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Sala de Emergência!
Você até pode pensar:
“Não, não é possível que o desfibrilador não vá funcionar.”
“Imagine, alguém da enfermagem vai checar o desfibrilador todo dia.”
“Eita, mas não é pra ter manutenção periódica nesses aparelhos? Não é responsabilidade do
hospital manter o desfibrilador operante?”
Pois é, querido(a) futuro emergencista, só que não.
Algumas instituições tem protocolos de checagem do desfibrilador duas vezes por dia, pela
equipe da enfermagem, mas, nós não fazemos a menor ideia de onde você vai trabalhar.
O que sabemos é que em uma parcela significativa de unidades de pronto atendimento e am-
bulâncias, essa checagem não é feita regularmente, e nós não queremos que você saia prejudi-
cado por isso.
Imagina só: você tá de boa no plantão e de repente chega uma taquiarritmia instável ou uma
PCR em ritmo chocável. Naturalmente você se prepara pra realizar seu feito heróico do dia, a
cardioversão / desfibrilação, só que na hora de brilhar, o equipamento te deixa na mão.