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E TERAPIA FOTODINÂMICA
1ª Edição
Autora
Terapia Fotodinâmica 22
Aplicações Clínicas 30
Herpes Labial 38
LUZ PARA O CUIDADO À SAÚDE
Bibliografia Recomendada 57
Laser e suas características
O laser é uma das fontes de luz produzidas pelo homem que gera
der Strahlung, de 1917, quando pela primeira vez usou-se o termo emissão
primeiro laser de rubi, desde então vários tipos de lasers foram desenvolvidos
pela primeira vez em 1967 pelo professor Endre Mester e equipe, que
pele de ratos irradiados com lasers em baixa intensidade. Nos anos que se
por uma energia externa ressonante o elétron emite não somente a energia
que ele retinha como a nova energia ressonante que o atingiu. Esta emissão
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tem as seguintes propriedades: ambas as radiações emitidas têm a mesma
deve ser capaz de reter uma inversão de população, ou seja, mais elétrons
temos como exemplo: gasoso CO2 e HeNe, isolantes dopados como cristais
durante sua passagem uma radiação de freqüência apropriada, ele não pode
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refletida dentro da cavidade passa pelo meio ativo, amplificando o campo
importantes que são o aumento da amplificação da luz pelo meio laser ativo e
característica é dada pelo meio laser ativo, que emite radiação dentro de uma
significativa.
05
A interação do laser com o alvo pode ser ressonante, ou seja, a
energia do feixe pode ser absorvida pela matéria, essa ressonância e dada
espalhamento ou transmissão.
interações.
ABSORÇÃO, ESPALHAMENTO, REFLEXÃO E REFRAÇÃO
06
Diferenças entre LED e Laser
Assim como o laser é um acrônimo conforme acima descrito, o LED
diodo semicondutor que quando é energizado emite luz visível. A luz não é
única cor portanto, para muitas pessoas essa característica faz com
semelhantes.
B LED).
Figura 1
Figura 2
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Biossegurança, Segurança do Paciente e
Normas de Segurança no uso de lasers.
Os procedimentos de segurança no uso de lasers são muitas vezes
alguma.
reconhecidamente perigosos.
700nm) de baixa intensidade não devem oferecer risco aos olhos pois a
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por Classe 2M - também emitem na região visível (400nm a 700nm) e em
condições normais não causam danos aos olhos e pele. O dano aos olhos
lentes.
IMPORTANTE CONHECER OS RISCOS ASSOCIADOS À CLASSE DE EQUIPAMENTO
acesso controlado.
Classe 4.
individual.
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Se o equipamento estiver em conformidade com as normas da
odontológicos.
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA BÁSICOS.
Figura 3
10
AVISO DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO OCULAR ESPECÍFICA FAZEM PARTE DOS ITENS
Figura 4
que os dois primeiros são semelhantes, na verdade cada um deles deve ser
com o uso de óculos de proteção pois o simples ato de pedir ao mesmo que
segurança.
BÁSICOS DE SEGURANÇA.
equipamento laser.
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saída adequada da radiação. A Figura 5 representa o uso adequado de uma
barreira plástica.
A FORMA APROPRIADA DE DESINFECÇÃO DE ALTO NÍVEL OU ESTERILIZAÇÃO
Figura 05
DOS EQUIPAMENTOS É FUNDAMENTAL PARA A SEGURANÇA DE TODOS.
descarte da fibra deve ser realizado toda vez que a mesma perder a
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CORRETO DIAGNÓSTICO, PLANEJAMENTO E ANAMNESE SÃO A CHAVE PARA O
Figura 06
fototerapia.
mesma com gaze umedecida deve ser realizada uma vez que cremes ou
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maquiagem aplicados sobre a pele podem conter produtos que absorvam
claro.
Figura 07
14
Fototerapia Princípios Básicos
A energia de um fóton pode ser utilizada nas áreas da saúde de duas
na figura 8..
janela terapêutica para a fototerapia uma vez que a água apresenta baixa
15
COMPRIMENTO DE ONDA MEDIDO EM NANOMETROS (nm) É FUNDAMENTAL
PARA ABSORÇÃO E PENETRAÇÃO DA RADIAÇÃO NOS TECIDOS BIOLÓGICOS.
Figura 08
fotossensibilizador.
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Portanto, os princípios que norteiam a possibilidade de obtermos
tecido alvo para produzir uma alteração física ou química que resulte em
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circulação sanguínea, diminuição da dor pela ação sobre o potencial de ação
para os pacientes.
LASERTERAPIA – ANALGESIA, DESINFLAMAÇÃO E REPARAÇÃO TECIDUAL.
medida em J/cm2.
DxA
matemática que fornece o tempo de tratamento é T = , onde T é o tempo
P
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Densidade de potência (irradiância) – é a grandeza que
alvo.
Figura 09
19
A diferença entre o comprimento de onda vermelho e os
disso, seu modo de atuação também difere o que faz com que cada um
Figura 10
requisitos para o clínico que deseja utilizar esta terapia com sucesso.
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condição clínica de nevralgia, por exemplo, o osso denso absorve cerca de
área alvo. Já para quadros clínicos de dor e inflamação causadas por injúrias
energia entregue se ela vier de forma muito rápida. Outro importante fator é a
lembramos que a laserterapia deve ser não térmica, ou seja os efeitos não
APLICAÇÃO DA TERAPIA.
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Terapia fotodinâmica
A terapia fotodinâmica (PDT, do inglês Photodynamic Therapy) é uma terapia
que combina o uso de uma molécula fotossensibilizadora e luz para causar morte
pode se dar através de decaimento não radioativo por conversão interna; por
elétron, com tempo de vida maior (tipicamente para Fs da ordem de 500ns). Esta
formas descritas como reação do tipo I e tipo II. Na reação do tipo I ocorre, por
ambos os casos o resultado final é um radical com potencial para causar danos às
altamente tóxico para as células. Sendo assim, os Fs, sob iluminação com o
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radicais livres, incorretamente porque nem todas as ERO produzidas são radicais
terapia, uma vez que somente na área irradiada ocorreria o efeito fotodinâmico.
PDT.
2 - Formação de
E OU CORANTE DEVE SER CAPAZ DE ABSORVER A ENERGIA INCIDENTE.
espécies reativas
de oxigênio.
Lisossomo OH
OH H2 O2
H2 O2
O H2 O2 1 - Fotossensibilizador
H2 O2
OH O absorve a energia
OH núcleo incidente e transfere
OH O
2 2
elétrons ou energia
O OH
para o meio.
Figura 11
utilizando a PDT é uma realidade clínica que tem sido aplicada com sucesso
odontológica.
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A PDT antimicrobiana é atualmente empregada na odontologia para a
Como a PDT trabalha com estresse oxidativo não há razão para, nem
vez, que o oxigênio é tóxico para todos os seres vivos em maior ou menor
grau.
REDUÇÃO MICROBIANA APENAS NA ÁREA DESEJADA.
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FOTOSSENSIBILIZADORES NECESSITAM DE TEMPO DE PRÉ IRRADIAÇÃO PARA
Figura 12
elevado grau de pureza. Porém diversos estudos estão sendo realizados com
diferentes Fs.
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entretanto pode ser desejável no caso da utilização de fibras
ápice dental.
SUSCEPTIBILIDADE DE MICRORGANISMOS FRENTE A PDT É VARIÁVEL
Figura 13
infecção.
Atraumático).
vária sendo que bactérias Gram positivas são mais susceptivies que
ERO.
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GRAM POSITIV AS – GRAM NEGATIVAS – FUNGOS A SUSCEPTIBILIDADE:
Figura 14
forma uma barreira eficaz entre a célula e seu ambiente e tende a restringir a
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Paredes das células fúngicas por sua vez, têm uma camada
microrganismos a PDT.
O LOCAL DA INFECÇÃO E SUAS CONDIÇÕES DE ISOLAMENTO E LIMPEZA SÃO
uma vez que a propria matriz extra celular do biofilme representa uma
sucesso da aplicação.
Figura 15
28
Clinicamente a aplicação da PDT consiste em uma sequencia simples
de procedimentos, sendo que, deve ficar claro para o clínico que a PDT é
clínico.
inato e adaptativo.
29
Aplicações clínicas das terapias
Figura 16
.
serão necessárias.
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das moléculas que funcionam como fatores de virulência são proteínas ou
da flora do hospedeiro
retrovirais e antibióticos
não patogênica.
Figura 17
31
Os métodos de irradiação possíveis são:
Figura 18
Figura 19
toda a área de uma só vez, pois assim temos a mesma densidade de energia
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e irradiância por toda a área tratada. Porém, para tanto, teríamos que ter a
sempre é possível.
feixe.
da patologia.
que a radiação deve chegar a toda a área a ser tratada, desta forma, o uso
infecção.
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Figura 20
devem sempre ser observadas não só para o emprego das terapias como
DENTÍSTICA
Pré e pós-anestésico * B
isolamento, etc. * B
Descontaminação de dentina infectada * PDT
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PERIODONTIA
Hipersensibilidade dentinária * B
ENDODONTIA
CIRURGIA
PDT
Tratamento de alveolite* PDT
IMPLANTODONTIA
Pós cirúrgico* B
Aceleração da ósteo integração* B
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ORTODONTIA
ATM* B
PEDIATRIA
Trauma* B
Pulpotomias* B
Pré e pós-anestésico * B
isolamento, etc. * B
Descontaminação de dentina infectada * PDT
ESTOMATOLOGIA
Parestesias* B
Paralisias faciais* B
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PRÓTESE
Moldagem* B
utilização de lasers que não podem ser obtidos com outros métodos de uso
processo restaurador.
laserterapia e da PDT.
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Herpes Labial
Figura 21
situação mais comum de contágio é aquela em que algum dos pais (ou
entra em contato direto com a pele da criança. Após o contágio inicial (tendo
adolescência.
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As lesões restringem-se, na maioria dos casos, à região em volta da
contaminação ambiental).
reparação.
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Protocolo Laserterapia
Figura 22
40
Protocolo PDT
com cerca de 2,8J por ponto,o tempo total de irradiação não deve ser inferior
Figura 23
HERPES LABIAL
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Lesões orais - Aftas
A cavidade oral pode ser afetada por condições locais (condições que
afetam apenas uma área específica do corpo) como, por exemplo, algumas
infecções e lesões mas também pode ser afetada por doenças sistêmicas
Aftas
mucosa bucal. A sua causa é desconhecida, mas parece que o estresse tem
em dez dias, não deixando cicatrizes. As aftas grandes são menos comuns.
Elas podem apresentar uma forma irregular, podem levar várias semanas
intensa do que seria de se esperar de algo tão pequeno. A dor dura de quatro
LESÕES ORAIS
a dez dias, piora quando a língua roça a lesão ou quando a pessoa ingere
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vezes por ano).
Identifica-se a afta pelo seu aspecto e pela dor que ela produz. No
utilizado como colutório (para enxágüe bucal). Esse anestésico alivia a dor
recidivas de aftas graves podem utilizar esse colutório assim que surgir uma
nova afta. Uma outra opção terapêutica é a cauterização com nitrato de prata,
aftas mais graves. Nos casos graves, o enxágüe bucal com dexametasona ou
O laser pode ser usado como opção de tratamento para aliviar a dor e
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dentista pode ter nestes casos é a laserterapia, pois as demais são
Figura 24
44
Lesões orais - Língua geográfica
O tratamento de língua geográfica também chamada de eritema
esbranquiçada.
permanecem inalteradas, o que faz com que não haja alteração do paladar.
ardência e queimação.
pontos de irradiação.
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Figura 25
Qualquer lesão que dure duas ou mais semanas deve ser examinada
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Tabela de Doses
afetam tecidos moles como, por exemplo, mucosite oral, líquem plano e
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Afta
Um ponto central e
L2 30s 100J/cm² 3J 4 pontos ao redor da 2
lesão.
Analgesia Dental
Avulsão Dental
TABELA DE DOSES
Candidíase PDT
DTM
Edema
TABELA DE DOSES
Colocar o corante no
canal, aguardar 2 min e 1 a 4 com
L1 90s 225J/cm² 9J realizar a irradiação com a intervalos de 48h.
fibra em movimentos vai e
vem de apical para incisal.
Erupção Dental
Estomatite Aftosa
Herpes Ulcerada
Intra-operatório na loja
L1 20s 50J/cm² 2J óssea.
1
Lingua Geográfica
TABELA DE DOSES
Mucosite Oral
Aplicações diárias.
L1 Aplicar cobrindo toda Média de 10 dias
ou 20s 50J/cm² 2J a área de mucosa não consecutivos.
L2 queratinizada. Caráter preventivo
ou curativo.
Nevralgia do Trigêmio
Ortodontia (Movimentação)
Aplicar em 4 a 6 pontos 3 a 4, em
L2 40s 100J/cm² 4J por vestibular e lingual. intervalos de 48h
a 72h.
PDT em Periodontia
Pericoronarite
Periodontia
TABELA DE DOSES
Pós-operatório
Preparo Cavitário
Aplicar em 1 ponto
L2 30s 75J/cm² 3J cervical sobre cada dente
1
clareado.
Irradiação pontual a 4 a 10
L2 60s 150J/cm² 6J cada 1 cm. semanalmente.
Trismo
Úlcera Traumática
3 - The new laser therapy Handbook. Jan Tuner and Lars Hode. Editora
Prima Books. Suécia 2010.
57
MM Optics Ltda
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