Fichamento Pronto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
Curso de Graduação em Psicologia
SULAMIRTES AQUINO BORGES DE JESUS – G17EAH5
FICHAMENTOS
1
São José dos Campos – SP
2023
2
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
Curso de Graduação em Psicologia
SULAMIRTES AQUINO BORGES DE JESUS – G17EAH5
FICHAMENTOS
Fichamentos individuais para trabalho

em grupo apresentado à disciplina
Temáticas de pesquisas em Psicologia
do Curso de Psicologia da Universidade
Paulista, sob a orientação do Prof.
Sandro.
São José dos Campos – SP
2023
3
PROTOCOLO PARA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA INTEGRATIVA
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL E SAÚDE MENTAL: AS REDES SOCIAIS

ONLINE COMO POSSIBILIDADE DE RECONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA
1. Objetivo Geral
Compreender na literatura técnica especializada as questões ligadas às produções identitárias
a partir das redes sociais online.
1.1 Objetivos Específicos

1.1.1 Levantar nos artigos como os autores trabalham a relação entre produção de identidade
e redes sociais online.
1.1.2 Entender quais abordagens psicológicas e filosóficas são debatidas pelos autores.
1.1.3 Compreender como na literatura técnica aparecem as questões ligadas aos efeitos na
psique causados pela comunicação inter-relacional nas redes sociais online.
2. Tipos de artigo/ material

Artigos científicos completos publicados em bases de dados.
3. Língua de publicação
Português Brasil
4. Período de publicação
A busca dos artigos incluirá artigos até 20 anos de publicação.
5. Critérios de inclusão
- Somente artigos completos.
- Artigos cujos os resumos tratem do tema.
6. Critério de exclusão
- Artigos incompletos.
- Artigos cujos os resumos não tratem do tema.
7. Palavras chave
- Alteridade;
- Comunicações inter-relacionais;
- Construção identitária;
- Identidade;
- Modos de subjetivação;
4
- Psicologia;
- Psique;
- Redes sociais;
- Saúde mental;
- Subjetividade;
- Online;
- identidade social;
- mundo virtual;
- Discursos;
- Repercusões;
- globalização;
- distúrbios identitários;
- poder;
- ambiente virtual;
7.1 Strings de busca

- Alteridade (and) Comunicações inter-relacionais;
- Alteridade (and) Construção identitária;
- Alteridade (and) Identidade;
- Alteridade (and) Modos de subjetivação;
- Alteridade (and) Psicologia;
- Alteridade (and) Psique;
- Alteridade (and) Redes sociais;
- Alteridade (and) Saúde mental;
- Alteridade (and) Subjetividade;
- Comunicações inter-relacionais (and) Construção identitária;
- Comunicações inter-relacionais (and) Identidade;
- Comunicações inter-relacionais (and) Modos de subjetivação;
- Comunicações inter-relacionais (and) Psicologia;
5
- Comunicações inter-relacionais (and) Psique;
- Comunicações inter-relacionais (and) Redes sociais;
- Comunicações inter-relacionais (and) Saúde mental;
- Comunicações inter-relacionais (and) Subjetividade;
- Construção identitária (and) Identidade;
- Construção identitária (and) Modos de subjetivação;
- Construção identitária (and) Psicologia;
- Construção identitária (and) Psique;
- Construção identitária (and) Redes sociais;
- Construção identitária (and) Saúde mental;
- Construção identitária (and) Subjetividade;
- Identidade (and) Modos de subjetivação;
- Identidade (and) Psicologia;
- Identidade (and) Psique;
- Identidade (and) Redes sociais;
- Identidade (and) Saúde mental;
- Identidade (and) Subjetividade;
- Modos de subjetivação (and) Psicologia;
- Modos de subjetivação (and) Psique;
- Modos de subjetivação (and) Redes sociais;
- Modos de subjetivação (and) Saúde mental;
- Modos de subjetivação (and) Subjetividade;
- Psicologia (and) Psique;
- Psicologia (and) Redes sociais;
- Psicologia (and) Saúde mental;
- Psicologia (and) Subjetividade;
- Psique (and) Redes sociais;
- Psique (and) Saúde mental;
- Psique (and) Subjetividade;
- Redes Sociais (and) Saúde mental;
6
- Redes Sociais (and) Subjetividade;
- Saúde Mental (and) Subjetividade.
8. Bases de dados
- CAPES periódicos
- Scielo Brasil
- Pepsic
9. Estratégia de extração de informação
Como estratégia de extração de informação, realizaremos fichamentos dos artigos lidos, com
citações dos principais trechos e reflexões acerca das citações
9.1 Datas de extração

Os levantamentos serão realizados entre os dias 18 e 22 de março de 2023.
9.2 Resultados da extração

Os resultados da extração dos textos dos artigos serão listados em forma de tabela numa
planilha do Excel, contendo informações como data de extração, plataforma de pesquisa,
strings, quantidade de artigos encontrados, título e links dos artigos escolhidos e excluídos e
critério de exclusão.
9.3 Aplicação dos critérios de inclusão e exclusão

Todos artigos serão lidos como critério de inclusão e exclusão. As leituras pesquisadas foram
compartilhadas entre as componentes do grupo para que todas estivessem cientes dos
conteúdos.
9.4 Leitura dos resumos

Serão realizadas leituras dos resumos dos artigos.
9.5 Extração de informações discriminadas nos objetivos específicos
Elaborou-se fichamento de cada artigo. Após a confecção dos fichamentos as informações de

extração foram organizadas em forma de tabela na plataforma Excel, considerando os strings
utilizados, data, plataforma, números de artigos, títulos, links dos artigos escolhidos, excluídos
e critério de exclusão.
10. Estratégia de análise da informação

10.1 Para análise da informação serão criadas categorias/organizadores a partir das discussões
encontradas nos textos:
11. Síntese
Será elaborado um texto articulando os artigos, construindo uma análise englobando os
principais pontos dos artigos para compreensão do tema proposto.
7
Nome: Sulamirtes Aquino Borges de Jesus RA: G17EAH5
Turno: Manhã Turma: PS6A48 Semestre: 6°
Professor: Sandro Disciplina: Temáticas de pesquisas em
psicologia.
Tema do Grupo: Comunicação interpessoal e saúde mental: as redes
sociais online como possibilidade de reconstrução identitária.
Data: 30/03/2023
UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE A FORMAÇÃO DAS MASSAS NAS

REDES SOCIAIS EA BUSCA POR UM NOVO IDEAL DO EU
OBJETIVOS DA REVISÃO INTEGRATIVA:

Compreender na literatura técnica especializada as questões ligadas às
produções identitárias a partir das redes sociais.
Objetivos Específicos:
1. Levantar nos artigos como os autores trabalham a relação entre produção
de identidade e redes sociais.
2. Entender quais abordagens psicológicas e filosóficas são debatidas pelos
autores.
3. Compreender como na literatura técnica aparecem as questões ligadas
aos efeitos na psique causados pela comunicação interpessoal nas redes
sociais.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
QUEIROGA, Cíntia Silva; BARONE, Leda Maria Codeço; COSTA, Beethoven
Hortencio Rodrigues da. Uma breve reflexão sobre a formação das massas
nas redes sociais e a busca por um novo ideal do eu. J. psicanal., São Paulo
, v. 49, n. 91, p. 111-126, dez. 2016 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
58352016000200011&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 18 mar. 2023.
8
RESUMO DO ARTIGO:
O seguinte artigo tem como objetivo realizar uma breve reflexão sobre os
grupos formados nas redes sociais, em especial, no Facebook, tomando
como base a estrutura das postagens dos sujeitos que manifestam
características similares às que Freud descreveu em "Psicologia das
massas e análise do eu", realizando uma releitura de seu texto e
complementando com obras de outros autores. Freud expõe a formação das
massas como uma válvula de escape para o sujeito vivenciar seus desejos,
substituindo seu ideal de eu pelo objeto escolhido, manifestando hostilidade
para aqueles que não estão inseridos na massa. Investigando aspectos da
horda primeva, em que o pai representava a força repressora que
possibilitou a criação da civilização, foi possível notar uma relação com os
grupos criados nas redes sociais, que expõem um enfraquecimento da
imagem do pai da horda na atualidade e a busca por um novo ideal do eu.
CITAÇÃO REFLEXÃO
Dificilmente os afetos dos homens se O autor aponta sobre a

elevam, em outras condições, à altura intensificação dos afetos quando
que atingem numa massa, e é mesmo o individuo se encontra numa
uma sensação prazerosa, para seus massa. Os comentários, as
membros, entregar-se tão abertamente postagens tomam força, à medida
às suas paixões e fundir-se na massa, que vai aumentando a massa,
perdendo o sentimento da delimitação impulsionado por uma espécie de
individual. (Freud 1921/2011), p. 25. paixão, que faz com que limites
pessoais sejam ultrapassados.
9
"quanto mais fortes essas coisas em Surge o sentimento do coletivo,
comum (this mental homogeneity), mais quando as forças unidas de
facilmente se forma, a partir dos individualidades vão ganhando
indivíduos, uma massa psicológica, e cor, som, números, que o
mais evidente são as manifestações de individualidades vão se
uma - alma coletiva-“. Freud (1921/2011) encontrando e somando.
p. 25.
"a massa é impulsiva, volúvel e excitável. A força da massa é para o autor

É guiada quase exclusivamente por seu é a manifestação do
inconsciente" Freud (1921/2011) p. 18. inconsciente, bem como sua
condução, dotada de impulsos,
liquidez e paixões.
"uma massa primária desse tipo é uma Para Freud, a massa é

quantidade de indivíduos que puseram constituída de pessoas que
um único objeto no lugar de seu ideal do encontraram uma maneira de
Eu e, em consequência, identificaram-se expor através de um objeto os
uns com os outros em seu Eu" Freud seus desejos contidos, e ao
(1921/2011) p. 59. encontrar outros objetos iguais, a
singularidade destes objetos
perdem para uma pluralidade que
se identificam pelo mesmo objeto.
"O sentimento social repousa, portanto, Para este autor, o sentimento
na inversão de um sentimento hostil em social nada mais é do que a
um laço positivo, da natureza de uma identificação de vários Eu, de u
identificação" (Freud, 1921/2011), p. 64.
CATEGORIA QUANTIDADE
10
Comunicação 02
Internet 09
Redes sociais 29
facebook 39
Identidade 02
RESENHA:
Este artigo foi realizado sob a óptica psicanalítica, e se refere À força dos
grupos que são formados nas redes sociais, Psicologia das massas e análise
do eu (Freud, 1921/2011) para realizar uma breve reflexão sobre a estrutura
das postagens dos sujeitos que participam das redes sociais, especificamente,
o Facebook.
pequenos grupos são formados como resultado de uma postagem em comum
entre o sujeito e toda a sua rede. Tudo isso é determinado pelo algoritmo
EdgeRank.
Com a formação de um grupo, os sentimentos e os atos passam a ser
contagiosos, levando o indivíduo a deixar seus interesses pessoais de lado,
priorizando os interesses grupais.
O artigo é muito enfático a respeito da formação dessas massas, através de
ferramentas próprias dessas redes sociais, onde fica fácil notar que os
indivíduos envolvidas em um grupo perdem a sua personalidade consciente,
bem como sua vontade, discernimento e inibições individuais, a capacidade
intelectual do indivíduo diminui, fazendo com que suas ações sejam realizadas
por meio de sua pulsão; assim, um homem culto individualmente pode tornar-
se um bárbaro em grupo, pois age de acordo com os interesses do coletivo.
As informações que circulam na Internet, em especial, nas redes sociais,
muitas dessas podem ser falsas, e por isso devem ser verificadas. Esta leitura
deixou bastante claro À luz psicanalítica sobre a formação das massas e sua
relação com o objetivo de minha pesquisa.
CRITÉRIOS DE QUALIDADE DO ARTIGO:
TÍTULO RESUMO DT DP DB DC
Pontue o valor
Pontue 0 ou 0,5 do resumo do Pontue o valor Pontue o valor Pontue o valor Pontue o valor
Para cada artigo do artigo do artigo do artigo do artigo
11
artigo
0,5 1 2 2 1 0

psicologia.
Data: 30/03/2023
ADOLESCENTES NAS REDES: RISCOS OU RITOS DE PASSAGEM?
OBJETIVOS DA REVISÃO INTEGRATIVA: Compreender na literatura

técnica especializada as questões ligadas às produções identitárias a partir
das redes sociais.
- 1. Levantar nos artigos como os autores trabalham a relação entre
produção de identidade e redes sociais.
- 2. Entender quais abordagens psicológicas e filosóficas são debatidas
pelos autores.
- 3. Compreender como na literatura técnica aparecem as questões ligadas
sociais.
DIAS, V. C. et al.. Adolescentes na Rede: Riscos ou Ritos de Passagem?.

Psicologia: Ciência e Profissão, v. 39, n. Psicol. cienc. prof., 2019 39, p.
12
e179048, 2019. Em 30/04/2017
https://doi.org/10.1590/1982-3703003179048
RESUMO DO ARTIGO:
Os adolescentes estão cada vez mais conectados às redes sociais,

especialmente com o surgimento dos dispositivos digitais móveis. O uso
intenso desses aparelhos pelos jovens tem gerado preocupação nos pais,
familiares e educadores. Orientadas pela psicanálise, compreendemos a
adolescência como um tempo lógico de elaboração simbólica do real da
puberdade, trabalho psíquico que requer o desligamento da autoridade dos
pais e a inserção no laço social. Nas sociedades tradicionais, a passagem da
vida infantil para a vida adulta conta com marcadores sociais estabelecidos,
como os ritos de passagem, que auxiliam a inclusão do jovem na
comunidade. Nas sociedades ocidentais contemporâneas, a rarefação dos
referentes simbólicos dificulta essa transição do espaço familiar para o grupo
social mais amplo. Assim, buscamos, neste artigo, empreender uma
discussão teórica relacionando os riscos na internet com os ritos de
passagem no tempo lógico da adolescência. Como apoio para esta reflexão,
utilizamos fragmentos de conversação realizada com adolescentes.
Consideramos que, na atualidade, os impasses dessa operação de
passagem se exprimem pela profusão de atos de caráter sacrificial que a
juventude apresenta, contando com o papel decisivo da visibilidade
proporcionada pelas tecnologias digitais.
CITAÇÃO REFLEXÃO
“É no mundo mundano que a mídia Para o autor, a mídia tem o poder
opera de maneira mais significativa. Ela de modelar o dia a dia do
filtra e molda realidades cotidianas, por individuo, seja de maneira sutil ou
meio de suas representações singulares mais elaborada, ela fornece
e múltiplas, fornecendo critérios, referencias para produção de
referências para a condução da vida senso comum.
13
diária para a produção e manutenção do
senso comum” (Silverstone 2009), p.
20.
É preciso compreender os motivos que Para o autor, é importante
levam crianças e adolescentes a se descobri quais são as reais
comportarem de forma arriscada na motivações das crianças e
rede, avaliando como essas práticas adolescentes em buscas
podem “produzir sentidos e valores, ariscadas pela internet, pois da
testemunhando a resistência ativa dos mesma maneira que ela
jovens e de suas tentativas de estar no proporciona fontes de saber,
mundo” (Le Breton, 2009) p. 33. deixa aberto sem critérios para
quais buscas que se faça.
“a separação da família torna-se para Na concepção psicanalítica, para
todo jovem uma tarefa, na solução da Freud, o tema dos ritos da
qual a sociedade com frequência o ajuda puberdade num contexto que
por meio de ritos de puberdade e trata do vínculo e da divergência
iniciação” (Freud, 2010), p. 66-67. entre o amor e a civilização, o
vínculo é inequívoco, porém, o
amor se opõe aos interesses da
cultura, e esta o ameaça com
restrições.
“ao se arriscar, esse adolescente busca Para o autor, numa fuga

também novas sensibilidades inconsciente que o adolescente
decorrentes do imperativo de enfrentar a tenta se livrar do desgosto de si,
imponderabilidade e volatilidade dos diante destas angustias, o
riscos modernos” (Spink, 2001) p. 278. adolescente se lança ao risco
num mundo que lhe faltam
referencias simbólicas, buscando
a marca simbólica do outro.
Adolescentes 65
Jovens 26
14
Identidade 04
Subjetividade 02
Redes sociais 18
Comunicação 06
RESENHA:
Este artigo busca compreender o período de transição do adolescente para a
juventude através das demandas ofertadas por um mundo virtual, o quanto
este aspecto influencia diretamente nesta passagem que se modifica através
das diferentes culturas.
Como a tecnologia tomou conta do modo de viver da sociedade atual, é quase
impossível viver sem ela pelo menos em algum instante do dia.
Nesse espaço virtual os jovens podem se aventurar à desempenhar diferentes
papeis para que possam se enquadrar em vários grupos segundo seu desejo.
E por este motivo aumentou a preocupação entre pais e professores À que tipo
de exposição virtual adolescentes estão se submetendo. Pois os temas são
variados chegando até grupos fechados que induzem ao suicídio. E o uso cada
vez maior de dispositivos móveis utilizados por eles, fogem ao controle dos
pais para averiguação.
Foi utilizada a abordagem psicanalítica, partindo da hipótese de que as
condutas de risco na internet estão articuladas à função dos ritos na
adolescência.
Neste artigo foi feito um panorama do cenário atual sobre os riscos na internet
a partir do material obtido pela pesquisa TIC Kids On-line , foi constatado que
uso da internet proporciona às crianças e adolescentes tanto oportunidades de
se desenvolver e sociabilizar como situações geradoras de risco.
Chamou atenção dessa pesquisa, a quantidade de crianças e adolescentes
que tiveram contato com pessoas que não conheciam.
Este artigo revelou que a internet causa grande impacto na vida dos usuários,
principalmente crianças e adolescentes, que sofrem alteração no senso
percepção, e se infiltram em todos os segmentos da vida, como o espaço
15
familiar, educacional, social e político. A entrada na adolescência coincide,
hoje, com o ingresso nas comunidades virtuais, como forma de inserção social.
Os ritos de passagem que o artigo se refere estão relacionados à revelação de
um saber. Por meio deles, os antepassados transmitem aos jovens dados
fundamentais para a comunidade, o que autoriza o acesso às
responsabilidades de adulto.
Pontue 0 ou 0,5 Pontue o valor Pontue o valor Pontue o valor Pontue o valor Pontue o valor
Para cada do do do do do
artigo resumo do artigo artigo artigo Artigo
artigo
1 1 3 1 - -

psicologia.
Data: 30/03/2023
A IDENTIDADE ADQUIRIDA NAS REDES SOCIAIS ATRAVÉS DO

CONCEITO DE PERSONA

16
- 2. Entender quais abordagens psicológicas e filosóficas são debatidas pelos
autores.
sociais.
BAUMAN, Zygmund. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio
de
Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004.
BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo:
EDUSP, 2007.
GIDDENS, Anthony. Modernidade e Identidade. 1.ed. Rio de Janeiro: Zahar d.,
2002.
JUNG, C. G. O Eu e o Inconsciente. Petrópolis: Editora Vozes, 1979.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora
34,
1999.
RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.
RESUMO DO ARTIGO: O artigo tem por escopo analisar a influência do

advento da internet e das redes sociais na comunicação interpessoal
existente e na criação de identidades paralelas à do mundo tátil nessa nova
maneira de existência, a existência virtual. A análise da apropriação da
identidade criada pelo indivíduo usuário da rede de computadores será feita
através do conceito de persona da psicologia analítica, das identidades
líquidas de Bauman e do conceito de interação através dos teóricos da
cibercultura.
17
CITAÇÃO REFLEXÃO
“(...) estamos vivendo a abertura de um
Segundo os autores, após a
novo espaço de comunicação, e cabe
abertura das redes de internet, os
apenas a nós explorar as potencialidades
indivíduos ao fazerem seu uso,
mais positivas deste espaço nos planos
não apenas buscam informações
econômico, político, cultural e humano.”
globais, mas também querem
(LEVY, 2005, p.35)
expor sua particularidade através
de fotos, mensagens, postagens,
“Quando uma rede de computadores
etc. Isso se dá através das redes
conecta uma rede de pessoas e
sociais que proporciona
organizações, é uma rede social.”
relacionamento entre as pessoas
(Garton, Haythornthwaite e Wellman,
de uma maneira bastante
1997, p. 1)
abrangente.
“Pois, independentemente da quantidade Mais importante do que o número

de espectadores que de fato consigam de seguidores, é a audiência que
recrutar, os adeptos desses recursos da os internautas buscam ter. É um
web 2.0 costumam pensar que seu trabalho diário de exposições
presunçoso eu tem o direito de possuir cotidianas, relatos, sempre em
uma audiência. À sedução desse público, torno do mesmo protagonista, o
dedicam-se todos os dias com seus Eu.
relatos, fotos e vídeos de tom intimista e
cotidiano, nos quais o protagonista
exclusivo é sempre o mesmo: eu. Um
sujeito que é, simultaneamente, autor,
narrador e personagem “principalíssimo”
de todas as peripécias”. (SIBILIA, 2008,
p. 244).
“Em vez de usá-la para buscar notícias, Atualmente as redes sociais, e a

informação ou cultura, nós a usamos internet no geral estão sendo
para SERMOS de fato a notícia, a procuradas cada vez mais por
informação e a cultura. (...)Eles se dizem pessoas que buscam exporem-
devotados à interação social, mas na se, para que recebem algum tipo
18
realidade existem para que possamos de atenção, como diz o autor,
fazer propaganda de nós mesmos.” fazendo propagando de sim
(KENN, 2009, p.12). mesmo.
Comunicação 35
Redes Sociais 17
Identidade 23
RESENHA:
Este artigo buscou analisar a influência da internet e das redes sociais na
comunicação interpessoal existentes e na criação de identidades paralelas ao
mundo real nessa nova maneira de existência, a existência virtual. Na primeira
sessão fala que o objetivo maior dessas redes sociais é o de integrar e
relacionar seus membros a fim de que eles mantenham relações virtuais, sejam
elas afetuosas, profissionais, comerciais, etc. Porém, ficou claro neste artigo
que há entre os usuários uma grande necessidade de aprovação entre os
partcipantes.
Na segunda sessão, este artigo elucida o termo Persona, que é uma espécie
de máscara irreal utilizada pelo sujeito para por ser aceito pelo grupo desejado,
e como ele vai adequando diante desse mundo virtual de acordo com seus
desejos e necessidades.
Na terceira sessão, é relatado sobre a identidade on line e a persona adquirida,
onde todos estão a falar de si mesmo, ou quem considera que são.
Este artigo foi muito relevante, pois deixou bastante claro sobre a questão das
redes sociais, sua construção e a adesão de personas.
• Título diretamente ligado à temática: 1 ponto / não ligado: 0,5

• Resumo completo (Introdução, metodologia e resultados): 2 pontos
• Discussão do artigo ter relação total com a pesquisa: 3 pontos
• Discussão do artigo ter relação parcial com a pesquisa: 2 pontos
19
• Discussão do artigo ter relação mínima com a pesquisa: 1 pontos
• Discussão do artigo ter relação nenhuma com a pesquisa: 0 pontos
Pontue 0 ou 0,5 Pontue o valor do Pontue o valor do Pontue o valor do Pontue o valor do Pontue o valor do
Para cada artigo resumo do artigo artigo artigo artigo artigo
1 0,5 2 2 1 0

psicologia.
Data: 30/03/2023
UM OLHAR PSICANALÍTICO SOBRE A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS

NA CONSTITUIÇÃO DA AUTOIMAGEM DO ADOLESCENTE

autores.
20
sociais.
CORDEIRO, L. H. .; SANTOS, L. C. R. .; SILVA, R. S. da .; GOMES, G. C. .
UM OLHAR PSICANALÍTICO SOBRE A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS
NA CONSTITUIÇÃO DA AUTOIMAGEM DO ADOLESCENTE. Revista
Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. 8, n.
11, p. 1368–1381, 2022. DOI: 10.51891/rease.v8i11.7729. Disponível em:
https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/7729. Acesso em: 29 mar.
2023.
RESUMO DO ARTIGO:
O presente artigo busca apresentar uma análise subjetiva sobre a

constituição da autoimagem e autoestima em adolescentes expostos e
participantes ativos das redes sociais, sob uma ótica psicanalítica. Realizou-
se uma revisão bibliográfica e teórica a respeito dos conceitos de falso
self de Donald Winnicott (1896-1971) e de Outro para Jacques Lacan (1901-
1981), sendo estes direcionados ao período da adolescência no contexto
das mídias sociais, buscando entender como estes indivíduos se projetam
nestas e quais as influências delas sob sua constituição egóica no que
tange ao seu olhar sobre si. Com base na necessidade de uma busca que o
adolescente percorre para identificar-se com seus grupos de iguais em meio
a uma sociedade ocidental capitalista e individualista, conclui-se que este
estetiza seu self nas redes sociais a fim de enquadrar-se nos grupos e
associações com as quais mais se identifica, colocando-se sob a visão do
Outro e moldando sua imagem conforme a aprovação ou a desaprovação
destas, constituindo, dessa maneira, sua autoimagem.
21
CITAÇÃO REFLEXÃO
[...] as intensas transformações físicas O self e a autoimagem do
desta idade, influenciam todo o processo adolescente são diretamente
psicossocial de formação da identidade influenciados por transformações
do adolescente. A construção de uma físicas, pois é impossível separar
identidade pessoal neste período inclui, a relação entre adolescência e
necessariamente, a relação com o puberdade, entre o psicossocial e
próprio corpo. (CHIPKEVITCH, 1987 o biológico.
apud CANO et al., 1999, p.1).
“A formação do falso self constitui o traço O falso self é entendido como um

principal da reação do bebê a não- aspecto do verdadeiro Eu que
adaptação da dependência absoluta dele tem como finalidade ocultar e
em relação à mãe, ou seja, a resposta proteger este das intrusões do
dos gestos espontâneos (self verdadeiro) ambiente externo, em uma
do bebê” (AMADEU; HARTMANN, 2005, atitude materna fixa, reagindo às
p. 29). falhas de adaptação em um
padrão que corresponde ao
padrão das falhas, preservando,
assim, a continuidade do ser.
“que o outro reconheça no Eu essa A imagem que é dada ao Eu,
imagem através da qual o Eu se representando a identidade, é
apresenta e na qual está alienado” uma ilusão entre o Eu e seu
(MARTELLO, 2001, p.2). reflexo no espelho, provocando
na criança o desejo de atestar o
valor dessa nova atribuição.
Entretanto, o sujeito se perde
nessa busca e, portanto,
instaura-se a estrutura de uma
dinâmica narcísica que nunca se
completa, cujas consequências
revelam a linguagem como o
registro por meio do qual o outro
valida a constituição da imagem
22
do Eu.
[...] na medida em que os textos, as o indivíduo, ao adentrar nas

imagens e os vídeos postados passam a redes sociais, se representa de
representar os usuários que se auto forma estetizada, ou como em
apresentam e que interagem entre si, há uma estetização do self, visto
uma estética da existência no ambiente que há a possibilidade de
virtual das redes. Estética essa que revela selecionar os aspectos sobre si
o que acontece no universo relacional e, que lhe convém expor e ocultar
consequentemente, intersubjetivo dos traços de sua personalidade e
usuários. [...] o fenômeno da estetização de seu caráter que, para ele,
do self, sob esta perspectiva, vincula são indesejáveis diante de um
participantes entre si e engendra um contexto ou outro em tal
processo dialético de produção subjetiva ambiente.
que pode vir a ratificar, a retificar ou
simplesmente a propagar o que se publica
nesses ambientes. (ROSA, 2015, p. 435).
Adolescência 34
Redes sociais 23
Comunicação 1
Psicanálise 4
RESENHA:
Este artigo busca fazer uma análise subjetiva da constituição da autoimagem e
autoestima em adolescentes expostos e participantes ativos das redes sociais
virtuais, sob uma óptica psicanalítica. Devido à ausência de referencias, existe
uma lacuna quanto aos ritos de passagem para a vida adulta, pois o que
competia à família, agora ficou por conta do adolescente descobrir sozinho.
Foi utilizada como metodologia uma reflexão psicanalítica a fim de analisar a
relação da adolescência com a influência das redes sociais virtuais.
23
Discutiu-se sobre a adolescência e a origem do termo e também a
autoimagem, pois Diante da necessidade de amparo frente às mudanças
corporais, o adolescente tentará se organizar identificando-se com o adulto já
constituído, sendo inicialmente com os pais e professores e ampliando isso aos
ídolos musicais e esportivos.
O advento desta tecnologia proporcionou que as relações interpessoais
transpassassem para além das fronteiras do tempo e espaço que existem entre
elas, ocasionando, possivelmente, implicações na constituição da subjetividade
de quem utiliza as redes sociais. É neste contexto que surge uma subjetividade
exteriorizada e solitária, sem tempo para a autoreflexão.
Este artigo foi muito relevante para meu conhecimento devido à riqueza
bibliográfica.
Para cada do do artigo do artigo do artigo do artigo
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24
Espectros virtuais: a construção de corpos-sígnicos em
comunidades virtuais de relacionamento

autores.
sociais.
BAITELLO Jr., Norval. O tempo lento e o espaço nulo: mídia primária,
secundária e terciária. In: FAUSTO Neto, Antônio et al. (Org.).
Interação e sentidos no ciberespaço e na sociedade. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2001. (Coleção Comunicação, 11. Compôs; v.2).
A era da iconofagia:ensaios de comunicação e cultura. São Paulo:

Hackers Editores, 2005
Las capilaridades de la comunicación.In: SARTORI, R.B. (Ed.), MUÑOZ, B.O.

(Ed.) e VALENZUELA, V. H. (Ed.). Diálogos culturales.São Paulo:
Annablume, 2007. BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e simulação.São Paulo:
Relógio D ́Água, 1991.
As estratégias fatais.Rio de Janeiro: Rocco, 1996. CHAUÍ, Marilena.
Simulacro e poder:uma análise da mídia. São Paulo: Fundação Perseu
Abramo, 2006.
CONTRERA, Malena Segura. Mídia e pânico:saturação da informação,

violência e crise cultural na mídia. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2002.
COUCHOT, Edmond. Da representação à simulação. In:PARENTE,

André (Org.).Imagem-máquina:a era das tecnologias do virtual. São Paulo:
Ed. 34, 1993.
DAL BELLO, Cíntia. A espectralização da existência: indexação sígnica em
25
comunidades virtuais de relacionamento. In: IX SEMINÁRIO
INTERNACIONAL DA COMUNICAÇÃO, 9., 2007, Porto
IX SEMINÁRIO INTERNACIONAL DA COMUNICAÇÃO, 9., 2007, Porto
Alegre. Simulacros e (dis)simulações na sociedade hiperespetacular. Porto
Alegre: PUCRS, 2007. Pg. 47 – 64.
Disponível em: <http://www.pucrs.br/eventos/sicom/textos/gt03.pdf>. Acesso
em: 10 nov. 2007.
RESUMO DO ARTIGO:
Este artigo tem por objetivo refletir sobre a questão da identidade em

comunidades virtuais de relacionamento – sua construção simbólica
como referência à subjetividade do indivíduo e sua relação com a
alteridade em um ambiente de alta visibilidade, a partir da constatação de
que as redes telemáticas compõem novos processos de subjetivação e
o cyberspace propicia novas formas de experimentar as dimensões de
ser, estar e relacionar-se. Para tanto, propõe a análise do Orkut como
espaço discursivo de enunciação do “eu” onde diversos processos
sígnicos são mobilizados na constituição de um espaço de fala a partir do
qual o indivíduo possa ser reconhecido e reconhecer a si mesmo como
sujeito, dando concretude à sua subjetividade no ciberespaço.
CITAÇÃO REFLEXÃO
“O sujeito não mais afronta o objeto em Para Couchot, trata-se de uma

sua resistência de realidade, penetra-o nova ordem visual; o indivíduo, se
em sua transparência virtual, como diverte em poder ver ou espiar
entra no próprio interior da imagem. o outro “presente-ausente”. O
O espaço muda: virtual, pode assumir Orkut pode ser compreendido
todas as dimensões possíveis, até como um imenso “espelho
dimensões não inteiras, fractais. interativo” que permite aos
Mesmo o tempo flui diferente; ou seus usuários construir e
antes, não flui mais de maneira prestar manutenção à imagem
inelutável; sua origem é que permanece mesmo quando
permanente “reinicializável”: não não se está conectado,
fornece mais acontecimentos
26
prontos, mas eventualidades. Impõe-
se uma outra visão do mundo”.
(COUCHOT, 1993, p. 42).
“O hiperespetáculo é a vitória da No hiperespetáculo: tudo é
imagem à la carte, pay-per-view ao imagem, tudo é visibilidade, de
alcance de todos contra a tal forma que as relações sociais
arbitrariedade de uma emissão de se dão para além da imagem que
massa. No hiperespetáculo, como se tem do outro ou da projeção
imaginário da fama, a visibilidade da imagem de si no outro:
ofusca o seu negativo. O conteúdo envolvem a “imagem de nós
pode ser preenchido com silicone. mesmos que desejamos
Afinal, estamos no pós-humano e nada transmitir.
impede que o saber seja uma prótese.
O importante é fazer parte da tribo
dos famosos, comungar os valores da
celebridade e celebrar o valor simbólico”.
(SILVA, 2007, p. 37).
O duplo é, efetivamente, essa imagem Fala-se da imagem sem sombra
fundamental do homem, anterior à à imagem-sombra, resgata-se
íntima consciência de si próprio, a natureza da imagem como
imagem reconhecida no reflexo ou na duplo, pela busca de uma
sombra, projetada no sonho, na essência do ser em sua
alucinação, assim como na representação imagem virtual, como se esta
pintada ou esculpida, imagem fetichizada pudesse revelar uma
e magnificada nas crenças duma outra qualidade que não se apresenta
vida, nos cultos e nas religiões. [...] no presencial, uma qualidade de
Cada um vive acompanhado do seu duplo.
próprio duplo: não tanto uma cópia
exata, mas mais, contudo, que um
alter ego: ego alter, um eu-próprio
outro. (MORIN, 1997, p. 44).
27
Identidade 12
Redes sociais 0
Comunicação 12
Visibilidade 10
RESENHA:
Este artigo busca fazer uma reflexão sobre a identidade em redes sociais de
relacionamento, no caso o Orkut. Critica esta rede social, onde a inscrição do
“eu” é uma das facetas da promiscuidade . Com a alteração radical da
percepção de tempo e espaço, torna-se presente a ambivalência entre o
eu e o anonimato, o sentimento de pertença e o desenraizamento, o local
e o global – o que permite a vivência de novos aspectos existenciais, cognitivos
e experienciais que resignificam as sensações de ser, pertencer e estar
presente no mundo. É neste universo que se deseja refletir sobre os
processos de espectralização da existência que engendram novas formas
de lidar com a identidade. Esta leitura não foi muito proveitosa, pois afunilou
a apenas uma rede social de entretenimento.
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psicologia.
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Data: 30/03/2023
COMUNIDADES VIRTUAIS GERANDO IDENTIDADES NA

SOCIEDADE EM REDE

autores.
sociais.
ANDERSON, Benedict . Nação e Consciência Nacional. São Paulo: Ática,
1989.
BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico.;Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1998.
CASTELLS, Manuel.A Sociedade em Rede. A Era da Informação:
economia, sociedade e cultura, v.1.São Paulo: Paz e Terra, 1999a.
RESUMO DO ARTIGO:
A revolução tecnológica concentrada nas Tecnologias da Informação e da

Comunicação (TICs), que possibilita a conexão mundial via redes de
computadores, promove alterações significativas na base material da
29
sociedade, ao estabelecer uma interdependência global entre os países e
modificar as relações entre economia, Estado-nação e sociedade. O uso
crescente de redes como a Internet resultou na criação de um novo tipo de
organização social, a sociedade em rede, que permite a formação de
comunidades virtuais, grupos humanos constituídos pela identificação de
interesses comuns. Neste artigo, elaborado a partir de revisão teórica,
abordaremos a formação dessas comunidades como uma estratégia do
indivíduo para adquirir uma nova identidade, uma vez que as identidades
culturais estão se fragmentando em conseqüência do processo de
globalização, que é inerente à modernidade.
CITAÇÃO REFLEXÃO
A Internet é o coração de um novo A sociedade em rede é a

paradigma sociotécnico, que constitui na sociedade cuja estrutura social foi
realidade a base material de nossas construída em torno
vidas e de nossas formas de relação, de redes de informação, a
de trabalho e de comunicação. partir do desenvolvimento de
O que a Internet faz é processar a tecnologias microeletrônicas
virtualidade e transformá-la em nossa que resultaram no
realidade, constituindo a sociedade aperfeiçoamento de sistemas
em rede, que é a sociedade em que computacionais que, por sua
vivemos. (CASTELLS, 2003b, p. 287). vez, estruturaram redes que
conectam o mundo, com
destaque para a Internet.
Quanto mais a vida social se torna Na visão de Hall (2001), uma

mediada pelo mercado global de das características principais da
estilos, lugares e imagens, pelas globalização sobre as
viagens internacionais, pelas imagens identidades nacionais é a
da mídia e pelos sistemas de “compressão espaço-tempo”, isto
comunicação globalmente interligados, é, a aceleração dos processos
mais as identidades se tornam globais que nos faz sentir o
30
desvinculadas – desalojadas – de mundo menor e as distâncias
tempos, lugares, histórias e tradições mais curtas, quando eventos
específicos e parecem “flutuar ocorridos em um lugar
livremente”. Somos confrontados por específico têm um impacto
uma gama de diferentes identidades, imediato sobre pessoas e
dentre as quais parece possível fazer lugares situados a uma grande
uma escolha. (HALL, 2001, p. 75). distância.
A identidade surge não tanto da Para este autor a completude da

plenitude da identidade que já está identidade está atrelada
dentro de nós como indivíduos, mas de justamente pela maneira que nós
uma falta de inteireza que é imaginamos se vistos.
‘preenchida’ a partir de nosso exterior,
pelas formas através das quais nós
imaginamos ser vistos por outros.(HALL,
2001, p. 39)
Identidade 14
Redes sociais 0
Comunicação 12
Visibilidade 10
RESENHA:
Este artigo buscou analisar que o envolvimento crescente das tecnologias
de informação no meio social tem provocado alterações consideráveis em
diversos aspectos que compõe a base material da sociedade em âmbito
mundial, entre as quais destaca-se a estruturação de um novo tipo de
organização social, sustentado em redes computacionais, e que dá origem à
sociedade em rede. Hoje, o próprio indivíduo seleciona suas marcas
31
identitárias a partir do que se é e do que se quer ser, com o auxílio
de redes mundial.
artigo resumo do
artigo
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psicologia.
Data: 30/03/2023
MÚLTIPLAS IDENTIDADES VIRTUAIS: A POTENCIALIZAÇÃO DAS

EXPERIÊNCIAS EXPLORATÓRIAS DO "EU"

32
autores.
sociais.
ARANHA FILHO, Jayme. Tribos eletrônicas: usos e costumes. On-line: 1995.
Disponível em www.alternex.com.bresocius/t-jayme.html (26/03/2005).
AUGÉ, Marc.
Não-lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade.
Campinas: Papirus, 1994.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: história da violência nas prisões.
Petrópolis: Vozes, 1991.
GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana.
Petrópolis:Vozes,1996.
RESUMO DO ARTIGO:
Este artigo propõe algumas reflexões acerca do processo de criação de

múltiplas identidades virtuais comumente verificado em diversas plataformas
interacionais on-line. Com este intuito, discute a caracterização, as
possibilidades exploratórias (pessoais e sócio-comunicativas) e os motivos
que levam os usuários a efetivarem tal prática. De forma adicional, busca
identificar possíveis relações entre este procedimento e a promoção de uma
dinâmica relacional diferenciada nestes ambientes de CMC (comunicação
mediada por computador).
CITAÇÃO REFLEXÃO
Consigo desdobrar a minha mente. O processo de representação de

Estou a ficar perito nisso. Vejo-me a mim papéis, através da criação de
próprio como duas ou três ou mais "fachadas pessoais" ou
pessoas. E limito-me a ligar uma parte "identidades sociais", é executado
de minha mente e depois outra, à na sociedade ocidental de tal
33
medida que viajo de janela em janela. forma que não interfere na
[ ... ] A vida real é só mais uma janela e constituição de uma singularidade
normalmente não é a que mais me do "eu", ou seja,
agrada. Turkle (1997, p. 18) independente das várias facetas
requeridas e representáveis nas
mais diversas situações
contextuais, há uma básica
assunção de que uma "identidade
pessoal" com características
biográficas é preservada.
Relembro a distinção que pode ser feita O autor, por sua vez, defende a
entre indivíduo, que possui uma idéia de que se vivencia na
identidade precisa, faz sua própria atualidade um momento de
história e participa, pelo contato com transição caracterizado pela
outros indivíduos, da história geral, e mudança de uma lógica regida
pessoa, que tem identificações múltiplas pelo princípio de identidade onde
no âmbito de uma teatralidade global. O se
indivíduo tem uma função racional, a enfatiza mais a presença de um
pessoa desempenha papéis emocionais eu em construção, aberto -
(MAFFESOLI, 1998, p. 107). através de uma sucessão de
identificações provisórias,
intercambiáveis, proporcionadas e
ajustadas às diversas demandas
Desse modo, as características Em algumas situações, indivíduos

escolhidas para compor a identidade escolhem características para
virtual podem trazer elementos que criar seu personagem virtual, que
ajudam o usuário a lidar com as lhe são benéficos, exclusivamente
situações difíceis do mundo off-line com para nutrir as ausências de
as quais costuma defrontar-se. A criação recursos em sua vida off line.
pode
34
buscar uma 'versão melhorada de si
próprio' (TURKLE. 1997, p. 286)
Identidade 14
Redes sociais 0
Comunicação 12
Visibilidade 10
RESENHA:
Este artigo foi escrito por José Carlos S. Ribeiro, Doutor em Comunicação e
Cultura Contemporâneas (LJFBa). Líder do Grupo de Pesquisa"Tecnologias
Contemporâneas de Comunicação - CNPq. Pesquisador participante do Centro
Internacional de Estudos e Pesquisa em Cibercultura e do Grupo de
Ciberpesquisa da FACOM/IJFBa. Professor da Faculdade de Tecnologia e
Ciências (ETC) e da Faculdade Dois de Julho (FDj). O objetivo foi fazer uma
profunda análise com muitas bases teóricas para poder compreender porque
pessoas buscam múltiplas identidades virtuais. Foram utilizadas várias
bibliografias que fazem menção sobre o assunto, e o objetivo é tornar claro o
que acontece nesse caso onde pessoas podem ter dificuldade em retornar à
sua realidade offline. E Chegou a conclusão que o ambiente on line
potencializa de expressão, ou melhor, de adoção, de desempenho e de
controle de papéis por parte os usuários nas vidas" representadas pelas
diversas "janelas" disponíveis, Tl situação, a rigor, não se revela deslocada da
realidade do mundo off line, urna vez que possibilidade e vivenciar papeis
virtuais múltiplos mostra se inserida na pratica da multiplicidade de papéis
presentes em diversos aspectos da vida cotidiana. Este artigo teve alguma
relevância para minha base de pesquisas.
35
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artigo
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psicologia.
Data: 30/03/2023
A PRÁTICA EM TERAPIA DE FAMÍLIA E AS REDES SOCIAIS PESSOAIS

autores.
36
sociais.
UBER, Márcia Lúcia Rieth e BOECKEL, Mariana Gonçalves. A prática em

terapia de família e as redes sociais pessoais.Pensando fam. [online]. 2014,
vol.18, n.2, pp. 108-123. ISSN 1679-494X.
RESUMO DO ARTIGO:
As redes sociais virtuais permitem a um indivíduo compartilhar conexões com

outros usuários e estabelecer laços sociais fortes e fracos. Neste cenário, se
dá seu uso abusivo sob a influência das Tecnologias de
Informação e Comunicação. O objetivo do texto é refletir sobre o uso das
redes sociais virtuais, o desconhecimento do outro; e conexões gestálticas
para o seu uso cuidadoso. O método foi análise teórica e crítica de textos,
examinando a busca pela afirmação da diversidade e da diferença em
contextos da desterritorialização, das biotecnologias, da pós-verdade, da
reduzida empatia, da fragilidade psíquica que repercute na subjetivação
das pessoas, provocando sofrimento psíquico. Ponderamos que, cuidar é
imperioso, envolve estratégias preventivas e interventivas em torno
de pessoas e instituições para o enfrentamento das iniquidades físicas e
psicológicas, as quais estamos expostos. É um fio condutor da saúde.
Assinalamos que os Gestalt-terapeutas convergem com
o pensamento heideggeriano que postula o cuidado como essência da
existência humana. Cuidar é o contraponto do adoecimento que se realiza
como espetáculo regulador das relações sociais mediadas pelo uso da
internet. É também tolerância, profundo respeito pelo outro,
é solidariedade entre todos os homens e todas
as mulheres, justiça, democracia e respeito aos direitos humanos.
CITAÇÃO REFLEXÃO
“No mundo contemporâneo, onde as Atualmente , é muito importante
37
certezas e a razão não são as únicas preservar a singularidade, pois é
fontes de sustentação, vale ressaltar um período de incertezas,
que Perls já compreendia a importância liquidez, onde as fontes de
do reconhecimento das diferenças, sem sustentação já não são as
idealizações e sem as normatizações mesmas .
que diluem a singularidade”. Prestrelo e
Quadros (2009, p. 14)
“observaram que, durante a preparação Explicam os autores que Muitas

de Psicólogos para atuação na clínica, a das queixas surgiam de um
intervenção incluía a compreensão dos desamparo socioeconômico, com
efeitos da configuração socioeconômica uma população de mulheres
do país”. Campos e Daltro (2015) p.66 abandonadas pelos maridos que
não tinham como prover seu
sustento; portadores de doenças
graves que lutavam por
atendimento em hospitais
públicos.
Identidade 05
Redes sociais 33
Comunicação 18
RESENHA:
Este artigo buscou fazer reflexão sobre o uso das redes sociais virtuais para
seu uso cuidadoso. O Método empregado foi análise teórica e crítica de textos,
examinando a busca pela afirmação da diversidade e da diferença em
contextos da desterritorialização, das biotecnologias, da pós-verdade, da
reduzida empatia, da fragilidade psíquica que repercute na subjetivação das
pessoas, provocando sofrimento psíquico. E chegou-se a conclusão ao final
38
deste artigo que os abusos nas redes sociais intensificam modos de produção
do desconhecimento do outro, fragilidade dos vínculos interpessoais,
intolerância e empobrecimento do sentido, o que ativa a sensação de vazio
emocional. Esta leitura foi muito rica e esclarecedora com muita contribuição
para minha base de dados.
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artigo
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SULAMIRTES AQUINO BORGES DE JESUS – G17EAH5

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Fichamentos individuais para trabalho

São José dos Campos – SP

COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL E SAÚDE MENTAL: AS REDES SOCIAIS

1.1 Objetivos Específicos

2. Tipos de artigo/ material

- Artigos cujos os resumos tratem do tema.

- Artigos cujos os resumos não tratem do tema.

7.1 Strings de busca

- Alteridade (and) Construção identitária;

- Alteridade (and) Identidade;

- Alteridade (and) Modos de subjetivação;

- Alteridade (and) Psicologia;

- Alteridade (and) Psique;

- Alteridade (and) Redes sociais;

- Alteridade (and) Saúde mental;

- Alteridade (and) Subjetividade;

- Comunicações inter-relacionais (and) Construção identitária;

- Comunicações inter-relacionais (and) Identidade;

- Comunicações inter-relacionais (and) Modos de subjetivação;

- Comunicações inter-relacionais (and) Psicologia;

- Comunicações inter-relacionais (and) Redes sociais;

- Comunicações inter-relacionais (and) Saúde mental;

- Comunicações inter-relacionais (and) Subjetividade;

- Construção identitária (and) Identidade;

- Construção identitária (and) Modos de subjetivação;

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- Psique (and) Redes sociais;

- Psique (and) Saúde mental;

- Psique (and) Subjetividade;

- Redes Sociais (and) Saúde mental;

- Saúde Mental (and) Subjetividade.

9. Estratégia de extração de informação

9.1 Datas de extração

9.2 Resultados da extração

9.3 Aplicação dos critérios de inclusão e exclusão

9.4 Leitura dos resumos

9.5 Extração de informações discriminadas nos objetivos específicos