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Glândula Pineal - Marco Aurélio Pulsz Schunk PDF
Glândula Pineal - Marco Aurélio Pulsz Schunk PDF
GLÂNDULA PINEAL
PORTO ALEGRE – RS
SEMINÁRIO I SEMESTRE
VI - 2004
ESCOLA PREPARATÓRIA DE MÉDIUNS 4ºAno – CASA DO JARDIM - 2004
Sumário
Titulo nº pg
1. Doutrina Espírita 04
2. Freud 05
3.Carlos Torres Pastorino 06
3.1.Válvula 06
3.2. “CORPO PINEAL” 06
3.3. Magneto 07
3.4. Processos de Imantação 08
3.5. Tipos de Mediunidade 08
3.6. Imãs Permanentes e Temporários 09
3.7. Pólos 10
3.8. Atração e Repulsão 10
3.9. Corpo Pineal no Cérebro 11
3.10. Corpo Pineal (Epífise) 12
3.11. Corpo Pineal Visto de Cima 12
3.12. Posição da Pineal 12
3.13. Pineal em Relação com o Aqueduto de Silvio13
3.14. Corte do Corpo Pineal 13
3.15. Mediunidade Receptiva 14
3.16. Olho de Shiva 14
3.17. Hipófise (Corpo Pituitário) 15
3.18. Epilepsia 15
3.19. Chakra Coronário 16
3.20 Telepatia 17
4. Jorge Andréa 19
5. Isto É 22
6. Kundalini 26
7. Sérgio Felipe de Oliveira 32
7.1. Glândula Pineal Humana 34
8. Pineal Trainer 35
9. Conclusão 36
10. Bibliografia 42
1. Doutrina Espírita
2. FREUD
3.1. Válvula
Vejamos agora o comportamento de uma
válvula termoiônica, dessas que utilizamos em
nossos rádio-receptores. Vemo-la construída
de:
a) um FILAMENTO de metal próprio, ligado
à corrente elétrica que o esquenta até o
rubro (em brasa), estado em que o fio expele de
si milhões de eléctrons, que têm seu caminho
facilitado por causa do vácuo dentro da válvula.
b) de unia PLACA de metal, que recebe o jato de
elétrons e os encaminha para diante
pelo fio, mas não permite que eles voltem ao filamento;
assim procedendo, transforma a corrente
alternada em corrente direta ou contínua.
c) nas válvulas mais complexas, entre o filamento
e a placa existe uma GRADE, que tem a
finalidade de “selecionar” o fluxo dos eléctrons.
Com esses elementos básicos e alguns secundários, é obtida a RETIFICAÇÃO da
corrente e sua ampliação.
3.3 MAGNETO
Uma barra de ferro pode ser imantada por três processos principais:
a) por indução magnética, que é realizado mantendo-se a barra de ferro próxima
a um ímã;
b) por atrito, quando uma barra de ferro neutra é atritada com um ímã, sendo
indispensável que sejam atritados sempre no mesmo sentido, porque o atrito num
sentido desfaz a imantação obtida no outro;
c) por corrente elétrica, quando se enrola em torno da barra de ferro um fio
percorrido por corrente elétrica. Esse processo faz o que chamamos “eletro ímã”.
Vimos que a mediunidade pode ser inata, tal qual o magnetismo do ímã natural.
b) Da mesma forma que a barra de ferro neutra se imanta ao ser atritada, assim a
criatura pode ser predisposta a receber comunicações, ou a “abrir” a mediunidade, se lhe
forem aplicados passes magnéticos por um médium. Pensam alguns que o passe no apa-
relho novo serve para fazer receber espíritos, e movimentam as mãos como se empur-
rassem alguém. Mas os passes não têm essa finalidade. Devem ser dados de cima para
baixo (“sempre no mesmo sentido”) para que o efeito não seja anulado. Algumas enti -
dades preferem que não sejam aplicados passes, antes da incorporação, alegando que
isso pode influir no animismo. Assim fazendo, porém, o desenvolvimento é muito mais
demorado e talvez não se realize. Ao aplicar os passes, o passista magnetiza ou imanta o
aparelho, fazendo sensibilizar-se a glândula pineal (passes na cabeça) para comunica -
ções telepáticas, ou os chakras (passes ao longo da espinha dorsal) para as ligações
fluídicas.
c) a terceira maneira de favorecer a imantação é enrolar-se a barra de ferro com
um fio percorrido por corrente elétrica. São os “eletro ímãs”. Há pessoas, também, que
só se tornam médiuns, ou seja, só ficam capacitados para receber, quando envolvidos
pela corrente da mesa mediúnica, nada conseguindo quando estão a sós. A corrente da
mesa mediúnica aumenta a sensibilidade da pineal e dos chakras (já vimos que a bateria
tem mais força que os acumuladores isolados). Nesses casos, o aparelho aumenta sua
sensibilidade e se imanta, tornando-se apto a receber as comunicações.
c) aqueles que são temporários, isto é, os que, “cessada a causa, cessa o efeito”.
De modo geral, os que só recebem na corrente mediúnica, nada sentindo fora dela. Ou
mesmo os que só recebem quando na proximidade de outro médium, ou quando sob a
ação de passes magnéticos (indução magnética ou “atrito”).
3.7 POLOS
Corrente mediúnica
Compreendemos, então, por que, nas correntes mediúnicas, os componentes se
dão as mãos segurando com a direita a esquerda do que lhe está ao lado.
Também por isso observamos que, por magnetismo natural, as pessoas se atraem
quando possuem temperamentos opostos: violentos atraem dóceis, orgulhosos atraem
humildes, etc. (donde o ditado popular: “duro com duro não faz bom muro”). Na mediu-
nidade pode aparecer uma objeção: o médium dócil recebe “espíritos” dóceis, havendo
de modo geral consonância de temperamento entre os médiuns e seus “guias”.
Entretanto, aí não se trata de magnetismo, mas de sintonia vibratória.
Observamos, todavia, um fenômeno interessante: em certos casos, existe uma
impossibilidade absoluta de certos “espíritos” incorporarem em certos médiuns. E isso
ocorre sem que haja nenhuma dissintonia, pois muitas vezes o “espírito” gosta imensa -
mente da criatura e vice-versa, mas não pode incorporar-se. Supormos que o impedi -
mento consista numa repulsão magnética entre ambos. Aguardamos, porém, melhores
esclarecimentos de quem seja mais capaz. Podemos, então, estabelecer um princípio: as
comunicações telepáticas, através de pineal-pituitária, se fazem por “sintonia vibrató -
ria”; e as fluídicas (ligações por fio) se realizam através dos chakras-plexos, por magne-
tismo positivo-negativo. Em nossa hipótese, pois, o magnetismo poderá influir na “in-
corporação”, na ligação fluídica, mas não na inspiração ou intuição, que esta se realiza
por simples recepção de ondas vibratórias.
.... Naturalmente o automatismo é maior garantia de legitimidade para a
comunicação, pois evita interferências da mente do médium.
Nesse setor temos, ainda, que considerar os sensitivos que realizam desenhos ou
pinturas, embora na vida normal não tracem uma reta sequer. O desencarnado age atra -
vés do chakra, movimentando a mão do médium. Isso, porém, nada tem que ver com a
inspiração artística dos verdadeiros pintores, pois esta é telepática (intelectual) e age na
pineal, não sendo, absolutamente, automática nem agindo no chakra umeral.
homem, havia necessidade de órgãos que percebessem e “vissem” com mais acuidade o
mundo físico, enquanto se fazia menor a necessidade de percepção do mundo astral,
donde eles saíam. Houve, por isso, a involução ou atrofia do olho pineal (específico
para vidência astral) e o aperfeiçoamento dos olhos físicos, que reproduziam e filtravam
melhor as vibrações da matéria densa.
Os sáurios são os remanescentes das experiências efetuadas para essa descida
vibratória do espírito. Neles ainda hoje vemos os resquícios, desse olho singular com
bastante evidencia. Lógico que, na experiência com os “tuataras” o olho não reagia à luz
física; mas se a experiência pudesse ser feita com a luz astral, supomos que teriam tido
êxito os experimentadores, haveria recepção e suas reações típicas.
3.18 EPILEPSIA
3.20 TELEPATIA
A forma mental criada pelo pensamento pode afetar outra pessoa se houver
suficiente força e persistência da parte do pensador e, ao mesmo tempo, receptividade
da parte da criatura em quem pensamos. O pensamento a atinge com sua onda
vibratória, e a forma mental criada por nós segue, tomando a onda como conduto. Por
vezes, quando a pessoa que recebe está com a mente ocupada, a forma mental
permanece-lhe em torno da cabeça, até encontrar campo para penetrar.
Daí poder envolver as pessoas que desejamos (tanto quanto a nós mesmos) com
formas-pensamento protetoras, que as defendam de todos os perigos e ataques externos.
Isso se obtém sobretudo com a prece em favor da pessoa: na prece desse tipo são
os nossos pensamentos que ajudam os favorecidos, e praticamente jamais falham.
Ao revés, quando os pensamentos enviados são maus e nocivos, ocorre que, ao
encontrar uma pessoa de aura limpa protetora, as formas mentais negativas batem na
superfície e ricocheteiam, regressando àquele que a enviou. E regressa a ele porque,do-a
enviado, está ainda ligado a ela, em perfeita sintonia, porque foi quem a criou; então ele
a recebe em cheio.
Lógico que é mister ser um pensamento muito forte e intenso. Mas de qualquer
forma, o homem constantemente povoa sua aura com as criações de sua fantasia, de
seus desejos, de seus impulsos e de suas paixões. Uma pessoa evoluída pode destruir,
com a ação de sua vontade, as formas mentais prejudiciais; em geral, porém, prefere não
interferir, a não ser quando solicitada, mas apenas construir seu “ovo áurico” para de -
fenderse.
Mentes sadias, reunidas periodicamente num ambiente (igreja, templo ou centro)
formam egrégoros protetores que elevam os pensamentos dos freqüentadores e, ao
mesmo tempo, agem como condensadores na destilação da água; assim como estes
fazem resfriar o vapor que está em temperatura elevada, tornando a liquefazer-se, assim
o egrégoro faz que as altíssimas vibrações espirituais degradem sua freqüência para
atingir os presentes com as bênçãos da força divina.
A telepatia pode exercer-se no plano etérico, quando o elemento de ligação é a
glândula pineal; no plano astral, mediante ligação direta entre os corpos astrais; e no
plano mental puro; para isso requer-se evolução muito maior.
(...) Na fase correspondente à sua entrada na família dos sáurios, surge no feto o
“olho pineal” como fase inicial da futura glândula do mesmo nome, e que lhe assinala a
caracterização como individualidade personificada.
Terminada a “revisão”de toda a sua evolução animal, a criança rompe as barreiras da
animalidade
pura e passa ao estado hominal: nesse ponto preciso ocorre o nascimento.
4. Jorge Andréa
Médico e Expositor do Instituto de Cultura Espírita do Brasil
A Glândula pineal ou epífise foi bastante conhecida dos antigos, fato observado
através das descrições existentes. A escola de Alexandria participou ativamente nos
estudos pineais que se achavam ligados às questões de ordem religiosa. Os gregos
conheciam-na por "conarium" e os latinos por "glândula pinealis". Estes povos em suas
dissertações localizavam na glândula pineal o centro da vida.
Muito mais tarde, os trabalhos sobre a glândula pineal se enriquecem com De
Graf, Stenon e Descartas. Este último fez interessante e minuciosa descrição, atribuindo
até nossos dias; para ele, a alma era o hóspede misterioso da glândula pineal.
No começo deste século, os estudos tomam maior incremento com observações
mais aprimoradas. Nos nossos dias, apesar de experimentações mais meticulosas, ainda
não temos definitiva interpretação sobre sua real função, daí as divergências nas
hipóteses apresentadas.
As pesquisas embriológicas em certos animais vertebrados ( lacertídeos ), noti-
ficaram a presença de um elemento que denominaram ''olho pineal", considerado por
muitos como órgão sensorial destinado à visão de certos animais fósseis. Seria órgão
vestigiário, órgão em repressão, cuja presença nos animais mais avançados na escala
zoológica representaria o resquício de olho ímpar de certos invertebrados ? Inúmeras
experiências foram feitas nas diversas espécies animais a respeito do olho pineal; as
conclusões são contraditórias e pouco razoáveis.
Poderíamos pensar que o olho pineal, em vez de ser elemento regressivo, com
tendências ao desaparecimento, fosse, ao contrário, elemento em desenvolvimento. Do
olho externo e ímpar de certos animais haveria, aos poucos, nos lentos e meticulosos
processos de mutações e transformações evolutivas que desconhecem o tempo, uma
inflexão para o interior da caixa craniana, tomando características histológicas especiais
sem perderem as de sua origem. Atenderia esta formação ao controle de funções de alta
relevância para o animal tais sejam os diversos mecanismos do instinto, com tonalida -
des próprias, conforme o desenvolvimento da espécie. Com o aparecimento progressivo
em relação à escala zoológica, portanto evolutivo, iria aparecendo ao lado do olho pine -
al o divertículo epifisário, até que no homem alcançaria em conjunto com as paráfises
(formações embriológicas mais ou menos constantes), o estado mais completo do de -
senvolvimento pineal.
Desse modo, o olho poderá ser visto como o ponto em que se iniciam os verda -
deiros alicerces da glândula pineal e, como tal, o início da Individualidade espiritual as
expressões de um EU em formação que não existe nos invertebrados, cuja zona
espiritual deve fazer parte de um conjunto próprio da espécie (alma grupo), sem as
nuanças que caracterizam o Indivíduo, o EU. Lógico seria admitir que, à medida que a
escala zoológica avança, os instintos se desenvolvem atingindo seus mais altos graus; e,
na espécie humana a glândula pineal responderia pelos mecanismos da meditação e ao
discernimento, da reflexão e do pensamento e pela direção e orientação dos fenômenos
psíquicos mais variados.
A glândula pineal ou epífise, na espécie humana, ocupa posição central em
relação aos órgãos nervosos (gravura 1).
5-
Estranhos poderes
Eles dizem ouvir vozes, assumir personalidades, receber mensagens de mortos. As
habilidades dos médiuns, por muito tempo explicadas só pela fé, atraem o olhar da
ciência e ganham novas interpretações
GISELE VITÓRIA
Para eles, basta fechar os olhos e deixar a mente quieta. A meditação e a leitura
do Evangelho aprofundam a concentração. Depois vêm os arrepios, os pensamentos
recorrentes, uma sensação de calor e de formigamento na face. Movimentos involunta -
rios indicam uma energia diferente e a percepção de que alguém se aproxima. Pode-se
entrar em transe ou assistir a tudo como espectador. Segundo a religião espírita, os me -
diuns são a ponte dos vivos com o mundo das almas. Para os cientistas mais flexíveis,
são pessoas capazes de experimentar fenômenos psíquicos que desafiam o conhecimen-
to. Pela visão da ala mais conservadora da ciência, nada mais são do que esquizofrêni -
cos psicóticos ou portadores de intrincados distúrbios psiquiátricos. Mas, a aceitar ape -
nas as explicações céticas, Chico Xavier, 88 anos, o mais reverenciado médium do Bra -
sil, seria considerado louco. E ninguém pode ignorar que milhões de pessoas alimentam
um fascínio pelo tema. Exemplo disso são os mais de 20 milhões de livros vendidos por
Chico Xavier em seus 400 títulos psicografados.
O Brasil, com pelo menos sete mil centros espíritas kardecistas, é uma espécie
de paraíso dos médiuns. Só na Federação Espírita de São Paulo estão registrados seis
mil. Embora o espiritismo (só a ala kardecista é calculada em 4% da população) estude
e exercite bastante o fenômeno, ele é reivindicado por várias religiões. Pelo menos 1%
pratica religiões afro-brasileiras como a umbanda e o candomblé. Sob formas e nomes
diferentes, a mediunidade pode se manifestar nas incorporações de terreiros de umbanda
e candomblé, nas explosões de fala dos cultos pentecostais e, entre os católicos, visões
de santos poderiam ser classificadas como mediunidade de clarividência. Isso talvez re -
force a tese do pedagogo francês Allan Kardec, pai do espiritismo, de que todos têm ca -
pacidade para desenvolver mediunidade, alguns mais, outros menos. Em outros países,
como os Estados Unidos, o interesse por mediunidade ainda é uma surpresa. Os editores
do médium americano James Van Praagh, autor de Conversando com os espíritos, lan -
çado no Brasil pela editora Salamandra, se espantam com a vendagem de 600 mil exem-
plares que ele alcançou em três meses naquele país. Praagh veio ao Brasil há três sema-
nas para um tour espiritual com um grupo de 39 americanos.
houve respostas na mesma área quando foram mencionadas palavras que conduzem a
outros estímulos, como sexo e violência.
Muitos neurologistas e psiquiatras creditam os distúrbios psiquiátricos esses
comportamentos inesperados do cérebro. "Quando se trata de uma doença mental a
pessoa perde o juízo crítico", rebate o psiquiatra Sérgio Felipe de Oliveira. Para ele e
outros estudiosos de linha dualista, tanto a mediunidade quanto os transtornos mentais
poderiam partir de um mesmo mecanismo cerebral. Ou seja, uma psicose poderia
resultar na abertura de uma porta para uma comunicação espiritual, ou o contrário.
O profundo interesse da humanidade pelos estados incomuns da consciência
talvez reflita um desejo imensurável de que a morte não seja o fim e de reencontrar
pessoas queridas que se foram. A verdade é que os médiuns são porta-vozes de um
mundo que as pessoas querem que exista. O cientista e escritor americano Carl Sagan,
professor de Astronomia na Cornell University, morto em 1996, escreveu em seu livro
O mundo assombrado pelos demônios que a mediunidade é uma espécie de
pseudociência. Existiria para atender necessidades emocionais poderosas que a ciência
frequentemente deixa de satisfazer: "É natural que as pessoas tenham crenças. Se
estamos desesperados, logo abandonamos o que pode ser visto com a carga do ceticis -
mo. Nutre as fantasias sobre poderes pessoais que não temos e desejamos ter." Embora
as suspeitas mútuas ainda devam perdurar entre os que consideram a ciência cega e os
que duvidam do mundo dos espíritos, o ideal para qualquer descoberta é que nem a
ciência nem a fé sejam preconceituosas e possam realizar o que Chico Xavier descrê-
veu: "A religião abre uma picada. Depois a ciência passa por cima e constrói uma
estrada." Enquanto perdura a busca da palavra final, os poderes dos médiuns, compro-
vados ou não, são ainda o único alívio para muitas aflições e uma pergunta desafiadora
sobre os verdadeiros limites do homem.
6. KUNDALINI
lótus e domínios habitados por Deuses e Deusas. Os quatro elementos – Terra, Água,
Fogo e Ar – e os sons, os cheiros e as visões básicas estão associadas aos chakras, como
os Cinco Sentidos.
Eis aqui, portanto, os chakras do modo como são descritos nos textos do
Tantrismo.
1- O CHAKRA MULADHARA: O mais baixo na hierarquia dos sete chacras
maiores e dos dois menores, localiza-se na base da espinha, na região perineal. Nesse
chacra a força da serpente, a Devi Kundalini, jaz adormecida. A Devi tem o brilho do
raio e sua cauda esta enrolada três vezes e meio em torno de uma língua ( símbolo de
Shiva ) de ouro derretido. O chacra Muladhara, com quatro pétalas de lótus, é presidido
pela Devi Dakini, de quatro braços e olhos vermelhos brilhantes, " portadora da
revelação da inteligência sempre pura, e pelo Deva Brahma, senhor do mundo físico.
Esse chacra pode ser chamado de chacra da experiência física. Está associado à terra e
ao sentido do olfato. OBS.: DEVI = Deusa / DEVA= Deus
2 – O CHAKRA SVADHISTHANA: Possuindo seis pétalas rubras de lótus,
localiza-se debaixo do umbigo e na área acima dos órgãos genitais. É presidido pela
Devi Rakini azul, colorida de lótus e de aspecto furioso, que carrega armas nos braços
erguidos, e pelo luminoso Deva Vishunu azul, que também tem quatro braços e é a
energia do universo vital que tudo impregna. Como o chakra Muladhara, este se acha
intimamente aliado a terra. Associa-se à água e ao sentido do paladar.
3 – O CHAKRA MANIPURA: Tem dez pétalas de lótus da cor das nuvens de
chuva pesada e localiza-se no plexo solar. É presidido pela Devi Lakini, de três faces,
quatro braços e portadora do fogo, e por seu consorte o Deva Rudra, de cor vermelha,
que possui também quatro braços, carrega o fogo e representa o mundo da mente.
Embora Lakini coma carne e tenha atributos mais densos que os de uma vegetariana,
este chakra é menos orientado para a terra do que os chakras Muladhara e Svadhisthana,
e pode ser considerado mais como centro emocional. O chakra Manipura associa-se
com o fogo e com o sentido da visão.
4 – O CHAKRA ANAHATA: Este chakra, com doze pétalas vermelhas de lótus,
localiza-se na região do coração. É presidido pela Devi Dakini, que possui três olhos, é
feliz e benfazeja a todo mundo. O presidente Deva Isha é também senhor dos três
primeiros chakras; compassivo, representa a revelação dos mistérios do tempo e do
espaço. O chakra Anahata pode ser considerado um centro de consciência, e que é aqui
que se pode ouvir o som que vem sem o embate de duas coisas uma na outra.
A. O CHAKRA ANANDA – KANDA : Um dos dois chakras menores.
Pequeno, localiza-se logo abaixo do chakra do coração (Anahata) e, muitas vezes, nem é
citado. Apesar disso, existe e tem oito pétalas de lótus rosa – carmesim. Diz-se que esse
chakra concede, às vezes, a satisfação de desejos antes mesmo que os formule a mente.
5 – O CHAKRA VISSUDHA: Com dezesseis pétalas roxas e enfumaçadas de
lótus, localiza-se na região da garganta. É presidido pela Devi Shakini e pelo Deva
Sada-Shiva, cada um dos quais possui cinco rostos, três olhos e múltiplos braços.
Enquanto Shakini se mostra vestida de um branco brilhante, e tem a forma da própria
luz, Sada-Shiva é um andrógino, de corpo metade branco, representando Shiva, e
metade ouro, representando Skakti. O chakra Vissudha, está ligado à purificação da
inteligência e associa-se ao éter e ao sentido da audição.
B. O CHAKRA LALANA : Este é outro chakra menor. Tem doze pétalas
vermelhas de lótus e localiza-se acima do chakra da garganta ( Vissudha ), na raiz do
céu da boca. Associa-se à fé, ao contentamento, à sensação de erro, ao domínio de si
próprio, à raiva, à afeição, à pureza, ao alheamento, à agitação e ao apetite.
símbolo: o bastão é aí substituído por um bambu, com sete nós, que naturalmente
representam os sete chakras ou centros de força.
Em certos mistérios, em lugar do tirso se empregava um tubo de ferro que se
supunha conter fogo. A insígnia dos barbeiros, símbolo certamente muito antigo, com
suas faixas em espiral e a protuberância terminal, tem a mesma significação, segundo
dizem, pois o barbeiro moderno é o sucessor dos antigos cirurgiões, que praticavam
também a alquimia, ciência outrora mais espiritual do que material.
Kundalini existe em todos os planos que conhecemos e parece apresentar
igualmente sete camadas ou graus de potência.
O corpo astral era, na origem, uma espécie de massa quase inerte, sem a mais
vaga consciência, sem nenhuma capacidade definida de ação e sem conhecimento pre-
ciso do mundo ambiente. Sobreveio depois o despertar de Kundalini no plano astral, no
chakra correspondente as da base da espinha dorsal. Esta força se encaminhou então
para o segundo centro, o umbigo e o vitalizou, acordando, assim, no corpo astral, a
faculdade de sentir, de ser impressionado por todas as espécies de influências, porém
sem lhe dar ainda a compreensão precisa.
Kundalini passa daí ao terceiro centro (esplênico), ao quarto (cardíaco), ao
quinto (garganta), ao sexto (entre os supercílios) e ao sétimo (no alto da cabeça),
despertando em cada um as diferentes faculdades descritas nos capítulos precedentes.
O mecanismo que nos dá a consciência do que se passa no astral é interessante e
merece ser bem compreendido pelos estudantes. No corpo físico, possuímos órgãos
especiais, localizados, cada um, em região fixa e particular: órgãos da vista, do ouvido,
etc. Mas no corpo astral reina uma disposição completamente diferente, pois não há
necessidade de órgãos especializados para conseguir os resultados desejados.
A matéria do corpo astral está em constante movimento; as partículas deslizam e
turbilhonam como as da água fervendo, e passam todas, sucessivamente, pelos centros
de força. Por conseguinte, cada um! destes centros confere, às partículas do corpo astral,
a faculdade de responder a determinada categoria .de vibrações, correspondentes ao que
no mundo físico chamamos vibrações da luz, do som, do calor, etc.
Quando, pois, os centros astrais são vivificados e se põem a funcionar, conferem
as diversas faculdades à matéria toda do corpo astral, de tal forma que este se torna
capaz de exercer seus atributos em qualquer região. É por isto que o homem, aluando
em seu corpo astral, pode ver tanto os objetos colocados à sua frente, como atrás, em
cima e embaixo, sem precisar voltar a cabeça. Não se pode, pois, definir os chakras ou
centros como órgãos sensórios, no sentido vulgar do termo, embora proporcionem ao
corpo astral faculdades sensoriais.
Entretanto, mesmo quando estes centros astrais estão plenamente despertos, não
resulta, de maneira alguma, que o homem possa transmitir ao corpo físico a menor
consciência da ação dos mesmos.
Na realidade, em sua consciência física ele pode muito bem ignorar por comple -
to essa ação.
O único modo de transmitir ao cérebro físico a consciência das experiências
astrais se dá pelo prévio despertar e ativamento dos centros etéricos correspondentes.
O método dê despertá-los é exatamente o mesmo adotado no corpo astral, isto é,
pelo despertar de Kundalini, que dorme na matéria etérea, no chacra situado próximo da
base da espinha dorsal.
O despertar de Kundalini resulta do ativamento do centro na base da espinha,
mediante um esforço prolongado e persistente da vontade. Desperto Kundalini, sua
força tremenda vivifica sucessivamente os demais centros.
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9. Conclusão:
"A pineal se localiza na intersecção de dois planos, um partindo da região
frontal, logo acima do início do nariz e outro partindo do meio da cabeça." (Dr. Jorge
Cecílio Daher).
- A pineal é uma estrutura glandular, composta de folículos contendo células
epitelióides (s.m. (1839 cf. JMelC) 1 HISTOL tecido animal, constituído por células
justapostas, com pouca substância intercelular, que reveste superfícies expostas,
cavidades e dutos, além de executar funções secretoras, sensoriais e de absorção;
tecido epitelial) e concentrações de cal (calcificações) denominadas areia cerebral. A
pineal em humanos e outros mamíferos não têm conexões neurais diretas com o cérebro
exceto por uma via de fibras nervosas simpáticas ao gânglio cervical superior, ou seja
está conectada ao sistema nervoso autônomo periférico. A pineal secreta principalmente
melatonina. A secreção de melatonina é regulada pelo sistema nervoso simpático,
liberada na circulação e no interior do fluido cerebroespinhal, e está aumentada em
resposta a hipoglicemia (Taxa de glicose no sangue abaixo da normal) e na ausência
de luz. [Stedman's Dicionário Médico e Endocrinologia Clínica e Básica].
- A epífise ou corpo pineal é uma estrutura que mede 8mm de comprimento,
surgindo como um divertículo do terceiro ventrículo. Situa-se medianamente e logo
abaixo do corpo caloso. A glândula pineal é rica em serotonina (e é a partir desta
substancia que se forma o hormônio melatonina).
Serotonina - Substância cristalina, derivada da triptamina, encontrada em
pequena quantidade no cérebro, que é um neurotransmissor e tem ação
vasoconstritora; hidroxitriptamina [fórm.: C10H12N2O] .
Melatonina - Hormônio produzido pela glândula pineal, e cuja secreção
aumenta por exposição a luz; em anfíbios adultos, torna mais clara a pigmentação
cutânea, ao causar a agregação de melanossomas. Na espécie humana, interfere na
regulação do sono, no humor, na puberdade e em ciclos ovarianos; em mamíferos,
interfere em alterações sazonais, tais como padrão de reprodução e cor de pele.
- A pineal continua tendo funções físicas, como hoje se estuda. Produz um
hormônio, melatonina que regula o período de atividades e repouso, com função
reabastecedora, sendo produzido mais em ambiente escuro. É o que os médicos estão
dizendo hoje em dias. Aliás, essa região em que se situa, corpo caloso, hipotálamo,
cerebelo, regula as funções ditas *inconscientes*.
- Só após a descoberta da melatonina se conheceu sua relação coma
luminosidade e a escuridão. (...) a luz interfere na função da pineal através da retina,
atingindo o quiasma óptico, o hipotálamo, o tronco cerebral, a medula espinhal, o gân -
glio cervical superior, chegando finalmente ao nervo coronário na tenda do cerebelo.
Entre a pineal e o restante do cérebro não há uma via nervosa direta. A “ação da pineal
no cérebro se faz pelas repercussões químicas das substâncias que produz.”.
- Sabemos que os chacras estão associados aos plexos nervosos no corpo físico
que constituem o sistema nervoso autônomo (simpático e parassimpático), portanto
podemos forma uma hipótese de que a pineal possa está associada ao sistema de chakras
(coronário) através dessa conexão com o sistema nervoso simpático, contribuindo assim
para os processos da mediunidade.
- Embora, no meio acadêmico convencional, não está provada a existência de
*centros de força* e os *chakras* .
- Quanto à melatonina : "funcionaria melhor sem luz" --- a descoberta consiste
exatamente nisso, o hormônio se produz mais abundante à noite, na escuridão, pois a
Há uma escola de magia negra que, com este propósito, se utiliza de Kundalini,
porém os adeptos da Boa Lei, ou Magia Branca, jamais fazem uso dos centros de força
inferiores empregados por esta escola.
Além disto, o desenvolvimento prematuro de Kundalini intensifica tudo na natu-
reza humana e afeta mais prontamente as qualidades más do que as boas. No corpo
mental, por exemplo, desperta facilmente a ambição e esta logo cresce excessivamente;
e o grande aumento da inteligência é acompanhado de orgulho anormal e satânico.
Kundalini não é uma força comum, mas algo de irresistível. O ignorante que, por
infelicidade, a despertar, deve imediatamente consultar uma pessoa competente.
Segundo os dizeres do Hathayogapradipika, "Ela conduz os iogues à libertação e os
tolos à escravidão".
Chegamos a seguinte conclusão, que o ideal é fazermos a reforma intima e atra -
vés do nosso merecimento conquistemos o nosso corpo espiritual ideal e conseqüente -
mente o físico.
A LUZ DO MUNDO
Mat. 5:14-16
13. Vós sois a luzes do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre
um monte;
14. e ninguém acende uma vela e a coloca debaixo de um balde, mas no castiçal;
e assim ilumina a todos os que estão na casa.
15. De tal modo brilhe vossa luz diante dos homens, que eles vejam vossas boas
obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.
Luc. 11:33-36
33. Ninguém, depois de acender uma lâmpada a coloca num subterrâneo, nem
debaixo de um balde, mas sobre o castiçal, a fim de que os que entram vejam a luz.
34. A lâmpada do corpo é o olho. Quando o olho é simples todo o teu corpo é
luminoso; mas quando for doente, todo o teu corpo fica trevoso.
35. Vê, pois, se a luz que há em ti não sejam trevas.
36. Pois se todo o teu corpo for luminoso, sem ter parte alguma em trevas, será
inteiramente luminoso, como quando uma lâmpada te iluminar com o seu fulgor.
A luz tem como finalidade, tanto quanto o sal, servir aos outros, e não a si
mesma. Para que a luz produza seu efeito, é mister que esteja colocada no alto, e não
escondida debaixo de um balde. Assim como não pode esconder-se uma cidade
construída no cimo de um monte, assim a luz não pode deixar de ser vista: deve ser
utilizada para iluminar. Sem pretensão, sem orgulho, mas também sem falsa humildade,
deve iluminar naturalmente, por função própria.
E Jesus continua: assim brilhem vossas boas obras, de modo a serem vistas pelos
homens – embora sem se fazer propaganda delas: recordemos que Jesus proibia que se
falasse dele glorificando-o. O único a ser louvado é o Pai celestial.
Em Lucas (obs.o mais culto dos evangelistas, era médico) há um adendo: a luz
do corpo são os olhos. Se estes forem simples (no sentido de limpos, puros, tersos, ou
seja, sem malícia) todo o corpo será luminoso. Se forem enfermos (maliciosos,
maldosos) a criatura ficará em trevas. Quando, por exemplo, alguém vê duas criaturas
amando-se e, com simplicidade, sem malícia, admira o amor, tudo permanece em luz;
mas se, nesse amor, quem olha coloca malícia, o amor continuará a brilhar com pureza,
mas a criatura que maldou será invadida pelas trevas da malícia que só existe nela
mesma, e não no ato de amor, que é sempre puro e divino, pois sintoniza com Deus que
é Amor.
O ensinamento profundo da Luz que somos, devendo com ela iluminar o mundo,
alerta-nos quanto às obrigações de nosso Espírito (individualidade).
Não se pede que saibamos, nem que falemos apenas, nem que façamos, mas que
SEJAMOS. O que importa é SER LUZ.
Para chegar a ser Luz, só há um meio: é mergulhar na Luz Cósmica do Cristo,
que declarou categoricamente.
"Eu sou a Luz do Mundo" (João, 8:12). Mas aqui, também em tom solene,
afirma: "vós sois a Luz do mundo". Donde verificamos, ainda uma vez, que Jesus não se
apresenta como uma exceção da humanidade, mas simplesmente como o modelo de
todos nós. Desde que, como Ele, consigamos unificarnos com o Cristo Cósmico, com o
Divino Logos, também seremos a Luz do mundo.
Afora isso, enquanto confundidos com o corpo físico, crendo que a personalida-
de é o verdadeiro eu, só podemos ser trevas. Quando nos libertarmos dos entraves da
personalidade, rejeitando-a, ficaremos iluminados, porque veremos a luz, mergulhare-
mos na luz, nos tornaremos LUZ.
Essa luz interna expande-se em círculos concêntricos atingindo a todos; e
mesmo sem que algo se diga, todos a percebem e a recebem. Os primeiros a usufruí-la, -
"todos os da casa são iluminados" - são nossas células e nossos órgãos.
Pelos "olhos" é que a criatura se ilumina: comparação perfeita, já que os
atingidos pela cegueira física permanecem nas trevas. Entretanto, há um matiz mais
profundo: é pelos olhos intelectuais (e Jesus usa o singular: "pelo olho") que penetra na
criatura a Luz da Mente que nos ilumina.
E aqui talvez se pudesse vislumbrar uma referência ao "olho de Siva", (glândulas
pituitária e pineal), que constituem o olho que nos possibilita a visão espiritual.
A ignorância são as trevas que envolvem o "espírito" (personalidade) levando-o
ao erro à maldade.
Por isso, quando os "olhos" intelectuais são enfermos (ou fracos), todo o ser
permanece em trevas.
Mas quando os "olhos" intelectuais são simples (sem a malícia da vaidade que
obumbra, do orgulho que incha, da dúvida que vacila) tudo é visto com clareza e preci -
são.
Cada criatura humana, portanto, que se unifica ao Cristo, é a LUZ DO MUNDO,
que ilumina por si mesma, refletindo a Luz do Cristo Cósmico que nela habita, e que
consegue expandir-se através do cristal purificado de uma personalidade que se anulou a
si mesma, para que apenas o Cristo vivesse nela. Canais limpos de todo apego, espelhos
tersos de qualquer jaça, tornar-nos-emos transparentes, e ninguém mais verá em nós a
personalidade, mas encontrará o Cristo Eterno falando por nossa boca, agindo por
nossas mãos, iluminando a todos com o nosso amor que é o amor Dele a expandir-se
por nosso intermédio.
Como é importante esta visão da Casa do Jardim de ser uma casa espírita de
caráter universalista, se hoje consigo assimilar melhor os conhecimentos espíritas e
do evangelho é por ter lidos outro autores não são aceito pela doutrina ortodoxa.
(preconceito e partidarismo).
Ex: Ramatis, Pietro Ubaldi, Pastorino, Rhoden, etc.
10. Bibliografia
Colaboraram: Osmar Freitas Jr., de Nova York, Celina Côrtes, do Rio, Rosely Forganes,
de Paris, Cintia Medeiros, de Salvador, Eduardo Holanda, de Brasília, Dolores Mendes
e Jorge Prata, de Uberaba
3- Livro Missionários da Luz (ed. FEB), psicografado pelo médium Francisco Cândido
Xavier a partir André Luis.
4- Espiritismo e Ciência
Edição: outubro/2002 - n° 48 - ano 5 Autor: José Geraldo Carvalho