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9784 PDF
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Ao
longo desses anos, falhei diversas vezes e fui reprovado em inúmeros concursos públicos. Muitas
vezes pensei em desistir e jogar tudo para o alto dizendo que essa vida não era para mim. Estava
angustiado e insatisfeito, pois me dedicava tanto, lia diversas vezes a mesma coisa e ao final eu não
conseguia decorar os pontos principais e acabava reprovando. Nesse sentido, comecei a pesquisar
técnicas de estudo e desenvolvi um método inovador que vem mudando o jeito de estudar de vários
concurseiros em todo o Brasil.
E como missão, venho propagando esse método único, atual e que FUNCIONA por meio de dicas
no instagram. Nenhum outro material para concurso utiliza esse modelo de ensino inovador.
ESTE MATERIAL é diferente de tudo que você já viu no mercado e vai te ajudar
a alcançar a sua aprovação mais rapidamente
O estudo por meio de inúmeras DICAS E MNEMÔNICOS faz com que o aprendizado se
torne mais simples e divertido. Estudar para concursos a longo prazo requer macetes de
memorização, pois o que foi estudado apenas pela lei seca é esquecido com o tempo.
Quase todos os artigos e incisos possuem questões que já caíram para testar seus
conhecimentos.
Todas as questões CESPE e FCC dos anos 2018, 2017, 2016, 2015 e 2014 foram resolvidas.
Este material é protegido por leis de direitos autorais. Todos os direitos sobre ele são reservados para
Cassiano Correa Messias. Você não tem permissão para vender, reproduzir ou copiar qualquer
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distribuição e mídia. Qualquer tipo de violação dos direitos autorais estará sujeita a ações legais.
ENTENDA O MATERIAL:
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LEI 9784
CUIDADO! Mesmo que conste no edital apenas Lei 9784 Capítulo I (Das disposições gerais), o
Capítulo II (Dos Direitos dos Administrados) e o Capítulo III (Dos Deveres dos Administrados).
Deve-se estudar TODA a legislação para as provas da FCC. A exemplo da Q917615 (TRT-SP) que
estava fora do edital e não foi anulada.
Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da
Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos
administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.
Lei 9.784/1999 aplica-se:
- Administração Federal direta e indireta.
- Órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas, quando
exercem função administrativa.
OBS: O STJ firmou-se no sentido de que, ausente lei específica, a Lei 9.784/99 pode ser aplicada
de forma subsidiária no âmbito dos Estados-Membros, tendo em vista que se trata de norma que
deve nortear toda a Administração Pública, servindo de diretriz aos seus demais órgãos. AGRG NO
AG 815532 RJ
Q764511 [FCC] A Lei nº 9.784/1999 disciplina as normas básicas sobre processo administrativo no
âmbito da Administração federal direta, não se aplicando à Administração indireta, porque não sujeita
a regime jurídico administrativo. [ERRADA]
Q605910 [CESPE] As normas do processo administrativo não podem ser aplicadas de forma
subsidiária no âmbito dos estados-membros, porque disciplinam o processo administrativo apenas no
âmbito da administração pública federal. [ERRADA]
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R: Conforme as palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, lei 9.784/1999 não é uma norma
nacional; mas sim, federal. Entretanto, nos processos que são regidos por lei específica, a lei
9.784/1999 será aplicada quando a lei específica for omissa, portanto, a lei do processo administrativo
terá caráter subsidiário ou supletivo. Por exemplo, vamos supor que a lei do Maranhão é omissa em
relação à intimação do interessado no processo administrativo estadual, logo será aplicado nesse
processo, de forma subsidiária e no que couber, os art. 26 e 28 da lei 9.784, que versão sobre a
intimação do interessado.
§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário
da União, quando no desempenho de função administrativa. (FUNÇÃO ATÍPICA)
Q795157 [FCC] As disposições da Lei no 9.784/1999 também se aplicam ao Poder Judiciário, quando
no exercício de função administrativa.
Q855168 [FCC] A lei 9784 rege direitos e obrigações no âmbito dos processos administrativos
federais que tramitam perante o Poder Executivo, não alcançando aqueles que se processam diante
dos outros Poderes, que demandam regulação própria. [ERRADA]
Q299691 (FCC) As normas sobre processo administrativo postas na Lei no 9.784/99 aplicam-se aos
órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário da União, no que se referir ao desempenho de
funções administrativas atípicas.
Q764511 [FCC] A Lei nº 9.784/1999 disciplina as normas básicas sobre processo administrativo no
âmbito da Administração federal direta e indireta e junto aos órgãos dos Poderes legislativo e
judiciário da União, quando no desempenho de suas funções típicas e atípicas. [ERRADA]
Q948910 [CESPE] A Lei n.º 9.784/1999 trata de normas gerais do processo administrativo aplicáveis
ao Poder Executivo federal, não vinculando estados, municípios e Poderes Legislativo e Judiciário
quando do exercício de função administrativa. [ERRADA]
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Q795157 [FCC] A Lei no 9.784/1999 traz o conceito de “entidade”, definindo-a como a unidade de
atuação que pode ou não ter personalidade jurídica. [ERRADA]
Q771910 [FCC] Conforme estabelece a Lei n° 9.784/1999, órgão é a unidade de atuação integrante
da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta que com elas não se
confunde, a despeito de ser uma de suas partes integrantes, não possuindo personalidade jurídica
própria, ao contrário das entidades que são dotadas de personalidade jurídica própria.
Q390761 [CESPE] De acordo com a lei do processo administrativo federal, autoridade é qualquer
servidor ou agente público dotado de poder de decisão.
Q52266 [CESPE] O TRT da 10.ª Região, com sede em Brasília, é entidade integrante da justiça do
trabalho. [ERRADA]
R: órgão
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F inalidade
A mpla defesa
C ontraditório
I nteresse público
L egalidade
Pro porcionalidade
Mo tivação
Mo ralidade
OU
F inalidade
A mpla defesa
C ontraditório
I nteresse público
L egalidade
S egurança jurídica
E ficiência
R azoabilidade
P roporcionalidade
Motivação
M oralidade
Q650206 [CESPE] O princípio que está expressamente previsto na lei que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal (Lei n.° 9.784/ 1999), dispondo que a
administração pública deverá obedecê-lo, é o princípio da:
a) razoabilidade.
b) impessoalidade.
c) publicidade.
d) indisponibilidade.
e) precaução.
R: LETRA A
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Oficialidade: Lei 9784 Art. 2 XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da
atuação dos interessados
" No âmbito administrativo, esse princípio assegura a possibilidade de instauração do processo por
iniciativa da Administração, independentemente de provocação do administrado e ainda a
possibilidade de impulsionar o processo, adotando todas as medidas necessárias a sua adequada
instrução." (DI PIETRO, Pág. 662, ed. 2017).
Q354732 [CESPE] O princípio da oficialidade aplica-se, no processo administrativo, à fase de
instauração, razão por que sua aplicação é mais ampla no processo administrativo que no processo
judicial.
R: Por força do "princípio da oficialidade", ou do "impulso oficial do processo", incumbe à
administração a movimentação do processo administrativo, ainda que inicialmente provocado pelo
particular. Uma vez iniciado, o processo passa a pertencer ao Poder Público, que deve providenciar o
seu prosseguimento, até a decisão final. (esse princípio não se aplica ao Processo judicial, que é
norteado, por outro lado, pelo princípio da inércia)
Q886451 [FCC] O processo administrativo, nos termos da Lei no 9.784/99, possui algumas
características, expressamente previstas, que podem diferenciá-lo dos processos judiciais, a exemplo
da possibilidade de se movimentar de ofício, independentemente de manifestação ou requerimento
dos interessados.
R: Em processos judiciais --> Dica: O DIREITO NÃO SOCORRE ÀQUELES QUE DORMEM.
Q927546 [FCC] Acerca do princípio da oficialidade, a Lei de Processo Administrativo Federal dispõe
que quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação
da sanção aplicada, pode haver revisão da sanção aplicada, independentemente de requerimento do
apenado.
Q855311 [CESPE] A Lei n.º 9.784/1999, ao prever que, sem prejuízo da atuação dos interessados, o
processo administrativo no âmbito federal pode ser impulsionado pela própria administração, declara
o princípio da oficialidade
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Q915233 [FCC] De acordo com o previsto na Constituição Federal, será assegurado contraditório e
ampla defesa aos litigantes nos processos administrativos. Dessa forma, o direito de produzir provas
constitui importante expressão dessas garantias, bem como do devido processo legal. Em razão disso,
os litigantes podem requerer a produção de provas de diversas naturezas, sendo possível, no entanto,
o indeferimento daquelas que se mostrarem impertinentes, desnecessárias para a solução da questão
ou meramente protelatórias.
Informalismo: Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada
senão quando a lei expressamente a exigir
CUIDADO! A banca vai trocar verdade material por verdade formal. A verdade formal é a verdade
obtida através do processo, embora esta não possa encontrar exata correspondência com os fatos.
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Princípio da pluralidade de instâncias: O artigo 57 limita a três instâncias o processo, salvo distinta
previsão em lei específica. De todo modo, entendo que não se poderá reduzir a menos de duas
instâncias, sob pena de afronta ao artigo 5º, LV. E sempre assistirá ao particular o direito de petição.
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
I - atuação conforme a lei e o Direito;
Q420601 [ACAFE] Pelo princípio da finalidade a atividade administrativa deve orientar-se para
atender o interesse público.
R: Letra E
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Q571818 [CESPE] Os critérios que serão observados nos processos administrativos incluem a
subjetividade no atendimento do interesse público, que veda a promoção de pessoal, de agentes ou de
autoridades. [ERRADA]
Q575730 [FCC] De acordo com a lei 9784, os atos administrativos a ela relacionados, sem exceção,
devem ser divulgados oficialmente. [ERRADA]
Q556092 [FCC] Todos os atos administrativos devem sempre ser objeto de divulgação oficial.
[ERRADA]
Q484016 [FCC] É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública
Federal a vedação do sigilo [ERRADA]
Q755647 [CESPE] Nos processos administrativos, a divulgação oficial dos atos é obrigatória,
ressalvadas as hipóteses constitucionais de sigilo.
Q755792 [CESPE] No processo administrativo, deve-se observar a adequação entre meios e fins, de
modo que não sejam impostas medidas superiores às necessárias ao atendimento do interesse público.
Q585290 [FCC] Para o alcance de referidos objetivos, o diploma legal elenca diversos princípios
informadores da atuação da Administração, dentre eles o princípio da razoabilidade e
proporcionalidade, que impõe à Administração um dever de adequação entre meios e fins, vedando a
imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior à estritamente necessária à cura do
interesse público.
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Q795157 [FCC] Um dos critérios a serem observados nos processos administrativos regidos pela Lei
no 9.784/1999 é a indicação dos pressupostos fáticos que tenham determinado a decisão, não se
exigindo a indicação de pressupostos de direito, justamente pela informalidade e objetividade que
vigora em tais processos administrativos. [ERRADA]
VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;
IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança
e respeito aos direitos dos administrados; (princípio do INFORMALISMO ou FORMALISMO
MODERADO)
O princípio do informalismo ou formalismo moderado também está presente no Art. 22 “Os atos do
processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a
exigir.”
O princípio do formalismo moderado é vetor de interpretação e aplicação das normas sobre
licitações públicas que afasta o apego excessivo a formalidades, exigindo observância das que se
afigurem essenciais às finalidades de obtenção da melhor proposta e tratamento isonômico dos
administrados.
Maria Sylvia Zanella Di PIETRO completa tal ideia, afirmando que “informalismo não significa,
nesse caso, ausência de forma; o processo administrativo é formal no sentido de que deve ser
reduzido a escrito e conter documentado tudo o que ocorre no seu desenvolvimento; é informal no
sentido de que não está sujeito a formas rígidas.
“Segundo José dos Santos Carvalho Filho, o princípio do informalismo significa que, no silêncio da
lei ou de atos regulamentares, não há para o administrador a obrigação de adotar excessivo
rigor na tramitação dos processos administrativos. Ao administrador caberá seguir um
procedimento que seja adequado ao objeto específico a que se destina o processo. Enfim, o que é
importante no princípio do informalismo é que os órgãos administrativos compatibilizem os trâmites
do processo administrativo com o objeto a que é destinado”
Q483165 [CESPE] O princípio da motivação deve nortear a administração pública na prática dos seus
atos. Por essa razão, o administrador, com o fim de propiciar segurança, deve adotar, nos processos
administrativos, formas e procedimentos complexos, com várias etapas e verificações. [ERRADA]
rechaçando-se o excessivo rigor na tramitação dos procedimentos, para que se evite que a forma seja
tomada como um fim em si mesma, ou seja, desligada da verdadeira finalidade do processo.
Q589554 [CESPE] A administração pública deve observar, nas situações de litígio, a garantia do
direito à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de prova e à interposição de
recursos.
Q346812 [CESPE] Em todos os processos administrativos, são garantidos aos interessados os direitos
à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos.
[ERRADA]
R: Não são em todos os processos! Apenas nos que podem resultar sanções e nas situações de litígio.
Q387831 [CESPE] Servidor da Câmara dos Deputados formulou pedido administrativo em novembro
de 2013 requerendo a anulação de ato administrativo de agosto de 2007, que lhe aplicou pena de
suspensão de sessenta dias. Alegou cerceamento de defesa devido à ausência de defesa por advogado
no processo originário. Sustentou, ainda, ilegalidade da oitiva de testemunhas adicionais, nomeadas
pelo presidente da comissão de processo administrativo disciplinar. O presidente, então, nomeou
advogado para acompanhar o trâmite do requerimento e defender, se necessário, os seus
procedimentos. O pedido de anulação da pena foi indeferido, sob o argumento de prescrição. O
servidor foi comunicado da decisão, intimado a recolher custas e honorários advocatícios e informado
sobre a necessidade de depósito prévio como condição de admissibilidade de eventual recurso
administrativo.
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Q607000 [CESPE] É obrigatória a cobrança de custas processuais dos agentes públicos apontados
como responsáveis pela infração investigada, além da exigência de depósito em garantia aos cofres
públicos, em montante a ser estipulado pela autoridade superior, compatível com o valor do objeto
investigado. [ERRADA]
Q575730 [FCC] De acordo com a lei de processo administrativo, é incabível a cobrança de despesas
processuais. [ERRADA]
XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;
(princípio da oficialidade)
Q919708 [FCC] O processo administrativo pode ser impulsionado de ofício, salvo no que se refere
à fase de instrução, que depende de especificação de provas pela Administração pública e pelo
acusado. [ERRADA]
Q647123 [CESPE] O processo administrativo rege-se pelo princípio da inércia: deverá ser
impulsionado pela atuação dos interessados, sendo vedada a sua impulsão de ofício pela autoridade
julgadora. [ERRADA]
Q593435 [CESPE] Ao processo administrativo aplica-se o princípio da inércia, exigindo-se, para seu
início, a provocação do interessado ou de quem lhe fizer as vezes. [ERRADA]
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R: LETRA E
Critérios a serem observados:
Vedação à aplicação retroativa de nova interpretação (ABSOLUTO)
Divulgação oficial dos atos administrativos (REGRA) ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na
Constituição (EXCEÇÃO)
Vedação à promoção pessoal de agentes ou autoridades (ABSOLUTO)
Vedação à renúncia total ou parcial de poderes ou competência (REGRA) salvo autorização em
lei (EXCEÇÃO)
Q613731 [FCC] Considere três critérios que devem ser observados nos processos administrativos de
âmbito federal:
a) II, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) I e II, apenas.
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e) III, apenas.
R: LETRA C
Art. 2º
XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;
II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou
competências, salvo autorização em lei;
V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na
Constituição;
Macete:
VEDAÇÕES: P-I-A
- Promoção pessoal dos agentes ou autoridades;
- Imposição de obrigações, restrições superiores ao estritamente necessário;
- Aplicação retroativa de nova interpretação.
_________________________________________________________
EXCEÇÕES: DR PROIBIDA
- Renúncia total ou parcial dos poderes ou competências;
- Divulgação oficial dos atos administrativos;
- Proibição de cobrança de despesas processuais.
Q792432 [CESPE] Conforme a Lei n.º 9.784/1999, nos processos administrativos, a administração
pública está proibida de aplicar nova interpretação de forma retroativa, em decorrência do princípio
da segurança jurídica.
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Q277589 [CESPE] O princípio da segurança jurídica resguarda a estabilidade das relações no âmbito
da administração; um de seus reflexos é a vedação à aplicação retroativa de nova interpretação de
norma em processo administrativo.
Q281089 [CESPE] Havendo posterior alteração na interpretação de lei que embasou a prática de
determinado ato administrativo, não poderá a administração aplicar a nova interpretação a esse ato.
Q927359 [CESPE] A interpretação da norma administrativa deve observar o fim público a que tal
norma se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.
Q926402 [CESPE] Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver
um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de
Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas
restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de
grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente
pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o
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trabalho.
Em relação a essa situação hipotética, se, durante a implementação do projeto, for aberto processo
administrativo contra Maria em decorrência de reclamação anônima, ela não terá direito de acessar
quaisquer informações sobre tal processo, incluindo-se o ato que o motivou, em atendimento ao
disposto na Lei n.º 9.784/1999. [ERRADA]
III - formular alegações e apresentar documentos ANTES da decisão, os quais serão objeto
de consideração pelo órgão competente;
Q835066 [CESPE] O administrado tem o direito de formular alegações e apresentar documentos antes
e depois da decisão administrativa, os quais devem ser considerados pelo órgão competente.
[ERRADA]
Q614927 [FCC] O processo administrativo é informado por princípios e, no âmbito federal, regido
pela Lei n° 9.784/1999. Caracteriza o processo administrativo o diferimento do contraditório e da
ampla defesa, que pode ser exercido após o proferimento da decisão final, caso seja desfavorável ao
administrado. [ERRADA]
Q759614 [FCC] Marta figura como interessada em determinado processo administrativo de âmbito
federal, no entanto, foi proibida de extrair cópia dos autos, bem como de apresentar documentos antes
de prolatada a decisão. A propósito dos fatos e nos termos da Lei nº 9.784/1999, estão incorretas as
proibições em ambas as hipóteses.
Súmula vinculante 5 – A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo não ofende
a Constituição
Q835066 [CESPE] Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se assistir por advogado
para que sejam observados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
[ERRADA]
Q919708 [FCC] O processo administrativo pode se movimentar de ofício, inexistindo a mesma
formalidade do processo judicial, não sendo imprescindível a presença de advogado para defesa
técnica do servidor ao qual se imputa conduta antijurídica.
Q744371 [FCC] Tarcísio é parte interessada em processo administrativo de âmbito federal e, ao ser
intimado para ingressar nos autos, procurou Eliseu, advogado renomado na cidade, para representá-
lo. Eliseu recusou a solicitação de Tarcísio por estar assoberbado de trabalho, além de justificar sua
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recusa na absoluta desnecessidade de Tarcísio ingressar nos autos através de advogado. Nos termos
da Lei no 9.784/1999, a postura de Eliseu está correta, pois a representação por advogado é sempre
facultativa. [ERRADA]
Q744371 [FCC] Tarcísio é parte interessada em processo administrativo de âmbito federal e, ao ser
intimado para ingressar nos autos, procurou Eliseu, advogado renomado na cidade, para representá-
lo. Eliseu recusou a solicitação de Tarcísio por estar assoberbado de trabalho, além de justificar sua
recusa na absoluta desnecessidade de Tarcísio ingressar nos autos através de advogado. Nos termos
da Lei no 9.784/1999, a postura de Eliseu está correta em parte, pois somente em algumas hipóteses
específicas previstas em lei, a representação por advogado é obrigatória.
Q835066 [CESPE] Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se assistir por advogado
para que sejam observados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
[ERRADA]
R: tem o direito
Q847119 [CESPE] Conforme a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito
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CAPÍTULO IV
DO INÍCIO DO PROCESSO
Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.
OBS1: PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE, também chamado de princípio do impulso oficial
do processo, é que possibilita a Administração instaurar o processo por iniciativa própria,
independente de provocação do administrado.
OBS2: O interessado pode provocar a Administração Pública.
OBS3: Em regra, o requerimento do interessado é ESCRITO, mas há exceções.
Q910646 [CESPE] Processo administrativo somente será iniciado mediante pedido de interessado,
sendo vedado à administração iniciá-lo de ofício, em respeito ao princípio da impessoalidade.
[ERRADA]
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Art. 6o O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação
oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:
I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;
II - identificação do interessado ou de quem o represente;
III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;
IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos;
V - data e assinatura do requerente ou de seu representante.
Q902082 [UERR] O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação
oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados: data, hora e assinatura do requerente
ou de seu representante. [ERRADA]
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CAPÍTULO V
DOS INTERESSADOS
Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:
I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais
ou no exercício do direito de representação;
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II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser
afetados pela decisão a ser adotada;
III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;
IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses
difusos.
Q436572 [CESPE] Qualquer pessoa poderá interpor reclamação contra ato de servidor público,
independentemente de haver interesse direto no ato ou outras vias recursais à disposição. [ERRADA]
R: A questão ficaria correta se no lugar de Reclamação tivesse Representação. A Reclamação é uma
espécie de petição no qual o interessado tem interesse direto na decisão. Na Representação o
peticionário não é parte diretamente interessado na ação.
Q286815 [CESPE] Contra ato que seja ilegal ou caracterizado como abuso de poder praticado por
agente público qualquer pessoa poderá ingressar com representação; se for o caso de reclamação
contra ato da mesma natureza, somente o interessado poderá impetrá-la.
Q432992 [CESPE] É legitimado como interessado o terceiro que não tenha dado ensejo à instauração
de processo administrativo, mas que possua direito suscetível de ser afetado pelo seu julgamento.
Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos,
ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.
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Q725661 [IBADE] São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezesseis anos,
ressalvada previsão especial em ato normativo próprio. [ERRADA]
Q286711 [FCC] A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99) veda que os menores
de dezoito anos atuem em processos administrativos de qualquer natureza. [ERRADA]
CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA
Características da competência:
Macete: A CoMpetêncIa é "IM":
- IModificável pela vontade do agente;
- "IMrrenuciável"
- "IMtransferível" na totalidade
- IMprescritível
- IMprorrogável
- "IMderrogável"
1 - É DE EXERCÍCIO OBRIGATÓRIO;
2 - É IRRENUNCIÁVEL: Ainda que se delegue o exercício da competência, não se delega a
titularidade. O agente público não pode abdicar da competência que recebeu, uma vez que tem o
poder/dever de agir. A competência é do cargo e não do agente
3 - É INTRANSFERÍVEL OU INDERROGÁVEL: No máximo se delega o exercício, através de ato
formal. É inderrogável, seja pela vontade da Administração, seja por acordo com terceiros; isto
porque a competência é conferida em benefício do interesse público;
OBS: A competência pode ser objeto de delegação ou de avocação, desde que não se trate
de competência conferida a determinado órgão ou agente, com exclusividade, pela lei.
OBS: Não é possível transferi-la na sua totalidade para alguém, ou seja, caráter definitivo. Todavia,
é delegável desde que não sejam atos normativos, decisão recurso administrativo e competência
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Q872385 [CESPE] A competência pública conferida para o exercício das atribuições dos agentes
públicos é intransferível, mas renunciável a qualquer tempo. [ERRADA]
R: Irrenunciável
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Q933458 [FCC] De acordo com o que dispõe a Lei federal n° 9.784, de 1999, que regula o processo
administrativo no âmbito federal, aplicada ao Distrito Federal por força da Lei distrital n° 2.834, de
2001, a competência dos órgãos públicos é irrenunciável, o que não impede a delegação, nas hipóteses
previstas em lei, expressamente vedada em relação a edição de atos de caráter normativo.
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi
atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Q854322 [CESPE] Autoridade competente para a realização de ato administrativo pode escolher
renunciar a tal competência, ainda que a tenha adquirido por delegação. [ERRADA]
Q838985 [FCC] não é admitida renúncia de competência, delegação nem avocação. [ERRADA]
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal,
delegar PARTE da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam
hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole
técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
Macete: tem ET no STJ
Econômica
Técnica
Social
Territorial
Jurídica
CUIDADO! Lembre-se que não é possível delegação por motivos de ORDEM POLÍTICA.
Q605970 [CESPE] A competência poderá ser delegada a órgão que não seja subordinado ao do
delegante.
Q917225 [FCC] a delegação somente é admitida para órgão hierarquicamente subordinado àquele
detentor da competência legal. [ERRADA]
Q927360 [CESPE] É permitido que titular de órgão administrativo delegue parte de sua competência
para titular de outro órgão administrativo, ainda que este não seja hierarquicamente subordinado
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àquele.
Q910518 [CESPE] Caso não haja impedimento legal, um órgão administrativo poderá delegar parte
de sua competência a outros órgãos, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados,
quando tal procedimento for conveniente em razão de circunstância de natureza social.
DELEGAÇÃO X AVOCAÇÃO
ESQUEMATIZANDO:
AVOCAÇÃO > DEVE HAVER HIERARQUIA > somente avocação de órgãos hierarquicamente
inferiores;
DELEGAÇÃO > PODE HAVER OU NÃO HIERARQUIA > Pode delegar para órgãos inferiores
ou não.
Q361766 [CESPE] A delegação de competência administrativa pode ser realizada ainda que não haja
subordinação hierárquica.
Q355787 [CESPE] No âmbito do Poder Judiciário, não existe hierarquia, no sentido de relação de
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IMPORTANTE:
AVOCAÇÃO
Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, a avocação é o ato discricionário mediante o qual o
superior hierárquico traz para si o exercício temporário de determinada competência atribuída por lei
a um subordinado. De um modo geral, a doutrina enfatiza que a avocação de competência deve ser
medida excepcional e devidamente fundamente. Ainda, prelecionam os principais autores que a
avocação não é possível quando se tratar de competência exclusiva do subordinado, o que nos parece
irrefutavelmente lógico.
Sobre a avocação:
> Ocorre quando o agente público chama para si competência de outro agente.
> Deve haver subordinação, ou seja, só pode avocar de agente de hierarquia inferior.
> Assim como a delegação, é de caráter temporário e restrito.
> Não se admite avocação genérica de competências.
Direito Administrativo descomplicado, 20ª edição, página 225.
OBS:
"Direito Administrativo Descomplicado", de Marcelo alexandrino e Vicente Paulo:
“A avocação é medida excepcional, que só pode ser praticada diante de permissivo legal (a lei nº
9.784j/1999 afirma essa regra em seu art. 11). A doutrina é unânime em afirmar que ela deve ser
evitada, pois é causa de desorganização do normal funcionamento do serviço além de representar
incontestável desprestígio para o servidor subordinado.”
Q232508 [FCC] Avocar é trazer para si funções originalmente atribuídas a um subordinado. Nada
impede que seja feita, entretanto, deve ser evitada por importar desprestígio ao seu inferior.
DELEGAÇÃO
Q232508 [FCC] Delegar é conferir a outrem delegações originalmente competentes ao que delega.
No nosso sistema político são admitidas delegações entre os diferentes poderes. [ERRADO]
R: delegar é típico da função administrativa.
OBS: Observe-se, todavia, que o ato de delegação não retira a competência da autoridade
delegante, que continua competente cumulativamente com a autoridade delegada, conforme bem
assinala MARCELO CAETANO." ("Manual de Direito Administrativo", de José dos Santos Carvalho
Filho, 2009, p. 103)
Q33050 [CESPE] O ato de delegação não retira a atribuição da autoridade delegante, que continua
competente cumulativamente com a autoridade delegada para o exercício da função.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos
órgãos colegiados aos respectivos presidentes.
Q812750 [IBADE] É vedada, como regra, a delegação de competência dos órgãos colegiados aos
respectivos presidentes, pois seria um caso de violação do princípio da colegialidade. [ERRADA]
Macete: CENORA
Competência Exclusiva
atos de caráter NOrmativo
decisão de Recursos Administrativos
R: LETRA C
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Q834901 [FCC] Ato administrativo não vinculado de competência exclusiva do governador de estado
que venha a ser publicado pelo secretário desse estado será considerado insanável,
independentemente do objeto.
Q620664 [CESPE] Conforme a Lei n.º 9.784 /1999, que trata dos atos administrativos, são
indelegáveis a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência privativa de
autoridade. [ERRADA]
R: Exclusiva e não privativa
Q368582 [CESPE] Considere que Paulo figure como interessado em processo administrativo em
tramitação em determinada autarquia e que tenha sido prolatada decisão desfavorável pelo órgão
administrativo colegiado competente. Considere, ainda, que Paulo, em razão da delegação de
competência feita pelo órgão colegiado, tenha interposto recurso administrativo decidido pelo
presidente do órgão colegiado. Nessa situação, deverá haver nulidade na decisão prolatada pelo
presidente.
R: NÃO SE PODE DELEGAR COMPETÊNCIA PARA JULGAR RECURSO ADMINISTRATIVO.
Q948910 [CESPE] Autoridade competente para apreciar recursos administrativos poderá, em seu
período de férias, delegar essa atribuição ao órgão colegiado hierarquicamente superior, em atenção
aos princípios da eficiência e da impessoalidade. [ERRADA]
Q941985 [CESPE] A autoridade legalmente competente para julgar o recurso administrativo não
pode delegar essa atribuição a terceiro.
Q762909 [FCC] Considere a seguinte situação hipotética: Heitor, é chefe de determinada repartição
pública, de âmbito federal, e responsável por decidir os recursos administrativos interpostos. No
momento de prolatar decisão em recurso administrativo, Heitor recebeu ligação de sua esposa
alegando que seu filho não estava bem e precisaria ser internado. Em razão da circunstância fática
ocorrida, Heitor precisou ausentar-se do serviço público pelo prazo de três dias. Nos termos da Lei nº
9.784/1999, a decisão do recurso administrativo não pode ser objeto de delegação.
Q925631 [FCC] No que concerne à competência dos órgãos públicos, na forma disciplinada pela Lei
no 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração pública federal,
existe expressa vedação quanto à delegação de competência de determinado órgão a outro,
subordinado hierarquicamente ou não, para edição de atos de caráter normativo.
Q927361 [CESPE] A edição de atos normativos pode ser objeto de delegação. [ERRADA]
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Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.
Q818971 [MPE-PR] Os atos de delegação e de avocação deverão ser publicados no meio oficial.
[ERRADO]
Q798501 [CESPE] O ato de delegação deve ser publicado no meio oficial, mas não o de sua
revogação. [ERRADA]
Q950026 [CESPE] O ato de delegação é revogável a qualquer tempo somente por autoridade superior.
[ERRADA]
Q798501 [CESPE] O ato de delegação pode ser revogado a qualquer tempo pela autoridade delegante
ou pela autoridade delegada. [ERRADA]
Dica: Sua mãe (delegante) mandou você (delegado) ir comprar pão, você foi e comprou.
Quem realizou a compra do pão? Você
Súmula 510 do STF - Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra
ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.
Q413833 [FCC] Moisés, servidor público federal, praticou ato administrativo por delegação, sendo o
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ato originalmente de competência de seu superior hierárquico, o servidor público federal Robson.
Robson delegou a prática do ato por ser conveniente, em razão de circunstâncias de índole jurídica.
Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o ato administrativo considerar-se-á editado por
a) Moisés.
b) nenhum dos servidores, e sim pelo órgão a que pertencem.
c) nenhum dos servidores, e sim pela pessoa jurídica a que pertencem.
d) Robson.
e) quaisquer dos servidores.
R: LETRA A
Q385526 [CESPE] Caso determinada autoridade aja no exercício de competência delegada, eventual
mandado de segurança que questione o ato praticado deve ser impetrado contra essa autoridade, e não
contra a que tenha delegado a prática do ato.
Q801789 [CESPE] O prefeito de um município brasileiro delegou determinada competência a um
secretário municipal. No exercício da função delegada, o secretário emitiu um ato ilegal. Nessa
situação, a responsabilidade pela ilegalidade do ato deverá recair apenas sobre a autoridade delegada.
Q1127 [FCC] As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e
considerar-se-ão editadas pelo delegante. [ERRADA]
Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente
justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente
INFERIOR.
Q330363 [CESPE] A avocação é o ato discricionário mediante o qual um superior hierárquico solicita
para si o exercício temporário de determinada competência atribuída por lei a subordinado, não sendo
possível a avocação em caso de competência exclusiva do subordinado.
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Q669394 [FCC] A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é
admitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente
superior. [ERRADA]
Q605941 [CESPE] Desde que não haja competência específica determinada em lei, o processo
administrativo deve iniciar-se perante a autoridade máxima do órgão. [ERRADA]
Q605970 [CESPE] Inexistindo competência legal, o processo será iniciado perante a autoridade de
maior grau hierárquico. [ERRADA]
CAPÍTULO VII
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO
O impedimento e a suspeição visam garantir a imparcialidade, ou seja, a IMPESSOALIDADE no
processo administrativo.
1) O IMPEDIMENTO TEM CARÁTER OBJETIVO
2) A SUSPEIÇÃO TEM CARÁTER SUBJETIVO
Dica:
ImpedimentO = Objetivo
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Suspeição = Subjetivo
Macete: IMpediDO
INteresse direto ou indireto
tenha participaDO ou venha participar
esteja litiganDO
Q605910 [CESPE] Quem é ouvido na qualidade de testemunha acerca de faltas disciplinares pode
ser membro da comissão formada para apurá-las, se não for apresentada impugnação a tempo e modo.
[ERRADA]
Q792498 [CESPE] Um processo administrativo instaurado no âmbito de um órgão público estará
sujeito a nulidade caso haja a atuação de autoridade que tenha interesse, mesmo que indireto, na
matéria.
Q910647 [CESPE] O servidor que tiver interesse, ainda que indireto, na matéria de processo
administrativo fica impedido de atuar nesse processo.
Q593259 [CESPE] Estará impedido de atuar em processo administrativo instaurado pelo TJDFT o
analista judiciário que estiver litigando judicialmente com primo do interessado no processo.
[ERRADA]
R: meus pais = parente de primeiro grau
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Q929645 [VUNESP] Tércio é servidor público e foi nomeado, com base na Lei Federal n° 9.784/98,
para atuar em processo administrativo instaurado para apurar infração cometida por Cícero. No
entanto, Tércio está litigando em um processo judicial que ele moveu contra a esposa de Cícero. Não
obstante, Tércio aceitou a nomeação para atuar no processo administrativo e não comunicou a
existência do litígio judicial à autoridade competente. Nessa situação, é correto afirmar que Tércio
deveria abster-se de atuar no processo administrativo por estar litigando contra a esposa de Cícero,
tendo cometido falta grave por deixar de comunicar esse fato à autoridade competente.
Q941460 [FCC] Cinira, servidora pública, é casada com Rodolfo, que participou como perito no
processo administrativo em que figura como parte Marinalda, que é casada com Bruno. Bruno bateu
no carro de Cinira e, por essa razão, ela propôs uma ação em face dele requerendo indenização. Essa
ação de indenização ainda não foi julgada pelo juiz de primeiro grau. Diante dessa situação, no
processo em que figura como parte Marinalda, em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999,
que reorganiza e unifica o Regime Próprio da Previdência Social do Distrito Federal, que regula o
Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, Cinira é impedida de atuar,
pois seu cônjuge Rodolfo participou como perito no processo administrativo, bem como porque está
litigando judicialmente com Bruno.
Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à
autoridade competente, abstendo-se de atuar.
Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para
efeitos disciplinares.
Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou
inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros,
parentes e afins até o terceiro grau.
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Macete: suspeiçÃO está no coraçÃO da gente. O que fica no coração? R: Aquele amigo íntimo e o
inimigo mortal.
Q358868 [FCC] Eurico, engenheiro, ingressou no serviço público mediante regular concurso público.
Em determinada situação, lhe foi distribuído processo administrativo para decisão a respeito de
requerimento formulado por particular. Identificou, todavia, que havia prestado serviços técnicos de
engenharia para o interessado, há tempo considerável, mantendo com ele amizade desde então. Diante
dessa situação, considerando o que dispõe a Lei no 9.784/99,
a) deverá declarar sua suspeição, sob pena de configuração de vício de incapacidade.
b) poderá se declarar impedido de atuar, conforme convicção íntima, não ensejando configuração de
vício do ato administrativo relativo ao sujeito.
c) poderá se declarar suspeito, conforme convicção íntima, não ensejando configuração de vício do
ato administrativo relativo ao sujeito.
d) deverá se declarar suspeito, sob pena de configuração de nulidade insanável, que impede
convalidação.
e) deverá se declarar impedido, sob pena de configuração de nulidade insanável, que impede
convalidação.
R: LETRA A
Q353308 [FCC] Inácio, servidor público federal do Tribunal Regional Federal da 3a Região e
responsável pela condução de determinado processo administrativo, detectou que uma das partes
interessadas do aludido processo é casada com Carlos, com quem possui amizade íntima. Vale
salientar que o mencionado processo administrativo apresenta uma pluralidade de partes interessadas.
No caso narrado e nos termos da Lei no 9.784/1999, Inácio deverá declarar-se suspeito.
Q937288 [FCC] Considere que no curso de processo administrativo instaurado para revisão de
benefício previdenciário a particular, a autoridade encarregada da decisão administrativa tenha
percebido que o cônjuge do interessado é seu amigo íntimo de longa data. De acordo com as
disposições da Lei federal nº 9.784, de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da
Administração federal, aplicável também ao Distrito Federal, por força da Lei distrital nº 2.834, de 7
de dezembro de 2001, referida autoridade não está impedida de atuar no processo, cabendo, contudo,
arguição quanto à sua suspeição, de cujo indeferimento cabe recurso sem efeito suspensivo.
Art. 21. O INDEFERIMENTO de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurSo,
Sem efeito Suspensivo. (o processo continua)
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Q574319 [FCC] José arguiu a suspeição do servidor público João, responsável pela condução de
determinado processo administrativo. A alegação de suspeição foi indeferida. Nos termos da Lei n o
9.784/1999, dessa decisão,
a) cabe recurso sem efeito suspensivo.
b) cabe recurso com efeito suspensivo.
c) não cabe recurso, nem pedido de reconsideração.
d) cabe apenas pedido de reconsideração, sem efeito suspensivo.
e) cabe apenas pedido de reconsideração, com efeito suspensivo.
R: LETRA A
CAPÍTULO VIII
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO
Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão
quando a lei expressamente a exigir. (Princípio do Informalismo)
Q792351 [CESPE] Exige-se forma específica e prevista em lei para a realização dos atos no processo
administrativo. [ERRADA]
Q483001 [CESPE] Como decorrência dos princípios da legalidade e da segurança jurídica, é correto
afirmar que os processos administrativos regidos pela Lei n.º 9.784/1999 devem, em regra, guardar
estrita correspondência com as formas estabelecidas para cada espécie processual, podendo a lei, em
determinadas hipóteses, dispensar essa exigência. [ERRADA]
R: A lei poderá exigir uma forma específica, sendo que a regra geral é pela não determinação de
forma.
§ 1o Os atos do processo devem ser produzidos por ESCRITO, em vernáculo, com a data e o
local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.
Q862592 [CESPE] O informalismo do processo administrativo permite que o recurso seja interposto
de forma diversa da petição escrita, desde que ele seja devidamente protocolado na repartição
administrativa competente. [ERRADA]
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Q792351 [CESPE] a respeito dos atos do processo administrativo, permite-se que tais atos sejam
praticados oralmente, dados os princípios da eficiência e da celeridade. [ERRADA]
Q872390 [CESPE] A fim de evitar a anulação de processo administrativo, em regra, deverá ser
exigido que os documentos juntados aos autos tenham firmas reconhecidas. [ERRADA]
Q792351 [CESPE] Exige-se o reconhecimento de firma para todos os documentos que forem
assinados em razão da prática de atos. [ERRADA]
Q755649 [CESPE] O reconhecimento de firmas por notário oficial é obrigatório na realização dos
atos do processo administrativo. [ERRADA]
Q36649 [FCC] A autenticação de documentos exigidos em cópia não poderá ser feita pelo órgão
administrativo. [ERRADA]
Q36649 [FCC] O processo não necessita ter suas páginas numeradas sequencialmente ou rubricadas.
[ERRADA]
Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias ÚTEIS, no horário normal de
funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.
Q792351 [CESPE] Os atos do processo administrativo podem ser realizados em qualquer dia e
horário. [ERRADA]
Parágrafo único. Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo
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Q432666 [MPE-PR] Os atos do processo administrativo devem realizar-se em dias úteis, no horário
normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo e serão concluídos depois do
horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou
cause dano ao interessado ou à Administração.
Art. 24. INexistindo disposição específica, os ATOS do órgão ou autoridade responsável pelo
processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cINco dias, salvo
motivo de força maior.
DICA:
PRAZO -----> LEI 9784 --------> falou ------------> "...ATOS..." ---------> 5 DIAS
Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o DOBRO, mediante
comprovada justificação.
Macete : (Dilatado → Dobro)
Q784262 [FCC] Mauro, servidor público federal, responsável por determinado processo
administrativo de âmbito federal, deve, de acordo com a Lei no 9.784/1999, praticar ato no prazo de
cinco dias, quando inexistir disposição legal específica, bem como quando inexistir motivo de força
maior que justifiquem prazo diverso. De acordo com a mesma Lei, o referido prazo:
a) pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.
b) não comporta dilatação.
c) pode ser dilatado até o triplo, não sendo necessária justificação para tanto.
d) pode ser dilatado até o dobro, não sendo necessária justificação para tanto.
e) pode ser dilatado para o prazo máximo de trinta dias, mediante comprovada justificação.
R: LETRA A
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R: LETRA D
Q792351 [CESPE] A respeito dos atos do processo administrativo, tais atos devem ser praticados,
preferencialmente, na sede do órgão administrativo, sendo obrigatória a ciência ao interessado no
caso de virem a ser realizados em outro local.
CAPÍTULO IX
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS
Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a
intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.
§ 1o A intimação deverá conter:
I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;
II - finalidade da intimação;
III - data, hora e local em que deve comparecer;
IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;
V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento;
VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.
§ 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias ÚTEIS quanto à data de
comparecimento.
Q948912 [CESPE] A intimação deverá ser feita com antecedência mínima de cinco dias úteis em
relação à data de comparecimento. [ERRADA]
Q871826 [FCC] A intimação observará a antecedência mínima de 10 dias úteis quanto à data de
comparecimento. [ERRADA]
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§ 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de
recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.
Q948912 [CESPE] A Lei determina expressamente que as intimações deverão ser realizadas por meio
eletrônico, salvo absoluta impossibilidade. [ERRADA]
Q556032 [FCC] A única forma admitida para a intimação do interessado é a publicação na imprensa
oficial. [ERRADA]
Q871826 [FCC] De acordo com a lei 9784, a intimação dos atos processuais é feita por publicação
em Diário Oficial, cabendo ao interessado acompanhar os assuntos de seu interesse. [ERRADA]
Q915233 [FCC] Nos processo administrativos disciplinares só são admitidas intimações pessoais,
vedadas qualquer comunicação, ciência ou notificação via postal, ainda que com aviso de
recebimento, para que não reste dúvida do conhecimento dos litigantes sobre a causa. [ERRADA]
Q762976 [FCC] Em determinado processo administrativo, de âmbito federal, a parte interessada, Ana
Lúcia, possui domicílio incerto e, por falha na tramitação do processo, deixou de ser intimada. No
entanto, posteriormente, Ana Lúcia compareceu espontaneamente ao processo. Nos termos da Lei nº
9.784/1999, a intimação deveria ter sido efetuada por telegrama, por ser a forma adequada de
intimação nas situações de domicílio incerto. [ERRADA]
§ 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o
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Q948912 [CESPE] A grafia dos nomes das partes não deve conter abreviaturas, sob pena de nulidade
do ato intimatório. [ERRADA]
Q762976 [FCC] Em determinado processo administrativo, de âmbito federal, a parte interessada, Ana
Lúcia, possui domicílio incerto e, por falha na tramitação do processo, deixou de ser intimada. No
entanto, posteriormente, Ana Lúcia compareceu espontaneamente ao processo. Nos termos da Lei nº
9.784/1999, o comparecimento de Ana Lúcia supre a falta de intimação.
Q607000 [CESPE] O comparecimento e ciência do agente público investigado em PAD não supre a
falta de sua intimação, haja vista o seu direito de ser citado pelo menos três dias antes da data para
cumprimento do objeto da intimação. [ERRADA]
Q941981 [CESPE] Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada contratada
pelo poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No curso do
processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas deixou de
comparecer. A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso
administrativo. Com relação a essa situação hipotética,
O não atendimento à intimação para comparecimento pelo representante legal da sociedade importou
em renúncia ao direito da sociedade. [ERRADA]
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Q773200 [CESPE] Por ser a ampla defesa um princípio do processo administrativo, a administração
não poderá definir a maneira como se realizará seu exercício, definindo, por exemplo, o local de vista
aos autos. [ERRADA]
R: o direito de defesa é assegurado ao administrado, porém em determinadas hipóteses a
Administração poderá definir como esse exercício ocorrerá, sobretudo para defender o interesse
público. Assim, a Administração pode, por exemplo, definir o local para vista (consulta) dos autos do
processo
Art. 28. Devem ser objeto de INTIMAÇÃO os atos do processo que resultem para o
interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e
atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.
CAPÍTULO X
DA INSTRUÇÃO
Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários
à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo
processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.
Q501910 [CESPE] Em um processo administrativo, a fase de instrução é o momento em que se
conclui o processo e se passam as orientações finais que deverão ser consideradas pela administração
pública. [ERRADA]
Q346203 [CESPE] De acordo com o princípio da oficialidade, a administração pública pode instaurar
processo administrativo, mesmo que não haja provocação do administrado, e o órgão responsável
pode determinar, por si mesmo, a realização de atividades de instrução destinadas a averiguar e
comprovar os dados necessários à tomada de decisão, independentemente de haver interesse ou
desinteresse das partes no processo.
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Q911587 [CESPE] Por força do princípio da verdade material, admite-se a utilização, em processo
administrativo, de provas obtidas por meio ilícito, desde que produzidas de boa-fé. [ERRADA]
Q472036 [CESPE] Caso, tendo pleiteado determinado benefício, o administrado não consiga juntar
as provas necessárias para a concessão de seu pedido, o administrador, não estando obrigado a ater-
se somente às provas juntadas pelo administrado, poderá buscar elementos e realizar todas as
diligências necessárias à elucidação dos fatos.
§ 1o O órgão competente para a instrução fará constar dos autos os dados necessários à decisão
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do processo.
§ 2o Os atos de instrução que exijam a atuação dos interessados devem realizar-se do modo
menos oneroso para estes.
Q449798 [CETRO] Os atos de instrução do processo que exijam a atuação dos interessados devem
realizar-se sempre do modo não oneroso para estes. [ERRADA]
Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.
Q607000 [CESPE] No PAD, não se admitem provas contra os agentes públicos investigados obtidas
por meios ilícitos.
Q919708 [FCC] O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 admite a utilização de
provas obtidas por meios ilícitos, tendo em vista que importa a apuração da verdade real. [ERRADA]
Q919708 [FCC] O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 admite a utilização de
provas obtidas por meios ilícitos, desde que se observe, no trâmite do processo, o direito de defesa e
o contraditório do servidor ao qual se imputa a conduta antijurídica. [ERRADA]
Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão
competente PODERÁ, mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para
manifestação de TERCEIROS, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte
interessada.
Requisitos para consulta pública:
-Interesse geral
- Despacho motivado
- Não houver prejuízo
Q438589 [CESPE] A lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública
federal privilegia a participação do cidadão e a publicidade por meio de instrumentos como a consulta
pública, que é obrigatória para a administração pública quando a matéria do processo envolver
assunto de repercussão geral, devendo ser divulgada por meios oficiais e oferecer prazo para
alegações escritas. [ERRADA]
Q669394 [FCC] A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é
admitida a participação de terceiros no processo administrativo.
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Q755793 [CESPE] Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, poderá ser
aberto período de consulta pública para a manifestação de terceiros, se não houver prejuízo para a
parte interessada.
§ 1o A abertura da consulta pública será objeto de divulgação pelos meios oficiais, a fim de
que pessoas físicas ou jurídicas possam examinar os autos, fixando-se prazo para oferecimento de
alegações escritas.
Macete:
consulTa pública = inTeresse público. escriTo
audiêNCIA pública = relevâNCIA pública. Oralidade
Q854494 [CESPE] A sessão pública promovida por determinado ministério para debater alterações
no marco regulatório do setor, com o objetivo de conhecer, por meio oral, as opiniões de pessoas e de
entidades sobre o tema, de acordo com a legislação pertinente, é denominada consulta pública.
[ERRADA]
R: audiência pública.
Q764553 [FCC] Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o comparecimento à consulta pública confere, por
si só, a condição de interessado do processo. [ERRADA]
Q86114 [FCC] os resultados da audiência pública devem ser apresentados com a indicação do
procedimento adotado, condição desnecessária quando tratar-se de consulta pública. [ERRADA]
Art. 35. Quando necessária à instrução do processo, a audiência de outros órgãos ou entidades
administrativas poderá ser realizada em reunião conjunta, com a participação de titulares ou
representantes dos órgãos competentes, lavrando-se a respectiva ata, a ser juntada aos autos.
Art. 36. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever
atribuído ao órgão competente para a instrução e do disposto no art. 37 desta Lei.
Q384997 [FUNCAB] Quando declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes
em outro órgão administrativo, o interessado será o único responsável por trazê-los ao processo.
[ERRADA]
Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar
documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à
matéria objeto do processo.
§ 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão.
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Q825686 [CESPE] Não ofende a garantia do devido processo legal decisão da administração que
indefere a produção de provas consideradas não pertinentes pelo administrador.
Q495234 [TRT 2R (SP)] O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar
documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à
matéria objeto do processo e poderão ser recusadas, mediante simples despacho, as provas propostas
pelos interessados quando sejam ilícitas. [ERRADA]
Art. 39. Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentação de provas pelos
interessados ou terceiros, serão expedidas intimações para esse fim, mencionando-se data, prazo,
forma e condições de atendimento.
Q871826 [FCC] De acordo com a lei 9784, somente deve ser objeto de intimação a produção de
provas requeridas pelo próprio interessado. [ERRADA]
Parágrafo único. Não sendo atendida a intimação, poderá o órgão competente, se entender
relevante a matéria, suprir de ofício a omissão, não se eximindo de proferir a decisão.
Art. 40. Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessado forem necessários à
apreciação de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela Administração para a
respectiva apresentação implicará ARQUIVAMENTO do processo.
Q795076 [FCC] Determinado processo administrativo, de âmbito federal, foi iniciado a pedido da
interessada Marta, sendo ela a titular do direito versado no processo. Durante a fase instrutória, a
Administração fixou prazo para que Marta apresentasse documento necessário à apreciação do pedido
formulado. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o não atendimento no prazo fixado pela Administração
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@QCIANO
R: Letra A
Q483004 [CESPE] Considere que, em um processo administrativo, um servidor público federal tenha
requerido a concessão de vantagem pessoal. Considere, ainda, que a administração tenha fixado prazo
para que o interessado apresentasse os documentos necessários à análise do pedido formulado e que
esses documentos não tenham sido entregues no prazo estipulado. Nessa situação, o processo deverá
ser arquivado.
Art. 41. Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência
mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização.
Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser
emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de
maior prazo.
§ 1o Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo
não terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso.
Q571818 [CESPE] No caso de ser obrigatória a emissão de parecer vinculante, não sendo ele emitido
no prazo de quinze dias, o processo não terá seguimento até a apresentação desse parecer, salvo norma
especial ou comprovada necessidade de maior prazo.
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@QCIANO
ATENÇÃO!
1. PARECER OBRIGATÓRIO VINCULANTE = DEIXAR DE SER EMITIDO O PROCESSO
NÃO TERÁ SEGUIMENTO ATÉ A RESPECTIVA APRESENTAÇÃO
2. PARECER OBRIGATÓRIO NÃO VINCULANTE = DEIXA DE SER EMITIDO O
PROCESSO PODERÁ TER SEGUIMENTO E SERÁ DECIDIDO COM SUA DISPENSA
R: LETRA A
Q286711 [FCC] A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99) suspende o
prosseguimento do processo quando pendente a emissão de parecer de natureza obrigatória e
vinculante.
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@QCIANO
Art. 43. Quando por disposição de ato normativo devam ser previamente obtidos laudos
técnicos de órgãos administrativos e estes não cumprirem o encargo no prazo assinalado, o órgão
responsável pela instrução deverá solicitar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e
capacidade técnica equivalentes.
Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo
de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.
Q675692 [CESPE] Os pareceres e as notas técnicas são expressões da fase do processo administrativo
denominada fase dispositiva ou de julgamento. [ERRADA]
R: Fase de instrução
Q165653 [FCC] No tocante a instrução do processo, de acordo com a Lei nº 9.784/99, encerrada a
instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se, salvo se outro prazo for legalmente fixado, no
prazo máximo de:
a) trinta dias.
b) três dias.
c) cinco dias.
d) quinze dias.
e) dez dias.
R: Letra E
Art. 45. Em caso de RISCO iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar
providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.
Q878171 [CESPE] Admite-se a tutela cautelar no processo administrativo, desde que haja a prévia
manifestação do interessado no sentido de sua necessidade. [ERRADA]
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@QCIANO
Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias
reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de
terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.
Q835066 [CESPE] Do processo administrativo em que seja interessado, o administrado tem direito
a: ciência da tramitação; vista dos autos e obtenção de cópias de documentos, ainda que se trate de
processo classificado como sigiloso.
R: Como o enunciado não citou terceiros, conclui-se que se trata do próprio interessado
Art. 47. O órgão de instrução que não for competente para emitir a decisão final elaborará
relatório indicando o pedido inicial, o conteúdo das fases do procedimento e formulará proposta de
decisão, objetivamente justificada, encaminhando o processo à autoridade competente.
Q494832 [FCC] Aplica-se no processo administrativo o princípio da identidade física do juiz, pelo
qual o órgão que promoveu a instrução deve ser o mesmo a decidir a questão controversa. [ERRADA]
CAPÍTULO XI
DO DEVER DE DECIDIR
Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos
administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.
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Q835066 [CESPE] A administração pública tem o dever de emitir decisão nos processos
administrativos, mas não está obrigada a se manifestar sobre as reclamações dos administrados.
[ERRADA]
Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até
trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.
Q589554 [CESPE] Concluída a instrução do processo, a administração tem o prazo de trinta dias para
decidir, vedada a prorrogação desse prazo. [ERRADA]
CAPÍTULO XII
DA MOTIVAÇÃO
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres,
laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.
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@QCIANO
Q872919 [CESPE] Caso edite ato administrativo que remova, de ofício, um servidor público federal
e, posteriormente, pretenda revogar esse ato administrativo, a autoridade pública deverá explicitar os
motivos de sua segunda decisão, com a indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos.
Q898615 [CESPE] A indicação das circunstâncias fáticas supre a exigência de motivação do ato
administrativo que decidir recurso administrativo. [ERRADA]
Macete:
- CADE A MOTIVAÇÃO?
- ALI.
- ONDE?
MOTIVAÇÃO ALIUNDE.
Q593435 [CESPE] A motivação das decisões em processo administrativo deve ser explícita e
exauriente, não se admitindo a fundamentação por remissão a atos do processo. [ERRADA]
Q393406 [CESPE] A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, não
sendo suficiente a declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres,
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@QCIANO
Q432993 [CESPE] Não se admite em processo administrativo a motivação por referência, assim
entendida a que faz alusão aos fundamentos de pareceres ou de decisões anteriores. [ERRADA]
R: LETRA B
Q835066 [CESPE] A administração pública tem o dever de motivar suas decisões de forma explícita,
clara e congruente, não podendo fazê-lo mediante simples declaração de concordância com
fundamentos de pareceres anteriores. [ERRADA]
Q357651 [FCC] Motivação aliunde é fundamentação por remissão àquela constante em ato
precedente.
Q101420 [CESPE] Pelo princípio da motivação, é possível a chamada motivação aliunde, ou seja, a
mera referência, no ato, à sua concordância com anteriores pareceres, informações, decisões ou
propostas, como forma de suprimento da motivação do ato.
§ 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que
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reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos
interessados.
Q838985 [FCC] De acordo com a lei 9784, é vedada a utilização de meio mecânico que reproduza os
fundamentos das decisões no caso de solução de vários assuntos da mesma natureza para evitar que
sejam prejudicados direito ou garantia dos interessados. [ERRADA]
CAPÍTULO XIII
DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSO
Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente
do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.
Q593435 [CESPE] Como o interesse público que transcende o interesse do requerente, uma vez
iniciado o processo administrativo, quem o tiver iniciado não poderá dele desistir. [ERRADA]
Q86868 [FCC] O interessado poderá, mediante manifestação escrita, renunciar a direitos disponíveis
e indisponíveis. [ERRADA]
Q86868 [FCC] O interessado poderá, mediante manifestação escrita ou oral, desistir total ou
parcialmente do pedido formulado. [ERRADA]
Q618017 [FCC] Manoel e Manoela, além de irmãos, são partes interessadas no mesmo processo
administrativo em curso perante a Administração Pública Federal. No curso do feito, Manoel desistiu
do pedido. Em razão disso, a Administração estendeu a desistência a ambas as partes e extinguiu o
processo. Em outro processo administrativo, a parte interessada, Ricardo, também desistiu do seu
pedido, o que foi negado pela Administração por considerar que o interesse público justificava a
continuidade do feito. Nos termos da Lei n° 9.784/1999, a conduta da Administração Pública Federal
está:
http://www.qciano.com/ 55
@QCIANO
a) incorreta apenas no segundo caso, pois a desistência do pedido diz respeito a direito disponível da
parte e deve ser prontamente acolhida pela Administração.
b) correta em ambos os casos.
c) incorreta em ambos os casos, pois não é cabível desistência em processo administrativo no
âmbito da Administração Pública Federal.
d) incorreta apenas no primeiro caso, pois a desistência atinge somente quem a formulou.
e) incorreta no primeiro caso, vez que a lei veda duas partes no mesmo processo administrativo e
também incorreta no segundo processo, pois não é possível contrariar o interesse da parte, haja vista
tratar-se de direito disponível.
R: LETRA D
Q784300 [FCC] Rúbia e Nefertite são partes interessadas em um mesmo processo administrativo de
âmbito federal. Em determinado momento, Rúbia formulou, por meio de manifestação escrita, pedido
de desistência total do pedido formulado. A propósito do tema e, nos termos do que preceitua a Lei
no 9.784/1999, é correto afirmar que:
a) o processo administrativo será obrigatoriamente extinto.
b) a desistência atingirá somente Rúbia.
c) a desistência de Rúbia também poderia ser feita verbalmente, haja vista a informalidade que
vigora no processo administrativo.
d) a desistência não pode ser total, devendo ser parcial, vez que apenas a Administração pública tem
o poder de extinguir integralmente o feito.
e) a desistência de Rúbia somente será admissível se decorrer de fatos supervenientes, isto é, que
surgiram após a instauração do processo administrativo.
R: LETRA B
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Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade
ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.
Q360715 [FCC] Segundo a Lei no 9.784/99, o órgão competente poderá declarar extinto o processo
administrativo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar:
A) inútil, apenas.
B) impossível, apenas.
C) impossível ou prejudicado por fato superveniente, apenas.
D) prejudicado por fato superveniente, apenas.
E) impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.
R: LETRA E
CAPÍTULO XIV
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO
Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.
Q621734 [CESPE] A revogação do ato administrativo ocorre nas hipóteses de ilegalidade, devendo
retroagir com efeitos ex tunc para desconstituir as relações jurídicas criadas com base no ato revogado.
[ERRADA]
Súmula 346: a Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
Súmula 473 STF → A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que
os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação
judicial
Art. 53 lei 9784. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.
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@QCIANO
Q677767 [CESPE] Atos administrativos ilegítimos ou ilegais podem ser anulados tanto pela própria
administração quanto pelo poder judiciário.
Q28212 [FCC] a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.
Q798501 [CESPE] Caso um ato administrativo esteja eivado de vício de legalidade, o Poder
Judiciário terá de revogá-lo. [ERRADA]
Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos
favoráveis para os destinatários DECAI em cinco anos, contados da data em que foram praticados,
salvo comprovada má-fé.
ATENÇÃO!
Anulação de ato feito de boa-fé = 5 anos (prazo decadencial)
Anulação de ato feito de má-fé = qualquer tempo
Anulação de ato feito de boa-fé após 5 anos = A administração recorrerá ao judiciário para anular o
ato.
Q927364 [CESPE] O direito da administração de anular atos dos quais decorram efeitos favoráveis
aos interessados prescreve em quatro anos. [ERRADA]
Q798496 [CESPE] De acordo com o art. 54 da Lei n.º 9.784/1999, o direito da administração de
anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco
anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. Trata-se de hipótese em
que o legislador, em detrimento da legalidade, prestigiou outros valores. Tais valores têm por
fundamento o princípio administrativo da segurança jurídica.
R: A segurança jurídica é um dos princípios fundamentais do direito e tem por funções garantir a
estabilidade das relações jurídicas consolidadas e a certeza das consequências jurídicas dos atos
praticados pelos indivíduos nas suas relações sociais. (...) É também como decorrência da segurança
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@QCIANO
jurídica que há a limitação temporal para que a Administração, no exercício da autotutela, anule
atos administrativos do qual advêm efeitos favoráveis para os destinatários, salvo comprovada má-
fé (na esfera federal, o prazo é de cinco anos, conforme art. 54 da Lei 9.784/1999).
Fonte: Direito Administrativo Esquematizado-Ricardo Alexandre
Q844927 [CESPE] Em março de 2017, o governo de determinado estado da Federação declarou nulo
ato que, de boa-fé, havia concedido vantagem pecuniária indevida aos ocupantes de determinado
cargo a partir de janeiro de 2011. Nessa situação hipotética, a declaração de nulidade do ato é nula de
pleno direito, pois ocorreu a decadência do direito.
R: 2011-2017 = 6 ANOS.
Q825687 [CESPE] O prazo de decadência do direito de anular ato administrativo de que decorram
efeitos patrimoniais será contado a partir da ciência da ilegalidade pela administração. [ERRADA]
Q621734 [CESPE] O direito da administração de anular os seus próprios atos decai em cinco anos,
ainda que constatada a má-fé do destinatário do ato. [ERRADA]
Q845505 [FCC] O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos
favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo
comprovada má-fé, sendo certo que, no caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo decadencial
contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.
Q270058 [FCC] Sobre a anulação dos atos administrativos, a Lei no 9.784/99 estatui que no caso de
efeitos patrimoniais contínuos, o prazo para anular o ato inválido renova-se a cada pagamento
efetuado. [ERRADA]
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prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela
própria Administração.
Q621734 [CESPE] A convalidação dos atos administrativos que apresentem defeitos sanáveis pode
ser feita pela administração, desde que esses atos não acarretem lesão ao interesse público ou prejuízo
a terceiros.
Q637728 [CESPE] O ato praticado por agente não competente para fazê-lo poderá ser convalidado
discricionariamente pela autoridade competente para sua prática, caso em que ficará sanado o vício
de incompetência.
Q842504 [CESPE] Situação hipotética: Determinado contrato público foi assinado por um
funcionário subordinado à autoridade competente; um ano depois, ao constatar o problema, a
autoridade convalidou o ato, após certificar-se da ausência de potencial lesivo e verificar que os
requisitos contratuais haviam sido preenchidos. Assertiva: Nessa situação, a autoridade competente
agiu ilicitamente ao convalidar o ato, uma vez que este estava eivado de vício insanável. [ERRADA]
Q878170 [CESPE] Admite-se a convalidação de ato administrativo por meio de decisão judicial,
desde que não haja dano ao interesse público nem prejuízo a terceiros. [ERRADA]
R: própria adm.
Q589551 [CESPE] A convalidação de ato administrativo que apresente defeito sanável depende de
decisão judicial, sendo permitido à administração apenas declarar a nulidade de seus atos, e não
convalidá-los. [ERRADA]
CAPÍTULO XV
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO
Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de
mérito.
Q862592 [CESPE] Um servidor público do estado da Paraíba interpôs recurso administrativo contra
a pontuação que lhe foi atribuída em concurso de remoção interna da instituição pública na qual ele
é lotado. Na situação considerada, mesmo que o edital do concurso não o previsse expressamente, o
servidor teria o direito de protocolar o recurso em razão do direito constitucional de petição.
Q693507 [CESPE] Contra as decisões administrativas cabe recurso que verse sobre a legalidade, mas
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Q917615 [FCC] Suponha que determinado cidadão tenha interposto recurso administrativo, buscando
a anulação de um ato praticado por autoridade administrativa, consistente na concessão de alvará de
funcionamento de estabelecimento comercial, alegando que, embora não seja titular do direito
envolvido, o ato em questão estaria afetando indiretamente seus interesses. O recurso foi interposto
perante a autoridade superior àquela que proferiu a referida decisão. Diante de tal situação, embora o
postulante possua legitimidade para recorrer, o recurso não será conhecido eis que interposto perante
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autoridade incompetente, o que não impede que o ato seja revisto de ofício pela Administração, se
ilegal e se não operada a preclusão administrativa.
Q941983 [CESPE] O recurso administrativo deverá ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão,
a qual, se não reconsiderar tal decisão, deverá encaminhá-lo para autoridade superior.
Q874910 [CESPE] Caso o administrado deseje interpor recurso contra a suspensão do pagamento,
deverá dirigir-se à própria autoridade que tenha proferido a decisão, sendo-lhe oportunizado o direito
de retratação.
Q434974 [CESPE] Cabe recurso, pela parte interessada, das decisões administrativas, dirigido à
autoridade que ocupe grau hierárquico superior ao daquela que tenha proferido a decisão. [ERRADA]
Q221487 [FCC] De acordo com o disposto na Lei no 9.784/99, das decisões proferidas em processos
administrativos cabe recurso administrativo à autoridade que proferiu a decisão, que, se entender
cabível, determinará o encaminhamento à autoridade superior. [ERRADA]
R: Somente se rejeitado vai para a autoridade superior. (não há juízo discricionário)
Q643003 [CESPE] Situação hipotética: Dez anos após a data em que deveria ter ocorrido o primeiro
pagamento de vantagem pecuniária a que José fazia jus, ele apresentou requerimento administrativo
ao chefe do setor de recursos humanos solicitando o pagamento de tal vantagem. O pedido foi
indeferido sob o fundamento de ocorrência da prescrição. José, então, apresentou recurso. Assertiva:
Nesse caso, o chefe do setor de recursos humanos tem o prazo de cinco dias para reconsiderar a
decisão; caso não o faça, deverá encaminhar o recurso ao seu superior hierárquico.
Q220400 (FCC) Claudio é parte em determinado processo administrativo, sendo seus direitos
atingidos por decisão administrativa proferida pela Administração Pública Federal. Contra a referida
decisão, Claudio interpôs recurso administrativo, sem, no entanto, prestar caução. Nos termos da Lei
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Q941982 [CESPE] Caso a lei seja silente, para que o recurso administrativo interposto seja admitido,
será necessário o depósito prévio do valor da multa imposta. [ERRADA]
Q801797 [CESPE] Nos termos da jurisprudência do STF, caso um particular interponha recurso
administrativo contra uma multa de trânsito, por se tratar do exercício do poder de polícia pela
administração, a admissibilidade do recurso administrativo dependerá de depósito prévio a ser
efetuado pelo administrado. [ERRADA]
Súmula 373 STJ: "É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso
administrativo."
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@QCIANO
Q941465 [FCC] O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias administrativas,
salvo disposição legal diversa. [ERRADA]
Q693507 [CESPE] O recurso administrativo tramitará por uma única instância administrativa,
devendo ser interposto à autoridade superior àquela que tiver proferido a decisão. [ERRADA]
Q878171 [CESPE] Ao administrado não é permitido alegar em instância superior fato ou prova não
trazida na fase inicial do processo administrativo. [ERRADA]
Q525547 [FCC] Não há mais distinção substancial entre o processo civil e o processo administrativo,
uma vez que o Estado deve assegurar também, neste último, o contraditório e a ampla defesa.
[ERRADA]
R: A principal diferença entre o processo judicial e o processo administrativo reside na possibilidade
daquele possuir o caráter da definitividade, ou seja, fazer coisa em julgado, o qual não é possível no
processo administrativo, uma vez que, mesmo julgado, admite-se a sua apreciação pelo poder
judiciário.
Q221487 [FCC] De acordo com o disposto na Lei no 9.784/99, das decisões proferidas em processos
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@QCIANO
administrativos cabe recurso administrativo interposto pelas partes no processo ou por aqueles cujos
direitos sejam indiretamente afetados pela decisão recorrida.
Considerando essa situação hipotética, caso seja negado o pedido de Cláudio, os demais moradores
da localidade onde será instalada a antena são legitimados para apresentar recurso contra a decisão.
ATENÇÃO!
ORGANIZAÇÕES E ASSOCIAÇÕES REPRESENTATIVAS - direitos COLETIVOS
CIDADÃOS OU ASSOCIAÇÕES - direitos DIFUSOS
Q941984 [CESPE] Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada contratada
pelo poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No curso do
processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas deixou de
comparecer. A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso
administrativo. Com relação a essa situação hipotética, apenas a sociedade multada poderá interpor
recurso administrativo, pois a lei estabelece que apenas as partes no processo têm legitimidade para
recorrer. [ERRADA]
Q763304 [FCC] Em determinado processo administrativo de âmbito federal, foi proferida decisão
que acabou atingindo indiretamente o direito da servidora Cristina. Em outro processo administrativo
de âmbito federal, foi proferida decisão no tocante a interesse e direitos coletivos, razão pela qual
uma associação representativa está pretendendo interpor recurso administrativo. Nos termos da Lei
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@QCIANO
no 9.784/1999, tanto Cristina quanto a associação representativa têm legitimidade para interpor
recurso administrativo nos casos narrados.
Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso
administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.
Macete: R E C U R S O A D M
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Q874001 [CESPE] Situação hipotética: Após decisão administrativa que lhe foi desfavorável,
publicada no dia 1.º/2/2017, João decidiu interpor recurso administrativo. Tendo tomado ciência do
ato negativo, após busca exaustiva, João verificou que não havia disposição legal específica para a
apresentação do recurso e protocolou-o no dia 2/3/2017, com o intuito de esclarecer os pontos
controversos da decisão. Assertiva: Nessa situação, o lapso temporal descrito caracteriza o recurso
como tempestivo, razão por que ele deverá ser conhecido. [ERRADA]
R: Tempestivo: dentro do prazo
Intempestivo: fora do prazo (caso da questão)
§ 1o Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no
prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.
§ 2o O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período, ante
justificativa explícita.
ATENÇÃO!
Interpor recurso – 10 dias, sem prorrogação
Decidir recurso – 30 dias prorrogável por igual período
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@QCIANO
Q582897 [CESPE] Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de
recurso administrativo, sem previsão legal de prorrogação.
Considerando essa situação hipotética , o prazo para a interposição de recurso administrativo contra
eventual decisão denegatória dos pedidos de ressarcimento é de 15 dias, contados a partir da data da
intimação do interessado. [ERRADA]
Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os
fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes.
Q365988 [IADES] O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor
os fundamentos do pedido de reexame, vedada a juntada de documentos novos que não o tenham sido
na fase instrutória. [ERRADA]
Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.
Q866689 [CESPE] Pedro interpôs recurso administrativo visando reverter decisão administrativa que
havia determinado a interdição de estabelecimento comercial de sua propriedade, com aplicação de
multa. Nessa situação hipotética, com base nas disposições legais concernentes aos processos
administrativos, salvo disposição legal em sentido contrário, o recurso interposto por Pedro terá efeito
devolutivo e suspensivo. [ERRADA]
Q693507 [CESPE] O recurso administrativo terá, como regra geral, efeitos devolutivo e suspensivo.
[ERRADA]
Q560990 [CESPE] Em regra, os recursos administrativos, quando interpostos pelos interessados, têm
efeito suspensivo. [ERRADA]
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Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente
da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar
efeito SUSPENSIVO ao recurso.
Princípio da Impulsão ou da Oficialidade - Segundo o qual, uma vez iniciado, o processo deve ser
impulsionado pelo juiz, independentemente da vontade das partes.
Q862592 [CESPE] Pela presunção de legitimidade dos atos administrativos, o recurso administrativo,
como regra, tem efeito apenas devolutivo, ainda que possa o administrador, mesmo de ofício,
conceder efeito suspensivo ao ato.
Q342388 [CESPE] Caso seja interposto recurso de decisão decorrente de processo administrativo, a
autoridade recorrida pode, de ofício, dar efeito suspensivo ao recurso interposto, caso se configure o
justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução.
Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais
interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.
Q365988 [IADES] Interposto o recurso, o órgão competente, após dele conhecer, deverá intimar os
demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações. [ERRADA]
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@QCIANO
Q361309 [FCC] O recurso administrativo não será conhecido quando interposto por quem não seja
legitimado.
Q361309 [FCC] O recurso administrativo será conhecido ainda que interposto fora do prazo, haja
vista que determinadas formalidades legais podem ser relevadas em prol do interesse público.
[ERRADA]
Q768592 [CESPE] Mauro editou portaria disciplinando regras de remoção no serviço público que
beneficiaram, diretamente, amigos seus. A competência para a edição do referido ato normativo seria
de Pedro, superior hierárquico de Mauro. Os servidores que se sentiram prejudicados com o resultado
do concurso de remoção apresentaram recurso quinze dias após a data da publicação do resultado.
Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º 9.784/1999 — que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal —, o recurso apresentado pelos servidores
que se sentiram prejudicados não deverá ser conhecido pela autoridade competente em razão da sua
intempestividade.
R: Recurso prazo de 10 dias.
Q231605 [FCC] O recurso pode ser conhecido pelo órgão administrativo competente, mesmo após
exaurida a esfera administrativa. [ERRADA]
Q693507 [CESPE] O recurso não será conhecido quando interposto em órgão incompetente, mas,
nesse caso, terá de ser indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo
para recurso.
Q321502 [CESPE] Recurso administrativo protocolado perante órgão incompetente não será
conhecido, contudo a autoridade competente será indicada ao recorrente, sendo-lhe devolvido o prazo
para recurso.
administrado em face de órgão da Administração pública federal, foi proferida decisão negando o
pleito. O interessado apresentou recurso, tempestivamente, porém o fez perante autoridade
incompetente. De acordo com as disposições da Lei no 9.784/99, o recurso:
a) deverá ser recebido e conhecido, em face do princípio da economia processual.
b) não poderá ser recebido, vedada a possibilidade de a Administração rever o ato de ofício, ainda
que não operada a preclusão administrativa.
c) deverá ser recebido, porém não conhecido, cabendo à autoridade à qual o mesmo foi endereçado
encaminhá-lo à autoridade competente para seu julgamento.
d) não será conhecido, salvo se a Administração considerar que as razões de fato e de direito são
suficientes para justificar a modificação da decisão.
e) não será conhecido, sendo indicado ao recorrente a autoridade competente e devolvido o prazo
para apresentar o recurso.
R: LETRA E
Q16242 [FCC] O não conhecimento do recurso impede a Administração de rever de ofício o ato
ilegal, ainda que não ocorrida preclusão administrativa. [ERRADA]
Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou
revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.
Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação
do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.
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@QCIANO
Q874911 [CESPE] Interposto o recurso administrativo pelo interessado, poderá ocorrer a reformatio
in pejus (reforma para piorar), desde que ele seja cientificado para apresentar suas alegações antes da
decisão.
Q845505 [FCC] O órgão competente para decidir o recurso administrativo poderá confirmar,
modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua
competência, dispensando-se a oitiva do recorrente na hipótese de reformatio in pejus. [ERRADA]
Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a
qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias
relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.
Q511263 [FCC] Após responder a processo administrativo disciplinar, o servidor Marcos Santana
sofreu pena de suspensão de suas funções por 30 (trinta) dias, com consequente perda vencimental e
reflexos nos seus direitos funcionais. Passados mais de dez anos desde a aplicação da penalidade,
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@QCIANO
Q855742 [CESPE] Recurso e revisão, instrumentos que permitem o reexame de fatos e provas
juntados no processo administrativo, se diferenciam quanto à possibilidade de agravamento da
situação do processado: no julgamento do recurso, o órgão competente não agravará a situação do
recorrente; na revisão, há expressa determinação legal que permite o aumento da sanção imposta.
[ERRADA]
Q910519 [CESPE] O processo administrativo que resultar em sanção poderá ser revisto a qualquer
tempo, a pedido ou de ofício, se surgirem fatos novos relevantes que justifiquem a inadequação da
sanção, podendo esta ser amenizada ou agravada. [ERRADA]
Q19029 [CESPE] Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a
qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos; entretanto, dessa revisão não
poderá resultar agravamento da sanção.
CAPÍTULO XVI
DOS PRAZOS
Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da
contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.
Macete:
comEço-> Exclui
vencImento-> Inclui
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Q571818 [CESPE] No processo administrativo, os prazos começam a fluir da data da ciência oficial,
excluindo-se da contagem o dia do começo e o do vencimento. [ERRADA]
§ 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair
em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal.
§ 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.
§ 3o Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do vencimento
não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês.
Q595816 [CESPE] Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se, no mês
do vencimento, não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, e referido mês terminar em
dia útil, ter-se-á como termo final do prazo o primeiro dia útil do mês seguinte. [ERRADA]
Q605972 [CESPE]
Na tabela anterior, que mostra o calendário do mês de setembro do ano hipotético X, o dia na célula
hachurada é declarado por lei como feriado. Considerando que, no dia 1° — terça-feira — do referido
mês, um servidor tome ciência de notificação, o prazo para a apresentação de defesa terá início no
dia
a) 2 e findará no dia 8 de setembro.
b) 1.º e findará no dia 10 de setembro.
c) 2 e findará no dia 9 de setembro.
d) 1.º e findará no dia 8 de setembro.
e) 1.º e findará no dia 9 de setembro.
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@QCIANO
4º) Dia 6 é Domingo e não tem expediente, dia 7 (segunda-feira) é feriado, prorrogando-se para o
dia 8 (terça-feira) (Art. 66 § 1o)
gabarito LETRA A
Art. 67. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos processuais não
se suspendem. (Em regra os prazos não têm efeito suspensivo)
Q605940 [CESPE] Os prazos processuais podem ser suspensos, desde que o administrado apresente
solicitação fundamentada nesse sentido. [ERRADA]
CAPÍTULO XVII
DAS SANÇÕES
Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária
ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa.
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Q361114 [FCC] Nos termos da Lei no 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da
Administração pública federal, as sanções, desde que assegurado o prévio direito de defesa, serão
aplicadas por autoridade competente e
a) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer.
b) terão natureza, exclusivamente, pecuniária.
c) consistirão, exclusivamente, em obrigação de fazer.
d) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação tão somente de fazer.
e) consistirão, exclusivamente, em obrigação de não fazer.
R: LETRA A
CAPÍTULO XVIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria,
aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei.
Ex: Um processo da 8112 será regido por ela, aplicando subsidiariamente a 9784
Q544441 [CESPE] É obrigatório que os procedimentos administrativos que ocorrem no âmbito dos
órgãos da administração direta e indireta dos poderes executivos da União, dos estados, do DF e dos
municípios sejam regulados pela Lei Federal n.º 9.784/1999. [ERRADA]
ATENÇÃO!
http://www.qciano.com/ 75
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Q882987 [CESPE] Situação hipotética: João, ao ter completado cinquenta anos de idade, apresentou
requerimento a órgão público federal, o que culminou na abertura de processo administrativo. No
procedimento, ele anexou documento probatório da sua condição de portador de doença crônica grave
no fígado e requereu à autoridade competente a declaração da prioridade de tramitação do feito.
Assertiva: Nessa situação, o benefício de tramitação prioritária deverá ser deferido.
Q595816 [CESPE] Para efeito de prioridade na tramitação dos procedimentos administrativos, são
consideradas idosas as pessoas com mais de sessenta e cinco anos de idade. [ERRADA]
R: LETRA B
ART 24: Prazo para a prática dos atos, quando inexistir disposição específica, salvo motivo de força
maior (para os administrados/Adm. Púb.) --> 5 DIAS, ou prorrogado pelo DOBRO (10 dias),
mediante comprovada justificação.
ART 26: Intimação para comparecimento --> C/ antecedência de no mín. 3 DIAS ÚTEIS da data
do comparecimento.
ART 41: Intimação da produção de prova ou de diligência --> Antecedência mín. de 03 DIAS
ÚTEIS;
ART 42: Parecer Obrigatório --> Máx. 15 DIAS, salvo norma especial ou comprovada necessidade
de maior prazo.
ART 44: Alegações Finais / Manifestação do interessado após instrução --> Máx. 10 DIAS.
ART 49: Prazo de decisão --> 30 DIAS + prorrogação 30 DIAS (sendo esta expressamente motivada)
ART 59: Interposição de Recurso --> Salvo disposição legal específica, 10 DIAS, contados da
ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.
ART. 59, § 1°: Decisão do recurso administrativo --> 30+30 (sendo este prorrogável ante justificativa
explícita)
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QUESTÕES
Q764511 [FCC] 2 A Lei nº 9.784/1999 disciplina as normas básicas sobre processo administrativo no
âmbito da Administração federal direta, não se aplicando à Administração indireta, porque não sujeita
a regime jurídico administrativo.
Q605910 [CESPE] 4 As normas do processo administrativo não podem ser aplicadas de forma
subsidiária no âmbito dos estados-membros, porque disciplinam o processo administrativo apenas no
âmbito da administração pública federal.
Q855168 [FCC] 7 A lei 9784 rege direitos e obrigações no âmbito dos processos administrativos
federais que tramitam perante o Poder Executivo, não alcançando aqueles que se processam diante
dos outros Poderes, que demandam regulação própria.
Q299691 (FCC) 8 As normas sobre processo administrativo postas na Lei no 9.784/99 aplicam-se aos
órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário da União, no que se referir ao desempenho de
funções administrativas atípicas.
Q764511 [FCC] 9 A Lei nº 9.784/1999 disciplina as normas básicas sobre processo administrativo no
âmbito da Administração federal direta e indireta e junto aos órgãos dos Poderes legislativo e
judiciário da União, quando no desempenho de suas funções típicas e atípicas.
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Q948910 [CESPE] 10 A Lei n.º 9.784/1999 trata de normas gerais do processo administrativo
aplicáveis ao Poder Executivo federal, não vinculando estados, municípios e Poderes Legislativo e
Judiciário quando do exercício de função administrativa.
Q795157 [FCC] 12 A Lei no 9.784/1999 traz o conceito de “entidade”, definindo-a como a unidade
de atuação que pode ou não ter personalidade jurídica.
Q771910 [FCC] 13 Conforme estabelece a Lei n° 9.784/1999, órgão é a unidade de atuação integrante
da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta que com elas não se
confunde, a despeito de ser uma de suas partes integrantes, não possuindo personalidade jurídica
própria, ao contrário das entidades que são dotadas de personalidade jurídica própria.
Q390761 [CESPE] 14 De acordo com a lei do processo administrativo federal, autoridade é qualquer
servidor ou agente público dotado de poder de decisão.
Q52266 [CESPE] 15 O TRT da 10.ª Região, com sede em Brasília, é entidade integrante da justiça
do trabalho.
Q650206 [CESPE] 16 O princípio que está expressamente previsto na lei que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal (Lei n° 9.784/ 1999), dispondo que a
administração pública deverá obedecê-lo, é o princípio da:
a) razoabilidade.
b) impessoalidade.
c) publicidade.
d) indisponibilidade.
e) precaução.
Q886451 [FCC] 19 O processo administrativo, nos termos da Lei no 9.784/99, possui algumas
características, expressamente previstas, que podem diferenciá-lo dos processos judiciais, a exemplo
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Q855311 [CESPE] 22 A Lei n.º 9.784/1999, ao prever que, sem prejuízo da atuação dos interessados,
o processo administrativo no âmbito federal pode ser impulsionado pela própria administração,
declara o princípio da oficialidade
Q915233 [FCC] 23 De acordo com o previsto na Constituição Federal, será assegurado contraditório
e ampla defesa aos litigantes nos processos administrativos. Dessa forma, o direito de produzir provas
constitui importante expressão dessas garantias, bem como do devido processo legal. Em razão disso,
os litigantes podem requerer a produção de provas de diversas naturezas, sendo possível, no entanto,
o indeferimento daquelas que se mostrarem impertinentes, desnecessárias para a solução da questão
ou meramente protelatórias.
Q420601 [ACAFE] 29 Pelo princípio da finalidade a atividade administrativa deve orientar-se para
atender o interesse público.
Q571818 [CESPE] 31 Os critérios que serão observados nos processos administrativos incluem a
subjetividade no atendimento do interesse público, que veda a promoção de pessoal, de agentes ou de
autoridades.
Q575730 [FCC] 32 De acordo com a lei 9784, os atos administrativos a ela relacionados, sem
exceção, devem ser divulgados oficialmente.
Q556092 [FCC] 33 Todos os atos administrativos devem sempre ser objeto de divulgação oficial.
Q755647 [CESPE] 35 Nos processos administrativos, a divulgação oficial dos atos é obrigatória,
ressalvadas as hipóteses constitucionais de sigilo.
Q755792 [CESPE] 36 No processo administrativo, deve-se observar a adequação entre meios e fins,
de modo que não sejam impostas medidas superiores às necessárias ao atendimento do interesse
público.
Q585290 [FCC] 37 Para o alcance de referidos objetivos, o diploma legal elenca diversos princípios
informadores da atuação da Administração, dentre eles o princípio da razoabilidade e
proporcionalidade, que impõe à Administração um dever de adequação entre meios e fins, vedando a
imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior à estritamente necessária à cura do
interesse público.
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Q795157 [FCC] 38 Um dos critérios a serem observados nos processos administrativos regidos pela
Lei no 9.784/1999 é a indicação dos pressupostos fáticos que tenham determinado a decisão, não se
exigindo a indicação de pressupostos de direito, justamente pela informalidade e objetividade que
vigora em tais processos administrativos.
Q483165 [CESPE] 39 O princípio da motivação deve nortear a administração pública na prática dos
seus atos. Por essa razão, o administrador, com o fim de propiciar segurança, deve adotar, nos
processos administrativos, formas e procedimentos complexos, com várias etapas e verificações.
Q911587 [CESPE] 40 Conforme o princípio do formalismo moderado, os atos do processo
administrativo não dependem de forma determinada, salvo por exigência legal.
Q589554 [CESPE] 43 A administração pública deve observar, nas situações de litígio, a garantia do
direito à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de prova e à interposição de
recursos.
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administrativo.
Considerando a lei e a jurisprudência acerca de processos administrativos, é inviável a aplicação do
princípio da sucumbência nesse caso.
Q607000 [CESPE] 47 É obrigatória a cobrança de custas processuais dos agentes públicos apontados
como responsáveis pela infração investigada, além da exigência de depósito em garantia aos cofres
públicos, em montante a ser estipulado pela autoridade superior, compatível com o valor do objeto
investigado.
Q575730 [FCC] 48 De acordo com a lei de processo administrativo é incabível a cobrança de despesas
processuais.
Q919708 [FCC] 49 O processo administrativo pode ser impulsionado de ofício, salvo no que se refere
à fase de instrução, que depende de especificação de provas pela Administração pública e pelo
acusado.
Q584229 [FCC] 51 Alguns princípios processuais têm conteúdo peculiar quando dirigidos
especificamente ao processo administrativo, como o princípio da oficialidade, pois no processo
administrativo não vigora o princípio da inércia, podendo ser instaurado e movimentado de ofício,
com vistas à completa instrução e conclusão do processo.
Q647123 [CESPE] 52 O processo administrativo rege-se pelo princípio da inércia: deverá ser
impulsionado pela atuação dos interessados, sendo vedada a sua impulsão de ofício pela autoridade
julgadora.
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Q613731 [FCC] 55 Considere três critérios que devem ser observados nos processos administrativos
de âmbito federal:
a) II, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) I e II, apenas.
e) III, apenas.
Q792432 [CESPE] 56 Conforme a Lei n.º 9.784/1999, nos processos administrativos, a administração
pública está proibida de aplicar nova interpretação de forma retroativa, em decorrência do princípio
da segurança jurídica.
Q281089 [CESPE] 58 Havendo posterior alteração na interpretação de lei que embasou a prática de
determinado ato administrativo, não poderá a administração aplicar a nova interpretação a esse ato.
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Q927359 [CESPE] 59 A interpretação da norma administrativa deve observar o fim público a que tal
norma se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.
Q926402 [CESPE] 62 Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por
desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município
do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das
pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas
peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que
somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional
habilitada para o trabalho.
Em relação a essa situação hipotética, se, durante a implementação do projeto, for aberto processo
administrativo contra Maria em decorrência de reclamação anônima, ela não terá direito de acessar
quaisquer informações sobre tal processo, incluindo-se o ato que o motivou, em atendimento ao
disposto na Lei n.º 9.784/1999.
Q835066 [CESPE] 63 O administrado tem o direito de formular alegações e apresentar documentos
antes e depois da decisão administrativa, os quais devem ser considerados pelo órgão competente.
Q614927 [FCC] 64 O processo administrativo é informado por princípios e, no âmbito federal, regido
pela Lei n° 9.784/1999. Caracteriza o processo administrativo o diferimento do contraditório e da
ampla defesa, que pode ser exercido após o proferimento da decisão final, caso seja desfavorável ao
administrado.
Q835066 [CESPE] 66 Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se assistir por advogado
para que sejam observados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
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Q835066 [CESPE] 70 Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se assistir por advogado
para que sejam observados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
Q795157 [FCC] 72 O administrado poderá optar por não prestar informações que lhes são solicitadas,
tratando-se tal postura de um de seus direitos, expressamente previsto na Lei no 9.784/1999.
Q847119 [CESPE] 73 Conforme a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito
da administração pública federal, estabelece que é dever do administrado perante a administração,
sem prejuízo de outros previstos em ato normativo, tomar ciência da tramitação dos processos
administrativos em que tenha a condição de interessado.
Q910646 [CESPE] 74 Processo administrativo somente será iniciado mediante pedido de interessado,
sendo vedado à administração iniciá-lo de ofício, em respeito ao princípio da impessoalidade.
http://www.qciano.com/ 86
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Q669394 [FCC] 78 A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é
expressamente vedada a apresentação de requerimento formulado de maneira oral pelo interessado,
em vista do princípio da segurança jurídica.
Q902082 [UERR] 79 O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida
solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados: data, hora e assinatura
do requerente ou de seu representante.
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Considerando essa situação hipotética, se não houver preceito legal em sentido contrário, os pedidos
dos interessados podem ser reunidos em um único requerimento, desde que tenham conteúdo e
fundamentos idênticos.
Q436572 [CESPE] 85 Qualquer pessoa poderá interpor reclamação contra ato de servidor público,
independentemente de haver interesse direto no ato ou outras vias recursais à disposição.
Q286815 [CESPE] 86 Contra ato que seja ilegal ou caracterizado como abuso de poder praticado por
agente público qualquer pessoa poderá ingressar com representação; se for o caso de reclamação
contra ato da mesma natureza, somente o interessado poderá impetrá-la.
Q591126 [CESPE] 87 As organizações e associações representativas poderão ser legitimadas como
interessadas no processo administrativo que trate de direitos e interesses individuais de seus
associados.
Q432992 [CESPE] 89 É legitimado como interessado o terceiro que não tenha dado ensejo à
instauração de processo administrativo, mas que possua direito suscetível de ser afetado pelo seu
julgamento.
Q725661 [IBADE] 90 São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezesseis
anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.
Q286711 [FCC] 91 A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99) veda que os
menores de dezoito anos atuem em processos administrativos de qualquer natureza.
Q854322 [CESPE] 93 Autoridade competente para a realização de ato administrativo pode escolher
renunciar a tal competência, ainda que a tenha adquirido por delegação.
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Q605970 [CESPE] 95 A competência poderá ser delegada a órgão que não seja subordinado ao do
delegante.
Q917225 [FCC] 96 a delegação somente é admitida para órgão hierarquicamente subordinado àquele
detentor da competência legal.
Q927360 [CESPE] 97 É permitido que titular de órgão administrativo delegue parte de sua
competência para titular de outro órgão administrativo, ainda que este não seja hierarquicamente
subordinado àquele.
Q910518 [CESPE] 98 Caso não haja impedimento legal, um órgão administrativo poderá delegar
parte de sua competência a outros órgãos, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente
subordinados, quando tal procedimento for conveniente em razão de circunstância de natureza social.
Q361766 [CESPE] 100 A delegação de competência administrativa pode ser realizada ainda que não
haja subordinação hierárquica.
Q911584 [CESPE] 101 A relação de subordinação hierárquica entre os órgãos públicos envolvidos é
condição imprescindível para a delegação da competência administrativa.
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Q232508 [FCC] 105 Avocar é trazer para si funções originalmente atribuídas a um subordinado. Nada
impede que seja feita, entretanto, deve ser evitada por importar desprestígio ao seu inferior.
Q232508 [FCC] 107 Delegar é conferir a outrem delegações originalmente competentes ao que
delega. No nosso sistema político são admitidas delegações entre os diferentes poderes.
Q232508 [FCC] 108 Delegar é conferir a outrem delegações originalmente competentes ao que
delega. No nosso sistema político são admitidas delegações entre os diferentes poderes
Q904435 [FCC] 110 O ato de delegação da competência para a prática de determinado ato
administrativo retira da autoridade delegante a possibilidade de também praticá-lo.
Q33050 [CESPE] 111 O ato de delegação não retira a atribuição da autoridade delegante, que continua
competente cumulativamente com a autoridade delegada para o exercício da função.
Q812750 [IBADE] 112 É vedada, como regra, a delegação de competência dos órgãos colegiados aos
respectivos presidentes, pois seria um caso de violação do princípio da colegialidade.
http://www.qciano.com/ 90
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b) I e II, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.
e) II, apenas.
Q22207 [CESPE] 114 Em regra, as delegações são permitidas como forma de desconcentração. No
entanto, excetuam-se dessa regra, por expressa disposição legal, a edição de atos normativos, a
decisão de recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva.
Q834901 [FCC] 115 Ato administrativo não vinculado de competência exclusiva do governador de
estado que venha a ser publicado pelo secretário desse estado será considerado insanável,
independentemente do objeto.
Q620664 [CESPE] 116 Conforme a Lei n.º 9.784 /1999, que trata dos atos administrativos, são
indelegáveis a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência privativa de
autoridade.
Q368582 [CESPE] 117 Considere que Paulo figure como interessado em processo administrativo em
tramitação em determinada autarquia e que tenha sido prolatada decisão desfavorável pelo órgão
administrativo colegiado competente. Considere, ainda, que Paulo, em razão da delegação de
competência feita pelo órgão colegiado, tenha interposto recurso administrativo decidido pelo
presidente do órgão colegiado. Nessa situação, deverá haver nulidade na decisão prolatada pelo
presidente.
Q948910 [CESPE] 118 Autoridade competente para apreciar recursos administrativos poderá, em seu
período de férias, delegar essa atribuição ao órgão colegiado hierarquicamente superior, em atenção
aos princípios da eficiência e da impessoalidade.
Q941985 [CESPE] 119 A autoridade legalmente competente para julgar o recurso administrativo não
pode delegar essa atribuição a terceiro.
Q762909 [FCC] 120 Considere a seguinte situação hipotética: Heitor, é chefe de determinada
repartição pública, de âmbito federal, e responsável por decidir os recursos administrativos
interpostos. No momento de prolatar decisão em recurso administrativo, Heitor recebeu ligação de
sua esposa alegando que seu filho não estava bem e precisaria ser internado. Em razão da
circunstância fática ocorrida, Heitor precisou ausentar-se do serviço público pelo prazo de três dias.
Nos termos da Lei nº 9.784/1999, a decisão do recurso administrativo não pode ser objeto de
delegação.
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Q925631 [FCC] 121 No que concerne à competência dos órgãos públicos, na forma disciplinada pela
Lei no 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração pública federal,
existe expressa vedação quanto à delegação de competência de determinado órgão a outro,
subordinado hierarquicamente ou não, para edição de atos de caráter normativo.
Q927361 [CESPE] 122 A edição de atos normativos pode ser objeto de delegação.
Q818971 [MPE-PR] 123 Os atos de delegação e de avocação deverão ser publicados no meio oficial.
Q798501 [CESPE] 124 O ato de delegação deve ser publicado no meio oficial, mas não o de sua
revogação.
Q605941 [CESPE] 125 O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial,
sendo dispensada, nas decisões adotadas por delegação, a menção explícita a esta qualidade.
Q556032 [FCC] 127 O ato de delegação da competência exercida pelos órgãos administrativos é
irrevogável.
Q950026 [CESPE] 128 O ato de delegação é revogável a qualquer tempo somente por autoridade
superior.
Q798501 [CESPE] 129 O ato de delegação pode ser revogado a qualquer tempo pela autoridade
delegante ou pela autoridade delegada.
Q413833 [FCC] 130 Moisés, servidor público federal, praticou ato administrativo por delegação,
sendo o ato originalmente de competência de seu superior hierárquico, o servidor público federal
Robson. Robson delegou a prática do ato por ser conveniente, em razão de circunstâncias de índole
jurídica. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o ato administrativo considerar-se-á editado por
a) Moisés.
b) nenhum dos servidores, e sim pelo órgão a que pertencem.
c) nenhum dos servidores, e sim pela pessoa jurídica a que pertencem.
d) Robson.
e) quaisquer dos servidores.
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Q385526 [CESPE] 131 Caso determinada autoridade aja no exercício de competência delegada,
eventual mandado de segurança que questione o ato praticado deve ser impetrado contra essa
autoridade, e não contra a que tenha delegado a prática do ato.
Q1127 [FCC] 133 As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta
qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegante.
Q330363 [CESPE] 135 A avocação é o ato discricionário mediante o qual um superior hierárquico
solicita para si o exercício temporário de determinada competência atribuída por lei a subordinado,
não sendo possível a avocação em caso de competência exclusiva do subordinado.
Q669394 [FCC] 138 A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é
admitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente superior.
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Q605970 [CESPE] 141 Inexistindo competência legal, o processo será iniciado perante a autoridade
de maior grau hierárquico.
Q878171 [CESPE] 142 No processo administrativo, configura vício insanável a prática de ato
administrativo por agente público sob suspeição ou impedimento.
Q605910 [CESPE] 143 Quem é ouvido na qualidade de testemunha acerca de faltas disciplinares
pode ser membro da comissão formada para apurá-las, se não for apresentada impugnação a tempo e
modo.
Q792498 [CESPE] 144 Um processo administrativo instaurado no âmbito de um órgão público estará
sujeito a nulidade caso haja a atuação de autoridade que tenha interesse, mesmo que indireto, na
matéria.
Q910647 [CESPE] 145 O servidor que tiver interesse, ainda que indireto, na matéria de processo
administrativo fica impedido de atuar nesse processo.
Q593259 [CESPE] 146 Estará impedido de atuar em processo administrativo instaurado pelo TJDFT
o analista judiciário que estiver litigando judicialmente com primo do interessado no processo.
Q929645 [VUNESP] 147 Tércio é servidor público e foi nomeado, com base na Lei Federal n°
9.784/98, para atuar em processo administrativo instaurado para apurar infração cometida por Cícero.
No entanto, Tércio está litigando em um processo judicial que ele moveu contra a esposa de Cícero.
Não obstante, Tércio aceitou a nomeação para atuar no processo administrativo e não comunicou a
existência do litígio judicial à autoridade competente. Nessa situação, é correto afirmar que Tércio
deveria abster-se de atuar no processo administrativo por estar litigando contra a esposa de Cícero,
tendo cometido falta grave por deixar de comunicar esse fato à autoridade competente.
Q941460 [FCC] 148 Cinira, servidora pública, é casada com Rodolfo, que participou como perito no
processo administrativo em que figura como parte Marinalda, que é casada com Bruno. Bruno bateu
no carro de Cinira e, por essa razão, ela propôs uma ação em face dele requerendo indenização. Essa
ação de indenização ainda não foi julgada pelo juiz de primeiro grau. Diante dessa situação, no
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processo em que figura como parte Marinalda, em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999,
que reorganiza e unifica o Regime Próprio da Previdência Social do Distrito Federal, que regula o
Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, Cinira é impedida de atuar,
pois seu cônjuge Rodolfo participou como perito no processo administrativo, bem como porque está
litigando judicialmente com Bruno.
Q927546 [FCC] 149 A autoridade ou servidor que incorrer em suspeição deve, independentemente
de provocação, abster-se de atuar, sob pena de responsabilização.
Q358868 [FCC] 150 Eurico, engenheiro, ingressou no serviço público mediante regular concurso
público. Em determinada situação, lhe foi distribuído processo administrativo para decisão a respeito
de requerimento formulado por particular. Identificou, todavia, que havia prestado serviços técnicos
de engenharia para o interessado, há tempo considerável, mantendo com ele amizade desde então.
Diante dessa situação, considerando o que dispõe a Lei no 9.784/99,
a) deverá declarar sua suspeição, sob pena de configuração de vício de incapacidade.
b) poderá se declarar impedido de atuar, conforme convicção íntima, não ensejando configuração de
vício do ato administrativo relativo ao sujeito.
c) poderá se declarar suspeito, conforme convicção íntima, não ensejando configuração de vício do
ato administrativo relativo ao sujeito.
d) deverá se declarar suspeito, sob pena de configuração de nulidade insanável, que impede
convalidação.
e) deverá se declarar impedido, sob pena de configuração de nulidade insanável, que impede
convalidação.
Q353308 [FCC] 151 Inácio, servidor público federal do Tribunal Regional Federal da 3a Região e
responsável pela condução de determinado processo administrativo, detectou que uma das partes
interessadas do aludido processo é casada com Carlos, com quem possui amizade íntima. Vale
salientar que o mencionado processo administrativo apresenta uma pluralidade de partes interessadas.
No caso narrado e nos termos da Lei no 9.784/1999, Inácio deverá declarar-se suspeito.
Q937288 [FCC] 152 Considere que no curso de processo administrativo instaurado para revisão de
benefício previdenciário a particular, a autoridade encarregada da decisão administrativa tenha
percebido que o cônjuge do interessado é seu amigo íntimo de longa data. De acordo com as
disposições da Lei federal nº 9.784, de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da
Administração federal, aplicável também ao Distrito Federal, por força da Lei distrital nº 2.834, de 7
de dezembro de 2001, referida autoridade não está impedida de atuar no processo, cabendo, contudo,
arguição quanto à sua suspeição, de cujo indeferimento cabe recurso sem efeito suspensivo.
Q574319 [FCC] 153 José arguiu a suspeição do servidor público João, responsável pela condução de
determinado processo administrativo. A alegação de suspeição foi indeferida. Nos termos da Lei n o
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Q792351 [CESPE] 155 Exige-se forma específica e prevista em lei para a realização dos atos no
processo administrativo.
Q589551 [CESPE] 157 Em regra, o ato administrativo não depende de forma determinada, salvo
quando a lei expressamente exigir forma específica.
Q483001 [CESPE] 158 Como decorrência dos princípios da legalidade e da segurança jurídica, é
correto afirmar que os processos administrativos regidos pela Lei n.º 9.784/1999 devem, em regra,
guardar estrita correspondência com as formas estabelecidas para cada espécie processual, podendo
a lei, em determinadas hipóteses, dispensar essa exigência.
Q862592 [CESPE] 159 O informalismo do processo administrativo permite que o recurso seja
interposto de forma diversa da petição escrita, desde que ele seja devidamente protocolado na
repartição administrativa competente.
Q792351 [CESPE] 160 a respeito dos atos do processo administrativo, permite-se que tais atos sejam
praticados oralmente, dados os princípios da eficiência e da celeridade.
Q872390 [CESPE] 161 A fim de evitar a anulação de processo administrativo, em regra, deverá ser
exigido que os documentos juntados aos autos tenham firmas reconhecidas.
Q792351 [CESPE] 162 Exige-se o reconhecimento de firma para todos os documentos que forem
assinados em razão da prática de atos.
Q755649 [CESPE] 163 O reconhecimento de firmas por notário oficial é obrigatório na realização
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Q556032 [FCC] 164 O recebimento de documentos será feito sempre mediante reconhecimento de
firma.
Q36649 [FCC] 165 A autenticação de documentos exigidos em cópia não poderá ser feita pelo órgão
administrativo.
Q36649 [FCC] 166 O processo não necessita ter suas páginas numeradas sequencialmente ou
rubricadas.
Q792351 [CESPE] 167 Os atos do processo administrativo podem ser realizados em qualquer dia e
horário.
Q432666 [MPE-PR] 168 Os atos do processo administrativo devem realizar-se em dias úteis, no
horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo e serão concluídos depois
do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento
ou cause dano ao interessado ou à Administração.
Q784262 [FCC] 169 Mauro, servidor público federal, responsável por determinado processo
administrativo de âmbito federal, deve, de acordo com a Lei no 9.784/1999, praticar ato no prazo de
cinco dias, quando inexistir disposição legal específica, bem como quando inexistir motivo de força
maior que justifiquem prazo diverso. De acordo com a mesma Lei, o referido prazo:
a) pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.
b) não comporta dilatação.
c) pode ser dilatado até o triplo, não sendo necessária justificação para tanto.
d) pode ser dilatado até o dobro, não sendo necessária justificação para tanto.
e) pode ser dilatado para o prazo máximo de trinta dias, mediante comprovada justificação.
Q125623 [FCC] 170 Inexistindo disposição específica, em regra, os atos do órgão ou autoridade
responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de:
a) cinco dias, improrrogáveis.
b) dez dias prorrogado por mais dez, mediante comprovada justificação.
c) vinte dias, improrrogáveis.
d) cinco dias prorrogado pelo dobro, mediante comprovada justificação.
e) quarenta e oito horas, improrrogáveis.
Q792351 [CESPE] 171 A respeito dos atos do processo administrativo, tais atos devem ser praticados,
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Q948912 [CESPE] 172 A intimação deverá ser feita com antecedência mínima de cinco dias úteis em
relação à data de comparecimento.
Q871826 [FCC] 173 A intimação observará a antecedência mínima de 10 dias úteis quanto à data de
comparecimento.
Q948912 [CESPE] 174 A Lei determina expressamente que as intimações deverão ser realizadas por
meio eletrônico, salvo absoluta impossibilidade.
Q556032 [FCC] 175 A única forma admitida para a intimação do interessado é a publicação na
imprensa oficial.
Q871826 [FCC] 176 De acordo com a lei 9784, a intimação dos atos processuais é feita por publicação
em Diário Oficial, cabendo ao interessado acompanhar os assuntos de seu interesse.
Q915233 [FCC] 177 Nos processos administrativos disciplinares só são admitidas intimações
pessoais, vedadas qualquer comunicação, ciência ou notificação via postal, ainda que com aviso de
recebimento, para que não reste dúvida do conhecimento dos litigantes sobre a causa.
Q762976 [FCC] 179 Em determinado processo administrativo, de âmbito federal, a parte interessada,
Ana Lúcia, possui domicílio incerto e, por falha na tramitação do processo, deixou de ser intimada.
No entanto, posteriormente, Ana Lúcia compareceu espontaneamente ao processo. Nos termos da Lei
nº 9.784/1999, a intimação deveria ter sido efetuada por telegrama, por ser a forma adequada de
intimação nas situações de domicílio incerto.
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Q792498 [CESPE] 180 Um processo administrativo instaurado no âmbito de um órgão público estará
sujeito a nulidade caso a intimação do administrado ocorra com antecedência de um dia útil, mesmo
com o seu comparecimento no local, na data e na hora determinadas.
Q948912 [CESPE] 181 A grafia dos nomes das partes não deve conter abreviaturas, sob pena de
nulidade do ato intimatório.
Q762976 [FCC] 182 Em determinado processo administrativo, de âmbito federal, a parte interessada,
Ana Lúcia, possui domicílio incerto e, por falha na tramitação do processo, deixou de ser intimada.
No entanto, posteriormente, Ana Lúcia compareceu espontaneamente ao processo. Nos termos da Lei
nº 9.784/1999, o comparecimento de Ana Lúcia supre a falta de intimação.
Q607000 [CESPE] 183 O comparecimento e ciência do agente público investigado em PAD não
supre a falta de sua intimação, haja vista o seu direito de ser citado pelo menos três dias antes da data
para cumprimento do objeto da intimação.
Q941981 [CESPE] 184 Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada
contratada pelo poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No
curso do processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas
deixou de comparecer. A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso
administrativo. Com relação a essa situação hipotética,
O não atendimento à intimação para comparecimento pelo representante legal da sociedade importou
em renúncia ao direito da sociedade.
Q871826 [FCC] 187 O desatendimento da intimação pelo interessado importará em confissão ficta.
Q773200 [CESPE] 188 Por ser a ampla defesa um princípio do processo administrativo, a
administração não poderá definir a maneira como se realizará seu exercício, definindo, por exemplo,
o local de vista aos autos.
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Q647123 [CESPE] 189 Os atos de processo independem de intimação do interessado, sendo dever
do interessado acompanhar o andamento do processo junto à repartição, principalmente nos casos
relativos à imposição de sanções ou restrição de direitos, sob pena de revelia.
Q590113 [CESPE] 190 É obrigatória a intimação apenas em caso de os atos processuais resultarem
em imposição de sanções ao interessado, sendo essa formalidade dispensada para atos de outra
natureza.
Q346203 [CESPE] 192 De acordo com o princípio da oficialidade, a administração pública pode
instaurar processo administrativo, mesmo que não haja provocação do administrado, e o órgão
responsável pode determinar, por si mesmo, a realização de atividades de instrução destinadas a
averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão, independentemente de haver
interesse ou desinteresse das partes no processo.
Q478781 [CESPE] 193 A instrução, no processo administrativo, ocorre de ofício pela administração
pública, podendo esta determinar a realização de diligência, produzir provas ou determinar a sua
produção.
Q911587 [CESPE] 194 Por força do princípio da verdade material, admite-se a utilização, em
processo administrativo, de provas obtidas por meio ilícito, desde que produzidas de boa-fé.
Q591126 [CESPE] 196 As atividades de instrução durante o processo administrativo, que se destinam
a comprovar os elementos necessários à formação da convicção, realizam-se apenas mediante
provocação do interessado.
Q472036 [CESPE] 197 Caso, tendo pleiteado determinado benefício, o administrado não consiga
juntar as provas necessárias para a concessão de seu pedido, o administrador, não estando obrigado a
ater-se somente às provas juntadas pelo administrado, poderá buscar elementos e realizar todas as
diligências necessárias à elucidação dos fatos.
Q449798 [CETRO] 198 Os atos de instrução do processo que exijam a atuação dos interessados
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Q607000 [CESPE] 199 No PAD, não se admitem provas contra os agentes públicos investigados
obtidas por meios ilícitos.
Q919708 [FCC] 200 O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 admite a utilização de
provas obtidas por meios ilícitos, tendo em vista que importa a apuração da verdade real.
Q919708 [FCC] 201 O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 admite a utilização de
provas obtidas por meios ilícitos, desde que se observe, no trâmite do processo, o direito de defesa e
o contraditório do servidor ao qual se imputa a conduta antijurídica.
Q438589 [CESPE] 202 A lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração
pública federal privilegia a participação do cidadão e a publicidade por meio de instrumentos como
a consulta pública, que é obrigatória para a administração pública quando a matéria do processo
envolver assunto de repercussão geral, devendo ser divulgada por meios oficiais e oferecer prazo para
alegações escritas.
Q669394 [FCC] 203 A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é
admitida a participação de terceiros no processo administrativo.
Q755793 [CESPE] 204 Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, poderá ser
aberto período de consulta pública para a manifestação de terceiros, se não houver prejuízo para a
parte interessada.
Q854494 [CESPE] 205 A sessão pública promovida por determinado ministério para debater
alterações no marco regulatório do setor, com o objetivo de conhecer, por meio oral, as opiniões de
pessoas e de entidades sobre o tema, de acordo com a legislação pertinente, é denominada consulta
pública.
Q764553 [FCC] 206 Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o comparecimento à consulta pública confere,
por si só, a condição de interessado do processo.
Q764553 [FCC] 207 Em determinado processo administrativo de âmbito federal, durante a fase de
instrução, constatou-se que a matéria nele versada envolvia assunto de interesse geral. Assim, o órgão
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competente, mediante despacho motivado, abriu período de consulta pública. Nos termos da Lei nº
9.784/1999, o comparecimento à consulta pública confere o direito de obter da Administração
resposta fundamentada.
Q385970 [CESPE] 208 É admissível a realização de audiências públicas para debate sobre a matéria
objeto de processo administrativo antes da tomada da decisão, a juízo da autoridade, diante da
relevância da questão.
Q86114 [FCC] 209 os resultados da audiência pública devem ser apresentados com a indicação do
procedimento adotado, condição desnecessária quando tratar-se de consulta pública.
Q501911 [CESPE] 210 Em função do princípio da publicidade, impõe-se que a administração pública
prove a inexistência dos fatos alegados pelo servidor público no processo administrativo.
Q18703 [CESPE] 211 Se um interessado ingressar com processo administrativo no âmbito federal e
declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria administração, nesse
caso, somente se houver pedido expresso do interessado é que o órgão competente fornecerá tais
documentos ou as respectivas cópias, já que a prova incumbe a quem alega, sendo, portanto, um ônus
do interessado
Q384997 [FUNCAB] 212 Quando declarar que fatos e dados estão registrados em documentos
existentes em outro órgão administrativo, o interessado será o único responsável por trazê-los ao
processo.
Q825686 [CESPE] 213 Não ofende a garantia do devido processo legal decisão da administração que
indefere a produção de provas consideradas não pertinentes pelo administrador.
Q495234 [TRT 2R (SP)] 214 O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão,
juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes
à matéria objeto do processo e poderão ser recusadas, mediante simples despacho, as provas propostas
pelos interessados quando sejam ilícitas.
Q871826 [FCC] 215 De acordo com a lei 9784, somente deve ser objeto de intimação a produção de
provas requeridas pelo próprio interessado.
Q795076 [FCC] 216 Determinado processo administrativo, de âmbito federal, foi iniciado a pedido
da interessada Marta, sendo ela a titular do direito versado no processo. Durante a fase instrutória, a
Administração fixou prazo para que Marta apresentasse documento necessário à apreciação do pedido
formulado. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o não atendimento no prazo fixado pela Administração
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Q483004 [CESPE] 217 Considere que, em um processo administrativo, um servidor público federal
tenha requerido a concessão de vantagem pessoal. Considere, ainda, que a administração tenha fixado
prazo para que o interessado apresentasse os documentos necessários à análise do pedido formulado
e que esses documentos não tenham sido entregues no prazo estipulado. Nessa situação, o processo
deverá ser arquivado.
Q571818 [CESPE] 219 No caso de ser obrigatória a emissão de parecer vinculante, não sendo ele
emitido no prazo de quinze dias, o processo não terá seguimento até a apresentação desse parecer,
salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.
Q494832 [FCC] 220 A ausência de parecer obrigatório nem sempre impedirá o prosseguimento do
processo administrativo até final decisão.
Q613517 [FCC] 221 Em dois processos administrativos distintos, de âmbito federal, constatou-se a
obrigatoriedade de ser ouvido órgão consultivo, devendo os respectivos pareceres serem emitidos no
prazo de quinze dias, porém não foram apresentados. No primeiro processo, o parecer era obrigatório
e vinculante e deixou de ser emitido no prazo fixado. No segundo processo, o parecer era obrigatório
mas não vinculante e também deixou de ser emitido no prazo fixado. Nos termos da Lei n° 9.784/1999
e independentemente da responsabilização cabível,
a) apenas na segunda hipótese, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa.
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b) em ambas as hipóteses, os processos não terão seguimento até que os pareceres sejam apresentados.
c) apenas na segunda hipótese, o processo poderá ter prosseguimento, mas a decisão só será possível
após a apresentação do parecer.
d) em ambas as hipóteses, os processos poderão ter prosseguimento; no entanto, apenas no segundo
caso, poderá ser decidido com sua dispensa.
e) em ambas as hipóteses, os processos terão seguimento normalmente, independentemente do
momento da apresentação dos pareceres.
Q286711 [FCC] 222 A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99) suspende o
prosseguimento do processo quando pendente a emissão de parecer de natureza obrigatória e
vinculante.
Q675692 [CESPE] 223 Os pareceres e as notas técnicas são expressões da fase do processo
administrativo denominada fase dispositiva ou de julgamento.
Q165653 [FCC] 224 No tocante a instrução do processo, de acordo com a Lei nº 9.784/99, encerrada
a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se, salvo se outro prazo for legalmente fixado,
no prazo máximo de:
a) trinta dias.
b) três dias.
c) cinco dias.
d) quinze dias.
e) dez dias.
Q93099 [CESPE] 225 Conforme sua conveniência e oportunidade, a administração pública pode,
motivadamente, adotar providências acauteladoras em processos administrativos sem a prévia
manifestação do interessado.
Q878171 [CESPE] 226 Admite-se a tutela cautelar no processo administrativo, desde que haja a
prévia manifestação do interessado no sentido de sua necessidade.
Q874912 [CESPE] 227 É legal a suspensão do pagamento se o administrado tiver sido previamente
notificado para se manifestar.
Q647123 [CESPE] 228 Em caso de risco iminente, a administração pública poderá, motivadamente,
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Q532471 [CESPE] 229 Em caso de risco iminente, é permitido à administração pública adotar
providências acautelatórias, desde que estas sejam motivadas e precedidas de prévia manifestação do
interessado.
Q835066 [CESPE] 230 Do processo administrativo em que seja interessado, o administrado tem
direito a: ciência da tramitação; vista dos autos e obtenção de cópias de documentos, ainda que se
trate de processo classificado como sigiloso.
Q494832 [FCC] 231 Aplica-se no processo administrativo o princípio da identidade física do juiz,
pelo qual o órgão que promoveu a instrução deve ser o mesmo a decidir a questão controversa.
Q835066 [CESPE] 232 A administração pública tem o dever de emitir decisão nos processos
administrativos, mas não está obrigada a se manifestar sobre as reclamações dos administrados.
Q589554 [CESPE] 233 Concluída a instrução do processo, a administração tem o prazo de trinta dias
para decidir, vedada a prorrogação desse prazo.
Q798501 [CESPE] 235 A revogação de um ato administrativo deve apresentar os seus motivos
devidamente externados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos.
Q883393 [CESPE] 236 A indicação dos fundamentos jurídicos que determinaram a decisão
administrativa de realizar contratação por dispensa de licitação é suficiente para satisfazer o princípio
da motivação.
Q872919 [CESPE] 237 Caso edite ato administrativo que remova, de ofício, um servidor público
federal e, posteriormente, pretenda revogar esse ato administrativo, a autoridade pública deverá
explicitar os motivos de sua segunda decisão, com a indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos.
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@QCIANO
Q898615 [CESPE] 239 A indicação das circunstâncias fáticas supre a exigência de motivação do ato
administrativo que decidir recurso administrativo.
Q593435 [CESPE] 240 A motivação das decisões em processo administrativo deve ser explícita e
exauriente, não se admitindo a fundamentação por remissão a atos do processo.
Q393406 [CESPE] 241 A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, não
sendo suficiente a declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres,
informações, decisões ou propostas.
Q432993 [CESPE] 242 Não se admite em processo administrativo a motivação por referência, assim
entendida a que faz alusão aos fundamentos de pareceres ou de decisões anteriores.
Q835066 [CESPE] 245 A administração pública tem o dever de motivar suas decisões de forma
explícita, clara e congruente, não podendo fazê-lo mediante simples declaração de concordância com
fundamentos de pareceres anteriores.
Q357651 [FCC] 246 Motivação aliunde é fundamentação por remissão àquela constante em ato
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precedente.
Q101420 [CESPE] 247 Pelo princípio da motivação, é possível a chamada motivação aliunde, ou
seja, a mera referência, no ato, à sua concordância com anteriores pareceres, informações, decisões
ou propostas, como forma de suprimento da motivação do ato.
Q911587 [CESPE] 248 A adoção da chamada fundamentação per relationem em atos administrativos
viola o princípio da motivação.
Q838985 [FCC] 249 De acordo com a lei 9784 , é vedada a utilização de meio mecânico que
reproduza os fundamentos das decisões no caso de solução de vários assuntos da mesma natureza
para evitar que sejam prejudicados direito ou garantia dos interessados.
Q593435 [CESPE] 250 Como o interesse público que transcende o interesse do requerente, uma vez
iniciado o processo administrativo, quem o tiver iniciado não poderá dele desistir.
Q86868 [FCC] 251 O interessado poderá, mediante manifestação escrita, renunciar a direitos
disponíveis e indisponíveis.
Q86868 [FCC] 252 O interessado poderá, mediante manifestação escrita ou oral, desistir total ou
parcialmente do pedido formulado.
Q618017 [FCC] 253 Manoel e Manoela, além de irmãos, são partes interessadas no mesmo processo
administrativo em curso perante a Administração Pública Federal. No curso do feito, Manoel desistiu
do pedido. Em razão disso, a Administração estendeu a desistência a ambas as partes e extinguiu o
processo. Em outro processo administrativo, a parte interessada, Ricardo, também desistiu do seu
pedido, o que foi negado pela Administração por considerar que o interesse público justificava a
continuidade do feito. Nos termos da Lei n° 9.784/1999, a conduta da Administração Pública Federal
está:
a) incorreta apenas no segundo caso, pois a desistência do pedido diz respeito a direito disponível da
parte e deve ser prontamente acolhida pela Administração.
b) correta em ambos os casos.
c) incorreta em ambos os casos, pois não é cabível desistência em processo administrativo no âmbito
da Administração Pública Federal.
d) incorreta apenas no primeiro caso, pois a desistência atinge somente quem a formulou.
e) incorreta no primeiro caso, vez que a lei veda duas partes no mesmo processo administrativo e
também incorreta no segundo processo, pois não é possível contrariar o interesse da parte, haja vista
tratar-se de direito disponível.
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Q784300 [FCC] 254 Rúbia e Nefertite são partes interessadas em um mesmo processo administrativo
de âmbito federal. Em determinado momento, Rúbia formulou, por meio de manifestação escrita,
pedido de desistência total do pedido formulado. A propósito do tema e, nos termos do que preceitua
a Lei no 9.784/1999, é correto afirmar que:
a) o processo administrativo será obrigatoriamente extinto.
b) a desistência atingirá somente Rúbia.
c) a desistência de Rúbia também poderia ser feita verbalmente, haja vista a informalidade que vigora
no processo administrativo.
d) a desistência não pode ser total, devendo ser parcial, vez que apenas a Administração pública tem
o poder de extinguir integralmente o feito.
e) a desistência de Rúbia somente será admissível se decorrer de fatos supervenientes, isto é, que
surgiram após a instauração do processo administrativo.
Q647123 [CESPE] 257 Devidamente protocolado o processo administrativo junto ao órgão público
competente, o interessado não poderá desistir do pedido formulado, salvo se renunciar expressamente
ao direito objeto da solicitação.
Q360715 [FCC] 258 Segundo a Lei no 9.784/99, o órgão competente poderá declarar extinto o
processo administrativo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar:
A) inútil, apenas.
B) impossível, apenas.
C) impossível ou prejudicado por fato superveniente, apenas.
D) prejudicado por fato superveniente, apenas.
E) impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.
Q621734 [CESPE] 259 A revogação do ato administrativo ocorre nas hipóteses de ilegalidade,
devendo retroagir com efeitos ex tunc para desconstituir as relações jurídicas criadas com base no ato
revogado.
Q677767 [CESPE] 260 Atos administrativos ilegítimos ou ilegais podem ser anulados tanto pela
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Q28212 [FCC] 261 a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.
Q798501 [CESPE] 262 Caso um ato administrativo esteja eivado de vício de legalidade, o Poder
Judiciário terá de revogá-lo.
Q927364 [CESPE] 264 O direito da administração de anular atos dos quais decorram efeitos
favoráveis aos interessados prescreve em quatro anos.
Q798496 [CESPE] 265 De acordo com o art. 54 da Lei n.º 9.784/1999, o direito da administração de
anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco
anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. Trata-se de hipótese em
que o legislador, em detrimento da legalidade, prestigiou outros valores. Tais valores têm por
fundamento o princípio administrativo da segurança jurídica.
Q844927 [CESPE] 266 Em março de 2017, o governo de determinado estado da Federação declarou
nulo ato que, de boa-fé, havia concedido vantagem pecuniária indevida aos ocupantes de determinado
cargo a partir de janeiro de 2011. Nessa situação hipotética, a declaração de nulidade do ato é nula de
pleno direito, pois ocorreu a decadência do direito.
Q825687 [CESPE] 267 O prazo de decadência do direito de anular ato administrativo de que
decorram efeitos patrimoniais será contado a partir da ciência da ilegalidade pela administração.
Q677796 [CESPE] 268 A má-fé do destinatário, quando comprovada, afasta a incidência do prazo
decadencial conferido à administração para anular o ato administrativo.
Q621734 [CESPE] 269 O direito da administração de anular os seus próprios atos decai em cinco
anos, ainda que constatada a má-fé do destinatário do ato.
Q845505 [FCC] 270 O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram
efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram
praticados, salvo comprovada má-fé, sendo certo que, no caso de efeitos patrimoniais contínuos, o
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Q270058 [FCC] 271 Sobre a anulação dos atos administrativos, a Lei no 9.784/99 estatui que no caso
de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo para anular o ato inválido renova-se a cada pagamento
efetuado.
Q621734 [CESPE] 272 A convalidação dos atos administrativos que apresentem defeitos sanáveis
pode ser feita pela administração, desde que esses atos não acarretem lesão ao interesse público ou
prejuízo a terceiros.
Q637728 [CESPE] 273 O ato praticado por agente não competente para fazê-lo poderá ser
convalidado discricionariamente pela autoridade competente para sua prática, caso em que ficará
sanado o vício de incompetência.
Q842504 [CESPE] 274 Situação hipotética: Determinado contrato público foi assinado por um
funcionário subordinado à autoridade competente; um ano depois, ao constatar o problema, a
autoridade convalidou o ato, após certificar-se da ausência de potencial lesivo e verificar que os
requisitos contratuais haviam sido preenchidos. Assertiva: Nessa situação, a autoridade competente
agiu ilicitamente ao convalidar o ato, uma vez que este estava eivado de vício insanável.
Q878170 [CESPE] 275 Admite-se a convalidação de ato administrativo por meio de decisão judicial,
desde que não haja dano ao interesse público nem prejuízo a terceiros.
Q589551 [CESPE] 276 A convalidação de ato administrativo que apresente defeito sanável depende
de decisão judicial, sendo permitido à administração apenas declarar a nulidade de seus atos, e não
convalidá-los.
Q862592 [CESPE] 277 Um servidor público do estado da Paraíba interpôs recurso administrativo
contra a pontuação que lhe foi atribuída em concurso de remoção interna da instituição pública na
qual ele é lotado. Na situação considerada, mesmo que o edital do concurso não o previsse
expressamente, o servidor teria o direito de protocolar o recurso em razão do direito constitucional
de petição.
Q693507 [CESPE] 278 Contra as decisões administrativas cabe recurso que verse sobre a legalidade,
mas não sobre o mérito administrativo.
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Q917615 [FCC] 279 Suponha que determinado cidadão tenha interposto recurso administrativo,
buscando a anulação de um ato praticado por autoridade administrativa, consistente na concessão de
alvará de funcionamento de estabelecimento comercial, alegando que, embora não seja titular do
direito envolvido, o ato em questão estaria afetando indiretamente seus interesses. O recurso foi
interposto perante a autoridade superior àquela que proferiu a referida decisão. Diante de tal situação,
embora o postulante possua legitimidade para recorrer, o recurso não será conhecido eis que
interposto perante autoridade incompetente, o que não impede que o ato seja revisto de ofício pela
Administração, se ilegal e se não operada a preclusão administrativa.
Q941983 [CESPE] 280 O recurso administrativo deverá ser dirigido à autoridade que proferiu a
decisão, a qual, se não reconsiderar tal decisão, deverá encaminhá-lo para autoridade superior.
Q874910 [CESPE] 281 Caso o administrado deseje interpor recurso contra a suspensão do
pagamento, deverá dirigir-se à própria autoridade que tenha proferido a decisão, sendo-lhe
oportunizado o direito de retratação.
Q434974 [CESPE] 282 Cabe recurso, pela parte interessada, das decisões administrativas, dirigido à
autoridade que ocupe grau hierárquico superior ao daquela que tenha proferido a decisão.
Q221487 [FCC] 283 De acordo com o disposto na Lei no 9.784/99, das decisões proferidas em
processos administrativos cabe recurso administrativo à autoridade que proferiu a decisão, que, se
entender cabível, determinará o encaminhamento à autoridade superior.
Q643003 [CESPE] 284 Situação hipotética: Dez anos após a data em que deveria ter ocorrido o
primeiro pagamento de vantagem pecuniária a que José fazia jus, ele apresentou requerimento
administrativo ao chefe do setor de recursos humanos solicitando o pagamento de tal vantagem. O
pedido foi indeferido sob o fundamento de ocorrência da prescrição. José, então, apresentou recurso.
Assertiva: Nesse caso, o chefe do setor de recursos humanos tem o prazo de cinco dias para
reconsiderar a decisão; caso não o faça, deverá encaminhar o recurso ao seu superior hierárquico.
Q220400 (FCC) 286 Claudio é parte em determinado processo administrativo, sendo seus direitos
atingidos por decisão administrativa proferida pela Administração Pública Federal. Contra a referida
decisão, Claudio interpôs recurso administrativo, sem, no entanto, prestar caução. Nos termos da Lei
no 9.784/1999, a interposição de recurso administrativo independe de caução, salvo exigência legal
nesse sentido.
Q941982 [CESPE] 287 Caso a lei seja silente, para que o recurso administrativo interposto seja
admitido, será necessário o depósito prévio do valor da multa imposta.
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Q801797 [CESPE] 289 Nos termos da jurisprudência do STF, caso um particular interponha recurso
administrativo contra uma multa de trânsito, por se tratar do exercício do poder de polícia pela
administração, a admissibilidade do recurso administrativo dependerá de depósito prévio a ser
efetuado pelo administrado.
Q800735 [FCC] 290 É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso
administrativo; salvo quando se tratar de recurso hierárquico impróprio.
Q941465 [FCC] 292 O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias
administrativas, salvo disposição legal diversa.
Q693507 [CESPE] 293 O recurso administrativo tramitará por uma única instância administrativa,
devendo ser interposto à autoridade superior àquela que tiver proferido a decisão.
Q878171 [CESPE] 295 Ao administrado não é permitido alegar em instância superior fato ou prova
não trazida na fase inicial do processo administrativo.
Q525547 [FCC] 296 Não há mais distinção substancial entre o processo civil e o processo
administrativo, uma vez que o Estado deve assegurar também, neste último, o contraditório e a ampla
defesa.
Q221487 [FCC] 297 De acordo com o disposto na Lei no 9.784/99, das decisões proferidas em
processos administrativos cabe recurso administrativo interposto pelas partes no processo ou por
aqueles cujos direitos sejam indiretamente afetados pela decisão recorrida.
Q435287 [CESPE] 298 Cláudio requereu à ANATEL a revogação de autorização para a instalação de
antena de telefonia móvel na região em que mora, sob o argumento de que a área onde o equipamento
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será instalado é densamente povoada e a antena emite radiação nociva à saúde da população local.
Considerando essa situação hipotética, caso seja negado o pedido de Cláudio, os demais moradores
da localidade onde será instalada a antena são legitimados para apresentar recurso contra a decisão.
Q941984 [CESPE] 299 Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada
contratada pelo poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No
curso do processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas
deixou de comparecer. A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso
administrativo. Com relação a essa situação hipotética, apenas a sociedade multada poderá interpor
recurso administrativo, pois a lei estabelece que apenas as partes no processo têm legitimidade para
recorrer.
Q763304 [FCC] 301 Em determinado processo administrativo de âmbito federal, foi proferida
decisão que acabou atingindo indiretamente o direito da servidora Cristina. Em outro processo
administrativo de âmbito federal, foi proferida decisão no tocante a interesse e direitos coletivos,
razão pela qual uma associação representativa está pretendendo interpor recurso administrativo. Nos
termos da Lei no 9.784/1999, tanto Cristina quanto a associação representativa têm legitimidade para
interpor recurso administrativo nos casos narrados.
Q874001 [CESPE] 302 Situação hipotética: Após decisão administrativa que lhe foi desfavorável,
publicada no dia 1.º/2/2017, João decidiu interpor recurso administrativo. Tendo tomado ciência do
ato negativo, após busca exaustiva, João verificou que não havia disposição legal específica para a
apresentação do recurso e protocolou-o no dia 2/3/2017, com o intuito de esclarecer os pontos
controversos da decisão. Assertiva: Nessa situação, o lapso temporal descrito caracteriza o recurso
como tempestivo, razão por que ele deverá ser conhecido.
Q582897 [CESPE] 303 Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de
recurso administrativo, sem previsão legal de prorrogação.
Q485806 [CESPE] 304 Durante a realização de escavações para a expansão de obra de metrô, de
responsabilidade do governo federal, ocorreu acidente que resultou na abertura de imensa cratera em
área residencial e consequente desmoronamento de um edifício com soterramento de veículos. Os
particulares prejudicados pretendem formular pedidos de ressarcimento junto à administração
pública.
Considerando essa situação hipotética , o prazo para a interposição de recurso administrativo contra
eventual decisão denegatória dos pedidos de ressarcimento é de 15 dias, contados a partir da data da
intimação do interessado.
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Q365988 [IADES] 305 O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá
expor os fundamentos do pedido de reexame, vedada a juntada de documentos novos que não o
tenham sido na fase instrutória.
Q866689 [CESPE] 306 Pedro interpôs recurso administrativo visando reverter decisão administrativa
que havia determinado a interdição de estabelecimento comercial de sua propriedade, com aplicação
de multa. Nessa situação hipotética, com base nas disposições legais concernentes aos processos
administrativos, salvo disposição legal em sentido contrário, o recurso interposto por Pedro terá efeito
devolutivo e suspensivo.
Q693507 [CESPE] 307 O recurso administrativo terá, como regra geral, efeitos devolutivo e
suspensivo.
Q560990 [CESPE] 308 Em regra, os recursos administrativos, quando interpostos pelos interessados,
têm efeito suspensivo.
Q393407 [CESPE] 309 O recurso administrativo, em regra, apresenta efeito devolutivo, admitindo,
excepcionalmente, efeito suspensivo.
Q342388 [CESPE] 312 Caso seja interposto recurso de decisão decorrente de processo
administrativo, a autoridade recorrida pode, de ofício, dar efeito suspensivo ao recurso interposto,
caso se configure o justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução.
Q365988 [IADES] 313 Interposto o recurso, o órgão competente, após dele conhecer, deverá intimar
os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.
Q361309 [FCC] 314 O recurso administrativo não será conhecido quando interposto por quem não
seja legitimado.
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Q361309 [FCC] 315 O recurso administrativo será conhecido ainda que interposto fora do prazo, haja
vista que determinadas formalidades legais podem ser relevadas em prol do interesse público.
Q768592 [CESPE] 316 Mauro editou portaria disciplinando regras de remoção no serviço público
que beneficiaram, diretamente, amigos seus. A competência para a edição do referido ato normativo
seria de Pedro, superior hierárquico de Mauro. Os servidores que se sentiram prejudicados com o
resultado do concurso de remoção apresentaram recurso quinze dias após a data da publicação do
resultado.
Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º 9.784/1999 — que regula o processo administrativo
no âmbito da administração pública federal —, o recurso apresentado pelos servidores que se sentiram
prejudicados não deverá ser conhecido pela autoridade competente em razão da sua intempestividade.
Q231605 [FCC] 317 O recurso pode ser conhecido pelo órgão administrativo competente, mesmo
após exaurida a esfera administrativa.
Q693507 [CESPE] 319 O recurso não será conhecido quando interposto em órgão incompetente, mas,
nesse caso, terá de ser indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo
para recurso.
Q321502 [CESPE] 320 Recurso administrativo protocolado perante órgão incompetente não será
conhecido, contudo a autoridade competente será indicada ao recorrente, sendo-lhe devolvido o prazo
para recurso.
Q292876 (FCC) 321 Em processo administrativo, tendo por objeto reconhecimento de pretensão de
administrado em face de órgão da Administração pública federal, foi proferida decisão negando o
pleito. O interessado apresentou recurso, tempestivamente, porém o fez perante autoridade
incompetente. De acordo com as disposições da Lei no 9.784/99, o recurso:
a) deverá ser recebido e conhecido, em face do princípio da economia processual.
b) não poderá ser recebido, vedada a possibilidade de a Administração rever o ato de ofício, ainda
que não operada a preclusão administrativa.
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c) deverá ser recebido, porém não conhecido, cabendo à autoridade à qual o mesmo foi endereçado
encaminhá-lo à autoridade competente para seu julgamento.
d) não será conhecido, salvo se a Administração considerar que as razões de fato e de direito são
suficientes para justificar a modificação da decisão.
e) não será conhecido, sendo indicado ao recorrente a autoridade competente e devolvido o prazo
para apresentar o recurso.
Q16242 [FCC] 322 O não conhecimento do recurso impede a Administração de rever de ofício o ato
ilegal, ainda que não ocorrida preclusão administrativa.
Q874911 [CESPE] 323 Interposto o recurso administrativo pelo interessado, poderá ocorrer a
reformatio in pejus (reforma para piorar), desde que ele seja cientificado para apresentar suas
alegações antes da decisão.
Q512212 [FUNIVERSA] 324 O princípio da vedação da reformatio in pejus não se aplica ao recurso
administrativo previsto na Lei n.º 9.784/1999.
Q845505 [FCC] 325 O órgão competente para decidir o recurso administrativo poderá confirmar,
modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua
competência, dispensando-se a oitiva do recorrente na hipótese de reformatio in pejus.
Q595816 [CESPE] 327 A revisão do processo administrativo que resultar em aplicação de sanção
dependerá da manifestação do apenado.
Q511263 [FCC] 328 Após responder a processo administrativo disciplinar, o servidor Marcos Santana
sofreu pena de suspensão de suas funções por 30 (trinta) dias, com consequente perda vencimental e
reflexos nos seus direitos funcionais. Passados mais de dez anos desde a aplicação da penalidade,
ocorre o falecimento de Marcos. Na ocasião, um colega de Marcos, em crise de consciência, confessa
que a principal prova documental juntada nos autos do processo disciplinar foi por ele forjada, com
a finalidade de prejudicar o colega, de quem era desafeto. Em vista do sucedido, é correto concluir
que ainda é possível a revisão administrativa da aplicação da sanção, que poderá ser realizada ex
officio ou mediante requerimento de qualquer pessoa da família do servidor.
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Q855742 [CESPE] 329 Recurso e revisão, instrumentos que permitem o reexame de fatos e provas
juntados no processo administrativo, se diferenciam quanto à possibilidade de agravamento da
situação do processado: no julgamento do recurso, o órgão competente não agravará a situação do
recorrente; na revisão, há expressa determinação legal que permite o aumento da sanção imposta.
Q910519 [CESPE] 330 O processo administrativo que resultar em sanção poderá ser revisto a
qualquer tempo, a pedido ou de ofício, se surgirem fatos novos relevantes que justifiquem a
inadequação da sanção, podendo esta ser amenizada ou agravada.
Q19029 [CESPE] 331 Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a
qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos; entretanto, dessa revisão não
poderá resultar agravamento da sanção.
Q595816 [CESPE] 332 Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial do
interessado, incluindo-se na contagem o dia da notificação.
Q571818 [CESPE] 333 No processo administrativo, os prazos começam a fluir da data da ciência
oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e o do vencimento.
Q595816 [CESPE] 334 Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se, no mês do
vencimento, não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, e referido mês terminar em dia
útil, ter-se-á como termo final do prazo o primeiro dia útil do mês seguinte.
hachurada é declarado por lei como feriado. Considerando que, no dia 1.° — terça-feira — do referido
mês, um servidor tome ciência de notificação, o prazo para a apresentação de defesa terá início no
dia
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Q605940 [CESPE] 337 Os prazos processuais podem ser suspensos, desde que o administrado
apresente solicitação fundamentada nesse sentido.
Q361114 [FCC] 338 Nos termos da Lei no 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito
da Administração pública federal, as sanções, desde que assegurado o prévio direito de defesa, serão
aplicadas por autoridade competente e
a) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer.
b) terão natureza, exclusivamente, pecuniária.
c) consistirão, exclusivamente, em obrigação de fazer.
d) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação tão somente de fazer.
e) consistirão, exclusivamente, em obrigação de não fazer.
Q544441 [CESPE] 339 É obrigatório que os procedimentos administrativos que ocorrem no âmbito
dos órgãos da administração direta e indireta dos poderes executivos da União, dos estados, do DF e
dos municípios sejam regulados pela Lei Federal n.º 9.784/1999.
Q337318 [FUNDATEC] 340 Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os
procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado o menor incapaz.
Q882987 [CESPE] 341 Situação hipotética: João, ao ter completado cinquenta anos de idade,
apresentou requerimento a órgão público federal, o que culminou na abertura de processo
administrativo. No procedimento, ele anexou documento probatório da sua condição de portador de
doença crônica grave no fígado e requereu à autoridade competente a declaração da prioridade de
tramitação do feito. Assertiva: Nessa situação, o benefício de tramitação prioritária deverá ser
deferido.
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Q853135 [CONSUPLAN] 343 “Um servidor do Tribunal Regional Eleitoral, no decorrer de processo
administrativo em que pleiteia afastamento para estudo no exterior, contraiu doença grave após
contaminação por radiação.” Na situação apresentada, à luz das normas aplicáveis aos servidores
federais, é correto afirmar que o servidor:
a) passa a ter vinte dias de férias por semestre, vedada a acumulação.
b) desde que requeira, faz jus à tramitação prioritária do processo administrativo.
c) tem direito à aposentadoria por invalidez que deve ser concedida em até trinta dias.
d) somente terá o afastamento pretendido após inspeção realizada por junta médica oficial.
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GABARITO
1. F 45. V 89. V
2. F 46. F 90. F
3. F 47. F 91. F
4. F 48. F 92. V
5. V 49. F 93. F
6. V 50. V 94. V
7. F 51. V 95. F
8. V 52. F 96. F
9. F 53. F 97. V
10. F 54. LETRA E 98. V
11. F 55. LETRA C 99. F
12. F 56. V 100. V
13. V 57. V 101. F
14. V 58. V 102. F
15. F 59. V 103. V
16. LETRA A 60. F 104. V
17. V 61. F 105. V
18. V 62. F 106. V
19. V 63. F 107. F
20. F 64. F 108. F
21. V 65. V 109. F
22. V 66. F 110. F
23. V 67. V 111. V
24. F 68. F 112. F
25. V 69. V 113. LETRA
26. V 70. F C
27. F 71. V 114. V
28. V 72. F 115. V
29. V 73. F 116. F
30. LETRA E 74. F 117. V
31. F 75. V 118. F
32. F 76. F 119. V
33. F 77. V 120. V
34. F 78. F 121. V
35. V 79. F 122. F
36. V 80. V 123. F
37. V 81. V 124. F
38. F 82. V 125. F
39. F 83. F 126. F
40. V 84. V 127. F
41. V 85. F 128. F
42. V 86. V 129. F
43. V 87. F 130. LETRA
44. F 88. V A
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GABARITO
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