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espíritos de pessoas mortas importantes, que retornam à terra. O termo faz parte da mitologia
yoruba.[1]
África
Segundo a tradição do culto dos eguns, é originário da África, mais precisamente da região de
Oyó. O culto de Egungum é exclusivo de homens, sendo Alápini o cargo mais elevado dentro do
culto, tendo, como auxiliares, os ojés. Todo integrante do culto de egungum é chamado de
Mariwó. Na África, Xangô é considerado a encarnação do deus primordial do sol, raios e
tempestades. Xangô seria a encarnação de Jakutá, que é considerado a mão de Olorum que
pune, o caráter punitivo de Olorum, ele representa o poder de Olorum, tanto que fora enviado ao
mundo em criação para estabelecer a ordem entre Oxalá e Oduduá, que são as duas divindades
que foram encarregadas por Olorum da criação.
Desta forma, Xangô é cultuado como um orixá egungum, orixá por ele ser nada mais nada
menos que o orixá da execução, da punição divina e egungum por ele ter tido sua passagem pela
terra como homem e ter se iniciado. Xangô foi o criador do culto de egungum; foi o primeiro ojé
(sacerdote do culto aos mortos); e também foi o primeiro alapini (sumo-sacerdote do culto aos
mortos). Isso é evidenciado em um de seus oriquis, que fala:
Rei do trovão (raios) Encaminha o fogo sem errar o alvo (alusão aos raios), nosso vaidoso ojé
Xangô alcançou o palácio real Único que possuiu Oiá Grande líder dos orixás Rei que conversa no
céu e que possui a honra dos ojés Rei que conversa no céu e que possui a honra dos ojés.
Xangô é o fundador do culto aos eguns, somente ele tem o poder de controlá-los, como diz um
trecho de um Itã:
Em um dia muito importante, em que os homens estavam prestando culto aos ancestrais, com
Xangô à frente, as Iyámi Ajé fizeram roupas iguais às de Egungun, vestiram-na e tentaram
assustar os homens que participavam do culto. Todos correram menos Xangô, que ficou e as
enfrentou, desafiando os supostos espíritos. As Iyámis ficaram furiosas com Xangô e juraram
vingança. Em um certo momento em que Xangô estava distraído atendendo seus súditos, sua
filha brincava alegremente: subiu em um pé de obi, e foi aí que as Iyámis Ajé atacaram e
derrubaram a Adubaiyani, filha de Xangô que ele mais adorava. Xangô ficou desesperado, não
conseguia mais governar seu reino, que, até então, era muito próspero. Foi até Orunmilá, que
lhe disse, então, que Iyami era quem havia matado sua filha. Xangô quis saber o que poderia
fazer para ver sua filha só mais uma vez, e Orunmilá lhe disse para fazer oferendas ao orixá Iku
(Oniborun), o guardião da entrada do mundo dos mortos. Assim Xangô fez, seguindo, à risca, os
preceitos de Orunmilá. Xangô conseguiu rever sua filha e tomou para si o controle absoluto dos
mistérios de egungum (ancestrais), estando agora sob domínio dos homens este culto e as
vestimentas dos eguns, e se tornando estritamente proibida a participação de mulheres neste
culto. Caso essa regra seja desrespeitada, se provocará a ira de Olorun, Xangô, Iku e dos próprios
eguns. Este foi o preço que as mulheres tiveram que pagar pela maldade de suas ancestrais no
Brasil
Porque o objetivo principal do cultos dos eguns é tornar visíveis os espíritos dos ancestrais,
agindo como uma ponte, um veículo, um elo entre os vivos e seus antepassados. E, ao mesmo
tempo que mantém a continuidade entre a vida e a morte, o culto mantém estrito controle das
relações entre os vivos e mortos, estabelecendo uma distinção bem clara entre os dois mundos: o
dos vivos e o dos mortos (os dois níveis da existência). Assim, os babás trazem, para seus
descendentes e fiéis, suas bênçãos e seus conselhos mas não podem ser tocados, e ficam sempre
isolados dos vivos. Suas presença é rigorosamente controlada pelos ojé (sacerdotes do culto) e
ninguém pode se aproximar deles.
Os Aparaká são eguns mais jovens: não têm abalá nem bantê e nem uma forma definida; e são
ainda mudos e sem identidade revelada, pois ainda não se sabe quem foram em vida. Acredita-
se, então, que, sob as tiras de pano, encontra-se um ancestral conhecido ou, se ele não é
reconhecível, qualquer coisa associada à morte. Neste último caso, o egungum representa
ancestrais coletivos que simbolizam conceitos morais e são os mais respeitados e temidos entre
todos os egunguns, guardiães que são da ética e da disciplina moral do grupo. No símbolo
egungum, está expresso todo o mistério da transformação de um ser deste mundo num ser do
além, de sua convocação e de sua presença no Aiyê (o mundo dos vivos). Esse mistério (Awô)
constitui o aspecto mais importante do culto.
Em um dia muito importante, em que os homens estavam prestando culto aos ancestrais, com
Xangô à frente, as Yàmi fizeram roupas iguais às de Egungum, vestiram-na e tentaram assustar
os homens que participavam do culto. Todos correram mas Xangô não o fez, ficou e as
enfrentou, desafiando os supostos espíritos. As Yàmi ficaram furiosas com Xangô e juraram
vingança. Em um certo momento em que Xangô estava distraído atendendo a seus súditos, sua
filha brincava alegremente, subiu em um pé de obi, e foi aí que as Yàmi atacaram e derrubaram
Adubaiyni, a filha de Xangô que ele mais adorava. Xangô ficou desesperado, não conseguia mais
governar seu reino, que, até então, era muito próspero. Foi até Orunmilà, que lhe disse que Yàmi
é que havia matado sua filha. Xangô quis saber o que poderia fazer para ver sua filha só mais
uma vez, e Orunmilà lhe disse para fazer oferendas ao orixá Ikù (Oniborun), o guardião da
entrada do mundo dos mortos. Assim fez Xangô, seguindo à risca os preceitos de Orunmilà.
Xangô conseguiu rever sua filha e pegou para si o controle absoluto dos egunguns (ancestrais),
estando agora sob domínio dos homens este culto e as vestimentas dos egunguns, e se tornando
terminantemente proibida a participação de mulheres neste culto. Por terem provocado a ira de
Olorum, Xangô, Ikú e dos próprios egunguns, este foi o preço que as mulheres tiveram que pagar
pela maldade de suas ancestrais, as Yami.
É o culto aos ancestrais masculinos, originário de Oyo, capital do império Nagô, que foi
implantado no Brasil no início do século XIX.
O culto principal aos egunguns é praticado na ilha de Itaparica, no estado da Bahia, mas existem
casas em outros estados.
um espaço público, que pode ser frequentado por qualquer pessoa, e que se localiza numa parte
do barracão de festas;
uma outra parte desse salão, onde só podem ficar e transitar os iniciadores, e para onde os
eguns vêm quando são chamados, para se mostrar publicamente;
uma área aberta, situada entre o barracão e o Ilê Igbalé (ou Ilê Awô - a casa do segredo), onde
também se encontra um montículo de terra preparado e consagrado, que é o assentamento de
Onilé;
um espaço privado ao qual só têm acesso os iniciados da mais alta hierarquia, onde fica o Ilê
Awô, com os assentamentos coletivos, e onde se guardam todos os instrumentos e paramentos
rituais, como os Isan (pronuncia-se "ixan"), longas varas com as quais os Ojés invocam (batendo
no chão) e controlam os egunguns.
História
O culto a egum ou egungum veio da África junto com os Orixás trazidos pelos negros
escravizados . Era um culto muito fechado, secreto mesmo, mais que o dos orixás, por cultuarem
os mortos.
A primeira referência do culto de egum no Brasil, segundo Juana Elbein dos Santos, foram duas
linhas escritas por Nina Rodrigues, referindo-se a 1896, mas existem evidências de terreiros de
egum fundados por africanos no começo do século XIX.
Terreiro de Vera Cruz: fundado por volta de 1820 por um africano chamado "Tio Serafim", em
Vera Cruz, na Ilha de Itaparica. Ele trouxe, da África, o egum de seu pai, invocado até hoje como
Egun Okulelê. Faleceu com mais de cem anos.
Terreiro de Mocambo: fundado por volta de 1830 por um africano chamado "Marcos-o-Velho"
para distingui-lo do seu filho, na plantação de Mocambo, Ilha de Itaparica. Teria comprado sua
carta de alforria, anos mais tarde teria voltado à África junto com seu filho Marcos Teodoro
Pimentel, conhecido como "Tio Marcos", lá permanecendo por muitos anos aperfeiçoando seus
conhecimentos litúrgicos, onde também seu filho foi iniciado. Quando voltaram, trouxeram, com
eles, o assento do Baba Olukotun, considerado o Olori Egun, o ancestral primordial da nação
nagô.
Terreiro de Encarnação: fundado por volta de 1840 por um filho do Tio Serafim, chamado "João-
Dois-Metros" por causa de sua altura, no povoado de Encarnação. Foi nesse terreiro que se
invocou, pela primeira vez no Brasil, o egum Baba Agboula, um dos patriarcas do povo Nagô.
Terreiro de Tuntun: fundado por volta de 1850 pelo filho de Marcos-o-Velho, chamado Tio
Marcos, num velho povoado de africanos denominado Tuntun, na Ilha de Itaparica. Marcos
possuiu o título de Alapini, Ipekun Ojé, Sacerdote Supremo do Culto aos Egunguns. Na tradição
histórica Nagô, o Alapini representa os terreiros de egum no afin, o palácio real.
Tio Marcos, Alapini, faleceu por volta de 1935, e, com sua morte, desapareceu o terreiro do
Tuntun, porém a tradição do culto a Baba Olokotun continuou através de seu sobrinho Arsênio
Ferreira dos Santos, que possuía o título de Alagba. Este migrou para o Rio de Janeiro levando o
assento de Baba Olokotun para o município de São Gonçalo. Depois do falecimento de Arsênio,
os assentos dos Baba retornaram para Bahia, através do atual Alapini, Deoscoredes M. dos
Santos, conhecido como "Mestre Didi Axipá", presidente da Sociedade Cultural e Religiosa Ilê
Axipá. Mestre Didi foi iniciado na tradição do culto aos egunguns por Marcos e Arsênio.
Outros terreiros de egunguns foram registrados no final do século XIX: um, localizado em
Quitandinha do Capim, que cultuava os eguns Olu-Apelê e Olojá Orum; o de Tio Agostinho, em
Matatu, que se tornou ponto de concentração de vários Ojés de outras casas, inclusive o alapini
Tio Marcos; o Terreiro da Preguiça, ao lado da Igreja da Conceição da Praia.
Ilê Agboulá[4]: localizado em Ponta de Areia, na Ilha de Itaparica, o Ilê Agboulá é, hoje, no Brasil,
um dos poucos lugares dedicados exclusivamente ao culto dos eguns. Sua fundação remonta ao
primeiro quarto do século XX por Eduardo Daniel de Paula, Tio Opê, Tio Serafim e Tio Marcos,
mas a comunidade que lhe deu origem e que lhe mantém os fundamentos está estabelecida na
ilha desde o século XIX.
Hierarquia
Nas casas de egunguns, a hierarquia é patriarcal, só homens podem ser iniciados no cargo de
Ojé ou Babá Ojé, como são chamados. Essa hierarquia é muito rígida: apesar de existirem cargos
femininos para outras funções, uma mulher jamais será iniciada para esse cargo.
Masculinos: Alapini (Sacerdote Supremo, Chefe dos alagbás), Alagbá (Chefe de um terreiro),
Atokun (guia de Egum), Ojê agbá (ojê ancião), Ojê (iniciado com ritos completos), Amuixan
(iniciado com ritos incompletos), Alagbê (tocador de atabaque). Alguns oiê dos ojê agbá:
Baxorun, Ojê ladê, Exorun, Faboun, Ojé labi, Alaran, Ojenira, Akere, Ogogo, Olopondá.
Femininos: Iyalode (responde pelo grupo feminino perante os homens), Iyá egbé (cabeça de
todas as mulheres), Iyá monde (comanda as ató e fala com os Babá), Iyá erelu (cabeça das
cantadoras), erelu (cantadora), Iyá agan (recruta e ensina as ató), ató (adoradora de egum).
Outros oiê: Iyale alabá, Iyá kekere, Iyá monyoyó, Iyá elemaxó, Iyá moro.
Ritual
Tanto a tradição Nagô como a Jeje e a Congo-Angola cultuam os ancestrais. Para os Nagôs,
existem, no Brasil três formas de cultuar os ancestrais: os Esa, os Egungun e as Iya-mi Agba.
Os Esa são considerados os ancestrais coletivos dos afro-brasileiros. Seu culto se refere à
comunidade em geral. O que destaca o Esa é o fato de ele ter-se destacado em vida por servir a
comunidade e de continuar atuando em outro plano, contribuindo para o bom desenvolvimento
do destino dos fiéis e da casa. O Ilê ibo aku, onde são assentados e cultuados os Esa, é afastado
do templo onde são cultuados os orixás.
Os sacerdotes que são iniciados especialmente para cuidar do Ilê ibo aku não são adoxu, isso é,
não manifestam orixá. Os ancestrais cultuados no Ilê ibo aku são diferentes dos cultuados no
culto aos egunguns: no primeiro, são os espíritos dos falecidos da casa de candomblé; no
segundo, são os ara-orun em geral e os espíritos dos ojés africanos ou brasileiros.
Calendário Litúrgico
Calendário Litúrgico do Ilê Agboulá (obtido do Projeto Egungun):
Janeiro - Em janeiro, por ocasião do ano-novo, as obrigações transcorrem até o dia nove. Esses
rituais começam com uma obrigação para Onilê, seguida de outra para Babá Olukotun. Junto
com esta, são celebradas as cerimônias anuais em homenagem a Babá Alapalá e Babá
Ologbojô.
Fevereiro - em fevereiro, começando no dia 2 e se estendendo por duas semanas, ocorre uma
festa muito especial, principalmente porque a comunidade de Itaparica vive do mar e para o
mar. É a festa de Iemanjá e Oxum, deusas das águas, e de Oxalá, o deus da criação.
Junho - em junho, na época do São João, realizam-se as festas de Babá Erin, que é o egum de
Eduardo Daniel de Paula, fundador da casa. As festas se realizam por ocasião do ciclo de Xangô,
que era o orixá de Eduardo. E atingem grande brilhantismo porque, entre a comunidade do Ilê
Agboulá, que é descendente do povo de Oyó, a veneração a Xangô é muito forte.
Setembro - De 7 a 17 de setembro, ocorrem as festas de Babá Agboulá. Por essa época é que é
feita a colheita dos primeiros frutos na Ilha de Itaparica, sob a proteção de Babá. E isto é muito
importante pelo fato de, até bem pouco tempo atrás, a Ilha de Itaparica ter sido o grande
fornecedor de frutas para a cidade de Salvador.
Egungun
Os seres veneráveis incluem divindades, que personificam fenômenos da natureza, e ancestrais,
associados a elementos estruturantes da sociedade. O princípio de senioridade, um dos mais
estimados na África, determina que os mais velhos ocupem postos hierárquicos superiores e que
os mais jovens respeitem-nos por sua experiência e sabedoria, desde que a idade traga valores
como um grande número de descendentes e condições materiais satisfatórias de vida e virtudes
como paciência. Na religião dos orixás qualquer indivíduo notável, dotado de uma existência
plena e de uma morte suave em idade avançada, pode integrar o corpo dos ancestrais
veneráveis da humanidade, desde que seus rituais fúnebres sejam realizados. Os ancestrais
masculinos têm sua instituição em diversas sociedades, como Egúngún, Ìgunnukó, Oro e Agemo.
Os ancestrais femininos, as Ìyá-Agbà (Mães Anciãs ou Veneráveis Mães Anciãs), também têm
sua instituição em diversas sociedades, entre as quais Gèlèdé.
A palavra Egúngún designa, ao mesmo tempo, um orixá, o conjunto dos ancestrais masculinos
da humanidade e o conjunto dos ancestrais masculinos de uma família; é derivada de egún, que
significa osso ou esqueleto. No entanto, enquanto por egún se entende um ancestral em
particular, um antepassado já-ido, habitante do orun, que pode se manifestar no aiye, e que
pode não ser venerável, Egúngún ou Babá-Égún designa toda uma coletividade de seres
veneráveis.
Nos cultos aos ancestrais masculinos, Egungun ocupa o lugar central. Os ancestrais permanecem
junto a seus descendentes e interferem em todos os âmbitos da vida pessoal e familiar de cada
um deles, apaziguando ânimos, atenuando discórdias, estimulando a solidariedade, o espírito de
unidade e a harmonia, renovando a energia exigida para o trabalho e interferindo em questões
de ameaça de desagregação familiar, em casos de disputa e em problemas de herança, entre
tantas possibilidades. Com voz rouca ou utilizando tons agudos, trepidantes, sibilantes ou nasais,
previne e ordena, e sua palavra é aceita e respeitada.
A presença de Egungun na vida cotidiana de seus devotos mantém viva a relação de respeito e
reverência aos mais velhos: apenas esta razão justifica o culto a este grande orixá. Mas o culto a
Egungun possui, entre outros, o objetivo de corrigir efeitos de uma herança de caráter espiritual
que se reflete em desequilíbrios de toda ordem: física, emocional, espiritual. Cada indivíduo
recebe de seus antepassados uma herança biológica, emocional e espiritual, uma carga
genético-espiritual/emocional. O culto a Egungun possibilita agir retroativamente no sentido de
eliminar fatores desfavoráveis ocorridos ao longo das sete gerações anteriores de uma pessoa,
dos quais decorreram dificuldades, doenças e problemas de toda ordem em sua vida. Esse culto
também possibilita resolver conflitos familiares vividos por pessoas das gerações passadas para
restabelecer o equilíbrio perturbado.
Missão
O Centro Cultural Oduduwa e o Oduduwa Templo dos Orixás são duas organizações parceiras
com múltiplas finalidades nos âmbitos da Educação, da Cultura e da Religião. Atuando em
permanente cooperação, estas duas organizações visam: (1) promover intercâmbio religioso
entre a África e outros continentes, levando sacerdotes africanos para o Brasil e outros países
onde devotos de orixás residem e levando esses devotos para a África; (2) promover cursos sobre
a língua e a cultura iorubá, e principalmente sobre a Religião Tradicional Iorubá; (3) criar
espaços para o encontro de estudiosos e devotos de religiões de matriz africana; (4) propor e
desenvolver projetos de pesquisa e intervenção social nas áreas educacional, social, cultural,
artística, promocional e psico-sócio-profilática, dirigidos à comunidade, em especial aos
segmentos de baixa renda, baseando-se na filosofia do culto a Egbé; (6) divulgar informações
oriundas dessas iniciativas. O ensino, a pesquisa e as publicações têm lugar, prioritariamente, no
Centro Cultural Oduduwa, na capital de São Paulo, enquanto as demais atividades – práticas
religiosas, promoção de intercâmbio religioso em âmbito nacional e internacional, apoio a
iniciativas de cunho religioso na África e em países da Europa e das Américas e prestação de
serviços à comunidade – são prioritariamente desenvolvidas no Oduduwa Templo dos Orixás, no
município de Mongaguá, no litoral paulista. Vale enfatizar o pioneirismo que caracteriza essas
duas organizações parceiras no que diz respeito a todas as suas iniciativas, assim como vale
enfatizar o fato de serem estas atividades desenvolvidas sob uma liderança fortemente marcada
por uma conduta ética irrepreensível e por uma competência profissional irrefutável.
Oduduwa é o patriarca mítico do povo iorubá, considerado o “primeiro ocupante de uma terra
antes desabitada”. Também chamado Oodua ou Odudua, nome que significa O Grandioso que
criou a existência, segundo a narrativa mítica ele e seu séquito de desbravadores teriam sido os
sobreviventes de um dilúvio. Daí serem chamados pelos antigos de ooye, os que foram salvos.
Narrativas orais concordam ao afirmar que Oduduwa e seus seguidores estabeleceram-se em
Ilê-Ifé, tornando-se ele o primeiro ooni (rei) de Ilê-Ifé, cidade considerada a pátria espiritual dos
iorubás e local onde teria ocorrido a criação do mundo. Mesmo sendo impossível precisar com
exatidão a sua origem ou separar seus feitos míticos dos reais, todas as tradições iorubás o
apontam como o grande patriarca desse povo. Os reis locais, que governam subgrupos,
consideram a si mesmos como seus descendentes diretos, o que por si só constitui e legitima a
razão de ser de sua realeza, mantida através de um sistema de sucessão imutável há vários
séculos.
Breve histórico
A sede própria do Oduduwa Templo dos Orixás foi inaugurada em 2003 no município de
Mongaguá, no estado de São Paulo, pelo Babalorixá Sikiru Salami, o Babá King, embora ele atue
no Brasil desde 1983. No final da década de 1980, Babá King passou a trazer ao Brasil o
venerável Bàbáláwo Fábùnmi Sówùnmí (in memorian), pioneiro no resgate do culto a Ifá no
Brasil pelo trabalho de iniciar as pessoas neste orixá, e a inestimável Ìyálórìsà Obimonure Asabi
Diyaolu (in memorian), primeira grande responsável pelas iniciações em Iyami Oxorongá. Com o
falecimento dos dois pioneiros africanos, hoje o Babá King traz ao templo um total de seis
sacerdotes e artistas africanos para passarem três meses por ano no Brasil, incluindo o Babalaô
Awodiran, as Iyalorixás Mojisola Abebi Akibo (Iyalode) e Ayijutu Popoole (Iyasola) e o Mestre-
Músico Morefu Ajani Ifadimu.
Nascido para ser o principal parceiro do Centro Cultural Oduduwa, este templo de grande porte
– com 6.300 metros de terreno e mais de 2.500 metros de área construída – tem sua porta
principal voltada para o mar, em obediência à orientação oracular de Ifá. Muitos anos atrás,
quando o saudoso Babalawo Fabunmi Sowunmi, um dos pilares espirituais da instituição,
afirmava que a sede do Oduduwa Templo dos Orixás teria o cumprimento de uma rua, muitos
não o levavam a sério. Hoje a previsão do sacerdote está concretizada.
No final da década de 1980 o Oduduwa Templo dos Orixás deu início ao processo de iniciações
em Ifá e em Ìyámi Òsòròngà. Graças aos seus inúmeros discípulos, muitos dos quais sacerdotes
brasileiros e estrangeiros, que trazem também os seus filhos de santo para serem iniciados nesta
casa matriz pelos sacerdotes africanos, podemos contar orgulhosamente já termos realizado
mais de 2.500 (duas mil e quinhentas) iniciações em Ifá e, aproximadamente, 700 (setecentas)
iniciações em Ìyámi Òsòròngà. Isso confere ao Oduduwa Templo dos Orixás, seguramente, o
título de maior casa de culto a Ifá e a Ìyámi Òsòròngà de todo o mundo em número de
iniciações. Temos também um número considerável de pessoas iniciadas em Egbé, Egúngún e
diversos outros orixás.
Orixas cultuados
Exu
Ifá-Orumilá
Eni to ba puro
Iro a pa
Eni ti o ba seke
Gbogbo eni ti o ba
Ajangurumale ifa
Gbogbo eni ti o ba
E ma fi oku pe aye
E ma fi aye pe oku
Ajangurumale
E ma fi abiyamo pe agan
E ma fi agan pe oyibi
Ti o fi agan pe oyibi
Foram eles que adivinharam para Ajagunmale (Ifá), sábio supremo no orun.
Todos aqueles que trocam a verdade pela mentira serão levados para o
orun por Ajagunmale (Ifá)
Quem chama o morto de vivo ou chama o vivo de morto será levado para o
orun por Ajagunmale (Ifá)
Não chamem uma mulher fértil de estéril, nem chamem uma mulher estéril
de fértil
Quem chama uma mulher fértil de estéril ou chama uma mulher estéril de
fértil será levado para o orun por Ajagunmale (Ifá)
Orunmilá diz que prefere matar o babalaô que mente para quem o procura
em busca da verdade e colocar em seu lugar um homem ignorante a
respeito da complexa sabedoria de Ifá
Iyami Oxorongá
As Iyami são zeladoras da existência e guardiãs do destino: por isso sua boa
vontade, essencial à continuidade da vida e da sociedade, deve ser
cultivada. Pertencem a um grupo de seres espirituais chamados Ajogùn,
cujas funções incluem carregar o ebó para alimentar-se dele ou, mais
precisamente, do sofrimento humano do qual está impregnado. Ao
processarem as energias dos ebós, possibilitam a cura, a superação de
dificuldades e a atração de bens necessários. Sua relação com os poderes
mágicos lhes possibilita também neutralizar os efeitos negativos de
pensamentos, palavras e ações destrutivas que uma pessoa dirija contra
outra ou contra si mesma. A presença e a influência de Iyami no jogo
oracular é fundamental, pois se manifestam em todos os odus e, sendo
parceiras deles, têm como ajudá-los a comunicar-se entre si. Parceiras
também de Exu e dos demais orixás, indicam com eles os ebós necessários
para cada situação, sendo de competência comum a todos a tarefa de
transportá-los.
Ori
Ori, a essência real do ser, é uma divindade pessoal que guia e ajuda toda
pessoa antes do nascimento, durante a vida e após a morte. O sentido
literal de orí é cabeça física, e esta é o símbolo de orí inú, a cabeça interior,
responsável pela constituição do ser e sua trajetória existencial: quando o
orí inú está bem, todo o ser do homem está em boas condições.
Todos nós nascemos com um destino para realizar, o que não significa
sermos meros joguetes nas mãos de forças inteiramente deterministas. O
homem tem o poder de tomar em suas mãos as rédeas do curso da própria
existência e participar de modo responsável de seu desenrolar, através da
busca de ampliação da consciência e dos conhecimentos e através do
desenvolvimento disciplinado da Vontade.
Podemos perguntar: como saber se a escolha do próprio ori foi boa ou má?
Pode um homem conhecer as potencialidades da própria cabeça ou da
cabeça de outrem? Encontramos a seguinte resposta: o jogo divinatório de
Ifá possibilita que a pessoa tome conhecimento dos desígnios do próprio ori,
saiba a respeito do orixá ou ancestral que deve ser cultuado e conheça seus
èwò (proibições quanto ao consumo de alimentos, uso de cores e condutas
morais).
Como se crê que o ori dos pais traz boa fortuna aos filhos, é comum a
recomendação do oráculo no sentido de que sejam feitas ofertas sacrificiais
ao ori dos pais e estes, ao orarem pelos filhos, apelam ao prório ori: Orí mi
á sìn ó lo (Possa meu ori ir com você ou Possa meu ori guiá-lo e abençoá-lo).
Analogamente, o ori de uma pessoa tem condições de proteger, ajudar ou,
ainda, prejudicar outras pessoas.
Ogum
Xangô
Senhor dos raios, relâmpagos e trovões, Xangô, o quarto rei de Òyó, teve
seu culto iniciado nessa cidade e rapidamente expandido por todo o
território iorubá, vindo a ser um dos orixás mais cultuados de todos.
Considerado feroz, generoso, provedor de filhos, dinheiro, curas e,
especialmente, justiça, abomina falsidades, mentiras, roubo e
envenenamento. É identificado com o orixá Jàkúta (Aquele que briga com
pedras), a primitiva divindade dos raios, relâmpagos e trovões. Somente os
bàbá-mogbà, sacerdotes de Xangô, ou as ìyá-Sàngó, suas sacerdotisas,
podem responsabilizar-se pelos ritos fúnebres realizados para as vítimas de
raio. As punições de Xangô são consideradas nobres e as mortes por raio
não devem ser lamentadas. Sendo a casa atingida por um raio, seus
moradores se afastam dela temporariamente, cedendo lugar aos
sacerdotes de Xangô para que ali realizem os rituais necessários. Vejamos
alguns de seus orikis:
Sàngó Olúàso.
Oxum
Logunedé
Oyá/Iansã
Obá
Oxossi
Ossaim
Erinlé
Oxumarê
Ajê
Egbé
Ibéjì, palavra formada a partir de ìbí (parir) e ejì (dois), significa Parir dois
ou Gestação dupla, indicando o nascimento de gêmeos. O primeiro a nascer
recebe o nome de Táíwò (A primeira criança, A criança mais nova, Aquele
que vai conhecer a vida) e o segundo o de Kéhìndé (A segunda criança, A
criança mais velha), sendo considerado espiritualmente mais velho. Toda
criança nascida após o parto de gêmeos recebe o nome de Ìdòwú (equilíbrio
das crianças Ibeji).
Kori
Kori é a orixá da juventude e da vida, mas, como para viver não basta
respirar, seu axé confere um sentido à existência de seus devotos,
facilitando o processo pelo qual cumprirão seu bom destino. É protetora das
crianças, especialmente das crianças abiku. Todas as pessoas são
constituídas de energias positivas e de energias negativas, mas em alguns
casos o peso de elementos como dificuldades, teimosia e desgraças é
acentuado. Kori é cultuada para romper com estas desgraças, trabalhando
ao lado de Egbé e de Ibeji para manter os abikus na terra. Ao lado de
Egungun e de Ifá, atua para corrigir o mau destino de um devoto e para
neutralizar um fluxo energético passageiro, mas nocivo. Kori atua em
questões relacionadas a fertilidade e a sobrevivência
Egungun
Os seres veneráveis incluem divindades, que personificam fenômenos da
natureza, e ancestrais, associados a elementos estruturantes da sociedade.
O princípio de senioridade, um dos mais estimados na África, determina que
os mais velhos ocupem postos hierárquicos superiores e que os mais jovens
respeitem-nos por sua experiência e sabedoria, desde que a idade traga
valores como um grande número de descendentes e condições materiais
satisfatórias de vida e virtudes como paciência. Na religião dos orixás
qualquer indivíduo notável, dotado de uma existência plena e de uma morte
suave em idade avançada, pode integrar o corpo dos ancestrais veneráveis
da humanidade, desde que seus rituais fúnebres sejam realizados. Os
ancestrais masculinos têm sua instituição em diversas sociedades, como
Egúngún, Ìgunnukó, Oro e Agemo. Os ancestrais femininos, as Ìyá-Agbà
(Mães Anciãs ou Veneráveis Mães Anciãs), também têm sua instituição em
diversas sociedades, entre as quais Gèlèdé.
Geledé
Iemanjá
Ewá
Ewa ou Yewa, a Mãe que sempre existirá, a Mãe Eterna, é uma Ìyagbà
fortemente relacionada às Iyami. Guerreira relacionada ao fogo, detentora
de poderes mágicos de cura e transformação, é maternal e acolhedora.
Atenta ao sofrimento humano, visa transformar dores em alegrias. Aprecia
atividades manuais, sendo dotada de criatividade e senso estético. Seus
símbolos são: óta (pedra de assentamento); ìrùkèrè (cauda de animal que,
após preparo artesanal e mágico, é carregada por sacerdotes e reis como
sinal de realeza e poder); osùn (espécie de tintura vermelha de uso
ritualístico); ìkódíde (pena vermelha da cauda do pássaro òdìdè); búzios.
Tem preferência por roupas multicoloridas e seu colar é verde, amarelo e
marrom.
Obaluaiê
Nanã Buruku
Nanã Buruku precisa ser constantemente ressarcida para poder gerar novas
vidas, pois os novos nascimentos são possíveis somente porque ela recebe
os mortos em seu seio. Deste modo a terra, igbá-nlá (a grande cabaça),
recebe os corpos mortos, que lhe restituem a capacidade genitora e tornam
possíveis novos nascimentos, e todo renascimento está relacionado com os
ancestrais. A restituição e o renascimento estabelecem e preservam as
relações entre orun e aiye, enquanto os ancestrais garantem a continuidade
da vida no aiye.
Oxalá
Suas vidas serão puras e límpidas como água apanhada na nascente logo
cedo pela manhã!
O rei que come ìgbín logo cedo pela manhã (ìgbín como símbolo de
autocontrole, paciência e serenidade).
Iroko
Igunukô
Odu
Oduduwa
Olojó
Olójó, contração de ol (senhor) e ójó (dia, tempo), é o Senhor do Dia, o
Senhor do Tempo. Partilha este nome com Ogum e, como ele, favorece os
seres humanos no plano das ações. Olójó é o orixá do tempo e das
mudanças de ciclo: por isso mesmo, encontra-se relacionado a Orì, o orixá
do destino. É evocado para permitir que rituais sejam realizados e para
converter uma época adversa em uma época promissora: pode ser evocado,
enfim, quando se deseja que as ações realizadas em um dia sejam bem-
sucedidas. Enquanto algumas questões envolvem sobrevivência, as
conquistas são pressupostos da maturidade e ninguém vence na vida por
acaso: o culto a Olójó permite manter oportunidades, colocar graça nos
feitos do indivíduo e prolongar os ciclos positivos de sua trajetória
existencial.
Onilê
GLOSARIO
=BRUXA DE ÉVORA>exu sim senhor,esta bruxa faz parte do clã das feiticeiras
velhas subordinada a Oxum Doco.
=SYRACH>exu calunga
LENDAS DE EXÚ
SOBRE EXÚ
Exú Alakétu = título dado a exú pelos kétu da Bahia - rei do povo Kétu -
Exú também está representado com objetos à sua boca; dedo, cachimbo e
principalmente flauta, que vem representar a atividade sexual, como
absorção e expulsão, ingestão e restituição, com a flauta Exú chama seus
descendentes. Portanto símbolo por excelência da fecundidade. Exú jamais
toma a forma de procriador. Exú é cultuado tanto como lésè-égún, como
lésè-orixá, e apenas por seu intermédio é possível cultuar os orixás e as Iyá-
mi (mãe ancestre). Não é apenas Òjisé-ebo, mas principalmente Òjisé, o
mensageiro, fazendo a comunicação entre tudo que é oposto.
Com efeito a relação entre Exú e Ifá, é indiscutível, e Exú está representado
em um dos principais emblemas característicos do culto à Ifá , o òpón, onde
Exú tem sua representação em forma de rosto, de triângulos e losangos. É
no seu papel de princípio dinâmico, de princípio de vida individual e de Òjise
ou elemento de comunicação, que Exú Bará está indissoluvelmente ligado à
evolução e ao destino de cada indivíduo. Como tal ele também é senhor dos
caminhos Exú Olònà, e ele pode abri-los ou fechá-los.
Como orixá, diz-se que veio ao mundo com um porrete, chamado, ogó, que
teria a propriedade de transportá-lo, a centenas de quilômetros e de atrair,
por um poder magnético, objetos situados a distâncias igualmente grandes.
Qualidades
Elegbára
Alákétu
Laalu
Jelu
Run danto
Tiriri
Lonan
Jele bara
Anan ou Inan
Bará
Jigidi
Mavambo
Embeberekete
Sinza Muzila
Sandú
Baragbo
Akesan
Baralajki
Betire
Lamu Bata
Okanlelogun
Arquétipos
Ervas
Odun-dun = Folha-da-costa
Orim-rim = Alfavaquinha
Labre = Tiririca
LENDAS DE OGUM
SOBRE DE OGUM
"Ogum,violento guerreiro,
É o orixá caçador, que vive nas florestas e nas terras verdes não cultivadas.
Está associado à lua e à noite, por ser o melhor momento para a caça. Sua
técnica consiste em esperar, pacientemente, a preza aproximar-se para,
então, deferir seu tiro certeiro.
Odé tem como missão trazer caça para todos os povos do mundo. A caça
simboliza o alimento necessário para a sobrevivência das espécies e,
também, a busca de novos caminhos para o desenvolvimento.
LENDA DE ODÉ
Foi então que alguns caçadores se apresentaram para matar o pássaro das
bruxas, mas foram todos derrotados. O último caçador possuía apenas uma
flecha, e era a última esperança de livrar a aldeia da morte. Esse caçador
era Odé.
Sua mãe, que estava longe daquele lugar, teve um mau presságio com
relação a ele. Consultando um babalawô, teve a confirmação do que já
sabia: seu filho corria grande perigo.
Angola: Congobira.
Rezo-te com muita força para que consigas virar a cabeça de Fulano, para
que o deixes todo maluco por mim, todo apaixonado, com todos os seus
pensamentos virados para mim e apenas para mim.
Rezo-te com muita força para que amarres Fulano, sim, amarres mesmo,
para que faças uma amarração amorosa tão forte que seja impossível de
quebrar por qualquer outro Santo e sei que isso é possível porque
ninguém é mais forte do que tu.
Rezo-te uma oração de São Cipriano para amarração porque sei que com
os teus poderes Fulano será meu, apenas meu, e de mais ninguém.
Sei que és poderoso e sei que ajudas as pessoas no amor e é por isso que
tenho fé em ti meu querido santo.
Mo júbà
em sua caminhada em aprender o idioma Yorùbá. Hoje irei tratar da
palavra comumente usada no Candomblé, mas erroneamente associada a
uE aqui estamos com mais uma postagem de conteúdo que irá ajudar você
m determinado tempo ou à uma determinada obrigação.
Essas duas situações é como costuma ser visto o “ebômi”. Há situações que
se tornam cargos ou postos. Novamente, apenas replicando o que falam
por ai. Comum alguém falar que tem o cargo de “ebômi” na casa, que tem
posto de “ebômi” no àse e por ai vai.
ẸẸgbọọn é a palavra em Yorùbá que significa irmão mais velho ou irmã mais
velha. Isso dentro de um contexto familiar nigerianos, onde quem nascer
antes dos outros é o mais velho. Não tem nem uma ligação com obrigação
ou sete anos cravados. Uma pessoa com 2 anos a mais que outra, sempre
será ẸẸgbọọn mi de quem estiver depois dele. O “mi” é um pronome
possessivo, como tal ele indica que algo é de quem está usando esse
pronome. ẸẸgbọọn mi é uma palavra que só eu posso usar quando estou
indicando que o irmão é meu. Não posso falar que Pedrinho é seu ẸẸgbọọn
mi! Fica uma frase errada!
Há também o irmão mais novo ou irmã mais nova, cuja palavra é àbúrò e
segue a mesma lógica a colocação do pronome possessivo. Àbúrò mi = meu
irmão mais novo ou minha irmão mais nova!
Para indicar que alguém é nosso irmão mais velho, eu digo: ẸẸgbọọn wa. Wa é
o pronome possessivo da 1° pessoa do plural – Nós!
Ará é a palavra em Yorùbá para irmão ou irmã sem especificar idade, logo
ideal para casos em que não se sabe se alguém é mais novo ou mair velho
que você.
Mo jubá.
Quando refiro a feitiços para o amor ,não significa que são ebós para você
ter relação amorosa a torto e a direito,como se fosse um contato carnal o
elemento único da felicidade do ser.Não e também,pois temos receitas para
satisfação em geral,inclusive amizades, sim,amizades boas e duradouras
valem por mil casamentos de fachadas,aliás casamentos de faz de conta é o
que mais existe bem como casais perfeitos, sim,sim...e pior é que a religião
esta ligada ou muito bem vinculada nessas artimanhas bem como em
muitas situações em que envolva a arte do amor. Ebó com e para o amor
significa muito mais, significa você conseguir ser você mesmo(a),sem
preconceito,sem tabus e de preferência com quem lhe satisfaz. Nesta
página você encontrará um pouco de quaze tudo,já que é destinada a
pessos de 'cuca' aberta e ao mesmo tempo consciêntes da responsabilidade
que tem em não ultrapassar as regras do equilibrio e do bom
senso.Respeitando a todos o que significa respeitar a si mesmo. Lutar por
seus objetivos é o que esta página deseja, melhor que lutar por eles ,é lhe
fornecer amparo energético para a superação,reparação,disputa. Pode ser
uma traição, forçar alguém a aceitar uma situação estável.Obrigar a ter
fidelidade.Um namoro complicado, um amante que não se
decide.Bem...siga em frente...Encontrará a seguir indicações de axés para
mulher com homem,homem com homem,mulher com mulher e pode ter
mais algo que não identifiquei.Não importa na realidade SEXO é uma coisa
e AMOR é outra e a distância de um e de outra confunde-se desde a
eternidade. Não acredito na fogueira do inferno,não sei se existe para
aqueles que fazem o que acreditam ser certo,a única fogueira que sei que
existe ainda é a da INQUIZIÇÃO de maneira velada e utilizada por mentes
bitoladas.Portanto busque a sua felicidade.Com critérios é claro.Sua
liberdade vai até onde começa a do outro. Quem sabe não tem aqui uma
receitinha especial para o seu caso?
Boa sorte
Ou Jafusi Inanga
=- NOMES OU SINAIS.
- 1 PRATO BRANCO.
· PÓ DE SÂNDALO.
· AZEITE DOCE.
·MEL.
·1 BETERRABA.
·1 VELA ZUL.
· 1 VELA AMARELA.
·1 VELA VERMELHA.
=>AMANSAR.
-mel
-1 COPO DUPLO.
-O NOME DO ENVOLVIDO.
-1 VELA BRANCA.
-4 FOLHAS DE SALSA.
-1 PUNHADO DE ERVA-DOCÊ.
-4 FOLHAS DE LARANJEIRA
=>*AMARRAÇÃO.
sem demora .
-AZEITE-DOCE.
-1 VELA BRANCA.
-1 PRATINHO BRANCO.
Preparai dois bonecos ,um com formato de mulher usando peça de roupa
do homem ,e outro boneco com a peça de roupa de mulher.
Boa sorte.
=>AMOR CLANDESTINO.
e nem conversar com outras pessoas! Pelas vinte e cinco cartas ,[ ] vai
bater na minha porta.
=>1-ARRUMAR NAMORADO(A)
· TRAVESSA DE LOUÇA BRANCA.
· 1 MAMÃO VERDE.
· 1 PAR DE ALIANÇAS.
· VERBENA(ESSÊNCIA)
· FOLHAS DE HORTELÃ.
· MEL.
· 3 ROSAS BRANCAS.
·1 VELA BRANCA.
=Abra o mamão,amarre seu nome e o da pessoa amada nas alianças com
fita acetinada.Coloque dentro do mamão e complete com mel e as folhas
de hortelã.
2-ARRUMAR NAMORADO(A)
1 PÃO DOCE PEQUENO.
1 PRATINHO BRANCO.
=>ASMODEUS - POMBAGIRA.
· RETRATO DO AMOR.
-AZEITE-DE-DENDÊ.
-1 CEBOLA ROXA.
-MEL.
-7 ROSAS VERMELHAS.
-1 CORAÇÃO DE BOI.
-1 ALGUIDAR.
-7 FITAS COM 1METROCADA COR: branca, vermelha, preta, rosa, roxa, amarela
e verde.
-1 MAÇO DE CIGARROS.
-1 PAR DE BRINCOS.
=>ATRAIR O AMOR.
-2 BANANA PRATA.
-MEL.
-AÇÚCAR CRISTAL.
-AZEITE DOCE.
-CANELA EM PÓ.
-BAUNILHA(ESSÊNCIA).
-1 VELA BRANCA.
-7 ROSAS VERMELHAS.
-7 ROSAS BRANCAS.
-7 ROSAS AMARELAS.
=>BRIGAS E INTRIGAS.
-5 ROSAS VERMELHAS.
-5 ROSAS AMARELAS.
-5 ROSAS BRANCAS.
-1 M FITA AZUL.
-1 M FITA VERMELHA.
-1 M FITA ROSA.
-1 M FITA AZUL REI.
-1 M FITA AMARELA.
-5 QUINDIM.
-5 COCADA BRANCA.
-5 OLHO DE SOGRA.
-1 K FIOS DE OVOS.
-MEL.
...Madalena cigana
minha ciganinha
ó cigana me ajude
preciso muito de ti
me ajude, me ilumine
=>BUSCA.
Maria Padilha , peça ao vosso amante , pelos tormentos que padeceu por
Vós , que me traga [.....] Te peço , com Maria Padilha e sua quadrilha , e
Marta e toda a sua camaradagem .
=>CABRA PRETA
Cabra Preta milagrosa, que pelo monte subistes , trazei-me (............) que
de minha mão sumiu. (............), assim como canta o galo , zurra o burro,
toca o sino e berra a cabra, assim tu ás de andar atrás de mim. Cabra
Preta milagrosa , assim como Caifás, Satanás, Ferrabrás, e o Maioral do
inferno fazem com que todos se dominem. Fazei (............) se dominar,
para que eu o traga feito cordeiro preso de baixo do meu pé esquerdo.
Minha Santa Catarina, que sois benta como sol, formosa como a lua e
linda como as estrelas , entrastes na casa do Padre Santuário com 50.000
homens , ouvistes todos 50.000. Vós os acalmastes , assim peço-vos,
senhora , que abrandeis o coração de ( ) para mim. (_________), quando
tu me vires esmerareis por mim, se não me vires, por mim chorareis e
suspirareis assim como a Virgem Santíssima chorou por seu Bendito Filho.
(________), debaixo de meu pé esquerdo eu te arremato seja com duas,
seja com quatro, que parto teu coração (__________) se estiveres
dormindo acordarás, se estiveres conversando não sossegarás , enquanto
comigo não vieres falar, contares o que souberes e dar-me o que eu quero,
e me amarás entre todas as criaturas do mundo.
=>DESEJO SEXUAL.
-1 PANELA DE BARRO.
-1 VELA VERMELHA.
-1 VELA ZUL.
-1 VELA AMARELA.
-1 VELA PRETA.
-7 VELAS DE SEBO.
=>FORÇAR CASAMENTO.
· Faça as conjurações.
·A fita,você vai dar sete nós e em cada nó chamar pelo nome da pessoa 3
vezes e fazer as conjurações.
·Só usar a calcinha quando for se encontrar a dita pessoa e usar ela do
lado avesso.
=>NFIDELIDADE.
Quando você sair com seu homem aponte para as mulheres mais
bonitas,não esquecendo de contar o número das que tenha ele olhado ou
tenha chamado a atenção dele.
Quando chegar em sua casa com o total de mulheres que você mostrou
para ele,peque um punhado generoso de arroz,lave com bastante
água,ponha numa vazilha branca,vá até uma praia e conte o mesmo total
de ondas do mar.No final,jogue o arroz fazendo seus pedidos para
Iemanjá Dominarú.
Aproveite esta mesma água e lave um cômodo da sua casa.Isto fará ele
ficar preso dentro da casa.
=>IMPOTENCIA
=>JOSÉ , são
=>LUIZA MARIA .
=>PAIXÃO.
-1 FRASCO DE PERFUME.
-1 VIDRO DE BOCA LARGA.
-1 RAMO DE ALFAZEMA.
A mulher deve passar um bife nas partes genitais após temperar e dar
para o homem comer .-
Para uma mulher ter muitos clientes , deve fazer ebó com seus pêlos
pubianos ,colocar um apito em Oxum e colocar um cravo
=>PRENDER ALGUÉM.
· 1 QUARTINHA.
· 2 COPOS DE VIDRO.
· MEL.
Pelas chagas de Cristo , juro que não tenho motivo de queixa de [...] ,
e se faço isso é pelo muito amor que lhe consagro e para que não tome
feição a outra mulher.
=>SEPARAÇÃO.
-1 ALGUIDAR MÉDIO.
-1 PEDAÇO DE CARNE DE RÊS.
-7 PIMENTA UNHA-DE-MOÇA.
-1 PIRES.
-1 LINHA PRETA.
-1 LINHA VERMELHA.
-1 VELA PRETA.
-1 CACHAÇA.
· A carne de rês deve ser colocada junto com os sinais dentro do copo e
jogada no mar.
Separação -2
· 1 CASAL DE BONECOS.
·1 PUNHAL .
·1 FRANGO BRANCO.
·5 VELAS PRETAS.
·1 PRATO DE BARRO.
separação - 3
-1 METRO DE FITA PRETA.
-1 CABEÇA DE CERA.
-2 MIOLOS DE BOI.
- CINZAS *VEGTAL.
-1 ALGUIDAR.
Se você for separar uma mulher use a cabeça de mulher se for separar um
homem use cabeça de homem.Se for separar um casal,use a cabeça
correspondente a dupla.
separação - 4
=7 espinhos de laranjeira,7 qualidades de pimenta,os nomes. Amarre em
um pedaço de morim preto e enterre aos pés de uma árvore.Acenda 7
velas pretas em forma de círculo.Entregue a Pomba-Gira Cigana da
Estrada.segunda feira.Lua minguante
Separação - 5
-2 *MAXIXES.
-5 PIMENTA-DE-MACACO.
-5 ALFINETES VIRGENS.
-1 PANELINHA DE BARRO.
-NOMES OU SINAIS.
=>SOLIDÃO
que me abram
sem alguém com quem compartilhar
e um enviado de Deus
amém
=>UNIÃO
-1 CORAÇÃO DE BOI.
-MEL.
-21 FITAS LARGAS COLORIDAS,MENOS PRETA.
-1 PRATO BRANCO.
-CANELA EM PÓ.
-7 PITANGAS.
-NOMES,SINAL.
-MEL.
-1 VELA BRANCA.
-1 ALGUIDAR DE BARRO.
-1 VELA DE CERA TIPO CASAL.
-MEL
-FARINHA DE MANDIOCA.
-5 ROSAS VERMELHAS.
-5 CRAVOS DA INDIA.
·1 inhame
· mel
· cravo da india
·1 vela branca
·CANGICA BRANCA.
·NOZ-MOSCADA RALADA.
·MEL.
· 1 PAR DE ALIANÇAS,BIJUTEKA.
-1 TRAVESSA BRANCA.
-MEL.
-AZEITE DOCE.
1 dente de alho
OBS.: Quando a pessoa lhe procurar , tire o alho debaixo do móvel e jogue
em um matinho fora de casa.
Materiais: foto da pessoa amada, papel, caneta com tinta vermelha, alho
e fita vermelha.
No momento em que ouvir o alho esmagar, diga: “Da mesma forma que
essa pedra é pesada, assim também será o pensamento para (diga o
nome da pessoa amada) me procurar”.
Pegue o sal grosso e coloque-o ao redor da vela. O copo com agua ficará
ao lado da vela. Ofereça a vela para as almas afogadas, recitando a
seguinte oração
“Esta vela eu ofereço a vocês, com um copo de água fresca e uma oração
Pai Nosso, para que tragam para mim (nome da pessoa que você quer
que te procure) desesperada a me procurar.”
Você irá em seguida rezar um Pai Nosso mas apenas até a metade e então
dizer:
Assim que a pessoa aparecer, você deverá rezar o restante do Pai Nosso,
completar o copo de água e reacender a vela. NÃO ESQUEÇA, pois o
feitiço pode quebrar e ele pode se afastar correndo de você. Para sempre.
Sal grosso
Modo de Fazer
“Ofereço esta vela a vocês, com um copo de água e um Pai Nosso, para
que tragam (nome da pessoa amada) desesperado(a) a me procurar.”
Separe uma batata inglesa, aquela que usamos para fazer a batata frita;
Um lápis.
Procure um lugar com uma boa energia, tranquilo e em que você se sinta
em paz. Faça com muita fé a simpatia da batata e pense em seu amor
enquanto estiver fazendo. Mentalize ele te ligando e querendo te
encontrar. Siga os passos abaixo:
Componentes
Mel;
Preparação
Estenda o pano em cima de uma mesa e então coloque o mel sobre esse
pano, juntando depois o açúcar e misturando bem.
O pano deve ficar bem melado. Após isso, você deverá fazer a seguinte
oração:
“Meu amor de Deus, volte para meus braços, conheça meus braços, sou
forte e quero ser sua ! (seu)”
Após esse tempo, jogue o pano na lixeira e vá ao local onde fez a oração
deixar lá algo de valor para si. Há que fazer uma troca para receber o que
quer.
Vale lembrar de deve fazer tudo isto da forma como dissemos e sempre
com fé que irá funcionar.
Um ovo branco;
Caixa de sapato;
Preparação
Seu perfume;
Uma vela;
Preparação
“Como a brasa queima o papel, que seu coração queime de amor por mim
e o cheiro do perfume te faça ficar enfeitiçado por mim“.
Após isso, basta deixar a vela queimar até ao fim e continue sempre
usando esse mesmo perfume até que a tenha conseguido o seu objetivo.
Mas fica a sua vontade, se quiser fazer com um papel qualquer pode ser.
Enquanto a vela está acesa, você vai passar a sua peça de roupa por cima
do aroma, mas cuidado para não deixar queimar, pode ser feito também
com a cera dela, apenas esfregue a “bunda” da vela em cima da sua
roupa.
Sal grosso
Modo de Fazer
“Ofereço esta vela a vocês, com um copo de água e um Pai Nosso, para
que tragam (nome da pessoa amada) desesperado(a) a me procurar.”
Separe uma batata inglesa, aquela que usamos para fazer a batata frita;
Um lápis.
Procure um lugar com uma boa energia, tranquilo e em que você se sinta
em paz. Faça com muita fé a simpatia da batata e pense em seu amor
enquanto estiver fazendo. Mentalize ele te ligando e querendo te
encontrar. Siga os passos abaixo:
uma caneta
Numa noite de Lua Cheia, escreva três vezes o nome da pessoa que você
quer conquistar no papel branco e desenhe ao lado dos nomes um único
coração.
Dobre o papel e diga três vezes a seguinte frase, olhando para a Lua e
pensando na pessoa:
No dia seguinte, jogue o papel dobrado em algum mato até o meio dia.
um papel branco
dois pedaços da sua unha (um pedaço da mão esquerda e outro da
direita)
tesoura
um envelope
canela em pó
Enquanto escreve o nome, mentalize o rosto dele com toda a vontade que
tem de prendê-lo a você.
Feche bem o envelope e guarde num local onde só você pode mexer.
Ninguém deve mexer no envelope, senão o feitiço perde o encanto.
Que assim seja. Que você venha me procurar em 24 horas, dizendo que
me ama e quer ficar para sempre comigo.
Enquanto você não vier, não comerá, não dormirá e não terá vontade de
outra pessoa a não ser eu. Assim seja. Assim será!”
um pires branco
açúcar
Uma vez que as velas tenham terminado de queimar, retire o açúcar que
deve ter se transformado em calda (tipo um mel) e ponha no pano
branco.
linha vermelha
mel
agulha de costura
Quanto mais ela crescer e ficar bonita, mais o homem ficará apaixonado.
um pires branco
açúcar
Uma vez que as velas tenham terminado de queimar, retire o açúcar que
deve ter se transformado em calda (tipo um mel) e ponha no pano
branco.
sal grosso
um saco plástico
“Neste círculo de sal que faço, te fecho nesta roda ! No sal que te
acorrento, com seu amor só para mim!”
Pegue o papel com o nome da pessoa que você quer amarrar e coloque no
centro do círculo de sal grosso, dizendo em voz alta:
um papel
Enquanto derrama o sal grosso com rosas vermelhas pense na pessoa que
deseja amarrar e repita a seguinte frase: “No círculo que faço, na roda
que te fecho! No sal que te acorrento, com seu amor só pra mim!”. A
seguir, em um pedaço de papel, escreva o nome da pessoa amada com a
caneta vermelha, sempre pensando nela, e coloque-o no centro do círculo
junto da vela do amor dizendo as seguintes palavras:
Assim que tais palavras forem ditas – sempre com a pessoa amada em
sua mente e coração – passe para a parte final dessa simpatia e coloque
todo o sal grosso que está no chão, juntamente com o pedaço de papel
com o nome dentro de um saquinho em plástico.
Para realizar esse feitiço, você precisa estar olhando para o seu alvo, ou
seja, para o homem que você deseja amarrar.
Você pode olhar de longe ou pela internet, mas lembre-se que o seu
homem não deve saber que está sendo observado.
Se não for possível fazer isso com ele por perto, recite o feitiço olhando
para uma foto dele.
Este feitiço cigano pode ser realizado em qualquer lua ou dia da semana.
e volto a reatar.
ao afeto chegar
a me querer, a me amar.
Que venhas
Que venhas
Que venhas”
SIMPATIA DO COPO