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Olá, meu nome é Cassiano Messias (@qciano) e dedico-me ao mundo dos concursos há 4 anos.

Ao
longo desses anos, falhei diversas vezes e fui reprovado em inúmeros concursos públicos. Muitas
vezes pensei em desistir e jogar tudo para o alto dizendo que essa vida não era para mim. Estava
angustiado e insatisfeito, pois me dedicava tanto, lia diversas vezes a mesma coisa e ao final eu não
conseguia decorar os pontos principais e acabava reprovando. Nesse sentido, comecei a pesquisar
técnicas de estudo e desenvolvi um método inovador que vem mudando o jeito de estudar de vários
concurseiros em todo o Brasil.

Nessa perspectiva, tive a ideia de facilitar o aprendizado do estudante e desenvolvi um método


exclusivo introduzindo inúmeras dicas e mnemônicos (conjunto de técnicas utilizadas para auxiliar
o processo de memorização) que criei ou aprendi estudando nesses anos. Tal modelo de estudo faz
com que o conteúdo seja assimilado mais rapidamente e de maneira bem simples.

E como missão, venho propagando esse método único, atual e que FUNCIONA por meio de dicas
no instagram. Nenhum outro material para concurso utiliza esse modelo de ensino inovador.

ESTE MATERIAL é diferente de tudo que você já viu no mercado e vai te ajudar
a alcançar a sua aprovação mais rapidamente

O estudo por meio de inúmeras DICAS E MNEMÔNICOS faz com que o aprendizado se
torne mais simples e divertido. Estudar para concursos a longo prazo requer macetes de
memorização, pois o que foi estudado apenas pela lei seca é esquecido com o tempo.

Letra da lei marcada com o que é mais cobrado

Quase todos os artigos e incisos possuem questões que já caíram para testar seus
conhecimentos.

O material mostra todas as pegadinhas já cobradas, as quais tendem a se repetir ao longo


dos anos.

Todas as questões CESPE e FCC dos anos 2018, 2017, 2016, 2015 e 2014 foram resolvidas.

Este material é protegido por leis de direitos autorais. Todos os direitos sobre ele são reservados para
Cassiano Correa Messias. Você não tem permissão para vender, reproduzir ou copiar qualquer
conteúdo aqui apresentado em sites, blogs, grupos do facebook ou qualquer outro veículo de
distribuição e mídia. Qualquer tipo de violação dos direitos autorais estará sujeita a ações legais.
ENTENDA O MATERIAL:

MACETES, DICAS, OBSERVAÇÕES → DESTAQUE VERMELHO

QUESTÕES → COR VERMELHA

O QUE JÁ CAIU EM ALGUMA PROVA → DESTAQUE AMARELO + NEGRITO

APENAS NEGRITO → IMPORTANTE

PRECISA DE UMA IMPORTÂNCIA MAIOR → DESTAQUE AZUL

TODAS AS QUESTÕES SÃO DO SITE QCONCURSOS

INSTAGRAM : https://www.instagram.com/qciano/

LEI 9784

FILTRO DO QC: https://bit.ly/2MmpYvA


@QCIANO

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CUIDADO! Mesmo que conste no edital apenas Lei 9784 Capítulo I (Das disposições gerais), o
Capítulo II (Dos Direitos dos Administrados) e o Capítulo III (Dos Deveres dos Administrados).
Deve-se estudar TODA a legislação para as provas da FCC. A exemplo da Q917615 (TRT-SP) que
estava fora do edital e não foi anulada.
Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da
Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos
administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.
Lei 9.784/1999 aplica-se:
- Administração Federal direta e indireta.
- Órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas, quando
exercem função administrativa.

Lei 9.784/1999 aplica-se de forma subsidiária:


- Estados, DF e Municípios que não possuem leis próprias (jurisprudência STJ).

OBS: O STJ firmou-se no sentido de que, ausente lei específica, a Lei 9.784/99 pode ser aplicada
de forma subsidiária no âmbito dos Estados-Membros, tendo em vista que se trata de norma que
deve nortear toda a Administração Pública, servindo de diretriz aos seus demais órgãos. AGRG NO
AG 815532 RJ

Q855168 [FCC] A lei 9784 se destina a disciplinar o processo administrativo no âmbito da


Administração direta federal, não alcançando a Administração indireta em razão da autonomia e
independência dos entes que a integram. [ERRADA]

Q764511 [FCC] A Lei nº 9.784/1999 disciplina as normas básicas sobre processo administrativo no
âmbito da Administração federal direta, não se aplicando à Administração indireta, porque não sujeita
a regime jurídico administrativo. [ERRADA]

Q534635 [CESPE] Segundo a jurisprudência do STJ, devido à autonomia legislativa de estados e


municípios, é vedada a aplicação a esses entes da Federação das regras que regulam o processo
administrativo no âmbito federal. [ERRADA]

Q605910 [CESPE] As normas do processo administrativo não podem ser aplicadas de forma
subsidiária no âmbito dos estados-membros, porque disciplinam o processo administrativo apenas no
âmbito da administração pública federal. [ERRADA]
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R: Conforme as palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, lei 9.784/1999 não é uma norma
nacional; mas sim, federal. Entretanto, nos processos que são regidos por lei específica, a lei
9.784/1999 será aplicada quando a lei específica for omissa, portanto, a lei do processo administrativo
terá caráter subsidiário ou supletivo. Por exemplo, vamos supor que a lei do Maranhão é omissa em
relação à intimação do interessado no processo administrativo estadual, logo será aplicado nesse
processo, de forma subsidiária e no que couber, os art. 26 e 28 da lei 9.784, que versão sobre a
intimação do interessado.

§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário
da União, quando no desempenho de função administrativa. (FUNÇÃO ATÍPICA)

Q795157 [FCC] As disposições da Lei no 9.784/1999 também se aplicam ao Poder Judiciário, quando
no exercício de função administrativa.

Q855168 [FCC] As funções administrativas, típicas do Poder Executivo, conferem relevância ao


trâmite dos processos administrativos, possuindo disciplina específica conforme o ente federado em
questão, à exemplo da Lei n° 9.784/1999 que se presta também a disciplinar o trâmite e o
procedimento dos processos administrativos no âmbito do Poder Legislativo e do Poder Judiciário,
visto que também exercem funções administrativas, de forma atípica.

Q855168 [FCC] A lei 9784 rege direitos e obrigações no âmbito dos processos administrativos
federais que tramitam perante o Poder Executivo, não alcançando aqueles que se processam diante
dos outros Poderes, que demandam regulação própria. [ERRADA]

Q299691 (FCC) As normas sobre processo administrativo postas na Lei no 9.784/99 aplicam-se aos
órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário da União, no que se referir ao desempenho de
funções administrativas atípicas.

Q764511 [FCC] A Lei nº 9.784/1999 disciplina as normas básicas sobre processo administrativo no
âmbito da Administração federal direta e indireta e junto aos órgãos dos Poderes legislativo e
judiciário da União, quando no desempenho de suas funções típicas e atípicas. [ERRADA]

Q948910 [CESPE] A Lei n.º 9.784/1999 trata de normas gerais do processo administrativo aplicáveis
ao Poder Executivo federal, não vinculando estados, municípios e Poderes Legislativo e Judiciário
quando do exercício de função administrativa. [ERRADA]

§ 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:


I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura
da Administração indireta;

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II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;


III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

ATENÇÃO! Cobrado bastante em prova.


Órgão = sem personalidade jurídica
Ente = com personalidade jurídica

Q838985 [FCC] órgão ou entidade é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração


direta e indireta. [ERRADA]

Q795157 [FCC] A Lei no 9.784/1999 traz o conceito de “entidade”, definindo-a como a unidade de
atuação que pode ou não ter personalidade jurídica. [ERRADA]

Q771910 [FCC] Conforme estabelece a Lei n° 9.784/1999, órgão é a unidade de atuação integrante
da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta que com elas não se
confunde, a despeito de ser uma de suas partes integrantes, não possuindo personalidade jurídica
própria, ao contrário das entidades que são dotadas de personalidade jurídica própria.

Q390761 [CESPE] De acordo com a lei do processo administrativo federal, autoridade é qualquer
servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

Q52266 [CESPE] O TRT da 10.ª Região, com sede em Brasília, é entidade integrante da justiça do
trabalho. [ERRADA]
R: órgão

Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade,


finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório,
segurança jurídica, interesse público e eficiência.

ATENÇÃO! do LIMPE (Art. 37 CF - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e


Eficiência não estão explícitos a impessoalidade e a publicidade na lei 9784.

MACETE = SERÁ FÁCIL PRO MOMO


S egurança jurídica
E ficiência
Ra zoabilidade

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F inalidade
A mpla defesa
C ontraditório
I nteresse público
L egalidade
Pro porcionalidade
Mo tivação
Mo ralidade
OU
F inalidade
A mpla defesa
C ontraditório
I nteresse público
L egalidade
S egurança jurídica
E ficiência
R azoabilidade
P roporcionalidade
Motivação
M oralidade

Q650206 [CESPE] O princípio que está expressamente previsto na lei que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal (Lei n.° 9.784/ 1999), dispondo que a
administração pública deverá obedecê-lo, é o princípio da:
a) razoabilidade.
b) impessoalidade.
c) publicidade.
d) indisponibilidade.
e) precaução.

R: LETRA A

Q591126 [CESPE] Os princípios da motivação, da razoabilidade e da proporcionalidade constam


expressamente na lei que rege o processo administrativo federal, mas não na Constituição Federal de
1988.

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Princípios implícitos (alguns)

Oficialidade: Lei 9784 Art. 2 XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da
atuação dos interessados
" No âmbito administrativo, esse princípio assegura a possibilidade de instauração do processo por
iniciativa da Administração, independentemente de provocação do administrado e ainda a
possibilidade de impulsionar o processo, adotando todas as medidas necessárias a sua adequada
instrução." (DI PIETRO, Pág. 662, ed. 2017).
Q354732 [CESPE] O princípio da oficialidade aplica-se, no processo administrativo, à fase de
instauração, razão por que sua aplicação é mais ampla no processo administrativo que no processo
judicial.
R: Por força do "princípio da oficialidade", ou do "impulso oficial do processo", incumbe à
administração a movimentação do processo administrativo, ainda que inicialmente provocado pelo
particular. Uma vez iniciado, o processo passa a pertencer ao Poder Público, que deve providenciar o
seu prosseguimento, até a decisão final. (esse princípio não se aplica ao Processo judicial, que é
norteado, por outro lado, pelo princípio da inércia)
Q886451 [FCC] O processo administrativo, nos termos da Lei no 9.784/99, possui algumas
características, expressamente previstas, que podem diferenciá-lo dos processos judiciais, a exemplo
da possibilidade de se movimentar de ofício, independentemente de manifestação ou requerimento
dos interessados.
R: Em processos judiciais --> Dica: O DIREITO NÃO SOCORRE ÀQUELES QUE DORMEM.

Q472037 [CESPE] O princípio da oficialidade aplicável ao processo administrativo reflete-se na


adoção, pela administração, de formalidades legais que visem garantir a segurança jurídica do
procedimento administrativo. [ERRADA]

Q927546 [FCC] Acerca do princípio da oficialidade, a Lei de Processo Administrativo Federal dispõe
que quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação
da sanção aplicada, pode haver revisão da sanção aplicada, independentemente de requerimento do
apenado.

Q855311 [CESPE] A Lei n.º 9.784/1999, ao prever que, sem prejuízo da atuação dos interessados, o
processo administrativo no âmbito federal pode ser impulsionado pela própria administração, declara
o princípio da oficialidade

Devido Processo Legal: direito administrativo é essencialmente burocrático e ligado ao princípio da


legalidade estrita, logo só poderá fazer aquilo que a lei permite.

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Q915233 [FCC] De acordo com o previsto na Constituição Federal, será assegurado contraditório e
ampla defesa aos litigantes nos processos administrativos. Dessa forma, o direito de produzir provas
constitui importante expressão dessas garantias, bem como do devido processo legal. Em razão disso,
os litigantes podem requerer a produção de provas de diversas naturezas, sendo possível, no entanto,
o indeferimento daquelas que se mostrarem impertinentes, desnecessárias para a solução da questão
ou meramente protelatórias.

Informalismo: Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada
senão quando a lei expressamente a exigir

Princípio da Verdade Material/Real → A administração tem o poder-dever de produzir provas com


o fim de atingir a verdade dos fatos , não devendo , por isso , ficar restrita ao que as partes
demonstrarem no procedimento.

CUIDADO! A banca vai trocar verdade material por verdade formal. A verdade formal é a verdade
obtida através do processo, embora esta não possa encontrar exata correspondência com os fatos.

Q526333 [CESPE] Em razão da incidência das garantias constitucionais, vige no processo


administrativo o princípio da verdade formal, isto é, as decisões em processo administrativo devem
limitar-se ao que as partes demonstrarem no procedimento, evitando-se decisões arbitrárias.
[ERRADA]
R: Vige a verdade material.

Princípio da atipicidade: Diferentemente do direito penal, no processo administrativo não é


necessária estrita tipificação das condutas. Haveria, para parte relevante da doutrina, uma certa
discricionariedade nos tipos infracionais.
A professora Maria Sylvia Zanella DI PIETRO ensina que "no direito administrativo prevalece
a atipicidade; são muito poucas as infrações descritas na lei, como ocorre com o abandono de cargo.
A maior parte delas fica sujeita à discricionariedade administrativa diante de cada caso concreto; é
a autoridade julgadora que vai enquadrar o ilícito como ‘falta grave’, ‘procedimento irregular’,
‘ineficiência no serviço’, ‘incontinência pública’, ou outras infrações previstas de modo indefinido
na legislação estatutária. Para esse fim, deve ser levada em consideração a gravidade do ilícito e as
consequências para o serviço público.

Q220069 [FCC] No processo administrativo, prevalece o princípio da atipicidade, no sentido de que


muitas infrações administrativas não são descritas com precisão na lei.

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Princípio da pluralidade de instâncias: O artigo 57 limita a três instâncias o processo, salvo distinta
previsão em lei específica. De todo modo, entendo que não se poderá reduzir a menos de duas
instâncias, sob pena de afronta ao artigo 5º, LV. E sempre assistirá ao particular o direito de petição.

Q220069 [FCC] É consequência do princípio da pluralidade de instâncias reexaminar a matéria de


fato e produzir novas provas

Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
I - atuação conforme a lei e o Direito;

Q844651 [UPENET/IAUPE] Nos processos administrativos, serão observados, entre outros, os


critérios de Atuação conforme a lei e o Direito Internacional. [ERRADA]

II - atendimento a fins de interesse geral, VEDADA a renúncia total ou parcial de poderes


ou competências, SALVO autorização em lei;

Macete: princípio da finalidade = fins de interesse geral)

Q45210 [FGV] Levando em consideração a doutrina da administração pública no Brasil e a


Constituição Federal de 1988, o princípio da administração pública que impõe a prática de atos
voltados para o interesse público é o princípio da finalidade.

Q420601 [ACAFE] Pelo princípio da finalidade a atividade administrativa deve orientar-se para
atender o interesse público.

Q484016 [FCC] É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública


Federal a vedação:
a) da apresentação de alegações finais.
b) de cobrança de despesas processuais em qualquer hipótese.
c) do impulso de ofício do processo.
d) do sigilo.
e) da renúncia total ou parcial de competência, salvo se autorizado em lei.

R: Letra E

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III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes


ou autoridades;

Q571818 [CESPE] Os critérios que serão observados nos processos administrativos incluem a
subjetividade no atendimento do interesse público, que veda a promoção de pessoal, de agentes ou de
autoridades. [ERRADA]

IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;


V - divulgação oficial dos atos administrativos, RESSALVADA as hipóteses de sigilo
previstas na Constituição;

Q575730 [FCC] De acordo com a lei 9784, os atos administrativos a ela relacionados, sem exceção,
devem ser divulgados oficialmente. [ERRADA]
Q556092 [FCC] Todos os atos administrativos devem sempre ser objeto de divulgação oficial.
[ERRADA]
Q484016 [FCC] É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública
Federal a vedação do sigilo [ERRADA]
Q755647 [CESPE] Nos processos administrativos, a divulgação oficial dos atos é obrigatória,
ressalvadas as hipóteses constitucionais de sigilo.

VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em


medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;
(princípio da razoabilidade/proporcionalidade)

Q755792 [CESPE] No processo administrativo, deve-se observar a adequação entre meios e fins, de
modo que não sejam impostas medidas superiores às necessárias ao atendimento do interesse público.

Q585290 [FCC] Para o alcance de referidos objetivos, o diploma legal elenca diversos princípios
informadores da atuação da Administração, dentre eles o princípio da razoabilidade e
proporcionalidade, que impõe à Administração um dever de adequação entre meios e fins, vedando a
imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior à estritamente necessária à cura do
interesse público.

VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

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Q795157 [FCC] Um dos critérios a serem observados nos processos administrativos regidos pela Lei
no 9.784/1999 é a indicação dos pressupostos fáticos que tenham determinado a decisão, não se
exigindo a indicação de pressupostos de direito, justamente pela informalidade e objetividade que
vigora em tais processos administrativos. [ERRADA]

VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;
IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança
e respeito aos direitos dos administrados; (princípio do INFORMALISMO ou FORMALISMO
MODERADO)

O princípio do informalismo ou formalismo moderado também está presente no Art. 22 “Os atos do
processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a
exigir.”
O princípio do formalismo moderado é vetor de interpretação e aplicação das normas sobre
licitações públicas que afasta o apego excessivo a formalidades, exigindo observância das que se
afigurem essenciais às finalidades de obtenção da melhor proposta e tratamento isonômico dos
administrados.
Maria Sylvia Zanella Di PIETRO completa tal ideia, afirmando que “informalismo não significa,
nesse caso, ausência de forma; o processo administrativo é formal no sentido de que deve ser
reduzido a escrito e conter documentado tudo o que ocorre no seu desenvolvimento; é informal no
sentido de que não está sujeito a formas rígidas.
“Segundo José dos Santos Carvalho Filho, o princípio do informalismo significa que, no silêncio da
lei ou de atos regulamentares, não há para o administrador a obrigação de adotar excessivo
rigor na tramitação dos processos administrativos. Ao administrador caberá seguir um
procedimento que seja adequado ao objeto específico a que se destina o processo. Enfim, o que é
importante no princípio do informalismo é que os órgãos administrativos compatibilizem os trâmites
do processo administrativo com o objeto a que é destinado”

Q483165 [CESPE] O princípio da motivação deve nortear a administração pública na prática dos seus
atos. Por essa razão, o administrador, com o fim de propiciar segurança, deve adotar, nos processos
administrativos, formas e procedimentos complexos, com várias etapas e verificações. [ERRADA]

Q911587 [CESPE] Conforme o princípio do formalismo moderado, os atos do processo


administrativo não dependem de forma determinada, salvo por exigência legal.

Q801793 [CESPE] No processo administrativo, vige o princípio do formalismo moderado,


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rechaçando-se o excessivo rigor na tramitação dos procedimentos, para que se evite que a forma seja
tomada como um fim em si mesma, ou seja, desligada da verdadeira finalidade do processo.

Q378964 [FCC] Embora se aplique no processo administrativo o chamado princípio do informalismo


ou do formalismo moderado, há necessidade de maior formalismo nos processos que envolvem
interesses dos particulares, como é o caso dos processos de licitação, disciplinar e tributário.

X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de


provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar SANÇÕES e nas
situações de litígio;

Q589554 [CESPE] A administração pública deve observar, nas situações de litígio, a garantia do
direito à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de prova e à interposição de
recursos.

Q346812 [CESPE] Em todos os processos administrativos, são garantidos aos interessados os direitos
à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos.
[ERRADA]
R: Não são em todos os processos! Apenas nos que podem resultar sanções e nas situações de litígio.

XI - proibição de cobrança de despesas processuais, RESSALVADAS as previstas em lei;


Princípio da gratuidade: A Administração é parte do processo administrativo, logo não faz sentido
onerar o particular. Fazê-lo seria cercear o direito de defesa e afligir a isonomia. A regra é, pois, a
gratuidade. Um exemplo de cobrança é no caso da parte agir de má-fé.

Q387831 [CESPE] Servidor da Câmara dos Deputados formulou pedido administrativo em novembro
de 2013 requerendo a anulação de ato administrativo de agosto de 2007, que lhe aplicou pena de
suspensão de sessenta dias. Alegou cerceamento de defesa devido à ausência de defesa por advogado
no processo originário. Sustentou, ainda, ilegalidade da oitiva de testemunhas adicionais, nomeadas
pelo presidente da comissão de processo administrativo disciplinar. O presidente, então, nomeou
advogado para acompanhar o trâmite do requerimento e defender, se necessário, os seus
procedimentos. O pedido de anulação da pena foi indeferido, sob o argumento de prescrição. O
servidor foi comunicado da decisão, intimado a recolher custas e honorários advocatícios e informado
sobre a necessidade de depósito prévio como condição de admissibilidade de eventual recurso
administrativo.

Considerando a lei e a jurisprudência acerca de processos administrativos, é inviável a aplicação do


princípio da sucumbência nesse caso.

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R: Processo administrativo aplica-se o princípio da gratuidade via de regra. O princípio da


sucumbência somente se aplica no âmbito dos processos judiciais no quais a parte 'perdedora' de um
processo deve pagar pelos custos do processo, inclusive os gastos da parte 'vencedora'.

Q484016 [FCC] É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública


Federal a vedação de cobrança de despesas processuais em qualquer hipótese. [ERRADA]

Q607000 [CESPE] É obrigatória a cobrança de custas processuais dos agentes públicos apontados
como responsáveis pela infração investigada, além da exigência de depósito em garantia aos cofres
públicos, em montante a ser estipulado pela autoridade superior, compatível com o valor do objeto
investigado. [ERRADA]

Q575730 [FCC] De acordo com a lei de processo administrativo, é incabível a cobrança de despesas
processuais. [ERRADA]

XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;
(princípio da oficialidade)

Q919708 [FCC] O processo administrativo pode ser impulsionado de ofício, salvo no que se refere
à fase de instrução, que depende de especificação de provas pela Administração pública e pelo
acusado. [ERRADA]

Q743253 [CESPE] No âmbito da administração pública, o processo administrativo poderá ser


impulsionado de ofício.
Q584229 [FCC] Alguns princípios processuais têm conteúdo peculiar quando dirigidos
especificamente ao processo administrativo, como o princípio da oficialidade, pois no processo
administrativo não vigora o princípio da inércia, podendo ser instaurado e movimentado de ofício,
com vistas à completa instrução e conclusão do processo.

Q647123 [CESPE] O processo administrativo rege-se pelo princípio da inércia: deverá ser
impulsionado pela atuação dos interessados, sendo vedada a sua impulsão de ofício pela autoridade
julgadora. [ERRADA]

Q593435 [CESPE] Ao processo administrativo aplica-se o princípio da inércia, exigindo-se, para seu
início, a provocação do interessado ou de quem lhe fizer as vezes. [ERRADA]

Q749449 [FCC] Considere:


I. Aplicação retroativa de nova interpretação.
II. Sigilo nos processos administrativos.

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III. Promoção pessoal de agentes ou autoridades.


IV. Renúncia total de poderes ou competências.
Nos termos da Lei n° 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração
pública federal, constitui vedação absoluta e que, portanto, não admite exceção, o que consta
APENAS em:
a) III e IV
b) I e II.
c) I, II e III.
d) IV.
e) I e III.

R: LETRA E
Critérios a serem observados:
Vedação à aplicação retroativa de nova interpretação (ABSOLUTO)
Divulgação oficial dos atos administrativos (REGRA) ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na
Constituição (EXCEÇÃO)
Vedação à promoção pessoal de agentes ou autoridades (ABSOLUTO)
Vedação à renúncia total ou parcial de poderes ou competência (REGRA) salvo autorização em
lei (EXCEÇÃO)

Q613731 [FCC] Considere três critérios que devem ser observados nos processos administrativos de
âmbito federal:

I. Vedação à renúncia total ou parcial de poderes e competências.

II. Proibição de cobrança de despesas processuais.

III. Divulgação oficial dos atos administrativos.

Nos termos da Lei n° 9.784/1999, admite EXCEÇÃO o que consta em :

a) II, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) I e II, apenas.

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e) III, apenas.

R: LETRA C
Art. 2º
XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;
II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou
competências, salvo autorização em lei;
V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na
Constituição;

Macete:
VEDAÇÕES: P-I-A
- Promoção pessoal dos agentes ou autoridades;
- Imposição de obrigações, restrições superiores ao estritamente necessário;
- Aplicação retroativa de nova interpretação.
_________________________________________________________
EXCEÇÕES: DR PROIBIDA
- Renúncia total ou parcial dos poderes ou competências;
- Divulgação oficial dos atos administrativos;
- Proibição de cobrança de despesas processuais.

XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do


fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. (princípio da
segurança jurídica)
"Princípio da segurança jurídica: Também chamado de boa-fé ou proteção à confiança, o princípio da
segurança jurídica é um fundamento geral aplicável a todo o Direito. Seu conteúdo volta-se à garantia
de estabilidade social e previsibilidade das atuações estatais. Alinha-se à finalidade primeira de toda
a ordem jurídica que é propiciar segurança e estabilidade para o convívio social, evitando sobressaltos
e surpresas nas ações governamentais. (MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo.
Editora Saraiva: São Paulo. 2011. p. 108/109.)

Q792432 [CESPE] Conforme a Lei n.º 9.784/1999, nos processos administrativos, a administração
pública está proibida de aplicar nova interpretação de forma retroativa, em decorrência do princípio
da segurança jurídica.

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Q277589 [CESPE] O princípio da segurança jurídica resguarda a estabilidade das relações no âmbito
da administração; um de seus reflexos é a vedação à aplicação retroativa de nova interpretação de
norma em processo administrativo.

Q281089 [CESPE] Havendo posterior alteração na interpretação de lei que embasou a prática de
determinado ato administrativo, não poderá a administração aplicar a nova interpretação a esse ato.

Q927359 [CESPE] A interpretação da norma administrativa deve observar o fim público a que tal
norma se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

Q403624 [CESPE] Desde que garantidos os princípios do contraditório e da ampla defesa, a


autoridade poderá decidir pela aplicação retroativa de nova interpretação a norma administrativa se
essa interpretação melhor garantir o atendimento do fim público a que se dirige. [ERRADA]

DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS

ATENÇÃO! As bancas gostam de trocar direitos por deveres.


Art. 3o O administrado tem os seguintes DIREITOS perante a Administração, sem prejuízo de
outros que lhe sejam assegurados:
I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de
seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;
II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de
interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões
proferidas;
Q346812 [CESPE] O administrado tem, perante a administração, o direito de ter ciência da tramitação
dos processos administrativos. [ERRADA]
R: Não é qualquer administrado que tem direito, só se for interessado

Q926402 [CESPE] Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver
um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de
Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas
restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de
grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente
pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o

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trabalho.
Em relação a essa situação hipotética, se, durante a implementação do projeto, for aberto processo
administrativo contra Maria em decorrência de reclamação anônima, ela não terá direito de acessar
quaisquer informações sobre tal processo, incluindo-se o ato que o motivou, em atendimento ao
disposto na Lei n.º 9.784/1999. [ERRADA]

III - formular alegações e apresentar documentos ANTES da decisão, os quais serão objeto
de consideração pelo órgão competente;

Q835066 [CESPE] O administrado tem o direito de formular alegações e apresentar documentos antes
e depois da decisão administrativa, os quais devem ser considerados pelo órgão competente.
[ERRADA]

Q614927 [FCC] O processo administrativo é informado por princípios e, no âmbito federal, regido
pela Lei n° 9.784/1999. Caracteriza o processo administrativo o diferimento do contraditório e da
ampla defesa, que pode ser exercido após o proferimento da decisão final, caso seja desfavorável ao
administrado. [ERRADA]

Q759614 [FCC] Marta figura como interessada em determinado processo administrativo de âmbito
federal, no entanto, foi proibida de extrair cópia dos autos, bem como de apresentar documentos antes
de prolatada a decisão. A propósito dos fatos e nos termos da Lei nº 9.784/1999, estão incorretas as
proibições em ambas as hipóteses.

IV - fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, SALVO quando obrigatória


a representação, por força de lei.

Súmula vinculante 5 – A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo não ofende
a Constituição

Q835066 [CESPE] Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se assistir por advogado
para que sejam observados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
[ERRADA]
Q919708 [FCC] O processo administrativo pode se movimentar de ofício, inexistindo a mesma
formalidade do processo judicial, não sendo imprescindível a presença de advogado para defesa
técnica do servidor ao qual se imputa conduta antijurídica.

Q744371 [FCC] Tarcísio é parte interessada em processo administrativo de âmbito federal e, ao ser
intimado para ingressar nos autos, procurou Eliseu, advogado renomado na cidade, para representá-
lo. Eliseu recusou a solicitação de Tarcísio por estar assoberbado de trabalho, além de justificar sua

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recusa na absoluta desnecessidade de Tarcísio ingressar nos autos através de advogado. Nos termos
da Lei no 9.784/1999, a postura de Eliseu está correta, pois a representação por advogado é sempre
facultativa. [ERRADA]

Q744371 [FCC] Tarcísio é parte interessada em processo administrativo de âmbito federal e, ao ser
intimado para ingressar nos autos, procurou Eliseu, advogado renomado na cidade, para representá-
lo. Eliseu recusou a solicitação de Tarcísio por estar assoberbado de trabalho, além de justificar sua
recusa na absoluta desnecessidade de Tarcísio ingressar nos autos através de advogado. Nos termos
da Lei no 9.784/1999, a postura de Eliseu está correta em parte, pois somente em algumas hipóteses
específicas previstas em lei, a representação por advogado é obrigatória.

Q835066 [CESPE] Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se assistir por advogado
para que sejam observados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.
[ERRADA]
R: tem o direito

Q941459 [FCC] Plínio, administrado que se encontra em condição de interessado em processo


administrativo, deseja ver referido processo no qual consta como réu, bem como tirar cópia dos autos.
Em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999, que regula o Processo Administrativo no âmbito
da Administração Pública Federal, Plínio possui direito de ter vista dos autos e de obter cópias de
documentos neles contidos, fazendo-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando
obrigatória a representação, por força de lei.

DOS DEVERES DO ADMINISTRADO


Art. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros
previstos em ato normativo:
I - expor os fatos conforme a verdade;
II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;
III - não agir de modo TEMERário; TEMERÁRIO -> cheio de audácia; arrojado; imprudente.
IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos
fatos.
Q795157 [FCC] O administrado poderá optar por não prestar informações que lhes são solicitadas,
tratando-se tal postura de um de seus direitos, expressamente previsto na Lei no 9.784/1999.
[ERRADA]

Q847119 [CESPE] Conforme a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito
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da administração pública federal, estabelece que é dever do administrado perante a administração,


sem prejuízo de outros previstos em ato normativo, tomar ciência da tramitação dos processos
administrativos em que tenha a condição de interessado. [ERRADA]
R: Direito

Macete: SÃO DIREITOS: TESE FOFA


TEr ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter
vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;
SEr tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus
direitos e o cumprimento de suas obrigações;
FOrmular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração
pelo órgão competente;
FAzer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força
de lei.
SÃO DEVERES: EX PROCÊ NÃO PRESTA
EXpor os fatos conforme a verdade
PROCEder com lealdade, urbanidade e boa-fé
NÃO agir de modo temerário
PRESTAr as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.

CAPÍTULO IV
DO INÍCIO DO PROCESSO
Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.
OBS1: PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE, também chamado de princípio do impulso oficial
do processo, é que possibilita a Administração instaurar o processo por iniciativa própria,
independente de provocação do administrado.
OBS2: O interessado pode provocar a Administração Pública.
OBS3: Em regra, o requerimento do interessado é ESCRITO, mas há exceções.

Q910646 [CESPE] Processo administrativo somente será iniciado mediante pedido de interessado,
sendo vedado à administração iniciá-lo de ofício, em respeito ao princípio da impessoalidade.
[ERRADA]

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Q489525 [CESPE] O processo administrativo poderá iniciar-se de ofício ou em razão de


requerimento do interessado.

Q589554 [CESPE] O processo administrativo somente se inicia a pedido do interessado, mediante o


protocolo de requerimento escrito em que conste a exposição do pedido e seus fundamentos.
[ERRADA]

Art. 6o O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação
oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:
I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;
II - identificação do interessado ou de quem o represente;
III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;
IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos;
V - data e assinatura do requerente ou de seu representante.

Q883536 [CESPE] O processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou a requerimento do


interessado, devendo tal requerimento ser formulado por escrito, ressalvados os casos em que se
admitir a solicitação oral.
Q669394 [FCC] A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é
expressamente vedada a apresentação de requerimento formulado de maneira oral pelo interessado,
em vista do princípio da segurança jurídica. [ERRADA]

Q902082 [UERR] O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação
oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados: data, hora e assinatura do requerente
ou de seu representante. [ERRADA]

Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de


documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.

ATENÇÃO! Recusa MOTIVADA pode!


Q402125 [CESPE] Considere que, ao conferir o conteúdo de requerimento apresentado por um
cidadão ao ICMBio, o analista responsável tenha recusado o recebimento do documento por ausência
de alguns dados. Nessa situação, é vedada à administração a recusa imotivada do documento, cabendo

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ao servidor orientar o cidadão a suprir as falhas.

Art. 7o Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários


padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

Q317425 [CESPE] Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários


padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

Art. 8o Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e


fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em
contrário.

Q65225 [CESPE] Quando do início do processo, se os pedidos de uma pluralidade de interessados


tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo
preceito legal em contrário.

Q52266 [CESPE] O procedimento administrativo não se presta ao exame de tutelas coletivas.


[ERRADA]

Q485807 [CESPE] Durante a realização de escavações para a expansão de obra de metrô, de


responsabilidade do governo federal, ocorreu acidente que resultou na abertura de imensa cratera em
área residencial e consequente desmoronamento de um edifício com soterramento de veículos. Os
particulares prejudicados pretendem formular pedidos de ressarcimento junto à administração
pública.
Considerando essa situação hipotética, se não houver preceito legal em sentido contrário, os pedidos
dos interessados podem ser reunidos em um único requerimento, desde que tenham conteúdo e
fundamentos idênticos.

CAPÍTULO V
DOS INTERESSADOS
Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:
I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais
ou no exercício do direito de representação;

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II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser
afetados pela decisão a ser adotada;
III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;
IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses
difusos.

Macete! O AR é COLETIVO - Organizações e Associações Representativas, no tocante a direitos


e interesses coletivos;
PAS é DIFUSA - as Pessoas ou as ASsociações legalmente constituídas quanto a direitos ou
interesses difusos.

Q436572 [CESPE] Qualquer pessoa poderá interpor reclamação contra ato de servidor público,
independentemente de haver interesse direto no ato ou outras vias recursais à disposição. [ERRADA]
R: A questão ficaria correta se no lugar de Reclamação tivesse Representação. A Reclamação é uma
espécie de petição no qual o interessado tem interesse direto na decisão. Na Representação o
peticionário não é parte diretamente interessado na ação.

Q286815 [CESPE] Contra ato que seja ilegal ou caracterizado como abuso de poder praticado por
agente público qualquer pessoa poderá ingressar com representação; se for o caso de reclamação
contra ato da mesma natureza, somente o interessado poderá impetrá-la.

Q591126 [CESPE] As organizações e associações representativas poderão ser legitimadas como


interessadas no processo administrativo que trate de direitos e interesses individuais de seus
associados. [ERRADA]

Q593435 [CESPE] É admitida a substituição processual no processo administrativo.


R: A substituição processual, também chamada de legitimidade extraordinária ou anômala, consiste
na possibilidade de alguém ir a juízo postular em nome próprio direito alheio. Ex: organizações

Q432992 [CESPE] É legitimado como interessado o terceiro que não tenha dado ensejo à instauração
de processo administrativo, mas que possua direito suscetível de ser afetado pelo seu julgamento.

Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos,
ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.
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Q725661 [IBADE] São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezesseis anos,
ressalvada previsão especial em ato normativo próprio. [ERRADA]

Q286711 [FCC] A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99) veda que os menores
de dezoito anos atuem em processos administrativos de qualquer natureza. [ERRADA]

Q289206 [CESPE] Em um processo administrativo, são considerados capazes os maiores de dezoito


anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

CAPÍTULO VI
DA COMPETÊNCIA
Características da competência:
Macete: A CoMpetêncIa é "IM":
- IModificável pela vontade do agente;
- "IMrrenuciável"
- "IMtransferível" na totalidade
- IMprescritível
- IMprorrogável
- "IMderrogável"

1 - É DE EXERCÍCIO OBRIGATÓRIO;
2 - É IRRENUNCIÁVEL: Ainda que se delegue o exercício da competência, não se delega a
titularidade. O agente público não pode abdicar da competência que recebeu, uma vez que tem o
poder/dever de agir. A competência é do cargo e não do agente
3 - É INTRANSFERÍVEL OU INDERROGÁVEL: No máximo se delega o exercício, através de ato
formal. É inderrogável, seja pela vontade da Administração, seja por acordo com terceiros; isto
porque a competência é conferida em benefício do interesse público;
OBS: A competência pode ser objeto de delegação ou de avocação, desde que não se trate
de competência conferida a determinado órgão ou agente, com exclusividade, pela lei.
OBS: Não é possível transferi-la na sua totalidade para alguém, ou seja, caráter definitivo. Todavia,
é delegável desde que não sejam atos normativos, decisão recurso administrativo e competência

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exclusiva. (Art. 13 Lei 9784)


4 - É IMODIFICÁVEL: Definida pela lei
5 - É IMPRESCRITÍVEL: Não se perde pelo não uso.
6 - É IMPRORROGÁVEL: A competência atribuída ao agente não se expande ( não se prorroga) sob
pena de caracterizar abuso de poder. O agente incompetente, se atuar, continua sendo incompetente.

Q321333 [CESPE] A competência administrativa não constitui requisito de ordem pública.


[ERRADA]
R: Competência: É requisito de ordem pública, ou seja, não pode ser derrogado pelos interessados
nem pela administração. Pode, no entanto, ser delegada (transferência de funções de um sujeito,
normalmente para outro hierarquicamente inferior) e avocada (órgão superior atrai para si a
competência para cumprir determinado ato atribuído a outro inferior). Se a competência for,
legalmente, exclusiva de certo órgão ou agente, não poderá ser delegada ou avocada.

Q207428 [FCC] A competência é de exercício não obrigatório. [ERRADA]

Q207428 [FCC] A competência é modificável por vontade do agente. [ERRADA]

Q903117 (UERR) A competência administrativa possui a característica de ser de ordem pública.


Q563733 [CESPE] Mediante ato específico devidamente motivado, a competência administrativa é
passível de derrogação pela vontade da administração. [ERRADA]
R: Uma das características da competência é a sua inderrogabilidade ou irrenunciabilidade
Lei 9.784 Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi
atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos

Q872385 [CESPE] A competência pública conferida para o exercício das atribuições dos agentes
públicos é intransferível, mas renunciável a qualquer tempo. [ERRADA]
R: Irrenunciável

Q910642 [CESPE] A competência do sujeito é requisito de validade do ato administrativo e, em


princípio, irrenunciável, porém sua irrenunciabilidade poderá ser afastada em razão de delegação ou
avocação de competências legalmente admitidas.
R: Art. 11 lei 9784. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi

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atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

Q933458 [FCC] De acordo com o que dispõe a Lei federal n° 9.784, de 1999, que regula o processo
administrativo no âmbito federal, aplicada ao Distrito Federal por força da Lei distrital n° 2.834, de
2001, a competência dos órgãos públicos é irrenunciável, o que não impede a delegação, nas hipóteses
previstas em lei, expressamente vedada em relação a edição de atos de caráter normativo.

Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi
atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

Q854322 [CESPE] Autoridade competente para a realização de ato administrativo pode escolher
renunciar a tal competência, ainda que a tenha adquirido por delegação. [ERRADA]

Q838985 [FCC] não é admitida renúncia de competência, delegação nem avocação. [ERRADA]

Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal,
delegar PARTE da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam
hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole
técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
Macete: tem ET no STJ
Econômica
Técnica
Social
Territorial
Jurídica

CUIDADO! Lembre-se que não é possível delegação por motivos de ORDEM POLÍTICA.

Q605970 [CESPE] A competência poderá ser delegada a órgão que não seja subordinado ao do
delegante.

Q917225 [FCC] a delegação somente é admitida para órgão hierarquicamente subordinado àquele
detentor da competência legal. [ERRADA]

Q927360 [CESPE] É permitido que titular de órgão administrativo delegue parte de sua competência
para titular de outro órgão administrativo, ainda que este não seja hierarquicamente subordinado

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àquele.
Q910518 [CESPE] Caso não haja impedimento legal, um órgão administrativo poderá delegar parte
de sua competência a outros órgãos, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados,
quando tal procedimento for conveniente em razão de circunstância de natureza social.

DELEGAÇÃO X AVOCAÇÃO

ESQUEMATIZANDO:
AVOCAÇÃO > DEVE HAVER HIERARQUIA > somente avocação de órgãos hierarquicamente
inferiores;
DELEGAÇÃO > PODE HAVER OU NÃO HIERARQUIA > Pode delegar para órgãos inferiores
ou não.

Q911584 [CESPE] A avocação temporária de competência é permitida, em caráter excepcional e por


motivos justificados, entre órgãos da administração pública, independentemente da relação
hierárquica estabelecida entre eles. [ERRADA]

Q361766 [CESPE] A delegação de competência administrativa pode ser realizada ainda que não haja
subordinação hierárquica.

Q911584 [CESPE] A relação de subordinação hierárquica entre os órgãos públicos envolvidos é


condição imprescindível para a delegação da competência administrativa. [ERRADA]

Q392727 [CESPE] Um órgão administrativo somente em caráter excepcional e temporário poderá


avocar a competência de outros órgãos, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados.
[ERRADA]

Q475648 [CESPE] A hierarquia é uma característica encontrada exclusivamente no exercício da


função administrativa, inexistindo no legislativo e judiciário quando em funções típicas.
R: A hierarquia é característica associada ao desempenho da função administrativa, típica do Poder
Executivo, mas também desempenhada, de forma atípica, pelos demais Poderes. Contudo, não existe
hierarquia no exercício das funções típicas dos Poderes Judiciário e Legislativo. Por exemplo, as
decisões jurisdicionais de um juiz de instância inferior não estão subordinadas ao que pensa o Tribunal
de instância superior. De forma semelhante, os projetos aprovados na Câmara dos Deputados não
precisam seguir diretrizes traçadas pelo Senado Federal.

Q355787 [CESPE] No âmbito do Poder Judiciário, não existe hierarquia, no sentido de relação de

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coordenação e subordinação, no que diz respeito às suas funções judicantes

IMPORTANTE:

AVOCAÇÃO
Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, a avocação é o ato discricionário mediante o qual o
superior hierárquico traz para si o exercício temporário de determinada competência atribuída por lei
a um subordinado. De um modo geral, a doutrina enfatiza que a avocação de competência deve ser
medida excepcional e devidamente fundamente. Ainda, prelecionam os principais autores que a
avocação não é possível quando se tratar de competência exclusiva do subordinado, o que nos parece
irrefutavelmente lógico.

Sobre a avocação:
> Ocorre quando o agente público chama para si competência de outro agente.
> Deve haver subordinação, ou seja, só pode avocar de agente de hierarquia inferior.
> Assim como a delegação, é de caráter temporário e restrito.
> Não se admite avocação genérica de competências.
Direito Administrativo descomplicado, 20ª edição, página 225.

OBS:
"Direito Administrativo Descomplicado", de Marcelo alexandrino e Vicente Paulo:

“A avocação é medida excepcional, que só pode ser praticada diante de permissivo legal (a lei nº
9.784j/1999 afirma essa regra em seu art. 11). A doutrina é unânime em afirmar que ela deve ser
evitada, pois é causa de desorganização do normal funcionamento do serviço além de representar
incontestável desprestígio para o servidor subordinado.”

Segundo Hely Lopes Meirelles:


"Avocar é chamar a si funções originariamente atribuídas a um subordinado. Nada impede tal prática,
que, porém, só deve ser adotada pelo superior hierárquico quando houver motivos relevantes para tal
substituição, isto porque a avocação de um ato sempre desprestigia o inferior e, não raro,
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desorganiza o normal funcionamento do serviço.

Q232508 [FCC] Avocar é trazer para si funções originalmente atribuídas a um subordinado. Nada
impede que seja feita, entretanto, deve ser evitada por importar desprestígio ao seu inferior.

Q800735 [FCC] A delegação e avocação se caracterizam pela excepcionalidade e temporariedade,


sendo certo que é proibida avocação nos casos de competência exclusiva.

DELEGAÇÃO

1. O ato de delegar pressupõe a autoridade para subdelegar;


2. Pode haver delegação de competências a órgãos não subordinados;
3. A delegação pode ser parcial;
4. Ela deve ser feita por prazo determinado;
5. A autoridade delegante pode permanecer com o poder de exercer a competência de forma
conjunta com a delegatária;
6. Quem responde pelo ato é o delegado.

EXCEÇÃO À REGRA DA DELEGAÇÃO:


(a) de editar atos normativos;
(b) de decidir recursos administrativos;
(c) das matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

Q232508 [FCC] Delegar é conferir a outrem delegações originalmente competentes ao que delega.
No nosso sistema político são admitidas delegações entre os diferentes poderes. [ERRADO]
R: delegar é típico da função administrativa.

OBS: Observe-se, todavia, que o ato de delegação não retira a competência da autoridade
delegante, que continua competente cumulativamente com a autoridade delegada, conforme bem
assinala MARCELO CAETANO." ("Manual de Direito Administrativo", de José dos Santos Carvalho
Filho, 2009, p. 103)

Q543620 [CESPE] Ao delegar a prática de determinado ato administrativo, a autoridade delegante


transfere a titularidade para sua prática. [ERRADA]
Q904435 [FCC] O ato de delegação da competência para a prática de determinado ato administrativo
retira da autoridade delegante a possibilidade de também praticá-lo. [ERRADA]
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Q33050 [CESPE] O ato de delegação não retira a atribuição da autoridade delegante, que continua
competente cumulativamente com a autoridade delegada para o exercício da função.

Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos
órgãos colegiados aos respectivos presidentes.

Q812750 [IBADE] É vedada, como regra, a delegação de competência dos órgãos colegiados aos
respectivos presidentes, pois seria um caso de violação do princípio da colegialidade. [ERRADA]

Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:


I - a edição de atos de caráter Normativo;
II - a decisão de Recursos Administrativos;
III - as matérias de Competência Exclusiva do órgão ou autoridade.

Macete: CENORA
Competência Exclusiva
atos de caráter NOrmativo
decisão de Recursos Administrativos

Q576894 [FCC] Considere os seguintes itens:


I. Edição de atos de caráter normativo.
II. Decisão de recursos administrativos.
III. Matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Sobre a competência exercida pelos órgãos administrativos no âmbito da Lei n° 9.784/99, é
INCABÍVEL a delegação do constante em:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.
e) II, apenas.

R: LETRA C

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Q22207 [CESPE] Em regra, as delegações são permitidas como forma de desconcentração. No


entanto, excetuam-se dessa regra, por expressa disposição legal, a edição de atos normativos, a
decisão de recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva.
R: Desconcentração (delegação de competência dentro da própria pessoa, seja no mesmo nível
hierárquico ou não)

Q834901 [FCC] Ato administrativo não vinculado de competência exclusiva do governador de estado
que venha a ser publicado pelo secretário desse estado será considerado insanável,
independentemente do objeto.

Q620664 [CESPE] Conforme a Lei n.º 9.784 /1999, que trata dos atos administrativos, são
indelegáveis a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência privativa de
autoridade. [ERRADA]
R: Exclusiva e não privativa
Q368582 [CESPE] Considere que Paulo figure como interessado em processo administrativo em
tramitação em determinada autarquia e que tenha sido prolatada decisão desfavorável pelo órgão
administrativo colegiado competente. Considere, ainda, que Paulo, em razão da delegação de
competência feita pelo órgão colegiado, tenha interposto recurso administrativo decidido pelo
presidente do órgão colegiado. Nessa situação, deverá haver nulidade na decisão prolatada pelo
presidente.
R: NÃO SE PODE DELEGAR COMPETÊNCIA PARA JULGAR RECURSO ADMINISTRATIVO.

Q948910 [CESPE] Autoridade competente para apreciar recursos administrativos poderá, em seu
período de férias, delegar essa atribuição ao órgão colegiado hierarquicamente superior, em atenção
aos princípios da eficiência e da impessoalidade. [ERRADA]

Q941985 [CESPE] A autoridade legalmente competente para julgar o recurso administrativo não
pode delegar essa atribuição a terceiro.

Q762909 [FCC] Considere a seguinte situação hipotética: Heitor, é chefe de determinada repartição
pública, de âmbito federal, e responsável por decidir os recursos administrativos interpostos. No
momento de prolatar decisão em recurso administrativo, Heitor recebeu ligação de sua esposa
alegando que seu filho não estava bem e precisaria ser internado. Em razão da circunstância fática
ocorrida, Heitor precisou ausentar-se do serviço público pelo prazo de três dias. Nos termos da Lei nº
9.784/1999, a decisão do recurso administrativo não pode ser objeto de delegação.

Q925631 [FCC] No que concerne à competência dos órgãos públicos, na forma disciplinada pela Lei
no 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração pública federal,
existe expressa vedação quanto à delegação de competência de determinado órgão a outro,
subordinado hierarquicamente ou não, para edição de atos de caráter normativo.

Q927361 [CESPE] A edição de atos normativos pode ser objeto de delegação. [ERRADA]

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Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

Q818971 [MPE-PR] Os atos de delegação e de avocação deverão ser publicados no meio oficial.
[ERRADO]

Q798501 [CESPE] O ato de delegação deve ser publicado no meio oficial, mas não o de sua
revogação. [ERRADA]

§ 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação


do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de
exercício da atribuição delegada.
Q605941 [CESPE] O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial, sendo
dispensada, nas decisões adotadas por delegação, a menção explícita a esta qualidade. [ERRADA]
Q605970 [CESPE] É vedada a inclusão, no ato de delegação, de ressalva de exercício da atribuição
delegada. [ERRADA]

§ 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

Q556032 [FCC] O ato de delegação da competência exercida pelos órgãos administrativos é


irrevogável. [ERRADA]

Q950026 [CESPE] O ato de delegação é revogável a qualquer tempo somente por autoridade superior.
[ERRADA]

Q798501 [CESPE] O ato de delegação pode ser revogado a qualquer tempo pela autoridade delegante
ou pela autoridade delegada. [ERRADA]

§ 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e


considerar-se-ão editadas pelo DELEGADO.

Dica: Sua mãe (delegante) mandou você (delegado) ir comprar pão, você foi e comprou.
Quem realizou a compra do pão? Você

Súmula 510 do STF - Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra
ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

Q413833 [FCC] Moisés, servidor público federal, praticou ato administrativo por delegação, sendo o

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ato originalmente de competência de seu superior hierárquico, o servidor público federal Robson.
Robson delegou a prática do ato por ser conveniente, em razão de circunstâncias de índole jurídica.
Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o ato administrativo considerar-se-á editado por
a) Moisés.
b) nenhum dos servidores, e sim pelo órgão a que pertencem.
c) nenhum dos servidores, e sim pela pessoa jurídica a que pertencem.
d) Robson.
e) quaisquer dos servidores.

R: LETRA A
Q385526 [CESPE] Caso determinada autoridade aja no exercício de competência delegada, eventual
mandado de segurança que questione o ato praticado deve ser impetrado contra essa autoridade, e não
contra a que tenha delegado a prática do ato.
Q801789 [CESPE] O prefeito de um município brasileiro delegou determinada competência a um
secretário municipal. No exercício da função delegada, o secretário emitiu um ato ilegal. Nessa
situação, a responsabilidade pela ilegalidade do ato deverá recair apenas sobre a autoridade delegada.
Q1127 [FCC] As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e
considerar-se-ão editadas pelo delegante. [ERRADA]

Q768291 [CESPE] Situação hipotética: A autoridade administrativa Y, no exercício de competência


que lhe foi delegada pela autoridade X e que lhe conferia poder decisório para a prática de
determinado ato de autoridade, praticou determinado ato administrativo que o administrado Z
entendeu ser-lhe prejudicial. Nessa situação, caso queira obstar os efeitos do referido ato mediante
mandado de segurança, o administrado Z deverá dirigir sua peça contra a autoridade delegada, e não
contra a autoridade delegante.

Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente
justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente
INFERIOR.

Q330363 [CESPE] A avocação é o ato discricionário mediante o qual um superior hierárquico solicita
para si o exercício temporário de determinada competência atribuída por lei a subordinado, não sendo
possível a avocação em caso de competência exclusiva do subordinado.

Q560988 [CESPE] Admite-se, em caráter excepcional, a avocação definitiva de competência

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atribuída a órgão hierarquicamente inferior. [ERRADA]

Q917225 [FCC] A avocação de competência de órgão hierarquicamente inferior é sempre cabível,


independentemente de ato específico. [ERRADA]
R: Se a competência do órgão hierarquicamente inferior for, por exemplo, exclusiva, não é possível
ocorrer a avocação.

Q669394 [FCC] A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é
admitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente
superior. [ERRADA]

Q605941 [CESPE] A avocação de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior é


permitida em caráter permanente quando se configurar hipótese de incapacidade do órgão superior
em exercer suas atribuições com qualidade. [ERRADA]

Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais das


respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em matéria de interesse
especial.
Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser
iniciado perante a autoridade de MENOR grau hierárquico para decidir.

Q605941 [CESPE] Desde que não haja competência específica determinada em lei, o processo
administrativo deve iniciar-se perante a autoridade máxima do órgão. [ERRADA]

Q605970 [CESPE] Inexistindo competência legal, o processo será iniciado perante a autoridade de
maior grau hierárquico. [ERRADA]

CAPÍTULO VII
DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO
O impedimento e a suspeição visam garantir a imparcialidade, ou seja, a IMPESSOALIDADE no
processo administrativo.
1) O IMPEDIMENTO TEM CARÁTER OBJETIVO
2) A SUSPEIÇÃO TEM CARÁTER SUBJETIVO

Dica:
ImpedimentO = Objetivo
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Suspeição = Subjetivo

Q878171 [CESPE] No processo administrativo, configura vício insanável a prática de ato


administrativo por agente público sob suspeição ou impedimento. [ERRADA]
R: Para Di Pietro (2011, p. 243), ambas as situações são passíveis de convalidação, desde que por
uma autoridade que não esteja sob os mantos do impedimento ou suspeição.

Art. 18. É IMPEDIDO de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:


I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;
II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se
tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;
(dica: impedimenTo → Terceiro grau)
III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge
ou companheiro.

Macete: IMpediDO
INteresse direto ou indireto
tenha participaDO ou venha participar
esteja litiganDO

Q605910 [CESPE] Quem é ouvido na qualidade de testemunha acerca de faltas disciplinares pode
ser membro da comissão formada para apurá-las, se não for apresentada impugnação a tempo e modo.
[ERRADA]
Q792498 [CESPE] Um processo administrativo instaurado no âmbito de um órgão público estará
sujeito a nulidade caso haja a atuação de autoridade que tenha interesse, mesmo que indireto, na
matéria.
Q910647 [CESPE] O servidor que tiver interesse, ainda que indireto, na matéria de processo
administrativo fica impedido de atuar nesse processo.

Q593259 [CESPE] Estará impedido de atuar em processo administrativo instaurado pelo TJDFT o
analista judiciário que estiver litigando judicialmente com primo do interessado no processo.
[ERRADA]
R: meus pais = parente de primeiro grau

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meus filhos = parente de primeiro grau


meus avós = parente de segundo grau
meus tios = parente de terceiro grau
meus primos = parente de quarto grau
Dica: prima(o) você pode levar pro quarto.

Q929645 [VUNESP] Tércio é servidor público e foi nomeado, com base na Lei Federal n° 9.784/98,
para atuar em processo administrativo instaurado para apurar infração cometida por Cícero. No
entanto, Tércio está litigando em um processo judicial que ele moveu contra a esposa de Cícero. Não
obstante, Tércio aceitou a nomeação para atuar no processo administrativo e não comunicou a
existência do litígio judicial à autoridade competente. Nessa situação, é correto afirmar que Tércio
deveria abster-se de atuar no processo administrativo por estar litigando contra a esposa de Cícero,
tendo cometido falta grave por deixar de comunicar esse fato à autoridade competente.

Q941460 [FCC] Cinira, servidora pública, é casada com Rodolfo, que participou como perito no
processo administrativo em que figura como parte Marinalda, que é casada com Bruno. Bruno bateu
no carro de Cinira e, por essa razão, ela propôs uma ação em face dele requerendo indenização. Essa
ação de indenização ainda não foi julgada pelo juiz de primeiro grau. Diante dessa situação, no
processo em que figura como parte Marinalda, em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999,
que reorganiza e unifica o Regime Próprio da Previdência Social do Distrito Federal, que regula o
Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, Cinira é impedida de atuar,
pois seu cônjuge Rodolfo participou como perito no processo administrativo, bem como porque está
litigando judicialmente com Bruno.

Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à
autoridade competente, abstendo-se de atuar.

Q927546 [FCC] A autoridade ou servidor que incorrer em suspeição deve, independentemente de


provocação, abster-se de atuar, sob pena de responsabilização [ERRADA]

Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para
efeitos disciplinares.
Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou
inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros,
parentes e afins até o terceiro grau.

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Macete: suspeiçÃO está no coraçÃO da gente. O que fica no coração? R: Aquele amigo íntimo e o
inimigo mortal.

Q358868 [FCC] Eurico, engenheiro, ingressou no serviço público mediante regular concurso público.
Em determinada situação, lhe foi distribuído processo administrativo para decisão a respeito de
requerimento formulado por particular. Identificou, todavia, que havia prestado serviços técnicos de
engenharia para o interessado, há tempo considerável, mantendo com ele amizade desde então. Diante
dessa situação, considerando o que dispõe a Lei no 9.784/99,
a) deverá declarar sua suspeição, sob pena de configuração de vício de incapacidade.
b) poderá se declarar impedido de atuar, conforme convicção íntima, não ensejando configuração de
vício do ato administrativo relativo ao sujeito.
c) poderá se declarar suspeito, conforme convicção íntima, não ensejando configuração de vício do
ato administrativo relativo ao sujeito.
d) deverá se declarar suspeito, sob pena de configuração de nulidade insanável, que impede
convalidação.
e) deverá se declarar impedido, sob pena de configuração de nulidade insanável, que impede
convalidação.

R: LETRA A
Q353308 [FCC] Inácio, servidor público federal do Tribunal Regional Federal da 3a Região e
responsável pela condução de determinado processo administrativo, detectou que uma das partes
interessadas do aludido processo é casada com Carlos, com quem possui amizade íntima. Vale
salientar que o mencionado processo administrativo apresenta uma pluralidade de partes interessadas.
No caso narrado e nos termos da Lei no 9.784/1999, Inácio deverá declarar-se suspeito.

Q937288 [FCC] Considere que no curso de processo administrativo instaurado para revisão de
benefício previdenciário a particular, a autoridade encarregada da decisão administrativa tenha
percebido que o cônjuge do interessado é seu amigo íntimo de longa data. De acordo com as
disposições da Lei federal nº 9.784, de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da
Administração federal, aplicável também ao Distrito Federal, por força da Lei distrital nº 2.834, de 7
de dezembro de 2001, referida autoridade não está impedida de atuar no processo, cabendo, contudo,
arguição quanto à sua suspeição, de cujo indeferimento cabe recurso sem efeito suspensivo.
Art. 21. O INDEFERIMENTO de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurSo,
Sem efeito Suspensivo. (o processo continua)

Macete: indeferimento – Suspeição – Sem efeito – Suspensivo


ATENÇÃO! DEFERIMENTO não pode ser objeto de recurso!

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Q574319 [FCC] José arguiu a suspeição do servidor público João, responsável pela condução de
determinado processo administrativo. A alegação de suspeição foi indeferida. Nos termos da Lei n o
9.784/1999, dessa decisão,
a) cabe recurso sem efeito suspensivo.
b) cabe recurso com efeito suspensivo.
c) não cabe recurso, nem pedido de reconsideração.
d) cabe apenas pedido de reconsideração, sem efeito suspensivo.
e) cabe apenas pedido de reconsideração, com efeito suspensivo.

R: LETRA A

Q838985 [FCC] O indeferimento da alegação de suspeição de autoridade no âmbito do processo


administrativo poderá ser objeto de recurso, com efeito suspensivo. [ERRADA]

CAPÍTULO VIII
DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO
Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão
quando a lei expressamente a exigir. (Princípio do Informalismo)
Q792351 [CESPE] Exige-se forma específica e prevista em lei para a realização dos atos no processo
administrativo. [ERRADA]

Q755794 [CESPE] Os atos do processo administrativo dependem de forma predefinida. [ERRADA]


Q589551 [CESPE] Em regra, o ato administrativo não depende de forma determinada, salvo quando
a lei expressamente exigir forma específica.

Q483001 [CESPE] Como decorrência dos princípios da legalidade e da segurança jurídica, é correto
afirmar que os processos administrativos regidos pela Lei n.º 9.784/1999 devem, em regra, guardar
estrita correspondência com as formas estabelecidas para cada espécie processual, podendo a lei, em
determinadas hipóteses, dispensar essa exigência. [ERRADA]
R: A lei poderá exigir uma forma específica, sendo que a regra geral é pela não determinação de
forma.
§ 1o Os atos do processo devem ser produzidos por ESCRITO, em vernáculo, com a data e o
local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.

Q862592 [CESPE] O informalismo do processo administrativo permite que o recurso seja interposto
de forma diversa da petição escrita, desde que ele seja devidamente protocolado na repartição
administrativa competente. [ERRADA]

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Q792351 [CESPE] a respeito dos atos do processo administrativo, permite-se que tais atos sejam
praticados oralmente, dados os princípios da eficiência e da celeridade. [ERRADA]

§ 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma SOMENTE será exigido quando


houver dúvida de autenticidade.

Q872390 [CESPE] A fim de evitar a anulação de processo administrativo, em regra, deverá ser
exigido que os documentos juntados aos autos tenham firmas reconhecidas. [ERRADA]

Q792351 [CESPE] Exige-se o reconhecimento de firma para todos os documentos que forem
assinados em razão da prática de atos. [ERRADA]

Q755649 [CESPE] O reconhecimento de firmas por notário oficial é obrigatório na realização dos
atos do processo administrativo. [ERRADA]

Q556032 [FCC] O recebimento de documentos será feito sempre mediante reconhecimento de


firma. [ERRADA]

§ 3o A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão


administrativo.

Q36649 [FCC] A autenticação de documentos exigidos em cópia não poderá ser feita pelo órgão
administrativo. [ERRADA]

§ 4o O processo deverá ter suas páginas numeradas sequencialmente e rubricadas.

Q36649 [FCC] O processo não necessita ter suas páginas numeradas sequencialmente ou rubricadas.
[ERRADA]

Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias ÚTEIS, no horário normal de
funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.

Q792351 [CESPE] Os atos do processo administrativo podem ser realizados em qualquer dia e
horário. [ERRADA]

Parágrafo único. Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo

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adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à


Administração.

Q432666 [MPE-PR] Os atos do processo administrativo devem realizar-se em dias úteis, no horário
normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo e serão concluídos depois do
horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou
cause dano ao interessado ou à Administração.

Art. 24. INexistindo disposição específica, os ATOS do órgão ou autoridade responsável pelo
processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cINco dias, salvo
motivo de força maior.
DICA:
PRAZO -----> LEI 9784 --------> falou ------------> "...ATOS..." ---------> 5 DIAS

Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o DOBRO, mediante
comprovada justificação.
Macete : (Dilatado → Dobro)

Q784262 [FCC] Mauro, servidor público federal, responsável por determinado processo
administrativo de âmbito federal, deve, de acordo com a Lei no 9.784/1999, praticar ato no prazo de
cinco dias, quando inexistir disposição legal específica, bem como quando inexistir motivo de força
maior que justifiquem prazo diverso. De acordo com a mesma Lei, o referido prazo:
a) pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.
b) não comporta dilatação.
c) pode ser dilatado até o triplo, não sendo necessária justificação para tanto.
d) pode ser dilatado até o dobro, não sendo necessária justificação para tanto.
e) pode ser dilatado para o prazo máximo de trinta dias, mediante comprovada justificação.

R: LETRA A

Q125623 [FCC] Inexistindo disposição específica, em regra, os atos do órgão ou autoridade


responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de
a) cinco dias, improrrogáveis.
b) dez dias prorrogado por mais dez, mediante comprovada justificação.
c) vinte dias, improrrogáveis.

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d) cinco dias prorrogado pelo dobro, mediante comprovada justificação.


e) quarenta e oito horas, improrrogáveis.

R: LETRA D

Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão,


cientificando-se o interessado se outro for o local de realização.

Q792351 [CESPE] A respeito dos atos do processo administrativo, tais atos devem ser praticados,
preferencialmente, na sede do órgão administrativo, sendo obrigatória a ciência ao interessado no
caso de virem a ser realizados em outro local.

CAPÍTULO IX
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS
Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a
intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.
§ 1o A intimação deverá conter:
I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;
II - finalidade da intimação;
III - data, hora e local em que deve comparecer;
IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;
V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento;
VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.
§ 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias ÚTEIS quanto à data de
comparecimento.

Macete: inTimação = Três dias úTeis

Q948912 [CESPE] A intimação deverá ser feita com antecedência mínima de cinco dias úteis em
relação à data de comparecimento. [ERRADA]

Q871826 [FCC] A intimação observará a antecedência mínima de 10 dias úteis quanto à data de
comparecimento. [ERRADA]

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§ 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de
recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.

Q948912 [CESPE] A Lei determina expressamente que as intimações deverão ser realizadas por meio
eletrônico, salvo absoluta impossibilidade. [ERRADA]

Q556032 [FCC] A única forma admitida para a intimação do interessado é a publicação na imprensa
oficial. [ERRADA]

Q871826 [FCC] De acordo com a lei 9784, a intimação dos atos processuais é feita por publicação
em Diário Oficial, cabendo ao interessado acompanhar os assuntos de seu interesse. [ERRADA]

Q915233 [FCC] Nos processo administrativos disciplinares só são admitidas intimações pessoais,
vedadas qualquer comunicação, ciência ou notificação via postal, ainda que com aviso de
recebimento, para que não reste dúvida do conhecimento dos litigantes sobre a causa. [ERRADA]

Q642997 [CESPE] O Tribunal de Contas de determinado estado da Federação, ao analisar as contas


prestadas anualmente pelo governador do estado, verificou que empresa de publicidade foi
contratada, mediante inexigibilidade de licitação, para divulgar ações do governo. Na campanha
publicitária promovida pela empresa contratada, constavam nomes, símbolos e imagens que
promoviam a figura do governador, que, em razão destes fatos, foi intimado por Whatsapp para
apresentar defesa. Na data de visualização da intimação, a referida autoridade encaminhou resposta,
via Whatsapp, declarando-se ciente. Ao final do procedimento, o Tribunal de Contas não acolheu a
defesa do governador e julgou irregular a prestação de contas. A partir da situação hipotética
apresentada,
É nula a intimação do governador, por ser obrigatório que seja feita por ciência no processo, via
telegrama ou por via postal com aviso de recebimento. [ERRADA]

§ 4o No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a


intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.

Q762976 [FCC] Em determinado processo administrativo, de âmbito federal, a parte interessada, Ana
Lúcia, possui domicílio incerto e, por falha na tramitação do processo, deixou de ser intimada. No
entanto, posteriormente, Ana Lúcia compareceu espontaneamente ao processo. Nos termos da Lei nº
9.784/1999, a intimação deveria ter sido efetuada por telegrama, por ser a forma adequada de
intimação nas situações de domicílio incerto. [ERRADA]

§ 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o

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comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.

Q792498 [CESPE] Um processo administrativo instaurado no âmbito de um órgão público estará


sujeito a nulidade caso a intimação do administrado ocorra com antecedência de um dia útil, mesmo
com o seu comparecimento no local, na data e na hora determinados. [ERRADA]

Q948912 [CESPE] A grafia dos nomes das partes não deve conter abreviaturas, sob pena de nulidade
do ato intimatório. [ERRADA]

Q762976 [FCC] Em determinado processo administrativo, de âmbito federal, a parte interessada, Ana
Lúcia, possui domicílio incerto e, por falha na tramitação do processo, deixou de ser intimada. No
entanto, posteriormente, Ana Lúcia compareceu espontaneamente ao processo. Nos termos da Lei nº
9.784/1999, o comparecimento de Ana Lúcia supre a falta de intimação.

Q607000 [CESPE] O comparecimento e ciência do agente público investigado em PAD não supre a
falta de sua intimação, haja vista o seu direito de ser citado pelo menos três dias antes da data para
cumprimento do objeto da intimação. [ERRADA]

Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos


fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.

Desatender a intimação NÃO significa que:

-> quem desatendeu reconheceu a verdade dos fatos;


-> quem desatendeu renunciou o seu direito.

Q941981 [CESPE] Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada contratada
pelo poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No curso do
processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas deixou de
comparecer. A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso
administrativo. Com relação a essa situação hipotética,
O não atendimento à intimação para comparecimento pelo representante legal da sociedade importou
em renúncia ao direito da sociedade. [ERRADA]

Q385970 [CESPE] No processo administrativo, o desatendimento da intimação pelo administrado


não importa a renúncia do direito, mas implica o reconhecimento da verdade dos fatos. [ERRADA]

Q948912 [CESPE] Em caso de desatendimento da intimação, serão presumidas verdadeiras as


alegações de fato formuladas pela administração. [ERRADA]

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Q871826 [FCC] O desatendimento da intimação pelo interessado importará em confissão


ficta. [ERRADA]

Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla defesa ao


interessado.

Q773200 [CESPE] Por ser a ampla defesa um princípio do processo administrativo, a administração
não poderá definir a maneira como se realizará seu exercício, definindo, por exemplo, o local de vista
aos autos. [ERRADA]
R: o direito de defesa é assegurado ao administrado, porém em determinadas hipóteses a
Administração poderá definir como esse exercício ocorrerá, sobretudo para defender o interesse
público. Assim, a Administração pode, por exemplo, definir o local para vista (consulta) dos autos do
processo

Art. 28. Devem ser objeto de INTIMAÇÃO os atos do processo que resultem para o
interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e
atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.

Q647123 [CESPE] Os atos de processo independem de intimação do interessado, sendo dever do


interessado acompanhar o andamento do processo junto à repartição, principalmente nos casos
relativos à imposição de sanções ou restrição de direitos, sob pena de revelia. [ERRADA]

Q590113 [CESPE] É obrigatória a intimação apenas em caso de os atos processuais resultarem em


imposição de sanções ao interessado, sendo essa formalidade dispensada para atos de outra natureza.
[ERRADA]

CAPÍTULO X
DA INSTRUÇÃO
Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários
à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo
processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.
Q501910 [CESPE] Em um processo administrativo, a fase de instrução é o momento em que se
conclui o processo e se passam as orientações finais que deverão ser consideradas pela administração
pública. [ERRADA]
Q346203 [CESPE] De acordo com o princípio da oficialidade, a administração pública pode instaurar
processo administrativo, mesmo que não haja provocação do administrado, e o órgão responsável
pode determinar, por si mesmo, a realização de atividades de instrução destinadas a averiguar e
comprovar os dados necessários à tomada de decisão, independentemente de haver interesse ou
desinteresse das partes no processo.

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Princípio da Verdade Material/Real → A administração tem o poder-dever de produzir provas com


o fim de atingir a verdade dos fatos, não devendo, por isso, ficar restrita ao que as partes
demonstrarem no procedimento. (Vicente Paulo e Marcelo A.)

Hely Lopes Mirelles: “O princípio da verdade material, também denominado de


liberdade na prova, autoriza a Administração a valer-se de qualquer prova que a
autoridade processante ou julgadora tenha conhecimento, desde que a faça trasladar para
o processo. É a busca da verdade material em contraste com a verdade formal. Enquanto
nos processos judiciais o Juiz deve-se cingir às provas indicadas no devido tempo pelas
partes, no processo administrativo a autoridade processante ou julgadora pode, até final
julgamento, conhecer de novas provas, ainda que produzidas em outro processo ou
decorrentes de fatos supervenientes que comprovem as alegações em tela. Este princípio é
que autoriza a reformatio in pejus, ou a nova prova conduz o julgador de segunda
instância a uma verdade material desfavorável ao próprio recorrente."

Q478781 [CESPE] A instrução, no processo administrativo, ocorre de ofício pela administração


pública, podendo esta determinar a realização de diligência, produzir provas ou determinar a sua
produção. [ERRADA]
R: pode ocorrer de ofício

Q911587 [CESPE] Por força do princípio da verdade material, admite-se a utilização, em processo
administrativo, de provas obtidas por meio ilícito, desde que produzidas de boa-fé. [ERRADA]

Q18393 [CESPE] Nos processos administrativos, em decorrência do princípio da verdade material,


existe a possibilidade de ocorrer a reformatio in pejus.
R: Entre os princípios implícitos na Lei 9.784/99, está o "reformatio in pejus" - reformar para pior,
ou seja, significa que o recurso administrativo PODE piorar a situação do recorrente. Antes de piorar,
porém, deverá ser concedido ao recorrente o direito de defesa.

Q591126 [CESPE] As atividades de instrução durante o processo administrativo, que se destinam a


comprovar os elementos necessários à formação da convicção, realizam-se apenas
mediante provocação do interessado. [ERRADA]

Q472036 [CESPE] Caso, tendo pleiteado determinado benefício, o administrado não consiga juntar
as provas necessárias para a concessão de seu pedido, o administrador, não estando obrigado a ater-
se somente às provas juntadas pelo administrado, poderá buscar elementos e realizar todas as
diligências necessárias à elucidação dos fatos.

§ 1o O órgão competente para a instrução fará constar dos autos os dados necessários à decisão

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do processo.
§ 2o Os atos de instrução que exijam a atuação dos interessados devem realizar-se do modo
menos oneroso para estes.

Q449798 [CETRO] Os atos de instrução do processo que exijam a atuação dos interessados devem
realizar-se sempre do modo não oneroso para estes. [ERRADA]

Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.

Q607000 [CESPE] No PAD, não se admitem provas contra os agentes públicos investigados obtidas
por meios ilícitos.

Q919708 [FCC] O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 admite a utilização de
provas obtidas por meios ilícitos, tendo em vista que importa a apuração da verdade real. [ERRADA]

Q919708 [FCC] O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 admite a utilização de
provas obtidas por meios ilícitos, desde que se observe, no trâmite do processo, o direito de defesa e
o contraditório do servidor ao qual se imputa a conduta antijurídica. [ERRADA]

Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão
competente PODERÁ, mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para
manifestação de TERCEIROS, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte
interessada.
Requisitos para consulta pública:
-Interesse geral
- Despacho motivado
- Não houver prejuízo

Q438589 [CESPE] A lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração pública
federal privilegia a participação do cidadão e a publicidade por meio de instrumentos como a consulta
pública, que é obrigatória para a administração pública quando a matéria do processo envolver
assunto de repercussão geral, devendo ser divulgada por meios oficiais e oferecer prazo para
alegações escritas. [ERRADA]
Q669394 [FCC] A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é
admitida a participação de terceiros no processo administrativo.

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Q755793 [CESPE] Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, poderá ser
aberto período de consulta pública para a manifestação de terceiros, se não houver prejuízo para a
parte interessada.
§ 1o A abertura da consulta pública será objeto de divulgação pelos meios oficiais, a fim de
que pessoas físicas ou jurídicas possam examinar os autos, fixando-se prazo para oferecimento de
alegações escritas.
Macete:
consulTa pública = inTeresse público. escriTo
audiêNCIA pública = relevâNCIA pública. Oralidade

Q854494 [CESPE] A sessão pública promovida por determinado ministério para debater alterações
no marco regulatório do setor, com o objetivo de conhecer, por meio oral, as opiniões de pessoas e de
entidades sobre o tema, de acordo com a legislação pertinente, é denominada consulta pública.
[ERRADA]
R: audiência pública.

§ 2o O comparecimento à consulta pública não confere, por si, a condição de interessado do


processo, mas confere o direito de obter da Administração resposta fundamentada, que poderá
ser comum a todas as alegações substancialmente iguais.

Q764553 [FCC] Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o comparecimento à consulta pública confere, por
si só, a condição de interessado do processo. [ERRADA]

Q764553 [FCC] Em determinado processo administrativo de âmbito federal, durante a fase de


instrução, constatou-se que a matéria nele versada envolvia assunto de interesse geral. Assim, o órgão
competente, mediante despacho motivado, abriu período de consulta pública. Nos termos da Lei nº
9.784/1999, o comparecimento à consulta pública confere o direito de obter da Administração
resposta fundamentada.
Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão,
poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo.
Q385970 [CESPE] É admissível a realização de audiências públicas para debate sobre a matéria
objeto de processo administrativo antes da tomada da decisão, a juízo da autoridade, diante da
relevância da questão.
Art. 33. Os órgãos e entidades administrativas, em matéria relevante, poderão estabelecer
outros meios de participação de administrados, diretamente ou por meio de organizações e
associações legalmente reconhecidas.
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Art. 34. Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios de participação de


administrados deverão ser apresentados com a indicação do procedimento adotado.

Q86114 [FCC] os resultados da audiência pública devem ser apresentados com a indicação do
procedimento adotado, condição desnecessária quando tratar-se de consulta pública. [ERRADA]

Art. 35. Quando necessária à instrução do processo, a audiência de outros órgãos ou entidades
administrativas poderá ser realizada em reunião conjunta, com a participação de titulares ou
representantes dos órgãos competentes, lavrando-se a respectiva ata, a ser juntada aos autos.
Art. 36. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever
atribuído ao órgão competente para a instrução e do disposto no art. 37 desta Lei.

Q501911 [CESPE] Em função do princípio da publicidade, impõe-se que a administração pública


prove a inexistência dos fatos alegados pelo servidor público no processo administrativo. [ERRADA]
R: 1º erro: A Administração não tem que provar que o que terceiros dizem é falso. O único que tem
que provar a veracidade do que alega é o particular.
2º erro: não é princípio da publicidade, é princípio do contraditório e da ampla defesa.
Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos
existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o
órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das
respectivas cópias.

Q18703 [CESPE] Se um interessado ingressar com processo administrativo no âmbito federal e


declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria administração, nesse
caso, somente se houver pedido expresso do interessado é que o órgão competente fornecerá tais
documentos ou as respectivas cópias, já que a prova incumbe a quem alega, sendo, portanto, um ônus
do interessado [ERRADA]

Q384997 [FUNCAB] Quando declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes
em outro órgão administrativo, o interessado será o único responsável por trazê-los ao processo.
[ERRADA]

Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar
documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à
matéria objeto do processo.
§ 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão.
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§ 2o Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas


pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.

Macete: = EU "PIDI" PARA TER PROVAS RECUSADAS, POIS JUNTEI PROVAS:


Protelatórias
Impertinentes
Desnecessárias
Ilícitas.

Q825686 [CESPE] Não ofende a garantia do devido processo legal decisão da administração que
indefere a produção de provas consideradas não pertinentes pelo administrador.

Q495234 [TRT 2R (SP)] O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar
documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à
matéria objeto do processo e poderão ser recusadas, mediante simples despacho, as provas propostas
pelos interessados quando sejam ilícitas. [ERRADA]

Art. 39. Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentação de provas pelos
interessados ou terceiros, serão expedidas intimações para esse fim, mencionando-se data, prazo,
forma e condições de atendimento.

Q871826 [FCC] De acordo com a lei 9784, somente deve ser objeto de intimação a produção de
provas requeridas pelo próprio interessado. [ERRADA]

Parágrafo único. Não sendo atendida a intimação, poderá o órgão competente, se entender
relevante a matéria, suprir de ofício a omissão, não se eximindo de proferir a decisão.
Art. 40. Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessado forem necessários à
apreciação de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela Administração para a
respectiva apresentação implicará ARQUIVAMENTO do processo.

Q795076 [FCC] Determinado processo administrativo, de âmbito federal, foi iniciado a pedido da
interessada Marta, sendo ela a titular do direito versado no processo. Durante a fase instrutória, a
Administração fixou prazo para que Marta apresentasse documento necessário à apreciação do pedido
formulado. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o não atendimento no prazo fixado pela Administração
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para a respectiva apresentação:


a) implicará o arquivamento do processo.
b) suspenderá o trâmite processual por sessenta dias, e, findo tal prazo, caso Marta não apresente o
documento, será o feito obrigatoriamente extinto sem qualquer análise de mérito.
c) implicará o imediato prosseguimento do feito, o qual será apreciado somente com o conjunto
probatório constante nos autos do processo.
d) acarretará a concessão imediata de prazo suplementar de cento e oitenta dias, a fim de que Marta
apresente o documento.
e) suspenderá o trâmite processual por trinta dias, e, findo tal prazo, caso Marta não apresente o
documento, será o processo obrigatoriamente julgado em seu mérito.

R: Letra A

Q483004 [CESPE] Considere que, em um processo administrativo, um servidor público federal tenha
requerido a concessão de vantagem pessoal. Considere, ainda, que a administração tenha fixado prazo
para que o interessado apresentasse os documentos necessários à análise do pedido formulado e que
esses documentos não tenham sido entregues no prazo estipulado. Nessa situação, o processo deverá
ser arquivado.

Art. 41. Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência
mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização.

Q408713 [CS-UFG] em consagração os princípios do contraditório e ampla defesa, no âmbito do


processo administrativo os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com
antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização.

Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser
emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de
maior prazo.
§ 1o Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo
não terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso.

Q571818 [CESPE] No caso de ser obrigatória a emissão de parecer vinculante, não sendo ele emitido
no prazo de quinze dias, o processo não terá seguimento até a apresentação desse parecer, salvo norma
especial ou comprovada necessidade de maior prazo.
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§ 2o Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o


processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da
responsabilidade de quem se omitiu no atendimento.

ATENÇÃO!
1. PARECER OBRIGATÓRIO VINCULANTE = DEIXAR DE SER EMITIDO O PROCESSO
NÃO TERÁ SEGUIMENTO ATÉ A RESPECTIVA APRESENTAÇÃO
2. PARECER OBRIGATÓRIO NÃO VINCULANTE = DEIXA DE SER EMITIDO O
PROCESSO PODERÁ TER SEGUIMENTO E SERÁ DECIDIDO COM SUA DISPENSA

Q494832 [FCC] A ausência de parecer obrigatório nem sempre impedirá o prosseguimento do


processo administrativo até final decisão.

Q613517 [FCC] Em dois processos administrativos distintos, de âmbito federal, constatou-se a


obrigatoriedade de ser ouvido órgão consultivo, devendo os respectivos pareceres serem emitidos no
prazo de quinze dias, porém não foram apresentados. No primeiro processo, o parecer era obrigatório
e vinculante e deixou de ser emitido no prazo fixado. No segundo processo, o parecer era obrigatório,
mas não vinculante e também deixou de ser emitido no prazo fixado. Nos termos da Lei n° 9.784/1999
e independentemente da responsabilização cabível,
a) apenas na segunda hipótese, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua
dispensa.
b) em ambas as hipóteses, os processos não terão seguimento até que os pareceres sejam apresentados.
c) apenas na segunda hipótese, o processo poderá ter prosseguimento, mas a decisão só será
possível após a apresentação do parecer.
d) em ambas as hipóteses, os processos poderão ter prosseguimento; no entanto, apenas no segundo
caso, poderá ser decidido com sua dispensa.
e) em ambas as hipóteses, os processos terão seguimento normalmente, independentemente do
momento da apresentação dos pareceres.

R: LETRA A
Q286711 [FCC] A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99) suspende o
prosseguimento do processo quando pendente a emissão de parecer de natureza obrigatória e
vinculante.

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Art. 43. Quando por disposição de ato normativo devam ser previamente obtidos laudos
técnicos de órgãos administrativos e estes não cumprirem o encargo no prazo assinalado, o órgão
responsável pela instrução deverá solicitar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e
capacidade técnica equivalentes.
Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo
de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.

Macete: Man1festaçã0 > Prazo>> 10 dias

Q675692 [CESPE] Os pareceres e as notas técnicas são expressões da fase do processo administrativo
denominada fase dispositiva ou de julgamento. [ERRADA]
R: Fase de instrução

Q165653 [FCC] No tocante a instrução do processo, de acordo com a Lei nº 9.784/99, encerrada a
instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se, salvo se outro prazo for legalmente fixado, no
prazo máximo de:
a) trinta dias.
b) três dias.
c) cinco dias.
d) quinze dias.
e) dez dias.

R: Letra E

Art. 45. Em caso de RISCO iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar
providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.

Q93099 [CESPE] Conforme sua conveniência e oportunidade, a administração pública pode,


motivadamente, adotar providências acauteladoras em processos administrativos sem a prévia
manifestação do interessado. [ERRADA]

Q878171 [CESPE] Admite-se a tutela cautelar no processo administrativo, desde que haja a prévia
manifestação do interessado no sentido de sua necessidade. [ERRADA]

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Q874912 [CESPE] É legal a suspensão do pagamento se o administrado tiver sido previamente


notificado para se manifestar. [ERRADA]

Q647123 [CESPE] Em caso de risco iminente, a administração pública poderá, motivadamente,


adotar providências acauteladoras, mesmo sem a prévia manifestação do interessado.

Q532471 [CESPE] Em caso de risco iminente, é permitido à administração pública adotar


providências acautelatórias, desde que estas sejam motivadas e precedidas de prévia manifestação do
interessado. [ERRADA]

Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias
reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de
terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

Q835066 [CESPE] Do processo administrativo em que seja interessado, o administrado tem direito
a: ciência da tramitação; vista dos autos e obtenção de cópias de documentos, ainda que se trate de
processo classificado como sigiloso.
R: Como o enunciado não citou terceiros, conclui-se que se trata do próprio interessado

Art. 47. O órgão de instrução que não for competente para emitir a decisão final elaborará
relatório indicando o pedido inicial, o conteúdo das fases do procedimento e formulará proposta de
decisão, objetivamente justificada, encaminhando o processo à autoridade competente.

Q494832 [FCC] Aplica-se no processo administrativo o princípio da identidade física do juiz, pelo
qual o órgão que promoveu a instrução deve ser o mesmo a decidir a questão controversa. [ERRADA]

CAPÍTULO XI
DO DEVER DE DECIDIR

Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos
administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.

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Q835066 [CESPE] A administração pública tem o dever de emitir decisão nos processos
administrativos, mas não está obrigada a se manifestar sobre as reclamações dos administrados.
[ERRADA]

Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até
trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

Macete: D3CISÃ0 = 30 dias + 30 dias (prorrogável)

Q589554 [CESPE] Concluída a instrução do processo, a administração tem o prazo de trinta dias para
decidir, vedada a prorrogação desse prazo. [ERRADA]

Q560989 [CESPE] No processo administrativo, após o encerramento da fase de instrução probatória,


o poder público tem prazo de trinta dias para tomar a decisão, sendo possível a prorrogação por igual
período, desde que devidamente motivada.

CAPÍTULO XII
DA MOTIVAÇÃO

Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos
fundamentos jurídicos, quando:
I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;
II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;
III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;
IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;
V - decidam recursos administrativos;
VI - decorram de reexame de ofício;
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres,
laudos, propostas e relatórios oficiais;
VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

Q798501 [CESPE] A revogação de um ato administrativo deve apresentar os seus motivos


devidamente externados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos.

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Q883393 [CESPE] A indicação dos fundamentos jurídicos que determinaram a decisão


administrativa de realizar contratação por dispensa de licitação é suficiente para satisfazer o princípio
da motivação. [ERRADA]
R: – fatos também.

Q872919 [CESPE] Caso edite ato administrativo que remova, de ofício, um servidor público federal
e, posteriormente, pretenda revogar esse ato administrativo, a autoridade pública deverá explicitar os
motivos de sua segunda decisão, com a indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos.

Q904435 [FCC] A motivação não é obrigatória em todos os atos administrativos.

Q898615 [CESPE] A indicação das circunstâncias fáticas supre a exigência de motivação do ato
administrativo que decidir recurso administrativo. [ERRADA]

§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de


concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que,
neste caso, serão parte integrante do ato.
Motivação per relationem ou aliunde:

Macete:
- CADE A MOTIVAÇÃO?
- ALI.
- ONDE?
MOTIVAÇÃO ALIUNDE.

Motivação Aliunde - – Anterior.

Q593435 [CESPE] A motivação das decisões em processo administrativo deve ser explícita e
exauriente, não se admitindo a fundamentação por remissão a atos do processo. [ERRADA]

Q393406 [CESPE] A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, não
sendo suficiente a declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres,
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informações, decisões ou propostas. [ERRADA]

Q432993 [CESPE] Não se admite em processo administrativo a motivação por referência, assim
entendida a que faz alusão aos fundamentos de pareceres ou de decisões anteriores. [ERRADA]

Q846964 [CESPE] Ao cabo de procedimento administrativo disciplinar, a autoridade responsável por


decidir aplicou a pena de demissão e remeteu a motivação da decisão ao parecer do departamento
jurídico do órgão. Nessa situação hipotética, a decisão é:
a) válida, porém ineficaz, até que a falta de motivação seja suprida.
b) válida, visto que, tendo a motivação sido declarada no parecer, não há necessidade de repeti-la na
decisão.
c) nula, por falta de motivação.
d) inexistente, por ausência de motivação, obrigatória para a aplicação de penalidade a servidor.

R: LETRA B

Q847024 [CESPE] Ao cabo de procedimento administrativo disciplinar, a autoridade responsável por


decidir aplicou a pena de demissão e remeteu a motivação da decisão ao parecer do departamento
jurídico do órgão. Nessa situação hipotética, a decisão é válida, visto que, tendo a motivação sido
declarada no parecer, não há necessidade de repeti-la na decisão.

Q835066 [CESPE] A administração pública tem o dever de motivar suas decisões de forma explícita,
clara e congruente, não podendo fazê-lo mediante simples declaração de concordância com
fundamentos de pareceres anteriores. [ERRADA]

Q357651 [FCC] Motivação aliunde é fundamentação por remissão àquela constante em ato
precedente.

Q101420 [CESPE] Pelo princípio da motivação, é possível a chamada motivação aliunde, ou seja, a
mera referência, no ato, à sua concordância com anteriores pareceres, informações, decisões ou
propostas, como forma de suprimento da motivação do ato.

Q911587 [CESPE] A adoção da chamada fundamentação per relationem em atos administrativos


viola o princípio da motivação. [ERRADA]

§ 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que

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reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos
interessados.

Q838985 [FCC] De acordo com a lei 9784, é vedada a utilização de meio mecânico que reproduza os
fundamentos das decisões no caso de solução de vários assuntos da mesma natureza para evitar que
sejam prejudicados direito ou garantia dos interessados. [ERRADA]

§ 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará


da respectiva ata ou de termo escrito.

CAPÍTULO XIII
DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSO

Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente
do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.

Q593435 [CESPE] Como o interesse público que transcende o interesse do requerente, uma vez
iniciado o processo administrativo, quem o tiver iniciado não poderá dele desistir. [ERRADA]

Q86868 [FCC] O interessado poderá, mediante manifestação escrita, renunciar a direitos disponíveis
e indisponíveis. [ERRADA]

Q86868 [FCC] O interessado poderá, mediante manifestação escrita ou oral, desistir total ou
parcialmente do pedido formulado. [ERRADA]

§ 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha


formulado.
§ 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o
prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.

Q618017 [FCC] Manoel e Manoela, além de irmãos, são partes interessadas no mesmo processo
administrativo em curso perante a Administração Pública Federal. No curso do feito, Manoel desistiu
do pedido. Em razão disso, a Administração estendeu a desistência a ambas as partes e extinguiu o
processo. Em outro processo administrativo, a parte interessada, Ricardo, também desistiu do seu
pedido, o que foi negado pela Administração por considerar que o interesse público justificava a
continuidade do feito. Nos termos da Lei n° 9.784/1999, a conduta da Administração Pública Federal
está:

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a) incorreta apenas no segundo caso, pois a desistência do pedido diz respeito a direito disponível da
parte e deve ser prontamente acolhida pela Administração.
b) correta em ambos os casos.
c) incorreta em ambos os casos, pois não é cabível desistência em processo administrativo no
âmbito da Administração Pública Federal.
d) incorreta apenas no primeiro caso, pois a desistência atinge somente quem a formulou.
e) incorreta no primeiro caso, vez que a lei veda duas partes no mesmo processo administrativo e
também incorreta no segundo processo, pois não é possível contrariar o interesse da parte, haja vista
tratar-se de direito disponível.

R: LETRA D

Q784300 [FCC] Rúbia e Nefertite são partes interessadas em um mesmo processo administrativo de
âmbito federal. Em determinado momento, Rúbia formulou, por meio de manifestação escrita, pedido
de desistência total do pedido formulado. A propósito do tema e, nos termos do que preceitua a Lei
no 9.784/1999, é correto afirmar que:
a) o processo administrativo será obrigatoriamente extinto.
b) a desistência atingirá somente Rúbia.
c) a desistência de Rúbia também poderia ser feita verbalmente, haja vista a informalidade que
vigora no processo administrativo.
d) a desistência não pode ser total, devendo ser parcial, vez que apenas a Administração pública tem
o poder de extinguir integralmente o feito.
e) a desistência de Rúbia somente será admissível se decorrer de fatos supervenientes, isto é, que
surgiram após a instauração do processo administrativo.

R: LETRA B

Q927362 [CESPE] A desistência do interessado em relação a processo administrativo iniciado por


ele próprio implica arquivamento dos autos, não podendo a administração pública dar prosseguimento
ao processo. [ERRADA]

Q872070 [CESPE] A desistência do interessado quanto a pedido formulado à administração pública


impede o prosseguimento do processo. [ERRADA]

Q647123 [CESPE] Devidamente protocolado o processo administrativo junto ao órgão público


competente, o interessado não poderá desistir do pedido formulado, salvo se renunciar expressamente
ao direito objeto da solicitação. [ERRADA]

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Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade
ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.

Q360715 [FCC] Segundo a Lei no 9.784/99, o órgão competente poderá declarar extinto o processo
administrativo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar:

A) inútil, apenas.
B) impossível, apenas.
C) impossível ou prejudicado por fato superveniente, apenas.
D) prejudicado por fato superveniente, apenas.
E) impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.

R: LETRA E

CAPÍTULO XIV
DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO

Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.

Q621734 [CESPE] A revogação do ato administrativo ocorre nas hipóteses de ilegalidade, devendo
retroagir com efeitos ex tunc para desconstituir as relações jurídicas criadas com base no ato revogado.
[ERRADA]

Súmula 346: a Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

Súmula 473 STF → A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que
os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação
judicial

Art. 53 lei 9784. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.
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OBS: Se aparecer PODE ou DEVE ambos estão corretos!

Q677767 [CESPE] Atos administrativos ilegítimos ou ilegais podem ser anulados tanto pela própria
administração quanto pelo poder judiciário.
Q28212 [FCC] a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.

Q798501 [CESPE] Caso um ato administrativo esteja eivado de vício de legalidade, o Poder
Judiciário terá de revogá-lo. [ERRADA]

Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos
favoráveis para os destinatários DECAI em cinco anos, contados da data em que foram praticados,
salvo comprovada má-fé.

ATENÇÃO!
Anulação de ato feito de boa-fé = 5 anos (prazo decadencial)
Anulação de ato feito de má-fé = qualquer tempo
Anulação de ato feito de boa-fé após 5 anos = A administração recorrerá ao judiciário para anular o
ato.

Q825686 [CESPE] A configuração da má-fé do administrado independe de prova no processo


administrativo. [ERRADA]

Q927364 [CESPE] O direito da administração de anular atos dos quais decorram efeitos favoráveis
aos interessados prescreve em quatro anos. [ERRADA]

Q798496 [CESPE] De acordo com o art. 54 da Lei n.º 9.784/1999, o direito da administração de
anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco
anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. Trata-se de hipótese em
que o legislador, em detrimento da legalidade, prestigiou outros valores. Tais valores têm por
fundamento o princípio administrativo da segurança jurídica.
R: A segurança jurídica é um dos princípios fundamentais do direito e tem por funções garantir a
estabilidade das relações jurídicas consolidadas e a certeza das consequências jurídicas dos atos
praticados pelos indivíduos nas suas relações sociais. (...) É também como decorrência da segurança

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jurídica que há a limitação temporal para que a Administração, no exercício da autotutela, anule
atos administrativos do qual advêm efeitos favoráveis para os destinatários, salvo comprovada má-
fé (na esfera federal, o prazo é de cinco anos, conforme art. 54 da Lei 9.784/1999).
Fonte: Direito Administrativo Esquematizado-Ricardo Alexandre

Q844927 [CESPE] Em março de 2017, o governo de determinado estado da Federação declarou nulo
ato que, de boa-fé, havia concedido vantagem pecuniária indevida aos ocupantes de determinado
cargo a partir de janeiro de 2011. Nessa situação hipotética, a declaração de nulidade do ato é nula de
pleno direito, pois ocorreu a decadência do direito.
R: 2011-2017 = 6 ANOS.

Q825687 [CESPE] O prazo de decadência do direito de anular ato administrativo de que decorram
efeitos patrimoniais será contado a partir da ciência da ilegalidade pela administração. [ERRADA]

Q677796 [CESPE] A má-fé do destinatário, quando comprovada, afasta a incidência do prazo


decadencial conferido à administração para anular o ato administrativo.

Q621734 [CESPE] O direito da administração de anular os seus próprios atos decai em cinco anos,
ainda que constatada a má-fé do destinatário do ato. [ERRADA]

§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da


percepção do primeiro pagamento.

Q845505 [FCC] O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos
favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo
comprovada má-fé, sendo certo que, no caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo decadencial
contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

Q270058 [FCC] Sobre a anulação dos atos administrativos, a Lei no 9.784/99 estatui que no caso de
efeitos patrimoniais contínuos, o prazo para anular o ato inválido renova-se a cada pagamento
efetuado. [ERRADA]

§ 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa


que importe impugnação à validade do ato.
Art. 55. Em decisão na qual se evidencie NÃO acarretarem lesão ao interesse público NEM

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prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela
própria Administração.

Q621734 [CESPE] A convalidação dos atos administrativos que apresentem defeitos sanáveis pode
ser feita pela administração, desde que esses atos não acarretem lesão ao interesse público ou prejuízo
a terceiros.

Q637728 [CESPE] O ato praticado por agente não competente para fazê-lo poderá ser convalidado
discricionariamente pela autoridade competente para sua prática, caso em que ficará sanado o vício
de incompetência.

Q842504 [CESPE] Situação hipotética: Determinado contrato público foi assinado por um
funcionário subordinado à autoridade competente; um ano depois, ao constatar o problema, a
autoridade convalidou o ato, após certificar-se da ausência de potencial lesivo e verificar que os
requisitos contratuais haviam sido preenchidos. Assertiva: Nessa situação, a autoridade competente
agiu ilicitamente ao convalidar o ato, uma vez que este estava eivado de vício insanável. [ERRADA]

Q878170 [CESPE] Admite-se a convalidação de ato administrativo por meio de decisão judicial,
desde que não haja dano ao interesse público nem prejuízo a terceiros. [ERRADA]
R: própria adm.

Q589551 [CESPE] A convalidação de ato administrativo que apresente defeito sanável depende de
decisão judicial, sendo permitido à administração apenas declarar a nulidade de seus atos, e não
convalidá-los. [ERRADA]

CAPÍTULO XV
DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO

Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de
mérito.

Q862592 [CESPE] Um servidor público do estado da Paraíba interpôs recurso administrativo contra
a pontuação que lhe foi atribuída em concurso de remoção interna da instituição pública na qual ele
é lotado. Na situação considerada, mesmo que o edital do concurso não o previsse expressamente, o
servidor teria o direito de protocolar o recurso em razão do direito constitucional de petição.

Q693507 [CESPE] Contra as decisões administrativas cabe recurso que verse sobre a legalidade, mas
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não sobre o mérito administrativo. [ERRADA]

§ 1o O recurso será dirigido à autoridade que PROFERIU a decisão, a qual, se NÃO A


RECONSIDERAR no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior. (Trata-se do
instituto da Reconsideração)

Macete: recon5iderar = 5 dias


Recursos: Atenção

- Lei 8.112/90: o recurso é dirigido à autoridade imediatamente superior.


- Lei 9.784/99: o recurso é dirigido à autoridade que PROFERIU a decisão. Somente se rejeitado
é que vai para a autoridade superior

Recurso na lei 8112 (regime jurídico único):


-> dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver proferido a decisão;
-> o prazo para interpor o recurso é 30 dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo
interessado, da decisão recorrida;
-> lei não estabelece prazo para decisão;
-> poderá ser recebido com efeito suspensivo, a juízo da autoridade competente;
-> sendo provido o recurso, os efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.

Recurso na lei 9.784 (processo administrativo no âmbito federal):


-> dirigido a autoridade que proferiu a decisão;
-> o prazo para interpor o recurso é 10 dias, contado da ciência ou divulgação oficial da decisão
recorrida;
-> o recurso deverá ser decidido em 30 dias (pode ser prorrogado por igual período), salvo se a lei
fixar prazo diferente;
-> o recurso não tem efeito suspensivo, salvo disposição em contrário;
-> havendo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação, a autoridade poderá dar efeito
suspensivo ao recurso, de ofício ou a pedido;
-> o recurso independe de caução, salvo exigência legal;

Q917615 [FCC] Suponha que determinado cidadão tenha interposto recurso administrativo, buscando
a anulação de um ato praticado por autoridade administrativa, consistente na concessão de alvará de
funcionamento de estabelecimento comercial, alegando que, embora não seja titular do direito
envolvido, o ato em questão estaria afetando indiretamente seus interesses. O recurso foi interposto
perante a autoridade superior àquela que proferiu a referida decisão. Diante de tal situação, embora o
postulante possua legitimidade para recorrer, o recurso não será conhecido eis que interposto perante

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autoridade incompetente, o que não impede que o ato seja revisto de ofício pela Administração, se
ilegal e se não operada a preclusão administrativa.

Q941983 [CESPE] O recurso administrativo deverá ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão,
a qual, se não reconsiderar tal decisão, deverá encaminhá-lo para autoridade superior.

Q874910 [CESPE] Caso o administrado deseje interpor recurso contra a suspensão do pagamento,
deverá dirigir-se à própria autoridade que tenha proferido a decisão, sendo-lhe oportunizado o direito
de retratação.

Q434974 [CESPE] Cabe recurso, pela parte interessada, das decisões administrativas, dirigido à
autoridade que ocupe grau hierárquico superior ao daquela que tenha proferido a decisão. [ERRADA]

Q221487 [FCC] De acordo com o disposto na Lei no 9.784/99, das decisões proferidas em processos
administrativos cabe recurso administrativo à autoridade que proferiu a decisão, que, se entender
cabível, determinará o encaminhamento à autoridade superior. [ERRADA]
R: Somente se rejeitado vai para a autoridade superior. (não há juízo discricionário)

Q643003 [CESPE] Situação hipotética: Dez anos após a data em que deveria ter ocorrido o primeiro
pagamento de vantagem pecuniária a que José fazia jus, ele apresentou requerimento administrativo
ao chefe do setor de recursos humanos solicitando o pagamento de tal vantagem. O pedido foi
indeferido sob o fundamento de ocorrência da prescrição. José, então, apresentou recurso. Assertiva:
Nesse caso, o chefe do setor de recursos humanos tem o prazo de cinco dias para reconsiderar a
decisão; caso não o faça, deverá encaminhar o recurso ao seu superior hierárquico.

§ 2o SALVO EXIGÊNCIA LEGAL, a INterposição de recurso administrativo INdepende de


caução.

Dica para caução no recurso adm.:


Regra → INterposição de recurso – INdepende de caução
EXceção → Se a lei EXigir

Q911587 [CESPE] A exigência de depósito de valores como condição de admissibilidade de recurso


administrativo não viola o princípio da pluralidade de instâncias. [ERRADA]

Q220400 (FCC) Claudio é parte em determinado processo administrativo, sendo seus direitos
atingidos por decisão administrativa proferida pela Administração Pública Federal. Contra a referida
decisão, Claudio interpôs recurso administrativo, sem, no entanto, prestar caução. Nos termos da Lei

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no 9.784/1999, a interposição de recurso administrativo independe de caução, salvo exigência legal


nesse sentido.

Súmula Vinculante 21 - É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de


dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

Q941982 [CESPE] Caso a lei seja silente, para que o recurso administrativo interposto seja admitido,
será necessário o depósito prévio do valor da multa imposta. [ERRADA]

Q874909 [CESPE] A admissão do recurso administrativo independe da comprovação do depósito


prévio das custas.

Q801797 [CESPE] Nos termos da jurisprudência do STF, caso um particular interponha recurso
administrativo contra uma multa de trânsito, por se tratar do exercício do poder de polícia pela
administração, a admissibilidade do recurso administrativo dependerá de depósito prévio a ser
efetuado pelo administrado. [ERRADA]

Súmula 373 STJ: "É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso
administrativo."

Q800735 [FCC] É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso


administrativo; salvo quando se tratar de recurso hierárquico impróprio. [ERRADA]

§ 3o Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula


vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar,
antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade
da súmula, conforme o caso.
Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por TRÊS instâncias administrativas,
SALVO disposição legal diversa.

Macete: TRamitará = TRês instâncias. Ou RE-CUR-SO. 3 instâncias.

"Só não há a possibilidade de pluralidade de instâncias quando a decisão já partiu da autoridade


máxima, hipótese em que caberá apenas pedido de reconsideração (Di Pietro, 2008, P. 599)

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Q614927 [FCC] Caracteriza o processo administrativo a pluralidade de instâncias, com a


possibilidade de apresentação de mais de um recurso administrativo, salvo se a primeira decisão já
foi proferida pela autoridade máxima da Administração pública.

Q941465 [FCC] O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias administrativas,
salvo disposição legal diversa. [ERRADA]

Q693507 [CESPE] O recurso administrativo tramitará por uma única instância administrativa,
devendo ser interposto à autoridade superior àquela que tiver proferido a decisão. [ERRADA]

"Segundo Di Pietro, também quanto ao princípio da pluralidade de instâncias existem algumas


diferenças entre o processo civil e o administrativo; neste último, é possível (e naquele não):
a) alegar em instância superior o que não foi arguido de início;
b) reexaminar a matéria de fato;
c) produzir novas provas."

Q220069 [FCC] No processo administrativo, embora vigore o princípio da pluralidade de instâncias,


não é permitido alegar em instância superior o que não foi arguido de início. [ERRADA]

Q878171 [CESPE] Ao administrado não é permitido alegar em instância superior fato ou prova não
trazida na fase inicial do processo administrativo. [ERRADA]

Q525547 [FCC] Não há mais distinção substancial entre o processo civil e o processo administrativo,
uma vez que o Estado deve assegurar também, neste último, o contraditório e a ampla defesa.
[ERRADA]
R: A principal diferença entre o processo judicial e o processo administrativo reside na possibilidade
daquele possuir o caráter da definitividade, ou seja, fazer coisa em julgado, o qual não é possível no
processo administrativo, uma vez que, mesmo julgado, admite-se a sua apreciação pelo poder
judiciário.

Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:


I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo; (diretamente afetados)
II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

Q221487 [FCC] De acordo com o disposto na Lei no 9.784/99, das decisões proferidas em processos

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administrativos cabe recurso administrativo interposto pelas partes no processo ou por aqueles cujos
direitos sejam indiretamente afetados pela decisão recorrida.

Q435287 [CESPE] Cláudio requereu à ANATEL a revogação de autorização para a instalação de


antena de telefonia móvel na região em que mora, sob o argumento de que a área onde o equipamento
será instalado é densamente povoada e a antena emite radiação nociva à saúde da população local.

Considerando essa situação hipotética, caso seja negado o pedido de Cláudio, os demais moradores
da localidade onde será instalada a antena são legitimados para apresentar recurso contra a decisão.

III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses


coletivos;
IV - os CIDadãos ou Associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

Macete! O AR é COLETIVO - Organizações e Associações Representativas, no tocante a direitos


e interesses coletivos;
CID A é DIFUsa - CIDadão ou Associação quanto a direitos ou interesses difusos.

ATENÇÃO!
ORGANIZAÇÕES E ASSOCIAÇÕES REPRESENTATIVAS - direitos COLETIVOS
CIDADÃOS OU ASSOCIAÇÕES - direitos DIFUSOS

Q941984 [CESPE] Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada contratada
pelo poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No curso do
processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas deixou de
comparecer. A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso
administrativo. Com relação a essa situação hipotética, apenas a sociedade multada poderá interpor
recurso administrativo, pois a lei estabelece que apenas as partes no processo têm legitimidade para
recorrer. [ERRADA]

Q854324 [CESPE] Em processos administrativos, as associações representativas não possuem


legitimidade para a interposição de recurso, mesmo que objetivem a defesa de direitos e de interesses
coletivos. [ERRADA]

Q763304 [FCC] Em determinado processo administrativo de âmbito federal, foi proferida decisão
que acabou atingindo indiretamente o direito da servidora Cristina. Em outro processo administrativo
de âmbito federal, foi proferida decisão no tocante a interesse e direitos coletivos, razão pela qual
uma associação representativa está pretendendo interpor recurso administrativo. Nos termos da Lei
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no 9.784/1999, tanto Cristina quanto a associação representativa têm legitimidade para interpor
recurso administrativo nos casos narrados.

Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso
administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

Macete: R E C U R S O A D M
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CUIDADO COM OS PRAZOS DOS RECURSOS!

NA LEI 9784 - O PRAZO É DE DEZ DIAS


NA LEI 8112 - O PRAZO É DE TRINTA DIAS (Art. 108)

Q874001 [CESPE] Situação hipotética: Após decisão administrativa que lhe foi desfavorável,
publicada no dia 1.º/2/2017, João decidiu interpor recurso administrativo. Tendo tomado ciência do
ato negativo, após busca exaustiva, João verificou que não havia disposição legal específica para a
apresentação do recurso e protocolou-o no dia 2/3/2017, com o intuito de esclarecer os pontos
controversos da decisão. Assertiva: Nessa situação, o lapso temporal descrito caracteriza o recurso
como tempestivo, razão por que ele deverá ser conhecido. [ERRADA]
R: Tempestivo: dentro do prazo
Intempestivo: fora do prazo (caso da questão)

§ 1o Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no
prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.
§ 2o O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período, ante
justificativa explícita.

ATENÇÃO!
Interpor recurso – 10 dias, sem prorrogação
Decidir recurso – 30 dias prorrogável por igual período

Dica: 10/30 Sempre lembro assim! 10 dias REcorre e 30 DEcide

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Q582897 [CESPE] Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de
recurso administrativo, sem previsão legal de prorrogação.

Q485806 [CESPE] Durante a realização de escavações para a expansão de obra de metrô, de


responsabilidade do governo federal, ocorreu acidente que resultou na abertura de imensa cratera em
área residencial e consequente desmoronamento de um edifício com soterramento de veículos. Os
particulares prejudicados pretendem formular pedidos de ressarcimento junto à administração
pública.

Considerando essa situação hipotética , o prazo para a interposição de recurso administrativo contra
eventual decisão denegatória dos pedidos de ressarcimento é de 15 dias, contados a partir da data da
intimação do interessado. [ERRADA]

Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os
fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes.

Q365988 [IADES] O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor
os fundamentos do pedido de reexame, vedada a juntada de documentos novos que não o tenham sido
na fase instrutória. [ERRADA]

Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

Q866689 [CESPE] Pedro interpôs recurso administrativo visando reverter decisão administrativa que
havia determinado a interdição de estabelecimento comercial de sua propriedade, com aplicação de
multa. Nessa situação hipotética, com base nas disposições legais concernentes aos processos
administrativos, salvo disposição legal em sentido contrário, o recurso interposto por Pedro terá efeito
devolutivo e suspensivo. [ERRADA]

Q693507 [CESPE] O recurso administrativo terá, como regra geral, efeitos devolutivo e suspensivo.
[ERRADA]

Q560990 [CESPE] Em regra, os recursos administrativos, quando interpostos pelos interessados, têm
efeito suspensivo. [ERRADA]

Q393407 [CESPE] O recurso administrativo, em regra, apresenta efeito devolutivo, admitindo,


excepcionalmente, efeito suspensivo.

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Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente
da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar
efeito SUSPENSIVO ao recurso.

Princípio da Impulsão ou da Oficialidade - Segundo o qual, uma vez iniciado, o processo deve ser
impulsionado pelo juiz, independentemente da vontade das partes.

Q404093 [CESPE] Constitui exemplo do princípio da impulsão a possibilidade de a autoridade


recorrida conferir, sem o requerimento da parte interessada, efeito suspensivo ao recurso, quando
houver receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução da decisão.

Q862592 [CESPE] Pela presunção de legitimidade dos atos administrativos, o recurso administrativo,
como regra, tem efeito apenas devolutivo, ainda que possa o administrador, mesmo de ofício,
conceder efeito suspensivo ao ato.

Q342388 [CESPE] Caso seja interposto recurso de decisão decorrente de processo administrativo, a
autoridade recorrida pode, de ofício, dar efeito suspensivo ao recurso interposto, caso se configure o
justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução.

Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais
interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.

Q365988 [IADES] Interposto o recurso, o órgão competente, após dele conhecer, deverá intimar os
demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações. [ERRADA]

Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:


I - fora do prazo;
II - perante órgão incompetente;
III - por quem não seja legitimado;
IV - após exaurida a esfera administrativa.

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Q361309 [FCC] O recurso administrativo não será conhecido quando interposto por quem não seja
legitimado.

Q361309 [FCC] O recurso administrativo será conhecido ainda que interposto fora do prazo, haja
vista que determinadas formalidades legais podem ser relevadas em prol do interesse público.
[ERRADA]

Q768592 [CESPE] Mauro editou portaria disciplinando regras de remoção no serviço público que
beneficiaram, diretamente, amigos seus. A competência para a edição do referido ato normativo seria
de Pedro, superior hierárquico de Mauro. Os servidores que se sentiram prejudicados com o resultado
do concurso de remoção apresentaram recurso quinze dias após a data da publicação do resultado.
Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º 9.784/1999 — que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal —, o recurso apresentado pelos servidores
que se sentiram prejudicados não deverá ser conhecido pela autoridade competente em razão da sua
intempestividade.
R: Recurso prazo de 10 dias.

Q231605 [FCC] O recurso pode ser conhecido pelo órgão administrativo competente, mesmo após
exaurida a esfera administrativa. [ERRADA]

§ 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe


devolvido o prazo para recurso. (RECURSO APRESENTADO EM ÓRGÃO
INCOMPETENTE)

Q834950 [CESPE] Em caso de recurso administrativo interposto perante autoridade incompetente, a


legislação prevê que o recurso seja remetido à autoridade competente. [ERRADA]
R: Será apenas indicada a autoridade

Q693507 [CESPE] O recurso não será conhecido quando interposto em órgão incompetente, mas,
nesse caso, terá de ser indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo
para recurso.

Q321502 [CESPE] Recurso administrativo protocolado perante órgão incompetente não será
conhecido, contudo a autoridade competente será indicada ao recorrente, sendo-lhe devolvido o prazo
para recurso.

Q292876 (FCC) Em processo administrativo, tendo por objeto reconhecimento de pretensão de


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administrado em face de órgão da Administração pública federal, foi proferida decisão negando o
pleito. O interessado apresentou recurso, tempestivamente, porém o fez perante autoridade
incompetente. De acordo com as disposições da Lei no 9.784/99, o recurso:
a) deverá ser recebido e conhecido, em face do princípio da economia processual.
b) não poderá ser recebido, vedada a possibilidade de a Administração rever o ato de ofício, ainda
que não operada a preclusão administrativa.
c) deverá ser recebido, porém não conhecido, cabendo à autoridade à qual o mesmo foi endereçado
encaminhá-lo à autoridade competente para seu julgamento.
d) não será conhecido, salvo se a Administração considerar que as razões de fato e de direito são
suficientes para justificar a modificação da decisão.
e) não será conhecido, sendo indicado ao recorrente a autoridade competente e devolvido o prazo
para apresentar o recurso.

R: LETRA E

§ 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato


ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

Q16242 [FCC] O não conhecimento do recurso impede a Administração de rever de ofício o ato
ilegal, ainda que não ocorrida preclusão administrativa. [ERRADA]

Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou
revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.
Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação
do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.

Macete: A situação do recorrente PODE SER AGRAVADA no julgamento do recurso. Na revisão,


contudo, NÃO PODE SER AGRAVADA.
RecurSo → Sim, pode agravar (Art. 64 parágrafo único)
revisÃO → nÃO pode ser agravada (Art. 65 parágrafo único)
ou
RecurSIM,
ReviNÃO

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Q874911 [CESPE] Interposto o recurso administrativo pelo interessado, poderá ocorrer a reformatio
in pejus (reforma para piorar), desde que ele seja cientificado para apresentar suas alegações antes da
decisão.

Q512212 [FUNIVERSA] O princípio da vedação da reformatio in pejus não se aplica ao recurso


administrativo previsto na Lei n.º 9.784/1999.

Q845505 [FCC] O órgão competente para decidir o recurso administrativo poderá confirmar,
modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua
competência, dispensando-se a oitiva do recorrente na hipótese de reformatio in pejus. [ERRADA]

Q199084 [CESPE] Um empregado público submetido a procedimento administrativo disciplinar do


qual resultou punição interpôs recurso administrativo dirigido ao superior hierárquico do agente
público que lhe aplicara a sanção. Nessa situação, o servidor deve estar ciente de que a administração,
ao conhecer do recurso interposto, poderá aplicar, no exercício da autotutela, sanção mais grave,
assim como deve estar ciente de que não incide na esfera administrativa, por este fundamento, a
vedação do reformatio in pejus.
R: Do recurso pode haver o 'reformatio in pejus' (reforma em prejuízo), pois a situação de quem
requereu o recurso pode ser modificada para pior. O que não admite o 'reformatio in pejus' é a revisão
do processo

Art. 64-A. Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o órgão


competente para decidir o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da
súmula, conforme o caso.
Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de
enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para
o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em casos
semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal.

Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a
qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias
relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

Q595816 [CESPE] A revisão do processo administrativo que resultar em aplicação de sanção


dependerá da manifestação do apenado. [ERRADA]

Q511263 [FCC] Após responder a processo administrativo disciplinar, o servidor Marcos Santana
sofreu pena de suspensão de suas funções por 30 (trinta) dias, com consequente perda vencimental e
reflexos nos seus direitos funcionais. Passados mais de dez anos desde a aplicação da penalidade,
http://www.qciano.com/ 71
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ocorre o falecimento de Marcos. Na ocasião, um colega de Marcos, em crise de consciência, confessa


que a principal prova documental juntada nos autos do processo disciplinar foi por ele forjada, com
a finalidade de prejudicar o colega, de quem era desafeto. Em vista do sucedido, é correto concluir
que ainda é possível a revisão administrativa da aplicação da sanção, que poderá ser realizada ex
officio ou mediante requerimento de qualquer pessoa da família do servidor.
R: A revisão pode ocorrer a qualquer tempo quando ocorrerem fatos novos.

Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

Q855742 [CESPE] Recurso e revisão, instrumentos que permitem o reexame de fatos e provas
juntados no processo administrativo, se diferenciam quanto à possibilidade de agravamento da
situação do processado: no julgamento do recurso, o órgão competente não agravará a situação do
recorrente; na revisão, há expressa determinação legal que permite o aumento da sanção imposta.
[ERRADA]

Q910519 [CESPE] O processo administrativo que resultar em sanção poderá ser revisto a qualquer
tempo, a pedido ou de ofício, se surgirem fatos novos relevantes que justifiquem a inadequação da
sanção, podendo esta ser amenizada ou agravada. [ERRADA]

Q19029 [CESPE] Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a
qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos; entretanto, dessa revisão não
poderá resultar agravamento da sanção.

CAPÍTULO XVI
DOS PRAZOS
Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da
contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

Macete:
comEço-> Exclui
vencImento-> Inclui

Q595816 [CESPE] Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial do


interessado, incluindo-se na contagem o dia da notificação. [ERRADA]

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Q571818 [CESPE] No processo administrativo, os prazos começam a fluir da data da ciência oficial,
excluindo-se da contagem o dia do começo e o do vencimento. [ERRADA]

§ 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair
em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal.
§ 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.
§ 3o Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do vencimento
não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês.

Q595816 [CESPE] Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se, no mês
do vencimento, não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, e referido mês terminar em
dia útil, ter-se-á como termo final do prazo o primeiro dia útil do mês seguinte. [ERRADA]

Q605972 [CESPE]

Na tabela anterior, que mostra o calendário do mês de setembro do ano hipotético X, o dia na célula
hachurada é declarado por lei como feriado. Considerando que, no dia 1° — terça-feira — do referido
mês, um servidor tome ciência de notificação, o prazo para a apresentação de defesa terá início no
dia
a) 2 e findará no dia 8 de setembro.
b) 1.º e findará no dia 10 de setembro.
c) 2 e findará no dia 9 de setembro.
d) 1.º e findará no dia 8 de setembro.
e) 1.º e findará no dia 9 de setembro.

R: 1º) o prazo é de 5 dias (Art. 24)


2º) começa a contar no dia 2 (Exclui o dia do início e inclui o do final, Art. 66)
3º) Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo, sendo então 2, 3, 4, 5 e 6 (Art. 66 §
2o)

http://www.qciano.com/ 73
@QCIANO

4º) Dia 6 é Domingo e não tem expediente, dia 7 (segunda-feira) é feriado, prorrogando-se para o
dia 8 (terça-feira) (Art. 66 § 1o)
gabarito LETRA A

Q606734 [CESPE] O TRE/PI autorizou o afastamento de um servidor para participar de programa de


pós-graduação stricto sensu no país pelo período de doze meses, a contar de 29/2/2012 (quarta-feira).
Não tendo havido prorrogação de seu período de afastamento o servidor voltou na data certa e em dia
útil da semana.
Nessa situação hipotética, considerando-se as regras de prazos constantes na Lei n.º 9.784/1999, é
correto afirmar que o servidor retomou suas atividades em
a) 27/2/2013 (terça-feira).
b) 1.º/3/2013 (sexta-feira).
c) 5/3/2013 (terça-feira).
d) 28/2/2013 (quinta-feira).
e) 4/3/2013 (segunda-feira).

R: Se o servidor entrou de licença no dia 29/fevereiro/2012 ele deveria voltar no dia


29/fevereiro/2013, pois os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Ocorre que 29
de fevereiro só ocorre de 4 em 4 anos (ano bissexto). Logo, como NÃO houve prorrogação do prazo,
ele deverá voltar no último dia do mês, ou seja, dia 28 de fevereiro de 2013.
R: LETRA D

Art. 67. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos processuais não
se suspendem. (Em regra os prazos não têm efeito suspensivo)

Q605940 [CESPE] Os prazos processuais podem ser suspensos, desde que o administrado apresente
solicitação fundamentada nesse sentido. [ERRADA]

CAPÍTULO XVII
DAS SANÇÕES

Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária
ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa.

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Q361114 [FCC] Nos termos da Lei no 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da
Administração pública federal, as sanções, desde que assegurado o prévio direito de defesa, serão
aplicadas por autoridade competente e
a) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer.
b) terão natureza, exclusivamente, pecuniária.
c) consistirão, exclusivamente, em obrigação de fazer.
d) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação tão somente de fazer.
e) consistirão, exclusivamente, em obrigação de não fazer.

R: LETRA A

CAPÍTULO XVIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria,
aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei.
Ex: Um processo da 8112 será regido por ela, aplicando subsidiariamente a 9784
Q544441 [CESPE] É obrigatório que os procedimentos administrativos que ocorrem no âmbito dos
órgãos da administração direta e indireta dos poderes executivos da União, dos estados, do DF e dos
municípios sejam regulados pela Lei Federal n.º 9.784/1999. [ERRADA]

Art. 69-A. Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos


administrativos em que figure como parte ou interessado:
I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos;
II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental;
IV - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase,
paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose
anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte
deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença
grave, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido
contraída após o início do processo.

ATENÇÃO!

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Macete : Tem prioridade quem está DOIDO DEmais


DOENTE
IDOSO
DEFICIENTE
Q337318 [FUNDATEC] Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os
procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado o menor incapaz.
[ERRADA]

Q882987 [CESPE] Situação hipotética: João, ao ter completado cinquenta anos de idade, apresentou
requerimento a órgão público federal, o que culminou na abertura de processo administrativo. No
procedimento, ele anexou documento probatório da sua condição de portador de doença crônica grave
no fígado e requereu à autoridade competente a declaração da prioridade de tramitação do feito.
Assertiva: Nessa situação, o benefício de tramitação prioritária deverá ser deferido.

Q595816 [CESPE] Para efeito de prioridade na tramitação dos procedimentos administrativos, são
consideradas idosas as pessoas com mais de sessenta e cinco anos de idade. [ERRADA]

§ 1o A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá


requerê-lo à autoridade administrativa competente, que determinará as providências a serem
cumpridas.

Q853135 [CONSUPLAN] “Um servidor do Tribunal Regional Eleitoral, no decorrer de processo


administrativo em que pleiteia afastamento para estudo no exterior, contraiu doença grave após
contaminação por radiação.” Na situação apresentada, à luz das normas aplicáveis aos servidores
federais, é correto afirmar que o servidor:
a) passa a ter vinte dias de férias por semestre, vedada a acumulação.
b) desde que requeira, faz jus à tramitação prioritária do processo administrativo.
c) tem direito à aposentadoria por invalidez que deve ser concedida em até trinta dias.
d) somente terá o afastamento pretendido após inspeção realizada por junta médica oficial.

R: LETRA B

§ 2o Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime


de tramitação prioritária.
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PRAZOS NA LEI 9.784/99:

ART 24: Prazo para a prática dos atos, quando inexistir disposição específica, salvo motivo de força
maior (para os administrados/Adm. Púb.) --> 5 DIAS, ou prorrogado pelo DOBRO (10 dias),
mediante comprovada justificação.

ART 26: Intimação para comparecimento --> C/ antecedência de no mín. 3 DIAS ÚTEIS da data
do comparecimento.

ART 41: Intimação da produção de prova ou de diligência --> Antecedência mín. de 03 DIAS
ÚTEIS;

ART 42: Parecer Obrigatório --> Máx. 15 DIAS, salvo norma especial ou comprovada necessidade
de maior prazo.

ART 44: Alegações Finais / Manifestação do interessado após instrução --> Máx. 10 DIAS.

ART 49: Prazo de decisão --> 30 DIAS + prorrogação 30 DIAS (sendo esta expressamente motivada)

ART 56: Prazo de reconsideração de decisão --> 05 DIAS

ART 59: Interposição de Recurso --> Salvo disposição legal específica, 10 DIAS, contados da
ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.

ART. 59, § 1°: Decisão do recurso administrativo --> 30+30 (sendo este prorrogável ante justificativa
explícita)

ART 62: Contrarrazões --> 05 DIAS ÚTEIS.

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QUESTÕES

Q855168 [FCC] 1 A lei 9784 se destina a disciplinar o processo administrativo no âmbito da


Administração direta federal, não alcançando a Administração indireta em razão da autonomia e
independência dos entes que a integram.

Q764511 [FCC] 2 A Lei nº 9.784/1999 disciplina as normas básicas sobre processo administrativo no
âmbito da Administração federal direta, não se aplicando à Administração indireta, porque não sujeita
a regime jurídico administrativo.

Q534635 [CESPE] 3 Segundo a jurisprudência do STJ, devido à autonomia legislativa de estados e


municípios, é vedada a aplicação a esses entes da Federação das regras que regulam o processo
administrativo no âmbito federal.

Q605910 [CESPE] 4 As normas do processo administrativo não podem ser aplicadas de forma
subsidiária no âmbito dos estados-membros, porque disciplinam o processo administrativo apenas no
âmbito da administração pública federal.

Q795157 [FCC] 5 As disposições da Lei no 9.784/1999 também se aplicam ao Poder Judiciário,


quando no exercício de função administrativa.

Q855168 [FCC] 6 As funções administrativas, típicas do Poder Executivo, conferem relevância ao


trâmite dos processos administrativos, possuindo disciplina específica conforme o ente federado em
questão, à exemplo da Lei n° 9.784/1999 que se presta também a disciplinar o trâmite e o
procedimento dos processos administrativos no âmbito do Poder Legislativo e do Poder Judiciário,
visto que também exercem funções administrativas, de forma atípica.

Q855168 [FCC] 7 A lei 9784 rege direitos e obrigações no âmbito dos processos administrativos
federais que tramitam perante o Poder Executivo, não alcançando aqueles que se processam diante
dos outros Poderes, que demandam regulação própria.

Q299691 (FCC) 8 As normas sobre processo administrativo postas na Lei no 9.784/99 aplicam-se aos
órgãos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário da União, no que se referir ao desempenho de
funções administrativas atípicas.

Q764511 [FCC] 9 A Lei nº 9.784/1999 disciplina as normas básicas sobre processo administrativo no
âmbito da Administração federal direta e indireta e junto aos órgãos dos Poderes legislativo e
judiciário da União, quando no desempenho de suas funções típicas e atípicas.

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Q948910 [CESPE] 10 A Lei n.º 9.784/1999 trata de normas gerais do processo administrativo
aplicáveis ao Poder Executivo federal, não vinculando estados, municípios e Poderes Legislativo e
Judiciário quando do exercício de função administrativa.

Q838985 [FCC] 11 órgão ou entidade é a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração


direta e indireta.

Q795157 [FCC] 12 A Lei no 9.784/1999 traz o conceito de “entidade”, definindo-a como a unidade
de atuação que pode ou não ter personalidade jurídica.

Q771910 [FCC] 13 Conforme estabelece a Lei n° 9.784/1999, órgão é a unidade de atuação integrante
da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta que com elas não se
confunde, a despeito de ser uma de suas partes integrantes, não possuindo personalidade jurídica
própria, ao contrário das entidades que são dotadas de personalidade jurídica própria.

Q390761 [CESPE] 14 De acordo com a lei do processo administrativo federal, autoridade é qualquer
servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

Q52266 [CESPE] 15 O TRT da 10.ª Região, com sede em Brasília, é entidade integrante da justiça
do trabalho.

Q650206 [CESPE] 16 O princípio que está expressamente previsto na lei que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal (Lei n° 9.784/ 1999), dispondo que a
administração pública deverá obedecê-lo, é o princípio da:
a) razoabilidade.
b) impessoalidade.
c) publicidade.
d) indisponibilidade.
e) precaução.

Q591126 [CESPE] 17 Os princípios da motivação, da razoabilidade e da proporcionalidade constam


expressamente na lei que rege o processo administrativo federal, mas não na ConstituiçãoFederal de
1988.

Q354732 [CESPE] 18 O princípio da oficialidade aplica-se, no processo administrativo, à fase de


instauração, razão por que sua aplicação é mais ampla no processo administrativo que no processo
judicial.

Q886451 [FCC] 19 O processo administrativo, nos termos da Lei no 9.784/99, possui algumas
características, expressamente previstas, que podem diferenciá-lo dos processos judiciais, a exemplo

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da possibilidade de se movimentar de ofício, independentemente de manifestação ou requerimento


dos interessados.

Q472037 [CESPE] 20 O princípio da oficialidade aplicável ao processo administrativo reflete-se na


adoção, pela administração, de formalidades legais que visem garantir a segurança jurídica do
procedimento administrativo.

Q927546 [FCC] 21 Acerca do princípio da oficialidade, a Lei de Processo Administrativo Federal


dispõe que quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a
inadequação da sanção aplicada, pode haver revisão da sanção aplicada, independentemente de
requerimento do apenado.

Q855311 [CESPE] 22 A Lei n.º 9.784/1999, ao prever que, sem prejuízo da atuação dos interessados,
o processo administrativo no âmbito federal pode ser impulsionado pela própria administração,
declara o princípio da oficialidade

Q915233 [FCC] 23 De acordo com o previsto na Constituição Federal, será assegurado contraditório
e ampla defesa aos litigantes nos processos administrativos. Dessa forma, o direito de produzir provas
constitui importante expressão dessas garantias, bem como do devido processo legal. Em razão disso,
os litigantes podem requerer a produção de provas de diversas naturezas, sendo possível, no entanto,
o indeferimento daquelas que se mostrarem impertinentes, desnecessárias para a solução da questão
ou meramente protelatórias.

Q526333 [CESPE] 24 Em razão da incidência das garantias constitucionais, vige no processo


administrativo o princípio da verdade formal, isto é, as decisões em processo administrativo devem
limitar-se ao que as partes demonstrarem no procedimento, evitando-se decisões arbitrárias.

Q220069 [FCC] 25 No processo administrativo, prevalece o princípio da atipicidade, no sentido de


que muitas infrações administrativas não são descritas com precisão na lei

Q220069 [FCC] 26 É consequência do princípio da pluralidade de instâncias reexaminar a matéria


de fato e produzir novas provas

Q844651 [UPENET/IAUPE] 27 Nos processos administrativos, serão observados, entre outros, os


critérios de Atuação conforme a lei e o Direito Internacional.

Q45210 [FGV] 28 Levando em consideração a doutrina da administração pública no Brasil e a


Constituição Federal de 1988, o princípio da administração pública que impõe a prática de atos
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voltados para o interesse público é o princípio da finalidade.

Q420601 [ACAFE] 29 Pelo princípio da finalidade a atividade administrativa deve orientar-se para
atender o interesse público.

Q484016 [FCC] 30 É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública


Federal a vedação:
a) da apresentação de alegações finais.
b) de cobrança de despesas processuais em qualquer hipótese.
c) do impulso de ofício do processo.
d) do sigilo.
e) da renúncia total ou parcial de competência, salvo se autorizado em lei.

Q571818 [CESPE] 31 Os critérios que serão observados nos processos administrativos incluem a
subjetividade no atendimento do interesse público, que veda a promoção de pessoal, de agentes ou de
autoridades.

Q575730 [FCC] 32 De acordo com a lei 9784, os atos administrativos a ela relacionados, sem
exceção, devem ser divulgados oficialmente.

Q556092 [FCC] 33 Todos os atos administrativos devem sempre ser objeto de divulgação oficial.

Q484016 [FCC] 34 É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública


Federal a vedação do sigilo

Q755647 [CESPE] 35 Nos processos administrativos, a divulgação oficial dos atos é obrigatória,
ressalvadas as hipóteses constitucionais de sigilo.

Q755792 [CESPE] 36 No processo administrativo, deve-se observar a adequação entre meios e fins,
de modo que não sejam impostas medidas superiores às necessárias ao atendimento do interesse
público.

Q585290 [FCC] 37 Para o alcance de referidos objetivos, o diploma legal elenca diversos princípios
informadores da atuação da Administração, dentre eles o princípio da razoabilidade e
proporcionalidade, que impõe à Administração um dever de adequação entre meios e fins, vedando a
imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior à estritamente necessária à cura do
interesse público.
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Q795157 [FCC] 38 Um dos critérios a serem observados nos processos administrativos regidos pela
Lei no 9.784/1999 é a indicação dos pressupostos fáticos que tenham determinado a decisão, não se
exigindo a indicação de pressupostos de direito, justamente pela informalidade e objetividade que
vigora em tais processos administrativos.

Q483165 [CESPE] 39 O princípio da motivação deve nortear a administração pública na prática dos
seus atos. Por essa razão, o administrador, com o fim de propiciar segurança, deve adotar, nos
processos administrativos, formas e procedimentos complexos, com várias etapas e verificações.
Q911587 [CESPE] 40 Conforme o princípio do formalismo moderado, os atos do processo
administrativo não dependem de forma determinada, salvo por exigência legal.

Q801793 [CESPE] 41 No processo administrativo, vige o princípio do formalismo moderado,


rechaçando-se o excessivo rigor na tramitação dos procedimentos, para que se evite que a forma seja
tomada como um fim em si mesma, ou seja, desligada da verdadeira finalidade do processo.

Q378964 [FCC] 42 Embora se aplique no processo administrativo o chamado princípio do


informalismo ou do formalismo moderado, há necessidade de maior formalismo nos processos que
envolvem interesses dos particulares, como é o caso dos processos de licitação, disciplinar e
tributário.

Q589554 [CESPE] 43 A administração pública deve observar, nas situações de litígio, a garantia do
direito à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de prova e à interposição de
recursos.

Q346812 [CESPE] 44 Em todos os processos administrativos, são garantidos aos interessados os


direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de
recursos.

Q387831 [CESPE] 45 Servidor da Câmara dos Deputados formulou pedido administrativo em


novembro de 2013 requerendo a anulação de ato administrativo de agosto de 2007, que lhe aplicou
pena de suspensão de sessenta dias. Alegou cerceamento de defesa devido à ausência de defesa por
advogado no processo originário. Sustentou, ainda, ilegalidade da oitiva de testemunhas adicionais,
nomeadas pelo presidente da comissão de processo administrativo disciplinar. O presidente, então,
nomeou advogado para acompanhar o trâmite do requerimento e defender, se necessário, os seus
procedimentos. O pedido de anulação da pena foi indeferido, sob o argumento de prescrição. O
servidor foi comunicado da decisão, intimado a recolher custas e honorários advocatícios e informado
sobre a necessidade de depósito prévio como condição de admissibilidade de eventual recurso

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administrativo.
Considerando a lei e a jurisprudência acerca de processos administrativos, é inviável a aplicação do
princípio da sucumbência nesse caso.

Q484016 [FCC] 46 É regra atinente ao processo administrativo no âmbito da Administração Pública


Federal a vedação de cobrança de despesas processuais em qualquer hipótese.

Q607000 [CESPE] 47 É obrigatória a cobrança de custas processuais dos agentes públicos apontados
como responsáveis pela infração investigada, além da exigência de depósito em garantia aos cofres
públicos, em montante a ser estipulado pela autoridade superior, compatível com o valor do objeto
investigado.

Q575730 [FCC] 48 De acordo com a lei de processo administrativo é incabível a cobrança de despesas
processuais.

Q919708 [FCC] 49 O processo administrativo pode ser impulsionado de ofício, salvo no que se refere
à fase de instrução, que depende de especificação de provas pela Administração pública e pelo
acusado.

Q743253 [CESPE] 50 No âmbito da administração pública, o processo administrativo poderá ser


impulsionado de ofício.

Q584229 [FCC] 51 Alguns princípios processuais têm conteúdo peculiar quando dirigidos
especificamente ao processo administrativo, como o princípio da oficialidade, pois no processo
administrativo não vigora o princípio da inércia, podendo ser instaurado e movimentado de ofício,
com vistas à completa instrução e conclusão do processo.

Q647123 [CESPE] 52 O processo administrativo rege-se pelo princípio da inércia: deverá ser
impulsionado pela atuação dos interessados, sendo vedada a sua impulsão de ofício pela autoridade
julgadora.

Q593435 [CESPE] 53 Ao processo administrativo aplica-se o princípio da inércia, exigindo-se, para


seu início, a provocação do interessado ou de quem lhe fizer as vezes.

Q749449 [FCC] 54 Considere:


I. Aplicação retroativa de nova interpretação.
II. Sigilo nos processos administrativos.
III. Promoção pessoal de agentes ou autoridades.

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@QCIANO

IV. Renúncia total de poderes ou competências.


Nos termos da Lei n° 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração
pública federal, constitui vedação absoluta e que, portanto, não admite exceção, o que consta
APENAS em:
a) III e IV
b) I e II.
c) I, II e III.
d) IV.
e) I e III.

Q613731 [FCC] 55 Considere três critérios que devem ser observados nos processos administrativos
de âmbito federal:

I. Vedação à renúncia total ou parcial de poderes e competências.

II. Proibição de cobrança de despesas processuais.

III. Divulgação oficial dos atos administrativos.

Nos termos da Lei n° 9.784/1999, admite EXCEÇÃO o que consta em:

a) II, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) I e II, apenas.
e) III, apenas.

Q792432 [CESPE] 56 Conforme a Lei n.º 9.784/1999, nos processos administrativos, a administração
pública está proibida de aplicar nova interpretação de forma retroativa, em decorrência do princípio
da segurança jurídica.

Q277589 [CESPE] 57 O princípio da segurança jurídica resguarda a estabilidade das relações no


âmbito da administração; um de seus reflexos é a vedação à aplicação retroativa de nova interpretação
de norma em processo administrativo.

Q281089 [CESPE] 58 Havendo posterior alteração na interpretação de lei que embasou a prática de
determinado ato administrativo, não poderá a administração aplicar a nova interpretação a esse ato.

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@QCIANO

Q927359 [CESPE] 59 A interpretação da norma administrativa deve observar o fim público a que tal
norma se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

Q403624 [CESPE] 60 Desde que garantidos os princípios do contraditório e da ampla defesa, a


autoridade poderá decidir pela aplicação retroativa de nova interpretação a norma administrativa se
essa interpretação melhor garantir o atendimento do fim público a que se dirige.

Q346812 [CESPE] 61 O administrado tem, perante a administração, o direito de ter ciência da


tramitação dos processos administrativos.

Q926402 [CESPE] 62 Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por
desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município
do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das
pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas
peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que
somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional
habilitada para o trabalho.
Em relação a essa situação hipotética, se, durante a implementação do projeto, for aberto processo
administrativo contra Maria em decorrência de reclamação anônima, ela não terá direito de acessar
quaisquer informações sobre tal processo, incluindo-se o ato que o motivou, em atendimento ao
disposto na Lei n.º 9.784/1999.
Q835066 [CESPE] 63 O administrado tem o direito de formular alegações e apresentar documentos
antes e depois da decisão administrativa, os quais devem ser considerados pelo órgão competente.

Q614927 [FCC] 64 O processo administrativo é informado por princípios e, no âmbito federal, regido
pela Lei n° 9.784/1999. Caracteriza o processo administrativo o diferimento do contraditório e da
ampla defesa, que pode ser exercido após o proferimento da decisão final, caso seja desfavorável ao
administrado.

Q759614 [FCC] 65 Marta figura como interessada em determinado processo administrativo de


âmbito federal, no entanto, foi proibida de extrair cópia dos autos, bem como de apresentar
documentos antes de prolatada a decisão. A propósito dos fatos e nos termos da Lei nº 9.784/1999,
estão incorretas as proibições em ambas as hipóteses.

Q835066 [CESPE] 66 Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se assistir por advogado
para que sejam observados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.

http://www.qciano.com/ 85
@QCIANO

Q919708 [FCC] 67 O processo administrativo pode se movimentar de ofício, inexistindo a mesma


formalidade do processo judicial, não sendo imprescindível a presença de advogado para defesa
técnica do servidor ao qual se imputa conduta antijurídica.

Q744371 [FCC] 68 Tarcísio é parte interessada em processo administrativo de âmbito federal e, ao


ser intimado para ingressar nos autos, procurou Eliseu, advogado renomado na cidade, para
representá-lo. Eliseu recusou a solicitação de Tarcísio por estar assoberbado de trabalho, além de
justificar sua recusa na absoluta desnecessidade de Tarcísio ingressar nos autos através de advogado.
Nos termos da Lei no 9.784/1999, a postura de Eliseu está correta, pois a representação por advogado
é sempre facultativa.

Q744371 [FCC] 69 Tarcísio é parte interessada em processo administrativo de âmbito federal e, ao


ser intimado para ingressar nos autos, procurou Eliseu, advogado renomado na cidade, para
representá-lo. Eliseu recusou a solicitação de Tarcísio por estar assoberbado de trabalho, além de
justificar sua recusa na absoluta desnecessidade de Tarcísio ingressar nos autos através de advogado.
Nos termos da Lei no 9.784/1999, a postura de Eliseu está correta em parte, pois somente em algumas
hipóteses específicas previstas em lei, a representação por advogado é obrigatória.

Q835066 [CESPE] 70 Em qualquer caso, o administrado tem o dever de fazer-se assistir por advogado
para que sejam observados os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa.

Q941459 [FCC] 71 Plínio, administrado que se encontra em condição de interessado em processo


administrativo, deseja ver referido processo no qual consta como réu, bem como tirar cópia dos autos.
Em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999, que regula o Processo Administrativo no âmbito
da Administração Pública Federal, Plínio possui direito de ter vista dos autos e de obter cópias de
documentos neles contidos, fazendo-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando
obrigatória a representação, por força de lei.

Q795157 [FCC] 72 O administrado poderá optar por não prestar informações que lhes são solicitadas,
tratando-se tal postura de um de seus direitos, expressamente previsto na Lei no 9.784/1999.

Q847119 [CESPE] 73 Conforme a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito
da administração pública federal, estabelece que é dever do administrado perante a administração,
sem prejuízo de outros previstos em ato normativo, tomar ciência da tramitação dos processos
administrativos em que tenha a condição de interessado.

Q910646 [CESPE] 74 Processo administrativo somente será iniciado mediante pedido de interessado,
sendo vedado à administração iniciá-lo de ofício, em respeito ao princípio da impessoalidade.

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Q489525 [CESPE] 75 O processo administrativo poderá iniciar-se de ofício ou em razão de


requerimento do interessado.

Q589554 [CESPE] 76 O processo administrativo somente se inicia a pedido do interessado, mediante


o protocolo de requerimento escrito em que conste a exposição do pedido e seus fundamentos.

Q883536 [CESPE] 77 O processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou a requerimento do


interessado, devendo tal requerimento ser formulado por escrito, ressalvados os casos em que se
admitir a solicitação oral.

Q669394 [FCC] 78 A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é
expressamente vedada a apresentação de requerimento formulado de maneira oral pelo interessado,
em vista do princípio da segurança jurídica.
Q902082 [UERR] 79 O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida
solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados: data, hora e assinatura
do requerente ou de seu representante.

Q402125 [CESPE] 80 Considere que, ao conferir o conteúdo de requerimento apresentado por um


cidadão ao ICMBio, o analista responsável tenha recusado o recebimento do documento por ausência
de alguns dados. Nessa situação, é vedada à administração a recusa imotivada do documento, cabendo
ao servidor orientar o cidadão a suprir as falhas.

Q317425 [CESPE] 81 Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou


formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

Q65225 [CESPE] 82 Quando do início do processo, se os pedidos de uma pluralidade de interessados


tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo
preceito legal em contrário.

Q52266 [CESPE] 83 O procedimento administrativo não se presta ao exame de tutelas coletivas.

Q485807 [CESPE] 84 Durante a realização de escavações para a expansão de obra de metrô, de


responsabilidade do governo federal, ocorreu acidente que resultou na abertura de imensa cratera em
área residencial e consequente desmoronamento de um edifício com soterramento de veículos. Os
particulares prejudicados pretendem formular pedidos de ressarcimento junto à administração
pública.

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Considerando essa situação hipotética, se não houver preceito legal em sentido contrário, os pedidos
dos interessados podem ser reunidos em um único requerimento, desde que tenham conteúdo e
fundamentos idênticos.

Q436572 [CESPE] 85 Qualquer pessoa poderá interpor reclamação contra ato de servidor público,
independentemente de haver interesse direto no ato ou outras vias recursais à disposição.

Q286815 [CESPE] 86 Contra ato que seja ilegal ou caracterizado como abuso de poder praticado por
agente público qualquer pessoa poderá ingressar com representação; se for o caso de reclamação
contra ato da mesma natureza, somente o interessado poderá impetrá-la.
Q591126 [CESPE] 87 As organizações e associações representativas poderão ser legitimadas como
interessadas no processo administrativo que trate de direitos e interesses individuais de seus
associados.

Q593435 [CESPE] 88 É admitida a substituição processual no processo administrativo.

Q432992 [CESPE] 89 É legitimado como interessado o terceiro que não tenha dado ensejo à
instauração de processo administrativo, mas que possua direito suscetível de ser afetado pelo seu
julgamento.

Q725661 [IBADE] 90 São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezesseis
anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

Q286711 [FCC] 91 A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99) veda que os
menores de dezoito anos atuem em processos administrativos de qualquer natureza.

Q289206 [CESPE] 92 Em um processo administrativo, são considerados capazes os maiores de


dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

Q854322 [CESPE] 93 Autoridade competente para a realização de ato administrativo pode escolher
renunciar a tal competência, ainda que a tenha adquirido por delegação.

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Q838985 [FCC] 94 não é admitida renúncia de competência, delegação nem avocação.

Q605970 [CESPE] 95 A competência poderá ser delegada a órgão que não seja subordinado ao do
delegante.
Q917225 [FCC] 96 a delegação somente é admitida para órgão hierarquicamente subordinado àquele
detentor da competência legal.

Q927360 [CESPE] 97 É permitido que titular de órgão administrativo delegue parte de sua
competência para titular de outro órgão administrativo, ainda que este não seja hierarquicamente
subordinado àquele.

Q910518 [CESPE] 98 Caso não haja impedimento legal, um órgão administrativo poderá delegar
parte de sua competência a outros órgãos, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente
subordinados, quando tal procedimento for conveniente em razão de circunstância de natureza social.

Q911584 [CESPE] 99 A avocação temporária de competência é permitida, em caráter excepcional e


por motivos justificados, entre órgãos da administração pública, independentemente da relação
hierárquica estabelecida entre eles.

Q361766 [CESPE] 100 A delegação de competência administrativa pode ser realizada ainda que não
haja subordinação hierárquica.

Q911584 [CESPE] 101 A relação de subordinação hierárquica entre os órgãos públicos envolvidos é
condição imprescindível para a delegação da competência administrativa.

Q392727 [CESPE] 102 Um órgão administrativo somente em caráter excepcional e temporário


poderá avocar a competência de outros órgãos, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente
subordinados.

Q475648 [CESPE] 103 A hierarquia é uma característica encontrada exclusivamente no exercício da


função administrativa, inexistindo no legislativo e judiciário quando em funções típicas.
Q355787 [CESPE] 104 No âmbito do Poder Judiciário, não existe hierarquia, no sentido de relação
de coordenação e subordinação, no que diz respeito às suas funções judicantes

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Q232508 [FCC] 105 Avocar é trazer para si funções originalmente atribuídas a um subordinado. Nada
impede que seja feita, entretanto, deve ser evitada por importar desprestígio ao seu inferior.

Q800735 [FCC] 106 A delegação e avocação se caracterizam pela excepcionalidade e


temporariedade, sendo certo que é proibida avocação nos casos de competência exclusiva.

Q232508 [FCC] 107 Delegar é conferir a outrem delegações originalmente competentes ao que
delega. No nosso sistema político são admitidas delegações entre os diferentes poderes.

Q232508 [FCC] 108 Delegar é conferir a outrem delegações originalmente competentes ao que
delega. No nosso sistema político são admitidas delegações entre os diferentes poderes

Q543620 [CESPE] 109 Ao delegar a prática de determinado ato administrativo, a autoridade


delegante transfere a titularidade para sua prática.

Q904435 [FCC] 110 O ato de delegação da competência para a prática de determinado ato
administrativo retira da autoridade delegante a possibilidade de também praticá-lo.

Q33050 [CESPE] 111 O ato de delegação não retira a atribuição da autoridade delegante, que continua
competente cumulativamente com a autoridade delegada para o exercício da função.

Q812750 [IBADE] 112 É vedada, como regra, a delegação de competência dos órgãos colegiados aos
respectivos presidentes, pois seria um caso de violação do princípio da colegialidade.

Q576894 [FCC] 113 Considere os seguintes itens:


I. Edição de atos de caráter normativo.
II. Decisão de recursos administrativos
III. Matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Sobre a competência exercida pelos órgãos administrativos no âmbito da Lei n° 9.784/99, é
INCABÍVEL a delegação do constante em:
a) I, apenas.

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b) I e II, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.
e) II, apenas.

Q22207 [CESPE] 114 Em regra, as delegações são permitidas como forma de desconcentração. No
entanto, excetuam-se dessa regra, por expressa disposição legal, a edição de atos normativos, a
decisão de recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva.

Q834901 [FCC] 115 Ato administrativo não vinculado de competência exclusiva do governador de
estado que venha a ser publicado pelo secretário desse estado será considerado insanável,
independentemente do objeto.

Q620664 [CESPE] 116 Conforme a Lei n.º 9.784 /1999, que trata dos atos administrativos, são
indelegáveis a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência privativa de
autoridade.

Q368582 [CESPE] 117 Considere que Paulo figure como interessado em processo administrativo em
tramitação em determinada autarquia e que tenha sido prolatada decisão desfavorável pelo órgão
administrativo colegiado competente. Considere, ainda, que Paulo, em razão da delegação de
competência feita pelo órgão colegiado, tenha interposto recurso administrativo decidido pelo
presidente do órgão colegiado. Nessa situação, deverá haver nulidade na decisão prolatada pelo
presidente.

Q948910 [CESPE] 118 Autoridade competente para apreciar recursos administrativos poderá, em seu
período de férias, delegar essa atribuição ao órgão colegiado hierarquicamente superior, em atenção
aos princípios da eficiência e da impessoalidade.

Q941985 [CESPE] 119 A autoridade legalmente competente para julgar o recurso administrativo não
pode delegar essa atribuição a terceiro.

Q762909 [FCC] 120 Considere a seguinte situação hipotética: Heitor, é chefe de determinada
repartição pública, de âmbito federal, e responsável por decidir os recursos administrativos
interpostos. No momento de prolatar decisão em recurso administrativo, Heitor recebeu ligação de
sua esposa alegando que seu filho não estava bem e precisaria ser internado. Em razão da
circunstância fática ocorrida, Heitor precisou ausentar-se do serviço público pelo prazo de três dias.
Nos termos da Lei nº 9.784/1999, a decisão do recurso administrativo não pode ser objeto de
delegação.

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Q925631 [FCC] 121 No que concerne à competência dos órgãos públicos, na forma disciplinada pela
Lei no 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração pública federal,
existe expressa vedação quanto à delegação de competência de determinado órgão a outro,
subordinado hierarquicamente ou não, para edição de atos de caráter normativo.

Q927361 [CESPE] 122 A edição de atos normativos pode ser objeto de delegação.

Q818971 [MPE-PR] 123 Os atos de delegação e de avocação deverão ser publicados no meio oficial.

Q798501 [CESPE] 124 O ato de delegação deve ser publicado no meio oficial, mas não o de sua
revogação.

Q605941 [CESPE] 125 O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial,
sendo dispensada, nas decisões adotadas por delegação, a menção explícita a esta qualidade.

Q605970 [CESPE] 126 É vedada a inclusão, no ato de delegação, de ressalva de exercício da


atribuição delegada.

Q556032 [FCC] 127 O ato de delegação da competência exercida pelos órgãos administrativos é
irrevogável.

Q950026 [CESPE] 128 O ato de delegação é revogável a qualquer tempo somente por autoridade
superior.

Q798501 [CESPE] 129 O ato de delegação pode ser revogado a qualquer tempo pela autoridade
delegante ou pela autoridade delegada.

Q413833 [FCC] 130 Moisés, servidor público federal, praticou ato administrativo por delegação,
sendo o ato originalmente de competência de seu superior hierárquico, o servidor público federal
Robson. Robson delegou a prática do ato por ser conveniente, em razão de circunstâncias de índole
jurídica. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o ato administrativo considerar-se-á editado por
a) Moisés.
b) nenhum dos servidores, e sim pelo órgão a que pertencem.
c) nenhum dos servidores, e sim pela pessoa jurídica a que pertencem.
d) Robson.
e) quaisquer dos servidores.

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Q385526 [CESPE] 131 Caso determinada autoridade aja no exercício de competência delegada,
eventual mandado de segurança que questione o ato praticado deve ser impetrado contra essa
autoridade, e não contra a que tenha delegado a prática do ato.

Q801789 [CESPE] 132 O prefeito de um município brasileiro delegou determinada competência a


um secretário municipal. No exercício da função delegada, o secretário emitiu um ato ilegal. Nessa
situação, a responsabilidade pela ilegalidade do ato deverá recair apenas sobre a autoridade delegada.

Q1127 [FCC] 133 As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta
qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegante.

Q768291 [CESPE] 134 Situação hipotética: A autoridade administrativa Y, no exercício de


competência que lhe foi delegada pela autoridade X e que lhe conferia poder decisório para a prática
de determinado ato de autoridade, praticou determinado ato administrativo que o administrado Z
entendeu ser-lhe prejudicial. Nessa situação, caso queira obstar os efeitos do referido ato mediante
mandado de segurança, o administrado Z deverá dirigir sua peça contra a autoridade delegada, e não
contra a autoridade delegante.

Q330363 [CESPE] 135 A avocação é o ato discricionário mediante o qual um superior hierárquico
solicita para si o exercício temporário de determinada competência atribuída por lei a subordinado,
não sendo possível a avocação em caso de competência exclusiva do subordinado.

Q560988 [CESPE] 136 Admite-se, em caráter excepcional, a avocação definitiva de competência


atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

Q917225 [FCC] 137 A avocação de competência de órgão hierarquicamente inferior é sempre


cabível, independentemente de ato específico.

Q669394 [FCC] 138 A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é
admitida a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente superior.

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Q605941 [CESPE] 139 A avocação de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior é


permitida em caráter permanente quando se configurar hipótese de incapacidade do órgão superior
em exercer suas atribuições com qualidade.
Q605941 [CESPE] 140 Desde que não haja competência específica determinada em lei, o processo
administrativo deve iniciar-se perante a autoridade máxima do órgão.

Q605970 [CESPE] 141 Inexistindo competência legal, o processo será iniciado perante a autoridade
de maior grau hierárquico.

Q878171 [CESPE] 142 No processo administrativo, configura vício insanável a prática de ato
administrativo por agente público sob suspeição ou impedimento.

Q605910 [CESPE] 143 Quem é ouvido na qualidade de testemunha acerca de faltas disciplinares
pode ser membro da comissão formada para apurá-las, se não for apresentada impugnação a tempo e
modo.

Q792498 [CESPE] 144 Um processo administrativo instaurado no âmbito de um órgão público estará
sujeito a nulidade caso haja a atuação de autoridade que tenha interesse, mesmo que indireto, na
matéria.

Q910647 [CESPE] 145 O servidor que tiver interesse, ainda que indireto, na matéria de processo
administrativo fica impedido de atuar nesse processo.

Q593259 [CESPE] 146 Estará impedido de atuar em processo administrativo instaurado pelo TJDFT
o analista judiciário que estiver litigando judicialmente com primo do interessado no processo.

Q929645 [VUNESP] 147 Tércio é servidor público e foi nomeado, com base na Lei Federal n°
9.784/98, para atuar em processo administrativo instaurado para apurar infração cometida por Cícero.
No entanto, Tércio está litigando em um processo judicial que ele moveu contra a esposa de Cícero.
Não obstante, Tércio aceitou a nomeação para atuar no processo administrativo e não comunicou a
existência do litígio judicial à autoridade competente. Nessa situação, é correto afirmar que Tércio
deveria abster-se de atuar no processo administrativo por estar litigando contra a esposa de Cícero,
tendo cometido falta grave por deixar de comunicar esse fato à autoridade competente.
Q941460 [FCC] 148 Cinira, servidora pública, é casada com Rodolfo, que participou como perito no
processo administrativo em que figura como parte Marinalda, que é casada com Bruno. Bruno bateu
no carro de Cinira e, por essa razão, ela propôs uma ação em face dele requerendo indenização. Essa
ação de indenização ainda não foi julgada pelo juiz de primeiro grau. Diante dessa situação, no
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processo em que figura como parte Marinalda, em conformidade com a Lei Federal no 9.784/1999,
que reorganiza e unifica o Regime Próprio da Previdência Social do Distrito Federal, que regula o
Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, Cinira é impedida de atuar,
pois seu cônjuge Rodolfo participou como perito no processo administrativo, bem como porque está
litigando judicialmente com Bruno.

Q927546 [FCC] 149 A autoridade ou servidor que incorrer em suspeição deve, independentemente
de provocação, abster-se de atuar, sob pena de responsabilização.

Q358868 [FCC] 150 Eurico, engenheiro, ingressou no serviço público mediante regular concurso
público. Em determinada situação, lhe foi distribuído processo administrativo para decisão a respeito
de requerimento formulado por particular. Identificou, todavia, que havia prestado serviços técnicos
de engenharia para o interessado, há tempo considerável, mantendo com ele amizade desde então.
Diante dessa situação, considerando o que dispõe a Lei no 9.784/99,
a) deverá declarar sua suspeição, sob pena de configuração de vício de incapacidade.
b) poderá se declarar impedido de atuar, conforme convicção íntima, não ensejando configuração de
vício do ato administrativo relativo ao sujeito.
c) poderá se declarar suspeito, conforme convicção íntima, não ensejando configuração de vício do
ato administrativo relativo ao sujeito.
d) deverá se declarar suspeito, sob pena de configuração de nulidade insanável, que impede
convalidação.
e) deverá se declarar impedido, sob pena de configuração de nulidade insanável, que impede
convalidação.

Q353308 [FCC] 151 Inácio, servidor público federal do Tribunal Regional Federal da 3a Região e
responsável pela condução de determinado processo administrativo, detectou que uma das partes
interessadas do aludido processo é casada com Carlos, com quem possui amizade íntima. Vale
salientar que o mencionado processo administrativo apresenta uma pluralidade de partes interessadas.
No caso narrado e nos termos da Lei no 9.784/1999, Inácio deverá declarar-se suspeito.
Q937288 [FCC] 152 Considere que no curso de processo administrativo instaurado para revisão de
benefício previdenciário a particular, a autoridade encarregada da decisão administrativa tenha
percebido que o cônjuge do interessado é seu amigo íntimo de longa data. De acordo com as
disposições da Lei federal nº 9.784, de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da
Administração federal, aplicável também ao Distrito Federal, por força da Lei distrital nº 2.834, de 7
de dezembro de 2001, referida autoridade não está impedida de atuar no processo, cabendo, contudo,
arguição quanto à sua suspeição, de cujo indeferimento cabe recurso sem efeito suspensivo.

Q574319 [FCC] 153 José arguiu a suspeição do servidor público João, responsável pela condução de
determinado processo administrativo. A alegação de suspeição foi indeferida. Nos termos da Lei n o
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9.784/1999, dessa decisão,


a) cabe recurso sem efeito suspensivo.
b) cabe recurso com efeito suspensivo.
c) não cabe recurso, nem pedido de reconsideração.
d) cabe apenas pedido de reconsideração, sem efeito suspensivo.
e) cabe apenas pedido de reconsideração, com efeito suspensivo.

Q838985 [FCC] 154 O indeferimento da alegação de suspeição de autoridade no âmbito do processo


administrativo poderá ser objeto de recurso, com efeito suspensivo.

Q792351 [CESPE] 155 Exige-se forma específica e prevista em lei para a realização dos atos no
processo administrativo.

Q755794 [CESPE] 156 Os atos do processo administrativo dependem de forma predefinida.

Q589551 [CESPE] 157 Em regra, o ato administrativo não depende de forma determinada, salvo
quando a lei expressamente exigir forma específica.
Q483001 [CESPE] 158 Como decorrência dos princípios da legalidade e da segurança jurídica, é
correto afirmar que os processos administrativos regidos pela Lei n.º 9.784/1999 devem, em regra,
guardar estrita correspondência com as formas estabelecidas para cada espécie processual, podendo
a lei, em determinadas hipóteses, dispensar essa exigência.

Q862592 [CESPE] 159 O informalismo do processo administrativo permite que o recurso seja
interposto de forma diversa da petição escrita, desde que ele seja devidamente protocolado na
repartição administrativa competente.

Q792351 [CESPE] 160 a respeito dos atos do processo administrativo, permite-se que tais atos sejam
praticados oralmente, dados os princípios da eficiência e da celeridade.

Q872390 [CESPE] 161 A fim de evitar a anulação de processo administrativo, em regra, deverá ser
exigido que os documentos juntados aos autos tenham firmas reconhecidas.

Q792351 [CESPE] 162 Exige-se o reconhecimento de firma para todos os documentos que forem
assinados em razão da prática de atos.

Q755649 [CESPE] 163 O reconhecimento de firmas por notário oficial é obrigatório na realização

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dos atos do processo administrativo.

Q556032 [FCC] 164 O recebimento de documentos será feito sempre mediante reconhecimento de
firma.

Q36649 [FCC] 165 A autenticação de documentos exigidos em cópia não poderá ser feita pelo órgão
administrativo.

Q36649 [FCC] 166 O processo não necessita ter suas páginas numeradas sequencialmente ou
rubricadas.
Q792351 [CESPE] 167 Os atos do processo administrativo podem ser realizados em qualquer dia e
horário.

Q432666 [MPE-PR] 168 Os atos do processo administrativo devem realizar-se em dias úteis, no
horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo e serão concluídos depois
do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento
ou cause dano ao interessado ou à Administração.

Q784262 [FCC] 169 Mauro, servidor público federal, responsável por determinado processo
administrativo de âmbito federal, deve, de acordo com a Lei no 9.784/1999, praticar ato no prazo de
cinco dias, quando inexistir disposição legal específica, bem como quando inexistir motivo de força
maior que justifiquem prazo diverso. De acordo com a mesma Lei, o referido prazo:
a) pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.
b) não comporta dilatação.
c) pode ser dilatado até o triplo, não sendo necessária justificação para tanto.
d) pode ser dilatado até o dobro, não sendo necessária justificação para tanto.
e) pode ser dilatado para o prazo máximo de trinta dias, mediante comprovada justificação.

Q125623 [FCC] 170 Inexistindo disposição específica, em regra, os atos do órgão ou autoridade
responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de:
a) cinco dias, improrrogáveis.
b) dez dias prorrogado por mais dez, mediante comprovada justificação.
c) vinte dias, improrrogáveis.
d) cinco dias prorrogado pelo dobro, mediante comprovada justificação.
e) quarenta e oito horas, improrrogáveis.
Q792351 [CESPE] 171 A respeito dos atos do processo administrativo, tais atos devem ser praticados,

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preferencialmente, na sede do órgão administrativo, sendo obrigatória a ciência ao interessado no


caso de virem a ser realizados em outro local.

Q948912 [CESPE] 172 A intimação deverá ser feita com antecedência mínima de cinco dias úteis em
relação à data de comparecimento.

Q871826 [FCC] 173 A intimação observará a antecedência mínima de 10 dias úteis quanto à data de
comparecimento.

Q948912 [CESPE] 174 A Lei determina expressamente que as intimações deverão ser realizadas por
meio eletrônico, salvo absoluta impossibilidade.

Q556032 [FCC] 175 A única forma admitida para a intimação do interessado é a publicação na
imprensa oficial.

Q871826 [FCC] 176 De acordo com a lei 9784, a intimação dos atos processuais é feita por publicação
em Diário Oficial, cabendo ao interessado acompanhar os assuntos de seu interesse.

Q915233 [FCC] 177 Nos processos administrativos disciplinares só são admitidas intimações
pessoais, vedadas qualquer comunicação, ciência ou notificação via postal, ainda que com aviso de
recebimento, para que não reste dúvida do conhecimento dos litigantes sobre a causa.

Q642997 [CESPE] 178 O Tribunal de Contas de determinado estado da Federação, ao analisar as


contas prestadas anualmente pelo governador do estado, verificou que empresa de publicidade foi
contratada, mediante inexigibilidade de licitação, para divulgar ações do governo. Na campanha
publicitária promovida pela empresa contratada, constavam nomes, símbolos e imagens que
promoviam a figura do governador, que, em razão destes fatos, foi intimado por Whatsapp para
apresentar defesa. Na data de visualização da intimação, a referida autoridade encaminhou resposta,
via Whatsapp, declarando-se ciente. Ao final do procedimento, o Tribunal de Contas não acolheu a
defesa do governador e julgou irregular a prestação de contas. A partir da situação hipotética
apresentada,
É nula a intimação do governador, por ser obrigatório que seja feita por ciência no processo, via
telegrama ou por via postal com aviso de recebimento.

Q762976 [FCC] 179 Em determinado processo administrativo, de âmbito federal, a parte interessada,
Ana Lúcia, possui domicílio incerto e, por falha na tramitação do processo, deixou de ser intimada.
No entanto, posteriormente, Ana Lúcia compareceu espontaneamente ao processo. Nos termos da Lei
nº 9.784/1999, a intimação deveria ter sido efetuada por telegrama, por ser a forma adequada de
intimação nas situações de domicílio incerto.
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Q792498 [CESPE] 180 Um processo administrativo instaurado no âmbito de um órgão público estará
sujeito a nulidade caso a intimação do administrado ocorra com antecedência de um dia útil, mesmo
com o seu comparecimento no local, na data e na hora determinadas.

Q948912 [CESPE] 181 A grafia dos nomes das partes não deve conter abreviaturas, sob pena de
nulidade do ato intimatório.

Q762976 [FCC] 182 Em determinado processo administrativo, de âmbito federal, a parte interessada,
Ana Lúcia, possui domicílio incerto e, por falha na tramitação do processo, deixou de ser intimada.
No entanto, posteriormente, Ana Lúcia compareceu espontaneamente ao processo. Nos termos da Lei
nº 9.784/1999, o comparecimento de Ana Lúcia supre a falta de intimação.

Q607000 [CESPE] 183 O comparecimento e ciência do agente público investigado em PAD não
supre a falta de sua intimação, haja vista o seu direito de ser citado pelo menos três dias antes da data
para cumprimento do objeto da intimação.

Q941981 [CESPE] 184 Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada
contratada pelo poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No
curso do processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas
deixou de comparecer. A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso
administrativo. Com relação a essa situação hipotética,
O não atendimento à intimação para comparecimento pelo representante legal da sociedade importou
em renúncia ao direito da sociedade.

Q385970 [CESPE] 185 No processo administrativo, o desatendimento da intimação pelo


administrado não importa a renúncia do direito, mas implica o reconhecimento da verdade dos fatos.

Q948912 [CESPE] 186 Em caso de desatendimento da intimação, serão presumidas verdadeiras as


alegações de fato formuladas pela administração.

Q871826 [FCC] 187 O desatendimento da intimação pelo interessado importará em confissão ficta.

Q773200 [CESPE] 188 Por ser a ampla defesa um princípio do processo administrativo, a
administração não poderá definir a maneira como se realizará seu exercício, definindo, por exemplo,
o local de vista aos autos.

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Q647123 [CESPE] 189 Os atos de processo independem de intimação do interessado, sendo dever
do interessado acompanhar o andamento do processo junto à repartição, principalmente nos casos
relativos à imposição de sanções ou restrição de direitos, sob pena de revelia.

Q590113 [CESPE] 190 É obrigatória a intimação apenas em caso de os atos processuais resultarem
em imposição de sanções ao interessado, sendo essa formalidade dispensada para atos de outra
natureza.

Q501910 [CESPE] 191 Em um processo administrativo, a fase de instrução é o momento em que se


conclui o processo e se passam as orientações finais que deverão ser consideradas pela administração
pública.

Q346203 [CESPE] 192 De acordo com o princípio da oficialidade, a administração pública pode
instaurar processo administrativo, mesmo que não haja provocação do administrado, e o órgão
responsável pode determinar, por si mesmo, a realização de atividades de instrução destinadas a
averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão, independentemente de haver
interesse ou desinteresse das partes no processo.

Q478781 [CESPE] 193 A instrução, no processo administrativo, ocorre de ofício pela administração
pública, podendo esta determinar a realização de diligência, produzir provas ou determinar a sua
produção.

Q911587 [CESPE] 194 Por força do princípio da verdade material, admite-se a utilização, em
processo administrativo, de provas obtidas por meio ilícito, desde que produzidas de boa-fé.

Q18393 [CESPE] 195 Nos processos administrativos, em decorrência do princípio da verdade


material, existe a possibilidade de ocorrer a reformatio in pejus.

Q591126 [CESPE] 196 As atividades de instrução durante o processo administrativo, que se destinam
a comprovar os elementos necessários à formação da convicção, realizam-se apenas mediante
provocação do interessado.

Q472036 [CESPE] 197 Caso, tendo pleiteado determinado benefício, o administrado não consiga
juntar as provas necessárias para a concessão de seu pedido, o administrador, não estando obrigado a
ater-se somente às provas juntadas pelo administrado, poderá buscar elementos e realizar todas as
diligências necessárias à elucidação dos fatos.

Q449798 [CETRO] 198 Os atos de instrução do processo que exijam a atuação dos interessados

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devem realizar-se sempre do modo não oneroso para estes.

Q607000 [CESPE] 199 No PAD, não se admitem provas contra os agentes públicos investigados
obtidas por meios ilícitos.

Q919708 [FCC] 200 O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 admite a utilização de
provas obtidas por meios ilícitos, tendo em vista que importa a apuração da verdade real.

Q919708 [FCC] 201 O processo administrativo regido pela Lei no 9.784/1999 admite a utilização de
provas obtidas por meios ilícitos, desde que se observe, no trâmite do processo, o direito de defesa e
o contraditório do servidor ao qual se imputa a conduta antijurídica.

Q438589 [CESPE] 202 A lei que regula o processo administrativo no âmbito da administração
pública federal privilegia a participação do cidadão e a publicidade por meio de instrumentos como
a consulta pública, que é obrigatória para a administração pública quando a matéria do processo
envolver assunto de repercussão geral, devendo ser divulgada por meios oficiais e oferecer prazo para
alegações escritas.

Q669394 [FCC] 203 A Lei no 9.784/99 (Lei Federal de Processos Administrativos) estabelece que é
admitida a participação de terceiros no processo administrativo.

Q755793 [CESPE] 204 Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, poderá ser
aberto período de consulta pública para a manifestação de terceiros, se não houver prejuízo para a
parte interessada.

Q854494 [CESPE] 205 A sessão pública promovida por determinado ministério para debater
alterações no marco regulatório do setor, com o objetivo de conhecer, por meio oral, as opiniões de
pessoas e de entidades sobre o tema, de acordo com a legislação pertinente, é denominada consulta
pública.

Q764553 [FCC] 206 Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o comparecimento à consulta pública confere,
por si só, a condição de interessado do processo.

Q764553 [FCC] 207 Em determinado processo administrativo de âmbito federal, durante a fase de
instrução, constatou-se que a matéria nele versada envolvia assunto de interesse geral. Assim, o órgão

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competente, mediante despacho motivado, abriu período de consulta pública. Nos termos da Lei nº
9.784/1999, o comparecimento à consulta pública confere o direito de obter da Administração
resposta fundamentada.

Q385970 [CESPE] 208 É admissível a realização de audiências públicas para debate sobre a matéria
objeto de processo administrativo antes da tomada da decisão, a juízo da autoridade, diante da
relevância da questão.
Q86114 [FCC] 209 os resultados da audiência pública devem ser apresentados com a indicação do
procedimento adotado, condição desnecessária quando tratar-se de consulta pública.

Q501911 [CESPE] 210 Em função do princípio da publicidade, impõe-se que a administração pública
prove a inexistência dos fatos alegados pelo servidor público no processo administrativo.

Q18703 [CESPE] 211 Se um interessado ingressar com processo administrativo no âmbito federal e
declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria administração, nesse
caso, somente se houver pedido expresso do interessado é que o órgão competente fornecerá tais
documentos ou as respectivas cópias, já que a prova incumbe a quem alega, sendo, portanto, um ônus
do interessado

Q384997 [FUNCAB] 212 Quando declarar que fatos e dados estão registrados em documentos
existentes em outro órgão administrativo, o interessado será o único responsável por trazê-los ao
processo.

Q825686 [CESPE] 213 Não ofende a garantia do devido processo legal decisão da administração que
indefere a produção de provas consideradas não pertinentes pelo administrador.

Q495234 [TRT 2R (SP)] 214 O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão,
juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes
à matéria objeto do processo e poderão ser recusadas, mediante simples despacho, as provas propostas
pelos interessados quando sejam ilícitas.

Q871826 [FCC] 215 De acordo com a lei 9784, somente deve ser objeto de intimação a produção de
provas requeridas pelo próprio interessado.

Q795076 [FCC] 216 Determinado processo administrativo, de âmbito federal, foi iniciado a pedido
da interessada Marta, sendo ela a titular do direito versado no processo. Durante a fase instrutória, a
Administração fixou prazo para que Marta apresentasse documento necessário à apreciação do pedido
formulado. Nos termos da Lei nº 9.784/1999, o não atendimento no prazo fixado pela Administração
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para a respectiva apresentação:


a) implicará o arquivamento do processo.
b) suspenderá o trâmite processual por sessenta dias, e, findo tal prazo, caso Marta não apresente o
documento, será o feito obrigatoriamente extinto sem qualquer análise de mérito.
c) implicará o imediato prosseguimento do feito, o qual será apreciado somente com o conjunto
probatório constante nos autos do processo.
d) acarretará a concessão imediata de prazo suplementar de cento e oitenta dias, a fim de que Marta
apresente o documento.
e) suspenderá o trâmite processual por trinta dias, e, findo tal prazo, caso Marta não apresente o
documento, será o processo obrigatoriamente julgado em seu mérito.

Q483004 [CESPE] 217 Considere que, em um processo administrativo, um servidor público federal
tenha requerido a concessão de vantagem pessoal. Considere, ainda, que a administração tenha fixado
prazo para que o interessado apresentasse os documentos necessários à análise do pedido formulado
e que esses documentos não tenham sido entregues no prazo estipulado. Nessa situação, o processo
deverá ser arquivado.

Q408713 [CS-UFG] 218 em consagração os princípios do contraditório e ampla defesa, no âmbito


do processo administrativo os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com
antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização.

Q571818 [CESPE] 219 No caso de ser obrigatória a emissão de parecer vinculante, não sendo ele
emitido no prazo de quinze dias, o processo não terá seguimento até a apresentação desse parecer,
salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.

Q494832 [FCC] 220 A ausência de parecer obrigatório nem sempre impedirá o prosseguimento do
processo administrativo até final decisão.
Q613517 [FCC] 221 Em dois processos administrativos distintos, de âmbito federal, constatou-se a
obrigatoriedade de ser ouvido órgão consultivo, devendo os respectivos pareceres serem emitidos no
prazo de quinze dias, porém não foram apresentados. No primeiro processo, o parecer era obrigatório
e vinculante e deixou de ser emitido no prazo fixado. No segundo processo, o parecer era obrigatório
mas não vinculante e também deixou de ser emitido no prazo fixado. Nos termos da Lei n° 9.784/1999
e independentemente da responsabilização cabível,

a) apenas na segunda hipótese, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa.

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b) em ambas as hipóteses, os processos não terão seguimento até que os pareceres sejam apresentados.
c) apenas na segunda hipótese, o processo poderá ter prosseguimento, mas a decisão só será possível
após a apresentação do parecer.
d) em ambas as hipóteses, os processos poderão ter prosseguimento; no entanto, apenas no segundo
caso, poderá ser decidido com sua dispensa.
e) em ambas as hipóteses, os processos terão seguimento normalmente, independentemente do
momento da apresentação dos pareceres.

Q286711 [FCC] 222 A Lei de Processos Administrativos (Lei Federal no 9.784/99) suspende o
prosseguimento do processo quando pendente a emissão de parecer de natureza obrigatória e
vinculante.

Q675692 [CESPE] 223 Os pareceres e as notas técnicas são expressões da fase do processo
administrativo denominada fase dispositiva ou de julgamento.

Q165653 [FCC] 224 No tocante a instrução do processo, de acordo com a Lei nº 9.784/99, encerrada
a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se, salvo se outro prazo for legalmente fixado,
no prazo máximo de:
a) trinta dias.
b) três dias.
c) cinco dias.
d) quinze dias.
e) dez dias.

Q93099 [CESPE] 225 Conforme sua conveniência e oportunidade, a administração pública pode,
motivadamente, adotar providências acauteladoras em processos administrativos sem a prévia
manifestação do interessado.

Q878171 [CESPE] 226 Admite-se a tutela cautelar no processo administrativo, desde que haja a
prévia manifestação do interessado no sentido de sua necessidade.

Q874912 [CESPE] 227 É legal a suspensão do pagamento se o administrado tiver sido previamente
notificado para se manifestar.

Q647123 [CESPE] 228 Em caso de risco iminente, a administração pública poderá, motivadamente,

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adotar providências acauteladoras, mesmo sem a prévia manifestação do interessado.

Q532471 [CESPE] 229 Em caso de risco iminente, é permitido à administração pública adotar
providências acautelatórias, desde que estas sejam motivadas e precedidas de prévia manifestação do
interessado.

Q835066 [CESPE] 230 Do processo administrativo em que seja interessado, o administrado tem
direito a: ciência da tramitação; vista dos autos e obtenção de cópias de documentos, ainda que se
trate de processo classificado como sigiloso.

Q494832 [FCC] 231 Aplica-se no processo administrativo o princípio da identidade física do juiz,
pelo qual o órgão que promoveu a instrução deve ser o mesmo a decidir a questão controversa.

Q835066 [CESPE] 232 A administração pública tem o dever de emitir decisão nos processos
administrativos, mas não está obrigada a se manifestar sobre as reclamações dos administrados.

Q589554 [CESPE] 233 Concluída a instrução do processo, a administração tem o prazo de trinta dias
para decidir, vedada a prorrogação desse prazo.

Q560989 [CESPE] 234 No processo administrativo, após o encerramento da fase de instrução


probatória, o poder público tem prazo de trinta dias para tomar a decisão, sendo possível a prorrogação
por igual período, desde que devidamente motivada.

Q798501 [CESPE] 235 A revogação de um ato administrativo deve apresentar os seus motivos
devidamente externados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos.

Q883393 [CESPE] 236 A indicação dos fundamentos jurídicos que determinaram a decisão
administrativa de realizar contratação por dispensa de licitação é suficiente para satisfazer o princípio
da motivação.

Q872919 [CESPE] 237 Caso edite ato administrativo que remova, de ofício, um servidor público
federal e, posteriormente, pretenda revogar esse ato administrativo, a autoridade pública deverá
explicitar os motivos de sua segunda decisão, com a indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos.

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Q904435 [FCC] 238 A motivação não é obrigatória em todos os atos administrativos.

Q898615 [CESPE] 239 A indicação das circunstâncias fáticas supre a exigência de motivação do ato
administrativo que decidir recurso administrativo.

Q593435 [CESPE] 240 A motivação das decisões em processo administrativo deve ser explícita e
exauriente, não se admitindo a fundamentação por remissão a atos do processo.

Q393406 [CESPE] 241 A motivação do ato administrativo deve ser explícita, clara e congruente, não
sendo suficiente a declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres,
informações, decisões ou propostas.

Q432993 [CESPE] 242 Não se admite em processo administrativo a motivação por referência, assim
entendida a que faz alusão aos fundamentos de pareceres ou de decisões anteriores.

Q846964 [CESPE] 243 Ao cabo de procedimento administrativo disciplinar, a autoridade responsável


por decidir aplicou a pena de demissão e remeteu a motivação da decisão ao parecer do departamento
jurídico do órgão. Nessa situação hipotética, a decisão é :
a) válida, porém ineficaz, até que a falta de motivação seja suprida.
b) válida, visto que, tendo a motivação sido declarada no parecer, não há necessidade de repeti-la na
decisão.
c) nula, por falta de motivação.
d) inexistente, por ausência de motivação, obrigatória para a aplicação de penalidade a servidor.

Q847024 [CESPE] 244 Ao cabo de procedimento administrativo disciplinar, a autoridade responsável


por decidir aplicou a pena de demissão e remeteu a motivação da decisão ao parecer do departamento
jurídico do órgão. Nessa situação hipotética, a decisão é válida, visto que, tendo a motivação sido
declarada no parecer, não há necessidade de repeti-la na decisão.

Q835066 [CESPE] 245 A administração pública tem o dever de motivar suas decisões de forma
explícita, clara e congruente, não podendo fazê-lo mediante simples declaração de concordância com
fundamentos de pareceres anteriores.

Q357651 [FCC] 246 Motivação aliunde é fundamentação por remissão àquela constante em ato

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precedente.

Q101420 [CESPE] 247 Pelo princípio da motivação, é possível a chamada motivação aliunde, ou
seja, a mera referência, no ato, à sua concordância com anteriores pareceres, informações, decisões
ou propostas, como forma de suprimento da motivação do ato.

Q911587 [CESPE] 248 A adoção da chamada fundamentação per relationem em atos administrativos
viola o princípio da motivação.

Q838985 [FCC] 249 De acordo com a lei 9784 , é vedada a utilização de meio mecânico que
reproduza os fundamentos das decisões no caso de solução de vários assuntos da mesma natureza
para evitar que sejam prejudicados direito ou garantia dos interessados.

Q593435 [CESPE] 250 Como o interesse público que transcende o interesse do requerente, uma vez
iniciado o processo administrativo, quem o tiver iniciado não poderá dele desistir.

Q86868 [FCC] 251 O interessado poderá, mediante manifestação escrita, renunciar a direitos
disponíveis e indisponíveis.

Q86868 [FCC] 252 O interessado poderá, mediante manifestação escrita ou oral, desistir total ou
parcialmente do pedido formulado.

Q618017 [FCC] 253 Manoel e Manoela, além de irmãos, são partes interessadas no mesmo processo
administrativo em curso perante a Administração Pública Federal. No curso do feito, Manoel desistiu
do pedido. Em razão disso, a Administração estendeu a desistência a ambas as partes e extinguiu o
processo. Em outro processo administrativo, a parte interessada, Ricardo, também desistiu do seu
pedido, o que foi negado pela Administração por considerar que o interesse público justificava a
continuidade do feito. Nos termos da Lei n° 9.784/1999, a conduta da Administração Pública Federal
está:
a) incorreta apenas no segundo caso, pois a desistência do pedido diz respeito a direito disponível da
parte e deve ser prontamente acolhida pela Administração.
b) correta em ambos os casos.
c) incorreta em ambos os casos, pois não é cabível desistência em processo administrativo no âmbito
da Administração Pública Federal.
d) incorreta apenas no primeiro caso, pois a desistência atinge somente quem a formulou.
e) incorreta no primeiro caso, vez que a lei veda duas partes no mesmo processo administrativo e
também incorreta no segundo processo, pois não é possível contrariar o interesse da parte, haja vista
tratar-se de direito disponível.

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Q784300 [FCC] 254 Rúbia e Nefertite são partes interessadas em um mesmo processo administrativo
de âmbito federal. Em determinado momento, Rúbia formulou, por meio de manifestação escrita,
pedido de desistência total do pedido formulado. A propósito do tema e, nos termos do que preceitua
a Lei no 9.784/1999, é correto afirmar que:
a) o processo administrativo será obrigatoriamente extinto.
b) a desistência atingirá somente Rúbia.
c) a desistência de Rúbia também poderia ser feita verbalmente, haja vista a informalidade que vigora
no processo administrativo.
d) a desistência não pode ser total, devendo ser parcial, vez que apenas a Administração pública tem
o poder de extinguir integralmente o feito.
e) a desistência de Rúbia somente será admissível se decorrer de fatos supervenientes, isto é, que
surgiram após a instauração do processo administrativo.

Q927362 [CESPE] 255 A desistência do interessado em relação a processo administrativo iniciado


por ele próprio implica arquivamento dos autos, não podendo a administração pública dar
prosseguimento ao processo.

Q872070 [CESPE] 256 A desistência do interessado quanto a pedido formulado à administração


pública impede o prosseguimento do processo.

Q647123 [CESPE] 257 Devidamente protocolado o processo administrativo junto ao órgão público
competente, o interessado não poderá desistir do pedido formulado, salvo se renunciar expressamente
ao direito objeto da solicitação.

Q360715 [FCC] 258 Segundo a Lei no 9.784/99, o órgão competente poderá declarar extinto o
processo administrativo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar:
A) inútil, apenas.
B) impossível, apenas.
C) impossível ou prejudicado por fato superveniente, apenas.
D) prejudicado por fato superveniente, apenas.
E) impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.

Q621734 [CESPE] 259 A revogação do ato administrativo ocorre nas hipóteses de ilegalidade,
devendo retroagir com efeitos ex tunc para desconstituir as relações jurídicas criadas com base no ato
revogado.

Q677767 [CESPE] 260 Atos administrativos ilegítimos ou ilegais podem ser anulados tanto pela

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própria administração quanto pelo poder judiciário.

Q28212 [FCC] 261 a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos.

Q798501 [CESPE] 262 Caso um ato administrativo esteja eivado de vício de legalidade, o Poder
Judiciário terá de revogá-lo.

Q825686 [CESPE] 263 A configuração da má-fé do administrado independe de prova no processo


administrativo.

Q927364 [CESPE] 264 O direito da administração de anular atos dos quais decorram efeitos
favoráveis aos interessados prescreve em quatro anos.
Q798496 [CESPE] 265 De acordo com o art. 54 da Lei n.º 9.784/1999, o direito da administração de
anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco
anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. Trata-se de hipótese em
que o legislador, em detrimento da legalidade, prestigiou outros valores. Tais valores têm por
fundamento o princípio administrativo da segurança jurídica.

Q844927 [CESPE] 266 Em março de 2017, o governo de determinado estado da Federação declarou
nulo ato que, de boa-fé, havia concedido vantagem pecuniária indevida aos ocupantes de determinado
cargo a partir de janeiro de 2011. Nessa situação hipotética, a declaração de nulidade do ato é nula de
pleno direito, pois ocorreu a decadência do direito.

Q825687 [CESPE] 267 O prazo de decadência do direito de anular ato administrativo de que
decorram efeitos patrimoniais será contado a partir da ciência da ilegalidade pela administração.

Q677796 [CESPE] 268 A má-fé do destinatário, quando comprovada, afasta a incidência do prazo
decadencial conferido à administração para anular o ato administrativo.

Q621734 [CESPE] 269 O direito da administração de anular os seus próprios atos decai em cinco
anos, ainda que constatada a má-fé do destinatário do ato.

Q845505 [FCC] 270 O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram
efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram
praticados, salvo comprovada má-fé, sendo certo que, no caso de efeitos patrimoniais contínuos, o

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prazo decadencial contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

Q270058 [FCC] 271 Sobre a anulação dos atos administrativos, a Lei no 9.784/99 estatui que no caso
de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo para anular o ato inválido renova-se a cada pagamento
efetuado.

Q621734 [CESPE] 272 A convalidação dos atos administrativos que apresentem defeitos sanáveis
pode ser feita pela administração, desde que esses atos não acarretem lesão ao interesse público ou
prejuízo a terceiros.

Q637728 [CESPE] 273 O ato praticado por agente não competente para fazê-lo poderá ser
convalidado discricionariamente pela autoridade competente para sua prática, caso em que ficará
sanado o vício de incompetência.

Q842504 [CESPE] 274 Situação hipotética: Determinado contrato público foi assinado por um
funcionário subordinado à autoridade competente; um ano depois, ao constatar o problema, a
autoridade convalidou o ato, após certificar-se da ausência de potencial lesivo e verificar que os
requisitos contratuais haviam sido preenchidos. Assertiva: Nessa situação, a autoridade competente
agiu ilicitamente ao convalidar o ato, uma vez que este estava eivado de vício insanável.

Q878170 [CESPE] 275 Admite-se a convalidação de ato administrativo por meio de decisão judicial,
desde que não haja dano ao interesse público nem prejuízo a terceiros.

Q589551 [CESPE] 276 A convalidação de ato administrativo que apresente defeito sanável depende
de decisão judicial, sendo permitido à administração apenas declarar a nulidade de seus atos, e não
convalidá-los.

Q862592 [CESPE] 277 Um servidor público do estado da Paraíba interpôs recurso administrativo
contra a pontuação que lhe foi atribuída em concurso de remoção interna da instituição pública na
qual ele é lotado. Na situação considerada, mesmo que o edital do concurso não o previsse
expressamente, o servidor teria o direito de protocolar o recurso em razão do direito constitucional
de petição.

Q693507 [CESPE] 278 Contra as decisões administrativas cabe recurso que verse sobre a legalidade,
mas não sobre o mérito administrativo.

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Q917615 [FCC] 279 Suponha que determinado cidadão tenha interposto recurso administrativo,
buscando a anulação de um ato praticado por autoridade administrativa, consistente na concessão de
alvará de funcionamento de estabelecimento comercial, alegando que, embora não seja titular do
direito envolvido, o ato em questão estaria afetando indiretamente seus interesses. O recurso foi
interposto perante a autoridade superior àquela que proferiu a referida decisão. Diante de tal situação,
embora o postulante possua legitimidade para recorrer, o recurso não será conhecido eis que
interposto perante autoridade incompetente, o que não impede que o ato seja revisto de ofício pela
Administração, se ilegal e se não operada a preclusão administrativa.
Q941983 [CESPE] 280 O recurso administrativo deverá ser dirigido à autoridade que proferiu a
decisão, a qual, se não reconsiderar tal decisão, deverá encaminhá-lo para autoridade superior.

Q874910 [CESPE] 281 Caso o administrado deseje interpor recurso contra a suspensão do
pagamento, deverá dirigir-se à própria autoridade que tenha proferido a decisão, sendo-lhe
oportunizado o direito de retratação.

Q434974 [CESPE] 282 Cabe recurso, pela parte interessada, das decisões administrativas, dirigido à
autoridade que ocupe grau hierárquico superior ao daquela que tenha proferido a decisão.

Q221487 [FCC] 283 De acordo com o disposto na Lei no 9.784/99, das decisões proferidas em
processos administrativos cabe recurso administrativo à autoridade que proferiu a decisão, que, se
entender cabível, determinará o encaminhamento à autoridade superior.

Q643003 [CESPE] 284 Situação hipotética: Dez anos após a data em que deveria ter ocorrido o
primeiro pagamento de vantagem pecuniária a que José fazia jus, ele apresentou requerimento
administrativo ao chefe do setor de recursos humanos solicitando o pagamento de tal vantagem. O
pedido foi indeferido sob o fundamento de ocorrência da prescrição. José, então, apresentou recurso.
Assertiva: Nesse caso, o chefe do setor de recursos humanos tem o prazo de cinco dias para
reconsiderar a decisão; caso não o faça, deverá encaminhar o recurso ao seu superior hierárquico.

Q911587 [CESPE] 285 A exigência de depósito de valores como condição de admissibilidade de


recurso administrativo não viola o princípio da pluralidade de instâncias.

Q220400 (FCC) 286 Claudio é parte em determinado processo administrativo, sendo seus direitos
atingidos por decisão administrativa proferida pela Administração Pública Federal. Contra a referida
decisão, Claudio interpôs recurso administrativo, sem, no entanto, prestar caução. Nos termos da Lei
no 9.784/1999, a interposição de recurso administrativo independe de caução, salvo exigência legal
nesse sentido.

Q941982 [CESPE] 287 Caso a lei seja silente, para que o recurso administrativo interposto seja
admitido, será necessário o depósito prévio do valor da multa imposta.

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Q874909 [CESPE] 288 A admissão do recurso administrativo independe da comprovação do depósito


prévio das custas.

Q801797 [CESPE] 289 Nos termos da jurisprudência do STF, caso um particular interponha recurso
administrativo contra uma multa de trânsito, por se tratar do exercício do poder de polícia pela
administração, a admissibilidade do recurso administrativo dependerá de depósito prévio a ser
efetuado pelo administrado.

Q800735 [FCC] 290 É ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso
administrativo; salvo quando se tratar de recurso hierárquico impróprio.

Q614927 [FCC] 291 Caracteriza o processo administrativo a pluralidade de instâncias, com a


possibilidade de apresentação de mais de um recurso administrativo, salvo se a primeira decisão já
foi proferida pela autoridade máxima da Administração pública.

Q941465 [FCC] 292 O recurso administrativo tramitará no máximo por duas instâncias
administrativas, salvo disposição legal diversa.

Q693507 [CESPE] 293 O recurso administrativo tramitará por uma única instância administrativa,
devendo ser interposto à autoridade superior àquela que tiver proferido a decisão.

Q220069 [FCC] 294 No processo administrativo, embora vigore o princípio da pluralidade de


instâncias, não é permitido alegar em instância superior o que não foi arguido de início.

Q878171 [CESPE] 295 Ao administrado não é permitido alegar em instância superior fato ou prova
não trazida na fase inicial do processo administrativo.

Q525547 [FCC] 296 Não há mais distinção substancial entre o processo civil e o processo
administrativo, uma vez que o Estado deve assegurar também, neste último, o contraditório e a ampla
defesa.
Q221487 [FCC] 297 De acordo com o disposto na Lei no 9.784/99, das decisões proferidas em
processos administrativos cabe recurso administrativo interposto pelas partes no processo ou por
aqueles cujos direitos sejam indiretamente afetados pela decisão recorrida.

Q435287 [CESPE] 298 Cláudio requereu à ANATEL a revogação de autorização para a instalação de
antena de telefonia móvel na região em que mora, sob o argumento de que a área onde o equipamento

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será instalado é densamente povoada e a antena emite radiação nociva à saúde da população local.
Considerando essa situação hipotética, caso seja negado o pedido de Cláudio, os demais moradores
da localidade onde será instalada a antena são legitimados para apresentar recurso contra a decisão.

Q941984 [CESPE] 299 Inconformada com a aplicação de uma multa, uma sociedade privada
contratada pelo poder público ingressou com pedido administrativo de anulação da penalidade. No
curso do processo, o representante legal da sociedade foi chamado a prestar esclarecimentos, mas
deixou de comparecer. A decisão final manteve a multa, razão por que a sociedade interpôs recurso
administrativo. Com relação a essa situação hipotética, apenas a sociedade multada poderá interpor
recurso administrativo, pois a lei estabelece que apenas as partes no processo têm legitimidade para
recorrer.

Q854324 [CESPE] 300 Em processos administrativos, as associações representativas não possuem


legitimidade para a interposição de recurso, mesmo que objetivem a defesa de direitos e de interesses
coletivos.

Q763304 [FCC] 301 Em determinado processo administrativo de âmbito federal, foi proferida
decisão que acabou atingindo indiretamente o direito da servidora Cristina. Em outro processo
administrativo de âmbito federal, foi proferida decisão no tocante a interesse e direitos coletivos,
razão pela qual uma associação representativa está pretendendo interpor recurso administrativo. Nos
termos da Lei no 9.784/1999, tanto Cristina quanto a associação representativa têm legitimidade para
interpor recurso administrativo nos casos narrados.

Q874001 [CESPE] 302 Situação hipotética: Após decisão administrativa que lhe foi desfavorável,
publicada no dia 1.º/2/2017, João decidiu interpor recurso administrativo. Tendo tomado ciência do
ato negativo, após busca exaustiva, João verificou que não havia disposição legal específica para a
apresentação do recurso e protocolou-o no dia 2/3/2017, com o intuito de esclarecer os pontos
controversos da decisão. Assertiva: Nessa situação, o lapso temporal descrito caracteriza o recurso
como tempestivo, razão por que ele deverá ser conhecido.

Q582897 [CESPE] 303 Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de
recurso administrativo, sem previsão legal de prorrogação.

Q485806 [CESPE] 304 Durante a realização de escavações para a expansão de obra de metrô, de
responsabilidade do governo federal, ocorreu acidente que resultou na abertura de imensa cratera em
área residencial e consequente desmoronamento de um edifício com soterramento de veículos. Os
particulares prejudicados pretendem formular pedidos de ressarcimento junto à administração
pública.
Considerando essa situação hipotética , o prazo para a interposição de recurso administrativo contra
eventual decisão denegatória dos pedidos de ressarcimento é de 15 dias, contados a partir da data da
intimação do interessado.

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Q365988 [IADES] 305 O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá
expor os fundamentos do pedido de reexame, vedada a juntada de documentos novos que não o
tenham sido na fase instrutória.

Q866689 [CESPE] 306 Pedro interpôs recurso administrativo visando reverter decisão administrativa
que havia determinado a interdição de estabelecimento comercial de sua propriedade, com aplicação
de multa. Nessa situação hipotética, com base nas disposições legais concernentes aos processos
administrativos, salvo disposição legal em sentido contrário, o recurso interposto por Pedro terá efeito
devolutivo e suspensivo.

Q693507 [CESPE] 307 O recurso administrativo terá, como regra geral, efeitos devolutivo e
suspensivo.

Q560990 [CESPE] 308 Em regra, os recursos administrativos, quando interpostos pelos interessados,
têm efeito suspensivo.

Q393407 [CESPE] 309 O recurso administrativo, em regra, apresenta efeito devolutivo, admitindo,
excepcionalmente, efeito suspensivo.

Q404093 [CESPE] 310 Constitui exemplo do princípio da impulsão a possibilidade de a autoridade


recorrida conferir, sem o requerimento da parte interessada, efeito suspensivo ao recurso, quando
houver receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução da decisão.
Q862592 [CESPE] 311 Pela presunção de legitimidade dos atos administrativos, o recurso
administrativo, como regra, tem efeito apenas devolutivo, ainda que possa o administrador, mesmo
de ofício, conceder efeito suspensivo ao ato.

Q342388 [CESPE] 312 Caso seja interposto recurso de decisão decorrente de processo
administrativo, a autoridade recorrida pode, de ofício, dar efeito suspensivo ao recurso interposto,
caso se configure o justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução.

Q365988 [IADES] 313 Interposto o recurso, o órgão competente, após dele conhecer, deverá intimar
os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.

Q361309 [FCC] 314 O recurso administrativo não será conhecido quando interposto por quem não
seja legitimado.

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Q361309 [FCC] 315 O recurso administrativo será conhecido ainda que interposto fora do prazo, haja
vista que determinadas formalidades legais podem ser relevadas em prol do interesse público.

Q768592 [CESPE] 316 Mauro editou portaria disciplinando regras de remoção no serviço público
que beneficiaram, diretamente, amigos seus. A competência para a edição do referido ato normativo
seria de Pedro, superior hierárquico de Mauro. Os servidores que se sentiram prejudicados com o
resultado do concurso de remoção apresentaram recurso quinze dias após a data da publicação do
resultado.
Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei n.º 9.784/1999 — que regula o processo administrativo
no âmbito da administração pública federal —, o recurso apresentado pelos servidores que se sentiram
prejudicados não deverá ser conhecido pela autoridade competente em razão da sua intempestividade.

Q231605 [FCC] 317 O recurso pode ser conhecido pelo órgão administrativo competente, mesmo
após exaurida a esfera administrativa.

Q834950 [CESPE] 318 Em caso de recurso administrativo interposto perante autoridade


incompetente, a legislação prevê que o recurso seja remetido à autoridade competente.

Q693507 [CESPE] 319 O recurso não será conhecido quando interposto em órgão incompetente, mas,
nesse caso, terá de ser indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo
para recurso.

Q321502 [CESPE] 320 Recurso administrativo protocolado perante órgão incompetente não será
conhecido, contudo a autoridade competente será indicada ao recorrente, sendo-lhe devolvido o prazo
para recurso.

Q292876 (FCC) 321 Em processo administrativo, tendo por objeto reconhecimento de pretensão de
administrado em face de órgão da Administração pública federal, foi proferida decisão negando o
pleito. O interessado apresentou recurso, tempestivamente, porém o fez perante autoridade
incompetente. De acordo com as disposições da Lei no 9.784/99, o recurso:
a) deverá ser recebido e conhecido, em face do princípio da economia processual.
b) não poderá ser recebido, vedada a possibilidade de a Administração rever o ato de ofício, ainda
que não operada a preclusão administrativa.

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c) deverá ser recebido, porém não conhecido, cabendo à autoridade à qual o mesmo foi endereçado
encaminhá-lo à autoridade competente para seu julgamento.
d) não será conhecido, salvo se a Administração considerar que as razões de fato e de direito são
suficientes para justificar a modificação da decisão.
e) não será conhecido, sendo indicado ao recorrente a autoridade competente e devolvido o prazo
para apresentar o recurso.

Q16242 [FCC] 322 O não conhecimento do recurso impede a Administração de rever de ofício o ato
ilegal, ainda que não ocorrida preclusão administrativa.

Q874911 [CESPE] 323 Interposto o recurso administrativo pelo interessado, poderá ocorrer a
reformatio in pejus (reforma para piorar), desde que ele seja cientificado para apresentar suas
alegações antes da decisão.

Q512212 [FUNIVERSA] 324 O princípio da vedação da reformatio in pejus não se aplica ao recurso
administrativo previsto na Lei n.º 9.784/1999.

Q845505 [FCC] 325 O órgão competente para decidir o recurso administrativo poderá confirmar,
modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua
competência, dispensando-se a oitiva do recorrente na hipótese de reformatio in pejus.

Q199084 [CESPE] 326 Um empregado público submetido a procedimento administrativo disciplinar


do qual resultou punição interpôs recurso administrativo dirigido ao superior hierárquico do agente
público que lhe aplicara a sanção. Nessa situação, o servidor deve estar ciente de que a administração,
ao conhecer do recurso interposto, poderá aplicar, no exercício da autotutela, sanção mais grave,
assim como deve estar ciente de que não incide na esfera administrativa, por este fundamento, a
vedação do reformatio in pejus.

Q595816 [CESPE] 327 A revisão do processo administrativo que resultar em aplicação de sanção
dependerá da manifestação do apenado.

Q511263 [FCC] 328 Após responder a processo administrativo disciplinar, o servidor Marcos Santana
sofreu pena de suspensão de suas funções por 30 (trinta) dias, com consequente perda vencimental e
reflexos nos seus direitos funcionais. Passados mais de dez anos desde a aplicação da penalidade,
ocorre o falecimento de Marcos. Na ocasião, um colega de Marcos, em crise de consciência, confessa
que a principal prova documental juntada nos autos do processo disciplinar foi por ele forjada, com
a finalidade de prejudicar o colega, de quem era desafeto. Em vista do sucedido, é correto concluir
que ainda é possível a revisão administrativa da aplicação da sanção, que poderá ser realizada ex
officio ou mediante requerimento de qualquer pessoa da família do servidor.

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Q855742 [CESPE] 329 Recurso e revisão, instrumentos que permitem o reexame de fatos e provas
juntados no processo administrativo, se diferenciam quanto à possibilidade de agravamento da
situação do processado: no julgamento do recurso, o órgão competente não agravará a situação do
recorrente; na revisão, há expressa determinação legal que permite o aumento da sanção imposta.

Q910519 [CESPE] 330 O processo administrativo que resultar em sanção poderá ser revisto a
qualquer tempo, a pedido ou de ofício, se surgirem fatos novos relevantes que justifiquem a
inadequação da sanção, podendo esta ser amenizada ou agravada.
Q19029 [CESPE] 331 Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a
qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos; entretanto, dessa revisão não
poderá resultar agravamento da sanção.

Q595816 [CESPE] 332 Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial do
interessado, incluindo-se na contagem o dia da notificação.

Q571818 [CESPE] 333 No processo administrativo, os prazos começam a fluir da data da ciência
oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e o do vencimento.

Q595816 [CESPE] 334 Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se, no mês do
vencimento, não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, e referido mês terminar em dia
útil, ter-se-á como termo final do prazo o primeiro dia útil do mês seguinte.

Q605972 [CESPE] 335


Na tabela anterior, que mostra o calendário do mês de setembro do ano hipotético X, o dia na célula

hachurada é declarado por lei como feriado. Considerando que, no dia 1.° — terça-feira — do referido
mês, um servidor tome ciência de notificação, o prazo para a apresentação de defesa terá início no
dia

a) 2 e findará no dia 8 de setembro.


b) 1.º e findará no dia 10 de setembro.
c) 2 e findará no dia 9 de setembro.
d) 1.º e findará no dia 8 de setembro.
e) 1.º e findará no dia 9 de setembro.

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Q606734 [CESPE] 336 O TRE/PI autorizou o afastamento de um servidor para participar de


programa de pós-graduação stricto sensu no país pelo período de doze meses, a contar de 29/2/2012
(quarta-feira). Não tendo havido prorrogação de seu período de afastamento o servidor voltou na data
certa e em dia útil da semana.
Nessa situação hipotética, considerando-se as regras de prazos constantes na Lei n.º 9.784/1999, é
correto afirmar que o servidor retomou suas atividades em
a) 27/2/2013 (terça-feira).
b) 1.º/3/2013 (sexta-feira).
c) 5/3/2013 (terça-feira).
d) 28/2/2013 (quinta-feira).
e) 4/3/2013 (segunda-feira).

Q605940 [CESPE] 337 Os prazos processuais podem ser suspensos, desde que o administrado
apresente solicitação fundamentada nesse sentido.
Q361114 [FCC] 338 Nos termos da Lei no 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito
da Administração pública federal, as sanções, desde que assegurado o prévio direito de defesa, serão
aplicadas por autoridade competente e
a) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer.
b) terão natureza, exclusivamente, pecuniária.
c) consistirão, exclusivamente, em obrigação de fazer.
d) terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação tão somente de fazer.
e) consistirão, exclusivamente, em obrigação de não fazer.

Q544441 [CESPE] 339 É obrigatório que os procedimentos administrativos que ocorrem no âmbito
dos órgãos da administração direta e indireta dos poderes executivos da União, dos estados, do DF e
dos municípios sejam regulados pela Lei Federal n.º 9.784/1999.
Q337318 [FUNDATEC] 340 Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os
procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado o menor incapaz.
Q882987 [CESPE] 341 Situação hipotética: João, ao ter completado cinquenta anos de idade,
apresentou requerimento a órgão público federal, o que culminou na abertura de processo
administrativo. No procedimento, ele anexou documento probatório da sua condição de portador de
doença crônica grave no fígado e requereu à autoridade competente a declaração da prioridade de
tramitação do feito. Assertiva: Nessa situação, o benefício de tramitação prioritária deverá ser
deferido.

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Q595816 [CESPE] 342 Para efeito de prioridade na tramitação dos procedimentos


administrativos, são consideradas idosas as pessoas com mais de sessenta e cinco anos de idade.

Q853135 [CONSUPLAN] 343 “Um servidor do Tribunal Regional Eleitoral, no decorrer de processo
administrativo em que pleiteia afastamento para estudo no exterior, contraiu doença grave após
contaminação por radiação.” Na situação apresentada, à luz das normas aplicáveis aos servidores
federais, é correto afirmar que o servidor:
a) passa a ter vinte dias de férias por semestre, vedada a acumulação.
b) desde que requeira, faz jus à tramitação prioritária do processo administrativo.
c) tem direito à aposentadoria por invalidez que deve ser concedida em até trinta dias.
d) somente terá o afastamento pretendido após inspeção realizada por junta médica oficial.

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GABARITO

1. F 45. V 89. V
2. F 46. F 90. F
3. F 47. F 91. F
4. F 48. F 92. V
5. V 49. F 93. F
6. V 50. V 94. V
7. F 51. V 95. F
8. V 52. F 96. F
9. F 53. F 97. V
10. F 54. LETRA E 98. V
11. F 55. LETRA C 99. F
12. F 56. V 100. V
13. V 57. V 101. F
14. V 58. V 102. F
15. F 59. V 103. V
16. LETRA A 60. F 104. V
17. V 61. F 105. V
18. V 62. F 106. V
19. V 63. F 107. F
20. F 64. F 108. F
21. V 65. V 109. F
22. V 66. F 110. F
23. V 67. V 111. V
24. F 68. F 112. F
25. V 69. V 113. LETRA
26. V 70. F C
27. F 71. V 114. V
28. V 72. F 115. V
29. V 73. F 116. F
30. LETRA E 74. F 117. V
31. F 75. V 118. F
32. F 76. F 119. V
33. F 77. V 120. V
34. F 78. F 121. V
35. V 79. F 122. F
36. V 80. V 123. F
37. V 81. V 124. F
38. F 82. V 125. F
39. F 83. F 126. F
40. V 84. V 127. F
41. V 85. F 128. F
42. V 86. V 129. F
43. V 87. F 130. LETRA
44. F 88. V A

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GABARITO

131. V 171. V 215. F


132. V 172. F 216. LETRA
133. F 173. F A
134. V 174. F 217. V
135. V 175. F 218. V
136. F 176. F 219. V
137. F 177. F 220. V
138. F 178. F 221. LETRA
139. F 179. F A
140. F 180. F 222. V
141. F 181. F 223. F
142. F 182. V 224. LETRA
143. F 183. F E
144. V 184. F 225. F
145. V 185. F 226. F
146. F 186. F 227. F
147. V 187. F 228. V
148. V 188. F 229. F
149. F 189. F 230. V
150. LETRA 190. F 231. F
A 191. F 232. F
151. V 192. V 233. F
152. V 193. F 234. V
153. LETRA 194. F 235. V
A 195. V 236. F
154. F 196. F 237. V
155. F 197. V 238. V
156. F 198. F 239. F
157. V 199. V 240. F
158. F 200. F 241. F
159. F 201. F 242. F
160. F 202. F 243. LETRA
161. F 203. V B
162. F 204. V 244. V
163. F 205. F 245. F
164. F 206. F 246. V
165. F 207. V 247. V
166. F 208. V 248. F
167. F 209. F 249. F
168. V 210. F 250. F
169. LETRA 211. F 251. F
A 212. F 252. F
170. LETRA 213. V 253. LETRA
D 214. F D

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254. LETRA 296. F 337. F


B 297. V 338. LETRA
255. F 298. V A
256. F 299. F 339. F
257. F 300. F 340. F
258. LETRA 301. V 341. V
E 302. F 342. F
259. F 303. V 343. LETRA
260. V 304. F B
261. V 305. F
262. F 306. F
263. F 307. F
264. F 308. F
265. V 309. V
266. V 310. V
267. F 311. V
268. V 312. V
269. F 313. F
270. V 314. V
271. F 315. F
272. V 316. V
273. V 317. F
274. F 318. F
275. F 319. V
276. F 320. V
277. V 321. LETRA
278. F E
279. V 322. F
280. V 323. V
281. V 324. V
282. F 325. F
283. F 326. V
284. V 327. F
285. F 328. V
286. V 329. F
287. F 330. F
288. V 331. V
289. F 332. F
290. F 333. F
291. V 334. F
292. F 335. LETRA
293. F A
294. F 336. LETRA
295. F D

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