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NORMA NBR-15.575
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Sumário
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NOSSA HISTÓRIA
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DESEMPENHO DAS EDIFICAÇÕES
E acrescenta que:
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O texto foi o primeiro a oficializar um regulamento sobre a qualidade de
uma construção habitacional. Essa qualidade mínima exigida resulta na melhoria
dos indicadores de desempenho de uma edificação tendo como base o conforto
do consumidor.
Linha do tempo
1975
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Depois disso, nas décadas de 1980 e 1990 houve novos estudos na
área. Em 1998, o IPT realizou uma pesquisa em parceria com o Programa Bra-
sileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H). Esses estudos resul-
taram no nascimento da Comissão de Estudos da ABNT, em 2000.
2000
2007
2008
2010
A NBR 15575 foi novamente para consulta pública, com nova avaliação
de suas exigências.
2013
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Inicialmente, a Norma de Desempenho tinha validade apenas para edi-
ficações de até 5 pavimentos. Depois de instituída, ela passou a valer para todas
as edificações residenciais, sejam casas ou apartamentos.
Embate
Para se ter uma ideia, só no período entre 2008 e 2010 foram feitas 16
audiências públicas com seis grupos de trabalho diferentes para discutir o tema.
A ABNT chegou a receber cerca de 5 mil sugestões de modificações!
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A estimativa de que houvesse um aumento nos custos dos profissionais
da indústria da construção foi um dos principais motivos para que a Norma não
fosse bem aceita num primeiro momento.
Surpresas e prorrogações
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NÃO CUMPRIMENTO DA NORMA
Além disso, é obrigação ética dos responsáveis por uma construção se-
guir os padrões exigidos pela Norma.
Ainda antes da NBR 15575 entrar em vigor, em 2013, havia outra norma
vigente no país. Até então era preciso atender à ISO 15686, a Norma de Desem-
penho Europeia, norma internacional credenciada pelo Conmetro.
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Ao usuário de uma obra feita sem seguir os padrões impostos, a conse-
quência é a perda de desempenho e do conforto. Por outro lado, as construto-
ras/incorporadoras que não cumprirem com as exigências poderão sofrer pena-
lidades.
Rejeição ao produto;
Abatimento do preço, indenização, dano legal;
Obrigação de realizar reparos ou trocas (elevação de custos com
pós-obras);
Multas (Procon), cobrança executiva;
Reflexos na esfera criminal (normas de segurança).
Fonte: CBIC
Você já sabe o que acontece caso alguma obra não esteja de acordo
com o que manda a Norma de Desempenho. Agora saiba como verificar se ela
está sendo cumprida!
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O compromisso de fiscalizar se uma obra está seguindo a Norma de
Desempenho é de cada agente da construção civil, não apenas dos órgãos pú-
blicos, como muito se pensa.
64% de construtoras/incorporadoras;
23% de projetistas;
13% de indústrias.
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Já para 65% dos pesquisados a Norma não trouxe novidade e 27% afir-
maram que é impossível atender à Norma integralmente.
Uniformização de conceitos;
Educação, treinamento e capacitação;
Informações técnicas;
Laboratórios e comprovações de desempenho;
Relacionamento entre projetistas, construtoras e fabricantes;
Contratantes e clientes;
Regimentos normativos e legais.
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Figura 1: Dificuldades de Atendimento
DIFICULDADES DE ATENDIMENTO
Desconhecimento ou de-
sinteresse dos projetistas
58% 35% 23% 46%
sobre a norma de desem-
penho
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Conheça outros riscos relatados (%)
Fonte: http://cbic.org.br/migracao/sites/default/files/Panorama.pdf
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Mesmo tendo passado alguns anos desde que a NBR 15575 entrou em
vigor, a Norma ainda precisa ser compreendida e levada à risca pelos profissio-
nais de toda a cadeia da construção.
SEGURANÇA:
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Segurança estrutural
Segurança contra o fogo
Segurança no uso e na operação
SUSTENTABILIDADE:
Durabilidade
Manutenibilidade
Impacto ambiental
HABITABILIDADE:
Estanqueidade
Desempenho térmico
Desempenho acústico
Desempenho lumínico
Saúde, higiene e qualidade do ar
Funcionalidade e acessibilidade
Conforto tátil e antropodinâmico
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Diante das inúmeras regras impostas pela NBR 15575, uma das princi-
pais vantagens de estabelecê-la nas edificações é que, a partir da Norma, os
imóveis terão um “prazo de validade” muito maior.
Isso quer dizer que as edificações durarão por mais tempo devido aos
cuidados com conforto térmico e acústico, proteção ao fogo, estanqueidade e
por aí vaí.
VIDA ÚTIL
O conceito de Vida Útil (VU), de acordo com a NBR 15575, é uma me-
dida temporal da durabilidade de um edifício ou de suas partes. Isto é, o tempo
em que estes elementos realizam as funções para as quais foram construídos,
considerando a realização dos serviços de manutenção.
Logo, o valor final atingido de Vida Útil será uma composição do valor
teórico calculado como Vida Útil de Projeto (VUP), influenciado positiva ou ne-
gativamente pelos fatores expostos.
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Segundo a NBR 15575, a definição de Vida Útil de Projeto (VUP) é o
tempo previsto para o qual o sistema é projetado, com o objetivo de atender aos
requisitos da Norma.
VUP (ANOS)
SISTEMA
MÍNIMO SUPERIOR
Estrutura ≥ 50 ≥ 75
Pisos Internos ≥ 13 ≥ 20
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VUP (ANOS)
SISTEMA
MÍNIMO SUPERIOR
Cobertura ≥ 20 ≥ 30
Hidrossanitário ≥ 20 ≥ 30
PRAZOS DE GARANTIA
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o consumidor possa reclamar dos vícios (defeitos) verificados na compra de seu
produto. Este prazo pode ser diferenciado para cada um dos componentes do
produto a critério do fornecedor.
Figura 5: prazo de garantia de alguns dos itens mais relevantes de uma edificação:
PRAZO DE GARAN-
SISTEMAS, ELEMENTOS, COMPONENTES E INSTALAÇÕES
TIA
Fundações 5 anos
Ainda que as Normas não tenham caráter de lei para exigir prazos de
vida útil e garantia, recomenda-se que os profissionais sigam estes prazos.
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Figura 6: Histórico Normas de Desempenho
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seu uso. Nesse sentido, todos os participantes do processo de construção, com-
pra e utilização estão inseridos e têm suas responsabilidades: projetistas, forne-
cedores de material, construtores, incorporadores e clientes.
Exigências dos usuários na NBR 15575: quais são e como são divididas
1. Estanqueidade da água
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A norma NBR 15575 estabelece critérios de estanqueidade nas seguin-
tes áreas da edificação: fachadas, pisos de locais molhados, coberturas, insta-
lações hidrossanitárias e demais elementos da obra que possam estar sujeitos
ao uso de água. As regiões citadas correspondem a lugares molhados (que po-
dem resultar em lâminas d’água durante a utilização) e molháveis (que apenas
recebem respingos d’água).
2. Desempenho térmico
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3. Desempenho acústico
Na norma NBR 15575, porém, não são estabelecidos limites para a iso-
lação acústica dentro da própria unidade. Também não são fixados critérios de
máxima intensidade sonora admitida para o repouso noturno, assunto da NBR
10152, e não é abordada a forma de quantificar ruídos externos, tema da NBR
10151.
4. Desempenho lumínico
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por insetos e roedores. No uso da norma, devem, também, ser atendidas as
regulamentações da Anvisa, Códigos Sanitários e as legislações em vigor.
6. Funcionalidade e acessibilidade
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Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações
verticais internas e externas – SVVIE
Desempenho – Parte 5: Requisitos para os sistemas de cobertu-
ras
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necessidades foi formatada em termos de requisitos qualitativos e critérios quan-
titativos, comprovando assim sua performance em operação.
É importante que essa fase seja realizada por uma equipe multidiscipli-
nar e registrada por meios de estudos técnicos, primeiras avaliações relaciona-
das à legislação e às expectativas dos clientes que serão atendidas. Seguindo
para próxima etapa, fase de licenciamento dos projetos, percebe-se que existe
uma correlação forte dessa e das legislações nas esferas municipal, estadual e
federal.
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obras, códigos sanitários, códigos de posturas, lei de uso e ordenamento do solo
e planos diretores das cidades.
Um bom exemplo dessa prática foi o adotado pela cidade de Brasília que
em julho/2018 teve seu código reaprovado, remetendo à responsabilidade com-
partilhada entre incorporadores/ construtores e projetistas do cumprimento dos
pontos em comum com a NBR 15575 que antes poderiam gerar conflitos.
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MATERIAL DE APOIO PARA CONSULTA
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REFERÊNCIAS
CENEVIVA, Walter. Lei dos Registros Públicos Comentada. São Paulo: Edi-
tora Saraiva, 2010.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 23. ed. São Paulo: Sa-
raiva, 2008.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: direito das sucessões. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2006. V. 7.
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