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OBS: Ressalta-se, que a água só será recalcada até o nível correspondente ao ponto
em que volta a existir o equilíbrio entre o peso específico da água e o da mistura ar +
água. Portanto, se a extremidade superior do tubo de descarga estiver a uma altura
inferior a do nível onde volta a existir o equilíbrio entre os pesos específicos, a mistura
ar + água fluirá pelo tubo de descarga, obtendo-se assim o bombeamento da água.
ET = E + ND
1
OBS: A Figura 1 mostra esquematicamente um poço no qual se colocou as tubulações
de recalque e de ar, bem como câmara de mistura (injetor). Nela, também estão
representadas as grandezas discriminadas anteriormente e que serão utilizadas nos
cálculos necessários para o dimensionamento do sistema, as quais serão abordadas a
seguir.
SE = L - (NE + 1) (1)
SD = L - (ND + 1) (2)
(3)
( )
2
b) Razão de Submergência (RS)
(4)
C = Q . f ( 5 ), onde :
f = _________ET_____________ ( 6 )
3
onde k é um coeficiente que depende da submergência percentual ( Sp ) e da
posição do tubo de ar comprimido ( se por fora, ou por dentro da tubulação de
recalque ). A tabela 2, elaborada pela Ingersoll-Rand, nos fornece alguns valores
de k em função da submergência percentual ( Sp ).
Submergência Percentual Sp
DE AR EM RELAÇÃO AO TUBO
75 14,92 13,45
70 14,59 13,12
65 14,18 12,47
60 13,65 11,62
55 12,96 10,68
50 12,09 9,70
45 12,06 8,72
40 10,03 7,54
35 8,80 6,60
4
De uma forma mais simplista, podemos dizer que o
coeficiente k depende principalmente da elevação total (ET), variando segundo a
fórmula abaixo :
DO COMPRESSOR ( Pt )
5
bombeamento, já que a pressão inicial ou de partida será determinada pela
submergência estática ( SE ), sendo dada por :
Po = SE / 10 ( Kg / cm² ) ( 8 )
Pt = SD / 10 ( Kg / cm² ) ( 9 )
6
Diagrama 1 - Nomograma mostrando o consumo específico de ar, conforme
7
a variação da altura total de recalque (ET) e a razão de sub
mergência.
Ef = eis . 0,042 . k ( 10 )
8
onde eis é a eficiência isotérmica do compressor, a qual varia de 0,5 a 0,7. O
valor 0,7 aplica-se a compressores de capacidade média para cima, de dois
estágios, quando os mesmos trabalham à pressões acima de 4,0 kg / cm².
1/5
d = 2,70 . ( ( c . v ² ) / ( p . ( SD + 10 ))) ( 11 ), onde :
d - Diâmetro da tubulação de ar ( mm )
SD - Submergência dinâmica ( m )
9
OBS : Essa fórmula é válida considerando-se uma velocidade do ar variando
entre 5 e 10 m / seg na tubulação de ar.
OBS : O tubo de descarga de água deve ser colocado o mais vertical possível,
e de preferência, sem curvas em sua extremidade superior. Se a curva no
entanto for necessária, esta deverá ser de raio longo. Para se evitar
resistências adicionais, não deverá existir reduções no tubo de descarga e as
junções devem se ajustar perfeitamente.
10
Diagrama 2 - Nomograma para a determinação da perda de carga que
envolvidos.
11
2. 6 ) TIPOS DE CONFIGURAÇÕES PARA A INSTALAÇÃO
DE AR E RECALQUE DE ÁGUA.
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Para a instalação de um sistema “air-lift” existem basicamente
dois modelos de arranjo para as tubulações de injeção de arv e de recalque de
água, a saber :
a ) Configuração de Pohle
b ) Configuração de Ar Central
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Vários tipos de injetores podem ser utilizados, alguns com
boa eficiência e outros de menor eficiência, porém de custos mais baixos. Os
tipos mais simples poderão ser improvisados implantando-se uma simples
conexão (joelho) na extremidade inferior da tubulação de descarga de água, ou
abrindo-se uma série aleatória de pequenos orifícios na extremidade inferior da
tubulação de injeção de ar.
14
Sp 50 % x = 0,50 m
Sp 50 % x = 2,00 m
“AIR-LIFT”
15
percentual ( Sp ) fique compreendida entre 50 % e 60 % , faixa esta que localiza
a vazão e pressão de ar dentro do ideal.
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IV - UNIDADES DE MEDIDAS EMPREGADAS
UNIDADES DE VOLUME
DE PARA POR
UNIDADES DE PRESSÃO
17
DE PARA POR
18
TUBULAÇÃO DE UNIDADE
RECALQUE
DE AR
NE
ET ND
SE
19
SD
20
X
21
c
TUBULAÇÃO DE
REVESTIMENTO
22
o
D o TUBULAÇÃO DE
INJEÇÃO
o DE AR
X B TUBULAÇÃO DE
ÁGUA
23
FIG. 3 - ESQUEMA BÁSICO PARA A CONSTRUÇÃO DE PEÇAS
INJETORAS
o
o
o
o
o
o
24
o
o D
o
E o
o
o
o
o F
o
o
o
o
o
C
B X
25
A
26
FIG. 4 - ESQUEMA BÁSICO PARA A CONSTRUÇÃO DE UM
INJETOR
DESMONTÁVEL.
LUV
A
REDUÇ ROSCA
ÃO
27
o o o o
o o
o o o o
o o
o o o o
o o
o o o o
o o
o o o o
o o
o o o o
o o
o o E o o
o o
o o K o o K = E +
o o 3B
o o o o
o o
o o o o
o o
o o o o
o o
o o o o
o o
o o o o
o o
o o o o
28
o o
REDUÇ
ÃO
ROSCA
LUV
A
C
B
29
30
TABELA 3 - CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS BÁSICAS DE INJETORES EM FUNÇÃO DA VAZÃO DE ÁGUA
REQUERIDA.
31
16000
32
TABELA 4A - Volume de Água que pode ser Bombeada pelo Sistema “Air-Lift” em Função da Submergência Percentual ( Sp )
e dos Diferentes Diâmetros das Tubulações de Injeção de Ar e de Recalque de Água. ( Dados para Sistemas
( Pol. ) ( Pol. ) 40 % 50 % 60 % 70 %
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1½” 1/2” 2,3 à 4,3 2,7 à 4,7 3,6 à 6,4 4,6 à 8,2
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ABELA 4B - Volume de Água que pode ser Bombeada pelo Sistema “Air-Lift” em Função da Submergência Percentual ( Sp )
e dos Diferentes Diâmetros das Tubulações de Injeção de Ar e de Recalque de Água. ( Dados para Sistemas
( Pol. ) ( Pol. ) 40 % 50 % 60 % 70 %
1¼” 3/8” 1,8 à 3,0 2,0 à 3,2 2,3 à 3,6 3,0 à 5,0
35
1½” 3/8” 2,0 à 3,4 2,3 à 3,9 3,0 à 5,0 4,1 à 6,4
2½” 3/4” 4,8 à 9,8 5,9 à 11,3 7,7 à 15,9 9,1 à 18,4
10” 2½” 158,8 à 283,5 204,1 à 351,5 238,1 à 408,2 272,2 à 453,6
36
37