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UKBANCE KOL)IiIG;U EL ALONSO

FREVIS~~O
E CONTROLE
DRS FUNDB<ÕES

Uma Iritrodvl;cio cio Controle


da Qualidade em Fundaç4es

EDITORA EDGARD BLUCHER LTDA,


Esio livro h o ti~rcoiroda m o H { * ~ I #IIIII
~ ~ I I ~ ~! I TI IlOlk:l, I I I I ~ Ifui
~~ I I I~
I UIJ I ~ ~ , ~ O I I I O
~ i i ~ w í l wK d~ ~
~ ~~~ Ii -I :- rI iI~ ~ ~R!ii(cl~~ar
ríj Ih i . ~ ~ 1;~ert:icioudt! Funduqiw~~
(1 l$vrft !~~~:t,i(I<~
srn 1989. com r, lançamento du secundo Iivm, Dimewionamenlo de Fuadtiçijes
hofundas. Eqscs dols primeirns livros abordam os crittrios dr proleto, wndri o
p*,irnfiirom n i ~ UUIIII~I par~ (15 n ~ l i t : ~ : l {~b *I nmmrlrin
~I 4I~:i~ U I I I ~ Í M ; ~ ~ P~ I T ,S I ~ ~ : ~ I I ~ ~ O
pnrB os do gmtecda, om purt ic:u;iir rlilii luiitiiiçiics proluiiclua, piiu ri4 r i l r ; i s )(I
ha~iamsido aburdndes no primeiro. Este t ~ m i r oIiviui vem complemrintar R pro-
poqi:úa da skrir, tratando de outro espccto muito smportan2e em fundações, que
b o do seu controle,tanto durmtnt~quanto apbs sua ex~ruçRo.Infeliment~,este
assunta nem sempre teve a a t ~ n ~mereci&. io pois analo~arnenteao q u ocorre ~
no campo da ti~íide,poucos sfio ~quelmq u se ~ preocupam com a rnedicm3 pre-
v e a t i w e. portanto, sb procuram a rntdice e OFI r ~ r n d i o para s seus nolec quando
elita 9 U e m m ~ t t t d ocr6nico. s, t r l v ~ z e fatal. ,
Quando re faz serei 8ncia se controle, 6 Importante n i o çonfmindi-lo c o n o qup o<
leigos em fundações denominam m*m, wi3, a hto de sei registrarem vhrios
dados e eventos acorridos durante a execuçfio da fundação, náo implica, obiiga-
toriamente, em mntmIar a mesmp. O controle prcissupfie, alem do reqistro, a im
tarprtitacáo dw dedo? registrados, dp meneirri rhpida e objetiva, --tdkandwse
os premissas edotadns p v e A elaboraçõo do projeto.
Se, durante a execi:çÊto da fuidacão, a5 prrmissas d~ projeto v50 sendo confir-
m ~ d a anada
, deve %armudado na c x e c u ~ ~ o
ao: contrtirio. %Q ocorrewm diferen-
ças cni xlacõo aa previsto, e5tas d e v ~ mser, imediatamente, comunicada%R
equipe de projeto, para que se procchda a inmrporaçZo deuses novos dados e s u a
revisão, se necess6ria.
Portanto, o controle e! um constant~registm e troca de informações wtre n5
arluiw de campa e de projeto. Evidentemente que o reglstm das- hformnções
um ~m2umi3nt0irnportantc newa troca de i n í o r m ç õ ~ mas . o simples renitra
du3 evenios, sem r; ~artictpaçiioe m t e r p r ~ t ~ ç á
dns
o mesrnw pela equipe de pro-
jeto, M O faz qualquer sentido no que se pretende de~iominarcontrole de uma
fundavão. Dantro dessa conceito, o projeto de Iundaçki I! m e atividadc din:lmi-
ca a niio estútica. O capitulo 1deqtc livro nborde, conceituahente, esse ri-;pecto
du qmstno.
Oirtro aspa30 hportante do nintrole o que se entende par coeficienlc dr 4WU.
rmçmde uma CundaçBo. Aqui h6 que Ievor em conta as diferentes filomsofiasnd*
bdae plae mrmae tbcnicar reforenlm $o eetruturaa, aimo por exempb e
NBRBI I&,s &e fuodaçõea m 6 1 2 2 ) . Quando ae m a i i ~ a Bemrança nas fuada-
w,&Ao slivolvldoa d o s6 QS aepecioa de nrptura dm meteririie que ae com-
~ m ( d ~ t eetniturals
o s e o maciço que ihe &o euporte), com os mwanis-
mwi ptmidaín do ruptura do meiço. AJBm &m, -mo que se gmrantb d o he-
ver ruptura de m h ,wi pmblmas de defomçõee tamuni J m m wr lovudoir
tim -ta, pi9 O maciço, que gerhente b o elo mnis iracu de uma fudaçqo, d
um mcio n a f a d e f o d v e l que os elementos estmhirain que com* a meame.
Oa cspltulo 2 e 3 tratam drr3ses doia assuntos.
Oe mplhiloe 4 s 5 tratam rewehvmente, das p r e v i a k . dae cargss s do9 r*
calques admlsslveia que si30 usados para s elaboração do projeto e gue servirfio
da mbddio B equipe de cxintrole para c o n d w a exgni@o da obra.
Frnalmente, 08 cepítdos 8 e 7 tratam d8 q u e 0 Mslm que se pm@e sete li-
m,ou seja, como deveai rer feitos os wintrtroleii dos cargas e doo dmlacamentos
admidveia.
Espero, mais uma vez, como j i mrreu com rn dois p h h s iivros, que &e
t a m b &a t m úaj l o ~maus colegm, e, ainda maia uma vec, informei qua
qualquer suge~tãopara melhorar o conhecimento io assunto eerh eempra b m
recebida e hmrparada ao texto, bastando, pare tanto, que a musm seja mce-
minbada A Editora Edgard BKicher Ltda.. que 3 far8 chegar B.3 ninhae miios.

O Autor
%o Pnula, 10g1

Dedicatória

Aminhaeppcwaefdhm
C A P ~ ~ rL.
OI ~ O D U Ç A AO O C O ~ O L DA E QUALIDADE NAS FUNDACOES i
.. Aapwtmgerajs .........................................................
1.1
1.2
1.3
-- Garanti* de qiialidndo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3. .
1

Tkipí! da h Iundacdo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4. . .
F4 . .- Etapas d~ conlrulc durante e oxacvcÀo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.5 - P,elirCnciaa bib1iopr:iiicjis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.

c ~ P ~ J L2 O.
COEFICIENTES DE S E C W C A A R W .......................
2.1 . Intrcducác . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.2 - Crispa de ruptura .......................................................
2+3 --
rlwiicienle de wmranca e probabilidade da rupfura . . . . . . . . . . . . . .
2.4 - Evoluçào do cmiceito de coeficiente de aegurunr;a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.5 --
Comidcre~òPssobre o coeficiente de se-rnnçs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2 6 - Principia d w meficienlm de s ~ m r a n parcieir ~a .....................
2 .T -
Filoscfia da norma NER 6 1 2 2 da AE!m . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
2.8 .- R e f e e n c i ~ sbibliogrilicns . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

CAP~WLO3 .RECAJLQUES AD?ASS!VEIS E CAUSAS DA DlÇTORç?.O KNGULAR 24


1 .
IntrodurBo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .,......................
.... 24
32 .
Rrcalque admi&vel , , , . . . , , . , , .. , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ., . , . . . . 26
3.2 - Suitornas da dirtorcio n d e r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 ...
3.4 - Fissusar mia causas d o &o rerãlqueo de fundaçõw . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.5 -
Di3turcão ~ t w u l n ~
devido a secalques oxcesrivos 6 s lundriçães . . . . 36
3.5 - RelerGncins bihIiopthticar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .,........ . . . . 44

CAP~'ULCJ4 . A PARTIR DA S E Ç W C A A
PPXVISAO DA CARGA ADMISS~VEL
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .45
......
4.1 -RUPTLRA
Introdiiçáo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4. 5. . . .
4.2 - r ~ p n r i d n dde~ carun de fundaç8ec $asris . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1
4.3 - hpncidride de c a r ~ nde estacas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .59. .
4 - R ~ i e ~ ? n c ibibliopr.~iicas
ns . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.0. .

CAP~'UM . ?REVISA0 DE RECACQUES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .71


5 ..
5.1 . IntroducBo ........................., , . . . . . . . . . . , ,.. . . . . . . . ,.. . , . . . . . . . 7 %
5.2 - MiSdulri de elasiicidnrie 0 mMdo iwdombtriro . . . . . . . . . . . . ., ... . . . . . . 7 2
5.3 -
Çnnrideraç&s mbre o m M d o de elsticidnde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .76
5.4 - Cornpnentes do roçalquo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .BO. . .
5.E .. Recalque por adenmnento prirnbiio . ,,. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .R. 3
5.E -
Recnlque por sdensamcnto %wundhrio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . PG
5.7 -
B ~ c ~ ? qimediato
ue de placas flexíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .87
5.8 -
Recnlque irnedinio de p l . i c n ~ririda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .'34
5.9 -
?ic:i!q? inidi. ,tode ectnc:ir: . . . . . . . . . . . . . ., . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
5 .10 -
~nfluclncmI(FI rifidez da & ~ U ~ U C B nos rmalqum . . . . . . . . . . . . . . . . . i 0 3
5.11 -
hefe6.nçias biblingrhficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.0.6. . .
,i
~pml.0
6.1
-- Intmduç&o...............................................................
e WWIXOLE "IN SiTU" DA CAPhCIZlME DE ~ARÇA .................
I
i1
'
,
6.2
3 -- C~intnilo
Pmvria do uirga esltilices ...............................................
poh "no$ri" ....................................................
coprtulo' 1
8.4 - Çorilmle por LnitrumanteçBa ............................................
6.5
8.8
- Cootrole p d o repique ....................................................
- T c n h diniimices devidas A crevaçào ............................... INTRO~UCAO AO CONTROLE DA
! 6.7 - Ymre de u r g e dirrúrnic~................................................ tI
i 6.6 - Estatística dos valorm de rwisl&nciai.................................. I QUALIDADE NAS FU N D A F ~ ~ S
F
6.9 - RoIercncias biblioqrkficai .............................................. i
7 - CONTROLE DE RECALQUES E DE CARGAS ............................
CAP~WLQ
7.1
7.2
-
- LnZmduç&o
...............................................................
Modidai dos rauilques ...................................................
7.3 - VcIocidada do rsçalque ................................................. I Aa fundaçh, como qualquer outra parte de uma mirutura, dwem ser projeta- I
7.4 - Mdidas de carga*. ....................................................... I das ri executadas para garantir, mb a eção das cargas em seviço, as mndiNes Í
7.5 - Extensbmelm rnecPnim;. .............................................
1.6 - E x l c d m e t r n ~clC2ricrn.. ................................................ rrilnimas, demomlradpis a seguir [Fig. 1.11: f
7.3 - Extcmbmtitros dc corda vikranie ......................................
.............................................
7.8 -Re!orCncins bibli.igr&ficas a] esguranqa,into h, atmdsr aos coeficientes de s m a L i c a contra a ruptura, 8-
xados pelas normas tbcnicas, tenta no que diz rmpeito As resisfEnciaç dos ele
men:os estmtursis que es rompoem, quanto ds do solo que he d6 suporte. I I

DURABILIDADE

Figura 1.1 - Garoncias mintmns dc. umo hndgao


1 li] funclonahdade, ~ ~ r í i i l t i n i :iri~lot:rimontu~
io com~iritlvrilncom v 111iii u t i fliii t lb-
drido e quo sa dodina a estru2ura, Os rocolquoi (deilocumentus vuriit~ind*

I
II
eendentes)dovem ger eitimados, na Tesa de projsto,num trabalho mnjunta antro
as equipes que calculam a mtrutur~a s. fundaçho. As scaçBes, par8 n cfilcdo
da9 lundn~6es,fornecidas peln primeira equipe. sno usedas como açdcs pclii st-
Segundo a htornational Standerda Organization (ISOJ. dofinase ~ornn(indo
eo ~onjuniode eçiies plnncjridaa e sistedticas necesshri~sprira p r e
q~~o1idad.e
ver mnfirinca ~deqiiadade que os produtos. procesqos e wrviqos snti~fariiod s
r os de qunlidodc.
t erminedou r~qulsit
gunda, que daverh. tambkrn, estimar os recaiques corrospondanles. Se 0%v a b
res de%sesrecolqnm nóo estive1 em dentro da ordem i3e grer.dczn daqueles irri-
ci~lrnentofixador*pela equipe de c h l d o da cstmture, aaverh svs kitn umn rrs- A qualid~derrad.4 mais 15 do que a ndc-quaçio ao uso, i ~ l h.o R propridade que
valiaç&o das carlfm, impond+st estes ~ O V C Smcialqu?s. O confronta e ir)uStC CK-
permito avaliar e, conscqiientrm~iite,iiprov~r.nceiter nu rccusrrr qualquer ser-
tre esseri valorm (rocalques pprefixudos pela equipe de estrutura para O c f i l c d o viço ou produto. & portanto, um concrito r~ltitiva,quo varia com o tempo, seja
das cargas s recdqum calculados pela equipe de funda;ões e pqrtir dessas cor- orn decor+ncia do dosmberts de novas tecnologfas,seta em funçko dos custos
$as) 4 o que ss d~nomidriInternqilro sdcwstruturo. anvolvidm ou outros ~ispeclosdE questèo. S e m d o Velloso (1990),a garnntia da
C] durabWdaâe, apsssentando vida Gtil, no mlnimo igual ao da wtrutura. Nesse qualidade tem uma funçAo pedapr'ipici?, que deve se e~tcndero Zr :a a Pmpresa.
aspecto, torna-se necessária um estudo minucioso das variaçws das reaistk- drr:,de o topo da direçrio a t 0~ mais subalterna siorvídor, sendo a ignoriinciri o
cias dos rnaier;aiii constituintes das fundações. do solo .e das crtrgaa atiianteo. ao maior inimigo da qualidade s a bumcsacin o rnaicr inimigo da garantia da queli-
longo do tompo. &de. AIPm riisoo, sb se pode contrnlar rtquito que se pode verificar e $6 pode
exigir o que se pode coritrolnr.
A naneire como são atendidas as condiyõee acima ir6 refletl~cena dmeinpcniio 1
do Iundaçãu [F~R. 1 . 2 ) . O b3m dewmpenhe ~ 3 t f iit tirnnmcnt~1i.cF.d~10 CCXI~SOIP

cuçns da fundaçiÍo.
e
A gsrantia da qualidride:impostos pehs equipes ecvolvidris com r; proietri e e er.c
iI Akida segundo Vellose, do ponto de v1st.i de sua aplicabihdrid~,a garanti2 dri
qiiaiidadc requar um certo número de precondiçôes:

R: scr c l ~ i a m e n definida;
A qualidade s ser obtida d ~ v e t~

b] Os pcomdimcntos de garantia da qualidade d e v ~ mser definidos clararnent~e


intagradoa nc orgxtogrnmrt para planejrimento, projeto e execur,no:

c) Os prricdimentos da garantia de qualidade dovem Iier exe~utadose o!: tesul-


tados detrem ser dscumentados;

d J Se o controle continuado provar que a quotidsde n5o h obtida, o programa de-


ve ser rdirecionodo no sentido de identificar os pontos de deficMncla e eliminii-
10s. alravhs de nova metadolagin de crabolho, treinamento, substituicão de p m
hissionais irtodequedos A* IU:ICUPS quc exri-I cem etc.

I
ÇonclLùido, Velloso enfatiw que, mpecificamente em fundações, o cumpvimento
da9 formlianios da garantin da qualidade nUo eignifica que o bom desempenho
abteja ~ % ~ C R I I ~ R~~ O I. umsaspzcto que diferencia um projeto de estrutura de
un prajeta de funduç8es que,no prirnciro. RS catacteri~tica~ dos materiais de
ccinstruç6o s i o deiinido? pelri projstista e, no segundo. se trabalha com o solo. I

que B um maferiai n5o fabricado pelo homem. r.lesse aspecto do queritão, nada
substitui a cornpet8ncia e s experi5nciri do proietirita. Pouco adianta rcalkeraos
fi~asaiassolisticridos e, depois, utilir~rmoímCtdos dr c h l ~ d otornlim
, r;oO~ticn-
, eF mio-trris utilrzndii~foríim reiiredos sem os nccrs9hrios cuidados,
d c ~90
figura 1.2 - í k w m p n h o de fund.ym mo se mostre ne Fig. 1.3, extrntdri da r e v i s t ~Ground figuieerina, m i o dp 1984.

e
Na prnjeto, saleclona-ee o tlpo (ou tipos) de fundaçiío e empmgar, em lunç4o das
caracterieHcasg m 1 ~ c e do n local, das grandetem &e carges, da rmpnsabiii-
dade ds obre e outras. k nesta faee quo se dermrn oa am8tdloa mnetnitiw &se
faztim se prevlsSos que dar40 ~uportoAs sqdpee de exscuç8o s de mntrola. O
prolsti~tade fumhçiio deve ter wmpm em viste e forma como seu projeto sarh
exemteda, levmido iern conta a disponibilidade de equipamantos e a segurança
dos vizinhori Fim, purtsnto, d s t o qus noeea faw h&um mvalvlmmtaintomo en-
tre a equip de projeto propriamente &te com a equipe de execução. A primeire
brisa s o l u ~ & ~tenda
. mr bem os mnhechentm dde MecPdca dss Solm e Reais-
t&nci,-jadoa Materiai? e a mgunda, complornenta esm rxiabechmtos com oti &*
pectoa referentes h? limjfeç& dm equipamentos que m ã o envolvidos, as lirai-
t a ç b s de acasos, o estadd das constnrçóes Lmitrofes e outms aspectos ineren-
tee aos rnb!dcs executivcs. k por esse raaáo que duas whturae com a mesma
arqi~itetura,rnmmus materiais e mesmas cargas nka &o, necessariamente,
iguais quando ao trata de suas fundações. Em fundeções, 6 perigom generalizair
se. Cada caso B um Laso, que requer um entudo pnjprio quie mmidere todas suas
condicionantss e dados riisparijveis. Nesse parlidar. etb por axighcia da nor-
ma NBR 6122, não se deve elaborar qualquer projeto de fundaçõm rem que a na-
!ureta do suba010 seja conhecida, etravh da ensaio3 g m t h i c m de campa, tais
conio sond~genede simples recouhscimento, enseioç de penetraçfio estntica,
[ b ) inirrpitto$h da ituiliaser mn m w o
(o I Ritiream de omitiam iri~lorrncdol' QuOlidWI 61 iimoitropnn prove8 da cargas em protbtipos e2c. Se a fundaçao estd sendo projetada em r e
gi8o ainda nio totalmente conhecida, o conhecimento da naturma do subsolo d e
r e ter compleamtade p ~ e~turlw
; de Geologia de Engenharia. É importante lem
brar quo, em ffindaçbs9, m smaios de campo siio mais remmend6veis que os da
1.3 - Tri@ da boa fundogeio leboratbrio, pois estes dependem escencirilrnente da qualidede das amostras,
conformei j6 ge rner?cicnou na Fig. 1.3.
Uma h fmdae8a 4 equela que tem coma apoio wa trip8 harmonioso, constitui.
da pelo projeto, pela exeçuciio e pelo controle [Fig.1.4). Durante e exsmção, as equipes envolvidas scguem ba~icammte,o mbtodo e x e
91 tllfk3 prsvisto na f a ~ do
e projeto. Na intsrfece projeto-execuç&o aitus-se o COR-
tsole da qualidede de fundaçga, qrie dever8 aferir as previaks feitas, edaptam
do a exeniçfio as ,r.esmas ou fornecendo subsidiw ao projeto pcra ;eevalia~fio.

É importante frisar que um projeto de fundeçaes sb B concIuido ao termino da


exec~çãodag meamss, pois, como j i se disse anteriormente, trsbalha-se com o
solo, que não b um material fabricado pelo homem.Esse material tem todas a8
nuances impostea pele natureza. Alem disso, sua capacidede de carga e
csracteristices da deformabilidcde sgo normalvente afetadas pelo metodo
exerutivo.

Uma outra carectssintica das fundações, h que a8 menmes ficam enterradas e,


portanto, não B poaalva1 inapecionh-las facilmenta apbs ma mclus80, com3
aconteca com tutros elementos de estruiura (pilares,*ao. alvanaria etc). & por
PROJETO CONTAOL E mae r a d o que R eficilincio 0 mmpet8ncia das qurpes envolvidas m m o projeto,
a execução e a controle s8o de pi-imordíd importhcia m e um bom dmarnpe
Figura 1-4 - Tript do k a kndqdo
I nho da fundaç30.
Nesse impmo, voltriso a Eumbrur que nb b vhllda oontmbr aquiIn qiiii no prr:vil.
Çontrolo iem pmddo d o tem sontidot Feurr c~ntmleado tipo: anotar ae a mte
do h p l m t a ç ~ oda fundac8o osth igual ao proleteda, se o tempo na obra estava
bom ou com chuvaa, ga a equipamento teve ou d o problmaa etc. d o s8o mais Frente 3: obsnrvaçiiodo comportamento dn fundavão, (i modide que oste ;ai sen-
do que rçigistraai de mentes. Q mntrale 4 muito maia abrangeatr, psis B tm acorn- do carregada pela estrutura. %r@ísgo devese mtabelt.car ium paríoda minimo
da obeerveçfto, a s e r fixado em funçEri de findidada da mnstnição. Parti esse
panhamento, p i s a a passo. dequilo que ao previu durante o 3rojeto. Sua fiali-
dada Msica h detsetar. o mais rapidamente posii!ve', iatoa que permitam cor,- controIe, aRo tecss98irias mdides de recelques e de carnes reais atuantw na
duir ee o que aalh mndo executado atsnde ou n8o Ba premissas de pmjs!o s,nBli fundncüo. LnfeEiYoante,essri e t ~ de~ mntmle
a tem sido negligenciada nes obras
te cem, hsparer t d o o processo Wrsi readaptaçãa do meama. Nõo confundir
mrrentm BspriSdios e pntee], sendo realizada em poucas obras e, mesmo aesh,
controle de fundeçáo com registro a0 eventos do fmdri~ão. d~ maneira intuimpleta, visto quo, nomelmente. medem-se o i recalques, mas
nno as cargas rõeis que ntuern níi fundeçlio. Eqmi s&ooslimedas a partir dori d e
sanhos dt carpaq. mjos valores &o teOrims e nHn, necessariamente. reais.
1.4 - f t o ~ do
s controle dumntr ci ~XQCIIÇPSO
O controle durante a execução de uma fundação deve ser exerciLlcem krEs fren- Ao 90 atender a eSM9 t r h frentes d a controle da qualidadada fundaçio, C paisi-
ffI3 dioitintni. [Fig. 1.5). vul conhecer a grau de confiatilidade do3 serviçoi exccutsdos. permitindo a
smiesão da dncumanlos tknicna de garantia da qualidade. A emisvóo formal
desses documentos dc controla poder&ser delegtidn a brgàas reconhecidos junto
1 comunidade tPcnica ou aos rp.spon&v~isdir~tospelos servirris.

ALONSO, U.R. (19901"Çon!mli! da Qualidade em Furwlaçh*'' 1 Eirnp5sio Sobm Qualidaos


COM TROLE a Produtiaidado na Çomini~ii~ Ciud - F M P - SP .( Resumo publicedo Rcii;ta
"'Diriqnte Comtrutor" de sct 901
AOKI. N. (198rml"Contmlm i i nitu da lapacidede de h r g e de Biacng Prb-febrtcadss \TI
3 0 APMS. N U c h Ropioml de Süo Paulo.
Repique E3hstico" h b I i c ~ ~ da
\ OUA LIOADE / VELLOSO, D.L.(19901" A Qualidnd~de um Projeio de Fundacòm" i 5imfiio Sobre Qu&
dedo o Prodritivldadc na Curstrucho Civil - FA 4P - 5P (Resumo publicado pela Rs
viqta "D~riuenteLhmtrutor" de set 90)
P .B.N.T. - hP3cctnçae Br~siIcir~i de Nnrrnas Tecnitao
N B W - FJormas d~ GrstUo dn Quillidode s Gsirentie da Qualidade - Difatrb
zes par a Selqno c U m .
PTRqOOl: Si~torne*da Qualidnd~- Mod~lopnrn Gerantia de Qualidade em Pro-
ictw i E ~ s i ~ ~ v e I v i n ; ~Froddcjri.
nic, I n ~ , l n l a ~ ;ci o.4sqiftGnri,iTécnic~,
L h 9 0 0 2 -. Sistemas dn Q c ~ l i d n d r- h l d n l o para Garantiri d ; ~Qunlidade cm
t nrociucòo e h l t s l l a ~ ú o
I W'lDU3 - S i ~ t ~ r n nda* Qunlidndc - t i o d ~ l ooarn Garnntin de Ounlidode ~ r n
Frante 1: o mntmle do material ou dos matariais que txirnporho o?p elene~tose%
trutural da fundação. tanto no sua diz respeito k aua s e l e o , quanto As sues r*
- Acdes e sew:sn~e na9 Ettrutilras
sistPnci49, sua Uitagtidade miilktmirel e s i durabüidade.

Fraute 2: mntmb da capacidsde de carga do biiihmio solo-fmdngãn. F,WC mn-


itra!c! deva sar exarcida duranta a fnss dc h t d a ç f i o dos cl,*atn!ti: e~trutiirriia
i
i*
h'ER8681
mR4122 - P n i j ~ t oR ExccuçGo I s Fundec&

I
quw c o m p r 6 o a fiindaçla, Se iqw n6c for poamivnl,connr acontura, por exemplo,
nas fundnNea "concretedaii h loco", onde ga yequor um tewpo dnirr,o para a i
I
i
curti do mnçreto, devese lançar mio de r e c u m (por ~ a:.emplo,user cimelrtodc
alta msistancia Inicial. ou aditivw eceloradonrs de rt&l?ncin) que permitant
ebieviar o tempo decorrido entre a c n n f q h o dn luridaç60 e seu co~itmtedn :R-
pticideda de cclrga. Neme controlo deve sor esc~lhidas tc3tado ua numero si,ini-
I
5 7
Quando M e p b CBPBBS rrsrcentes a m a fundação, sate irB sofrendo rscai-
qum Lambám cmecentm. A m e carge x r d q u e @a âp-tar vbrEaB
mnfimraçbs, da8 quriia &me estiio mostredas na Fig. 2.1.
I:

COEFICIENTES DE SEGURANÇA À RUPTURA

Definem a r n o semança de uma M e ç ã o a capacidadeque a mesma ~presw-


ta em nupostar as cargas que ihs Bãa imptee, confinudo a atender ne condi-
cões fundamentab para a8 quais foi projetada, Por ser um canceitu qualitativo,
h&necessidade de se selecionar mbtdos que permitam quantifid-Ia. Figvra L1 - Curvas cotga x recalqua
e crifbdos detsimtústicrw, isto 4, e fixação
Oa primeime rnhtodoe b a ~ v m em
das çargas e reaisthncias doa materiais erti feita dentro de um C ~ ~ ~ B Bdo meio A curva (a) mostra que, na 8%atingir o valor PR o malque m t o m incm8ante.

i
~B O
s e p e c i d o . Admitie-ee que, em um meanio matariai, e aplicação de wna d e i3z-m que hauve mpture da fundação s a Larga PR se denomina carge de niptu-
terminada eul;citeçko, com urna lei de vari~cãoiiefinide no t e m p , produziria ua ra. E3ta pode morrer por colapu do dsmento estrutural au da solo que lhe dB
mesmtis esforços internos, ae mesmas defomsções e r#i meemos daslocamentciii, suporte, ou da amhos. I
e
tantas vezes quantas foesem repetidae. Çom a evoluçãa $o conheumtrnlo da M ~ F
chia da^ Eetruturae, constatou-se que essa procedimento d a m-ormpndieA
realidade e o9 erithrios deterministims nUo atendima totdmeritm hs nsces~ida-
Na caso da =uiva &I, na3 h6 uma defini630 clara da curga de ruptura. A mesma
será definida por um prodimeero convencional. Por exemplo, quando se m a r i/
d49: técnicas.

&mçarame ent8o a mtiidar ciitbrios baseados na Teoria da Probabidade.


de uma estaca comprimida, a norma NBR-6122,da ABNT, define a carga de
ruptura conforme Yig. 2.2, 1/
I'
Porém, tornavase mcembrio conhecer as d i s t r i b u i ~ kestatfstimade todas as
varihveis mwilvidas. NB impoeaibilidade de !a1 lato, desenvolveram-se orr mbte
dos e e m i . p h b W a w + que reúwm critbrioe dtiterminlstims e pmbabilisbicos
no tratamento dessaa varihvcis,

Aaaim, oe v d o m daa eoliciteçbs [cargas permanentes, cargas iicidmtais, ven-


to, etc.) são fixados detsrmiaisticamente wlas normas thmicas de mda @S. Ao
. mntririo. m valores das rssist8ncias dos materiais sho obtidos partir de eiitw
dos cstatisSais baríeadoe em resultados de ensaios em oerpos da pmve. São as D * mAmm
chamadas realã&n$q çaracterísticae da cada mmatadd que mmpde a estnitw A . AREA TRANSVERSAL
rs, onde ee prevê que uma d e t e d a d a pereentgilem demm material apresenta E = MOa ELASTICIDADE
resinthcia inferior a caractoristica. J u i g m s aceltbvel a edoçác d~ um quantii
da 5% na m a de G u s , ou seja, que 9546 do material em questiio. provaval-
mente, epreeenta rertiatencie superior d casaderistica. -W(I E P - Caqa de rwwro convencional (NBR b1W)
9
Existem outros prmedunentos convencionais para se fixar R carm da ruptura. c] A.l&todn dc Chjn
Um trahlho uitcressmt~sobre este assunto lol escrito por Fellernus (1980). Si+ Estc autor admita que u Ermhb final dlr curvn c.arp,a x recalquc seja repeIir~~!,r~-
gurido esse autor, A defLnic5u da carpa de rupture necessita ser estribelticida da por uma hiperbolc de ckpreusãa
com hase em a l w a rerra rnatematim que independa da variaçAo da escala
~mprepndanri prdfico cwrga rc recalque e da opmão dos cnvolvrdcis na interprc-
taça0 dessa curva.
,4 carga de ruptura corrcnpsnda ao hmite dcssn expresuãn. quandu sc imlióc
A l m metodas ctls~utidospur Fellenrus slio ~prcscntadosa seguir. Cnbe lem- r - m , OU scja,
brar que esses mbtorlos 66 devem ser oplicados se u curva carga x r~cnlquc
atinge valores prbxrmos da carga de ruptura, de tal itorb que os valores ahtidos
polos divcrsou mbtodos nõo sejam muito diacrcpantcs.
Os v ~ l n r e sde ei e h corre~pondern.respcctivamcnia. U intersecção e ao c ~ i i -
a) Mktodu de Devisson ciente angdar da rcts obtida em um g r a f ~ ~como ordcnndas rlP c a bcissns r, cm
Este autor atlota um procedimenlo tir18logoao d~ norma N B R 6122 [Fig 2.2). mu- mo se mostra na Fig. 2.4.
dando apenas a equaçho da rcte, c umo se mostra na Fig. 2.3.

6) Metodo de Van der Vaen


Esta autor propõe que a curva carga x recalque seja representada pela expres- d] MBtodo de hhzurkiewlcx
siro Este autor baseie-sena hrpbteçe de que o Erscha final da curva carga x resalque
seja uma parhhIa. Para tnnto uidm O procedimento grhfico indicado nn Fig.
2.5, qua consiste em troçar paraIelas ao eixo das cargss, com espoçarnento cons
tnntc A r etb a curva e dni perpendisdares ath as pontos I , 2,3@[c.Por msm pon-
em quo P e r silo es caordemdas doar diversos pontos do curva carga x recalque t o traçam-se
~ raias inchadas a 45:. obtendwe as puntos I'. 2'. 3' etc que uni-
e PR 6 R carga de rupture que se pretendo calcular. Seu valor corresponde ii a s doa por uma relo fornecem a carga de ruptura PR.
sintota da equaçiio 2.3 e a b um coeficiente que depende da forma da curva. Esse
rnbtodo esth apresentado de maneks mais abrangente no Capitulo 4, ande se Outroa mbtodos para se estimar a carga de ruptura podem ser enccintrados no
apresenta um programa em BASIC para resolver a equaçho proposta por Ven trabelho jii mencionado de Fellcnius, dcixando, portanto, de serem nqui aborda-
der V ~ e n . dos.
W r a L.5 - Carga dc: ruptura segundo M o z u k w i u

NR Fip,2.6 apteeantww rc curva de distribuiçiia das mWPncias IR)u a vakr d e


tarminentico S das solicitaçbes.

ooaooaa
oooo~ooooooo

Figura P.4 - Conceito de ~ 0 ~ f i c i e Mde


e sequran;a
I O
**.,.*..
OP*c.,-n.On'lt
r a ~ m c - n * o o o on c %
e.-.*c..--"*L.)*
n ~ * m o s ~ C U O c R O"

O valor caractedstims das resist8edlie RL seri: g :n-;s:r:r;:::uo:;~:;:z:~gg :E0


uoooooooociooo o a a o o o Q 0 0
O O Q ~ O O O

e -
R, = R - 1,6So, O - m n r n o i c c m o - U n * m ~ b ~ ~ ~* C
oóoooactioorr-------
n ~D qa 0
- i r u i u r w n ~ i n r

onde h o valor r n M o das ieebt8ncias E a, eeu respectitu dmvio padrlo. O vti- n


lor 1,BS corresponda ao quantil C % [ver Thb. 2.11, u
Mmlta-se que o m i e r i a i mnstttl;inro do pilar tonho i;m curnpurtarnon!~tensrio
x dalormaçio (:eologia) do tipo elnst~ltrstim(Fig. 2.0b9, isto 6, atindda a ten-
e50 o,(de mmprmsúo ou de traçic], o mesmo oe deforma sob tensa9 cunstiinte.
I
I

AESBT~WCICJ ( R )
N P

O sisnllicodo iradicional do coeficiente de scmranca C del'mido pela expresuno:

= =E- 1,65
a =RK -
. o, (5.7)
S S

Foi com baso n e m expressão que surgirani ts mbtdos que tem por filosofia os
ctilefiricnleq de segurança globais.

Outro conceito importants Q o de probabilidade de ruptura, definido remo sendc


a reuião comum AS duas CUTVR- (SI e IR). ondo S ;a rF. (Fig. I,7].Eàso repião r e p r e f Do acorda com o p-indpio das tenribs admissív~is,as maiores tensões n. q u ~
apsreceiem por ocaaião da u t i h a ~ á adn estrutura (tensü~sdcterministicaqj,
senta, por deliniçcio, a probabilidade da ocorrer um valor de soliciie~ùusiiperior
oo da re.esistí.ncin.A Brsa hschurada rtirir~enta,m~tematimcntc,
dade de rupturn.
a probabiii-
i c60 davem ~ ~ [ ~ S E I P R08S ~valorm
~T dns correspondentes tensóel caiacteriqticns
de ruptura o,,k divididas por um coeficiente de semisnca (Fig.2.91.

O que nos interessa pm enqilnharfa i. conhecer a probabilidade de ruptura, mas


para isso Q necçsçório conhecvr R distribuiçâ3 da3 ~ciliciteçfieri,
nos mbfodos s ~ m i - p r a ' F i 3 b i l í s t 1Por
de ee~urançadefinido pela oxpsessùo (7.7).
o quc nlio ocorre
. r~17ij0,t rinhalhn-SEcom O coeficiente
~ ~ ~PSW
I 1
i I

2.4 - €volugão do conceito de coeficiente da segurança


k e t s n da filmofia de ~ l i c i e r i t ede aepirança gbbaZ, situãmse os prL?dpion
I
das zenaõer amissíveis e das cargas de mptura. Para mshor entender esges
dois principias, considerwe a Fig. :.Ba, que represente urnptlar com baixo índi-
ce de ~ s h l f e i(para
t nzo romper por flembagem]. O pilar ?emeeç5o trensv~raal
constante A e suporta uma carga nxinl N. h tensão de compresfio atuante .irrh:
Fora o caso do pilar indicado ne Fig. 2,8e, osso conceito B satfciatbrio, poln ue e ! Atingida a sltutiçdo do Pig. 2.10u, a v l ~ unindti riu0 orilru um ~ ( i l o p up, n l c~ru con=
tensdo o = NIA lar cro~conto,eo Re atingir o valor de o,, o pilar entrar8 sm L- tinuermos a aunmtnr a sobrecarga, verifica-ieque e msema vai ee deformando
lapso. Enlretanto. so s estrutura for um pbrtico plano bkngasladu (Flg. 2.Od). e outras fibras irao atingindo a t d o de e~coammtoo, Somente quando todas
mnstitddo pelo mesma material do pilar, ao se atingir a tensão de escoamento sa fibras da Qree comprimida atingirem a tensão o, e peça romperL por flexho.
o, numa das eoC;deri [I a 4 1, esta so tornar$ plhstim 0 continuar8 a ss defosmr Um c$lculo efetuado nessa reghq [Flg. 2,10b]mostra que o momento mhxime r*
sob 88ta 1emiio som sborver c a r g ~ sadicionais (trecbu relo do disgrsnic o x t aiatido pda peça, com çwficianto do sogurença 2, Agora aplicado ao momento da
da Fig. 2.8b). O scrbscimo de carga pagssrh então a ser rmiqtido pelas outras se nip!ura s nfio mais h t e d o , b de 77 kN.m. dos quais I 8 kN.m carrespondom ao
Ç&, atb que m e a ~ e soutra ir6 atingindo tensas o, e m t 8 o temMm n escoa- peso prbprio s 59kN.mè sobrecarga. V h a que msa LlOV8 meneire de se encarar
mento. Somente quando o número de seçòeb plaatifimdas [rbtulas pl&nticas]& a pnça [eplicendm o coeficiente do segurança ao momenlo e não a tensão) per-
trapanaar em uma unidade o grau de hiperestaticidade da cst;.uturn, B que a mita aumwtar em 27% o momento fleior, devido B s o b m r g a .
mwme entrar8 em colapso. O valor da carga, neste imtanta,repreeenter4 a car-
ga limite.
1 Com baw nos sremplm acha. verifica-se que o prinupio das tendes admssi-
vem [o primeiro e ser u m d o em Resistência dos Matarlaie) necessitava se: se-
fomulsdc por causa da diatãncin que ele introduz entre a situaçgo de utilizaçko
Um outro exemplo, extraído d6 Vasconcelos (19901, mostra, tambhm, que o fato da estmtwe en aquela que c o r r m n d e ao calapm.. Famwse, erAtão.a utilizar o
de 16 atingir a tem60 o, numa peça nem sempre 3 s h l de que se mgot~iusua principio das cargas da mp:ure, Wr ser esto o que rneihor caracterizava a segu-
capacidade de suporte. A Fig. 2.10,extraide desse t r a m o , rnostrtr uma vige de rança da uma estmtura. Segundo essa principio, ae carge9 rnajoradas por um
seçRo quadrada com 40cm de lado, confeccionads em concretq armado [fd = coaficiente de eeguinnw G o comparadas com a capacidade de carga caracte
20MP&]e ãm da v6o. Trata-se de determinar o momento fletos resistida por essa rigtica do material de peça (Fig.2 . 11).
viga, dotando-se um coeficiente de segurcnça 2.

Sa o dlm!o for efetuado aplicandwie o crieficimte ds segurança h temdo, iato


1 h t r a vantagem do prindpia de3 cargas de rupture B que o m~wrnoperrnits utili-
rar diferontas coeficimtm de segurança para as cargas Ipor ex., CS1 para as
cargas pemanmtm e CSZ pura aa cargaa ~çidentais}.Entre nbs. esw principio
b, etingùidwe o = 2012 = 10hPe. nIio se pode impor mais carrcga~untnil vign foi adotado pelas antigas normas NBI-1960e NB1-1961.
[Fh.2.lOaJ.obtbmea um momento máximo de R4,4 W.m, dos qunir 1aIdcf.n siio
decorrentes do p m prbprio B 46,lldrl.m devidoa B sobrmcsrga. Pare SE efpitiiar
essa cálculo, aupôsse nua existe, na zona de traçko, a p mn quantidada suficien- I 2.5 - Conrlducyõoi sobre o cusficiante ds rcgumqo
te ptra que a ruptura ocorra palo concreto. O a w 6 dim8miomdo ne situação O ceeficienie de mgurança, conftirma dehido ela axp&o 2.7, nho 4 cons-
em que o escoammto da armadura seja simdthncicl coa a deformaçiin rnhxima tante pare um dado material, mis depende do controle da qualidede e, em últi-
de compressão do concreto de 0.35Sbe. ma inathcia, do coeficiente de variação (relação entre a deavio padrgo e o valor
múdio]. Assim, para materiais coa meriores dispederr dos smultados de suas
reiiistGncies, utilizamse menores coeficientes de seguranw.

Flguro C.10 - Tcn5tv5 c o m i ~ ~ i v eei scargas da niptur3 N u m P.11 - Priixipio dos cargos de niphiro
,

, , ( ,, ):& . k c:
. .fl I j :L >r?*<
r j
I
( - A

Na Fia. 2.12 representa+t. esquemuticarnentc u digrihuiçho da r ~ ~ i ~ t a n cde


iri Para se utilizcir e Fig. 2.13. pmcodc-se do sagumte mrineira: seja o caso de duas
dois materiais A e B. sujeitm rncsrnu solkit~çRtl(SI. Como a diepcmUo deri r& abras com dlferentcs cricficientes dc segurança 0 diferentes coeficientes de va-
sislEncias do material A e menor que a do material E, tarcmm coeficicntc de se- rieiç&odas reái5ii.iicies e das solicitacijes. A prmeírti obra riprmenta CS = 1,6.
pwmçe do rnriteri~lA menor que a do rnateri~ilLI [CS [A] < CS [B)], embore os \rR = 15 k e VS = 10e-a [curva 10). Esta ohrn t8rh umo probnbilidade de ruptu-
dois tenham a mesmo probabilidade de ruptura [Urens hachurod~siguaa). ra de 10-I.A segunda apresenta i 3 = 2. VR = 1 5 4 c 1% = 30?ú [curvei 12) p r
tambhrn tcrR urnR probabilidade de ruptura de 10.'. Este b um exemplo tcbrico (
em que duas obres com d i f e r e n t ~toeficicnteu de segurança sprmentnrn a me+
ma probabiltdade de ruptura. c
I
2.6 - Principio dos coaficicknks da srguranqe parciais .I /
hlodcrnarnentt!nlgumas normus tbcnicas utilizrim o principio rlus coaficienl~sdc c
segurança parciats, que tanta englob~ros fatora devidus d imperfeita avalia-
ç#o das cargas, a vwriabrlidade das caraderistiras dns rnptteriais. as irnperfci-
çfies dn cblculo dc\rido iis hlibteses tdricas. as impcrfcir;hesnu cxecuç8o. a r- I
ponstibilidade da nhra etc. Se. para cada urna dedas vorifiveis, For estabelecido
...
um coeficiente prcial CSI. CS2 ÇSn, o coeficimte de segurança global sej-h; t

I?, por essa FRZRO que 1088 normas estruturnizr adatadas atb a dêcada do 80, basae-
das no principio dna t e d e r i ndmissiveis, usavnm CS = 2 para o eço e CS = 4
perR a medaira, porque a dispersèu das resiathcias do aca 15 menor que a dn
madeira, por ser aquela um material mais homogenm. Isso não significava que
ums estrutura de madeira, dimensionada segundo nquelns normns, com C5 = 4.
tivesse! menor probebilidade de ruptura do quo a mesma mtrutura do aço, com
CS = 2.

A Fig. 2.13 rorrelaciona. teoricamente, a probabtlrdade de ruptura com o coefi-


ciente de segurança, em função dos coeficientes de vorieçho das riolicitteç6es
[VS)e das resist8ncias [VR).Lembra-se que o coeficiente de variaç8o k obtido di-
vidindo-se o desvio padrlo pelo valor miidio. Parei iguais probabilidades de rup
tura podem corresponder diferentes coeficiente8 dc segurança e vict+vanin, con-
forme sei exp6s acima. Figura 2.13 - C~wfi:ientr, dc csy~r3n;o x protobilid=idr dc niptut6
Nosso pmodirnento de dlculo, as eoliciiaçGea são rndliplicedes pelos rtnipscti- Ainda segundo o prol. Bohan, a clkseica utíIitoç8o de tqoriii dns probabilidados
voa omoliciontns do eogurunça a tis roliiatdliciee divldidrie palm coelirlenles de 6 rcatrita d ínwrteza doa parinislros, o não 6 &E que reside e causa do niaior
semranva a elea mrrespondentos. O cilculo 6 feito no estado nominal de niptu- número de ecidentee em lundaçb, EIu r~aido.preciaarnente, na Incerteza do
re. onde a i ~iliclta*~, rnaiorndns pelos corresp~ndentmcbeficienteri de a s p sistema.
rança parciais, não dtivem ser guperjorss As resisténcias miwrarlea peim seus I

respodivoe coolicionlas do sogurançri (Fig. 2 14). Gncluinda seu trabalho, Vellomo justifica a atuel filosofiada norma, dizendo que
não tw pode ~implosmenleextrepolar para os problemas de fundaçhn a procedi-
mento edotado noa d l d m da estrutura de concreto ou aço, pela reGo bbica
de que o solo r&o b um material fabricado e, portanto, R intdução dw coefi
cientcw d5 tlegurança mbre valores caractetistlm. detmnhdm por conceito
prohabilístico, n&ufaz muito wniido em geotecnia. Foa ebsa p r d i m e n t o abra-
se upenas nas incerteuis dwr parãmatms, quando a que k mais fundamental em
geotecr~iah a determinaçke das incertezas do sistema.

Com base na fdoeofia atual da norma PiBR 6122, o dimensionamento da uma


fundeçio superficial P: feita e p ~ r t i rdo valor da pressno admissiveI obtida, di-
v i d i n d ~ ae pressgo dm ruptura tio solo por um coeficiente de aagurança. Para
uma fmbaçi3o profunda, G dimensionernento Q foito da maneira anhloga, onde
a carga a$mísçível B obtida dividindo-se a carga de ruptura por um coeficiente
FFgura 2 . X - Prin:ipio dos cxfi<wn:cs dc wgurcyo prciais de Jeguraliça.

Com esso procedimelito de c61c30, 15 po;sivel edotar difarentm cmficientes de


Para na escolher o coeficiente de segurança. exigem-se certos valores d n i t ~ o s .
segurançn, tanto para as cargs; [permanerites e acidentaisJ.como pzra a8 rr?si+ Por exemplo, nq mw, da determinação da p r m à o edmimivel a partir das te*
t8ncias doe diversos mtteriais que çompuem a peca (por ex., conc;eto e aço), rias desenvolvidae na M&nica dw Solos, e x i z ~ oe valor r h h o CS = 3.

Para as funda* por estacas e tubulóas 3 norma NBR 6122 exige que sejam v&
2.7 - n!osofia do norma N8R 6122 da RBNT rificadas 6s mgurançaa h myture. do gola e do elemento eukmtural, albm de fixar
limites pare os recdqueri, Para o solo k exigido um coeficiente de segurança mi-
A NBR 6122 (Norma Brasileira de Projeto e Execuçho de Fundnqiios; utiliza R fi- ninio iguaI s 2 em relaeo inipiura. quando obtida a partir de prcvas de carga,
losofia dos meficicntes de Feguinnqa globaiq. e vara o racalque o coeficiente 1.5 em rela~rioau rccalque edmisçivel fixado
Fars estrutura.
Essa postura & curnum i3 rnniarin dos códigos e norrner de fundaç6t.j do ontrcu
pai~os.Entreta rito, vhrios profissionais que trabalbnin na área de fundaçdes cri- Para o dirnensinnernento do elemento estrutural que nrnpl5a a fundnçtiu, a nor-
ticam esse procedimento, a ta4 ponto que o eng ! Dirczu A. Velloso. um d ~ l sart ti- ma W R 6122 utilaa os aieficientcs de segurança parciais, nnaiognrnente B nor-
cipantes da clnh-rnçrio dcçça ririrm:i, apresentoir traSaIhos justificn~idliesta ma NRR 6118 {Projetoe Execução de Obras de Concreto Amedo], a d a p t a n d ~ e
postura. ernss coeficientes s ceda C 8 3 0 especifico.
Velloso cita a contribuiçiio do prof. h l t o n , que distingue dois tipos de incertezas Para e ~ ~ X B Ç &dua
O c6eíicientes do segurança a rupturs e aos recdques, seria
nos problemas gmtkcnims:n incerteza nm parbmetm e e hceriata ao sistema. mais correto dhpor-ea da distribuiçào das iesist&ncias(provas de carga) de um
k primeira tem um sentido evidente. e sepmda significa que, por melhor que elt- nharri eignifiretivo de elementos, para aferir a dispenráo que o processo execw
+ ia a investigação realizada, ela podo de~xarde detectar algtm lato importante tivo intrdmiu ns e~ecuçãodss rnesrr~as,pois quanto menor for a dispersiio de*
riu algum detalhe n4o usual que podo participar e determinar a cornportarn~nlo ses resultado?, menor deveria ser o coeficiente de segurança, como jH se expôs
de algum estado limite [Ultimo ou de utilizacào). no item 2.5 deste c~pitulo.
A norma NBR-8681[ A p e s e Segurança nas Estruturas), defini, eatado Iirnite m Um exemplo extraido de Aaki (19851esdaroca essa questão. Trato-so da enhlise
mo senda aqueIe a partir da qual a cstruture apresenta desempenho imdequar40 de vkrias prova3 de carga realizadas em estacas tipo Franlri de 520mm do diã-
iiiij Iialidrdes da conatruçde. metra, axecutedaa na mna indu5trial do Santa Cruz, no Rieda Janeiro(Fig. 2.15).
O velor mbdjo da carga da rup!usa, medido nas prnvari de csrge. iol PH =
2750kN' m m desvia padrlo de 297 1-N.

A carga media que conduziu ao realque do 15mm foi Pi S m m = 19T)SW, O = 33rm


desvio padriio de 101kN. n = 1 l3 ESTACAS

812 9%9 1 1 % ICP.3 1430 1577 17:C Id7T :01@ 2165 231.2
cnacns uosi~iznoas ( K M ~
RESULTAM§' MÉOIA= I577 KN; DESVD WDRÃO = Z45ç1N

2.8- Rdar&ncfor Bibliagr6Ficas


AOM, h'. [1985] - " C h s i d c r ~ mmbm a P&o o k w m p ~ n h ode AIgunr. Tiw% de

- Funda- - "SlmpÁ~ioTmria c Prbti-

I
Profundas w b hçro de C a r ~ eYoriicai6
i
Fiqura 0.15 - Fleurt8ncias dc rst3rris tipo Fronki O 5P cni na zona icdustriol dc ca de Fundaçk Pro!undnb" - Por!? Alegm.
-
AOKI, N.I 1087) - "FundaSde9 cem Capacidade de Carga Garnxtidas" palestra waIiui-
S c n t a C r u , PJ
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@J valorm caracteriritims, respectivamente para rts cargas Pk c P 1 5 m . 950: das" -6: CRCK I J
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h t b m i c n " Ptvista G ~ t h i c r n!
Qr.;ideranbo que 3 carga nessas estacas serh 1 200 kN, verifica-se qrle os co~fi- l'ASCONCELO'5, A. C.[1990] - "Coeficientm dc S p r n n c n r m O b r ~ aCivis"',Fal<irlra
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~ G O T I T S D. da Scpnancn no Proj~loEPtruturnl" - USP -

r
Pontes e Grandm E5tnitwns - Vol. RI.

Pare o && de w t ~ c ãcrftvnda~.


i~ a avaiiação do coeficiente de sogursnça pode
v r feito ~1 p:trt ir dri colitraEc "zii sitli" d'i cnrpn ~nohlliritfl:.d ~ r ~ t nel vcrsvor:.~.
~wnlarnirhuki b Atonso [1'390). Uma curvn i!: diskrilruic;Go tia cnrynd n , o b i r n -
S uma obra típica, com bnse m e p d i r n e n t o , h apresentada na Fia.
~ R de i
O rucillquc cliictc~i1r;iulIrnpbu ~lisicirqõush t!st ruii ~ qi~i!,
r ~ doyunrlcindo dc siiri
rnognitirde, podarbo acamiar fiasuras no mcsma (Fig.3.21. O rccafque diferencial
ospcclíicti turnlidm donorninedci dlstorçfio ringiiliir 6 dcfinlds por:

d - recalquediferencial
- = -A
dht. ontrri OS slement oa 1 [3.11

CçipRulo 3
RECALQUES ADMISS~VEISE CAUSAS
DR DISTORÇ~~O ANGULAR

O bato de uma fundaç8ia ter coeficiente de aagurançn A rupturu, $ 0 garantti que


a maama tenha um h m descrnpcnho, pois h5 nscwsidadn de ~e variflcnr se os
recalgues. absolutos e diferenciais. tambhrn satisfazem os ~ondiçbesde fuacio-
nelídnde. conforme se elrptrs no capitulo 1 [Fig.i.íb).

O mcdque abaroluto b definido pele deslocamento vertical descendente dr, um


elemento de fundaçèa. A diferença entre os recdques a$solu:cls da do;s q l : ~ i s
quer elementw da tunds~ãodenomine-se recdque difarenciai.

Na Fig. 3.1 representame, esguematicamente, duas fundações sujrftan As car- Essa definição, do ponto de *ta da Resisthcia dos hteriais, não esth sbselu-
qan P1 e P2. assentes ssbre um solo com estratificaçõaa horizontais. Sob a ac6c tmieate correta, p r b m o erro que m comete b. em geral, pequeno. Para se moa
das cargas, o recalque abioluto da pruneira fundaçgo serA r, e o da segunda r,. trar mse enpcto. corisidtire~euma estrutura apoiada em qustl o elementos d n
O rccalqua diferencial seri$: a = r, - r,. funduç50, conform indicado na Fig. 3.3. Çedti apoio "i" sofrer&um recafque ab
aoluto r, sob a @?aoda carga F,.A distorçáo a n d a r , definida em Resisténcie
dcs Materiais, se:A dada pelo A n d o 0 e nho pela i n d o d = [ã + 81,que expri-
me a equaçáo 3 1. Portrn nos casos normais de Zundaçria, i, valor do a n d o a ,
que representa. em d t m a analise, e inçIinaçi50 da estrutura, P pequeno e pode
Ler d~sprezadodimte do valor do ânguio 6.

Figura 3.1 - Acralqurs abr,olut.:.s (r, e r,) e diferenciais (I = r, - r),


Su f d muri uliiniuriliis du luiidiiçUu riulwrum o moamri ruwlquo irbwluta, u dl*
lowõo angular ser4 nda e, portanto, rião ocorrerão I i a ? i r ~ ena eotrutwa devi- 3.3 - S l n l o ~ i wdo dlstorç60 angular (flss~ms)
das ao recalque. Entsctanto, dependendo da ~randezadwse recalque, d e m C primeim s'ntoma que a djstor~Roangdar pode causar em urna Htrulyra b o
criar-se problcrnair do funcionnlid3de, como par excmplc o rompimento de dui@q wgimento da fiasuras.
de @golo e dn kwa, surjiimentos da ressaltoai entrs o Irigradoriro 0 a actrada de
o'tirn elc. Assim. tanto 0% recalques abmlulos quanto 0 9 dfer~ntieis[e portanto Na Fig, 3Ae opreseale-se, esquematicamente. um trecho de uma estrutura de
as distorçãm engular~s]devem ser mentidos entre lhitoii prefixedw, para pa- concreto ~rmado,tom fechamento em alvenaria, a qual sofreu um resnlque d i f ~
rantir que a ~ I r u h ~ cumprm,
rz e conteato, suas Iinalidsdm. Por essa rnzás h6 encia! 3 entre O p h r centrai P os extmrnm (Fia. 3.4bJ.
necmsidndc ilc cst.-ib~lecero que ~e denominíc rocalque admissivel.
Em coneeqUBn~iedo recalque diferencial A. riurgem míorços sdicionnis nri e s
trututa. As alvemriaa e as V ~ R R Ssão normalmente eletndoç em primeiro lugar.
Assim. o recalqua diferertciíll introduzirá um momento fletor adicional nas vi-
Se for perpmlado a um engenheiro mecânico, qual a recalque admisivel de m e
rnixímo
$as, cujo Y R ~ O ~ [qusndo ~s mesmris forem enpnstadn~nos PIJRFPQ), ser&
rnhquina por ele projetado. B possível que a resparte seja reccIqucn n d o ou. nc
miixirno. alguniaq unidades d e milimetro. Evidentemente que essas valorcs nfio
csliio drntro da renlidnde d~ Engenharia de Fund~çGas.Entretanto,eo roalmen-
te a miiquina tivsr n ~ ~ c s s i d a doporíicional
a de t r a b ~ h a rcom essep velorrts de
recalqu~s,B prudente projeth-lo com d;spnsitiwis de apoio ms iundaçòes quo Çorno geralmente w pilares nfio siio sufrcientern~nte
rigidos em reluçko ir, viqas
permitam, oe lonco dc SUR n l i l i z n ~ ~ icoinFcnsar
a, as recalqueq da mesma (pnra- para gertintir um t n g ~ s t perlelto,
s o valor d m ~ emomento diminuisai.
fwos r ~ l a teoil.
n

O conceito d~ recalque admissivel. pelo nienoe pare rn prBdi39,e9th in!hcimente


bgado n tradicno da comunidade. Os valoros edmitsiv~iss i o fixadae pelo.: e s p e
cidistas envolvidos com a projeto, execu;Ro e O scompanbamento do desempe-
nho d s obra. Seus vaiores docorrem da experi8ncia local ac Iongc 3e períodos
que permitam cunduir yle.pura aquele tipos de i-struturas. com aqueles carre-
gamentos. n~qaeleatipos de holos e naquela3 comunidades, tais valo-es de rccal-
que podem ser considerados acoitbveis e, portanto, ndrrissimis.

O triihalhn r l Golder
~ (197ljrzwalta, de maneira h s t a n t e arn~Ia,eute aspecto
da quesido. uma leitura recomendnda. Tarnbhm Go!ornbek ( 1 979) cita unin pa-
l e l t r ~do prol. kliltcir, Ya1.r,iy, nndo su corncntciu qui: "scc;llqu~cxcr?ssivoL. lma
qui*siiici irrttperr~niciitu".Nos Fstndolr Unidou, uni ri~cal(1ucdc 2cm P um ru-
ciindailo nacional; em Santos (SP) quando um prbdio rscalcu sá 50cm todo mundo
fica feliz''.

Parece que ossa posiçko tarnbbm est8 m-darido, pois hrije em Stmtos jh se estão
executando mais fundacaes profundas,de modo a reduzir mo63 valores de rem!-
que. Isso mtb, inclusive, senda usado corno u.a forta rszáo da venda dos prb-
dias, pois o tcrnperarnento do ua?ihrio de Santos esta mdnntlo c. portento. tam-
krn o r t ~ a l q u eadmissivel para 33sn cidade. krtr~:: rr*prtrii.crr rr cente sobrc c*
%c probli:rnn foi publiceda palo jornal FoLin do 580 I'ndo em 2 q D i 3 0 , onda so
afirma que o i edifícios torto3 de Sentm chegam e valsr 40% do pmço de rnerce-
do. Neesa reportingem mostram-se nlnimas das anff;rlitias 109 usunrios dewm
eíiificim.
Na FQ. 3.5 apre#ntamae as momentos fletom que r i c o m sm um5 viga coali- Quentoh almmrb a fmposiçAodo malque ditetenda1A provocar&na meem
nua quando, 4 meama, se im@o recalqum no emia externo [Fk.J.Sa), no 2 a p i o seforgoe d d m t e s am m a s f a m p71.it.6a) Na face vertical stuarb apenae
(Fk.3.5bJe srp um apofo central Fig. 3 . 5 ~ ) . I d o efealhanta T (e t d o n o 4 T 6 nula). O p t a A da Pig. 3.Bb represen!a
O mado da tleriiides ehzante nesm face v e r t f d Xnalogmmtt~,o ponto B
hssim,o acr8adm6; do momanto fletor decorrente do lun rmlque dilemcfal A &nua Tepressntn o &do da t& da face h o b t a l &I parede. Conhecidos
d o aer oxpreeao genericamente por: oa pntm A e 0, b p n í v d d&r e drcula da Mohr m. 3,6b),q?ie permite ob
ter o estado de to& em qualquer plano tremvereal acr plmo que contbrn R pa-
rede. O p6h do rir& de Mobr, n ~ s casa, e mineidirh mrn o ponto A. Verifica-
se que a t d o de t r a e o mixirra a, etua em planos hçlinadoe a 4 5 * com a hori-
matal s tem, pnr~valor, em d u i o :
sendo 08 valores de K verihveis conforme a Fig. 3.5.s e p r m m t d o valor m6xi-
mo igual a 6. que carmsponde h expreesGo (3.23.

&um 3.6 - Wado de trn*s devido b distor~bangular

M se sabe ResistCncia doa Materiais, e dhto~ção&ai B obtida pela


expre~do:

em que G B o d u l o cisalhante da materim1 qum compbe a elvenaria. Sua mrre-


laç8a com o m&iulo de elasticidade E e coeficiente da Poisson d B deda por:

E
(3.51
2 . p +

A ecmetç8io mtm tensãio e defor m a ç h espdfica B obtida pele Zei de Hoob:

O , = L V E /34
29
d
:aarl!sri
'opuapuodsar~oa' ( q y og~ puotrng) N ~ E I * ~
~ PI O ~ * I ? PIIR: n 'obue~~ocl
J A ~ P I ny5
e Y ~ U Q ' Oequa IIV mo3 U")!JJQ~O (Lv'p]s!an!$!b spm?~g!jEB anb urora~lsour
'olelsnoa ep s0;orpsnbma seprxlmua alof!l ep se!rp.ueb[e me rcopmles~so!ssu3

&a enb o eri.ri%y)~


['"P) cwl!.In ~ c p u oeu 3 ~ o ~ s tt.u!uieuap
elnwsu! a r u r ~'(L.c '81~),,loa!stn,, e u ~ oes
p
j anh altanpu!rqn as 1
! 8 A EJn?-S!J e 'v [E!3YRJ9Jlp nnble-ib~np riiunume n uioJ 'tu?~cl$ I~',\:..::L:~T
-vxie~d d emss!Jep o g m u s o ~ep 0p.f O A opuodsar~onniu!Je lolnn O
' o t u v # ~ s 's
siuaui

I
I -folsr? v opuenb srfo3o o~9ernm!jtip 0 ! 3 0~ '01uejf
~
:~r%urlv J r?lnfirn0-3
od 'o ao$ç T .o = I iilaf suo3
I
o3 ' O ~ ~ W B X JO O 'IB~BJWEU
~ op 1)31j!mdm0 ~ 3 ~ w o j oB pum sn.tnss!j ap o g e t n
-rol ep o p p ! D i ~ ~ o n osnb B i?uo!seler~o-~
~ df s @ u ~083~0)sp ( e ~ ' ro)y s e ~ d x ey

:nssnaf3sa O = ap J ~ J 8Co 3
C ~ ~ I ~ nnb
e~ ~ e d
Tobclo 3.1 - I n r E i ~ & s c rc~olqves- Cbdqo de eddicios. URSS. 1955
Edu caso, aprasentado oequornlitlcamcinto ns Fiu. 3.10, tom como ciiusa o aw
niento du mmprhmto das perdes quando as melimas eâo aquecidee palasol.
Item Nmse caso, a distomo angular 6 preticammte d a junto i3 fundeçko a rnhxine
I)i.cri+e do v a h r atirmil h i a a Arpliim
u? mmtmdo nota iiltinioe pavimmtos. Aesim. a abertura 5 comprimentodas fissuras s6o menm
4. pliiatlm ree nori primoiros pavhmtw e nihximm noi Wtimoq, Como exemplo, srn um prb
1 Lnclinaç&ode epoiw do nrrius e da pnnina rclantw 0.033 0,03 dia m m 30 ~avimentm[h 100rn), sujeito e uma variação de temperatura de
2 Rmlquw dilercncini:. de ltinoe*
i i n i n i pllero~ 15* C, iwfrerh um ucrhcima de comy;rimento:
da cdificiw
a) mtruturai aporticatliis (lu m p e de mncraio
ermado 0,002 L 0,002 L
b) vlgor de atinharnrniri iixtemo da pilar- e I%
diomanto am tijolos Q,007' L a,Wl L E devido a mas efeito da temperatura que muitas vezes se ouvem estalos nas e4
C ) eetrulurai para ma tliiiirU d o ~ u ~ ! t + ntI l ~ b
adicionais em docorri!riciii dli r ~ r i l g u wdil* quadrlas de9 fachadas doe pddios durante o dia, quando e tempera?ura aumen-
renciait d s lundsciiiis
~ U.005 L 0.005 L ta, e I noite, queado e temperatura diminui.
L = disthncia ctli-o vr r~isrrsda* funde
D i i t o ~ Q oawiler do Inir
tl]olo
a) odilicioi de vhrii*, ,~iii!iircs
-atkUH< 3
- para LFH > 3
L = rnpri:;ici~riii ds mreds
H = eitura dii ~iiirorlre partir da !um
daçio
b) d i D c i w da um anciiir
FundaçBrw de aatrutuiiis riyldns sm forme de n
cheminbn iorreJ de iigiiri, riivr, @!C.) nem mndi-
ç8er da carga mii d ~ f i i w r r r i r c l
* Sagundo Fsld (1957). dcuerll arr ii.luI L

AI- desses casos. exlraicki.; Thomaz (19@7],$30 transcritos n seguir.

1 1: caso: Aberturas sm pariro*is


Quando existem abertura:: i b i t r lininei9 0 nfi0 be diapde da amaduraa de canto,
podem surgir fiairusas,confrit.riii: se mostra na Fig. 3.9,causados po- cúncentra-
çáo de tensões.

3 0 caso: Paredea apoiadas em Iaiw flexiveis


Atmlmanta B comum se projetar lajes h 9 , As v- pretendidas, wbre as quais
se apoia a slvenaria (Fig. 3.11]. Como aasas ! a j a &o geralmente muito esbeltas,
as mesma se deformam e causam f i w a s na alvenaria.
5 t raio: Bdanw "grandes"
&UM pr8dioa 3g0 projetados m grandes baEmm. como ss quernatiia na
F ~ R3.13.
. Esses ba1mçoa *em sofrer dmlacamentos verticais provocados por
deformaçkolenta do mncreto. dousando fissuras na ahenarin. hwis fissuras se
s~tabiliznrncoxr (i tempo, quando todri e deformeçiio bntn do concreto t i v ~ r

Fi.ms
ocorrido.

U V E R A R U NA

Figuro 3.71 - Cajrs f l ~ x i v c i s

4: caso: InsuficiBncln d~ estribos em yigas Btcaec: Vigas de bordo onde so npoiem rigota3 da Inje

Qunndo m a rfne tem armadura insuficiente para obsarver w eeiorcos cortan- b t a weo, indicadn ne Fig. 3.14, B decorrente do emaste das vigotas do pino E ~ R
tes, ocorrem Iiswras inicirilrnents típicas da ff exfio e, a iremr,Zissuriis curvas a viga de bordo. Essas r-igottrs Introduzem momenta torsor na vipa de bordo, qur
partir dos apoios para o meio do viio, conforme se indica m Fig, 3 12. Essas Ulti- deq~erhsei considerado no cei~culo,caso mntrhsio, crorrerao fiscusas "htliroi-
mas ocorrem quando se estíi psbximo da ruptura da viga, mostrarido qun provi- dais" prbxirnas a09 apoios,
dhcias urgenlcs devem (ier tornadas, como. por exemplo, egcarar a viga ou ali-
viar a carga sobre a mema.

- VISTI INFERIOR 00
~ i ~ a m i DE
s F L E X ~ PLANTA
ArlTíB O* RUPTURA O*. VIM CORTE A-&
11s PRlH<lR&S A SUI&lR)

Figura 3.1P - Dr!i..nFnctri dc a s t r r k s


3.5 - Distorçlllo angulor devido a rrcalquar ~~~xcessivos
das
fundoqões
h

0 s mmlques sxeeeiiim ds iuoa funciaçio podem ter vbriaa c a w s . Aigmae


dessa# causarn d o aqui citadas, para alertar os jovens sagdeiros que se ini-
ciam na hrka da Engenharia de Fundações. Nãc 8 uma lish wmpleta, mas r&-
( tamse os casos mais freqiientes e que vez por outra repe:ewe.

h i s tipos de BOIOS 1360particularmente afetados, quailtii As suas caracteri~ticas


i n w mhroim u
de deformabdidade por a ~ C oda bgua: os mlapslceie e os expansivos,

baes tipos de soloa eatao sendo melhor estudados ultjrnnrnente. tendo sido rm5r-
vado, no UItimo Congresso BraaiIeira de Mechnica dos %Ias e Engenharia de
Fundsfles (6' CBGUIX ÇOBRAhISEFJ, realirmedo ~ r 1990
n na cidade de Salva-
dor, um tema, a de n! YII, que engloba uma s6rie de trabalhas onde ~ ã spregen-
u
tados e discutidos as expcri6ncias a t t aqui arsunidadas em nmao Paia.

Solos colapsiveis: Eates 8010sseio constituidou por macroporos, As vez- vifiveis Existt uma pressão o, [Fig. 3-15) a partir dn qual n&o maia açorsera o mlapsri,
a olho nu. Par esna rado, tembbm sÃo denominados "porasos".N%M polos, os pruvrivelmante porque a pressáo o: deslrôi as hgnções predrias do3 gráos e.
gréus aão ligedus pelori contatos de suas pontas, as quah sn mantem p i a c ~ r i e - portrrnto, a partir dcste premão ri3 grùos rolam ou deslizam urip sobre os outros e
mcnte juntas por uma fraca cimontaçãci. São soloe cercateristiros dc regihs t r e a naturaçta náo teri mais eferta sob-e a resiçtGncia, pois não mais o~vrrertia
picais de invernos s e m e vur6es muitc chzivosos. Quando scbr e eIes atua uma dissoluçáo da cirnentaçno.
pressão superior eu peso de terra, conmmitantmantef com asturação pcr inm-
dacão. ocorre um súbito remlque (colapso estru!ural das ligeçüm entro griias]. Soloe e x p d v o s : O comportamento dos solos tropicais argilosos & governado pe-
Se. entretanto, a quantidade de hgua quc eittra nos poros não B suficiente pera le natureza rninemI6gi~ados grãos que comfiem a fração a r d a (gr5oscom diâ-
satur840~.o colepso estru;uraI n&ose dá. Essa 15a sxplicaçào wrqus esses so- metro inferior e &).Segundo Vargns [I987).para fins geotkiiicw, 6 ~uficiente
309, mesmo quando superficiais, n;to perdem bua mlapsividnde. apeser d 3 r%* considerar t r h clerssm de ardas:as caulinites, as il~tas8 BS montmrilonitas. A
berem chuvas desda sua forrnaçgo, Sua permeabi!id~deb suficienfem~ntesl2a maioria doa nQ$SQ9dolos tropicais sáo cadiniticos e, pcptanto, iaerta sob a a e o
parc que e águo da chuva parcole sem saturb-10, nUo ccnseguintlo pcrtanto, dis- da kgue. Porba lili importantes ocorrências da solos expansivos, como por exem
solver ou destruir s cimen2tlr;ão de seus contetos. plo nos rnassepts do P.ecbncavo %iano e nas argilas da forrnaç60 Thbarao, do
sd do Pais, no2 quaii a fraç8o argila contem elevado teor de montmariIomta. Em
Quando uma iundaçiio se apoia nesse tipo de solo e o mesmo sofsc satoral;iio, outras regider do Ris t ~ m b ~ ocorrem
rn mancnas de solw expamivos como no
~correrãgtecalques (Fig. 3.15). Nordeste (Pernambuco ei Ccarii] e na Sui (formação Santa Maria).
Fera verificar se um solo B mlapivel, coloca-se uma amostra indsforrneda do
mesrno no anel da c d d a de adensamento, s carrega-se a mesma atb a preseiio o, DOponto de vibta de fundaqõss, importante conhecer-se a p r d o d e expnmão
prefixada. A seguir, satara-se e amostra. por inundação, ti medweh a v ~ r i ~ ç i Í 0 e H pereentegem de axpmsâci livre.
do indica d e vazios Ae.
A presdo da expansão h o valor da pras&o que necemita ser aplicada nobr3
Conhecido o índice de vazios e , entes da saturaçhc. calcula-se o coeficiente de uma emmtra imdeformada, instalada num annl da cblula de adensmento, da tal
coiepso pele exppea8o wargns 1977): sorta que oõe ocorra sua expansiio [As = 0 ) quando mema.

A percentagem da expansão livra B a releç&oentre variação da altura do corpo


de provn a seu comprimento inicial, antes da irnersão. Para se obter essa grand*
za, tamMrn sa u t h uma emostra indelormada instdeda ao enel da cElda de
adensamcnto, porkm sem se aplicar carga a mesma (p = 0).
37
Quando se h t n h uma fundação ntmea mlos e a mesma eplica uma proasilo in-
forior B p r d o de expansfia.haver$ leventaaento dc funcfB@o qumdo houver
contato de &mamrn a monhorilonita. Yu cem da bwdgçtío wr do tipo prol-
da (Fi8. 3-16), a mesma eofrerh uma força de tração, que tader$ a errnilclr-le,
coso a mwma n6o se encontre encarada no sclo inerte,

A eq~niabilldadçtarnbem @erh ocorrer em solo3 que nho contenham a rnont- O rsbeixamento do h n ç d frchtico tambbm 4 ceusa de r e o i l q u ~ r .Galomhk
morilonika,mri que entrem em mntato com produtos químicos que reajam com a
(19791 dtt o caso da rona midencial ~ Q jardins, S na cidade de Sáo Paulo, onde
mntidn, ou com sous componentes. Assim, b cornum ern olgiima?indiie
Arna n e l ~
as construçbes ri@ R ~ O ~ R C~ ~P23f L A ricas
~ de madeira A medida em que foi a7men-
[rias ocorrerem lavanttimentos de pisos, desaivelamento9 de equipamentos e
tanda a urbnziização da hrea. com conseqiiente impernieabihação superficid.
íiexão de pilares dpms enos apls sua mnstnqão, quando produtos químicos
ocorreu um "s~eementc"do lanço1 s,a parte superior. A%mtricas, que antes e,
rnbricados ou util:r*idos pela indústria entram em contato com o solo o com d a
tnvam irnersaa, :ofteram deteriosaçBo,ocasionando secalques. Esse B um e x m -
rcajem.
pIo de rebaixam~ntorepionsl ~ c r a l ?,Ias . tambern hR casos dc r~calquesp r o v e
nientes de r ~ b i x a m e n t olocal. Esse tipo d~ rebaixamento, k muito comum hoje
em dia, Ince R quantidade de obras civis executadas abaixo do E~ncolfr~htico
A a ~ r i de
n Anua tornbi-rn pode gerar recelquers excessivos. quando prcvoca (i car- [subiiolos dc p r b d i o ~nbrns
, dn metro etc,), e a meomo pode provocar r~calqui~r.
roamento de piirticdas de solo p r plircolaçiio, descalçando e lunda.;ão. Um ca- am obras rontigues, gor acrc+~rimo da pressGo cfctiva.
80 itípim (Fig. 3.17). morreu em Ceíibdia. prbximo $ Brasíha, cmfoxne relato de
Abrahão e outm 11989). O alto índice pluviom6trico causau aros50 superiicfd
[Fig. 3.1 7 4 , que dasmnfiou as galerias (Fig. 3.1 7b). A madidrt que a sm&o o m Pode omrrcr quo. duracite uma campanha de investigafio geotkcnica,nGo se de-
grediu, diminuiu o caminho de permiação da h ~ na*mentando , o pradienie hi- tectem c~inada: L ~ ~ ~ ~ F B Sque P ~ S golicitbidas pela Iutuse fmulds~áo
~ V iierRo
drriulico e ao [orqa~do percolaçao. Fnce h porosidad~e i baixa rsaistênci~do [Fig 3.18aj. Entre 116s.ritri-se a caso espetricular do Edifício de Cor~yanhiuPau-
S O ~ O ,criarame depressùes n8 superficie ( " ~ d wusedas mr rupturas
holes"). lista de Seguros,na ma Libem Ead~irb[Vergas, 1972 e 1980), que necessitou qer
intarmà {Fig. 3.17~1.Os cnomes vazios provoceram a peldn de eritsbilidnde e reforçado. E993 r e f ~ r wfoi feito, congelandpse o teirreno para pflrar OS T W ~ -
mnwguente afundamento da supetficie ["piping"] (Fig. 3. i 7d). qum e a aeriiir construind~i:tubdõeç dn reforço. O mearno podcrA ocorrcr pm
E * w fcnR91~n0@erS ternhcrn ocorwr em rcpiiics (!c r ~ h a rrilr,'iriiis,
s nridr. b
rcgibs de rochas cdcirrifia [r&.3.1$b],onrIn I! comum o ocorr; 1ci2 dtycavcrnn-
num& ~Etuação
isu!iiunl t i eiisthricia d e czivurrias parn n i quaig migran~as ji~l;ti,
que dever60 ser detectadas t? eventualmente tratado%.parn garantir n ~ ~ ~ P C
anEilo~an dan Fips. 3 . 1 7 ~e d. dede da carga e ori rwnlquos.
39
~ l dohatrito negativo, tambbm ocorrcrko esforçori devido & flexão. O cfilcdo
deaeeri eelorçm podem ser encontrados no capítulo 5 do livro Dirnension~~mento
de Fundações Profundas, do Autor.

Se existirem carga9 verticais a#ím&tricaa. quer seja por aterro (Fig. 3.200).
qumr seja por m c a v ~ ç d o[Fig. 3.20111.ocorrerho nas wtílcíis esfrircon tranaver-
sais devidos ao adenanrnenfolateral movimento d~ carneda rornpressivel do Ia-
do mais cnrregndo para o menas carregado. & o chamada "efeito
; 'kchetmtariofS'.

d] Exiiit6ncia dc esp~?%m~
carnedas compresníveis
Quando existem espessas crimridas de solos compreseiveia. Q comum apoiar-se a
mtrutura em O R ~ B C R S ,que trrinsmitem a carga iis ramadas profundas rcsistenteo:
do solo.

Se cxintircm aterros ou escavações nessas ramodas mmpressíveis. ~pareccrãa


esforços ndicionais nas estamrp. que se wmam i s cargasde projeto. A náo comi- Figura 3.20 - Efcrto Tr~Picb~tcrinff
deraçiio dmses asforços ndicionais poricrii causar rmlquss e, conseqüente
mente, fiwuras. No m s o indicado m Fig. 3.19, o aterro impólc cnrregamento e&-
cional 6s esteçne. denominado etrito nepativn . Se ris e5tacas forem inclinadas, Se os eliforcori rranversais advindos desm efeito n l o forem equilibrados pelas
estscas, riu por um eacoraniento da estrutura, esta poder8 se deslocar tmnsver-
rrahenta, aparer~ndofilaiuras na mesma.

Albm dos esforços j6 mencionados, que sb ocorrem nas eatecas apbr sua instale-
çgo, tembem podem existir csforço8 durante a cravaçbo destris quando ritraves
sam espmsas camadas cornpre~ivas.Elites esforços, se nko forem levados m
conta, poderão acarretar 8cidantm. Ba vexes nao percebida durante R crwa-
çho e que ocasionarão. futwiramente. recalquoa ao se mnntruir R estrutura. 0
primeiro cuidado a ser tomado. neste caso. é quanto ao dimensionamento do si*
tema de cravacio [poso do piliio, altura de queda e espessms do capo e do c*
xim], para eitmr ruptura de estaca em decorrência dos esforços de tr~cfio
devi-
dos B propagação das ondas de choque do pilão.

Esses asforçoli de tracAo ocorrem porquc, durante s c r a v o ~ onestes solos. e re


sislhcia de ponta de estaca B praticamente nula, de tal mrte que a ondn de chm
que, ocasionada pelo impactci do pilão @cpropaga at8 sua ponte o, nd0 enmw
Figura 3.19 - Atrito neç3!ivs tsando msistLqcie, passri A tracionar B estaca. Um estudo de crrrvnbiiidade, cal-
-do par exemplo na teoria do Smfih ( l ~ B O ) para
. vtif ficar a ordem de grande= m o rãedtou. que cinm provas do cusgc nobre os cçlacne rnostrarnnl que as
d e a t a esfar~om,torna%enmmdrio na fase de projeto,A estaca dover8 ier di- mtrsmes mmyiam m m a carge de trabalho previsim. Jii imeginando O ocorrido,
meneionade para reaiitir a esses esforças de ttaç8u. i tsstou-ee a i3tha mteca executada e verifiçowm que a mesma ab rompeu m m
I t r h v- a carga de trabalho. par^ confirmar o Cen6rneno. f ~ r - suem a escava-
AlBm dessa fmbrnmo, há que se mneiderer, tubem. a pwralbuidade da oco^ qíío entre quatro estacas et& suas besm alarqadari e constatou-c0que oli fustm
Anda da instabilidade dinkmm direciond {Aok & Aio- 1989). Esse htabili- , estavam =parados de3 mmmas çerm do 30 e 5Ocrn. Um fato iritere-ante fui
dade p r o w enzurvamente do eixo da eat~cçie portantu flexiio na niesma qilarr que a pressào de comgmssáo na argila foi de tal rnsgnitude, q u o~intervalo en-
do for carrenada pela estrutura. Ka F*. 3.21 apmantamae medidas dc 8ncu.r- tra O fmte a a bane eritava cornplelrimcntc obtiirado, parecendo qile nunca fora
warnento de duas estacas SCAC com 5(lmde diametro, cravadas eni lucal c'a aberto.
Baixada Santiatn.

ALEMOA
ESTACA 9 a C D~xlcm

i Figure 3.21 - din0mwa drrvctonol


Inst.i3b!hCI~iC1~

I e) Existbncia da ~ a m a d de
~ s a r g i l ~rija
Quando urna mtmcfi rnnciçe OU um tubo mrn ponta fechadn A cravedç atrarbs dei
camadas do esgilns riras a duras, sem prbvie perfusaçãc das maamas. pcderbo
ocorrer acidente3 que sc refletirfio num mau desempenha durentc n rituação das
cargas da estrutura. provocando r9zalques.

Çoino & sabido ne3ses casos. R euperficie d3 solo, junto As estoca8 jii cra-:edns,
aofre Ievnntarnsnto devido ao deslram~nto.phra cima, do sele deslocado pelo
volume ocupado pela estaco que esta senác cravada, Assim, as estacas, d j ~ - Hgara 3.22 - Ic~,antomrntoc ~ norgilos rycs a duras
contas Bqueln qutr esth vendo craveda, wfiem esfo~oaiescendcntes,q ~ tende e
rho a separar os slemcntcs da mtara na^ emenaas (Fig.3.22eJou e levantar toda
a estticrr, se as emendas residimm a treção (Fig 3,22bk Qtiando as astacss 550
do tipo Franki, pdr?r:i haver separaçáo entre s fuste e a b a ~ (Fi8. c 3.22~). VRS-
Kas [I972 s 1980)cita o case do odificio do Banco do E*trido & c ?-o T a d o . cons-
truido tios rinos 40,C) suti>olo IwaE c6inqi:;tin d e umn crimarki. sirpriar d r nrciln 13 rcfor(.o dn obri consi.:tiu tmr:i *,i.rwcz1t:tr i:tari:n dr. 4 0 f l nov,i( vrtac<i4- r3ri!:rl ns

rija u~riogride,quo por eleito da cmvaçio das tubos, com pontes Inchadas, p r ~ cxistrtntes, dcstri v1.z prG-pimrfiir.iiirlu o !t:rrrbiiri. L Iioi cs?,i r.ir,io q i i C 7,i :ih:-:-
rocou o lovantamente do nível do terrenaem cerca de 7 O m , tracionrindo a i B* NBR Cl22. nlorta parn o controle do Ievintsmr-nto c prescreve várins
t ~ c a se woparendo o fuste da bíilre des mesmas. recomendar3ts.
43
- CapRulo 4
./ ABRAHÃo,~~~m,~.~~~~,h(ie~~)"h~aw~f~adsrgimind~h
I

Ekr5dh"-~0fWIICSMFE.WodeJnnsfra PREVISÁO DA CARGR ADMISS~VELC1


AOK& N. m hLONSP, U. R (10813) "hshbilldade Diniãmtca na h w C g o de E B Le
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S o b Molm da Baixeda Fmttpta" - "Simpbsio a o h L)ep6ait;ie Q u n t ~ o daa
a PFIRTIR DA SEGURRNCA Ã RUPTURA
Baixadas UtorQcsas Bm&hn" Rio de Janeiro.

Foimdation Enginooring"
EWRiAN'3,J.
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O S.C [EO?B] ~ das Fundaç6mU
- Balo Hoiitonte.
- b h t m na Soei-e Mineira de que eplIcade ec mema p r a m o colapeo ou ri ssammmto do sola que he dB su-
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A. W. e MncDQNAGD, D. H. (IBJBJ "Aümehie %Wmai.t o1 WiWn&'
PrwJ8dinsii of ths 1.C.E.. hndm
- fudeção;
bj m i s t h 5 a do solo que dh suporte ao elemento.
SMTH, E, k L (1oW1)''Pile Dnving hnal* by the Wave ~ --
W tFedwBc
' n! 8 da
AEIMS - Núcleo Regional de Súo Psuln.
- -
LHOMAZ E. (19~71"Fiuraçiio Cem Reaia" P e l a no M t u t o da Engenharia de Gomo geralmente o ao10 8r o elo main Irem dmme bh8mio, podem entender p o ~
%a Paulo, 3 m e m c elemento astnituml de fundação,htalado sm difersntes pmhm
~ u um
T H O W E. i f ~ g ~'Tq Fintxa
] -
em Edifidsli" C n m l prawmç5o e mcupmçèo CQ - didadm do um m m o solo, apresentaí8 diferentes mpeddades de carga e, cair-
IPTI EPUSP I P i i . 83qiientman2e, diferentes cargas arlmissíveis. [Fig. 4.leJ.O mesmo ocorrer8
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Fan.
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Pales
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am"
vador
--Tama Vil. p ~ 73. a 289 do vo2.Z dos h i a do í h q - 3
(Diverros Aularei].
m b d a am Sal-
quando um elemento eatrulura1,com o mearnu ccimptimento, for instaledo em &- Pura a obien@o da resiatdncia reíorente ao item "e". pod- recerrar aos E-
c
lerentes mlos (Fig.4.lb). por mia raGo que niio ee deve prefixar a carga ed- \we de ccinmto armado, ou As dum obras do autor. Alonao (1903 e 1989). Nesta
míaslvel de slomentas de lundaçfio, como omrm gsreheate com as firma8 de rspltulo mr8 abordado a p m e e sapedo da mist8ncie do solo. N m q cam, a
frindaç8o que trabalham m m estacem. O que sa poda talmiar B a carga mixh.a primeira prmupeção do engenheiro B garantir-se contra o rism de ruptura e.
daa estaca8 do ponto de viste estrutural. ficando e carga edmimivel condiçiona- prtanto. mmlhei coeficientpsde sewrnnw adequados. Gerahente adotam-se
de DO t i p de golo e ii pmtundidade onde as. mesmsri ser80 inpteladtis.Çorno a v a l o verihvek
~ entre 2 e 3, obtend*sa o limite superior ql]da carpa a aplicas
profundidade de instriisçiio das estacas tambbrn depende da quipamonto e do no elemento de fuadação, limite ssse que merh confirmada au não apbs o estudo
pmmm ex~eutivo,v&se que tt carga admissivel depende, elbm dos f&torei ecC doe receIques da esinitura apoiada nesses elernenl~de fundação, sujeitos. cn-
ma mencionadoa, do sistemu da instalecão do: aienisnim da tundaçfio [aqui~a- da carpn ql) drids pela uxpresscio:
(IRum. a n ~ E o
mmtosj. A Tnb. 4,i.extitiida do ca26log0 firma SWÇ, apresenia ieso de ma-
neira clara, poin cossalta que a carga indicada n R tabela rcfemsv a6 ~lemento
estrutural s que a garantia da mesma d~pondode uma nnhlize $05 d d o s gmtbc-
nimq, conforme nota ao final da talela.
em que,
71)& o limits superior da carum e aplicar RO elemento e~lruturaldri Iund~ção.
Essa crtrge larnmrr adequado coeficiente de semrança ti niptura. rnss náo n*
cessariamerife ao recalque.

Pfl 6 a capncidadp dc carga [mcnor dn- valores calcwlndo~conlorme itens R e b

II acima].

C.S. Bo cmliciente de segursnçri. fixado peln norma NB9 6122 pnre cada tipo de
lundsçiio, em iunçõo do métolo irndo para r9 estirnsr a iarga de ruptura PR.
)
Para a mtkativa da carga PR usam-se os perfis geofbcnicos. ~ e r ~ l m e nfornete
cidoa peIas srindegene A percunsiio. eventua'tmente cotnplcmentados par outros
nnsaios ~eotbcnicoç,Negscs perf 9 sfio indicados os horizont~sdos d i v ~ r s o stipos
de rolo que compfiom o terreno, suas resistGncias e a psição do nivel d'hpua.
&mo o perfil ~mtbcnicoB obtido atreve4 do mndaaens realhdas em a l w
pontm do terrcno, torna-se necejsdrio aferir, durante a execuç; ,, se as profun-
didades e a capecid~dcde cary:\ ~st:io satisfazendo ~ q u e l a odotrides
s no p r o i r
te. Para k n t o . lancn-$c rnGo d~ procedimentos de controle específicos para cada
tipo de fundacíio.

I 4.2
1:
- Capacidads da carga de hrndciç6ss rosas
mEtnd4;: Rcalisacfio dt: provr. dc cnrca *obre plncn
btci ena~iiaprocura roproduzii, no campo, o comprtnrncnto da fwd-l;ii -c!
ação dns cargas que lhe serdo impostao pela wtrutura, O ensaia costuma -der
* CAMCTER~SRCAS
DÇiS MATERIAIS: feito e m p r e q n n 3 ~ euma placa rígida com Ares r180inferior a 0,s m7.que k car-
Concreto Ict. = 3SMPn

- Agri . fyk = SOOhiPa


NOTA ~ ~ ' R T I W T E : E
regada por m ~ i de 3 um mazaco hirlrhdico reagindo contre uma cerga [Fiq. 4 . W
ciu contre uni sigtenla com tirnctec ancorador: no solo (F*. 4.2b).

I
A cerga mhkirna nd'miirival ~ i i r u t u r o indicede
l rwle tabela atenda i o iimn 7.7 1 . 4 . l c dR norma
N.I3.R.-BITZ da A R W . Com h s e n e m ensaia, b polsivel cor-clacioruir a pressão aplicede (lida no
A SCAC aerantlrb d e r rarums, do ~ n i de
o vlstn du wlarapirte, r i p h . t n i t I I * ~iicn d q ' h s-oib,,- manamf:!m acupledo ao rnaclico hidr6ulico) a O wcnlque medido nos deilectome
tl!<UI
tros, sonda, porlrinlo, 73q.civei traçar n curva pre99;io x rccal$ue [Ffp. 4 . 3 )
-t
Segundo Van dar Vmn. a m a p m d a x rocalque [Pb.
4.4) pode ser expreesa
por:

u =* % ( l - e - * . t l 14.2)

f!:qura 4.P - Rmlizqbo de prova de carga em plmo

.'ip d o B aplicada em esthgios, conforme prescreve P naime NBR4489. Cid3


, !lm O é-aplicado a* estar estabilizado o recolqua do e.it8giii mterior.
. ~ ~ t h g i86
:fstutm+e,tgmbm, anotar o tempo de inicio e tbmjno da rada esrbgio. ici curva Flgura 4.4 - E q u g t m proposta por Van der V e m
p m ã õ x recalque B obiida l i g a n d ~ rn s pontos estebdiurios bidb;
~:;itilhadada Fg 4.3). em que,
o e r &o ss cwrdsnadaii daa diversos pntw da m a preesão x recalqus, do
trecho I, or?ds msa cunra 15 d e c i d a , oa b a prmão de riiptura (valor que ee
desaja caldarj, a b um wficiente que depende da forma da m a .
CURVA E
E- Canio 8B dispõe de apenas uma csqtaç6o com duas indgnitas (oR B (t } a ~ U & O b
obtida pcr tentativea. %ra tanto, a exp&o de Van der V ~ mpode
i mi. reescrita: *
w
5
5
U
IV
*

ou seja, o valor de alique satisfaz h equaCgo da Van der V-, r~pmumteuma


Werb m r r e e que, ao se realltar a p m a de carga, n8o m carecterh a p r w reta num grhiico serm-logaritmia, Fig. 4,5) O coeficiente angular dewa reta
-5a de m urado solo. teudme uma m a d b g a aquela da Fig 2.ib do Çeph
fornece o valgr de a . O prociesso consiste em se erbitrar vhrios valores a o ~ ,
U ~ G2. Çeso S o mja poesível ewaen!as o dvel de fr-s de t i d o a srarteri-
conforme me indiw na Fig.4,s (omri,o,, e oR,,) e verificar qual desoes valores
3f a presa40 de ruptura (objetlvu que sempre deve ser pmeguido]. pode-se -ti-
conduz e uma seta, num &fico com abeisms - 141 - alom)8 ~ P d e m d ~r.u
mr mia preeeec, ajustandwe uma equação matemhtica ii curve p m e h x
ecalque, corno foi visto no CepíSula 2. A ùxpress8o de Van der Veen pode ser generalizeda, conforme pm& o mg:
Nelson Aoki, r e e s c r e v d :
.*te item gerk &da a e ~ r e s s i l op r o p t a por Van de Veen, p r ssr a
muito difundida em
.~wsma noseo meio técnico.
Um exemplo de nplicaçfio & riprcwn:ado o sepui;.

Enemplo 4.1:
Estimar a psesssio dc rupturn da prova de crirga 9 seguir, u t i l i z ~ n d ~ as oex;ircrp
são geral dc Van dcr Veen.
Figure 4.6 - G r S f ~ odr Van drt Vcrn

A seguir, diapóesa emes valores em gráfico (Fig. 4.6) c verifica-se que o valor
de ar = 7WkPa repras~ntauma rcta e, portanto. este 15 o valor de press.50 de
ruptura.

Parn o proceaso griífico sugerido por Van dei Y ~ e n arbitram-=e


, viir;os v a l o r ~
i
i
r) valor da intersecção d 3 5 a rcta com o eixo x aeri o valor de b e seu cticficicn-
te angular a vclor de r i .
n prmsiio de ruptura. O M . Em nos90 exemplo serfio nroitrados os v a l o r ~ s
a~ = 55OkP,1, o# = 63GkPa, O # = 700kFa etc.

Paro cnda um desses vsloreq arbitrados. c conhscidoit os diversus valorm de o


-
da tatida eciiia. çaicula-se c vclor - 1, (1 ulop)B elabora-sea tabela abaixli.

A curva teórica que se ajush u curva r e d da prova de rarga serh:

I
I
,
Com base n w n exprnsão, p r i m e traçar a curva ajustada. arbitrnndose
vhrioi valore. a o recslqua r e cslnilsndo ar mrrsspondenm v ~ l o r e rda o
cnnftirsiir ?r. w t r a nn ttilxln i i h i x o , onde se ~rbitrarernos valores dc r = I: 2:
3 &C. mm. EJW cusw njustlids pade ser cornparodn com o.; ponto? 1 1 i ~ l i d 0 ~
1 [Fig.4.7).
10 RLMHMETOW V m DER M E N "
20 D I H P t t S l i i (l5lgR(Kil
50 I N W T "NO. E WFOfml I < m l S i : " i M
40 CLB

$O PHIHf
ME W I N T T A L i ~ 5 ~ " ~ B B A O ' f f ~ 0 ~ 2 5 1 * R E C R t Q U E 3 "
7 0 FW 1-1 TO Y I
00 I W P U T " " r P t I ) : L O t C l T E ( 3 + 1 1 v B
90 PH:NT *C:INPUT " *.3C11
icm x l = n l + z t 1 i
1 1 0 X2-XZ*?(Ib"2
1x1 WEXT I
t 70 CLS
i40 XWWT ' A C p E X l M O DE P i b S S X W€LTfi P: 'i M
I 7 C i Pl=PtNI+PZ
I&n 5l-S[)F1!tX2-X1"2/NI/IN-lil
1 7 0 GOSLP 400
~ B F~ I I ) = ( A - S A ~ S ~ ~ + L
1Yci J=J*l
-Yin P 1 -Pl+P7
1 1 C i GOTUR 4CiCi
??C1 h c J + l 1 - t&.l;l r S : ) -2
23(, I F R f J * I > - . R ( J ) T M h 1981
2 4 7 PI=P:-P2
Z 7 O GOSCrB ao0
?bCi B = (VI-ClrKl i /M
x n CI.S
28j9 F * I M T f C 9 t 1TI"FIESMTRDUrj"
ZPt i F fi I NT TçrH i 1 f)

I
:o'.i PFiINT:PRIPT
410 PAINT TABCSI * R equaçfo d e Vari d e r Veen i"
?2C* F R I N T
L
530 F S I N T T C l g i l i i "
. - t a . t l+b)"

I
7 4 0 P A I H T TRBtS) " P I = PR I 1 -9 )"
730 PR1WT:PAIdT
3bri P R I W T "PR = *I:PRIMT üSIHO "W**.fi**IPI

_ SOO PRINT " b


:vn Ent, . -
7 7 0 W I N T "a = "i:PRINf UÇTHC. ' Q W # . # U * * " l I I
-I:MINT 4 E ~~ ~ ~ # ~. ~ ~ ~ w * ; B

Wra 4.7 - Valores tcbicoi x m13res medidos


- 400 f l = Q : Y 2 4 :
4 1 0 FOR f = 1 TO N
420 f=
R 3 4

-LOBII-iPiIb/Pl)!
4 f O Yl=rl+v
0 4 0 Y:=yz+y 2
4'*G S Z = f C ' k ( i i?-YI'LJHI/(N-1 i )

Çomo o procedimento grbfica para e aoluç8o dn cqueção de Van der Vesn 6 4 b 0 T:=4:+3 c:, t y
471.1 N E I T I
demorado, aprmentrtae um pmgrerna em BASIC para a resolução dessa W U 8 -
cãa.

Os dadoa du s n h d e deme progrer.8 860:


niimam da pontos da curva pressão x d q u e (no exemplo 4,1, N = 81,
Pera que a pmva de carga realizada sabre uma pleca paaea ser estandida A fun-
a valores da p r a d o s do recalque pare ca& pnto da CUWR pm&o x r-1- h ç i i a , Q riecessarlo que UB bulbos de p& da pIaca e da fundação tidobem
- que, solm com as mesmas caracteristicas de resistandv. e de ddoniabilidade. Por i%
sa, arites de eo m b r a prova de carga, devese d e m r o peX1 geotBcnimda
amesdmo de go - An [a programa adote mino primeir6 preseãa de niptu- ~ 0 1 0para evitar inte;gretem erradas. Assim, ee no subsolo existirem camadas
ra o valor da Utima p m s h medida na prova de carga erreseida do valor A O rxtmprmdveia em pmfundldadea que nBo sejam mlicitadas pela placa Fig.4.Ba3,
acha). Para as pddmam preseõns da ruptura, 3 programa adrita a r m s 8 o de men qua mjam solicitadas pela fundBção Fig. 4.8b),e p m de carga não ter$
niPtUr8 anterior acrescida do valor h o Qutintb maior for a p r M o desejada, valor, a 160BBC que BB aumente o tamanho dn placa para englobar, em seni bulbo
mmor devath ser o valor a f o r n w r para Ao]. dc pre~gõQS,a camada mpresslvel.
I Sob n ecõo da -coa pressão unithria [carga dividido pele $real, a ptorn sofre
i$ um r ~ ~ a l q umbdío
t? r,e a fundeçíici um recalqurt medi0 rp > r,. Testos rcallze-
OS por Tenaghi (1955) m areias (ondem pode sdmitir que o mbdulo deelsstici-
drida cresw linaarmente com a profundidade} forneceram:

Se o wlo for mmtifuido por srgilri mbdis R dura [onde se possa admitir que o
m M d o da elasticidrido seja constant~com R profundidade) podt~seutilimr ea
nxpressões de tuatia da elasiicidnd~.como por exemplo o npresenbida por Ti-
rno~hcdo(1951):

Hgura 4.8 - Com rm aur o rri.ultcrl~da p r c m da, COPqQ no p4m0 nlio r r aplico
b 3.vndqm

Çonfirmado qt;e os reriultadus da prova de carga sobre pleca podem ser a x t r a p A 15 a 4wn da placa ensaiada
Iedoc para a iundaçtio, tornwe ainda necesshrici mrrigir R c i i i v t : pressão x I 6 c B a preWo aplicada [carga dividida pelo hwa)
calque. parn @elevas em mnta o efeito da s ~ c a l amtre n modelo (plcco)a a rmli- rn h uma constante coriforme R Tnb. 4.2
dade [fundeçho]. E a5 o rnbdulo de elasticidsd~dn $010

Essa mrreçho pode SOF k i h , por exemplo, tomando como Laso o trabalho ~IRssi-
ço de Temghi (19551, relerente ao ~sunceitode coalisien4e de rbaçãu [ P i ~ p r l ~ c i f b
nalidade entrepressão c recalquel. Assim, na a lerdura da funaaçjio I! n v ~ z e ns
largura da placa {B, = n E,), a profundidade do seu bulbo de prcrriõ~atanbb~n I,Forma do hrra carrcaadri
sesú n vezes maior {Fifi.4 . g ) . 1 rircw qdran-
retamias UB
lar &r 1,5 2 3. 5 10 t Qrl
0.96 O,F5 0.94 0,95 0,EA 0.82 1 0.71 0.37

(am bass ZIR B X P T B ~ O I (4.41,


~O verifica-se que quando o solo tem rnódulo da elasti-
cidade consiante,os riicalqu~s,para urna mesma pressão, são proporcionais Bis
Areas wrrcg~das.

em qua A p m r m p n d e k h 1 1 da lundaçjo e A, e hren da pleca. Sc a fundaçóo


I e a placa tiverem a Iiierima geometris em planta. as hssas sóo proporcionsis am
Fíguro 4.9 - Cotrrln(bo r n t r r plçicos dr difer~nttstornonhos num m r m o wlri lados e. prtanto. e expresssa (4.481 poder8 sei reescrita
! 55
54
Para melhor entendimento do a c h e sxpmto. epresmtasa um ~xempia:
o , Exemplo 1.2:
C Calcular OR reealquee que sofrer8 uma bundeçAo oom lar- de 2,40m.num
colo onde se rmhmu uma prova de carga m placa. cujo lada 4 de (i,&Orn, P que
teve a r n o resultado os ~ ~ g u i n tpontoa:
es '4

Admibr duas hipbteses:


a] e 40B constituído por areia
b] o solo B constituído por ergile r i ~ s
Prda
eplicada
, -que medido
na p h . 2
R~~lqMmtFespondwte
na fimdeção iJ3 = 2.4OrnJ
90 a 6.0
a) solo arenoso I 1BO
270
4
7
12,o
21,O
360 11 33,o
450 20 m,o

Pm&o Receique medido Rexlqw cormpuníienta


eplicada na plrice nn fundaçao [B = 2.4rlm)
50 2 4.5
180 4 9,Q
270 - ,
I 15.8
360 11 24,8
4 50 20 45,'J

bl MIIO de argiIe rije


Vbrios d o os fbrrndns fabricas pura se estimei' e prass8o d9 ruplura de uma
fundacão ram, sm funçáo das caractdristims da reskténria no eiaelhmanlo do
1: rnbtodo: Realizeçho d~ prova de carga
aoto. Entrotanto, por sua sirnplicidadw e extrcrna d I ~ a ç 3 0 apresente-tio
, a tbr-
mula proposta por ?brzaghi (19-131, que. pare os solos que eprneBntam ruptura O primeim aiodo de ee eatebelecer a capacidade da carga contra a ruptura de
do tipo gsrril (areias mdianamcnte cornpact~za muito compactas e argilas m b - uma e s t ~ c a5 d a a r uma prbi'e de cerga riobre a mesma. seguindo as precistim
da norma M R 4 1 2 1 , amlogamente ao que 18 se e ~ + s para a placa (Fig. 4.2).
dias a riias). ascrave-se:
TarnMm ncwPe caso, quando a ruptura núo fica bem caracteriuida (objetivo que
jevc aempm mr perrroguido] p o d ~ usar e o proçedirnento recomendado pela
norma 6122 [ver Fig 2.2, dc Cepilulo 2 ) ou. quando isto náo for posdvel, ex-
trapolar s curva rarga-mçaIqus, empregando um dos procedimentos exirpostos
no Çopitdo 2.
em que,
Como geralmente nas estaaias nLo se ieitam mod~los,pois a provri de cnrCa 6 lei-
c B a coaiih do solo
$ R sobro uma daa =facas da prbpri~obra, nUo hB nec~ssidadede se corrigir a
r B o peso especifico do solo onde se apbie a hlndaç8o curva carga x recalque como qe fez no ensaio Prn pincn.
B Ç a menor lorgura dn sapritri
q B a prcssiio afetivrt do solo n A cota do apoici da lundeçao Se a provade cerga for rerrlizada ate R carga de ruptura (PR),
a norma NBR 61 22
N,,N, e N; fatores de C R ~ R R(funçáo do Bnguio de atrito interno). Seus v a l s racomenlla qu3 ae adotu, p ~ t ncarpa adrnisr~ivel,
o menor dos valarw
rm podem ser obtjdw nn Fig. 4.10 (linhas cheias!
S , , S e S , fritorcs dc forma f%b, 4.2) R]clirga d~ ruptura dividida por 2
h) c a t p 111,5 daqueia quc Eiriiduzri r~v.~ilqiic
[nii.r!idri rio t r i i i r i tiai ~ ~ t d ~ 3 )

Pata solos mrn rupturri local, usa-se B itrmula anlerior adotendt ns iatarzi W adrnisrfvcl p r i i o estrutura.
[Iinh~spontilhadas da Fig. 4.103 ao invh doa fatoras N e 213 do m ~ a à real
o do s e
10 no ~ U R de
R ~ C.
I M e 1975, quando aurgiu o primeiro metado para a eritirnativri da capacidade
de carga de atacas. proposto por Aoki E Vdoso. vkrios autor@%, s e m d e a rnpo
ma linha de raciocinio, apresenieram outrw rnbtodos, existindo hoje urna exp*
riPncia bastantr razdvel ~ n t r en k .
Neste capitultr s~rãoexpostos o\ irirfodox dr doki e Vello.;o (1971;) c dc I)r*criurt
i:Qunresmil (t97P)este r c a p r ~ ~ ~ i i t a
emd o1382 c 1987 por Drcourt.

Em ambos a3 inkiodos, u ctirpa dc ruptura PR do 5010, que d h supor! r n uma ~dn-


c& isolada, .~dmitidaiguril ;i soma da dum parcdas [ F I ~4.1 . 11.

PR = PL + PP = csrcu na rupturri do solo que d6 suporte ,i cstricn


PL = U . A 1. r! = parcela dr: C Z I T ~ por
I ~ atrito lateral ao iongo do fustc da
wtace
PP = A r, = parcela de carga devida ii ponta da mtaco
4

U = prímetra da saçho transversal do Iuáie de euiam


A = B m da proieç6o da ponta da estaca [no caso de estacas tipo Fra&
naisimiler o wluma da base alarpeda a ums esfera e calculer a Are3 d s J C C ~ ~
Iransveraal desta]

A f = t m h o onde se edrdt? r, constante

58
floura 4-10 - Vobfr5 do*, cocficicntc?idr carga p r ~ p y t p~ns; TCrLqhi
:i
,>
A difarenCa entra ai; m&odoii du Aoki-Vellwo c Dt?cciurt-Qu~r~smo,
mativa dos valores de r, e de r,.
r-!h n n

SP
1'16: +I',C<! h u~L$J ~'nll:*,i'#C!O p t t l dd !,C(-:1.lf1 t 1 1 r . k ~(3 lU[lt!Jf Li

Tabela 4.3

--
~ l p de
o temo I WmJ o/WJ
, Araiti 1
1.o0
hmia qililloaa 0,BO 2 ,O
Areia argdom 0,70 2,4
Areia argilosa a,@ J,O
Areia s d a siltosa O, 50 Z,&
Sd!e 0.40 3,O
Siite arsnwo 0,55 2,2
1 Siite areno ar~piao 0.45 2,fJ
Silre a @ m 023 3,1
Silte aralo arenrrw 0,25 3,o

0.20 60
0.35 2A
Asgila a m o sillosB 0,30 2.8
Argrla ãdtaóa 0,fZ 4-0
Arqlla sdio e r m m 0.33 3 ,o

Figura 4.11 - Tran5SrrrCii:io dq:, cargo 3~ Jrnu estoca imlcdt

Segundo Aaki e Vellosa:


I

em que: iI
qc & e rosist6ncla de ponta no ensuin CPT [ensaio de p?netseçio de cone).
4 a resistência ieteral medida na luva do Bcgcmann do
fri Çm. enr que:
a e K são eprmenfadorn na Tab 4.3 e EE e F2 na Tab. 4.4
N $ o valor de SPT indicado nas sondaeens, a percussUo do local onde se in~tala- 120 kPii p m as q i l a s
C= (100Wal
r&a cstrice. 250 kPa
pani os siltes (120 kPal

- p m as meras
400 kPe (140@a)
N mtdia entre os SPT lia profundidade da ponta da estaca, o
imediatamente acimd e o imediatmentc abaixo.
Os valoros entre pdnt-sis referem-se As atacas escavadas.
n5o se adotando valores dc N inkriores a 3 nem superiores. O valor rndximo de Conhecida a c q a PR de ruptura, a cmKa admissivel serd obtida por:
N , que no trabalho de L978 estava liniitadc n 15, foi rnojomdli p o Gecour?
~ em
1982,para 50. EIR 1987 o rnPtodo foi cstcndido para as estacas escavadas coni
a u l l i a do lama bcntonltica.
*
103 IF 5' =#
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: ~ € b 7 F~-:=;::PICR~Q)-. >.:c;

$*> 1 6 5;1*=::$ TbEtl K t G ) 3 ? ? : S l - f %lhbx.~8~~


2Cii:i X F 5 ( 1 ) ~ : 1 : 0THEM 1 t G I = ? ? ' i i : A L f P t ; $ - . < ' ?
1~ C . < I ) F : ~ < ~
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:;O IÇ ZII)cy,(: THEH b iG)=?&.,:FiLF&('Ji=.'.'?J
::O 1f 1;=T:i:i TWE:i y <Gl=:i7: lLFSiGi=."J
L4T. I F S i 1 i =f*l TI+W b.!ti-%7?:MF#~G)=-Cm~~
E 0 NEXT G
=Si.) #E#T ?
'17Ci C L I
7m R'PINT t A B < I ? ) " W T ' 9 "
29Ci PPIHT T L I B i I 5 I "=I==="
?a:i PFIIMT
Alêm d i o . se e m a c a 6 da tipo escavoda com e ponta em sola. a norma i W R I l í i FOR J = l T O I I t T < L I C ) )

6 122, recomenda .,.* PrPfNT T L 3 < ? > VIiIHD " # L " f J I


-h-

?a:. I N W T f44J I
'419 WEXP J

4 4 0 INFUT "TIPO "tZ


4ct> 1; :-A TLIErl 5(il.i
43:i I F ;=I 'HF.W o:).
e, se a ponta se situar m rocha, ndoter, na expressão (4.121, PW3 ao i n v b de 470 :F L*: TtiEH e-3
4% I ? 21- THEN 73i
PW2. J l i i 1 F 2 : 3 7bEM 440
Programes arn BASTC pare m dois rnhiodoa expostos, são apresentados a seguir.
Outros mbtodoe podem ser obtidos em Aoki e Alonao [1991).
Notas: 11 A capacidade de carga dan eatacas sujeitas a carregamentoe t m w
v e m i a aplicados no topo. atrito negativo ou ao efeito "T~chebotarioff',deixa de
ser aqui ebordndo, pois oe mesmas jri foram mtudados nos capitdos 5 e 6 da Li-
vro do memo autor (Alonso 19891.
1
21Embora seja "bbvio", cabe Isrnbrar que os mbtodm aemi-ernpíricomde capaci-
dade de carga a& devem ser aplicados soar tipos de estama e regi& geotfmicaa
para oa quais foram establecidoli.A aplicação para outres regiões deve ser €@i-
ta com rtffaalvali. Por exsrnpk, os m&todosde Aoki-ValIaso e de Decourt-Quarm
ma 1160se aplicam ao8 folhelhos. conforme se mostra em VeltamNammes I19821
e Aoki-AIoniio (1990).

721, C'S
7 - 5 I U W T "id1VEL 00 T E W N r i " i W f
7 4 0 INFUT "CDTfi DE. AWCFClMEHTD "CCS

40 I W U T *HO.DE C A M R m b b $ c
'52 F O f l 1-1 T 3 C
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70 PAINT "mOF. DA CPIRiiW 4 " i f l " l " l : I i u Z U T L I I i ma3 PPrnf=a.O
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" r r l m ) , > r : I H p u fS ( I + Ojr'i NEYT H
6INT I L r l - l l + l l TO I M T I C ~ I I ) 920 CL*
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1%) 16 z i l , = - . ' - TeEN 1 ( G l = 4 : i : F L T 4 ( Ç ! :.=
':
$6.) I F 31 1 1 C f ? : 1 THEM I I t i = = , F : 4 ~ ~ a r t .i,:', -,
I F 3 t 1 ) = ? I > T Y E I I F ( 6 1 947:n:ç;(l;)-. .>:a
8VCi I F I*="+" THEH 950
W C i IPIFUT "TEM W B i i S F I T L l C A C I T I H I "I1 1
v l n IF 11-"s* oh "F" THEU I?? EL-Ç ":ai
i R e v i a da Éarw ac&m~Gw?lo +ir da cgiurorqah ruptura

-Ti IHPUT *TER W M CIfMU&CEK r c / f l i ' ' f I*


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EMft
-!r? PEM "ROTINA DE ZMPWF'5AO"
9M L P H I U T C m * t : v 9 1 " ~ " 1 10 FFfl "YrTCPEJ !q:CrlC T-C!J;,L:-:W;
V 7 0 LF'RINT C H R I t Z 7 t l " H " I C H F * t 4 ) i -a
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I!;- E i = " S T P ~ " : ml l h + 1.6') F V I W
I LFAJNT T ~ C I>I -rwa DE E s r n t a : - - a ~ v i : 17.9 ?C5
114'i LFRIMT Mr " n " i W i i W cm" leu P~.'NT T C I R I ! ~ . ~ u p y - ~ ' c -
lira acro lL70 !V? W I H T T A r i l l 5 1 " = = = r = "
IltO CF-INT T A F i l I i " T I P O DE EcTliCA : * i E l i ! F*:vT
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1- L P R I M T T ~ L R I I I I ' T I P D 1)E E F T M A : ' i E l l : =7- P p t H r ~ , a p l-l i - = ~ = = = r - = = = = = ~ ~ ~ ,
1748 L P P I N T LD; " r " ILDI * E m " : W T O 117C 3 0 FF'ItdT:PtIYT
I Y i i El-"PRE-MOLMDa": LPtrIWT Thã 1 1 1 i "T fm .DE ESTPC8 "*€*i: 2-0 F F I N T TA9F7) "!i*> P F L - m - % > P "
1 x 0 LP~INT " a - r ~ i . cai"
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1 270 LPR INT: L P P INT: LPR IHT I I O F ~ I N T r a i 4 T i ~ ~ i : ) srcwnr-w
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SYw _BIS 5411-17fi THFM S O L 0 8 e U M E I f i IIRBICOEA" ??:I I F 3 . - THFN ? + l i
I Y t i ' I F S I I l - 1 3 2 THFN C D L O l c " & F I * MLPe3LO 51TDS(Lb' *<i<> PPINT
177n IF sr Ii-:(.ri TWN PXUIE~~CILTE~ a l o IHDL~T "SFCW aunmana vu
CIR~ULW qúczi - i r n t
I:#+ I F S I I I c 2 1 0 THF.+I FDLOl="5:LTE & E N O ~ ~ " IF ~ ~ l - ' 'THEPI
4 3 ) PR1HT:FFIMT t'' ELCE 4x0
I?Wi I F 9 i l t l c T 1 7 TWEN SDLCI8-"P.:Lft WEHO RYC-iLOF?"
14- I F EIIt-ZTQ THEN F C L O i = " C I i T I : k 5 C I L O F L i M 443 U=@*LD/lli7:a~D't~:O9F>:?Q+a 4 7 9
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Exemplo 4.3:
-

i?'? iFP!WT:CFF.1?tT:LPP?F;T:L?FINT Dado o perfil gmtbcnico s seguir. p d w e crilcular o diagrame de transferbcia


49u LPR 1 MT ZlrE? 1 ?<ii 1
LFR!NT "i? í l f r ".'3TA DO TERCFhjC.: ' I l i l t 5 "lldff. U V 8 ' l'(T
d--s rArria de uma estaca pr&m~ldedacom 50cm de diametro, uulizand~em
9-

I",W LPRIPIT Tnet r : I d"Coi;iro a,ri.,:rr.. : " !r;rr.:


?:ilD IF ts-cl TAEH 116:
#ar. #inhirc I mhtodos de Aoki-Veirom de Decourt-Quaresma.
I$.:.> I r I - 1 'HEH ECx"F*ibH+ 1 ":Ti070 1: : ;
ILlO I F t e : TdEN I*?! 3
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CAPACfDADE UE CARGA DE ESTACAS WPAÇJDADE DE W G A DE ESTACAS
m0DO AOKI-VEUOSO
NIVEC DU TGRRFIdO: 100,W
-- WL
W
h/rET0DO DECOURT
TERRENO: 10Q.Oü
COTA DE AEKASAMENTO: 10ù,D(i -%
CqTA DE ARRAShhfENrO E00,Ml
SONDAGEM: SONDAGEM
TIPO DE ESTACA: PRCM~CPADA
D = 90m TIE'O DE ESTACA: PR~MOLDADAD = SOCII
-

PERFIL G E ~ ~ C N I C ~

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7.00 a 9,00 ULLA SILTO ARGLOSA
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10 20 596 1795 Z39i
11 IR 725 l&lU 234 1
12 32 955 2872 30 27
13 . 90 1521 lW9B 11613
--
A N -lodo
Projeto 01:002,17001."Ensaia de peuelrsçãio da cone "tn siiu" (CPT)'" MMçi
0 faae de publiciicè.ik
d i b ~ i [em
- bEiH 6122 - PrOjolo e execuçiio de fundaç8ec p o i e : Esta na-ma e4t4 orn IR-
m de rev~sio].
- N B R 6122 modificadri mnforme Prnjoto O2:MW.i t - "Estacas - Prove de
Carga Es!tític~"- Mbtodo de E m i o .
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ileforrnn~ii~i
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wbro o L o r n ~ o r t a m e n ~d~
o FLlt;d~çùOS.PIJCRJ.
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AOKI, N.(19853 "Crrlbrim de Projeto de Estacas Ewavadas" SEFF. - SP - 3eslocarncnto h, portanto. umri prnndcm vetorial caracterizada por uma dire-
AOI:I, N. (lq851 " C o n s t d e t a a wbr? o Dcmpmho dr! AlwRur~ Tipos da F ~ ~ d a ç í i e o . ;Ao, um sentido e uma intersicladc.
Pmlundao sob a Afíio dn C+rnasVrrticai:" -
SinrpBuio Teoria a Prhli~ade Fun-
d a ~ & . Pntto Alcgn*. Denomine-se &que de uma fundeç60. e componente vertical descendente do
AOKI, N.e ALONSO U. R. 11990j "Estaras Eauivadao m m Swle PrblabFicada h i i ~ i n d ~ s
em Folhcho' -
61 CBGEIC: COBRAF.ISEF, Snivedor. uetor d ~ l o c ~ m e n tmrrespondentti
o (Eig. 5 . lb). Outscs conceitos r~lativosa
u ç 5 a e d~fcrmeçõssdos corpos são a ductilidads a a fragilidade. Quando, sob a
AOKI. N n ALOFSO, U.R. (19'11) "Previs.10 e Veriíicuç:~ da Cai &a Ad~nlaiivalde Esta.
car" wcrkuhop rsalizado pela AhMS prn 30 s 3110719 1. sçao de carqnli, cc3rrem gracd~sdeifosmaçóes rie corpo antes do rnegrno se rom
BARATA. F. E. [I9841''Propriedade Mecnnice~des %lusi -
Uma !!!tduçho ao Projeto per, diz-se que o mesmo b diictil. Caso contitírio, di?-se que é f r b d ou frihel. I\
-
do Funr'a~i~s" Livros 1Hcnicw: e Cienfl:icus editor^ S. A . ductilidsde c a Cr-inilidadc podrm depcnd~rGo tipo de wlicita~5o.Por pxemplo.
DPCQURT. L n QUARESMA, A. a. (19781 "rapacidade da Leras da Eqtacaa R Paptir do5
Valem do SFT' -
VI COBFWMSEF,Rio d? Jimeim.
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ot SPT" - 2 r ~ ':uropcnn
l Tc.:ti.ia - Arnstcrdõm.
5yrnw,.ium un Pincl~~iliciri
l ) f k O i ll<'l , L. [ I*I;:;I
Cifl~~i.1i.i
I ~ ~I *I I ,WI I I L I o~[ 5cwd
~ I L , ~ ~ I! Fi t ,* I~ ~ ! t > ~ ~ i VIU
t * ~ ' ' !+C>klFC
- - A' 1
INICIAL

ERZAÇHI, K.(f94Jj ' ' l ' i i i ~ f ~ s i ~ l f i ihoii


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jiihn U'ilev anrl 'wiiir. Ncw Yorl
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m IME -
VELLOSO, P. P.[í9&i]"Dados para e E~tmativado Comprimsnio de ~ I A nm CSolo"
~ B -
CICIOde PaIe~trassobre E-tncris hxsvadas Glubr da Enaerharia. rf -
VELLOSO, F. P o HAMhlFS. M { l h i B ? ] ' Esliidri &i Crnvnt 1ii dr i i I . . ' 9 i-~llir:i- rkrn -O,

F o ! l ~ ( ~ lLI
l k ~P ~ r ,$AP :..---ob.:L:l
n (1- il!, , n:i P-k, S.'.- VI1 t 'JL~TA'VI' ~Wcr (a1 aniii 64 c ~ f r c c ( F oda b) a a p [ ~ c - a ~ bdo
o
rorr*~omrnio ;arri~amrni.?

5.1 - C>rrEranir-ntnA- umo f u n d ~ h o


o mncroto 6 um rnntoriol diictrl parti ur osforvoa do comproasfio o IrAgiI para os As oxproesk ecirna 880 vblidas para o caso porilcuiar de corpos do prove ew
I
esforços da traçia. JB o aço doce b dúctil tento ptira os esforçori de compres60 jeitue B cxirnpre&o eimplm (Fig. 5.2a], isto 6, quando não hB rmtriçõea A expan-
como ds traçao,
' . são nm plenm perpsndidares Bquele onde se aplica EI p d o de compressâo
I 5.2 - Mbdulo der elasticidade B rnõduto oedornbtdco
a , . Para o msn geral, onde essa restriçao existe (estado triplo de tensões), a ex-
pmsãa genérim do mMda JJ elasticidade 8 obtida superpondese os efeitos,
Seja um corpo d%prove cilindrico IdiGrnetro d e altura h], scbnetido a mrnprss mnlorrne se indiai na Fiq. 5.5.
sGo nimples o,, A Fig. 5.2a mostra o corpo de prove sem gress8o confinante [oi=
O]. permitindo, portanto, expan-ão lateral do mesmo mrn qualquer restrição. Ao
contrário, na Fig. 5.2b mostre-se o corpo de prove com restri~óe~ ti axpririaão
lateral (a, > 0).

Sob a açiio da presdo o,, o corpo de prova n: E anfre m a dimlnuiçlo da mmpri-


mento Ah s uma axpansão la terol a d . Para essse calco particular, deliaemse
daformações espscificas vtirt ical ( L , ) e leterril [c,), respectivamt?ntepelas expres-
sòw:

1 Apuro 5.3 - W a d a triplo 3s t?nc&r


= - -
Gd [perpendicular e 0,) I5.21
d
Para e convenç6o de sinais ndot.riu-se ( +F, ae o corpo de pmva sofre diminuição ( Na Fie. 5.3a atua a prasão o , C-, ponantu, nessa dir@o a m r r ~ i buma defor-
[- 1.80 sofra expansfio.
I msção especifica E , , a j o v;Ior serii, de ncordo com n exprmào 5.3.

Ainda sob a aç2o de a , , ocorrerfio,nas outras duas direçiim, deforrnacfies apr*


cificas, que de acordo com o express>o 5.4, terio valores: ,

Figuro 5.2 - Crii.;i;; d :rmprt:,ssbo wmplcs

O rnbdulo de elasticidade e o coeficiente d e Poisson sBo definidos, resper:ive-


mente. pelas expressEes:

R e p e t i n d w ~o raciocínio para a Fig. 5 . 3 3 em quc sii atua o:. tem-se:


5.2a). No meo de a = o, haver&variaçha de volume dmrmnke da diminuição da
elture, pois r 5 0 se permiie expansao lateral ( c l = O]. 2 O a s a indicado na Fig.
i 5.m.

Analogernente, quando sb stun o, (Fig. 5.312).tamse:

Ao etuarem sirnultencrrmcnle o , + o. t a,, tem3e:


1 Nos ~iilos,n valo: de a d ~ p e n d ede vhrioq fatores,entre elerr s cump~ctdsded ~ 3
areias a a ccnslstlincia da* argilas. greu de satu~aqáo,niveis de itensóes etc.
Porbrn, sua influGncia nas gtandepas dos malques não 18 muito significativa.
podendo se irahlhar com vniores da ordem de grande= da mMio de seus
extremos.

Para o mao p~rt!cularde d = O, ou acja, quando nõo se permite expa&o lateral


[fig. 5.2b3, o mMdo obtido petns e x p h e s [5.3] ou (5.5.e). passa s ser dznomi-
nado modulo oetlomktrica [Ed).Este rníidulo temMm 6 chamado de m t d d o de
adensamento /Ez4), pois e Fig. 5.2b m q u e m e b um ensaio de adensrimenta
quando se permite a saída da &mado c o r p de prove.
Se o corpo de prova for cilindrico e ao mema for aplicado uma tenaeo confinan-
tooi (Fig. 5.4), tem-sa um caso particular do estada triplo de tznsóiêr em que o, = 01
EU, = - (com 3 = 01 [5.5B]
o,. Para esse casa, o módulo de slasti~idudeB obtido a partir d a equr-fciio5.5. C1

Entre E, e ri coeficiente de variação dc volume m, de teoria de adensarn~ntode


Terzaghi, sxbte correlaçao:

-
.1 squaçEo 5.5a 6 a expm&o geral do m5dda de dasiticidade mrreripndente a
um corpo da pmva submetida a uma prossão confinante mnetante o,, e a egua-
çfio 5.3 um a s a pprticulsr, quando essa oressão confinanta B nula.
e entre Ed e O Indce da compcesn6o C,. a ccrreleçilo
Quanto a 6 vdor de d. s a h , da Teoria dn Elasticidnde. que ssu valor se situa
entre O a 0,5. Quando a= 0.5. o material ensaiado n.50 sofre vaiiaçno da v o I m e ,
mudando apenas de forma. A roduçáiri de vnlumc dwsscnip d:i dinilnuicio da
eltura b "'ccimpcnsad:~"pelo "cnihrrigameotu ' quc! O ç n r p di: prov'i wlrr: (E';g. c* . log -
a,
0.
em que, (reta 1). A h&a@o dessa mia deuominaw &do de elastlddade tnngenta h&
-a;
AF =TV cial. para d i f e m c i h da reta 2, que B denominada d&tangede para UUE I de
a, = press6o sfetiva fml da p r d o o. A inçlineçioda reta 3 B decominada m d d a secante e B ussda quan-
a. = pressüo de prhdensamento da JB quer dar traiammta h m r a ume função nõo Linear, etrsvh de c8lculas>i+
e, = hdice do vazios inicial ratiwis de tal mfte que e o o r d q a d a s ~s~do ponto A, calculados pelo modulo
uuante. mincidam com os da mma real.
Algum valores de Ed para solos brasileiros podem ser eneontrtid~sIUI Tab. 5.1,
extraída de Barata (1984).

Notas:
constante, pois dspenda tam
11 O rnbddo da elasticidade E do sujo n8o 6 uma
bem do Rim1de deformeçòes,da velocidade de eylicaçio das cargas,de pressec
mnfmante ete. [Fig, 5.6 e expresiráo 5.5aj. por essas razbs qize as vulores de
Tab. 5.1 estão eprmentados por regiões e por Intervalo$dc pressões verticais.
~ , mesmo para pequmris nirVt.isde car-
2) O 8010 nfia i3 um material elas i i ~pois,
regamento, onda se possa adrr.itir uma certa proporciorialidade entre as defor-
ma* e as tenshe, retiradas estac $9 deformaçfies rio voltam a tem. Por esss
razão alguns autorss utiIuam a denominaçao "módulo da defannabilidada'bo
invks de "mádulo de dasticidade"

N4 Fig. 5.6a W a 9 s , ssqu~maticaments,como veria a m a w - r (e portanto


.
.
ns mbdU:m de slaaticidede]com a pressão mnfmants e na Fig. 5.6bmostraae es-
Argdas orghnicas muito matem da Baixada Fiuminem !na faim ea variaç50, quando sa permi?o ou n i i ~
0 drenagem durante o eerregamento.
p = 0,02 a O.O&Wa) (Silva, 1950,OrtillAo. 1980) a,2 a o,Bm
1 1
Argilas as$&nicss muito moles du Baixatia Sanliata (Santoa, SP),
mb carne& do ZOm de areia compacta fhfnchado, 1958) O,B e

srmidueb Pergsa,
--A r ~deder l agrarijti, 19531:
(Mandaqui, SP] (na faixa do 0,2 a
gnaiasa [V.Anasthçio, SP)[no faixa
0,7?iíIg]
de 0.3
a 0,BhPa)
6.5m
6.3hIPa
- do diabase (Londrina,PP.1(SPS = 8)(m faixa de 0.2 a 0,5MPa)
I

2,SMFd
Argilri pmsa da cidade de 550 Pado (na Rua dm Liberdade] [ÇPT
= 131 (na Jaixe dc 0,2 e a,shSa]
Aqtia residual da b a d t o da Serra de Caraias ( h m a z b ~[SPi
15) (na laixa de 0,2 e 0,ShPaJ(A-, C W , 1BBO)
) =
I 5,2 MPa

Areiss argiIosai rrniduais:


- aheraçdo da srenita Beunt (cidndn de São Casl.w, SP)(Sm= 3
a 5 ) fne faixa de O,m e 0,J;hVaj(Souto Silvaira e Stlveka. 1958)

1W a = 10kgVcmi
Uma mrrelaçéo entre o móddo de elasticidacie E, = arctg P (nlio drenado) e E
= ardg a (d~.enado]
b aprmntndo por Beratn (19861.

A curve tensão x doformaç80 d~ um solo tem e forme indicada na Fig. 5.5. No


trecbo inicial dessa curva existe proporcionalidada entre tensfio e doformaçiie
em que:
Eu = 1.W c, largilam inorudnicai)
Eu = 100 c, (argilas-orghnicaa)
c, = coes80 rifio drenada [metade da resist&ncfeQ cornpmwiío nirnples).

Uma correl~ç&oanhlaga entra o rnbdula do elasticidade drenado E e o rnhdulo de


adensam-nto Ed 8 1

O mbddo ds elasticidade drenado E (tembbm c h ~ m d o"mótlulo de plara" por


b r a t á ) pode ser corrdacioníido com a resistência ri ruptura da solo. P i i r ~so:os
não saluradon ou de comprmsibilidade thpidn, essa corrdaçáo pode 5cr obtida
de maneira dimte, entre ri tosfstèncis de p u t a qc do ensaio do peaelraçáo e~f/l-
tica (cone holnndh), pela expressão:

em que a 8 uma constante denominada muficients de Buiaman.

A experi8nci3 mostra que o valor de a 6 ssmpra maior qçe i . Na Tnb.5.2. eximi-

i.,
de de Barata [ 19843, mogtram-s~valores típicas de a.

....-..
.. .. * L?
,y.-""-

/?

Rcfcrkncias bib~iogrhificascitndas n H tabeln:

1 - Baraia, 1962
2 - J~rdim,1980
3 - de Me00 e Cepollina, 1976
4 -- Jadirn, 1962
Flgum 5.7 - Pr-rdrs r s W d n s por Abnsr (1'3p0) 5 - BRrnt~,artes, Santo?, 1930
1 T d h 5.3 - Vobcr do c d r w t e k popoita po A b r a pcro a -c de Sbo Poub

Valores de L. W a l
Valor maia
anmnlrado
80% dc provhvai
5.7) confiança por Aoki e
Oir valores de k para e cidade da 50Paulo foram pesquimdw pelo Autm e estáo
velloso
indicados na Tab. 5.3. Esses valores si50 comparados aos propostos por Ao# e
Veiloso [1975], O?r valos2s de k para outrua regiões do país p d e m ser obtidas em
Danzmger [3906). I 1
Silie armoao
puum nrgihw 1 0.22 e 0.41 1 0.31 ( 0.45 I
5.4 - Componentes do recolgue
No caso mats geral. o rmalque total constitui-se de três parcelas: Argila siI!wri
potrca a m a
-
Areia arfiose
P roiri pouco
arglrloris pouco
em que: ~iltosa
r, o recalque imediato devido a detormtic&a tridirnensional [mudarice de S i l t ~orbilm
nrenow
forma sem mudança da volunze ( 3 = U.5)- E s a parcela de reca!que B caicu!ad~ {rwidual)
pe!a teaiia da Elasticidade. Segundo ilaratpi ( 19861, e denominaçao '"imndiete"41
wn termo inadequado, pois dh margem a confus&ocom o recti1qua rhpido que Areia argiIw
Arein fm
ocorre em mlw r180saturados e em so!os granularm (areiase pedrcguhug] com pouca 6rgilcsa
qualquer grau de aatura~fio.Esse autor prop6a denominar r l de r@,-alquanhe Stlte a r e m
drenedo. Entretento, como a denominaç60 imodiato B largamanta ampregada. [miidual]
serii aqui mmtida. 5ilte piuco
r, b O remlque por adewemento primhrio que ccorre arn seios der baixa per- . a r e m pouco
argiloso (res.)
rneabilidade (argilosos] aaturados, quando a P~.BSPIBOgeosthtic~eletiva IiLicial.
s3rnsda ao ttcr~scimode prerisoo decorrente da fundação, B superjnr a pressão Silie pouco
de prbadensamcnto [estes c6lcdos são efetuados 6 meia altura da carnsdn c o m arfilmo podm
pressivel. conio se mostra na Fis. 5.9aI. É uma parcela de iccalque devida E re
duçào de volume (diminui~Uodo indico de vazios] provocado pda apids rl'agua,
em decorrência do aumento da p r m s h neutra camado pela apliccicão d a carga
de fundaç60, Para e3se cAlculo, usa-se a tsoria do Adensamento de Terzagbi. O
tempo necessiirio pare morrer esse recaique 4 tanto maior qtianto menos psr-
rnehvel for o solo.
Nota: Se o solo for parcialmente aturado, a cirlculo pode ser feito pela axpreD-
.I L Argira s d t m
pouco arenosa 0,16 a 0,53
I
0,28
I
0.33

são de ~kempiton(1957). Entretanto, por seF 888% d l c d o irrp assunta que foge eos
sbjetivos deste trebaiho, o mesmo deixa~~6 de ser equi ahrdado.
r, b o recaique por edensamento secundbrio qvm ocorra a* o prhhrio. Yt+
rifia-se que ep6s a dissipaç60 das pressões neutras, devidas ao carr~garilento
da fundaçáo no 40, cste sob e açko da cerga eletive comtenta continua a *e d e
LeI com awibi fina
0,11 a 0,35
I
0.21 O,Z5

I I 1
I

formar (Fig, 5.121.


1 7
Areia; &spiIos¶
pum siltosa
Sdta arenoso
O.z: a O . m 0.m 0.50 1
O eng! Nelson koki observou ao Autor qm, por ea?aremos rscnlquen ialaeiona- p u r o argdoao 0,25 a 0,56 0,33 0,45
dos e um eixo ds refarencia, orientado mriforme EM indica na Fig, 5-1 [com ori- {rn~idual)
1 gem abaixo da cota de awlo da fundeçLo]. s m do os meemtie uns grandeza v@.
torial deveriem wr dotados da sinal negativo p r a indicar que &&o owrrendo
I p i e baixo, ou wja, sm ientido contsbrio ma do eixo y. O mesmo devosia ior feito
com as cargas de ampressiio no solo. Entretsnto, & tradição em Uocrfinica dos
Solai a Fundacóos adotar. tsnto gars m recrilquea qu~ntopara e3 forçam de
cemprersiio. s convençáo pcsitiva. Para rGo fugir a tradiciio, ZaniGrn adw
tarornos essa mnvenc&ode i i n a j ~embora
. conmdando com a obsarvriç50 do m
lega A&.
( 0 ) B/ H elevado (b) B/H baixo
Pare que a expreosão 5.14 ecja vLlida. principahsnte com mapeito de parceles
d~ reçrilque por aderisamer.to. h& necessidade qua e camada uornpmssivel sú
mfra deiormaçito vertical. Isw ab ocorre quando

a] a %mada oornpretrsiml for de pequena eiipessura e i a siturr 8 granáe


profundidade

b] as dimendm da fu.idrição forem grendes -rn mmparaçãn Mim e cipessurn


+
t-
,

-+I--
ta- q:?;
-4- 7 " L

:
+
-C,
--k-
I*
da camada mrnpreaslveb A erim rwpeito valerri es o'mrvaçõsa Saitas por Bars i . -T_=t-l
t n [19B6] e Iranqcritos a seguir. . r

Se e bma cbrrqnda 4 relativamente grande IFig. 5.6~1e 5.8c), ci pmbleme sc eri-


quadra na teoria do adensarnenio unidirneruiionet de 'Ikragghi, pois náo ocurre
preticamunta "embarrigarnento". O solo situado na parta central da ~ I a c aP Figura 5.8 - Influbncia dr rrlu;úo BJH
adensado unidimensimahenle. e a drecaaern se faz verticalmente. jB que as
tens* horitontriis SR equilibram [Fig.5&c) v i s qualquer "'prism~"da d o con.
iiderado. na parte mtrrtl, ij impedido de se deformar lateralmente, face a p r e secalques e dos cargas realmente atuantes nas fundações Q de primodia1 impor-
sença dos "prismas" adiecentm. Apriwii na periferia da piam 8 que haverfi tfincia. hfclizmenta em nosso m ~ i rbcnico,
o essa etapa de m t r o l a tem sido negli-
poitsibuidadeir de deformação e drenagem latoral. Na sitiiaçLo jnàicsda na Fw. genciada, mndo r e e h d a em poiicas obras a mesmo assirii de maneira incom-
5.8o ~ rccdque totsl pde sas caldado utnlizandcwe o mbdÚlo de edansamento . plettt, visto qiie b feito e medida dos recelquss. mas niio a das cargas reais que
cu a trioria clhissica de odemrimenlo. atum nas fundaçõos.Estas tem #ido ~stirnadasa pertir dos d#cnhos de carpas
do caicdista da obra. cujm valores sáa teóricos e nno nece~sariamenteresi*,
Se a placa relativamente pequena (Fia. 5.8b]eE sim tem ssntid~a@ctllculnr o rr). pais conf~rmeevoluem os recaique5 h& redistrsbuição das cargas. Nbm disso os
calque r, p i a s exprm.s&s da tcoria da elasticidade, pak o eleito tridimensional rn2iterisis de rncliimento a de rrvestimento muitas vezes siio diferentes em e+
("embarrigamonto"] pnsw R ser mais sensivel. pesaurgs e peso especificu daqueles consideradas na fase de ciilcuio.

Cabe iineiment a lembrar que os solris granulares de d t a perrnaiibilidade ( p e d r ~ A prbprin norma N B R 8122, em seu Anexo A, chama a atençio para a necesside-
guIboe. mies, siltes arenosos] tkm çoniportameclta hibapendente do grau de sa- dt! de se observar o comportamento das fundacóes. me9 at$ a presente dsta pou-
iuraç>u o. parlanio, parata mutw .wlarr,estr,ndo riu 1120s n t ~ r , ~ d oos ,r,.tn?que iu!n! co se tem ioit? nwm sentido, com graves prciuizos pesa H evoluç50da tknica de
b o pcbprio r e a l q u e imdato, ]ri que r, o r,, nmms d o s , súo nul~s, E i i ~ n h r i r i :du
~ FundsçUes.

Alem das varihveia ncime rnencionedas, que influeai diretamen!e na ~wviaiiodo


"*
recaique, te&m a rigidez de estrutura tem in9uGncia nesse valor a a m e m a
devsri ser bvada mn conta nos cilculos. Seja uma carneda de solo coniprensivel saturada, que ae estende et8 um8 profim-
didade H abtlixo da cote de apoio de m o plece flexivcl sujeita a uma prmslo p.
Vhse por tudo que jh foi exposto, que a prevl&ãodo rer:alqum 6 axtrememcnte
cornplexe. &mo a rneerna a i n d ~nho 09th ro~olvidcia wntciiio, h;i 8 ncg:cns:,idade 50 a pressão cfetive final o,,ii mcin nltiirn da mpcsura H,[Fian5.qe]for s u w i a r
de muito estudii sobre o assunto. Nesse contexto, a obriervaç8a e o controlo dos 3 preasrio de pr&..edens;irnentoa,., ucorrurb recalqut. por udan,wm~nto.
O re~alquepor sdcnmmento primãrio, e tempo infinito, ou wjs. qumdn se disai-
pa Eado excesso de pressão neutra, c o m p b ~ de
e duas parcelas. A primeir3 cor- 1 Figura 5.10 - Vnlorrr ci\- RSfi o E:iroLdo Cknt~r+to
p ~ r r,
responde Ei remmprms5o do sole stl! n p~essáode pr&adenzarnenta o, e n s e
gunda corresponde variaçào de p r m h o , - a. [Fig. 5.9b3,

A oxpreeeão 5.15a fornece o recalque que ocorre a tempo infinito. Çe houver nec
~xisriidadede rn calcular o recdque parti um datsrminaclo tempo t (evoluçSo da
recalque com o tempo), m e a%expredsoea riu fatos tempo T,e da percenta-
gem de recalque U.R correleç8o entre essas duas grandeza3 k
ou. ainde:
C, . H r* C, . H
rp = -
I + e,,
log - -h -h r
I + 8,
(5.1fma)
O
"a
P
'r. = 1,781 - 0,933leg !I00 - U] para U > 60%
C, ri o Indice de recornprmsfio no ensaio de adenaamento
C, B o Sndice de mrnpsessáo (Uiclineçfioda reta virgem no ensaio dn adensa- I (5.15bJ

~ento).
e, b o indice de vazios da solo correspondente A preisho e f ~ t i v ainicial (a*
ters da ephcaçiio da preeGo p] recdque no tempo t 100
e, 4 o indim de vazios correspondente prssdo Je preedensamento.
U=(
recalquc! no tempo infinito
a , B e pressEio afetiva total atuante ii meia altura da espsssurs H, Eerta pres-
$60 fr obtida. somandmie ii pms60 efotirpageosthtica inicial u ecrEscinio do
pressão provocado pela pressão p dai placa.
o, B s pressiio de pré-adtrnsahbnto do solo compreesivei. Guralniente essa
pressão B e x p m s a em relaçáo 6 prmsão efetivpi inicial do miolo. A esaa reluç6o
dsnomiua-ee r 6 9 de gobreedenaramento[RSA). Se o solo couipresafvel b normal-
mente edemado (pressão efetiva geostática iniçiãl = prees8o da prhdema- em que: C. è a coeficientede densam manto
monto) RSA = I.A Fig. 5.50, extraida de Masmd [i985), moetra algunn veloma do t B o tempo considerada
RSA para as ergilaa males da h i x a d a Santiste. PeSet importkneie deste assunto, Hd h a rnhxima distãncia de permla~ãovertical
rwxirnenchõe a leitura d#se artiqa o tambbs o ds Maasad (1908). (Fig. 5.11)
I Por wr o dlcdo da rocalquea por aderi~amantoprimhriri eealints regular do O fwibmenci do edemrnonto uoçundario atribuido a uma doiormaç~ov i m
m r m mmal de MecBnica doa 501~4delxsae de epressntar tneiores mnsidera- elãstica do paqusleto Bblido da argila, sob a açio da pp8~sRoefetiva aplicada. 2
t$ea sobre mtc tema. um fenõmmo ainde 1150 totalmente explicado. 0bservm-r~empiricarnente, @os
ensaios de adenwmonia. que essa m e l q u e se urssanvolve s e w d o u m a funçiio
linear com o logaritmo do tcrnpo, dei porque BURRIO.S@, pera seu ch!culo, R ex-
pressão 5.1 9, Atualmenle. inverrtign-se intensani~ntoa naturezo e 8s leia rmlbpl-
ces deste rcr~lq?1e.

em quo:
C, B a jirdics de wmpreiisóo secundhrio
1 , B o 1crnp.i neeesslirio para ocorrer 100% da do recolque psirniirio.
c, o hdfce de vazios correspondmte R 2 , .
ta B u tempo em que se dmejn conhecer o vnloi do recalqut: seçundfirio.
a, 4 o Indrca da vazios cormspondente a t, (Fig. 5.12)

f b l Dtewqem pw uw.a fwc 5.7 - Rmralqua imadhto dar plmçis flexíveis


P ~ r LaI ch~culodo recdque irn~dieto,uti!izemse ss equaç6as de Tmrin dw Çolos
Flguca 5.11 - Voloraã ri* H, El5sticoa Srimi-Infinitos. embora o qolo não seja um material perfeitamente elRs-
tito. homogSneo e isótropri. Entretanto. para fins prhticos, iiempre L. possível
ajustar um^ reta rio grhfico tens6defomaç80, dentm dos limites das prmGm
I 5.6 - Raculque por odensamrnto sercrindbrio ou das doformações envolvidos no problema. Te1 procedintcnto permite o b t ~ r*
sultadoa que atendem Bs grrindozas de yrmsões e recalques envolvidos na prbti-
r
Este mcalqua ocorre t a m k ao longo da tempo, porem, com pressão abEva
CB da Engenharia de FundaçOes.
canalante, poin não hh mais a snida d'bgut! do eolo por deito de apliceçiio d~
cerge d b Imda~60[Fig 5.12).
Em 1885, Bojoiis?+nesqapresentou as equações que fornecem R S t~nsúesC) OS de+
locnmentos docorrente3 dn aplicnçilo de m a força nn auparficie de uin espaco
semi-infinito (Fig 5. 13a1P em 1-36, hliridlin reoolveu toblema a n b l o ~ nem que a
cnrgB estií ~ p l i c a d aem piclundidnde (Fia. 5.13b) Como neste capitulo serÃo
abordndos apena9 os reçrrlquss, scriio comente npreseniadas as exprrsr6~sque
fornecem en tensões verticais e seus correspondentes deslocamentos
(recalquea).

Flgura 5.W - Evolyão dos r ~ a l q u por


~ s odcn-~mrn!=i
' I
Verifica-es,pela expressão acima, que o valor d x i m o da mcalque m r r e B su em que
prficie [a = 90'; cos a = O o Ban a = I ) e nae proxlmidedet: da carga (e g. 0).
Os recalques ria superfície, para diversos valores de a, siío dedoe par:

Çom bane me e o l u ç b acima, bodemae obter. por integração, as prerisbes e ori


rccalques causados pelos maia divenos ti- de carregamentoe flexíveis, A titu-
lo iluatrativo, nprtsanteae a0 F i g s , 5.14 e 5.15, obtidas por uitegraçiio dar q u e
çdm das prmjões ssta'oelecidae. reilpertivamente,por bussinesq e por FdhdGn.
Outras soluções p d e m ser encontradas, por exemplo, em Fados e Davis (1974).

b] Solução de Mindlin [Fig. 5.13bj

em que: M - I
- ( 1,
2n
\ r x + m i + r n ,
JL + M: + ni - rn,
AP fbnnihi adma epreeen:adas, apliumm ao MPQ de aspap aemi-infinito
elhatim. Enbetsnta, na naturezB. todo extrato ds mh mpokaa a uma pmfundi-
dade :aia, wbre uma base relativamente rlgida e portanto "indelormãvel". ou
'
seja. n e m ~rnfundidedeo recaique b nda. h s o fato deve aer levado em conta
no9 msulfadm. A Fig. 5.16, entrriída d~ Term~hi(1945), mostra a inRuGncia da
posiçho da "indeform8vA" nos secalqutts que omrrrm ne suparficie.

rb = di 4 5 [ j ~ +' ( r - c]'- [z- c ) ]


4E[1 - '4) ( [ 3 -
+

+ ( 5 - 12a + 8 ) + c)] + (,.-c]

- zcz [: + C]'
+ --2cz (3 - lia] [Z + c)' - acz 1
{JR:+ (Z + cj213 Iz + C)
JRI + IZ + C):

Nota: paen c - o (placa circdar na sup~rficie]

Para ge levar em conis. a exiatGncin de indeformivel, pude30 utilizar o artificio


propmto por S t e i n a m e r (1934). Segunda =se autor, o recalque r de uma su-
perfície carregada repousando em ~ t r e t oindoformhvel [gemi-espaça finito),
poda ser obtido pela ~xpressfia:

nrn qun:
r' b o recalque dii m e masoa semi-infinfte ao nivel da epli~dçRoda c.ar!?a
[fig 5.17)
Figura 5.19 - Prr-,s%-~.5r rrrolqurs na proyqtho do ccntrc dr nloca circular r" idem aa profundidade onde existe o "indeformQve1"
I)ri.vi:bo di: izxr>lqu(::

A p ~ p s l ç 8 de
0 Slelnbrsneer pode ser gmeralizuda para a cam em que exintsni
Excmplo 5.1:
vhrias camadas antes do indeformhvel. F'ara meaja cem. E c w d z [1067j pmpdec
um d c u l o conlome ee esquematiza na Fjg. 5.18. e txminte no procedimento Glcular o recslqua hediato do m t r o de m e piem circular fleidrel. com IOm
de raio, apoiada nri. eolo abaixo indicade e guieite a uma p&o uniforme.de
seguinte.
30kPa.

I Figura 5.17 - Prooca~bode Stctnbrcmer solução:


A expressão do recalque, pelo centm da placa, apoi~danum espçri semi-infini-
to B sprmentada na Fig. 5.15

Face I exhtAncia de vhries camadas e do bdefom8vel, ser&utilizado o ei.tificio


de Stehbtenn~r,inicimdmiie c cálculo pela camada 3. Os r d g u e s r' e r" m
r80 calculedas, rwyectivarnmta,nas pmfundidadzs 9 e 6m.ehitirido-es que to
Ii i eco ique
da o solo, entre o iudeformiivel e a superficie apresente E = 8 MPa e -3= 0,s.
Iinul

Figura 5.W - Gcnrrcilizaí~r,cra proposi(bo de Stein5renner

O &lcuIo B feito, da h i x o para cima. iniciandsse pcle camada em contetb Com n


indcrlornãvel (camada 2 da Fig.5.181. Adrmt-e que todo o solo, do indeform8vei 13esIoeando n indefordvel pare a topa da camada 3 a admitindo que tocio o solo
para cima,seja igual ao da camada 2. Gni essa hipútese, caladarrme oa recal- entre essa nova posiç6o do indefambve! e e suprficie aprese2a E = 4 MPa e
ques r' e r", rsspctiirarnenta, nas profundidades da rnelefomAve1 e no topa da 3 = 0,2, c a l ~ d s õ eo recalqu~rias profundidades 4 e 2m.
camada 2 (Fig,5 . l ~ a ]r). recalque devido a essa carrieda ser6 r,, c~lcuiadapela
expressiio 5.26. O é repetido, deglocan~c-seo indefarmhvel para o
topo da camada j$ calculede [Fig. 5.18.b)e utilizancl~eo sdo imediatamente
acima, mdtande irecalque rb. A medida que ee vai "~ubindo"com o kdefor-
ntavel, o grifico de recdques vai sendo superpasta [Fig, 5.1Sc). Este procdimen-
to vsi sendo rapotido tantas v&es quantng forem a4 ramadas, ate se chepar ao
nível de aplicaçiio da carga, Um exemplo esclarece a questáo.
Repetindo o p d i r n e n t o pare a cmmads 1, ierrisa: em que o,, 4, Epe E, 60. mpctivamente, m cmficlenteu de Palsson e
de elasticidade da pleca e do solo: H A a esr#rseura da piam s E L o raio (ou a ru+
mi-laraura1 da placa.

A i exp:m&m etb agora aprmentadas presaupbe qoa a fucdação oeja suficien-


temente fiexivel. isto h. n5o interfira na prpsoão transmitida ao solo. Eiitretanto,
a realidade B qde os elementos de IundeçAo 1i.m rigidez e, pcrtar.to, uiterferem
nù valor desse preesao. São ac chamadas p r e s h de contota. para difereneii- Uma ruilução andlaga. 6 a apremteda por Tirnoshenko [I9341para o caso de um
10s dcs prãaidns aplimdhs. Para se enterder esse aapcto, çxinsidarm~se duas pist60 circdar, apoiado num meio elhatim e iriotrbpim. sujeito t i uma carga P
fundaçbes tis qcsis se riplictim um carregamento uniforme [Fia. 5.19]. A primeira [E&. 5.21). Para esse caso o rscalque e na p r m W de contato sBo abtides por:
6 consti!uida por uma placa flexível ( F ~ F5.19aJ
. s a segunda por uma placa m m
grende rigidez (Fig. 5.19bf.Esta s e w d a , a:, contrhrio da primeirri, c!ewcer&r*
sistêncla h ilexira. que a impedir8 da acompanhar oa recslquei çaleul~dospela
Teoria da Elnsticidade que, curno jB 8ir viu, s8c mtiares no çectro da p l a c ~(pra-
ticamente o dobro) do que nas bordas [Fig.5,LYe). A grande ripidtiz farqrirh aq r&
calques a serem iguais em toda kssa de mntaio da plsca com o solo. Para a casii
de piam9 circulares e plecas corridas (Fig. 5.201, Borowicka [19?8) apresenta crs
przssões de contato em fmçíio do ~arGrnetrr;:
1
Vefica9a, pslas expreesbea acima, que, num meio elustieo isotdpico, as pres- h que, para e placa apoiada na superficie, redut-ee a a,, = 4c, As presnõeri de mri.
&S de contato w bordo de uma placa rígida tendem para m . Entretanto, LI mlo
não oferece msist8ncia superior ao seu valor de ruptura. Par ema rwh, haver8
uma redistribuição das pressões da canteta que depanderã do tiyo do m i o onde
se ep6Ia a placa. Sa esm sola b areia, earn coesão, a prssaãa de nlptura jurita aos
i
I
1
!ato tornam a forma de Fq.52th sempre mantendo a coristhncia do volume "de
preasáo". aaalogmenta ao que m expõs para as areias.

Normalm~nte,B praxe na Engenharia de Furideçh não levar em conta eitsaa


bodos B praticamente nula, quando a piem sst$ apoiada jmto B superfície, ou
rslativamente pequana se estiver em profundidad~,Para manter o eqiLiUSrio, as-
i
i
distribuições das pm&m de conteto. principelmenle 80 as fundaçõm foram
profundas, pois (#i valores de oR obtidos pelas expressões 5.30 e 5 3 1 são deva-
yremrsdea de contato assumir60 urhti forma paraMhca, como na mostra na Fig I do3 e, portanto. FIB p r d de mntacto não 6 0 muito diiersntea de uma diotrl-
5 . 2 2 ~ Essa
. f o m b decorrente da piestificaçso da areia çae imediaçòes da bor- buição miforme, Somente em f u n d a ç h especiais [geralmente"radiers" nu se-
da da placa. Para w obter a geometria do paraholbida devwe igualar os volu- petas epoiediis m sol- de b i x e resist6nma) e que se Iciva em conta =essa d3stri-
mes "de pressão" acima 8 abaixo da placa, o'i seja, o volume do parhboloide d e buit$~i d e pressões de ccntsto.
-
ve ser imeI a p 2n . R [ou p B . L se a placa Ior reta~gularde lados B e L).

A presst5o de ruptura, nas bordas de uma pleca apoiada em ereia e uma prufuc- Por sereni e5 estamri fundações profundas, mia ponta. geralmente, embutme
didade z, 13 dada -r: em eu10 da alta resist$ncia, 1: mstume considerar-tte as pressòe~de conteto, imi-
formemente distribuider

Aoki e Lopm apmentaram em 1975 e estimativa de recalque de uma estaca i*


lada, utílizand3 ns equações dc Mindlin. U m resumo dmçei chlculo d e ser en-
mctrado em Aoriso ( 1gasl, hcomo WTI programa em BASIC para o c h l d o do
recaiqu~((Fig. 5.231, Esa programa 6 reproduzido a seguir.

REtnLQUE W ELE-
MENTO ETRUTURAL
DA =TA€*
Se o mlo for conqtituída por a r d a , a pressão de ruptura, nos bondoa Çs plnce,
rierh tanto maior qiisnta maior for a coesao dessa argila. Seu valor pode rtur esti-
msdo por: ( a ) Açdo do extaca sobre o %o:o { bE Rrcalques

Figura 5.23 - Rcralquc dc eçtoco i-&lodo


P r e v i a ds radqm

10 Kn"CALS.AEE4LWE E 3 T P C e C: RCULrwEg m PO=AL*(J*~R~JI-(J-I~USOR~~-~~~


rn EDIMnrtsi , u r l ? i ,TI t s , - i ,*ri:] , m r i i ~ , w [~s i .UI 71*PO(I:,Y) ~ (11 I,
,P! 1 1 3 ~ , 3R~I ~ I,RI LíICi I = t * 1
D~il~~2I,F~ii~lZl~P~tl2) 73r* R ~ = O I I Z - I ~ ~ )
fo C C ~ :INW? "m.ee c s t a c a s t . = t i u t ~ r 7113 R ~ S m ~ P . 3 " . 1 # ( \ * ~ - 2 r ~ i ~1fi1)
~ c O) 4
U1 FOR C-1 TO C 1 720 EJ=rn(frTl
90 CCB: W l N T "ESTAC&"+C 7'0 FQcl
60 mrnr 710 10CWB 1 1 4 0
73 ~ H P U T "NO. d 6 traperlos 'iPbrC.ei 700 IF P > i t i 4 1 4 WCnI 7S.i
80 I F P O i C i # 1 4 TTHEH +V0 797 IF I :PrilC." THEN L9Q
1-7 *Ho. de dlv. dw t r a p e z ioa tM31-I -(ci 9 1 770 . . I =C%
IQb PIIIPíT TPB) IF POlt,Bl=O THEN iCi4i.a
110 FOR K* TO imtc.ai-i > 7W tF J:FO(C.;b 7Wh &?r:
lnl CLB: Fn1NJmEituca"iC %:i# F9'2
130 PRINT: PRINT " T r a p P r L- MO. " i r + I 310 H3PUtCi3
1w I r n -m I C m l n I D t C * Z * Y + l > %
e
, FaR c*! ~ i~l ~ * F ~ I c , E ~ I
190 IHPUT "F9 l h H / c m ! " l F I C , l r R + 1 1 A,<> F I C C i I ? . ? P F I C , ~ , ? > I H
IbQ FRIHT e40 NEXT i::
170 IHPUT * D I I c r n ) " l O l C , 2 ~ l K + l 1 )
l%DIWUT "F1 r r n f c m r "rFrC,?*rr+r
190 N F X T K
I, B5(+ ÇM 1 4 x 1 TO f O < C , T i
P b i i C;1=2*:. 14IA,H*:4
870 I I = X - A ! (C! + S I M tP1 -MI
200 JWUT "Raio d o f u a t * i s r n ) * ~ ~ i l ~ & Bntl Y?=Y*tPl ( C ) r C [ i S < E ? I - d l l
210 INTUT "Ralo da t a i s ~ c m l ~ ~ t ~ * , c ) EW R 1 = % ! F t l ~ ~ t +I C ~ Ia2-2r~t>.ft1 rC)rCSC161:>
%
L WiC11)31 ?&:I FOR P : X T 0 l P o < C i t ( I - 1 i
910 COR K l X l Ti3 PO(CiP:
7Z0 ~=DiCiLi(Y2rlll-DIC+?r~,-1~I>
riít ~ 1 - m t t i ~a o ~ t r It ~
9 4 3 P:=i?m?l 1 C . 2 r w ~ + l l - 1 ~ ~ i ~ ~ - ~ i . ~ ~ t C i ~ ~ ~ ~ r F 1 4 C , ~ r l . ~ + L 1 - F L ~ C . Z * t 4 : ~ r J ) ~ 1 1
'r30 Pl=Pl.P:
5~ ~ 4 = 2 s ç ri C i = b b - 2 + l i - t F 1 (C,LPY:+I~-~I1 : . = * I : - 3 1 1 ? ) r : r L a t . 1 - l I d F * ~ f C . Q i l
970 c o s : i ~ l (c,=ey'+)i + I F ~IC,:P+,:.+I) -FJi~:.:* [ : ' : + I ) v : r 1 l l - S * i . l J / i : i * W t C . 9 1 11
- & I H W T "Zlrinl "lFQiCi71 9&ír C 3 -OtCit=V2+!l .nn*!L 1 - 1 9 ~ . r i ( c . + ) : r r i . ' ~ t i r C i 4 i i *r?!/Cs
i 1 0 WXT C "Q P?CC7=P3(C)+P1
320 CLS: 1PIPUT"He.pmt as onde s e cucr r s t a 1 s u a " lt2 I Fiun OValJA 1 1 4 0
a l o FGR J - i TO C;: inie N T X T C I
1F.13 F . E t r Y Z
:.-I?(* MEKT l*
IWUT " K I F ~ ~ " I P ~ I J . J J 11iíi5 I f : ' I J I =w <I.. +:*I t5i
370 JHPUT * Y c C m l " I P f ( J , i ) 1;CG W l X T L3
íEQ IWUT "Lrcmi " l z r 1<,e:* ?.'CtT c
fFO IF Z V < X THEH 410 r:,? i Cl.4:'FIf~f:GRfl? T i E i l . : > r ': 5 Ç u - T A b 9 3 :<'?I"
4 3 0 Z9=.OQl 1 C i 3 J Fr7INT"CCo C ? r ~ L m i a i e i ? 0~,.: A .- f , c , ~ i t a r+ { * * . r ?to' r i t a t a l h '
*to PI ( J i f l - - t V !(-.3 FCS :T-! T i C 2
t
420 N E I T . i ?t,'E PRLY? L.;l&". *L** 4w1111 V"#* *.lu* #.*$* *.*LY"II=IP!'I:, .?lP1!1
*.=IIPI ( I ?,:I r n t ~ : ! ~ u :~ I Z ~ I W : ~ ! : ~
!!I' WEIT I ?
:I;:, FRINT:IIIPllT"Ll&R ! P R E T S C i Q E? fllPEc. ! 3 ~ l l i " l l *
I 1 I 0 IF II="S" THEN 1 5 1 0 € L 5 5 1 i W
t ? 4 * i HEPI "ROTIN* MI 3lttPLI4(
J 1 5 0 FOR 81*1 TO W 9
IIIO I F P l i f l ~ l i ? T ! C t * l i ';VEM ilA 1
!I?(, M E I T 0 1
IlSCI G2-T I G l )

1:'-7 Filk 1.=C 7 0 Y I I


ll'4ii !F T : L P = ~ : TH'IE L.1t.l
:-2 ? GJ :!II 2?,3
!-!:i .
:_--c l i i(,!
i ~ m-T0 i t >.'c2
Yl-3-l*T: (h.:!
l;vn ~:=oir!?--y! ( i . : ~ I - ~ ! - w I
C=fr-t > -:
1 7 1 0 Y4=#:*.. e n r i i , ? i --:*tl
r ?:.O Y5= l 5.n) i l e r 1 I :I
13-i? V.ü-6dC3
1'40 A=.3M(HR-:r(n-li 2'
1730 Y r S M 1HB':+ tp+?: ' C i
co. ae valoreai de FS [ m r g d ~ p ~ toorrmpndenteri
o ) $a c e w s tramferf-
das para o solo, em cada trecho. de acofdo cum ao hipbtases do e n d a d o da
sxercício.

Rem &&grama Q obtido de d o a que a Brea correapondmte a cada trecho seja


igual B. reqwüva carga trmsferida. M i m , par8 O 1lbscho, cujo comprimeato
Q de 4 W m . e a mrge trwkrida B de 40 W,OB valores de FS,no Infcio ri no fim
do trecho, aerão obtida^ pela exgr&o:

, ,
r, :
' .I
1 r,,

! 1 ,,i,
.I..
I 'I

i,
c;,
I .
ILTD LGPIHT T L P l 2 9 ) ' J S I ? l C ' * V
~ 1 ~ W ~ 1 ~ ~ ~
YLRW.UY **ma. b #
1 ~ ~ 1 ~
I l l t Y . wn
~ ~ ~
w#r#n# #*H. n p +e#. Y A "
~ t 1 ~ ~ 1 : ~ 9 t 1 Tabela
~ 4 ~5 4~ - ~Budm
~ ~& ~m a
~do
~ poro
~ a
< proqramo
~ ~ de rmcolque
I b,.
1449 HEXT 1
!&TA LPRIHT T & B I l O l . A t r l t o ? a t e r a l Irn.lH,*cakU
I: 1 , ,I !
I b M L P R I U T TIIP4.W)"Eu.L. -
PrriF. FII" N! estacas
1670 F m 1 - 1 TO CI
1b-m F m v* TO P O l I . Q I - I
N: irepbde
I L P O LWIINT T ~ B I 2 Q l M l W " l l *ii*iI*W i1US.Y~"1I;D(l.~*~+1~zFll,2-~+1~ N: csma&i I "
IJW LWIINT T b B t ~ I U 9 1 H 0 1 Y 1 H # * * # I Ri 0 1 I,Z*'V+l r l ~ F l l ~ f i i T +> l
*Ilbil. #&" NT pontoe
1710 N E X T F
- - - . -
I
nl 11, !;i
1 7 7 0 LPRINT:LPRIHT T & B < 3 1 U R E 4 U L T + ri O 3 i c m i " na .1 ,#
:1' ,
I 7 4 0 LPRIHT T W l 3 ) " F t a 'awusnrdas(X.YiZI r l u o n t m l r < & - l rltotall" , ,,,
n3
17-4 FUP: I k l TO C? i; L;!; :I,
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I,!.
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v; :

'11
/ ,I
i:':
. r
, ,,

) gxercicio5.2 ' i.'.


ÇeIcuiar o recalque de topo de uma &aca de cancreto armada. com seç80 v--
da, mia@caracteristicasest6a Indicedas na figura abaixo. Narrea figum tsmbém Trawo 2 Camada 2
= 700 PROF
w indicam as caraclecisticesde deformabiiidada do no10 onde ee encontra a w
taca e oa diagrarmis de transiehcia de carga, acumulado [Pl(en e o diagrama
f* = 0.30
= i 2W
Y O W
PoISSON = 0.25
de carga aiEial Ntn,ao longo da maca. d, = 0.30
i
Unidades:
I Trauhio 3 cargei kN
Admitir que a transferência de c e q a para o solo se procewe de forma trtangu-
i lar s crescente com a profundidade, no 1 trecho, cmtante na 2: e trapezoidai
do 33, com valor FS = 0,SkNtcm no topo do trecho.
I

' O. dados ds entrede. para o pmnnuunwto do programa de reealque. a i a o


apreaentadoe na lhb. 5.4. Nesse tabela tambh ae mostram. em forma de grbfi-
Çom m e tmcho a distribuição B t r i d r , crescente com a pmhddade, o
valor de Fç(t) = O, e. portanto. o valor de Pq2) se*
I
I FS(2) c 2 x -
40 = Q,2kíWem Existem outme m&dm para a pwvlsBo de secalque de euteme, aamo por exem
400 - pla o prnpoato por Ver-, que eet8 &do na teeti de mestredo de
dR Jr. [lQBOE. Ne~aatese t a m k w ap-ta um pmgram8. ea BAÇTG para a
Analogamente w calculam wi valores da FS pare w demaia tfedroo: apIiceMo desse W a .

oenjmto du &m:ura aom a Iimdsção. Para que ieeo mia pmdvel. torna- n*
3: tFecho:t r a m l d a l o ~ m F S (=i ~o,~lrNltmi -L ~ 2 2) ir 22ú
44íJ
o,gwrcm aeashrio m & d o Lnteratim. Esm & I d o pode wr feita. por exemplo, adotam
h e i c m t e h p r o p l o por AoL [19C?Je e d r exrmto.
1
I

I
I
Para se dcuIar a d q u e do topo da wtaca. de-
da m m m tl e -r

O
ao maemo o enctu~am~nto
rai da estaca mm 88 rnoshm na Fig. 5.23ò.
d d a r n recaique do pB
elbtlcm r, ria elemento eptmtu-

da N da estaca B apresentedo no rmultada da pm.mmmento d s


programa de d g u e moatredo a seguir. Sou vdor B o , ~ d & m .
1 Seja uma eatnitura aimo e indicada na Flg, 5.24, h s a e s h i u c a tam uma parte
we se g i t w acima do dvel30 t e m o W.L.1 e outra abaixo. Parc efeitoda veio-
- a parte
&o. serh r i m a t o aiie
c a s mlidm-daa por H-
- abaixo do nível do terrena h constituíde por a t a -
o Eargas o LIam sofre
rígidos, isto B, sab a ~ i das
deforrr.aç&m desydves mrnparedaa u m aa deformaçòes das estame.
I 1
O encurtamento euitieo da elemento estrutural da estam obt:do com b s e ~a
lei da Hmke e ao diagrams de çarga exial N(zE

O recalque do topa da estaca ~


RECALQUE DE E6TeCRS
F B 0,898
: + O.017 = 1 . 5 1 5 m ou 15,lfrmm
4
r.
1
bADW
Pi nf
19i-U>
. DE
TERPENO
M n d . Vriino
1b:b
i :m, l N.I,rmCh
C e c 6 . F.0 ir son
-3 -,#'I
9-
::rica -
i. :7

PaF35 DAS P S f R C h 5 i r m . i t4'm


^r, - t c Coordcnalac h . . V. Z
1 1 . 1 ' i 4:- 1 b(":1
4 t r i t n 1 ivteral :rni.l H / c n i
Est. Srof. FS
1 c< ,:to-,
: J1:Icl ,.I. :
: 7 ais ri. P- O ptimeim problema a resalvsr ti o cálculo do recalque de um pnipo Re sritams
I 131'rS #.I .C:>
I '=Fii> <I .54-, ~o8idarizadairpor' um b l m @do. üm pode eer feito, por exemplo, u t h n d w e
t ~ a w c1 . &:i ne m6todos de M e l ou de Nokkontved, cujo resumo pode ser sncontredo no Ça-
f i E P U L T a D O 3 (cm: pltula 2 ds obra da autor ( N o t m 1989). O dlcdo do mcalque, l e v a n d ~ eem
P t a Ç a w l m a d a s l ) r , Y , Z) 9-(oonta) r c e t r l r. ( t o t a l ) conta a intstaSo, mrti Iniciado eupondo.88 que o trecho da estrutura acima do
1 1 0 ~ i too O.WL ri.o*ci r1.8qe nível da t e m o w b s a n b indealoc6veis (Fig. 5.2Sa) ou quando ocorrerem r*
calques que se mantenham de modo e que a didarção angular seja praticamonte
nula. Com h e e nessa l-dpbteris calculama w primeime valorcri daa reeçdas do
epoio iNi. Hi e Mi).h e a e r e a ç h , assim d e d a d a a , pa3s;im a s e r as acihs scbra
I
I

I
os b l m s (Fig. 5.25.b],que sofrerao r e c d q u a , não mais uniformss. Ndo sendo os
m 1 q u e s diferenciais nulos [hipóteseque foi usade para c a l d a r 89 ree@eu da
Fig. 5.25a}, hB e necetisidade de se reprocesaar o cálculo. Assim c9 recalques
cdcdados rn Fig. 5.25b, siío agora imposto* estrutura {Fig. 5.26s] a iemIcida-
i
i
1

Ffguw S.Pb - Im,m-iíão dos re:alqucs r, b csmitura

Figuro 5 2 5 - Cdkulo dc intcrq5o com I, = o dcl estrutura ocimo do M 1

das as novas reaçaes (N:, H:e h?:) que passarko e ser ae noues ac6es ncs bloccs
(Fig. 5.26b) para o c8lculo dos novos aacalques r:. Ewe procedimeato 15 repetido
atk que haje coavergencia nos valores dos recaIques [ou das car~as) obtidiis em
doia dlculoe c o ~ t i v o r i .
Esse procedimento, embora trabaUioso, B possível nas diee de koja, gmçns a am-
pla u ü h ç & o de m i e ~ m p u t a d o mcomo ferramtintas cairiqueiras ae traba-
h o do engenheiro. Um exemplo, extraido de Aoki (19871, urilizandg esse procedi-
. mento de chlcula. B apresentedo na Fig.5.27. Nqsiia figura apresentam-se as ree-
de epo!ri, quenda c c$Icuio 15 feito sem lwar em conta e Int~raçAc;c a~ando
sa leva em conta a @tera11çán,mostrando que oe p i l ~ r e sextremo^, pers o tipo de
solo e de estrutura estudados, preticamenter dobraram de carga, nnste exemplo.

Em Zeevaart (1980)e GuanGe (18903, ternbhrn se encontrem estuda) I e v ~ ~ i dem


o
conta a UiteraçBo s o l ~ t n i t u r a . -um 5.W - C m p r q M dar r e q n r c m c w n Uiurwbo (opd R d i )
?OS
5.11 - Rmfor&ncias Bibliognbflcas W.(1934) "T~fainZur Sdzunphivichunp"-Dio
hitBPrlRtional
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- h f v c h i n i q u e n: 7.
1 C r ~ i i r c i l r 'in -itu" rloropor~dooe
&EOIC~C~

pa). lace A8 mudançae das mrecitirfstiças de wsisthcia do d a pmwicadaa pe


10s deelocamen2m m p t m pelas estacas ao m o . Os cwtrolm terão que ser
feitas s e g u i n d w aa recomenda- da norma N&R 6122 [itens 7.4.4 e 7,rl.S).
CapR.ulo 6
F
CONTROLE "IN SITU" DA CAPACIDADE i Dentre gi8 satacae, a i msmdea por prmsagem (tipo Megab &o que melhor

I)€CRRGA ' p r m i t m controlar a capacidade de carga, durante nua instalação, pois as meit
mas purmitem m d r , hdividuelmente, es cargas a trha eplicedas.

6,P - Provas de carga sstbkkas


Çonforme se e d a no Capitulo 4, a capacidade de cargs mntra a xpturs de As proves da cqrgg mf btims são r ~ s l m d aplicandoiee
a~ cargas A fundeção[ou
uma fundsç&o mrreeponde ao menor dos dois valorm abaixo: ao pmtbtip, como acontece nos ensaias de placa para sa estimar a pressa0 a&
fii;sivel de sapatas),contxlmtantemente com a medida dcw r d q u m correspor+
a) resisthcia do elemento estrutural da peça que compbe a fundaçéo. dentes. Para a aplicaçao da carga, uulUa-se um sistme de m ç ã o como j6 se
rnnstrou na Fig. 4.2 do Capitule 4. Eese procedimento de controle da capacidade
b) rasisthncia do solo edjacente ao olem~ntoeatruturai e que iha dA suporte, de carga ainda 4 e melhor manei~a de se comprcivar a r ~ i s t h c i alimite de uma
tmdação isolada, principalmente se a mesma for profunda [eztnce ou tubdáo).
k a forma, o controle da capacidade de carga de m a fundaçno engloba a Entretanto, face ao custo e ao tempo necessários pata sue realitação, rermnew
aoaise de quelidede e mtegridade dos materiais que comporeo seus elementos te permitem nbranger um número significativo de elementos que possa seir consi-
estniturais, verifica@o das profundidades por estes stingidos, garantia de gira derado representativa, eattatisticarnente, de toda a fundaçao. AEBm disso, m as
continuidade estrutwal, bem como aferição dn iuteraçtio destes slcmenlm e s f u n d a m forem do tipa moldadas " hloco", ercsas provas de carga somente pw
truturais cam o m10. der60 ser realizadss a cura do concreto.Es9e tempo poderi ser reduzido
usalidwe aditivos aoeleradores de resist6nr.h.
Para se efetuar mse controle, dividemiie as fundacõm eni dois grandes grupos:
equelas que impõem dmlocamentos da massa da solo durmo sua ina!eleç&oe Normalmente, ns provas de carga são realhdas individualmente sobre cada
aquelas que não impõem. elemento isolado da fundação. Podm, o ideal geria testar o gmpo da elementos
que rompo; cads Lilmo. Isiw, wrhrn, sb r& feito am dgm8 cacos especiais.
No primeiro grupo incluemse, por exemplo, as e s t a a s cravadns pgr percuosão
e por prensagem. utrlizando peças rnaci~as,peças vazaden cnm a p n t a fechada
ou mesmo peças v m d a s com n ponta aberts, se o soIo e'smhucher''durante sua 6.3 - Controle pulo "nqa"
instaIaç&o,
NO carro de estacas eravedas h perçussfic ( p h o l d a d a s , rnetAlicas, tipo Franlu
etc.], costumese fwar o coatnilti da capacidade de carga, durante a cravaçgo,
Exampios de fundeçbes do segudu grupo são ns sapatas, as estam? e~cavadas
pela "nega". A nega B uma medida tradicional. cmhra. hoje em dia, o u t m p r ~
e os tubulaea.
cedimentos de cantmle da capacidade de carta ~stejam,tarnbem, f a m d o parte
Çeba ainda lembrsr que priza esse controle da capacidade d5 carga das funda-
de piocdimmtos mtineim de obra. A "nega" wrnrspond~a perietr~~ão par-
gõee prufundas ainstituídas por - t a ~ ~a daasifimçao
, tradiciomi que aa agru- manente da estaca, quando sobre e mesma se eplica um golpe do pilão.Em gerd
b obtida como um décimo da penetra60 para dat gofpee.
pa em fwte prbbabricado e fuste moldado "rn loco", não b mah adequada,
p i a ao m controlar a capacidada de carga das eszarAs que provocam desloca- h'o ceui de estacas tipo Fmnki, rc '"nega" B obtida ao h a I da cravaçao do tubo.
I
mantos de solo durante sue instalaçào, sejam elas de fusta prbfabrimdo ou mcl-
Pcr e m ramio, n ã o h pmprhmente um controle da capacidade de carga da -!a-
dado *'inI o m " , . ~ B que se controlar. albm da capacidade de a r g a , tarn&m ti
ocorrhcia ou d e de bvantemento das estacas 16 Instaledas, para ndo deixas
/ cn. vialo qua a mema i6 ficar& mneluida a* B BXBGUC~Oda bsse alargada e
que oe problemas mencionados na Fig. 3.22 do Capitulo 3 ocorram. AIBm disso. 1 da remoção do tuh, conoomitanternmte com ai mncreta~emdo krste. Nesse tipo
de estacri. tamMm se controla a energia empregada na introduçfio de volumes
hb que contmlar, ainda, os fenbrnenos d3 relaxação (perda de capacidade de prefixadm, de concreto sem, durante a oonf-0 da m a basa alargada, confai..
carga com o tempo) e de cicatrização (ganho da capacidade de carqa com o tem-
me prescri~ãoda n o m a NBR 6122, em ssu item 7.4.1.7.
Para a i eritacen eacavadss (com ou sem lama bentonlttca),a9 enlaces Strauss, as de mntrolo de qualidade, pois essa registro dea negea b podido quando M demo.
m i c m i s c a i e as tubuldes, nBo existe um p m d h e n t o mria0i.a da ~nedidade Ia o t&n superior da e~estecuantes da concmtapem do bloco do eoraamento,
roaistõncia (enal~gamenteB nega) qua permite, durante sua inatdaçAo, m h a r
e capacidade de cargri. N e a m casos, m m r m h expsrihncio da f i m e da 1
Apearir aas criticas Be fbrmuIes &e negas, as mesmas t8m ume a p l i c ~ e ono
equipe envolvida no projeto e execuçrEo. h Iixaçiia da rota de ~poiridtssis tims controle da uniformidade do mtaqusarnento quando se procnira manter, durmta
de fundaqho B haeada, fundarnenialmente,nns investigafles ggtiotbcnicaa d i s p e crat~açáe.negas aproximadamenia imsis para as estacas com mrga e compfi
níveis [wndogens a percus'láo ou autroe ensaios] e poriantu scitaa devnrn aur de mento iguais. h t r e as varies f b m d e s de nega serno npmentadas apenas as
I qualidade mnlihvel e em niimero suficient~pnrn prrrriitir n tornndn d c dccisõe't diias rnnis 3ivulnadas:
durante n exccu~6o.
Fiirmuia de Brix
Todas as Ibmdas de controle pela nega foram sstohlccidas, mmp~sndo-sea
energia disponivd no tcpo da eqtaca com aquela gasta porn promover s ruptura
do solo. em decorsnciíi de JUR cravaçso, r0rnad.i tis perdas. por rmpacto a por
atrito. necesshrias para venccr e inbrcia da estaco imersa n A nies2a dn solo.

Msrnula dos Bnlande~es

em que:
W = posa do ailbo
h = altura de quedn do pilio
A = mistAncia do solo n penatração da estsca Nessns I6trnula9, P representi, o pego prápiio da esteca e R a resistt-nçia npwta
s = negn correspondente oo valor de h pelo solo & crrivacho da miesma. Na fbrmdn de Brix adota-ere R iwal a 5 vezes a
carpa admissivcJ dá e9tar.a e na Fhrmula do9 Xolandeses 10 veres a carga ad-
As crilimo, feitas Bs fbrinulns empregedaa ne obtencãt da nega, $60as seguin- missivel dn estaca. As demais varifiveis ifi foram definidas anteriormenie.
tes:
Para as estacas prb-moldada. de mncrata 15 comum se adotarem as seguintes
i Essas f b m i d a s foram baseadas na Teoria de Choque da Çdsplie Rigidns, inr-
cner~iasde crava~Ro.c o n l o r m ~Souza Filho e Abreu (i9901.
mulada por Newtcin, presliupand~saque o corpo nbedrce a le; de iiooko a quc a
tmistência k mobilizeda inteiramente ao longo da toda e masaa. em moviment~.
de forma instmriinc3. Esqa hipbtesei podo scr aplicada, por exemp:o. eo chrique
I
de bolas de bilhar. mas est6 l o n g ~da r~ãlidadt:do "rrovirnisnto" ae uma C ' Ç ~ R C R
sob a aç6o do choque do pilho. I

I
A resisttncia mobilizade pclos golpes do pilão nem sempre 6 suficient- para A altura dc quede h poder5 spr 7umcntado si& valores que conduzam o tensões
despertar a reiistfincia rniixma disponivel que o =!o pode oferecer,

* Os elei:oa dcmrrentes do amolgemento, cornvactação e quebra aa astruturn


I dhãmiç~sde cravaçáo, limiladas pela resistench caracteristica do concreto da
estaca. O c6lculo das tens&$ causadas ria estam pios golpes do pztio I t d e 3
díniimices devidas ii cravnçfio] 6 apresentado no item 6.6 desta Capitulo. Nor-
do solo nio podam ser sivaliadoti mrn um 96 teste poiq dependem do tempo. malmente n6o se deve ultrapassas tensiies maioree que 85% da rmi9tFncia ca-
Existem fatores p u m cod~ecido~ envolvidos no fer,dmeao, tais como r ener- 1 recteristica do concreto d~ C S ~ B C no
~ , instante de cravaçiio.

gia mal aplicada B ssta~a[que & avaliada coma uma percentnzcrn do p 3 0 do pi-
Ião võzeri a.qilura de queda) e 8 influencia do coxirn o da ccpu instalados no ca- '.I
a
Alem disso, qdando se usam elevridos valores de h. e conseqüentemente altas
tensõw, u frelagem de cabecri da estaca, bem como o ajuste e alinhamento do

i
pacete. sistema dc crereçfio [pilão + capacete], tem lundamental importlincia na
gridndo da melma. Neds adianto SP tcr urna cstaca com bom concreto e bpm f*
POF WP rotina das firmas executoras de estacas regiritrer a nega no fuste do tadn em su6 r n k ç a , rie o pil6o nprpswtn folgae em relaçjo h torra " M a " e 0 ca-
prbprio elemento que eriti sendo crrivsdo. raramente se disprJa dr uni docmier.ti! pccete ~ s t hmuito folpndo ou dps~linhndom m R estecri.
111
Prcvi-sriiii CCNIIIO~C ido4f111 h j , ~ , ~ . l ~ " 1 mtfcrk, iri . , t t i i " d e [ ~~ ( lb ~
rkicryiw~w

f
Exemplo &.i:
Celcdarane~i~ra10~olpa.deumpiláocom3OWdspao.aihdods1ima.I-
tura comtanta de 80cm sobre tma sstaca de concreto armado. vazada, rorn
1
4 2 m de d i h a t r o externo, 2 t m de diãmetro interno, 15m de eom?rimento a
carga admissi3el de 1000k!!.
t
Solução:

I: Brix: R = 5 x 1000 = 5000kh'


I
I I

Holandeses: R = 10 x 1 000 = 10 000kPi

I
6.4 - Cintrok por instrurnentcl~õo
A partir da 1983 iniciou-se, nas obras cornunrr:de fnd.iç6m. u m u nova mthq de
controla da carga mobilizada das estaras cravadas, rnonitoranda-sc as mesmas.
Esse nova controle de campo esta calcado na sxperièncip. adquiridn ria cravaç6o
de estacas pare plataformas rnarltimas [estruturas "~If-ehore"].PoL.lrm,c o 1 ~ 1 0 a.
magnitude das cmgas utilizadas neste tipo ds estacas, seri cliAme'tsc e compri-
mento ~o signifiali~amentemaiores do que cs normalmente usada* em ohrcs
comuns de fundsçõm, hcuve necessidade de sdaptar todo o conhecimenro at15
entào existente. 6 isso que foi feiio a partir de 1963.
A rnonitoreçiio consiste em acuplar B estaca um par de transdutores de deforma-
çBo eapacilica e um par de acelerõmetros, posicionados djemcitrahnts, psrn
compensar aventueis efoitas de flexiio devidos ao golpe do pilão sobra t: estaca
[Fig. 6.1).Esws instrumrntos sho ligados a um analisado: P0.4 [Pile Dri~ing
AnaIysmrJique t ~ t heimplado e um gravador de fita magnbtica e 6 uin oscilosc&
pia.
O PDA B um circuito eletrónico especial onde um micmcomputador processa
uma a4rie de cálciJps :'ou lhe" ddursnte cada golpe do pilão. Os ainais da a c e k
raçèo e de deiormção mpscifica 680 ~ ~ O C B B ~com6 ~ O dados
S da entrada for-
necendo, ti aahda, sinais da velocidade {integraçfia de ecelereç6o modida nos
ecelerôrnetres)s de força (aplicação da lei de Houke ao einal de deformeç6o es-
pecifica, medida nos transdutores]. Um sinal típico Q mostrado na Fig. 6.2.
7
I
i ' i c v ~ A \ otnilitlr
I rki*.X irv k ~ k r Ccrrlrrili. iair.11i1 ~ k i r r . q i t r i r k w k . r l u ' f ( i r iii ~

O PDA p m d uma Impressora, onde se regiatrem os c&lcuIosefetucidus no cam '*


". ma:O valor 2 Itc 8 a tempo 4 geeto pela onde parn ir a16 o pb dn satsm a
po pare -da goIpe do pilão, e imdlatarnente a p h o mesmo.
i C c. vcltet, por reflexho, etb o topo (Fig. 6.4)
O gravador de fita tem a luncão da rngletrar todos oa daâoa e ohaifi de htareiise, Gnbscida n carga toia1 R, bnits reduzir da mearna a reriigihcin dinamics D,
para posterior raprdução a fretsmenlo deosea dadm no escriibrio. P-eui qua para se obter a carga mlbtiçe mobilirads S (Fig. 6.3).
Zra m i s , smdo Z& utiikdoe para gravar a f o ~e ,vdocidnde e e acelera.
ela. e a último pere gravar a voz do operador que ielaiç todos os eventos e
obmrvaçõeit.

O osciIoscbpia B um equipamento imprescindível quando se refiotrair, sinais em 0. FORCA


1
fita magnbtica, pok permite visuaiiear a quaiidtide d m e sinais que &i60 eondo
grnvado9. '"nego"

Tornand-9 mmo basa a Teoria da Equaçãa da Onda, desenvolvida em 2 980 *r


Smith e os eùieis de torce e da velocidade, B pwivel delermiaar a cerga mobifi-
zade durante cada golpe do pii5o.

Cabe lembrar que a cairga mobilwda dependes6 de er.ergh que o piiBo ap6ms$
A giitaca, N0 caso em que esaa energia for suficimte para mobilizar t d a regir
E6ncia dirponlvei ao longe do fuste e aob a jmnta da estrrm, ter-se& s c a g a de
ruptura do solo qua envolve a estaca. Entretantq dependenao da resM&riciado
material da estaca, poder8 haver restrirk qutuita 8 altura du queda do pilRo. c
portanto a energia mobilizada pcderA ser inferior & essa cPr#A de rcptlira. II
mersmo poderi ocorrer se O plláo nHo tiver massa suficiente que peimita ninbili-
zar t d a a energia rasist8nt.l.

Para se estimar a carga mobilizeda, cmtumamw rtiihr os rni$tdoo*'C#-SE"e


"CAF'X'AP" [ou,mais recentemente, 0 ~ ~
G primeirli 15'ernpi.egada~no .
campo tt permite avaliar, imediatamente apds o gcIpa, a cnrgri rrooilizada. O 8% Com base .n Taorla da Equaç6o da Onda. s admitiod*~aque haja propomi~naù-
gizndo B roalirada no eacritbria, utilimndogs rn osgistroo grmvad~sna dita rnap dade entre a resisiBncin dinnmica D e a v~locidodeda ponta da mtscri V,. pode-
nbtica, s permite calcular, a1km da carga mobilizada, sua disiribulyáo no longo 3e escrever:
do fuste e sob o ponte da ~stacri.

n) Mbtodo CASE
Com base nos sinais da Fig. 6.2. pesquioadores da Case Res~rvoL'nivcrsity,
desenvolveram um rnfitudo de chkdo que permite obter a mrga t o t d nobilieade
P, = S + D , m que S B a rcmisthcia esthtica tt P a resieti.nçia dinlmica (Fjg.
6,3]. Notas:
I -A constante ENc $ o fator de pmporcionalidade mtre a velocidade imposta
31 ponte da sstaca n A fcrça dinnmica correspondente. A essa cowtents
denomina-si? "imped6nc;a" da mtaca, conforma se verá mais adi~nte.
2 -A força mRxima FMX k obtida pele expmqão 6.11,s. ou seja. FMX = V,
! [BAIC) em q~ I!, d a vilocidedo mirim8 da partícula. A encr~i:<m i x imn r.yli-
em que: coda ? r:stace
i b EMX = R (S + H21 em quo s h a nega e k o repique.
F, e V, = í a r q ~e velocidade no tempo gcnbrico t, 3 -A con~tanteJ, depende do tipo do solo onde mth sendo cravada a ponta
1 F , a Y , = idemnotempot, + 2 tlc - da errt&ca.Os v a l o m propo~tospor Rausche s Goble (19851 sRo indicados n8
I = comprimento da est eca Tab. 6.1.
114 115
t <mirolc in wtu" dnlotapcid& dctar9n

- Valeres propostos pare J,


Prcvi%kaCorirolc F-iqkc.
I
Tabela

0,05 a 0,20
Areia ailtoea
Q,20a 0 , 4 5
Sdta argiloso 0,40 a 0,70
Argila 0,60a o,~a 1
4 - NHo confundir s velocidade de prapagaç5o de onda ae choque [repreawta-
da PQF c), que corresponde A velocidade com ~ ' J Pn onda da tra~ànou de com
pressa0 iie mowi ao longo da ssteca, oom a velocidede das partlculas da neçtio da
eatace [representada por v), que mrrespotida h velocidade de umci dada partieu-
Ia da estaca quando atravessada por uma onda. A velocidade e, de prapagnção
da onda, depende epenaa das características dos mbteriais que comp5e.m a euta-
ca, Seu velor dido por:

Um exerrplo ds aplicaçiio k spresentrido e seguir.

em que E = rn6dulo de elasticidade da material da esttica e Q 4 a densidade Exempia 6.2:


es~ocificad e massa (relaç5o entre o peso ~ s p ~ ç i f i cdo
o materiet d a estaca e Cúldar a carga mthtica mohilizadh pera o golpe indicado na fig. 6.2, sabend~
ati que B pmts-da estitca esth em areia 0, = 0,1].
accIara~3oda gravidede).

so1uçar~:
Da Fig. 6.2 teme:
F, r 1000kN
para o concreto, c i 3800 mle e para O aço C 2 5109 mls Ft = 50 kA
V, - @Ale) = 1 W k N
Se a mtaca tem comprimento 6, o tempo necesskrio para a onda de chaque se
o',.(EAlc) = 2QQm
propagar atb o ph da mesma serA t = :/c. O tempo total, gasto pela onde para se
propagar desde o tcpo da estaca a:& o pB e retorncr stb a topo, ser8 2 Uc, confor-
me se mostre na Fig. 6.4. .\o se propagar a onda de choque pelo corpo da esteca, A csrga i? total serd:
com velocidade e, ocorrerão deformações variAveis com o tempu, ou scja, as dl-
vemas seçbea da gstaca serão aceleredas. A integreçiio densa aceltrraçlo fcrne
mrb si velocidade v de cada sscio em estudo.
A expressáo 6.6, também pode ser egcrita (ver, por exemplo, Rauscho e Coble
19853; A carga esthtica S, sarh, de acordo com e eq. 6.8:

Fera complementar emas mnsidarações sobrei o rnbtodo CASE. cabe lembrar


qcisi neni sempre o tratamento metemhtica apmentade no exsrcicio acima, lato
6 , admitir o tempo t, nn pim d x i m o da força [Fig. 6.ZX fornecerá o valor m h i -
117
da resiiithncia R, Çam eleito, se o wlo onde mo eslh cravnndo a ertecii apr* Durate o chlculo aa pariimoiros da solo sùo estimados. ap6s o qua ao simule o
aenier "quako" elevado [fig 8.3) riu oa e mteca l o custa,
~ a mi~t8rciad e nio movimenlo d3 BS~RCB,utilieBr~d@s~ B tlce1~raçfiornodide na seç6o hstnimenta-
ser m o b h d e na sua totalidado at8 a b l a n l e em que a primeira ondu de ter350 da como mniiieo da crintorno. O p m s a m e n t o ãornece os deslocamentos de
atinge s ponta de estaca [tempo Ilc apbq o impacto], &tendo alisim num ralar
cada mama ~ r que n a estaca foi diacretisada, bem mmo ow valomri da rbção do
aubeqtinirtdo da capacidade de carga. d o , As iomna calculedas no l o p da mtacr. &o wmparada~com w vrilows m e
didos e o p r m r n t i n t o B repctido ath que haja mnvergGncia entre w resulta-
A c o r m o consiste em assumir O valor 2 flc ipmo quantidade lixa e variar t, en-
dos. Çomti maltedo dmirae m d d o computaciannl, obtkmso a previsfio da carna
tre 08 tempos t, a t, + 2 Ilc, onde t, cornisponde ao instante da impacto. A rnsis-
mobilizada. durante a golpe do pilho, bem como eua distribujç.trono lonua dri prw
tgncia mitxima encontrada nerw interveio ~ e r 6s concidprfid~mrr~8:íl.
Iwnfidadn.
h] ?,IF:lndo UWAP A equaçh difemacid que ~ c g ae praprigaçno unidimen~ionalda onda de choque
<'-:i?l::*;:eamcnte com o deecnvolvirnentodo mhtodo CASE, foi mncabidn e testa-
IonRítudiruil de mbarra é obtidsi pclo equilíbrio dinhmico da um segmento em
r: -i:-? b i d o moi* elahsado para o anhlisa do ccmprtrimento d;is estacas du-
# :

i qunlquer Ins!nnte [Fig.6.6).


r , \-6 i' .: .:r::rr. $10. FSA mEl~vloc o n i p u t ~ c i o ~donominsdo
l, CAP\VICP (Case Pile
V :-A ;tanly'. Pm~rrilm),uf;!i:3 , !nml.ém, o-;rreeis:roa dn acelri:?cHrie d3 forca
-, <,r::Ir, ,- ' -n
<
i!
:c- .r f,,,.' n-?p,. I., -. .,-. . .. . -, .
-
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" E' *

r.' - 3 ; .-I( .< 1'


-
*e.
0 .
.; "' '
c : - . > . - . -, ,- . e
Entio, s q w ç b de mde unidimensional b4eiça 4:
]m T~rnando
par b a a
mSmlth
-ç6o
(iWI0). b @vel
dilsrencisl5.13. s uWiLand0 mhtdos numbrim
~a calniler todaa as grand-s mwlrrjdafi na
[e. 1q i Equ~çãoda Onda (dd-mtos, fo~çae,veloeideclwk etck Um programe com
: putacionel para eiisa a o l u ~ l oB apiesentedo por Bowl- (1877).

U m so!uç8o geral para o dmlmrnento u de uma paLtida. situada a irma d h


thncia x, do topa da estaca, ep6s decorrido unm tampa t do golpe do pilheB: c} Frograme CAFWAPC
Os programam da computador desimvolvidoa um h doe anoe 80 e ne d h d a de
30. p l a Casa Wilrestern Reserve Univemity. em ~eveland,Ohio, EUA, utiIhvam
O modelo de Smith (Ag.6.51 a epmmtevem resultados mtisfatbnoa pare esta-
ma crim mmprh~ntom i l d o da ardem de 30m Para estams oom maiores com
A equaçAo 6.14 eonaiiite de doas parcelas, g e I. que variam com o tampo, mce- phentoa, erwe modelo não ara mais eetisfatbrio, devido 89 h p r d s õ e s numeri-
da seç6o d profundidade x. Essas parcelas podam eer interpretadas como 6 su- cag. No Inicio dos anm 80, com o eurnento dm necesçidade da se analisarem este-
perposi@o de duae ondas, uma ascendente s outra deacendnnte, que cre propa- c9a de fundeçóse "off-ehore", o modela da Bsteca foi subdividido em segmentos
gam com velocidade constante,c. Em decorrhcia deseaa ondas aparecorho for- mntlnuwi e um algorimo 36 propageçiio de on$a foi im~lementadono programa
ç a s wmpressivas devidas 21 ondn original descendente,as q u i s ceusaréo v d * pig, 6.73,No maid, o programe B an8llogo ao anterior. d e 09 valores calculadoa
cidedaa proporcíonah de particula descendentes. h s a proporcionaLidade tintre (da velocidade ou da força na cabça da estaca) são mrnparadw cem os medi-
força a velocidade poda ser obtida e partir da, equaç6o [6.11),baf anda lembrar dm. O golo t a ~ k m
t modela& par trés prirâmetros: Eesisteneia ultima, limite de
ax
que, por definiçâo, c = - e v = au
- defarmaçto eleistim r"uuka"] e amortecimento dinhico ("damping"].
, logo:
dt 3t

Introduzindo 16.15) em 16.1E], t e m e a forca de comprmsãa d s m n d ~ n t eem fm-


çEo da velocidade v.
F ei ra
4
:c +vitz I 1 m r 1 1 aR&. L..m w b q
-
A constente de proporcionalidsdp: E AEc B denoninada impedheia da estaca.

Admitindo a hipbtese de que nEo hala resiisttncia do solo sob a pmta da ejtaca.
quando a onda de choque chega ao pé da mesma, esta. eo não snmntrar resi*
ténue de mama p r a acelsrar sarb, então, 1,eTtetide.Como, por hipbteee, a ponta
da estaca esth livra, a força ae ponta soré zero e devido ii neressidadedo eq-A-
brio, uma força aemndente equivalente, com rndcdo igual h indlcada na -a-
@ o 6.11e, p r & m m m nentido mnbrhrio, ~ e r 8gerada e passará a: "puxar" ea
- particulas da estaca para baixo. %o essas forças de traça0 quti ccstumcm mm
per air estacen, quando as mesmas a60 cravados atravh de e.rgila mirito mole
(resistancia de p q t a praticamenta nula), usando-se alturan de queda elevadas.
(O Modcla CAPwAPC {b Fluioqrama CAPWAPC
Vbriae comideraç8ea mbre forças induzidas nae estacas em fmQo de sua
ZraneferBncia de carga para o ao10 podem ser enmntredaa, por exemplo, em Nt
yama (19831.
diegiama de carga axiel Q obtido desmnlandase da carga P,aplicode ao topo
da estcca, a carga trunaferide. por atrito letoral. ao d o . A Fig. 6.9 teprtdux
O repique mpm11te e parc~laaldatica do dsslucamento m h ~ i m ado uma oeção rs4a diagrama. Aplican-e a Isi de Mooke ao mesmo, temse:
de estaca. decorrente da aplicação da um golpe de pilõa, Este valor &e ser n b
tido, por exernpl~,stravbs dc re~icftrogrifico orn [olhe da papel fixada ca seçÃo
considerada. rnavendo.sa um liipls, apoiado em s4gua fixa, Icnta P çonliw~amen-
te durante o golpe (Fig. 6.83.
CIIROA
O repique devidamente interpretndo. p m i t e aitimar. no inslent~da crnvac60,
a carpa mobilizada (Aoki I E)HbJ.Um mtuda compuraliva sntm oaiaae cargaa mobi-
Iirrtdas e aquelas axtrripoladca, stiE e ruptura, e partir da curva carga-rccaIqua
de! prova d~ carga mthtica, realizada ria8 mlismai estacas or:dt: ge m~tiiuo repi-
que. pode ser obtido em Aoki e Alonro 11989). O repique, moritrado no detalhe A
N # = c m i i Axral m
do Fig. 6.0,k composto de duas parceias: L W O DA ESTACA

Velloso 11987) piopõs simplificar R expr~sriíiomima, dotando

Quanto d parcelo C3. a mesma corrcsponde fia drslocnmento elhstlco do 9010 sob
a ponka d~ I ' S ~ ~ C DPma
. se ccnhec~rsru v ~ l o rhá
, e necessidad~de se medir e S
ae deslocamnnto. Umn primexra tentativa dessa m~dida,em estacas vazadas de
concreto, foi fcitn pnr Soma Filho c dhrcu [1390), uenndo a proccdirncnto indice-
do, asqum.itiçamente, na Fia. 6.10. Com base nessas medidas, ewes autores sw
gerem, par8 os go!os do Distrito Feder~l,os vriloreq indicados na Tnb. 6.2.

VISTA VISTA hT€RAl.


Taorla 6 P - Vclor?*, dc C? -,rqudo 5m:o filho r fihrcu

A parcola C2 corresponde B doforrnac8a elhstlca do fw2ti da -laca, sujelta ao


diagrama de çerua exial N, conforme m mostrou na Píg.4.1 1 do Capitule 4. Esse
'
f
0 ninal do repique, obtido pelo pmeedirnento indiosdo na Fig. 6.8,a6 fornem os
valores máxhu~a mlnimn do dw~ocamentodo topo da d n c a , m s não permite
obtar o dasm~voI-to & einal no longo do tmpo. pois o ope~adormwe o ihpk
manualmente. Pata ellnriaar e m incanvaniente, aa a SCAC, juntamente
com o hstihrto de Pesquisas de F W ,deemvolveu um equipanmto, o RDD [R*
gistrador DinBmim do Deslocamentos],onde O repique ie obtido de m i r a mais
precisa e o sinal 6 registmcb em função do tempo [hkAlarmo e Lrindeda
1YSQI.

OB mrnponentse h i c m da RDL1 são apresentadas na Fw. 6.11 e consistem de


*mcilindro metblioa [i)mti3 mm da djâmetros 130mrndedhua, ao gial se &
xa uma fobe d.e p a d mrncarbouo. Para se manter o Qliodro girando, o mesmo
Q ligado, por uma mrrsia, ao mtor [2] abastecido por i x i m t e continue (ht+
ria). Pare sa conh808r o freqühcia de giro do c W m , 6 amplado ao m m o um
fraqfi&ncímetm(3). É-te Er~fiêndmetmque esZb localilado o botão '"ades-
ii~a" du motor, a ptlstir do qual sis comanda o sistema.

Flgum 6.10 - Regisrro da valor de C,

Ida realidade, a e x p m l o 6-166 aproximade, visto que oa desIacemsntaa m k i -


mori do t w p e do p8 não ocorram so meamo tempo, mnlorme se mmtra, esquema-
ticamente, na Fig. 6-4. Entretanto, essa maneira de ma ea-r e csrga m o b h
da dae estacas apresenta resultados sat~sIat6rios.do ponto de vista da Engenha-
ria de Fundaçdes, como comprcvarn os diversos trabnlhm eiicrítm robrs o assuw
to. A expiicaçiio do porque desses resultados catiefatbrios ainda nHo eot8 total-
mente mdarecido para o Autc:, que contmua estud~ndiio assunto.

Exemplo &,3

Estimar a carga rnobihda de uma estaca de concreto com ssção trnnsvem1 A


= 85Scm7, mbduio de elaisticideda E = 2.500kiVIcm2,comprimento de 15 meiras
e repique K = 62 + C3 = 14mm. Admitir que a ponta da estaca eatefa em sola O conjunto moto&hxh i! apoiada mbrs uma kmaciça de f8rni (41, atravb
que apresenta C3 = 3mm. de t r b parefusoe calantes [?I], que parmitern o n i v h n m t o do conjunto mota&
liudro. O mgistm na papel, fixo ao ciiindro, B feito por uma ponte rnetblica 161,
prwsiomda contra a c a r h qiia cobre o papd.
c2 = 14 -3 = Ilm Esm ponta rnetilim b fixa 1mr um^ IAmina nexivel a um braço [7Jque, por sue
.
Usando a expressão ;.17e, tam-se:
vez, f~xe-neA crsteca por meio de cinta metáiica (81 e pamfusõs da ajuste (9).

Piíontado o sistema, com a ponta melbfica p ~ i o a a d m a n h o carbono, levam


t~ a piho at4 umn dfura prefixada, e r n a n t m u h ~ ~ I B WpI i ç ã o . a ç i w 0
wotoc do RDU e aguarda9e sua estabilização d e gim (leitura comtanta no frb
ies
qilbndmelro). h r e n l s ossa opora~ùa.ser4 obtido um traço uintinuo no pap'il do igual força R. Entreta.it0, se n ae(sca b longa, o tunedu provmadri pelo golpe do
ciliadro. qua oervlrtí de mfe*cia. tanto para os deoIocammton da estaca como pilho gera uma anda que 4 refletida, e portanto. ementa e força ue mnprms&o
para R a a d a de tempo da ocor&nciedesees deslocamentoe. h t u que &ão a n h s nti estam {au,xt~p~siçiiode ondas longiludinais de ccirnpressãio). Por mm raGob
cicio# O dlimtmdo cilindro 8 m a freqiiãncia de giro. Com o c i h h girmdo, dei- M neoesrsidade dt: se manter sob coniroIe OS valores dmsas Zens6.ss. pera que
xeae cair o pilha, obtondwe assim o registm dos deaiommim dds es!aw em nkn ocorram danos à estaça,mma. por exemplo. ~ama~arnmto da auq cabça.
função do tempo. Na Fig. 6.12 aprsrieaitaae um regiatio b~ico. Nesta fimrq ob Esse esmegamento pode wr causado imto por deiiciPncio da amadura d~ C&
msva-ee um rism continuo superior [e). corr~pondenteao primeiro traça r3pia tamanto junto ae topo da esbca, como por altura de q u d a elevada da pilRa, ou,
tsado quando se aeperou ee?abiizaro IroquCncúnetro e o piliia intava suepnso, minda, por insufici&.cia do sistema de amortechenlo do material do "cepo".
A seguir, partindo dessa risco,vksa e curvn de deslocamenicr CR iontaca /b) d e
corrente do golpe dq pil6o e ao rwl ?rm novo riarri contínuo (c) mkrior. corres- Para ge esther es teneões de cowpress8o decorrentm dos golpes do pilão.
pondente ao deslocamento permanente [nega] pnra o golpe da pilaa. Com base p o d e m usar as expressGw3 sxtrriidas: de equacão d~ onda. ou f o r m d a ç h
ncisa ligurh pod*me obter O vaio: m P x h o do velocidad~da sação da estaca, te ,misekmpIeii.confnrma pode ser vista cm h p e s e h e i d a (1985].Deste Irabalho
mo se mostra abaixo. extraiu-se a formula~áopropo~tapor Gamblni (1982). S e w d o mwlse autor, quan-
do as negas 660 poquenas [final da crevsçáa], R presoão mlxima dei cornpresqiio
no topo de estsça. utrlizandcwp ss unldridcs kN,rn P 3 , t abtida p ~ l e x p r e ~ c h :

em que

Figura 6.12 - Grbf~s&slfiamr.r~to u temv. da RDD

A escala de tempo. fixada na Fig. 6.12 em IOm, 4 oorm1acionsda com a


freqiigncie n de gim do cilindro, conforms ae mostra abaixo:
1volials = 1 voltall OVOms] mrrespnde a urr! percursu do papel do cilin-
dro de n . 63 = 197,92mm.Pare n volies por segundo (Ireqiiijncia meáida],
tcm-se:
1 0 0 0 m ~ ' n. 197.92~m k = C . A, -
1
e
(6.221
T-
10ms- x E,
Donde, x = 1,9792 n b o comprimento em nim, correspondente s 10111srlo cilin- C = O,F pera cepo d6 madeire dura e 0,8 para cepo confeccionado Mim ccrdm-
dro girando e uma fmqübncia d3 n ciclos par wgundo,
= -
n Y
nm que Q B o dilimotro externo da estaca
4
Anfm do advmto da EquacRo da h d ~as, tens& niin estacas, dmorir:~Xiosdo a = espessura [altura]. l m t o do çepc, como do coxim
i
crtlcuiadtis dividindo-se a resistEncia R dri crrivaç3o. obtida
g c i y dii pilõ~~crarrt E, = F r; 10'W/mJpara a mndecra dura ou para c3sdcnlhã de aço,
!
atravbs d ~ expres-
s 6.2 ou 6.3 pela 6 r a da geçEe transversal dn estaco. t 2 x 1QSkN/rn'para a pinho.
Verifica-ee, atualmenie, que esse procedimento d6 resultados s a t f fati5rios quan-
do a estaca Q nirtn, pais a meemu epreaenla força de c o m p m 6 o praticnmenta
- i
i

1
Na prwa da carga eethticn ddlca rsa- u m &ia de dclm de carm e d a
carsa da estam. Em ceda ddo 6 imposta ao top de mama um dwlocemanto
sxial por melo da um macaorr hldrbdico: Q megarnento 41 &li,
a d b t i c a A carga
m3bUizada. om ceda ciclo, 6 m d d a a partir da leitura da preseão manodtrica
r= pem espdfico do material de sateça multiplictide &mado pistão do mamm hidrbuliw. O dasPmmento imposto
A = Bsea da s q ã o transversal, útil da esteca B medido por intemédirr de defiect8metrw.
c = velocidade da onda ( e x p m 6 o 6.83
A pwva da carga ditr8mice real- de forma d o g a aplicandwe uma &ria

I
Exemplo 8.4:
Cdcdar a tensão dinâmica que atum8 numa estam de concreto com 4 2 m de
diGmetro externo e 2 6 m de dibetro interno. d e c o m t e doe galpm de um pi13o
com 30kN de p o , miada de 80cm da altura, O capacete pesa 3W, pirismhda
i
I

I
rltr Üclo~da carga e d m r g a da estaca. Em cada cicio B imposto ao t o p da
mtmrna uni dmlommento axid por meio da um martelo que cai da urna certa
altura: o carregamento Bi dito dinâmico. A carga mobliizada wi cada golpe B
rnodida pia monitoraç8o do golpa ou a par?b da interpretaçin da curva d e e
I
imi cepo da madeira dura, com 3 0 m de espmsura e um coxim, de pinho, tom
locamenio x tsmyo. O deslocamento pode ser medido de forma shpIes pelo
I rnbtdo pmposto na Fia. ê,B ou m m eparaboa que permitam a obtenção de
B m de espsasurzi.
I mrva dsslocamento x tempo para cada sstngio de carRa (Figs. 6.1 o 6 , í 1).
Solução:
6.8 - €stMticca dos volores de rrrrfrtdkicios
De p m e 30s grttficm de repique e de n w s registradm para as estacas, calcule-
se o valor ds mrgn rnobilirsda,conforme se mostrou no exernpIo 6.3,bem como a
extrapoleçkodesta carga etb a carga de ruptura FR ( p r d i m m t o proposto Ao.
ki e Alanso [1989)].A wrga PR 8 obtida atravb da mdtiphcaç&oda carga mobi-
limda na cravaçUo por -xnmefieiante,compmndido t?ctre 1 e 1.15, Fiadoam ca-
d3 cam em fun~6odo cornprihento da ataca. da parcela de atrito e ponta, e da
natureza e "wt-up" do terreno.

Çcm WI valores da8 raslatancias ossin caleulados realitaae um -:lida estatisti-


co, obtendwe a &tribuiç&o das freqP8ncias e a curva de Grtuiis para os vhriw
dlãrnetroe d6s Bstaca~que ss:& sendo instrumentadas na obra, Obthmrte, tam-
M m , os maficf~ntesde segurança minimos garentidos, caracterl3tico e m Mia.
procedimento eçte jB mencionado no capitdo 2, Fig. 2.18.

ALONSO, U.R, (19921 "Confmle da Lsrga Mobilizada em Estacas Cravedas


- -
Su/eltm ie Ação de Atrita Negativo" rev. Sola e Ro&m Yoluma 15, a: 1.
AOKI, N. (1986) "Controle ;n situ da Capacidade de Grga de Estacas R+fabrica& via
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, N.(1959) *'A L"ew Dynamic b d ' k b &ncsp<" - Wo d@!hh&,.
N. e ALCNSO, U.R (1989] "Comlatim& h W n DifferTml hmdums of Siatic and
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. -.N.:ALOEiSO, U,R e T R N M D E , O.h [1990) "ApbcaçGo do Registrador Din%mico
de Mlocamentm W D J na AvalisÇ& da Carga hlobiliracia em Eslecau Çrave-
h prova de carga d&'ca poaahcerta similaridade ctm a prove de carga estb- das" - SINGEO BO, Rio ds Jensam.
t i a delica rkpida. O objativo B a obtençgo da uma curva carga motiditada x * 1 BOIiVLES. J, E. (1977) "AnaZylical anil Compiter Methdls in Fodation F & I I ~ " ~
calque d h h i c o d x i m o , referente s uma abria de golpes do martelo com enap I G A M B N . F. (3#t] "Uanwle dei Moti ÇCAC'.
GOELE, G. C.: RAUS(JIE, F. C.e LJILINS, S. Ç. [lm ' m e Fulalpls of Plle Drivlng" -
aias crescentes.
i
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h b t u t e ol Tochnoloriy. LStockolm.

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germasin de FLIICIBC~RE, Sa3uador.
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de Dfacas Prú-mold.~dasde Çoncreto'TI;:CBGE I DI COBRASEF,Salvador.
VELLOSO, P P. C (19871 "Fundacõca - Aspecl.is Gwlbcnicm", Ri'blica~~a N A 01/82. mento dn evoluçslo dessas cargas. hrn como dos qeus c o r m p o n d e n t m recal-
FTJCRI. que*, constitui um importante coíihecim~niopara o avaliaç50 do tornportamenta
da estrutura.

A norma M3R ?I 122. em s m u . h e x o A, enfatinn que o acompanhamento e instiu-


rrentnçÁo de fundec6cs tcrn como obj~tivuq:

a] acornpenhar o I.incionamrmto da fundaçjo. durant~? s ~ p b sa ~ x e c u ~ Rdao


obra, para permitir tamar, em tempo, as providhnciae eventua:mente nacessa-
rias;

b] esclarecer anomalidadm cionstritadari em obras concluidas;

c] $ d a r zxperihcia local quanto ao cornporternento do sol( :ok dctesrninõdos


tipos d e fundriçfio e carregamentos:

d] permitir e comparaç&sde valores medidos com vaiares calcul~dos:vis~ndoo


aperfeiçoamerito dos rn6iodos de prcvisáo de recalques c de fixação da. cargas
adrnissíveii.

Em obras de pequeno porte, onde niio se justifique economicamente uni controle


de recalquee e de cargas, conforme acima exposto, a açornpanh~mentodn aber-
tura de eventuais Tmuras quo porventura arareçam amws obras poder8 forn*
mr, de maneira expedita, uma ideia do comportamento da mtruture, visto que
u m a das coaseqliencissaos reclilques diferenciais e! o aparecimeiito de fissuras.
Fsaa acornpanhBmentci B feito conforme se mostra ns Fig. 7.1. extraíde dei -ta
NUEIS (19561, Inicinlmente traça-se, a IRpis, um sistema de eixos oriogonais, r-@r-
ticsl (traçado com c swrilio de fio de prumo) e horizontal ( tr~çadocom o auxilio
da n!ilel de pedreiro], que ultrapassam R lisguie nos dots sentidos (Fig. 7.lal. h*
ta+a a data e m d e w as distancias h, e v,. a partir da origem do ~istemade
relerhncie. Mede- hmMm as aberturas da fkure, na interwçiio dos dois ei-
xoa m m a m-ma, utilimndm o "fissur5metre" (Fd.7,2]ou qualquer oulm
trmento de r w c h k o de medida.
Figuro 7.1 - Contrcle dc hssuras
Repetir a cada nova leitura csse procedimento, mndindese. adicinnalmente o ân
d o a [Fig. 7, lb).
Rgwa 7.3 - Movimento relotrvo do fissura mtre os leitums 1 t 2
Para sa ieiraber coma evoluiu a fisnura sntm duaa bituras quainquer. Li~statrms
d o papel vegetsl ms Figa. 7.la s 7,lhconforme m mostra ne
erever, ~ i i p e ~ o a m
Fig. 7.3. O ammpanframentcds evoluç6e de9 Iiuras, udirandrrsa se!oe de geic
eo ou colandwe tiras de papel ou, ~ i n d aplecas
, d o tiío eficientes
da vidro, 1-180
e por im devem ser iiubstituidaa pelo procedimento a c h a mencionsdo.

~~~~l
Q05 O,? 0.2 C43 0'9 03 0,6 0,7 0,8 0,9 1 1,l ?,2 1,s
( a ) 'fdmso - ( b l macho

figura 7.4 - Uctalhc çb pino de lettura dc rrecolqw~

A referhch de uível, oara o nivelammia dos pinos, costuma eer 482dada de


7.2 - Maddas dor rwçrlqusr forma e não sofrer influência da própria obre ou outras causas que pmsam com
pmmetar sup indmlocabilidsde. Geralmente &o mg~stadasem camadas p m
A medide dos recdquas b feita nivelandm pontaa de referhncia, constituídos fundas, atravéa de injeçáo de nata d~ cimento, onde ee p s a admitir que ~a
por plnoe engaatadqs UR estrutura, [gerdmmto nos pilares), em relaçao a uma contra o " i n d d d w : " . bue tipo de referoncia de nível ["h&merk") com&
mfer4nch fixa dk nível [RNi. Essee pinlls servirão de apoio B "mira" utilitaria no ta sm um tubo de uma polegada de diârnetm, instalado am um furo de aondagom
nivelamento. Oe mesmos são coastituidos da duas partm: e "fbmea" [quo fica fi- A perda, s protegido par outro externo. oom duas polegadas de d i h e t s o . h
xa B entrutura)s o '*macho"(que B rosqueado somente duraate am leituras),ccin- ra evitar influhcia de fubo sxterno gobm o interno, injeta9a graxa grafitada ei
forme se mostre na Fig. 7.4. araticorrosiva entre os mesmos [Fig. 7.5).
PROTETOAA
ESFERICO O€ '

VISTA VISTA
M DE
FRENTE LADO

A chsposição, em planta, do3 pinos s do "benchmn;k'* deve mnstns de um dese


nho. onde sa numeram os mmmos. conforme se motitro nn Fig. 7.3. A Tab. 7.1
O "bench-mark" pralmc;it~é instalado em local ptim movmuntedn. a nua nx- a p r a w n t ~os valores dos recalques medido3 ne 9: leitura da obra indicada na
tremidade superior b protegida por uma caixa com tampa removível. A fim de v e Fig. 7.7. Nessa tabela eparecem tambbrn 09 recrilques acumulados at6 a leitura
rificar s estabilidade da "bench-m~rk",aGo feitos nivelaméntos periódicos cm
relação a outrw pontos de referikcia [porexemplo. prédios eutabunador diatan-
tes). RP'A PROJETADA "8"
f

A medição dw rocalq~ies:4 feita u t i l h n d ~ s nivol


e bptico de preciiião [por exem-
plo, WILD N3).ou ~ i n d a O, nivsl baseado no prhcioio do3 vems crimunicanteq
desenvolvido por Tcmnghi [Fig. 7.61. Pnra se rninirnizar ri emi dnu Ieitures. dc-
vem ser feitos vbrios nivelcwentos com polinonsl f~chnde.Quando aÉlo for posui-
vel r ~ a l z nivelamento~
~r F~chndoq.n distritiui.;.ao do erro de hechomenlo ~ P V P
s ~ distribuido
r poto nhmcro dc pinos desse percurso.

Hoje em dia e8a poucas as firmas que utilizam o dvei de Terzaghi, paiti o mesmo
apresenta pouca prscisiío qurindo acorrem v i b r a ç h e variaçhs de temperatu-
ra.

A qutmttdado de pinos a fnstelat dependo da Aree a da impílrtbnnia da obra. O a RAMPA


ideal h mmpre inate!ai o maior n h e r o p0sslvbl [de preferkncin om todos cs piln-
res]. pois, durinto os servipo de acompanhamentodoa recalqum, elnuns d e i s ~ s
pinos costumem ser denificadoii ou trceren impdidoa de uçeaso, confurrnc se p
de ver na Ta b 7.1, pinos de n' 7 . 8 . 15 e 17. Pare uma primeira &irnativa pode
se prever da ordem de f i m pino pore cada 30m2 de hrea a contro!ar. Hqum 7.7 - I ~ s f i dos
o pims (P) c ' brmh-mark ' (8MI
enterior (7f leitura), oe recalqusa parciaia ocorridoa entre a 7: e Sf leltures, os
acumuladoe altb a 8! e as velocidades medias de mlque oocirrSdai entre a 71 e ! RUA PROJETADA "0"
B t leituras. MPrm &so, nesaa tabela &o reghtrados os addmtee com mlguna
dm phas (R: 7.9, I5 e 17)
7 i1

Çom baea nos valores da Tab.7,f B elaboradu u desenho da "curvam de i& m


calque'" conforme ge indica na Fig. 3.8, Esse deeenho 6 de paride importbcia, !
pois permite m a via80 globc! do eompor:ainento da obra. Por sxemplo. ao se
I
olhar a Fig. 7.8, verifice-m que o prbdio esth se inchando no sentida de Ziin Pr*
jetada B e em diagana1 sobre a reta que une o pino P18 eo "hch-narlr1"W.
1

Figura 7.8 - Curvas de igwl rmolque (rniii) - 8 O leitura

neceiisitn ser melhor estudado. Para início de discussão de asaunto, apresmie


se s w r 08 v a l o m que temos uulizado em nossa atividade pro~issional.

Em prMim construídos M miaia de 5 anos e mnnideredos estabibdoe,é comum


se registrarem velocidades doa recalquem inferiores a 20IJdia. N m m mmnm
p M i o s , v~lmidRdesentre 20 e 4r)pldia são mnsidaredwi de moderadas a d t e s e
acima dm 40Jdie sãio consideradas muito altos, e portnnto, pt~ompentes,

Para pr8diricr mnstruldos h6 mais de um ano e menos da cinco sCio aceithveis V*


locidedes de 30FJdla. ?;

PrBdios em construção e apoiados em fundaçgo rasa podem ser çonsideredw


normais quando apresentam velocidades da atk 200 pidis, Se forem apoiados em
funda&ts profundas, eHa velocidade dever8 ger reduzida pare 100CJdie.

Cebe lmbrar que oe mlom acima &o pem wi wme dafinidm com "normais".
Porém. oe mesmoa poderão ser maiam. temporariamente,devido a %tom8 ex-
ternos ii obra, como por exemplo rebafxarnento de Imwl dhgua, e s c e v a m de
vaias profundas prbxhas A obre, açiio de "atsita cegativa" em sstacaa etc.

Albm da necmidade de se controlar rn secdquee difBren&is para mmtMoe


dentro de valores que não causem danos B, estrutura,codorna j$ foi sxpoeto no O mntmle de recalqusa deve incluir. tmb8m. a eutimativa da carga atuante noai
Capitulo 3 (Fig. 3.8 e Tab.3.11, tembem e velocidade do recalque deve 6er mtra pilamr por oceei6o da medida dos recalquea, de m d o e permitir o traçado da
leda. Nesse aspacto, pouco se tom divulgado, e por Lsso ainda Q um assunto qçe curva carga K malque. VisanrIo diminuir custos de controle. nomidmant~ss-
137
BRS cargas s i 0 oatirnadrin e partir dos daaonhoe do celculisia, por6rn iel nmcodi- Nn exprtilisão 7.1, o Údm pariimotm a sor estimado 6 o m6dulo do e!aaticidade
manto n l o b mrreto, p i s a carga nos pilerea varie com a evolu~kodoe recalques E, pois rn pilares t h difereritosi p o r m t a g c m d~ armaduras e, alLm diaeo, sue
] dilorencial que vá0 se pmcessando m ostruture, A medida que e mosmu vai resietbncii~aumenta 8th se wtabiiizas. A primeire estimativa do valqr de E &e
senda carregada [inleraçiio solo+slruturo). ser leite a partir de resist6ncia carecteristica [ f ~ kdo ) concreto da pilar. confor-
I
I
Para se medir e carga nos pilares, podem set usados orr sxtensbmeims. que são
me expressge de norma mR 61 16 d~ ABW, vhlida para a unidade do MPa.
to para E quanto para fcL.
I aparahaa que medem .sncurtarnentoei elhstictis. i'brias firmas j$ cernercializsm
estes aparelhos o os Centros de Pesquisas de nosiuas unlvei sidedes tem desanvwl-
vido os mais diversos tipos, que ntcndem aa noztsaa nocessidndcs. Vej~-w, por
exemplo, Mranda Soaras (1979) e católogos d83Divi990 de Engenharia Civil - Os valores da r a s b t h c i a podem ser obtidos p ~ ensaios
r nno dmtrutivos [ultra-
Agrupamento de Fundaç6es do IPT de Sào Pado.
som. raioai X s esclerometria) nu, por meio de ensaios de laboratúrio de corpos
O ciilculo da carga N atuante no pilar serh estimada aplicando-se a lei de Hooke. da pmva extraidoe dos pileies.

Outra maneira de se estimar o m ó d d o de dnsiicidade do pil;- consiste em mol-


dar corpos de prova, com o concreto usado ne mnfeccão do pilar e com P mesma
taxe de armadura. A rupture desses mrpos de prove, em leberatbris, rom medi-
de de encurtmenta, fornecer6 o rntjdulo do elssticidade, pela simpl- aplicaçha
em que: i Hook~.Os ~osdensbmotrorepara as medidas do encurtamerito do pilar po-
de l ~de
A = hrea dn seção Irnnwerscil do pilnr dem ser rn~c2nicos.eli-triro- P de corda vibrrinte.
E = móddo de elasticidade du material do p:liir
a E= 1,- I, = encustnmento occrrido no piiar entre as leitures in;~ii!lI , e C-
na1 I ,
1, = mmprimonto iniciriIrncntc lida pelo extena6nietro ( Fig. 7.3)
Basicarnentr astes extensiinelrocut!luam uma haste e um rnicriirnetro, ronforme
ss mostra, esquematicrimcnte, na Fia. ?,3. Para se ter boa precisóo nos resulta-
PILAR
dos.deve rPer utílieade uma hmle com mmptimenlo de ordeni de 2 a 3 metros.
Pur isso,bn n~çmsidadedz sc levnr em conta, a csda leitura, a curreç~odo com
primento desta heçte, devido ii variaçJo da temperatura, que dever6 ser medida
com terrniimetro com preyisiio de dbrimo de grau centígrado.

A menos do eleito da t e m p ~ r turri.


o o valor I, da haste C uma constante!e n eiicur-
Zamento A l serh obtido pcla variaçRo das medidns efetuedas pelo micrGmetsz
(MOe M dti Fia. 7.9). A leitura inicinl seri, portento (Fig. 7.9s]

As I ~ ~ ~ U F pos2eriorm
AS serao [Fig. 7.9bJ

em q!ie:
a b o coelicient~de dilais~ãolinear do material da haste
-
11 2,) 6 a d i f e m c a de temparatura oclirrida entre as duas leiturns
M S s rnedidri obtida com o micfimetrn
I
Gerehenta o micr8metro 6 instalado na hore em que ee fazem as leitura^ e, por- E necembrioverificar m, de feto, todas as rndidss p i e m ser mnaideradae ds
tanto. hB m i d e d e de se verificar Be, de Oto. as Ieiturns @mn mr conaids mesme precisão. Pare iaao tados os residum devem e s r inferiorss ao erro toler&
rasas de masma prddio. Quando hoiiver dúvida, r- v 8 r b mdidaa vsL Os reskium d o :
I
{da ordem de 5 ) e adota+e. como valor mais pmvdvel, e m6da erihhtica daa
I meamas, d d e que seus reslduos sejam inferiores ao s m toler&v~l.

/
I
O resíduo de cada medide B e diferença entre a vslor melido e a mPdia sritm4tL
ca de tdae as leituras. A eomtbria dos rsslduaa 4 nda.

O srro tolerhve1 B adotada igual a t r h vszes o Brro medi0 quadrátim obtido pele
I expressão:

Conforme 88 verifica, a soma doa resIdum B nula, o que mostre nãio haver
engano,

EIevandwe os residuos ao quadrado, t e m :


em que:
Xj B o rmiduo da cada medida
n B o número de medidas re~lizadas.

hriarito, o erra tolerhvel esrh:

O exsmpIa a seguir esclarece o assunto.

, Exemplo 7.1
! no pilar P1 da Fig. 7.7 foram efetuadan 5 medides com o
Pare ge estimar a caiWgga e, portanto, O erro mWu quadrático ser&:
micrbmetre, cujoe valor~s,em milíetroa, eer80 indimdm a seguir

Quer-seo valar mais provLv~lda medida.


m o o erro tolerhvel Bi tr&s vezes maior, BBU valor gerk

V e r i f i c w que nenhum dos peeiduos B mdor que o e m tolsr8ivd; logo, todes ns


m d i d a s podem mar wneideredes, como foram, de meama predaao. Se um das re
sidum farrse maior que o e m tobrkvel deve& abandonar a medida da que
proveio e refazer o c h l d o apenas m m as outras medidas.
141
Eetee Upoa de axtenabrnetme, t m k denomlnadoa " ~ t r r i ~ u g e a baseiamse
",
no prindpfo da varla&a de resistBn& dbtric~de lios que axpeiimentam varia- I
ç&a de comprimento. Geralmenta mes extensôrneiros utilizam a "ponte do
Wheatstone", cujo esquema B mostrado na Fii. 7.10. O trar.dutor de icforrria-
ção espsçiliea mostrado na Fig. 6.1 do Capitulo 6.6 um spar~lhodesse tipo.

a problema qua epresentam e3903 aparelhos B que a V B T ~ ~ Çda~ Qresistancia


também b afeteda pela variação de temperatura, e oai mesmos, gerahente,r,ão
dispoem de cuirreçfio para esta varibvel.
i
7.7 - f xtensbmetros dar corda vbmnte I
O princípio do operação deste extenioinetros b bmeado na variaç6o d~ i r e
qiigncia netural de vibraçho de um fio de apo, tipn "corda ds vioPão", ssticedo,
com temtia mntmleda, entre dois pontos. Qua~doe corda h excitada, a mesma
I
vibre em sua IreqLiGncia natural. Ao se provoverem variaçóes de comprimento a
dwea corde, modificeiie sua IrnquPnçia natural de vLbraç60. L
4

Globo
DLIQ A (iPar] "insinimantsc&cds Dis!-s
Mqtrado - bcola PoZiibmlca da VSP.
MíMNDi4 SOAFE3, M .979] M r m m t m ~ i o
a Ettqca~Encrvadaa"

de -vnÇ&W"
- Dissertiçlo fle

- Experihncia de COPPa
12-
KFRJ - Palestra,
?- 4!

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