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Ação Contra Cef PDF
Ação Contra Cef PDF
TUTELA DE URGÊNCIA
Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o
dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.
Dalai Lama
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Preceitos fundamentais do direito romano: Honeste vivere, neminem laedere, suum cuique
tribuere. (Viver honestamente, não prejudicar ninguém, atribuir a cada um o que lhe pertence).
Rua Doutor Múcio Galvão, nº 477, Barro Vermelho, CEP: 59022-530, Natal-RN.
Tel. (84) 9.9103-0187
maestrojoseroberto@hotmail.com
CONSTRUÇÕES LTDA, com sede na Avenida Hermes da Fonseca, 1214, Tirol, CEP:
59.020-315, Natal/RN, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 12.133.050/0001-26, pelas razões
de fato e de direito a seguir expostas e, para os fins, ao final requerido.
I. JUSTIÇA GRATUITA
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06. TAXA DE JUROS EFETIVA: 6,6973 % A.A.
07. TAXA DE JUROS NOMINAL: 6,5000 %A.A.
08. TAXA DE ADMINISTRAÇÃO: R$ 2.169,20
09. CONTRATO COM GARANTIA DE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
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Verifica-se no referido extrato a previsão de taxas diversas até o mês
de junho de 2018. A CONSTRUTORA SÓ IRIA ENTREGAR O IMÓVEL NO MÊS DE
JUNHO DE 2018??? ABSURDO PENSAR QUE ESSA SERIA AS CONDIÇÕES E
PRAZO DE AQUISIÇÃO-HABITAÇÃO NUM IMÓVEL JÁ CONSTRUÍDO E
FINANCIADO PELA CEF NO MÊS DE MARÇO DE 2016!!!
EXCELÊNCIA, diretamente para a construtora, DESDE A DATA DE
20/08/15, incluindo SINAL DE ENTRADA, já foi pago diretamente pelos autores – além
4 do valor financiado-repassado pela CEF na monta de R$ 106.088,00 –, o totum de R$
25.504,70 (vinte e cinco mil, quinhentos e quatro reais, setenta centavos), somando um
total já repassado a CONSTRUTORA – AUTORES e CEF – de R$ 131.592,70 (cento e
trinta e um mil, quinhentos e noventa e dois reais, setenta centavos), (docs. 05 a 05.11
– COMPROVANTES DE PAGAMENTOS FEITOS PELOS AUTORES A MD RN MRV
E REPASSE DA CEF A MRV) quase que a totalidade do valor do imóvel, porém, os
autores ainda não receberam as chaves do imóvel para habitar.
OS AUTORES PROPUSERAM POR DIVERSAS VEZES QUE A
CONSTRUTORA ENTREGASSE AS CHAVES DO APARTAMENTO PARA QUE
ELES HABITASSEM, e, FICASSEM LIVRES DO PAGAMENTO DOS ALUGUÉIS,
POR CONSEQUÊNCIA, PUDESSEM PAGAR AS ABUSIVAS TAXAS EXTRAS
COBRADAS PELA CONSTRUTORA.
MAS, A CONSTRUTORA ALEGAVA QUE NÃO PODERIA
ENTREGAR AS CHAVES PORQUE O IMÓVEL JÁ FORA FINANCIADO PELA
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NO CONTRATO DE VENDA, COMPRA E FINANCIAMENTO, resta
claro que o imóvel foi vendido pela CONSTRUTORA a CEF, e, por sua vez,
FINANCIADO pela CEF aos AUTORES.
DESSA FORMA, PERMITE-SE ENTENDER QUE O PROPRIETÁRIO
DO IMÓVEL É A CEF, QUE POR SUA VEZ FINANCIOU-VENDEU O IMÓVEL AOS
AUTORES. PORÉM, ATÉ O PRESENTE MOMENTO OS AUTORES NÃO ESTÃO
HABITANDO O IMÓVEL.
5 OUTROSSIM, A CEF QUANDO DA ELABORAÇÃO DO CONTRATO,
DENTRE OUTROS DIREITOS PREVISTOS-GARANTIDOS AOS AUTORES, FAZ
CONSTAR NA CLÁUSULA 1.1 e 24.5 DO CONTRATO, O SEGUINTE:
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À construtora réu é naturalmente aplicado o CDC. Dessa forma,
estaremos dissertando-fundamentando o enquadramento-aplicabilidade do Código
Consumerista ao Banco réu – CEF.
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com a regulamentação legal e infralegal da espécie (Voto Exmo. Sr. Min. Adir
Passarinho Júnior, Relator no AgRf no AI nº 465.114-DF).
Deste modo, ocorrendo arbitrariedades-descumprimento no contrato de
adesão por parte do proponente contratual, entende-se viável o RECONHECIMENTO-
CORREÇÃO DESSA CONDUTA UTILIZANDO O CDC, eis que inquestionavelmente os
AUTORES tomadores de crédito habitacional se encontram em situação de
vulnerabilidade.
8 Outrossim, o pacto deve ser interpretado em consonância com o
disposto nos artigos 46, 47 e 54 parágrafos 3º e 4º, CDC, que assim dispõem:
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III.II MITIGAÇÃO DO PACTA SUNT SERVANDA
PAGAMENTO CEF).
Além do mais, as partes, quando contratam, têm sobretudo em vista o
caráter irretratável do vínculo jurídico que está sendo formado. E acima das vontades
particulares, ou das representações psíquicas dos estipulantes, é preciso colocar os
princípios superiores da segurança social, entre os quais se encontra, no primeiro
plano, o caráter definitivo do contrato uma vez celebrado, e das obrigações que dele
derivam.
Tem-se que o direito de liberdade de contratação caracteriza-se como
a expressão maior do ideário burguês pós-revolucionário, e esta liberdade de contratar
parte do pressuposto de que a vontade de ambos os contratantes encontra-se paritária,
e norteada pela licitude do objeto, confiança e lealdade mútua.
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Por outro lado, não se pode perder de vista a função social que
deve sempre nortear os contratos em geral, já que a segurança jurídica sempre
defendida está justamente em fazer valer as regras pactuadas entre as partes, ainda
que um dos polos seja constituído por uma instituição financeira com nítido poderio
econômico.
Assim, tem-se que o poder público deve sempre buscar restabelecer o
máximo possível o equilíbrio entre as partes contratantes, seja pelo dirigismo
10 contratual, seja pela delimitação de vontade, ou mesmo disponibilizando àquele em
desvantagem, instrumentos de defesa aos seus direitos ameaçados de violação.
A função social caracteriza-se como um substrato do princípio
constitucional da solidariedade, disposto no art. 3º, I, da Carta Magna, portanto,
independentemente da aplicação das regras consumeristas ou civilistas ao presente
caso, onde referido substrato vem autonomamente expresso, é certo que deve-se
buscar a sua origem constitucional, para oxigenar a relação civil que se instala.
Certo é que, a função social estabeleceu-se como um imperativo
categórico a inibir práticas abusivas entre as partes contratantes, e conforme
orientação do Mestre Miguel Reale, "por sua própria finalidade exerce uma função
social inerente ao poder negocial que é uma das fontes do direito, ao lado da legal, da
jurisprudencial e da consuetudinária". (REALE, Miguel. Função Social do Contrato,
www.miguelreale.com.br/artigos/funsoccont.htm, 20.XI.03).
Aceitável a tese de que deve-se mitigar o princípio da 'pacta sunt
servanda', pois, quando se tratar de relação de consumo e houver abusividade, cabe
ao juiz examinar as cláusulas e afastar as que forem desproporcionais, nos termos do
art. 51, IV do CDC.
IV – DO PEDIDO LIMINAR
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Art. 298. Na decisão que conceder, negar, modificar, ou
revogar a tutela provisória, o juiz motivará o seu
convencimento de modo claro e preciso:
No mesmo diapasão:
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RESSALTA-SE QUE A CONSTRUTORA JÁ APORTOU EM
SEU “COFRE” O TOTUM SUPERIOR A R$ 130.000,00 (CENTO
ETRINTA MIL RAIS) NUM IMÓVEL DE APROXIMADAMENTE R$
150.000,00 (CENTO E CINQUENTA MIL REAIS), E, MESMO ASSIM
NÃO ENTREGOU AS CHAVES DO IMÓVEL AOS AUTORES.
DESDE ENTÃO PASSARAM-SE 34 MESES EM QUE OS
14 AUTORES DEVERIAM ESTAR HABITANDO NO IMÓVEL FINANCIADO E
PAGO PONTUALMENTE COM MUITO SACRIFÍCIO (doc. 07 –
COMPROVANTE DE PAGAMENTO DAS PRESTAÇÕES A
CEF)
JÁ NASCEU O SEGUNDO FILHO (doc. 08 – REGISTRO DE
NASCIMENTO) E OS AUTORES, CONFORME PLANEJADO, JÁ
DEVERIAM ESTAR HABITANDO NO IMÓVEL FINANCIADO, PORÉM,
CONTINUAM PAGANDO ALUGUÉIS, DEIXANDO-OS EM EXTREMO
DESCONFORTO, BEM COMO NA DEPENDÊNCIA DE SEUS PAIS EM
HORA TÃO DELICADA.
O PERIGO DA DEMORA caracteriza-se pela possibilidade dos autores
CONTINUAREM PAGANDO INDEVIDAMENTE ALUGUÉIS, PARALELAMENTE AO
PAGAMENTO DE UM IMÓVEL FINANCIADO, SEM, DE FORMA ABSURDA E
REPUGNANTE, SEREM AUTORIZADOS A RESIDIREM NESSE IMÓVEL.
OS AUTORES JÁ PAGARAM DESNECESSARIAMENTE
34 MESES DE ALUGUERES, o que soma até o presente momento a
quantia de R$ 21.600,00 (VINTE E UM MIL, SEISCENTOS REAIS)
pagos INDEVIDAMENTE desde o mês de ABRIL DE 2016, UM MÊS
APÓS ASSINATURA DO CONTRATO, na seguinte forma: 09 MESES
(ABRIL A DEZEMBRO DE 2016) X R$ 600,00 = R$ 5.400,00 / 12 MESES
(JANEIRO A DEZEMBRO DE 2017) X R$ 600,00 = R$ 7.800,00 / 12
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MESES (JANEIRO A DEZEMBRO DE 2018) X R$ 700,00 = R$ 8.400,00 /
TOTAL IGUAL A R$ 21.600,00 (docs. 09 a 09.11 – CONTRATO DE
ALUGUEL e COMPROVANTES DE PAGAMENTOS DE ALUGUÉIS).
O FUMUS BONI JURIS no caso vertente, não está consubstanciado
exclusivamente na pronta compreensão de sua certeza jurídica, mas sim, vinculado
fundamentalmente à plausividade de sua argüição e da inutilidade de sua
concretização tardia, EM ESPECIAL POR SE TRATAR DE UMA SITUAÇÃO DE
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EXTREMO DESEQUILÍBRIO CONTRATUAL JÁ EXISTENTE A 34 MESES,
CHEGANDO A CAUSAR ESPANTO EM DECORRÊNCIA DE TÃO GRAVOSA E
ABUSIVA ARBITRARIEDADE POR PARTE DOS RÉUS.
E adiciona:
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(…) na boa-fé objetiva busca-se a proteção de confiança,
exigindo-se que as partes atuem de acordo com os
padrões usuais. Representa, por um lado, o dever de
lealdade, e, por outro, a correlativa proteção da
expectativa que nasce em uma pessoa. (…)
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contrahendo) ou após a extinção do contrato (post pactum
finitum). Assim, para fins do princípio da boa-fé objetiva são
alcançados os comportamentos do contratante antes,
durante e após o contrato. O Código de Defesa do
Consumidor avançou mais decisivamente nessa direção, ao
incluir na oferta toda informação ou publicidade
suficientemente precisa (art. 30), ao impor o dever ao
fornecedor de assegurar ao consumidor cognoscibilidade e
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compreensibilidade prévias do conteúdo do contrato (art.
46), ao tornar vinculantes os escritos particulares, recibos e
pré-contratos (art. 48) e ao exigir a continuidade da oferta de
componentes e peças de reposição, após o contrato de
aquisição do produto (art. 32)”. (Deveres gerais de conduta
nas obrigações civis. Jus Navigandi, Teresina, a. 9,
n.711,16/jun/2005.Disponível:<http://www1.jus.com.br/doutri
na/texto.asp?id=6903>. Acesso em: 06 fev. 2019).
VI – DO DANO MATERIAL
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HAJA VISTA TEREM QUE PAGAR O ALUGUEL E A PRESTAÇÃO DO
IMÓVEL FINANCIADO.
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DANO MATERIAL IGUAL A R$ 21.600,00 (VINTE E UM MIL,
SEISCENTOS REAIS) + IPTU PAGO RELATIVO AOS ANOS DE 2015 E
2016 NO VALOR TOTAL DE R$ 243,90 (DUZENTOS E QUARENTA E
TRÊS REAIS, NOVENTA CENTAVOS), PERFAZENDO O TOTUM
DE R$ 21.843,90 (VINTE E UM MIL, OITOCENTOS E QUARENTA E
24
TRÊS REAIS, NOVENTA CENTAVOS)
VII – DO PEDIDO
3) No caso de não ser deferido em sede liminar a antecipação dos efeitos da tutela, o
que admite apenas pelo amor ao debate, pede-se que seja concedida a tutela
antecipada após apresentação da defesa dos réus;
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4) Após a concessão antecipatória, sejam os requeridos citados por seus
representantes legais, para, querendo, comparecerem à audiência designada por este
juízo, bem como, observando o prazo legal, apresentarem defesa, sob pena de ser
declarada sua revelia e cominada a pena de confissão quanto a matéria de fato;
Termos em que,
CONFIA DEFERIMENTO.
Natal/RN, 07 de fevereiro de 2019.
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