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NTS 217
Procedimento
São Paulo
Revisão 2 - Agosto: 2015
NTS 217: 2015 Norma Técnica SABESP
SUMÁRIO
1 OBJETIVO ............................................................................................................................ 1
2 ABRANGÊNCIA ................................................................................................................... 1
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ............................................................................................ 1
4 DEFINIÇÕES ........................................................................................................................ 1
5 CARACTERÍSTICAS GERAIS .............................................................................................. 4
6 MATERIAIS........................................................................................................................... 6
6.1 Tubos e conexões ............................................................................................................ 6
6.2 Dispositivos – Caixas ....................................................................................................... 6
6.3 Acessórios para ligação .................................................................................................. 7
7 REQUISITOS BÁSICOS PARA CONCESSÃO DE LIGAÇÕES ........................................... 7
7.1 Ligações novas................................................................................................................. 7
7.2 Readequação de ligação .................................................................................................. 8
8 CRITÉRIOS E REQUISITOS PARA APROVAÇÃO DA SOLICITAÇÃO DA LIGAÇÃO DE
ESGOTO DOMÉSTICO ........................................................................................................... 8
9 CRITÉRIOS E REQUISITOS PARA EXECUÇÃO DA INSTALAÇÃO PARA ESGOTO NÃO
DOMÉSTICO............................................................................................................................ 8
9.1 Solicitação da ligação de esgotos para efluentes não domésticos .............................. 8
10 DIMENSIONAMENTO ......................................................................................................... 9
10.1 Esgoto Doméstico .......................................................................................................... 9
10.2 Esgoto não doméstico ................................................................................................... 9
11 PROCEDIMENTO BÁSICO PARA EXECUÇÃO DO RAMAL PREDIAL DE ESGOTO .... 10
11.1 Recursos humanos necessários ................................................................................. 10
11.2 Ferramentas e equipamentos que podem ser utilizados em execução de ligação de
esgotos ................................................................................................................................. 10
11.3 Segurança do trabalho ................................................................................................. 10
11.4 Execução de ligações de esgotos após a liberação pela fiscalização ..................... 11
11.5 Critérios de Aceitabilidade dos Serviços.................................................................... 11
12 CADASTRO DE RAMAIS PREDIAIS PARA SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS ..... 11
12.1 Ramais prediais de esgoto .......................................................................................... 11
13 BIBLIOGRAFIA................................................................................................................. 13
ANEXO A – DIRETRIZES GERAIS PARA CONCESSÃO DE LIGAÇÃO DE ESGOTO ........ 14
ANEXO B - CAIXA DE INSPEÇÃO DE LIGAÇÃO ................................................................ 15
ANEXO C - CAIXA RETENTORA DE AREIA E ÓLEO .......................................................... 16
ANEXO D - CAIXA RETENTORA DE GORDURA ESPECIAL .............................................. 17
ANEXO E - CAIXA RETENTORA DE GORDURA ESPECIAL (GRADEAMENTO) ............... 18
ANEXO F - CAIXA RETENTORA DE GAZE E FELPA.......................................................... 19
ANEXO G - CAIXA RETENTORA DE RESÍDUOS DE FABRICAÇÃO DE PISOS (ARDÓSIA,
GRANITO MÁRMORE ETC..). ............................................................................................... 20
ANEXO H - CAIXA DE PASSAGEM COM GRADE ............................................................... 21
ANEXO I – CADASTRO DE LIGAÇÃO ................................................................................. 22
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NTS 217: 2015 Norma Técnica SABESP
1 OBJETIVO
Estabelecer os critérios e parâmetros para dimensionamento e instalação de ligações prediais
de esgoto sanitário domiciliar e não domiciliar.
2 ABRANGÊNCIA
Interligação do ramal de esgoto interno do imóvel ao ramal predial de esgoto, readequação de
instalação interna existente em função de mudança de atividade do imóvel, delimitação das
responsabilidades da Sabesp e usuário.
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
As normas citadas constituem prescrições para este texto. As edições indicadas estavam em
vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita à revisão, recomenda-se
que seja analisada a conveniência da Sabesp adotar edições mais recentes das referidas
normas.
Decreto estadual 8468/76 Prevenção e controle da poluição do meio ambiente.
NBR 5601:2011 Aços inoxidáveis: Classificação por composição química.
NBR 5645:1990 Tubo Cerâmico para Canalizações.
NBR 7362-1:2001 Sistemas enterrados para condução de esgoto - Parte 1:
Requisitos para tubos de PVC com junta elástica.
NBR 7662:1985 Tubos de Ferro Fundido Centrifugado Para Líquidos sob
Pressão, com Junta Elástica.
NBR 7675:1988 Conexões de Ferro Fundido Dúctil.
NBR 8160:1999 Instalações prediais de esgoto.
NBR 8409:1996 Conexões cerâmica para canalizações
NBR 8890:2003 Tubo de concreto, de seção circular, para águas pluviais
e esgotos sanitários - Requisitos e métodos de ensaio.
NBR 9649:1986 Projeto de rede coletora de esgoto sanitário.
NBR 10569:1988 Conexões de PVC rígido com junta elástica, para coletor
de esgoto sanitário - tipos e dimensões.
NBR 14208:2004 Tubos Cerâmicos de Junta Elástica Tipos "E", "K", "O" e
"P" - Requisitos.
NBR 15552:2008 Sistemas coletores de esgoto – Tubos corrugados de
dupla parede de polietileno - Requisitos
Especificações Técnicas Sabesp Especificações Técnicas, Regulamentação de Preços e
Critérios de Medição Vols. I e II
4 DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
Altura do fecho hídrico: Profundidade da camada líquida, medida entre o nível de saída e o
ponto mais baixo da parede ou colo inferior do desconector, que separa os compartimentos
ou ramais de entrada e saída desse dispositivo.
Cadastro de ligação: Documento final de descrição do ramal predial executado.
Cadastro de rede: Documento final de descrição da rede coletora existente onde é conecta-
do o ramal predial.
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NTS 217: 2015 Norma Técnica SABESP
Caixa coletora: Dispositivo onde se reúnem os efluentes líquidos, podendo ou não exigir ele-
vação por bombeamento.
Caixa retentora de areia: Dispositivo destinado a promover a sedimentação das partículas
sólidas (tais como: areia, terra, etc.) carreadas pelo efluente, impedindo o seu arraste para a
rede coletora, evitando a obstrução da mesma. O material retido deve ser removido periodi-
camente pelo cliente, que deve dar destinação adequada ao resíduo sólido.
Caixa retentora de gordura: Dispositivo destinado a promover a retenção de gorduras, gra-
xas e óleos contidos no esgoto, impedindo seu escoamento para a rede coletora, evitando a
obstrução da mesma. O material retido deve ser removido periodicamente pelo cliente, que
deve dar destinação adequada ao resíduo sólido.
Caixa retentora de óleos e graxas: Dispositivo destinado a promover a retenção, de graxas
e óleos contidos no esgoto, impedindo seu escoamento para a rede coletora, evitando a obs-
trução da mesma. O material retido deve ser removido periodicamente pelo cliente, que deve
dar destinação adequada ao resíduo sólido.
Caixa de ataduras e felpas: Dispositivo destinado a promover a retenção de resíduos típicos
de hospitais, clínicas e assemelhados. Deve possuir grade de retenção
Caixa de retentora de resíduos de fabricação de pisos: Dispositivo destinado a promover
a retenção de resíduos típicos da fabricação de pisos (granito, ardósia, mármore etc...). Deve
possuir grade de retenção.
Caixa de Passagem com grade: Dispositivo instalado à montante da caixa de inspeção da
ligação, destinado a reter sólidos que possam obstruir o ramal predial de esgoto. A responsa-
bilidade pela manutenção e limpeza da caixa de inspeção é do cliente.
Caixa de inspeção da ligação: Dispositivo destinado a permitir a transição entre o ramal
interno de esgoto e o ramal predial de esgoto, bem como a inspeção, limpeza, desobstrução,
junção, mudanças de declividade e/ou direção da tubulação. A responsabilidade pela manu-
tenção e limpeza da caixa de inspeção é do cliente.
Coletor público de esgoto: Tubulação da rede coletora que recebe contribuição de esgoto
dos ramais prediais em qualquer ponto ao longo do seu comprimento.
Curva de raio longo: Conexão em forma de curva cujo raio médio de curvatura é maior ou
igual a duas vezes o diâmetro interno da peça.
Desconector: Dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases
no sentido oposto ao deslocamento do esgoto.
Diâmetro nominal (DN): Simples número que serve como designação para projeto e para
classificar, em dimensões, os elementos das tubulações, e que corresponde, aproximada-
mente, ao diâmetro interno da tubulação em milímetros.
Dispositivos de pré-tratamento de esgoto: Dispositivos de pré-tratamento, tais como caixa
de gordura, caixa gradeada, etc., destinados a reter corpos sólidos e outros poluentes conti-
dos no esgoto sanitário e/ou industrial, conforme legislação em vigor.
Esgoto doméstico ou domiciliar: provêm principalmente de residências, edifícios comerci-
ais, instituições ou quaisquer edificações que contenham instalações de banheiros, lavanderi-
as, cozinhas ou qualquer dispositivo de utilização da água para fins domésticos (ver Bibliogra-
fia: JORDÃO, E.P. Tratamento de Esgotos Sanitários.).
Esgoto (efluente) não doméstico: provêm de qualquer utilização da água para fins comerci-
ais ou industriais e adquirem características próprias em função do processo empregado. As-
sim sendo, cada atividade deverá ser considerada separadamente, uma vez que seus efluen-
tes diferem até mesmo em processos similares.
Faixa de servidão: É a área de terreno, não pertencente à via pública, de largura definida em
projeto, para conter uma ou mais tubulações no seu solo ou subsolo e que por este motivo,
deve ter utilização restrita por parte de seu proprietário. Essa área, desapropriada pela Sa-
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besp ou com autorização de passagem pelo proprietário, deve ter sua documentação regis-
trada em Cartório de Registro de Imóveis.
Faixa de passagem de ramal predial de esgoto (autorização de passagem): Faixa de
terreno utilizada para implantação da tubulação do ramal predial, localizada em terrenos parti-
culares ou públicos, cuja autorização de passagem deverá ser pactuada entre os interessa-
dos e entregue à Sabesp.
Fecho hídrico: Camada líquida de nível constante, que em um desconector veda a passa-
gem dos gases.
Greide: Perfil longitudinal de uma via pública.
Instalação interna de esgoto: Conjunto de tubulações, conexões e acessórios situados na
parte interna do imóvel, destinados a condução dos esgotos provenientes do mesmo para a
caixa de inspeção.
Manual de uso, operação e manutenção: Conjunto de informações necessárias para a
construção, utilização e manutenção do ramal predial de esgoto.
Pedido de ligação de esgoto: compreende a solicitação pelo cliente à Sabesp da execução
do ramal predial de esgoto.
Poço de Monitoramento: Dispositivo destinado a permitir a coleta de amostra para análise
laboratoriais e/ou medição de vazão de efluentes.
Ramal interno de esgoto: Sistema de coleta, compreendido pelas tubulações e dispositivos
internos, inclusive caixa de inspeção de ligação, que recebe os efluentes dos ramais de des-
carga diretamente ou a partir de um desconector, lançando-os ao ramal predial de esgoto
através do tubo conector. A responsabilidade pela manutenção e limpeza do ramal interno é
do cliente.
Ramal interno coletivo de esgoto: Tubulação primária que recebe os efluentes de dois ou
mais imóveis. A responsabilidade pela manutenção e limpeza do ramal interno é do cliente.
Ramal interno de esgoto por aproveitamento (ligação por aproveitamento): Tubulação
primária existente na qual é conectado o ramal predial interno de um ou mais imóveis vizi-
nhos. Recomenda-se que essa ligação seja limitada no máximo a quatro residências. A res-
ponsabilidade pela manutenção e limpeza do ramal interno é do cliente.
Ramal predial de esgoto (ligação de esgoto): Trecho de tubulação compreendido entre a
caixa de inspeção de ligação e o coletor público de esgoto.
Rede pública de esgoto sanitário: Conjunto de tubulações pertencentes ao sistema urbano
de esgoto sanitário, diretamente controlado pela autoridade pública.
Soleira: Nível do terreno interno do imóvel na divisa com a calçada.
Tubo conector: Tubulação destinada a promover a interligação da caixa de inspeção ao ra-
mal predial.
Unidade autônoma: Parte da edificação vinculada a uma fração ideal de terreno, sujeita às
limitações da lei, constituída de dependências e instalações de uso privativo, destinada a fins
residenciais ou não, assinalada por designação especial numérica ou alfabética para efeitos
de identificação e discriminação.
Ligação por aproveitamento: Esgotamento do imóvel em cota superior, com conexão de
seu ramal ao ramal do imóvel cedente, para uma única ligação à rede coletora de esgotos.
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5 CARACTERÍSTICAS GERAIS
Esse item apresenta o desenho 1 (ilustrativo), que indica os principais componentes do ramal
predial de esgoto numa ligação domiciliar
IMPORTANTE
É PROIBIDO O LANÇAMENTO DE ÁGUAS
PLUVIAIS (DE CHUVA), NO RAMAL INTERNO
DE ESGOTO
Re
de LIGAÇÃO INTERNA CONFORME
pú
bli NBR 8190
ca
de
es CAIXA DE INSPEÇÃO DE LIGAÇÃO
go
to ANEXO B
VER DETALHE
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NTS 217: 2015 Norma Técnica SABESP
Desenho 1
DETALHE
PARTE EXTERNA PARTE INTERNA
RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE
SABESP CLIENTE
MURO
máx. 1.50
PASSEIO LEITO
PASSEIO
CARROÇAVEL
COLETOR
DETALHE (OPCIONAL)
PARTE EXTERNA PARTE INTERNA
RESPONSABILIDADE RESPONSABILIDADE
SABESP CLIENTE
MURO
PEÇA RADIAL
NO PASSEIO máx. 1.50
PASSEIO LEITO
PASSEIO
CARROÇAVEL
COLETOR
TUBO CONECTOR
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NTS 217: 2015 Norma Técnica SABESP
6 MATERIAIS
Todos os componentes utilizados devem atender as especificações técnicas correspondentes
(Norma Técnica Sabesp e/ou ABNT) e aos requisitos desta Norma, e serem qualificados e
inspecionados pela Sabesp conforme determinam as normas para cada tipo de material.
6.1 Tubos e conexões
Os tubos e conexões utilizados na execução do ramal predial de esgoto devem ser:
a) Tubos
- PVC. Deve atender as prescrições da NBR 7362, partes 1,2,3 e 4;
- Cerâmico. Deve atender as prescrições da NBR 5645 e NBR 14208;
- PE corrugado. Deve atender as prescrições da NBR 15552.
b) Conexões
- PVC. Deve atender as prescrições da NBR 10569;
- Cerâmico Deve atender as prescrições da NBR 8409;
- PE corrugado. Deve atender as prescrições da NBR 15552;
c) Juntas de vedação
- junta elástica (anel de borracha). Deve atender as prescrições da NBR 7362 – 1 para tubos
em PVC e NBR 15551 para tubos em PE corrugado
- junta asfáltica (estopa alcatroada + piche) – aplica-se para tubos cerâmicos;
de no mínimo 30 cm, para conectar a caixa ao ramal predial de esgoto. O tubo conector deve
ter a extremidade selada provisoriamente, até sua conexão ao ramal predial, para impedir a
entrada de materiais provenientes da caixa de inspeção da ligação.
A caixa deve ter um acabamento interno (cimento queimado ou similar) prevendo “meia cana”
nos cantos vivos inferiores da caixa.
6.3.1 Til
A critério da unidade da Sabesp, conforme as necessidades técnicas dos serviços de manu-
tenção, o ramal predial poderá ser executado acrescido de um tubo de inspeção e limpeza –
Til (peça radial no passeio), provido de tampa (como exemplo cap de PVC), conforme Dese-
nho 1 -Detalhe Opcional.
Obs. A execução do Til não desobriga a necessidade de execução da caixa de inspeção da
ligação
6.3.2 Grade
A tabela 1 dessa Norma indica ramos de atividade onde há necessidade de instalação, a
montante da caixa de inspeção da ligação, de caixa específica com tela ou grade, conforme
indicado nos Anexos E,F,G e H. A grade deve ser fabricada em aço inox AISI 316. A verifica-
ção do tipo de aço inox deve atender a NBR 5601. A tela deve ser fabricada em aço galvani-
zado conforme a norma NBR 6323.
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10 DIMENSIONAMENTO
10.1 Esgoto Doméstico
Para o dimensionamento do ramal predial deve ser obedecido o prescrito na tabela 2
Quando a vazão máxima exceder a 1,5 vezes a vazão diária, num período de
lançamento contínuo de 24 horas, deverá ser previsto um dispositivo de contro-
le de escoamento do fluído conforme o item IX do artigo 19A do Decreto Esta-
dual 8468/76.
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- sub–local.
Os arquivos digitais ou analógicos do cadastro comercial correspondentes às quadras abran-
gidas pelas obras deverão ser digitalizados sobre a Planta Geral após a codificação do imó-
vel.
No caso de imóveis que receberam ligação de esgoto e já constam do cadastro comercial,
deverá ser certificado, com absoluta segurança, de que se trata do mesmo imóvel codificado.
Havendo dúvidas, o fato deverá ser comunicado à unidade da Sabesp responsável.
Para efetuar o cadastramento dos demais imóveis deverão ser obtidos todos os parâmetros
componentes da codificação.
Os overlays devem ser atualizados a partir dos desenhos digitais. Não havendo overlays digi-
tais, estes deverão ser digitalizados na íntegra (execução da Base Cartográfica Digital).
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Na execução do cadastro dos ramais prediais, devem ser observadas as seguintes etapas:
- Retirar os “overlays” e outros documentos referentes à área beneficiada com coleta de
esgotos, para execução e cadastramento dos ramais prediais.
- Executar o levantamento de campo, logo após a execução do ramal predial, dos dados
necessários à elaboração da relação de ramais de esgotos.
- Elaborar a relação de ramais de esgotos, com base nos “overlays” atualizado.
- Elaborar a relação dos imóveis ligados e não–ligados.
Conforme constam das presentes instruções, para cada ligação de esgoto devem correspon-
der os respectivos cadastramento e codificação do imóvel beneficiado.
Uma vez concluídos esses serviços, deverá ser entregue à unidade da Sabesp responsável o
arquivo digital e cópia em papel do “overlay”, contendo todos os imóveis beneficiados, con-
forme Norma de Digitalização da Sabesp, tendo anotados os seguintes valores numéricos:
- número do imóvel;
- sub–número do imóvel (quando houver);
- testada do imóvel;
- distância entre imóveis;
- local do imóvel;
- vila do imóvel (quando houver);
- sub–local do imóvel (quando houver).
A aceitação do serviço apenas se dará após a verificação da unidade da Sabesp responsável.
Qualquer cadastramento ou codificação feito em desacordo com as presentes instruções,
devem ser refeitos.
13 BIBLIOGRAFIA
JORDÃO, E.P., PESSOA, C.A.. Tratamento de Esgotos Sanitários. 3ª ed. ABES. São Pau-
lo:1995).
TSUTIYA, M. T., SOBRINHO, P. A. Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário. 1ª ed. Depar-
tamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo. São Paulo: 1999.
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As diretrizes abaixo apresentadas devem constar do prospecto técnico orientativo a ser forne-
cido pela Sabesp ao cliente quando da solicitação da ligação.
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A A
2
PLANTA
1
ENTRADA
3 SAÍDA
2Ø DO TUBO ENTRADA
CORTE A - A
ITEM DISCRIMINAÇÃO
TAMPAS REMOVÍVEIS
1
(VIDE NOTA)
PAREDES EM CONCRETO OU ALVENARIA
2 DE TIJOLOS OU BLOCO
3 FUNDO COM CAIMENTO DE 5%
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B
TAMPAS REMOVÍVEIS
(Concreto/Metálicas)
Tubo Ø100
Tubo Ø100
MEDIDA VARIÁVEL
Tee 90°
Curva 90°
MEDIDA VARIÁVEL
B CORTE A-A
Nível D'água
(N.A.)
A A
MEDIDA VARIÁVEL
(Saída)
DIVISÓRIAS DE CONCRETO
(Pré-Moldadas/Feitas ''In Loco'') MEDIDA VARIÁVEL
VISTA ''X''
(Superior s/ Tampas) CORTE B-B
NOTAS :
- MODELO DE CAIXA.
- (10 cm) ESPESSURA MINIMA P/ PAREDE DE CONCRETO (VARIÁVEL CONF. NECESSIDADE).
- SE FOR CONSTRUÍDA C/ TIJOLOS/BLOCOS, DEVERÁ SER REVESTIDA C/ ARGAMASSA IMPERMEÁVEL E ''CIMENTO ALISADO''.
- RECOMENDÁVEL 01 CAIXA P/ CADA ''BOX'' DE SERVIÇOS.
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C Â M A R A R E C E P TO R A
C Â M A R A E X TR A V A S O R A
A 4 A
4
4
PLANTA
1 1
1
E N TR A D A
2
S A ÍD A
4 3
CORTE A - A
3 SEPTO
5 FUNDO EM CONCRETO
NOTA: AS TAMPAS REMOVÍVEIS PODERÃO SER SUBSTITUÍDAS POR UMA LAJE ÚNICA
DE CONCRETO COM TAMPÃO DE FERRO FUNDIDO TIPO POÇO DE VISITA
SABESP DE 60 cm. DE DIÂMETRO, DANDO ACESSO A CÂMARA RECEPTORA
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CÂMARA RECEPTORA
CÂMARA EXTRAVASORA
A 4 A
4
4
4
PLANTA
1 1 1
ENTRADA
2
SAÍDA
4 3
4
5
CORTE A - A
ITEM DISCRIMINAÇÃO
TAMPAS REMOVÍVEIS
1 (VIDE NOTA)
CURVA 90° PONTA E BOLSA
2 (BOLSA EMBUTIDA NA PAREDE)
3 SEPTO
5 FUNDO EM CONCRETO
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0.25
SAÍDA PARA
ENTRADA O COLETOR
1.00
∅ 100 mm 100 mm
A ∅
A
0.25
PLANTA
CURVA 90°
VARIÁVEL
N. A.
60
0.
ENTRADA
45° SAÍDA
0.94 0.90
0.70 0.70
0.20 0.13
0.05
CORTE A - A
GRADE DE AÇO
1.03
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A A
2
PLANTA
1
10 mm
Barras
minimo Ø 1/4"
ENTRADA
45° 3 SAÍDA
DETALHE DA GRADE
2Ø DO TUBO ENTRADA
CORTE A - A
ITEM DISCRIMINAÇÃO
TAMPAS REMOVÍVEIS
1 (VIDE NOTA)
PAREDES EM CONCRETO OU ALVENARIA
2 DE TIJOLOS OU BLOCO
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Considerações finais:
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser
enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica.
SIGLA
NOME
DIRETORIA UNIDADE
M MEP Hiroshi Ietsugu
M MPO Benemar Movikawa Tarifa
M MLEE Euclides Naoki Tubamoto
M MNUP Juan Carlos Rodrigues
R ROC Antônio Sales Filho
R RGFF Antônio Carlos Gianotti
R ROP Carlos Alberto Ikeda Ribeiro
M MSLI José Jusciê Uchoa da Costa
M MLEE Kleberson A. Gomes
T TXA Pedro Jorge Chama Neto
T TXA Marco Aurélio Lima Barbosa
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- 23 páginas
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