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Plano de Emergência Contra Incêndio
Plano de Emergência Contra Incêndio
Sumário
Prefácio
Introdução
1. Objetivo
2. Referências normativas
3. Definições
4. Condições gerais
5. Controle do plano de emergência contra incêndio
1 Objetivo
1.1 Estabelecer as condições mínimas para a elaboração de um Plano de Emergência Contra Incêndio,
visando proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as conseqüências sociais do sinistro e os danos
ao meio ambiente.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para melhor serem descritas. As edições indicadas estão em vigor no momento da publicação.
Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir.
3 Definições
3.2 plano de emergência contra incêndio: Plano estabelecido em função dos riscos da empresa, para
definir a melhor utilização dos recursos materiais e humanos em situação de emergência.
3.4 risco iminente: risco com ameaça de ocorrer brevemente e que requer ação imediata.
3.5 sinistro: Ocorrência de prejuízo ou dano, causado por incêndio ou acidente, em algum bem.
3.6 profissional habilitado: Profissional com formação em Segurança do Trabalho, devidamente registrado
nos órgãos e conselhos competentes.
4 Condições Gerais
O plano de emergência contra incêndio deverá ser elaborado por pessoal profissional .
A edificação deverá estar em acordo com as norma técnicas oficiais e a legislação vigente de cada estado.
4.2 Recursos Humanos
Os procedimentos de emergência contra incêndio serão executados por profissional da área de segurança
do trabalho, por bombeiro profissional civil, por componente da brigada de incêndio, por pessoal da
segurança patrimonial e/ou por pessoal da área da manutenção, conforme definido no Plano de Emergência
Contra Incêndio da edificação.
4.3 Procedimentos
Os procedimentos de emergência contra incêndio descritos de 4.3.1 a 4.3.9, estão relacionados numa
seqüência lógica, de forma a serem executados por, no mínimo, uma pessoa.
4.3.1 Alerta
Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode alertar, através dos meios de comunicação
disponíveis, os ocupantes, os brigadistas, os bombeiros profissionais civis e apoio externo, inclusive o
Corpo de Bombeiros.
Após o alerta, deverá ser analisada a situação, desde o início até o final do sinistro, e desencadear os
procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com os
recursos materiais e humanos, disponíveis no local.
Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou restabelecendo suas funções vitais com SBV
(suporte básico da vida) e RCP (reanimação cardio-pulmonar), até que se obtenha o socorro especializado.
Cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica dos equipamentos, da área ou geral.
Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comunicação preestabelecida,
removendo para local seguro, permanecendo até a definição final.
Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas
não autorizadas adentrem ao local.
4.3.8 Combate
4.3.9 Investigação
Levantar as possíveis causas do sinistro e suas conseqüências e emitir relatório, com o objetivo de propor
medidas preventivas e corretivas para evitar a repetição da ocorrência.
Nota: Para melhor entendimento dos procedimentos de emergência contra incêndio, deve-se consultar o
fluxograma do anexo A.
5 Controle do plano de emergência contra incêndio
Devem ser realizadas reuniões com o coordenador geral da Brigada, o(s) chefes(s) da Brigada, o chefe
do(s) bombeiro(s) profissional(is) civil(is) e um representante do grupo de apoio, com registro em ata e envio
às áreas competentes para as providências pertinentes.
Devem ser realizados exercícios simulados parciais e completos no estabelecimento ou local de trabalho
com a participação de toda a população, no período máximo de 03 (três) meses para simulados parciais e
06 (seis) meses para simulados completos. Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma
reunião extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual
conste:
O plano de emergência contra incêndio deverá ser revisado por profissional habilitado sempre que:
Nota: nenhuma alteração significativa nos processos industriais ou de serviços poderá ser efetuada sem
que o profissional habilitado que elaborou o plano de emergência contra incêndio seja consultado
previamente e autorize a sua alteração por escrito.
ALERTA
Análise da situação.
não
Há
emergência?
sim
Procedimentos
necessários.
não não
Há vítimas? Há incêndio?
sim
sim
Há
necessidade sim CORTE DE
Há de cortar a ENERGIA
não
necessidade energia
de socorro? elétrica?
não
sim
Há
PRIMEIROS ABANDONO DE
necessidade sim
SOCORROS ÁREA
de abandono
de área?
não
Há não
necessidade Há
de remoção? ISOLAMENTO DE
necessidade sim
ÁREA
de isolamento
de área?
sim
não
Socorro especializado Há
necessidade CONFINAMENTO DA
sim
de ÁREA
confinamento
da área?
não
Há COMBATE AO
sim
necessidade INCÊNDIO
de combate?
não
sim
INVESTIGAÇÃO
DESCRIÇÃO DA EDIFICAÇÃO
Nome:
Endereço:
Ocupação:
População Fixa: 600 pessoas
População Flutuante: 1.000 pessoas
Dimensões:
Equipamentos de Segurança:
Brigada de Incêndio:
Bombeiro Profissional Civil:
Riscos em potencial: cabine primária e caldeira elétrica localizadas no 1º subsolo, heliponto na
cobertura e equipamentos de raio-x nos conjuntos 37, 73 e 103.
Meios de ajuda externa: Posto de Bombeiros do Centro a 4 Km (fone 193) e Brigada de Incêndio do
Condomínio Carioca (fone 9999-9999).
Moto-Gerador: Unidade existente no subsolo, em sala a prova de fogo, tipo automático-diesel e com
autonomia para 6 horas. Alimenta os seguintes sistemas em caso de falta de energia da concessionária:
iluminação de emergência, insufladores da escada, bombas de incêndio e recalque e portão de
veículos.
PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
Os seguintes procedimentos estão relacionados numa ordem lógica, que deverão ser executados conforme
o pessoal disponível e com prioridade ao atendimento de vítimas.
1. ANÁLISE PRIMÁRIA: Sempre que houver uma suspeita de princípio de incêndio (por calor, cheiro,
fumaça ou outros meios), o mesmo deverá ser investigado. Nunca deverá ser subestimada uma
suspeita.
2. ALARME: Ao ser detectado um principio de incêndio real, deverá ser acionado o alarme de incêndio
manual que tem uma botoeira tipo quebra-vidro, em cada andar ao lado da porta de saída de
emergência.
3. ANÁLISE SECUNDÁRIA: Após identificação do andar sinistrado (pelo painel da central), o alarme
deverá ser silenciado e o Bombeiro Profissional Civil de plantão, deverá comparecer ao local para
análise da emergência.
4. CORTE DA ENERGIA: Caso necessário, deverá ser providenciado o corte da energia elétrica (parcial
ou total). O corte geral deverá ser executado pelo pessoal da Manutenção, que deverá estar a
disposição do Chefe da Brigada.
7. PRIMEIROS SOCORROS: Deverão ser prestados os primeiros socorros às eventuais vítimas, conforme
treinamento específico dado aos Brigadistas.
8. COMBATE: Os demais Brigadistas iniciarão, como necessário e/ou possível, o combate ao fogo sob
comando do Bombeiro Profissional Civil, podendo ser auxiliados por outros ocupantes do andar. O
combate ao incêndio deverá ser efetuado conforme treinamento específico dado aos Brigadistas.
10. RELATÓRIO: Após o controle total da emergência e a volta a normalidade, incluindo a liberação do
Condomínio pelas autoridades, o Chefe da Brigada deverá elaborar um relatório, por escrito, sobre o
sinistro e as ações de contenção, para as devidas providências e/ou investigação, oficial ou não.
(PARA DISCUSSÃO E INSERÇÃO NA NORMA)
1 Recursos Materiais
Projetar, instalar e manter os equipamentos e dispositivos de acordo com as normas técnicas e legislação
vigente, tais como: sistema de hidrantes, extintores de incêndio, detecção e alarme de incêndio, saídas de
emergência, iluminação de emergência, sinalização, etc.
2 Recursos Humanos
Contratar os bombeiros necessários (caso exigido), selecionar e formar os brigadistas, ambos conforme
suas respectivas normas técnicas, organizando, juntamente com os grupos de apoio (manutenção,
segurança patrimonial, etc), um organograma funcional, onde cada elemento e/ou grupo terá especificada
sua função e/ou área de atuação. Esta ferramenta deverá estar disponível para todos ocupantes da
edificação, totalmente ou parcialmente.
3 Procedimentos
Elaborar um roteiro de procedimentos específicos para a edificação objeto do plano, devendo ser
observados os seguintes itens: localização, construção, ocupação, população, etc.
Deverão ser abordados os seguintes procedimentos básicos, relacionados de forma lógica como se uma
pessoa apenas fosse executar:
alerta (alarme)
análise da situação
primeiros socorros
corte da energia (total ou parcial)
abandono da área (total ou parcial)
isolamento da área sinistrada
confinamento do fogo
combate (extinção) do fogo
investigação (levantamento das causas)
Estes procedimentos deverão ser passados aos bombeiros (caso tenham), brigadistas e grupos de apoio
durante suas formações e nas reuniões ordinárias. Deverão ser comentados em palestras rápidas (cerca de
15 minutos por mês) para a população da edificação, objetivando orientar até 80%, sendo que numa
situação de emergência, os 20% que não foram orientados serão tratados como população flutuante, o que
resultará na mesma, considerando que é quase impossível manter 100% na edificação (férias, contratações,
demissões, afastamentos, etc).
Para os procedimentos de primeiros socorros e combate a incêndio, deverão ser realizados cursos e
treinamentos específicos. Para o abandono de área, deverá ser seguido o seguinte roteiro: