Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2017
2017
ESTATÍSTICO DO MERCADO FARMACÊUTICO
Brasília, 2018
Copyright © 2018 Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
Diretor-Presidente
William Dib
Diretores
Alessandra Bastos
Fernando Mendes Garcia Neto
Renato Alencar Porto
Secretário Executivo
Leandro Pinheiro Safatle
Equipe SCMED
Adriana Mitsue Ivana Brummel Lucilene Placido de Paiva
Aletho Alves de Sa Oliveira Luzia Nobrega de Sousa Neta
Aline Kelen Vesely Reis Marcela Amaral Pontes
André Luiz Ferro Marcelo de Souza
Bruno Fernandes Baltazar de Oliveira Marcos Antonio Salomão Alves
Daniela Souza Cruz Marcus de Freitas Simões
Daniella Pingret de Sousa Maria Ilca Moitinho
Denise Lyra dos Santos Mariana de Carvalho e Vasconcelos
Edvaldo Pereira dos Santos Marina Gonçalves de Freitas
Eliana Maria Dias Santiago Melissa Borges de Farias
Emanuel Fernandes Monteiro de Almeida Natália Costa
Fabiana Braga Lopes Priscila Magalhães Loze
Fabricio Missorino Lazaro Priscilla Gebrim Louly
Fernanda Ledo Marciniuk Rodrigo Ladislau
Fernando Moraes Rego Rosiene Rosália Andrade
Ibsen Medeiros de Araujo Ruallysson Renato Costa Souza
Juliana Aliberti Ortiz Valdete Aparecida de Melo
Karem Guimarães Vanessa Ghisleni Zardin
Kelly da Silva Santos Vitor Hugo do Sacramento Silva
Lara Cristina Pereira
Luan Filyppe Souza de Santana Costa Projeto gráfico
Luciene Fontes Schluckebier Bonan Roberta Alpino
-4-
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO................................................................................................... 7
1.A CÂMARA DE REGULAÇÃO DO MERCADO DE MEDICAMENTOS..................... 8
2.O ANUÁRIO...................................................................................................... 9
3.GLOSSÁRIO..................................................................................................... 10
4.PANORAMA DO MERCADO DE MEDICAMENTOS............................................ 13
4.1.CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS FARMACÊUTICOS ................................. 14
4.2.CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS.............................................................. 21
4.3.CARACTERÍSTICAS REGIONAIS E TRIBUTÁRIAS............................................... 24
5. CONCLUSÃO.................................................................................... 28
-5-
Tabela 11. Ranking com as 20 empresas/grupos do setor farmacêutico que mais
faturaram em 2017......................................................................................... 23
Tabela 12. Ranking com as 20 empresas/grupos de genéricos que mais faturaram em
2017............................................................................................................ 24
Figura 1. Quantidade de apresentações comercializadas, por unidades da
A
federação...................................................................................................... 25
Tabela 13. Faturamento, quantidade de apresentações comercializadas e número de
empresas, por unidade da federação................................................................ 25
Figura 2. Faturamento por unidades da federação.............................................. 26
Tabela 14. Faturamento, quantidade de apresentações comercializadas segundo o
tipo de lista do PIS/COFINS............................................................................ 27
-6-
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO
-7-
1. A CÂMARA DE REGULAÇÃO DO MERCADO DE MEDICAMENTOS
-8-
2. O ANUÁRIO
-9-
3. GLOSSÁRIO
- 10 -
tência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe a manipulação e/
ou dispensação de medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializados, cos-
méticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos. (Lei nº 13.021/2014)
Governo – no contexto desse anuário, são órgãos ou entidades da Administração Pública Fe-
deral, Estadual ou Municipal, que adquirirem o medicamento por meio de qualquer tipo de
compra pública (Comunicado CMED n. 7/2015).
Outros estabelecimentos – quaisquer outros estabelecimentos que não se enquadrem em Go-
verno, distribuidores, estabelecimentos privados de saúde e farmácias e drogarias privadas (Co-
municado CMED nº 7/2015).
Índice Herfindahl-Hirschman (IHH) – índice utilizado para medir concentração de merca-
do. No caso da regulação do mercado de medicamento no Brasil, o índice está sendo aplicado às
classes terapêuticas, sendo calculado a partir da soma dos quadrados das participações de merca-
do das empresas na classe em determinado ano. O IHH pode variar entre 0 e 10.000, sendo que
o limite inferior indica o nível mais concorrencial possível (concorrência perfeita) e o superior
refere-se ao mercado mais concentrado possível, em que uma empresa detém o monopólio do
mercado (Resolução CMED nº 01/2015).
• Sem evidências de concentração (Faixa 1) – classes terapêuticas com IHH abaixo de 1.500.
• Moderadamente concentrado (Faixa 2) – classes terapêuticas com IHH entre 1.500 e 2.500.
• Fortemente concentrado (Faixa 3) – classes terapêuticas com IHH acima de 2.500.
Lista negativa – define a alíquota de PIS/Pasep e Cofins dos medicamentos pertencentes às clas-
sificações constantes do art. 1º da Lei nº 10.147/2000, cujas substâncias ativas não estejam relacio-
nadas no anexo do Decreto nº 3.803/2001 e suas atualizações. (Comunicado CMED nº 5/2016).
Lista neutra – define a alíquota de PIS/Pasep e Cofins dos medicamentos que não estão sujei-
tos ao regime tributário estabelecido na Lei n. 10.147/2000 (Comunicado CMED nº 5/2016).
Lista positiva – define a alíquota de Pis/Pasep e Cofins dos medicamentos cujas substâncias
ativas constam do anexo do Decreto nº 3.803/ 2001, e suas atualizações, sujeitos à prescrição
médica, identificados com tarja vermelha ou preta, e cujas empresas produtoras usufruem do
regime especial de utilização de crédito presumido de PIS/Pasep e Cofins de que trata o art. 3º
da Lei nº10.147/2000. (Comunicado CMED nº 5/2016).
Preço de entrada – preço-teto que um medicamento recebe quando sua comercialização no
mercado é autorizada pela CMED.
Preço-fábrica – preço máximo de venda das empresas produtoras, importadoras ou distribui-
doras de medicamentos para as farmácias, drogarias, hospitais e para os governos quando não
for aplicável o Coeficiente de Adequação de Preços (CAP).
Preço máximo ao consumidor (PMC) – maior preço que pode ser praticado na venda de um
medicamento ao consumidor em uma farmácia ou drogaria.
Preço médio praticado – extraído a partir do quociente entre o faturamento e a quantidade de
embalagens vendidas. Esses dados estão disponibilizados no SAMMED.
- 11 -
Produto – refere-se ao nome comercial. Para o caso de genéricos, cujos nomes de comercializa-
ção são os próprios princípios ativos, estes podem se repetir entre as diferentes empresas. Podem
ser de cinco tipos: Biológicos, Específicos, Novos, Similares e Genéricos.
Biológico - são moléculas complexas de alto peso molecular obtidas a partir de fluidos biológi-
cos, tecidos de origem animal ou procedimentos biotecnológicos por meio de manipulação ou
inserção de outro material genético (tecnologia do DNA recombinante) ou alteração dos genes
que ocorre devido à irradiação, produtos químicos ou seleção forçada. (Portal Anvisa)
Específico – são produtos farmacêuticos, tecnicamente obtidos ou elaborados, com finalidade
profilática, curativa ou paliativa não enquadrados nas categorias de medicamento novo, genéri-
co, similar, biológico, fitoterápico ou notificado e cuja (s) substância (s) ativa (s), independente
da natureza ou origem, não é passível de ensaio de bioequivalência, frente a um produto com-
parador. (Portal Anvisa).
Genérico - contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, é admi-
nistrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação terapêutica do medicamento
de referência, apresentando eficácia e segurança equivalentes à do medicamento de referência
podendo, com este, ser intercambiável. A intercambialidade, ou seja, a segura substituição do
medicamento de referência pelo seu genérico, é assegurada por testes de equivalência terapêuti-
ca, que incluem comparação in vitro, através dos estudos de equivalência farmacêutica e in vivo,
com os estudos de bioequivalência apresentados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os
medicamentos genéricos podem ser identificados pela tarja amarela na qual se lê “Medicamen-
to Genérico”. Além disso, deve constar na embalagem a frase “Medicamento Genérico Lei nº
9.787/99”. Como os genéricos não têm marca, o que você lê na embalagem é o princípio ativo
do medicamento. (Portal Anvisa).
Novo - utilizado para se referir a medicamentos novos com princípios ativos sintéticos e semi-
-sintéticos, associados ou não. Quando se utiliza o termo “medicamento novo” sem outro com-
plemento não se está referindo, portanto, a produtos biológicos, fitoterápicos, homeopáticos,
medicamentos ditos “específicos”, medicamentos isentos de registro, e nem tampouco a cópias
(genéricos e similares). (Portal Anvisa).
Similar - é aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta mesma con-
centração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, e que é
equivalente ao medicamento registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária,
podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo
de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre ser identificado por
nome comercial ou marca. (Portal Anvisa).
Sistema de classificação anatômica e terapêutica – Os sistemas de classificação comumente
utilizados pelo mercado são a Classificação Anatômica (AC-system) da European Pharmaceuti-
cal Market Research Association (EPhMRA) e a Classificação Química Anatômica Terapêutica
(ATC) da Organização Mundial de Saúde (OMS). A CMED utiliza o sistema de classificação
anatômica da EPhMRA. Cada produto é atribuído a apenas uma categoria, de acordo com a
principal indicação. Essa classificação do EPhMRA apresenta desmembramento em subclasses
terapêuticas de até 4 níveis.
- 12 -
4. PANORAMA DO MERCADO DE MEDICAMENTOS
- 13 -
No que se refere ao faturamento, nota-se que os medicamentos Novos são os que possuem maior
representatividade no mercado, somando mais de R$ 26,5 bilhões. No entanto, percebe-se uma
queda consistente no faturamento nos últimos três anos - 40% em 2015, 39,4% em 2016 e
38,2% em 2017 (Anvisa, 2015 e Anvisa, 2016)1.
Em sentido oposto aos medicamentos Novos, os Biológicos foram os que apresentaram o maior
crescimento em faturamento e em quantidade de apresentações comercializadas em relação aos
anos de 2015 e 2016. Eles representavam, em 2015 e em 2016, 16% e 19,1% do faturamento to-
tal, respectivamente, e hoje ultrapassaram 22%. No entanto, são o tipo de produto com a menor
representatividade em relação à quantidade de apresentações comercializadas, no ano de 2017
comercializaram apenas 3,8% do total (Anvisa, 2015 e Anvisa, 2016).
Importante destacar o crescimento na comercialização dos medicamentos Genéricos nos últi-
mos três anos. Em 2015, representavam 30% da quantidade de embalagens comercializadas, em
2016 alcançaram 32,4% e hoje chegaram a 34,6%. Com esse resultado, os Genéricos ultrapassa-
ram 1,5 bilhão de embalagens vendidas e configuram o tipo de medicamento mais comerciali-
zado no País em 2017.
Gráfico 1. Percentual do faturamento e quantidade comercializada, por tipo de produto.
É possível ainda avaliar o mercado farmacêutico sob diferentes perspectivas, como canais de
distribuição mais utilizados para comercialização, faixa de preço fábrica praticado por tipo de
produto, representatividade da classe terapêutica, princípios ativos com maior comercialização,
nível de absorção de inovações (idade do princípio ativo), entre outros.
1
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária 2015. Brasília, 2017.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária 2016. Brasília. 2017.
- 14 -
As empresas detentoras do registro de medicamentos podem comercializar seus produtos por
meio de cinco diferentes tipos de canais de distribuição: distribuidores, farmácias e drogarias
privadas, estabelecimentos privados de saúde, governo ou outros destinatários. A venda direta
ao Governo é feita por meio de órgãos ou entidades da Administração Pública Federal, Estadual
ou Municipal que adquirem o medicamento por algum tipo de compra pública.
De acordo com os dados da Tabela 2, grande parte das empresas detentoras de registro de medi-
camentos utilizam os distribuidores para realizar a comercialização de seus produtos no merca-
do brasileiro, que podem se destinar tanto ao setor privado quanto ao setor público. Esse canal
responde por 56,2% do faturamento e 70,9% da quantidade de apresentações vendidas no país.
A segunda via de comercialização com maior representatividade refere-se à venda direta para
farmácias e drogarias privadas, que somam juntas cerca de 18,3% do faturamento do mercado
e 17,5% da quantidade vendida. O governo, por sua vez, adquire diretamente 17,4% do fatura-
mento do mercado, mas apenas 4,8% da quantidade vendida.
Grande parte da participação direta do governo nas compras de medicamentos, em termos de
faturamento, deve-se aos Biológicos. No total, essa categoria tem mais de 50% de seu faturamen-
to distribuído diretamente para o Governo, o que equivale a quase 8 bilhões de reais relativos a
65,9 milhões de apresentações (Anexo Estatístico). Para todos os outros tipos de produtos, as
vendas realizadas são maiores via Distribuidor.
Tabela 2. Quantidade de produtos cadastrados, faturamento e quantidade comercializa-
da, por canal de distribuição.
Faturamento (R$) Apresentações comercializadas
Canal de distribuição Produtos
Valor (R$) Percentual Quantidade Percentual
DISTRIBUIDOR 6.121 39.041.246.900 56,2% 3.150.539.856 70,9%
ESTABELECIMENTO
1.889 4.388.501.748 6,3% 160.901.351 3,6%
PRIVADO DE SAÚDE
FARMÁCIAS E
4.909 12.693.416.192 18,3% 780.466.624 17,5%
DROGARIAS PRIVADAS
GOVERNO 1.726 12.084.889.854 17,4% 215.339.588 4,8%
OUTROS
1.230 1.279.097.690 1,8% 138.824.100 3,1%
DESTINATÁRIOS
- 15 -
Tabela 3. Faturamento e quantidade comercializada, por faixa de preço-fábrica praticado
no mercado de medicamentos.
Faturamento (R$) Apresentações comercializadas
Faixa de Preço Fábrica Praticado Produtos
Valor (R$) Percentual Quantidade Percentual
1. Menor que R$5,00 2.079 5.473.219.100 7,9% 2.547.678.729 57,3%
2. R$5,00 - R$ 24,99 2.801 16.114.083.840 23,2% 1.384.176.212 31,1%
3. R$25,00 - R$ 49,99 1.445 10.328.586.240 14,9% 302.189.961 6,8%
4. R$50,00 - R$ 149,99 1.315 13.814.057.984 19,9% 173.380.940 3,9%
5. R$150,00 - R$ 249,99 358 3.304.545.024 4,8% 17.406.536 0,4%
6. Maior ou igual a R$250,00 577 20.452.660.196 29,4% 21.239.142 0,5%
Fonte: CMED/Anvisa – A partir dos relatórios de comercialização enviados pelas empresas.
Nota: Dados processados em julho/2018.
Destaque deve ser dado aos volumes de vendas dos medicamentos Genéricos. De acordo com a
Tabela 4, nota-se que 63% do faturamento total dos Genéricos é composto por medicamentos
inferiores a R$ 25,00 e apenas 9% são de medicamentos com preço médio acima de R$ 250,00.
Tabela 4. Faturamento por faixa de preço-fábrica praticado e tipo de produto
Faixa de Preço Fábrica Faturamento (R$)
Praticado Biológicos Específicos Genéricos Novos Similares Total
1. <R$5,00 47.080.548 722.232.000 2.446.206.976 485.808.096 1.771.891.584 5.473.219.204
2. R$5,00 - R$ 24,99 678.458.688 1.114.010.112 3.322.887.680 6.248.933.376 4.749.793.280 16.114.083.136
3. R$25,00 - R$ 49,99 464.942.944 840.513.344 1.063.969.344 4.443.304.448 3.515.856.384 10.328.586.464
4. R$50,00 - R$ 149,99 1.655.338.496 959.286.848 1.187.181.568 7.139.259.904 2.872.991.488 13.814.058.304
5. R$150,00 - R$ 249,99 810.201.856 68.209.144 530.540.448 1.426.491.648 469.101.984 3.304.545.080
6. >=R$250,00 11.779.325.436 218.408.136 829.442.080 6.770.595.616 854.888.928 20.452.660.196
No que se refere aos Grupos Anatômicos, a Tabela 5 mostra que os medicamentos que apre-
sentaram um maior faturamento foram os pertencentes aos agentes Antineoplásicos e Imuno-
moduladores (L) e aos medicamentos que atuam no Sistema Nervoso Central (N), com 14,6%
e 14,4% do faturamento total, respectivamente. No entanto, interessante notar que a porcen-
tagem relativa à quantidade comercializada dos medicamentos da classe L representam apenas
0,4% do total das apresentações comercializadas, visto que os preços médios desses produtos é
bastante elevado.
- 16 -
Tabela 5. Faturamento e quantidade comercializada, por grupo anatômico.
Faturamento (R$) Apresentações comercializadas
Grupo Anatômico 2 Unidade
R$ Percentual Percentual
Farmacotécnica
A - Aparelho digestivo e metabolismo 9.048.139.866 13,0% 615.595.447 13,8%
B - Sangue e órgãos formadores de sangue 3.196.589.658 4,6% 140.881.671 3,2%
C - Sistema Cardiovascular 6.143.990.362 8,8% 732.577.143 16,5%
D - Dermatologia 1.764.991.450 2,5% 167.014.247 3,8%
G - Sistema geniturinário e hormônios sexuais 4.267.773.274 6,1% 330.635.735 7,4%
H - Preparações hormonais 2.176.535.898 3,1% 170.988.855 3,8%
J - Antiinfecciosos em geral 9.356.303.450 13,5% 257.006.967 5,8%
K - Soluções hospitalares 1.620.494.938 2,3% 345.224.119 7,8%
L - Agentes antineoplásicos e imunomoduladores 10.159.963.226 14,6% 18.760.015 0,4%
M - Sistema músculo-esquelético 4.391.582.810 6,3% 378.593.879 8,5%
N - Sistema Nervoso Central 10.005.630.042 14,4% 680.553.527 15,3%
P - Parasitologia 393.033.114 0,6% 64.327.019 1,4%
R - Aparelho respiratório 4.562.901.082 6,6% 439.852.823 9,9%
S - Órgãos sensoriais 1.560.042.458 2,2% 97.375.879 2,2%
T - Agentes diagnósticos 460.256.570 0,7% 4.386.278 0,1%
V - Diversos 378.924.186 0,5% 2.297.915 0,1%
Fonte: CMED/Anvisa – A partir dos relatórios de comercialização enviados pelas empresas.
Nota: Dados processados em julho/2018.
No que se refere aos princípios ativos ou associações de princípios ativos, a Tabela 6 apresenta
o ranking das 20 substâncias com os maiores faturamentos em 2017. Os dois princípios ativos
com maior faturamento no mercado brasileiro foram o Trastuzumabe e o Adalimumabe, ambos
com faturamentos acima de 500 milhões de reais. O Trastuzumabe é um anticorpo monoclonal
indicado para o tratamento de câncer de mama (metastático e inicial) e câncer gástrico avança-
do. O Adalimumabe é um imunobiológico anti-TNF-alfa indicado para o tratamento de artrite
reumatoide, artrite psoriásica, espondilite anquilosante, doença de Crohn, colite ulcerativa ou
retocolite ulcerativa, psoríase em placas e artrite idiopática juvenil poliarticular.
Vale ressaltar também que dentre as 20 substâncias com maior faturamento também se encon-
tram o infliximabe (posição 4) e o etanercepte (posição 18), que são anti-TNF-alfa e, juntamen-
te com o Adalimumabe, têm indicação para artrite reumatoide, espondilite anquilosante, artrite
psoriásica e psoríase em placas.
Evidencia-se também que os princípios ativos relacionados às vacinas pneumocócica e à vacina
influenza trivalente, estão entre os cinco princípios ativos com maior faturamento no ano. A
vacina pneumocócica 10-valente é indicada para a imunização ativa de bebês e crianças de 6 se-
manas a 5 anos de idade contra doença invasiva e otite média aguda causadas pelo Streptococcus
Pneumoniae, causador de diversas doenças como meningite, pneumonia e otite. A vacina in-
fluenza trivalente é indicada para a prevenção da gripe para pessoas a partir dos 6 meses de idade.
2
Sistema de Classe Anatômica definido pela European Pharmaceutical Market Research Association (EPhMRA).
- 17 -
Tabela 6. Ranking com o faturamento, por princípio ativo, das 20 substâncias e associa-
ções mais comercializadas
Ranking Princípio Ativo Faturamento (R$)
1 TRASTUZUMABE Maior do que R$ 500 milhões
2 ADALIMUMABE Maior do que R$ 500 milhões
3 VACINA PNEUMOCÓCICA 10-VALENTE (CONJUGADA) Maior do que R$ 500 milhões
4 INFLIXIMABE Maior do que R$ 500 milhões
5 VACINA INFLUENZA TRIVALENTE (FRAGMENTADA, Maior do que R$ 500 milhões
INATIVADA)
6 CLORETO DE SÓDIO Maior do que R$ 500 milhões
7 BEVACIZUMABE Maior do que R$ 500 milhões
8 TOXINA BOTULÍNICA A Maior do que R$ 500 milhões
9 IBUPROFENO Maior do que R$ 500 milhões
10 RITUXIMABE Entre R$ 250 milhões e R$ 500 milhões
11 CITRATO DE ORFENADRINA; CAFEÍNA; DIPIRONA Entre R$ 250 milhões e R$ 500 milhões
MONOIDRATADA
12 LEVOTIROXINA SÓDICA Entre R$ 250 milhões e R$ 500 milhões
13 FATOR VIII DE COAGULAÇÃO Entre R$ 250 milhões e R$ 500 milhões
14 ROSUVASTATINA CÁLCICA Entre R$ 250 milhões e R$ 500 milhões
15 LOSARTANA POTÁSSICA Entre R$ 250 milhões e R$ 500 milhões
16 OXALATO DE ESCITALOPRAM Entre R$ 250 milhões e R$ 500 milhões
17 CLORIDRATO DE METFORMINA Entre R$ 250 milhões e R$ 500 milhões
18 ETANERCEPTE Entre R$ 250 milhões e R$ 500 milhões
19 COLECALCIFEROL Entre R$ 250 milhões e R$ 500 milhões
20 ENOXAPARINA SÓDICA Entre R$ 250 milhões e R$ 500 milhões
A Tabela 7 apresenta um ranking com os princípios ativos e associações de princípios ativos com
maiores quantidades de apresentações comercializadas no ano. Pode-se observar que o princípio
ativo mais vendido é o Cloreto de Sódio, que tem várias indicações: é descongestionante, serve
de veículo para vários medicamentos injetáveis ou para limpeza de ferimentos, entre outras.
Além de o Cloreto de Sódio ser comercializado em mais de 250 milhões de unidades, ele é o
sexto com maior faturamento no ano.
A grande maioria dos 20 medicamentos mais vendidos são de venda livre e tem preços baixos.
Além disso, é importante notar que, entre os mais vendidos, cinco são princípios ativos indi-
cados para tratamento da Hipertensão, que é uma das principais causas do infarto e de outras
doenças do coração.
- 18 -
Tabela 7. Ranking por quantidade de apresentações comercializadas, por princípio ativo,
das 20 substâncias e associações mais comercializadas
Ranking Princípio Ativo Apresentações comercializadas
1 CLORETO DE SÓDIO Maior do que 250 milhões
2 LOSARTANA POTÁSSICA Entre 150 milhões e 250 milhões
3 DIPIRONA Entre 100 milhões e 150 milhões
4 CLORIDRATO DE METFORMINA Entre 100 milhões e 150 milhões
5 HIDROCLOROTIAZIDA Entre 50 milhões e 100 milhões
6 PARACETAMOL Entre 50 milhões e 100 milhões
7 IBUPROFENO Entre 50 milhões e 100 milhões
8 LEVONORGESTREL;ETINILESTRADIOL Entre 50 milhões e 100 milhões
9 LEVOTIROXINA SÓDICA Entre 50 milhões e 100 milhões
10 NIMESULIDA Entre 50 milhões e 100 milhões
11 CLORIDRATO DE NAFAZOLINA Entre 50 milhões e 100 milhões
12 ATENOLOL Entre 50 milhões e 100 milhões
13 CITRATO DE SILDENAFILA Entre 50 milhões e 100 milhões
14 MALEATO DE ENALAPRIL Entre 25 milhões e 50 milhões
15 PARACETAMOL; DICLOFENACO SÓDICO; CARISOPRODOL; Entre 25 milhões e 50 milhões
CAFEÍNA
16 SINVASTATINA Entre 25 milhões e 50 milhões
17 OMEPRAZOL Entre 25 milhões e 50 milhões
18 ALBENDAZOL Entre 25 milhões e 50 milhões
19 BESILATO DE ANLODIPINO Entre 25 milhões e 50 milhões
20 CLONAZEPAM Entre 25 milhões e 50 milhões
O nível de absorção das inovações do setor pelo mercado pode ser medido pelo número de mo-
léculas novas disponibilizadas para compra. Para fins metodológicos, foram definidas três faixas
de idade para as moléculas: (i) até 5 anos; (ii) de 6 a 10 anos; (iii) 11 anos ou mais.
De acordo com o Gráfico 3, a maior parte dos princípios ativos e associações comercializadas
em 2017 está presente no mercado há mais de uma década. Constatou-se que substâncias cujos
preços teto foram aprovados há mais de 11 anos faturaram mais de R$ 55,2 bilhões em 2017 e
responderam por 4,2 bilhões de apresentações.
Observou-se um aumento expressivo na representatividade em termos de faturamento de me-
dicamentos com menos de 6 anos no mercado entre 2016 e 2017, e pode-se inferir desses dados
que há, no mercado farmacêutico, crescente nível de absorção de inovações. Grande parte desse
efeito deve-se à entrada de novos Biológicos no país.
- 19 -
Gráfico 3. Faturamento e quantidade comercializada (em percentual), por idade das mo-
léculas inovadoras.
É possível constatar que o mercado de medicamentos é composto, em sua grande maioria, por
monodrogas, ou seja, medicamentos que têm apenas um princípio ativo em sua composição.
De acordo com os dados apresentados na Tabela 8, essa categoria somou R$ 55,4 bilhões de
faturamento (79,7 % do total faturado pelo mercado), referentes à venda de 3,5 bilhões de apre-
sentações (78% do total de embalagens).
Tabela 8. Faturamento e quantidade comercializada, por composição do medicamento
Faturamento Apresentações comercializadas
Quantidade de princípios ativos por
Participação no Número de Participação nas
apresentação R$
faturamento total apresentações quantidades totais
Monodrogas 55.375.504.084 79,7% 3.469.860.736 78,0%
Associações de dois princípios ativos 9.364.912.028 13,5% 552.133.184 12,4%
Associações de três princípios ativos ou mais 4.746.736.272, 6,8% 424.077.600 9,5%
- 20 -
Para se calcular o nível de concentração do mercado farmacêutico, a SCMED utiliza o índice
Herfindahl-Hirschman (HHI). Este índice é estabelecido pela soma dos quadrados da partici-
pação em faturamento de cada classe terapêutica de nível 4. Dessa forma, quanto maior for o
HHI, maior será a concentração de mercado, ou seja, menor será a concorrência entre as empre-
sas em questão.
O HHI pode assumir três faixas: a primeira delas representa um mercado sem evidências de
concentração, com HHI<1.500. Já a segunda faixa retrata um mercado moderadamente con-
centrado, com HHI entre 1.500 ≤ HHI ≤ 2.500. Por sua vez, a última faixa representa um mer-
cado fortemente concentrado, onde o HHI é superior a 2.500.
De acordo com o indicador disponibilizado na Tabela 9, pode-se observar que mais da metade
do mercado farmacêutico é considerado fortemente concentrado e, dessa forma, pouco concor-
rencial. Além disso, podemos inferir dos dados que apenas 8,6% das subclasses terapêuticas não
possuem evidência de concentração e essas subclasses que podem ser consideradas concorren-
ciais somam 29% do faturamento total do mercado.
Ao compararmos o nível de concentração de mercado com os anos anteriores nota-se um au-
mento da participação no faturamento das subclasses terapêuticas sem evidência de concentra-
ção – passou de 27% em 2015 para 29,1% em 2017. Em sentido oposto, as subclasses terapêuti-
cas moderadamente concentradas sofreram uma queda de 20% em 2015 para 17,3% em 2017.
Tabela 9. Faturamento e quantidade de subclasses terapêuticas, por concentração de Mer-
cado.
Índice Faturamento Subclasses terapêuticas
Subclasses
Herfindahl-Hirschman (HHI) R$ Percentual Percentual
terapêuticas
Sem evidência de concentração 20.195.979.691 29,10% 40 8,60%
Moderadamente concentrado 12.002.691.499 17,30% 71 15,30%
Fortemente concentrado 37.288.481.195 53,00% 347 74,80%
No Brasil, o mercado farmacêutico é composto, em sua maioria, por grandes empresas. Como
pode ser visto na Tabela 10, do total de 214 empresas que comercializaram medicamentos em
2017, 53 delas possuem faturamento superior a R$ 300 milhões, e somam juntas 84% do fatu-
ramento total e 78,4% das embalagens vendidas.
Um número semelhante de empresas possui faturamento entre R$ 90 milhões e R$ 300 mi-
lhões: são 52 empresas com participação de 11,7% no faturamento e 14,3% das apresentações
vendidas. Nota-se, também, que dois terços das empresas possuem faturamento abaixo de R$
90 milhões. Esse grupo de empresas soma 4,4% do faturamento e 7,3% da quantidade de emba-
lagens de medicamentos vendidas.
- 21 -
Tabela 10. Faturamento e quantidade comercializada, por faixa de faturamento das em-
presas.
Apresentações
Número de Faturamento
Faixa de faturamento das empresas3 comercializadas
Empresas
R$ Percentual Unidades Percentual
1. Faturamento até R$ 2,4 milhões 19 19.133.408 0,0% 7.530.989 0,2%
2. Faturamento entre R$2,4 e R$ 16 milhões 27 239.879.568 0,3% 30.212.889 0,7%
3. Faturamento entre R$ 16 e R$ 90 milhões 63 2.880.828.720 4,1% 283.831.795 6,4%
4. Faturamento entre R$ 90 e R$300 milhões 52 8.105.774.128 11,7% 637.842.707 14,3%
5. Faturamento superior a R$ 300 milhões 53 58.241.536.560 83,8% 3.486.653.139 78,4%
Fonte: CMED/Anvisa – A partir dos relatórios de comercialização enviados pelas empresas.
Nota: Dados processados em julho/2018.
3
As faixas de faturamento das empresas foram definidas de acordo com a classificação de porte de clientes o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que é realizada conforme a Receita Operacional Bruta das empresas. No caso, as
faixas de faturamento utilizadas nas análises da CMED são referente apenas à comercialização de medicamentos e não se referem ao
faturamento total das empresas.
- 22 -
Tabela 11. Ranking com as 20 empresas/grupos do setor farmacêutico que mais faturaram
em 2017
Ranking Variação Grupo/Empresa Faturamento (R$)
1 - GRUPO SANOFI/MEDLEY/GENZYME > = 3 bilhões
2 GRUPO E.M.S (E.M.S./SIGMA/LEGRAND/NOVA QUIMICA/ > = 3 bilhões
GERMED)
3 GRUPO SANDOZ/NOVARTIS/ALCON > = 3 bilhões
4 - PRODUTOS ROCHE QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS S.A. > = 3 bilhões
5 GRUPO ACHÉ/BIOSINTÉTICA > = 3 bilhões
6 GRUPO HYPERMARCAS (HYPERMARCAS/LUPER/ > = 3 bilhões
NEO QUÍMICA/BRAINFARMA/NEOLATINA/COSMED/
MANTECORP)
7 - GRUPO EUROFARMA/MOMENTA Entre 2 bilhões e 3 bilhões
8 FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (gov.) Entre 2 bilhões e 3 bilhões
9 GRUPO PFIZER/WYETH Entre 2 bilhões e 3 bilhões
10 GRUPO JOHNSON & JOHNSON/JANSSEN-CILAG Entre 2 bilhões e 3 bilhões
11 GRUPO MSD/SCHERING PLOUGH Entre 2 bilhões e 3 bilhões
12 GRUPO GLAXO/STIEFEL Entre 1 bilhão e 2 bilhões
13 BAYER S.A. Entre 1 bilhão e 2 bilhões
14 ASTRAZENECA DO BRASIL LTDA Entre 1 bilhão e 2 bilhões
15 GRUPO TAKEDA/MULTILAB Entre 1 bilhão e 2 bilhões
16 LIBBS FARMACÊUTICA LTDA Entre 1 bilhão e 2 bilhões
17 ABBVIE FARMACÊUTICA LTDA. Entre 1 bilhão e 2 bilhões
18 BOEHRINGER INGELHEIM DO BRASIL QUÍMICA E Entre 1 bilhão e 2 bilhões
FARMACÊUTICA LTDA.
19 - INSTITUTO BUTANTAN (gov) Entre 1 bilhão e 2 bilhões
20 MERCK S/A Entre 1 bilhão e 2 bilhões
Fonte: CMED/Anvisa – A partir dos relatórios de comercialização enviados pelas empresas.
Nota: Dados processados em julho/2018.
- 23 -
Tabela 12. Ranking com as 20 empresas/grupos de genéricos que mais faturaram em 2017.
Rank Variação Empresa ou Grupo Econômico Faturamento (R$)
1 - GRUPO E.M.S (E.M.S./SIGMA/LEGRAND/NOVA Entre 2 bilhões e 3 bilhões
QUIMICA/GERMED)
2 PRATI DONADUZZI & CIA LTDA Entre 500 milhões e 1 bilhão
3 EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A. Entre 500 milhões e 1 bilhão
4 GRUPO SANOFI/MEDLEY/GENZYME Entre 500 milhões e 1 bilhão
5 - LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S/A Entre 500 milhões e 1 bilhão
6 GRUPO SANDOZ/NOVARTIS/ALCON Entre 500 milhões e 1 bilhão
7 GRUPO HYPERMARCAS (HYPERMARCAS/LUPER/ Entre 250 milhões e 500 milhões
NEO QUÍMICA/BRAINFARMA/NEOLATINA/
COSMED/MANTECORP)
8 GRUPO RANBAXY/SUN Entre 250 milhões e 500 milhões
9 - GRUPO ACHÉ/BIOSINTÉTICA Entre 250 milhões e 500 milhões
10 FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (gov.) Entre 250 milhões e 500 milhões
11 GRUPO CIMED/NECKERMAN Entre 100 milhões e 250 milhões
12 GRUPO HIPOLABOR/SANVAL Entre 100 milhões e 250 milhões
13 - ANTIBIÓTICOS DO BRASIL LTDA Entre 100 milhões e 250 milhões
14 UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A Entre 100 milhões e 250 milhões
15 GEOLAB INDÚSTRIA FARMACÊUTICA S/A Entre 100 milhões e 250 milhões
16 ACCORD FARMACÊUTICA LTDA Entre 100 milhões e 250 milhões
17 MERCK S/A Entre 100 milhões e 250 milhões
18 AUROBINDO PHARMA INDÚSTRIA Entre 100 milhões e 250 milhões
FARMACÊUTICA LIMITADA
19 ASTRAZENECA DO BRASIL LTDA Entre 50 milhões e 100 milhões
20 INSTITUTO BIOCHIMICO INDÚSTRIA Entre 50 milhões e 100 milhões
FARMACÊUTICA LTDA
Fonte: CMED/Anvisa – A partir dos relatórios de comercialização enviados pelas empresas.
Nota: Dados processados em julho/2018.
- 24 -
Tabela 13. Faturamento, quantidade de apresentações comercializadas e número de em-
presas, por unidade da federação
Faturamento Apresentações comercializadas
Unidade da
Empresas Participação no Participação na
Federação R$ R$
Faturamento Total Quantidade Total
AM 2 289.818.469 0,42% 84.469.865 1,90%
BA 1 106.824.715 0,15% 54.897.197 1,23%
CE 2 453.003.861 0,65% 32.339.207 0,73%
DF 3 488.194.091 0,70% 873.740 0,02%
ES 3 165.130.034 0,24% 6.612.753 0,15%
GO 15 3.137.996.165 4,52% 866.029.267 19,48%
MG 13 747.851.266 1,08% 170.078.913 3,83%
PE 3 80.023.021 0,12% 5.053.807 0,11%
PI 1 37.139.099 0,05% 11.062.653 0,25%
PR 5 2.469.301.282 3,55% 347.526.113 7,82%
RJ 34 7.791.415.320 11,21% 248.770.796 5,60%
RS 10 294.868.039 0,42% 62.985.311 1,42%
SC 3 40.365.112 0,06% 5.596.725 0,13%
SP 119 53.385.221.910 76,83% 2.549.775.173 57,35%
Fonte: CMED/Anvisa – A partir dos relatórios de comercialização enviados pelas empresas.
Nota: Dados processados em julho/2018.
A representação gráfica (Figura 1) evidencia a forte participação dos estados de São Paulo, Rio
de Janeiro e Goiás nas quantidades de apresentações vendidas.
Figura 1. Quantidade de apresentações comercializadas, por unidades da federação.
- 25 -
A representação gráfica (Figura 2) evidencia a forte participação dos estados de São Paulo e Rio
de Janeiro no total faturado no ano.
De acordo com a Tabela 14, mais de 2,8 bilhões de embalagens comercializadas no país foram
desoneradas de PIS/COFINS. Esse valor, que corresponde a 65% das apresentações comer-
cializadas e a 70% do faturamento, evidencia que a maior parte dos medicamentos no país são
vendidos com a desoneração de praticamente todos os tributos federais.
Tabela 14. Faturamento, quantidade de apresentações comercializadas segundo o tipo de
lista do PIS/COFINS
Princípios ativos e associações Faturamento Apresentações comercializadas
isentas de PIS/CONFIS (Decreto Participação no Número de Participação nas
R$
6.066/2007) faturamento total embalagens quantidades totais
1.Positiva 48.766.845.928 70,18% 2.894.138.820 65,09%
2.Neutra 31.503.664 0,05% 504.740 0,01%
3.Negativa 20.688.802.792 29,77% 1.551.427.960 34,89%
Fonte: CMED/Anvisa – A partir dos relatórios de comercialização enviados pelas empresas.
Nota: Dados processados em julho/2018.
- 26 -
5. CONCLUSÃO
- 27 -
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa
SIA Trecho 5 - Área especial 57 - Lote 200
CEP: 71205-050
Brasília - DF
www.anvisa.gov.br
www.twitter.com/anvisa_oficial
Anvisa Atende: 0800-642-9782
ouvidoria@anvisa.gov.br
Ministério da Governo
Saúde Federal