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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE HUMANIDADES
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS

Corpos, políticas, afetos: subjetividade nas sociedades contemporâneas

Docentes: Ronaldo Laurentino de Sales Júnior e Luís Henrique Hermínio Cunha


Discente: Jeferson Lima de Souza

RESUMO
Na obra “O mal-estar da cultura” Sigmund Freud questiona a finalidade, o “propósito da
vida”, diante das aflições e expectativas humanas, encontrando na felicidade uma resposta
assertiva fornecida pelos indivíduos quando confrontados por tais questionamentos. Freud
afirma que o ser humano sempre estará em busca da realização de seus desejos, através da
“vivência de sensações intensas de prazer”, tanto no âmbito individual, quanto no coletivo.
Para tal, Freud realizará uma minuciosa investigação, partindo de suas pesquisas, assim
como de sua experiência em clínica médica, notando que a dificuldade dos seres humanos
em encontrar a felicidade se dá a partir de três fontes onde repousa o sofrimento: o poder
superior da natureza, a fragilidade de nosso próprio corpo e a deficiência das disposições
que regulam os relacionamentos dos seres humanos na família, no Estado e na sociedade.
Para ele, será a terceira fonte de sofrimento, o “social” que ao contrário das duas primeiras
incorrerá em uma não aceitação por parte dos indivíduos, na medida em que ela conduzirá
os mesmos a uma afirmação, a de que uma parte significativa da culpa por nossa “miséria”
existencial encontra-se na denominada “cultura”, por não compreender ser a “felicidade”
algo inteiramente subjetivo.

REFERÊNCIAS
FREUD, Sigmund. O mal-estar na cultura. Porto Alegre: L&PM, 2010.

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