Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DINÂMICA GRUPAL:
CONCEITUAÇÃO, HISTÓRIA, CLASSIFICAÇÃO E CAMPOS DE APLICAÇÃO
Danúzio Carneiro
Edição especial para distribuição gratuita pela Internet,
através da Virtualbooks, com autorização do Autor.
www.terra.com.br/virtualbooks
DINÂMICA GRUPAL:
CONCEITUAÇÃO, HISTÓRIA,
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO
5.1. Saúde
5.2. Educação
5.3. Administração
5.3.1. Teoria Z
5.3.2. Sociotécnica
6. REFERÊNCIAS
7. O AUTOR
I - INTRODUÇÃO
humana.
a Psicanálise; Kurt Lewin, com a Teoria de Campo; e Jacob Levy Moreno com
Grupal.
geral, cada uma delas reflete uma posição particular do que seja, e para que
para prosseguir sua tarefa mesmo quando o líder se ausentava [2: p. 98].
trabalho, salas de aula etc. A rigor, o uso de qualquer uma dessas técnicas
sociais, e que enfatiza a ação corporal, tem sido utilizada de uma maneira
grupo.
como um todo dinâmico, uma gestalt que não é só resultado da soma dos
Enfim, para Lewin, esse grupo como uma totalidade dinâmica, busca
10].
grupo humano (microgrupo; grupo primário; face to face groups), mas sim
Igreja e do Exército.
mesmo tempo, também psicologia social [9: p. 13], teve uma intuição
– instinto social: herd instinct, group mind –, que não vêm à luz em
unidade, ainda que seus membros a isto não se proponham nem disto
evidente, mas está rotineiramente presente sob forma dos três processos
essas pessoas tenham algo que as una num nível superior ao que o filósofo
francês Jean Paul Sartre definiu como serialidade [12: p. 53]; isto é,
aprendizagem, cura, lazer etc. Sob essa tarefa explícita, subjaz outra, a
italiano que hoje é reconhecido por sua aura de precursor das ciências
humanas.
Vico, em sua obra: Principi di uma scienza nuova intorno alla commune
natura delle nazioni (1725, “Princípios de uma ciência nova: sobre a natureza
contracapa].
‘de livre vontade’; o que se produz por iniciativa própria do agente, sem ser
vontade”, pode ser considerado como obra minha; e também disso inferir que
10513].
e experimental;
dessemelhantes que sejam seu modo de vida, suas ocupações, seu caráter
pensar e agir de maneira muito diferente daquela pela qual cada membro
condições pode ser feito considerando-se dois níveis de fatos: 1o) A Dinâmica
Japão etc., era o que Karl Popper caracterizou como sociedade aberta [16: p.
entre eles, muitos eram de origem judáica que fugiam do nazismo alemão,
física dos enfermos mediante uma série de medidas sugestivas que eram
um clima de cooperação grupal. Com esse método, que foi concebido como
terapias exortativas paternais que atuam pelo grupo [17: p. 23], Pratt
pela administração;
19].
outra criação de Moreno que será abordada num próximo item, indica
encontro humano.
de cura.
saudável.
mundo.
tarefa impõe ao grupo. Por sua vez, Pichon-Rivière, inspirado na teoria dos
grupo mantinha com uma tarefa anterior; (b) ansiedade paranóide, criada
pelo novo vínculo que o grupo deverá manter com a outra atividade a que
estará submetida.
grupo. Por isso é necessário que seja trabalhado para que o grupo continue
[12: p. 56].
tarefa produtiva.
o Psicodrama, a Sociometria.
a religiosa.
era vivido no seu interior pelos seres humanos que dele participavam, o
anteriores.
transferência.
teste sociométrico, ele pode ser expresso num fator numérico; o qual, num
faz parte.
Esses valores relativos, por sua vez, podem ser apresentados através
com as propostas. Deste modo sabemos que é o fator télico que está
científico.
esse período, quem sentia curiosidade pela natureza dos grupos para
Grupal.
como uma gestalt, o grupo busca uma “boa forma” em seu equilíbrio. [2:
p. 97];
carne consumida pelas famílias. Decidiu então atuar sobre pequenos grupos
de donas-de-casa.
população?
necessário uma pressão mais forte, mais autoritária para que essa solução
grupal.
Lewin e sua equipe a procurar qual deva ser “a boa forma” de um grupo.
experimentador.
laissez–faire.
de organização.
relações humanas.
Dinâmica Grupal dirigido por Lewin. Essa experiência tinha como finalidade
[15: p. 69].
era baseado em fatos ocorridos “um outro lugar, num outro tempo”, pela
(em latim: hic et nunc) das sessões. E assim o papel do monitor passou a
seja, a não-diretividade.
humanista.
que está centrada na tarefa, onde teoria e prática se resolvem numa práxis
1.1.1. Behaviorismo
(Psicologia Comportamental)
1.1. Psicologia
Individual
1.1.2. Psicanálise
(Psicologia Dinâmica)
1. Psicologia
1.2. Psicologia
Social
Dinâ
mica
Grupa
l
2.1. Micro-Sociologia
2. Sociologia
2.2. Macro-Sociologia
seguintes.
Humanas.
derivação da Psicologia.
Grupos de Encontro
Gestalterapia
Grupo Operativo
Psicodrama
considerações:
manual sobre Psicoterapia de Grupo que foi elaborado por uma equipe
num grupo operativo qualquer, pode-se verificar que, mais do que o simples
por conseguinte, também são múltiplos os campos dos saberes humanos que
Serviço Social - para fazer uma sucinta descrição sobre os seus termos que
psicanalista inglês Michel Ballint que, nos anos 50-60, desenvolveu essa
tarefa [31: p. 352]. Nas reuniões busca-se fazer com que os integrantes do
[11: p. 498].
Nesse hospital militar, onde, entre outros, trabalhavam Bion, Tom Main, Pat
comunitária.
como é inerente uma índole positiva nesta obra, será dito apenas sobre o
presente, quem não compareceu e por quais razões? Novos pacientes são
Bob, e um corretor de imóveis conhecido como Bill W., ambos de Nova York
Uma análise mais cuidadosa da estrutura dos grupos AA, revela que seu
criação dos primeiros grupos de AA. Sobre isso Bill W. diz que foi
que poderia ser uma fórmula para efetivar a cura de um alcoolismo como o
58].
também no total desespero pela constatação de que tanto ele, como todas
Daí, para Bill W. houve uma súbita compreensão: somente Deus lhe
alcoólatra.
apresentada numa citação de Bill W.: O Dr. Carl Jung tinha contado a um
amigo quão sem esperança era o seu alcoolismo. O Dr. Silkworth tinha
associativista. Isto é, a sua missão seria trabalhar pela recuperação dos que
justifica a eficácia dessa metodologia. Essa outra tradição diz: cada grupo
Dauphine, afirma, com muita propriedade, que existe uma projeto auto-
Código de Ética.
duas das tradições: a quinta que diz que cada grupo é animado de um
individual também deveria estar bem delineado e isso foi feito nos Doze
Passos.
[32: p. 108].
Pode-se dizer que, dos doze passos, três sintetizam tudo o que foi dito
[35: p. 93].
5.2. Educação. A pedagogia dos grupos permite uma síntese perfeita entre
ao conhecimento.
[36: p. 47].
ser humano nasce com potencialidades para aprender. Mas este potencial
que deve ou o que não deve fazer. (...). Se em vez desses elementos que,
publicou um livro sobre o que ele denominou de Teoria Z. Essa teoria serve
produtivo.
1989 e que pode ser resumida no dístico: “Na Volvo, grupos de operários
dia-a-dia da produção.
[39: p. 45].
5.4. Serviço Social. Essa área foi uma das primeiras a reconhecer
ser científicos mas (...). Em vez disso, as questões que lhe concernem são
coletivos.
ajuda sentida por seus membros, e grupos orientados para a ação social,
[42: p. 114].
6. REFERÊNCIAS
(Impresso, 13 páginas)
UNIFOR, 1989.
13] BURKE, Peter – Vico, (tradução de Roberto Leal Ferreira). São Paulo:
Fontes, 1990.
16] BAUDOUIN, Jean – Karl Popper. Rio de Janeiro: Edições 70, 1992.
17] PY, Luiz Alberto et al. Grupo sobre grupo. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.
Sílvia Mourão Neto, revisão técnica de Paulo Alberto Topal). São Paulo:
Summus, 1983.
Cidades, 1984.
26] SAIDON, Osvaldo et al. – Práticas grupais. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
31] OSÓRIO, Luiz Carlos et al. – Grupoterapia hoje. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1986.
34] PAGÉS, Max – A vida afetiva nos grupos. Coleção Concientia, n. 1, 1974,
40] SERVIÇO SOCIAL E SOCIEDADE. São Paulo: Cortez, ano III, n. 9, Ago
7. O AUTOR