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grátis R$0
No reino dos
cogumelos A surpreendente variedade
de fungos comestíveis usados
na culinária oriental
TEMPEROS
TRANSPARENTES
O trio que não pode
faltar na sua cozinha
Miss Saigon
Saiba o que tem de
mais autêntico na
culinária vietnamita
B O O K • S H O P
!
Gi
Yu Oh
18ºFestival
do Japão
24JUL Akiba
ATÉ
#APERITIVO
C aro leitor,
expediente
Diretor-Presidente: Masakazu Shoji Textos e Revisão de Textos: ADMINISTRATIVO
Vice-Presidente Brasil: Luzia Tsuki Shoji Henrique Minatogawa Gerente: Patricia Tsuruta
Superintendente: Marina Akiko Shoji COMUNICAÇÃO E MARKETING Supervisor: Felipe Brandão Malaspina
Publisher: Júlio Moreno Gerente: Edi Carlos Rodrigues Assistentes: Giliarde Oliveira e
Assistentes: Caíque Guirao, Vinícius Lucas Brandão Malaspina
EDITORIAL
Gerente de Conteúdo: Cassius Medauar Galhardo e Rodrigo de Souza Pelaes
Impressão: Silvamarts
Projeto Gráfico e Arte: Jefferson K. Ono COMERCIAL
Texto: Karin Kimura Gerente: Leandro P. Carvalho #HASHITAG é uma publicação
Produção Editorial: Eliana Aragão Francisco Supervisora: Daniele Araújo da Editora JBC
Analista: Gerson Pedrique Calderon R. Loefgreen, 1.291 - 7º andar, Vila
COLABORADORES Mariana, São Paulo - SP, CEP 04040-031.
Consultor de Conteúdo: Jo Takahashi Assistente: Daílson Almeida
Tel.: (11) 5904-9286
Fotografia: Rafael Salvador e Assinaturas: Ricardo Kaneshiro
e Natalia Almeida Luciano www.editorajbc.com.br
Henrique Minatogawa (Nikko Fotografia)
#MENUDAEDIÇÃO
O MENINO
KINTARÔ: DE OURO
ra uma vez, um menino chama-
do Kintarô, que vivia no monte
Ashigara. Vigoroso e forte, brin-
E cava com os animais da floresta,
Ilustrações de Mika Takahashi
#FAÇAVOCÊMESMO
Criando cogumelos
em casa
Quer variar a horta de
temperos em casa? Que
tal começar um jardim de
cogumelos? Mushgarden é um
kit desenvolvido para o cultivo
doméstico de cogumelos
comestíveis criado pelo
Fotos: Rafael Salvador
#CONFEITARIA
É de comer!
Fotos: @otakumi_wagasi
#PAPODEIZAKAYA
Degustando
cultura
E
ste ano é comemorado 120 anos
de amizade entre os países Brasil pois a bebida acabou sendo vinculada apenas
e Japão. A culinária japonesa já se à culinária japonesa.
encontra bastante conhecida entre
nós (em sua forma tradicional ou com adapta- Porém, sendo uma bebida mais neutra com
ções para o nosso paladar) e diversas formas os cinco gostos básicos (azedo, amargo, doce,
de cultura, tais como mangá e anime, karaokê, salgado e umami) presentes, possibilita com-
judô e karatê, cosplay, arquitetura e jardins mi- binações muito além desta. Experimente os
nimalistas, já são bastante apreciadas por aqui. petiscos do bar que costuma beliscar com
a cervejinha ou o churrasco e substitua por
Vamos brindar esta relação de amizade? Para sake (principalmente os que possuem adição
Todos nós conhecemos a fama que os japone- Existem inúmeros tipos, estilos e rótulos de
ses têm de serem reservados e tímidos, mas sakes, e alguns são dignos de serem aprecia-
com a ajuda do sake, a aproximação e comu- dos sem nenhuma interferência de alimentos,
nicação entre eles rompe a barreira e sabemos mas são poucos os casos, pois esta bebida,
muito bem da fama de bons bebedores. Nós conforme dita por muitos produtores, possui
temos uma cultura social mais calorosa e pró- papel secundário e sua função é enaltecer o
xima, gostamos de sair com amigos, reunir a alimento. Vamos marcar um happy hour ou
família, agitar um happy hour ou churrasco churrasco um dia desses?
no final de semana.
Sonia Yuki Yamane é sommelier de saquê formada
pela SSI (Sake Service Institute) e consultora
Opa! E que tal degustar sake nesses eventos? da Haru Consultoria. Desenvolve projetos para
restaurantes e bares, treinamentos, cursos,
Esta cara de estranhamento é muito comum, palestras e workshops, além de degustações.
#HASHITAG
11
#HASHITALK
A mosca na sopa
Karin Kimura
karin.kimura@editorajbc.com.br
Amizades virtuais
Henrique Minatogawa
free lance para Hashitag
henrique@nikkofotografia.com
“Q uem tem coragem levanta a mão”,
desafiou o renomado chef brasileiro Alex
O
Atala durante uma palestra sobre gastronomia.
A questão era comer formigas da Amazônia,
garçom conta que um cliente pediu um dos ingredientes exóticos do seu cardápio.
café. Ele leva. Depois de um tempo, o cliente De acordo com o chef, o inseto é usado mais
reclama que está frio. “Se você tivesse toma- como tempero (com sabor de capim-limão)
do logo, ao invés de ficar mexendo no celular, do que como fonte de proteína – para se ter
estaria quente”, o garçom diz que disse. uma ideia, uma mosca pode ser composta por
até 59% de proteína e um boi, por 28%.
Verdade ou não, algumas pessoas ficam mes-
#HASHITAG
ESCOLHA
tradição
PELA
Inaugurado em 1965,
Hinode é um dos mais
antigos de São Paulo
Fachada é inspirada [texto] [fotos] Henrique Minatogawa
nos restaurantes
tradicionais do Japão
O tempura udon é um
dos pratos mais pedidos.
N
a rua Thomaz Gonzaga, a fachada “O rodízio tende a abaixar a qualidade. Não
do Hinode certamente chama a pelo sistema em si, mas pelo valor praticado”,
atenção pelo notável estilo orien- afirma o chef. “O custo do peixe é aproxima-
tal. É um dos restaurantes japone- damente o dobro do da carne bovina. Ou seja,
ses mais antigos em operação, fundado em um rodízio de sushi de, por exemplo, R$ 30
1965 no bairro da Liberdade, em São Paulo. ou 40 equivale a um rodízio de carne verme-
lha de R$ 15 a 20”, continua.
Alguns, porém, talvez não chegam a entrar
efetivamente em razão da placa “não temos Apesar de valorizar o tradicional, Sekai não é
rodízio”. contra novidades na culinária japonesa. “No-
vos ingredientes foram introduzidos ao longo
O Hinode defende a culinária tradicional ja- do tempo. Esse não é o ponto, mas o respeito
ponesa. “Muita gente diz que são os ingre- às técnicas”, teoriza.
dientes, mas acredito que o tradicional se re-
fere às técnicas, que são passadas de geração “Se a pessoa sabe fazer um hosomaki bem feito,
a geração, aperfeiçoadas há séculos”, diz o um nigirizushi, um tempura, introduzir ingre-
chef Sekai Sekiguchi. dientes novos não é problema. Dominando a
base, a criatividade é bem-vinda”, conclui.
Para aprender essa técnica, o chef estudou
e trabalhou no Japão por três anos. “Quis Ainda em relação aos rodízios, o chef Sekai
aprender na origem. Todo esse contato, não aponta um aspecto na hora da degustação pro-
só com a culinária, mas também cultural, foi priamente dita. “Muitos se iniciaram no sashi-
muito enriquecedor”, conta. mi banhando-o no shoyu. Hoje, muitos sashi-
#HASHITAG
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mis não são os tradicionais. São cortados finos, A família Sekiguchi comprou o Hinode em
consumidos com gari [conserva de gengibre], 1999, tornando-se seu segundo dono. O úni-
gergelim, limão. A partir desse momento, não co pedido para que o negócio fosse concluído
existe peixe de qualidade: é tudo uma mem- foi que o nome fosse mantido. “Hinode” sig-
brana com gosto de shoyu”, afirma. nifica “sol nascente”.
O chef explica que os cortes tradicionais de “Como é algo muito bem feito, praticamen-
sashimi são mais grossos para que o consu- te não fiz nenhuma reforma”, lembra Sekai.
midor consiga apreciar o sabor real do peixe. “Não é fácil encontrar alguém que consiga
“Se as pessoas começassem a comer com pou- mexer [para manutenção]; tem que ser espe-
co shoyu, perceberiam que, aqui no Brasil, a cializado em marcenaria japonesa mesmo”.
grande maioria dos restaurantes não tem qua-
lidade para comer dessa forma”, pondera. Sekai conta que a família nunca pensou em
sair da Liberdade. Porém, gostaria que as
“Como o Japão é uma ilha, em qualquer lu- prometidas revitalizações tivessem aconteci-
gar tem peixe fresco. Até no supermercado, do.
a qualidade do peixe é muito boa, o que não
ocorre aqui. Os próprios clientes, que cresce- “Por exemplo, teve o projeto ‘Caminho do
ram nesse ambiente, são muito mais exigen- Imperador’, da época do Centenário [2008],
tes”, avalia. que previa uma reforma nesta rua, mas ficou
só no projeto. Reformaram a praça; o restante
Liberdade ficou parado. Se esses projetos que já foram
Em 1995, o restaurante passou pela reforma idealizados fossem realizados, seria ótimo”,
que lhe deu o atual aspecto, tanto no exterior vislumbra.
como no interior. Foram utilizados conceitos do Hinode
miyadaiku, a tradicional marcenaria japonesa, ONDE R. Tomás Gonzaga, 62 – Liberdade
aplicada principalmente em templos e castelos. TEL (11) 3208-6633
#HASHITAG
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PERFILDOCHEF
SHUNDI
KOBAYASHI
RESTAURANTE DJAPA
[texto] Karin Kimura
[fotos] Rafael Salvador
N
os anos 60, o burburinho de res-
taurantes japoneses estava no Entre idas e vindas, o chef disse que não gos-
bairro da Liberdade, no centro ta muito de comentar sobre suas experiências
de São Paulo. E foi ali que o chef passadas, mas uma delas faz questão de res-
Shundi Kobayashi entrou para o mundo da saltar: “Foi no Hinode, com o chef Takeshi
gastronomia. Sempre em busca de novos em- Amano, que aprendi muito do que sei fazer
preendimentos, o chef tem uma lista longa de hoje. Tenho ele como meu principal mestre”.
restaurantes no currículo e hoje comanda o
restaurante Djapa. Começou como ajudante Depois de uma temporada de pouco menos de
no extinto Suehiro, na rua Américo de Cam- um ano na unidade de Moema, em São Pau-
pos, quando tinha 16 anos. Daquela época, lo, do restaurante Djapa, Kobayashi voltou
ele lembra que morava na cidade de Mogi às suas raízes e agora se divide também para
das Cruzes e tinha que viajar todos os dias comandar o balcão da unidade de Mogi das
‘
carregando uma autorização dos Cruzes. Foi no Djapa que ele aprendeu
pais. “Eu ainda era menor de a trabalhar com o sistema de rodízio
idade e, como vivíamos na di- Tem que e, apesar de ter um ritmo bem di-
tadura, era mais complicado gostar de ferente do que estava acostuma-
para ir de uma cidade para trazer novas do, o chef explicou que o propó-
outra”, explicou. combinações sito do seu trabalho continua o
e não pode ter mesmo: fazer com que o cliente
Natural de Yamaguchi, sul
do Japão, Kobayashi se mudou
’
medo de errar. queira voltar.
com a família para o Brasil quando Um dos principais desafios que ele dis-
criança. Assim como muitos imigrantes ja- se enfrentar no comando de um restaurante
poneses, seus pais seguiram para Tomé-Açu é o treinamento da equipe. “É difícil ensinar
(PA) para produzir pimenta-do-reino. Depois novos hábitos. Na cozinha, é importante es-
foram para o Rio de Janeiro e para Mogi das tar atento principalmente aos bons hábitos de
Cruzes, no cinturão verde, onde se dedicaram higiene e de manipulação dos ingredientes”,
à plantação de alface. destacou.
#HASHITAG
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Para aqueles que estão começando na car- curiosidade por novos ingredientes é essen-
reira, o veterano disse que é preciso ser cria- cial para o profissional que busca por inspi-
tivo e curioso. “Tem que gostar de trazer rações, por isso, o chef disse que gosta de
novas combinações e não pode ter medo de ficar de olho nas novidades que aparecem
errar. Eu mesmo, quando comecei a criar, no mercado.
fui muito criticado por fugir do tradicional
ao usar manteiga e azeite em alguns pratos, Djapa
por exemplo. Só depois comecei a ser mais ONDE R. Gaivota, 168 – Moema
#RECEITADOCHEF
PALAVRA DO CHEF
“Este é um prato bem simples e uma ótima
opção para servir como uma entrada fresca
e leve. Além do salmão, podem ser usados
atum ou peixes brancos como robalo”.
CARPACCIO DE SALMÃO
[dif] Fácil Preparo
[tempo] 15 min. [1] Corte o filé de peixe em lâminas
[porcoes] para duas pessoas bem finas, quase transparentes, com
cerca de 3 mm de espessura
Ingredientes
• 150 g de salmão
[2] Coloque as fatias sobre um prato e
tempere com sal, limão e azeite a gosto
• ½ limão
• Sal [3] Pique a cebolinha e
salpique sobre o peixe
• Azeite
• Cebolinha [4] Fatie as azeitonas em rodelas e
• Azeitonas fatiadas distribua sobre cada fatia de peixe
Programação inicial sujeita a alteração sem aviso prévio.
e l i c i d a de
Aqui a f tradição.
já virou
7 D E JUNHO ISTI
3A
O R P U S CHR
EC
FER IADO D
O
restaurante Mirim é especializa- em uma comida gostosa”.
do em culinária coreana e um dos
mais recentes no segmento. Inau- O que experimentar
gurado em dezembro de 2014, é Podemos, então, pensar no dolsot bibimbap
o primeiro do gênero na região da Avenida (no menu, Mirim Dolsot, R$ 38), especiali-
Paulista, em São Paulo. dade da casa. Indicado para iniciantes na culi-
nária coreana, é uma mistura de arroz, ovo,
O nome do restaurante é formado por dois ide- legumes, cogumelos e carne bovina – há ver-
ogramas chineses, cujo significado é “sabor da são vegetariana.
floresta” ou “sabor do jardim”. Ou seja, não
está relacionado com o condimento “mirin” O prato é servido com todos os ingredientes
(leia mais sobre este tempero na página 34). isolados dentro de um bowl de pedra quente.
O próprio consumidor pode executar a mistu-
No menu, há uma mensagem escrita em ca- ra usando o chokkarak (hashi). No processo,
racteres coreanos que diz: “Quando se pensa acrescente molho de pimenta a gosto.
#HASHITAG
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Localização
O Mirim está localizado na Alameda Santos,
1107, sobreloja. A entrada é feita através da
loja de chocolates Kopenhagen. No fundo,
estão as escadas para o restaurante.
Restaurante Mirim
ONDE Alameda Santos,
1107, sobreloja
TEL (11) 3253-4615
Fotos: divulgação
Cerveja artesanal e
Japas apresenta Wasabiru
sob o conceito de
cervejaria cigana
oriental
[texto] Henrique Minatogawa
A
Japas Cervejaria surgiu em 2014 começamos a buscar parceiros para realizar
como resultado da iniciativa de nosso projeto. Em dezembro de 2014 nos
cinco amigas-sócias-parceiras, reunimos na Cervejaria Nacional para fazer
como se autodefinem. Original- a primeira brassagem da nossa Wasabiru, que
mente, o grupo era formado por Carolina foi lançada em janeiro de 2015”, continua.
Oda, Carolina Okubo, Fernanda Ueno, Maíra
Kimura e Yumi Shimada. A Wasabiru é uma cerveja tipo pale ale, pro-
duzida com lúpulo japonês Sorachi Ace. O
“Sempre que nos encontrávamos, brincáva- wasabi é acrescentado durante a maturação
mos com o fato de sermos várias descen- “para aumentar a refrescância”, explica Ma-
dentes de japoneses atuando no mercado de íra. “No aroma, encontra-se notas cítricas de
cerveja, e que isso renderia uma boa cerveja limão e eucalipto, que na boca garante amar-
com essa temática”, conta Maíra. gor limpo e intenso”, completa.
#HASHITAG
21
#HASHITAG
22
O frescor da culinária
vietn
#HASHITAG
23
namita
Saigon traz um cardápio totalmente voltado à
culinária vietnamita, só com as comidas mais
típicas de lá, e promete autenticidade.
A
onde vêm os pratos servidos no restaurante.
multiculturalidade gastronômica Na culinária vietnamita, é possível encontrar
de São Paulo abre espaço para di- influências da cozinha francesa e chinesa,
ferentes culinárias étnicas. Com fruto da presença dominante das duas nações
tantos restaurantes japoneses e ao longo da história do país. Alguns dos pra-
chineses, não poderiam faltar representantes tos mais consumidos no cotidiano dos vietna-
do sudeste asiático. Alguns trazem influên- mitas são o phở (pronuncia-se “fã”), o chả
cias, ideias e adaptações de lá, mas o Miss giò e bún thịt nướng.
#HASHITAG
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Chả giò
O Chả giò é uma versão de rolinho primavera, feito com farinha de arroz, que geralmente é
recheado com carne de porco moída. O rolinho frito pode ser envolvido por folhas de alface
e mergulhado em molho de pimenta agridoce, conforme as dicas de Norman. O molho de
pimenta agridoce também é muito usado na culinária tailandesa e combina tanto com frituras
como com folhas frescas para a salada.
Bún thịt
nướng
Este prato brinca com
as texturas de cada in-
grediente e é servido
frio com espaguete de
arroz, carne suína as-
sada, amendoim, chả
giò e um mix de salada
verde. Tudo muito leve
e fresco. O molho de
pimenta agridoce é le-
vemente ácido e funda-
mental para dar equilí-
brio à composição.
#HASHITAG
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Phở Bò
O Phở é praticamente o prato nacional do e sabor de anis).
Vietnã e, assim como o lámen japonês, o se- O prato também pode ser preparado com car-
gredo do Phở está no caldo, que muitas vezes ne de frango ou, para uma versão vegetariana,
tem uma receita preservada como segredo de com caldo feito de vegetais e carne de soja.
família com variações de norte a sul do país. Acompanhando a tigela quente do ensopa-
O Phở Bò é feito com talharim de arroz, fa- do, vem uma porção de moyashi, manjericão
tias finas de carne bovina, bolinho de carne tailandês, coentro, hortelã, limão, pimenta e
suína e um caldo aromático temperado com pasta de soja, que pode ser adicionada direta-
especiarias. O segredo do caldo não está em mente à sopa ou usada para temperar apenas
uma ou outra especiaria, mas sim na combi- as carnes à parte.
nação de todas elas com um toque de canela, Miss Saigon
a refrescância da hortelã, com um fundo de ONDE Alameda dos Jurupis, 1374 - Moema
gengibre e manjericão tailandês (com aroma TEL (11) 4564-1419
#HASHITAG
No reino dos
cogumelos
Desvende os sabores dos
cogumelos mais usados
na culinária japonesa
[texto] Karin Kimura [fotos] Rafael Salvador
27
E
les têm raízes mas não são plantas.
Têm carne mas não são animais.
Os cogumelos pertencem ao reino
dos fungos e aparecem com dis-
crição à mesa dos brasileiros.
#HASHITAG
A variedade de cogumelos comestíveis não se
resume somente a estes três tipos. Cada um Shiitake
tem características próprias capazes de dar O shiitake tem um chapéu largo
uma personalidade diferente às preparações. com topo marrom escuro. A textura
De acordo com Kawakami, os cogumelos rígida do cogumelo in natura adquire
até podem ser consumidos crus, desde que uma consistência suculenta quando
tenham uma procedência confiável. “O sabor cozido. O aroma amadeirado é único
do cogumelo cru costuma ser um pouco mais e fica ainda mais evidente quando o
forte. Na hora de temperá-los, é bom tomar cogumelo é desidratado. Este cogumelo
cuidado para não exagerar, senão o sabor do tem alta concentração de guanilato,
cogumelo acaba sumindo no prato”. responsável pela sensação do gosto
umami e é elemento essencial para
Conheça, a seguir, alguns dos cogumelos fazer o caldo dashi (usado como base de
mais usados na culinária japonesa. tempero para muitos pratos japoneses).
Eryngui
Também conhecido
como “cogumelo do
Cardo”, o eryngui é um dos
cogumelos mais “carnudos”.
A consistência macia é
tão suave quanto sua cor
acinzentada e permite
que se aproveite tanto o
chapéu como a base para
salteá-lo com manteiga e
saquê culinário ou ainda
combiná-lo com legumes
ou fatias finas de carne.
Shimeji
O shimeji cresce em pequenos “cachos”,
que podem ser separados facilmente
com as mãos. Os chapéus arredondados
e pequenos e as hastes finas e longas
podem ser aproveitados como a
estrela principal do prato ou ainda em Shimeji branco ou preto?
preparações mais complexas. Combina Não é só a cor que muda entre eles. O shimeji
com pratos com molhos cremosos e branco e o shimeji preto na verdade são espé-
leves, com risotos e peixes. Mesmo cies diferentes de cogumelos.
depois de cozidos, mantêm uma textura A representante da Cogumelos Urakami, Re-
mais firme, levemente crocante. nata Zila, explicou que o shimeji branco é
mais rústico e mais fibroso, enquanto que o
shimeji preto é mais delicado e precisa de um
investimento de produção mais alto. Além
disso, o shimeji preto tem aroma e sabor mais
acentuados.
Dicas
•S
empre mantenha sob refrigeração (1ºC a 5ºC) Hiratake
• Não lave. Basta limpá-los com um pano úmido. Esse cogumelo cresce com a aba
Se necessário, passe água corrente filtrada mais larga e achatada com formato
• Não deixe de molho semicircular que lembra o de uma
ostra. Ele é um tipo mais rústico que
• Sim, eles podem ser consumidos crus
precisa de poucos cuidados para ser
• Frescos: têm consistência firme
cultivado. Pode ser encontrado em
• Estragados: apresentam mau cheiro diferentes cores (salmão, branco,
e começam a ficar melados cinza). Tem textura crocante e fibrosa
• Validade: o ideal é consumir em até 7 e sabor levemente adocicado.
dias. Quando bem conservados, podem
durar por mais de três semanas
*Dicas da representante da Cogumelos Urakami, Renata Zila
Enoki
É um cogumelo considerado de “inverno”, pois se desenvolve
melhor em ambientes com temperaturas mais baixas. As
hastes finas e brancas têm um pequeno “guarda-chuva” na
ponta e são macias, com sabor suave e levemente adocicado.
A delicadeza deste cogumelo combina com a montagem de
saladas e com a finalização de ensopados, em que é adicionado
na hora de servir (para evitar que fique cozido demais).
PRODUTORES DE COGUMELOS
Nayumi Cogumelos Especiais Nameko
SITE www.nayumi.com.br
:
Cogumelos Urakami
usado pelos japoneses no preparo de missoshiru
SITE cogumelosurakami.com
:
(sopa temperada com pasta de soja fermentada)
TEL (11) 4721-4078
: e ajuda a engrossar caldos naturalmente. O sabor
suave do cogumelo com notas acastanhadas também
Korin (shiitake orgânico)
pode ser ressaltado em preparações salteadas.
SITE www.korin.com.br
:
[texto] Jo Takahashi
[fotos] Rafael Salvador, Jo Takahashi
e Tatewaki Nio
#HASHITAG
35
DA CULINÁRIA JAPONESA
36
Este tempero é seco e contém um pouco de Diferente dos vinagres tradicionais feitos
sal, até para reforçar que ele não é uma be- com álcool, os aromáticos e condimentados
bida alcoólica. Seu efeito nos cozidos, espe- ou mesmo o agrin, com sabores mais marcan-
cialmente, é muito semelhante ao do vinho tes e forte acidez, o vinagre de arroz tem o
branco e deixa os pratos aromatizados. Ele sabor mais suave, e rico em umami. Versátil
pode ser usado para marinadas e molhos. e ao mesmo tempo complexo, o vinagre de
arroz japonês é usado largamente na culiná-
Mirin ria japonesa e não se restringe ao tempero do
O mirin é também um tipo de saquê utilizado arroz para sushi.
como condimento, com baixo teor alcoóli-
co, produzido com o malte do arroz. A dife- Tirashi-zushi
rença com o saquê culinário é que o mirin O tirashi-zushi é um dos pratos complexos
é doce e licoroso, tem uma consistência de em que estes três temperos entram para
40 a 50% de açúcar. Este açúcar é responsá- criar uma rica gama de sabores. Trata-se de
vel pelo brilho que o mirin dá aos alimentos um arroz temperado com vinagre de arroz,
quando aquecido, tornando-os mais apetito-
sos. O hon-mirin, ou mirin verdadeiro, ainda Na aparência, tudo igual. Mas não se confunda. O
mirin é doce, o saquê culinário é seco e o vinagre de
conserva uma alta dose de álcool (14%). Já arroz é ácido. Cada condimento com sua finalidade
o shio-mirin tem adição de sal, em
cerca de 1,5% na sua compo-
sição, conservando o álcool.
Por sua vez, o mirin-fu
chomiryo, ou condimen-
to à base de mirin, fica
nos menos de 1% de
teor alcoólico. A função
do mirin nos cozimen-
tos é para atenuar o odor
como no sushi, e sobre ele, um festivo sorti- -Tirashi, uma versão mais homemade, com
mento de iguarias como frutos do mar, tiras ênfase em vegetais e ingredientes cozidos. O
de omelete à moda japonesa, ovas, renkon camarão, por exemplo, é cozinhado em água
(raiz de lótus), peixes, que podem entrar e sal com fatias de limão. Na sua composi-
crus em forma de sashimi ou cozidos, tudo ção, entram tamagoyaki, a omelete japonesa
num arranjo bem informal. Aliás, “tirashi” preparada com o caldo essencial dashi (veja
significa espalhado, em uma displicência receita nesta mesma matéria), saquê culinário,
controlada, e o seu resultado visual ganha sal e açúcar, tenros cogumelos shiitake, ovas
um colorido delicado e elegante de ar prima- de salmão temperadas em saquê culinário e
veril. Por isso, no Japão, é um prato que está shoyu, algas funori, de profunda cor púrpura,
sempre presente em comemorações, como e o kinome, folhas de sansho de Okinawa, um
nos hanami, os piqueniques à sombra das condimento aromático, produto especialíssi-
cerejeiras em flor, ou na Festa das Meninas, mo oferecido pela pesquisadora de culinária,
o Hinamatsuri, celebrado em março, pouco Marisa Ono com muita exclusividade para o
antes da floração da primavera. Aizomê. O toque de Midas da chef Telma para
o seu Bara-Tirashi se encontra no arroz, tem-
A pedido de #hashitag, a chef Telma Shimizu perado como arroz para sushi, ou seja, vinagre
Shiraishi, que assina o cardápio do premiado de arroz, sal, açúcar e alga kombu, e para fi-
restaurante Aizomê, em São Paulo, preparou a nalizar, zests de limão yuzu conservados em
sua versão de Tirashi-zushi, um prato que não sal, o que torna o conjunto todo intensamente
está no cardápio habitual do estabelecimento. perfumado. Este é um prato que ilustra perfei-
Eventualmente, a chef pode abrir uma exceção, tamente a harmonia dos três pilares transpa-
desde que os ingredientes estejam disponíveis, rentes da culinária japonesa.
e que o pedido seja feito com prévia reserva.
Em sua interpretação, não entram fatias de pei-
xe, nem cru nem cozido. É o chamado Bara-
#HASHITAG
38
RECEITA
Aguedashi-dofu
UM CLÁSSICO DE IZAKAYA
[dif] Fácil
[tempo] 20 min
[porcoes] 2 porções
Ingredientes
P
ode ser uma entrada num restaurante • 2 fatias de tofu, medindo
ou uma das boas pedidas num bote- aproximadamente 7cm x 4cm
co japonês. O aguedashi-dofu é um e 1,5cm de espessura
tofu empanado, com uma fina crosta • Amido de milho, ou farinha
de amido de milho, banhado em caldo essen- de trigo para empanar
cial dashi, acompanhado de um nabo ralado. • Óleo vegetal para fritar
Caldo essencial dashi
Para esta receita, o tofu mais apropriado é o • 1 xícara de água
momengari, que tem consistência firme, pró- • 1 pedaço de alga kombu limpa
pria para fritar. O tofu macio, do tipo kinu- (esfregue-a com um pano umedecido)
goshi, não resiste à fritura e a manipulações • Katsuo-bushi (flocos de peixe
mais intensas. bonito, secos) a gosto
• ½ colher (sopa) de mirin
O caldo essencial dashi, neste caso, recebe
• 1 colher (sopa) de shoyu importado
um pouco de shoyu, que lhe dá mais consis-
tência. Reparem na presença do mirin, que dá Momiji oroshi
uma suavidade no caldo e é um dos grandes • 1 pedaço de nabo de cerca de 4 cm
segredos para tornar o dashi mais saboroso. • Pimenta dedo-de-moça a gosto
Se possível, deve-se usar o shoyu japonês,
importado, que tem fermentação natural, não
é demasiadamente salgado e agrega mais Restaurante Aizomê
ONDE Rua Fernão Cardim, 39, São Paulo - SP
umami. O nabo ralado recebe um pouco de
TEL 011 3251-5157
pimenta e adquire um tom avermelhado. É SITE www.aizome.com.br
chamado de momiji oroshi, porque lembra a
coloração da folha de momiji (o maple japo- Restaurante Kidoairaku
nês), que tinge o outono nipônico de intensos ONDE Rua São Joaquim, 394, São Paulo - SP
TEL 011 3207-8569
matizes de carmim.
#HASHITAG
39
Tatewaki Nio
Aguedashi-Dofu do chef Kakuzui
Matsui, do Kidoairaku
Preparo
MOMIJI OROSHI TOFU FRITO MONTAGEM
[1] Rale o nabo e pique [1] Usando o papel toalha, [1]Coloque o tofu frito
a pimenta dedo-de- seque bem o tofu e passe-o no caldo básico dashi
moça finamente, ou no amido de milho (ou ainda fervente, porém,
rale-a também. na farinha de trigo). com o fogo desligado.
[2] Misture os dois [2] Em seguida, frite-o [2] Sirva com o momiji
ingrediente e reserve. numa frigideira com óleo oroshi à parte, para ser
quente até que ele adquira acrescentado conforme
uma crosta crocante. a preferência.
#HASHITAG
40
#TÁFRESQUINHO!
EDAMAME
E
Soja verde damame é a soja verde popular-
mente consumida como aperitivo
em bares japoneses para acom-
[texto] Karin Kimura
panhar a cerveja. Depois de co-
[fotos] Rafael Salvador
zido, o grão adquire uma consistência macia
e tenra e tem um sabor suave e levemente
adocicado. Pode ser servido com a vagem in-
teira (para comer apenas os grãos) ou pode
ser usado em saladas, sopas, cremes, risotos,
purê ou tempurás.
RECEITA
PURÊ DE EDAMAME
[dif] Fácil Modo de preparo
[tempo] 30 min. [1] Limpe as vagens da soja verde,
[porcoes] 1 porção esfregando-as com bastante sal
#ONDEACHARA#HASHITAG
SÃO PAULO / SP INDAIATUBA / SP
BELA VISTA Kazuki Sushi Al. Guaramomis, 248 Nipon Papelaria R. 9 de Julho , 907
Mercearia Made in Japan Av.
Brigadeiro Luís Antônio, 2344 lj 6 Sushi com Farofa R. Pintassilgo, 292 OSASCO / SP
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BUTANTÃ Suikah Al. dos Jurupis, 1107 R. Alice Manholer Piteri, 131
Mercearia Ohashi Av. Comendador
Alberto Bonfiglioli, 687 Zeni Sushi Av. Lavandisca, 648 PRESIDENTE PRUDENTE / SP
Mercado Oriental R. Donato Armelin, 1273
Shoji Fujita Av. Corifeu de PINHEIROS
Azevedo Marques, 1425 Lj. 2 Fuji Mercearia R. Cunha Gago, 346 REGISTRO / SP
ACNBR R. Nakatsugawa, 165
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Hikouki Sushi R. Bela Vista, 633 Loja Kaeru R. Raul Pompéia, 384 SANTOS / SP
Restarurante Oishi R. Antonio
CENTRO SAÚDE
Guenga, 62/70
Instituto Princípio Único Praça Mercearia Aozora Av. Jabaquara, 1588
Carlos Gomes, 60 1º andar SÃO BERNARDO DO CAMPO / SP
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Japan House R. Jurubatuba , 156 Sl. O
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Couto de Magalhães Júnior, 822 R. Rainha Vitória Eugênia, 108
Nippobras Travessa Apinagés, 479
JABAQUARA VILA CARRÃO
Mercearia Sukiyaki Av. Jabaquara, 1744 Mercearia Nihon Hin R. Juno, 125 BELO HORIZONTE / MG
Banca Gloria Av. Afonso Pena , 726
JARDIM BONFIGLIOLI VILA CLEMENTINO
Clube do Sushi R. Dr. João Emporium Oriental R. Tenente CURITIBA / PR
Domingues Sampaio, 25 Gomes Ribeiro, 198 Itiban Av. Silva Jardim,845
#HASHITAG
43
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[hora] Horário de funcionamento [tel] (11) 3813-1586 [hora] Terça a sexta, das 12h às
[estac] Estacionamento [preco] 160 a 320 reais [cartoes] A/D/M/V 15h; sábados, domingos e
[delivery] Delivery / Embala p/ viagem [hora] Segunda a sábado e feriados, até às 16h. Jantar, das
feriados, das 18h30 às 23h 19h às 23h. Segunda: fechado.
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[site] Site [delivery] Sim/ Embala para viagem [estac] Estacionamento
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[site] www.hamatyo.com.br [site] www.hidekisushi.com.br
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[hora] Segunda a quinta, das 12h [preco] 35 reais (almoço) [preco] 40 a 79 reais [cartoes] A/D/M/V
às 14h e das 19h às 23h30. [cartoes] A/D/M/V [hora] Terça a sexta, das 12h às
Sexta, das 12h às 14h e das 19h [hora] Segunda a sexta, das 14h30 e das 19h às 22h30.
às 0h. Sábado e feriado, das 11h30 às 14h30 e das 18h00 Sábado, domingo e feriado, das
19h às 0h. Domingo: fechado. às 23h00. Sábado, das 18h00 12h às 15h e das 19h às 22h30.
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[cartoes] A/D/M/V [hora] Terça a sexta, das 12h [hora] Segunda, das 11h30 às 15h.
[hora] Segunda a sexta, das 12h às 14h30 e das 19h à 0h. Terça a sexta, das 11h30 às 15h
às 14h30 e das 18h30 às 23h; Sábado, das 13h às 15h30. e das 19h às 23h. Sábado, das
sábado, das 18h30 às 23h Domingo, das 13h às 16h 12h às 15h30 e das 19h às 23h.
[estac] Estacionamento [estac] Estacionamento Domingo, das 12h às 15h30.
[delivery] Embala para viagem [delivery] Embala para viagem [site] www.shinju.com.br
[reserva] Recomendável fazer reserva [site] www.yokozuna.com.br
44
#MEUPRIMEIRO…
NOSSA, TEM
VÁRIOS TIPOS
MAS PERAÍ! A
DE COGUMELO
GENTE VAI COLHER AQUI… NUNCA
COGUMELOS NO TINHA VISTO
SUPERMERCADO?! COGUMELO
EMBALADO.
:
ACHOU QUE
IA SER ONDE,
CABEÇÃO?
NÃO, NÃO.
PRIMEIRO TEMOS QUE
LIMPAR E CORTÁ-LOS.
CADA UM TEM UM JEITO
AGORA É DIFERENTE DE SER
SÓ LAVAR E LIMPADO E CORTADO,
COMER, NÉ? SABIA?
NÃO SABIA,
NÃO… QUE
LEGAL!
#HASHITAG
47
CHAMPIGNON:
CORTE A PONTA DE
BAIXO, DESCARTE-A E
SE ELE ESTIVER SUJO,
LIMPE COM PAPEL
TOALHA.
SHIMEJI, HIRATAKE:
CORTE A PONTA DE
BAIXO E SEPARE EM
ENOKI:
PARTES MENORES,
CORTE A PONTA
SEGUINDO A FIBRA COM
DE BAIXO,
AS MÃOS.
CONTANDO
DE 3 A 4 CM
A PARTIR DO
CHAPÉU DO
COGUMELO. SE
ESTIVER SUJO,
LIMPE COM
PAPEL TOALHA -
NÃO LAVE.
ERINGI:
APÓS LIMPÁ-LO
E DESCARTAR A
PONTA, CORTE-O
NO MEIO SEGUINDO
SHIITAKE: A FIBRA: VOCÊ PODE
PARA PREPARAR O FAZER ISSO COM
SHIITAKE, COMECE UMA FACA OU COM
CORTANDO A PONTA DELE, AS MÃOS.
DESCARTE ESSA PONTA
E USE O RESTO PARA
COZINHAR.
AGORA É SÓ PEGAR
A RECEITA QUE
APRENDEMOS AQUI
NA HASHITAG* E
COZINHAR!
NHAMIII
!!!!
FIM
* Veja no link uma
receita de cogumelos
na manteiga!
2palit.us/
cogumelo
namanteiga
#VITRINE
NUNCI
A
E
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anuncie@hashitag.com.br
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ANUNCIE NA #HASHITAG: (11) 5904-9286 R. 9215 #VITRINE
AS DIFICULDADES DO
PRÓPRIO NEGOCIO
por Luís Yscava
A
pós alguns anos trabalhando com
gastronomia, percebi que sentia
falta de alguma coisa. Sempre
gostei de estar dentro da cozinha,
produzindo e experimentando. Porém, com
Arquivo pessoal
as dificuldades que foram acontecendo no
decorrer de minha vida profissional, resolvi
sair um pouco dela, descansar um pouco e
procurar algo meu! Meu próprio restauran- Foi uma decisão difícil e muito triste, pois
te? Pensei muito a respeito e no final tentei não é fácil aceitar que falhamos e que não
juntar tudo que eu gostava de fazer em um deu certo. Não pense que isso é vergonho-
só lugar. Foi aí que surgiu a ideia de abrir so, muito pelo contrario. É nessa hora que
uma escola de gastronomia com um espaço temos que ser humildes, reconhecer o erro e
para servir degustações. juntar forças para prosseguir, mudar e correr
atrás de nossos sonhos! Com tudo isso, mui-