpo estará parado (nesse caso, parado no sentido de ausente de movimento,
acelerado ou não) em relação a um ponto referencial se, e somente se, as resultantes das
forças aplicadas sobre ele forem nulas.
No cotidiano, basicamente tudo que está em repouso perante os olhos (nosso
ponto referencial padrão) está em equilíbrio estático, como: um aparelho de TV sobre uma
estante, uma cadeira, um livro sobre uma mesa. Caso alguma força aja sobre esses objetos, de
modo que vença quaisquer obstáculos contrários – como a força de atrito, a força
resultante final será diferente de zero e o corpo entrará em movimento.

Equilíbrio dinâmico: Ocorre quando o corpo está se locomovendo em um


Movimento Retilíneo Uniforme, ou seja, aceleração = 0.
No caso do equilíbrio dinâmico, podemos utilizar a analogia dos veículos quando o mesmo
está parada também estamos parados, mas no instante em que o veículo passa a se locomover
para frente somos jogados para trás, porém, considerando que o veículo esteja em movimento
uniforme, e o observador em relação ao veiculo em repouso, assim, quando o veiculo é freado
nosso corpo é lançado para frente.
Portanto, também podemos utilizar as explicações de Newton para
afirmar as tendências que os corpos possuem de ficarem inertes, considerando o caso do
movimento retilíneo e uniforme.

Equilíbrio do ponto material qualquer partícula que tenha dimensões


mínimas e que, portanto, podem ser desprezadas é considerada um ponto material. Este
apenas pode sofrer o movimento de translação e, para atingir o equilíbrio, precisa satisfazer
apenas uma condição: a somatória das forças que atuam sobre ele deve ser igual a zero. Essa
condição pode ser escrita matematicamente como:
ΣF = 0

Equilíbrio estável: Ocorre quando um corpo é deslocado da sua posição de


equilíbrio e, ao ser abandonado, retorna a sua posição inicial.
15

Equilíbrio instável: Se o corpo for afastado da sua posição de equilíbrio, ao


ser abandonado, ele tenderá a afastar-se ainda mais da posição inicial
Equilíbrio indiferente: Se o corpo for afastado da sua posição de
equilíbrio, ele permanecerá em equilíbrio em sua nova posição
2.5 ENCONTRANDO O CENTRO DE MASSA:

Para descobrir o centro de um determinado objeto é preciso desenvolver cálculos para


demonstrar o centro de massa. O cento de uma massa do retângulo fica sobre os eixos de
simetria que dividem ao meio a altura (h) e a base (b). Portanto, para calcula basta dividir a
atura e a base por dois. Levando em consideração que a densidade da peça é constante.

Centro de Massa usando integral

Objeto de Estudo
[uma peça de massa Homogênea]

0≤x≤4
0≤y≤2
2

x=∫₂₀∫₄₀ x dxdy e y=∫₂₀∫₄₀ y dxdy


FG∫₂₀∫₄₀ dxdy ∫₂₀∫₄₀ dxdy
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Primeiro resolvendo ∫₂₀∫₄₀ x dxdy

∫₂₀∫₄₀ x dxdy → ∫₂₀ 8 dy= 16


∫₂₀∫₄₀ dxdy → ∫₄₀ 4 dy= 8

Por fim o denominador

∫₂₀∫₄₀ dxdy → ∫₄₀ 4 dy= 8


Então x= 16÷8=2 → y= 8÷8=1

y
2 P(2‚1)
1

0 1 2 3 4 x

P (2‚1)= Centro de Massa


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2.6 REALIZANDO UM EXPERIMENTO

https://www.youtube.com/watch?v=zLU7OEkjhbI&feature=share
15

1 CONCLUSÃO

Desta maneira verificamos a importância de conhecer os conceitos que


permitam selecionar materiais adequados para uma determinada aplicação.
Possibilitando reconhecer e definir problemas, equacionando soluções,
pensar estrategicamente, no processo de chegar a soluções físicas. Entender os conceitos de
cálculo na física e no dia a dia profissional.
E assim desenvolver a iniciativa, criatividade e determinação, bem como a
vontade de aprender.
Concluímos, portanto que toda capacidade de efetivar os conhecimentos
adquiridos no meio acadêmico aplicando-os na prática no seu campo de atuação profissional é
louvável para a construção de um bom engenheiro.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

https://www.ebah.com.br/content/ABAAABYmEAD/diagrama-fec-fec?part=2

HALLIDAY, RENICK, WALKER. Fundamentos de Física, v. 1. Editora LTC, 6°


edição, 2002.

JÚNIOR, et al. ESTUDO SOBRE OS EFEITOS DA CONFORMAÇÃO MECÂNICA


NO ENCRUAMENTO E ANISOTROPIAS DO AÇO SAE 1020. Joinville. 2011.

LEHMKUHL‚ D.; SMITH, E. L.K. Cinesiologia Clínica de Brunnstom. Ed. Manole,


São Paulo, 1989.

MENDES, M. Centro de Massa. 2015 Disponível em: <


http://www.brasilescola.com/fisica/centro-massa.htm >Acesso em: 19 fev. 2019.

MUSSE, Soraia Raupp. Sistemas de Partículas. [s.i]: Site, 2012. Color. Disponível
em: <https://www.inf.pucrs.br/~smusse/CGII/PDFs/ParticleSystems.pdf>. Acesso em:
19 fev. 2019.
PETRIN, N. Centro de massa. 2015. Disponível em:
<https://www.estudopratico.com.br/centro-de-massa-o-que-e-importancia-e-tipos/>.
Acesso em: 19 fev. 2019

http://e-escola.tecnico.ulisboa.pt/topico.asp?id=42&ordem=3

https://www.ebah.com.br/content/ABAAAARHIAH/mecanica-dos-solidos

http://www.ufjf.br/mac/files/2012/11/apostila-RMI-2013.pdf

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