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Dinâmica de Grupo
5° Grupo
2023
Amino Amido Madeira
Camila Fenias Manganhe
Daniel Costaine Jorge
Nerica Roberto Charles
Palmira da Conceição
Riona Fernanda
Dinâmica de Grupo
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2023
Índic
e
1. Introdução................................................................................................................................................4
2. Metodologias............................................................................................................................................4
3. Grupos Sociais........................................................................................................................................5
3.1. Características dos grupos sociais.........................................................................................................5
3.2. Classificação dos grupos sociais............................................................................................................5
4. Aparecimento de conflitos........................................................................................................................6
5. O processo de conflito..............................................................................................................................6
6. Causas de conflito....................................................................................................................................9
7. O valor de conflito no grupo...................................................................................................................10
8. Conclusão...............................................................................................................................................12
9. Referências Bibliográficas......................................................................................................................13
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1. Introdução
Neste presente trabalho abordaremos sobre os grupos sociais onde iremos classificar os grupos
sociais, e iremos ver também os conflitos dentro do grupos sociais, em como eles aparecem, suas
causas e seu processo dentro dos grupos. Os grupos sociais são interacções estabelecida entre as
pessoas e o sentimento de identidade existente. Dentro de um grupo social, os indivíduos que o
compõem, desenvolvem uma relação estável, eles compartilham histórias, objectivos, interesses,
valores, princípios, símbolos, tradições e, sobretudo, as leis e as normas que asseguram as
relações interpessoais e o desempenho de determinados papéis entre os sujeitos sociais. O grupo
social possui uma função primordial na configuração da sociedade. Ele auxilia na criação de uma
identidade grupal, bem como na formação dos gostos e preferências, valores e visões de mundo.
Os grupos sociais existem quando em determinado conjunto de pessoas há relações estáveis, em
razão de objectivos e interesses comuns, assim como sentimentos de identidade grupal
desenvolvidos através do contacto contínuo.
2. Metodologias
Para a realização deste trabalho recorreu-se ao método bibliográfico, que consistiu na leitura de várias
referências bibliográficas, mas referente ao tema em estudo e uso de internet para recolha de certas
informações.
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3. Grupos Sociais
Assim, eles compartilham histórias, objectivos, interesses, valores, princípios, símbolos, tradições
e, sobretudo, as leis e as normas que asseguram as relações interpessoais e o desempenho de
determinados papéis entre os sujeitos sociais. O grupo social possui uma função primordial na
configuração da sociedade. Ele auxilia na criação de uma identidade grupal, bem como na
formação dos gostos e preferências, valores e visões de mundo.
De acordo com a relação interpessoal, o tamanho do agrupamento e o grau de contacto entre seus
membros, o sociólogo Charles Horton Cooley (1864-1929) criou classificações para os grupos
sociais.
4. Aparecimento de conflitos
Segundo Kurt Lewin (1968), conflitos podem surgir devido a diferenças de opinião, valores,
interesses ou necessidades entre os membros do grupo, e não necessariamente por falhas da
liderança e podem surgir quando há a necessidade de escolha entre algumas situações que podem
ser consideradas incompatíveis. Todas as situações de conflito são antagónicas e perturbaram a
acção ou a tomada de decisão por parte da pessoa ou de grupos.
Os conflitos, para ter uma solução pacífica, devem ter todos os meios possíveis de negociação de
controvérsias, estas, precisam ser executadas com diplomacia, bons ofícios, arbitragem e
conciliação. Este conflitos manifesta-se através das opiniões aderidas pelas pessoas em questões
ideológicas, filosóficas e tudo o que tange a abordagem de formulação de opiniões e crenças
sobre o que pode ser definido como certo e o que é errado. Desta forma cabe a nós decidirmos
qual posicionamento devemos tomar e sempre respeitar a opinião do próximo
5. O processo de conflito
Da incompatibilidade de ideias, interesses e escolhas surge o conflito, que nada mais é do que a
profunda falta de entendimento e de empatia entre duas ou mais partes. É um processo
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característico do ser humano pois o mesmo dificilmente possui iguais objectivos e essa diferença
faz com que o conflito exista.
Segundo Pondy (1967), afirmou que o processo pode ser dividido em quatro estágios:
Estágio I
Variáveis pessoais: As vezes, conhecendo ou não uma pessoa, infelizmente temos uma
incompatibilidade de personalidade, ou seja, você não gosta da pessoa sem qualquer razão
aparente. Isto é uma fonte potencial de conflito, pois qualquer que seja a mensagem, a mesma
será entendida como conflitante. Está acção se dá devido a variáveis pessoais, como os valores de
cada pessoa e as características de personalidade e individualidade de cada pessoa.
Estágio II
Sentimento. Esta é a palavra que define este estágio. O conflito entre duas partes não interfere no
sentimento que uma sente pela outra. A maneira como o conflito é definido vai acabar
determinando as consequências que ele pode acarretar. Os sentimentos positivos fazem com que
se tenha uma visão mais ampla da situação criando assim uma solução mais inovadora e precisa
para os conflitos.
Estágio III
própria vontade). Na administração dos conflitos são utilizadas basicamente cinco subdivisões de
intenções.
Evitar (intenções não afirmativa e não cooperativa): evitar o contato com a pessoa que lhe
causará o conflito é a melhor solução.
Acomodar-se (intenções não afirmativa e cooperativa): para evitar o conflito uma das partes é
capaz de se sacrificar, mantendo os interesses da outra em primeiro lugar.
Conceder (entre as duas dimensões): nesta intenção não há vencedores ou vencidos. Ambos
abriram mão de algo, havendo assim um compartilhamento. A satisfação de ambas as partes, no
geral, é parcial.
Estágio IV
Consequências funcionais: Contribui de forma positiva para o crescimento do grupo, voltado para
as actividades ou processos e nunca para um indivíduo ou relacionamento. A consequência
funcional faz com que o grupo cresça e amadureça, trazendo resultados eficazes e optimizações
de processos. Tendem a ser mais abertos, expressivos e inovadores, carregando também ideias
inovadoras que provocam a curiosidade e puxam a fila de outros participantes.
Consequências disfuncionais: Não traz benefícios para o grupo, não visa o bem comum da
companhia ou grupo, sendo autodestrutivas, visando a chamada “feira de vaidades’ onde o
egocentrismo fala mais alto. Não é produtivo e o único beneficiado é o próprio ego particular.
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6. Causas de conflito
De acordo com Tomas Stipanowich (1968), os conflitos existem desde o início da humanidade.
E mais: eles foram e são muito importantes para o desenvolvimento de pessoas, famílias,
sociedades e nações. Entender as causas dos conflitos é fundamental para que os envolvidos (e os
demais interessados ou impactados) possam começar a colheita de informações que permitirá
prevenir conflitos semelhantes no futuro e resolver os conflitos da actualidade.
Algumas das causas dos conflitos presentes na grande maioria de conflitos, são:
Diferenças de:
Culturas;
Conhecimento;
Valores e princípios;
Personalidades;
Metodologias;
Estilos;
Objectivos.
Lugar;
Tempo;
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Dinheiro;
Desinformação ou má informação;
Suposições;
Stress;
Saber quais são as principais causas de um conflito nos permitirá actuar na prevenção dos
conflitos indesejáveis, possibilitando a concentração de tempo e energia para os conflitos
“saudáveis”, aqueles que nos permitem crescer e também aprimoram nossos relacionamentos.
Segundo Sandra Caselato e Yuri Haasz (1983), conflitos são parte da vida. Tudo que está vivo
em algum momento entra em conflito. Uma dúvida interna, uma decisão a tomar, algo a escolher.
Os conflitos fazem parte da natureza do ser humano. Eles podem ser de personalidade, interesses
ou valores, muitas vezes ser ligado a confrontos. As situações de conflito nem sempre são
prejudiciais, quando geridos de forma correcta, o conflito pode ser tornar a força propulsora de
mudanças positivas. O conflito é o choque entre forças contrárias ou opiniões divergentes. Onde
há um grupo de pessoas, há conflito e oportunidades de mudanças.
Entretanto, nossa cultura nos ensina que conflitos são coisas ruins que não deveriam existir e que
portanto devemos evitar. Aprendemos quando crianças que “brigar é feio” e crescemos numa
sociedade onde as pessoas deixam de falar a verdade e aquilo que é importante para elas a fim
evitar conflitos. Desta forma os incômodos são suprimidos até que acabam explodindo em algum
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momento de maneira nem sempre reversível. Aprendemos que conflito significa rompimento,
separação, destruição, e não sabemos bem o que fazer quando ele surge.
Queremos desafiar essa ideia e dizer que na verdade conflitos são coisas boas. São sinais de
movimento, de mudança, de vida, e indicam que as situações não são estáticas. Onde há vida há
conflito. A chave está no que fazemos quando surge um conflito. Se acreditamos que ele é algo
errado ou ruim, que não deveria existir, vamos tentar evitá-lo ou suprimi-lo a qualquer custo. E
quando fazemos isso ele pode desaparecer na superfície, mas a causa raiz continua lá e em algum
momento o conflito surge novamente. Porém se acreditamos que ele é algo importante pois nos
falar sobre o que precisa ser cuidado, então passamos a valorizá-lo como fonte preciosa de
informação. Conflito é sinal de que algo precisa ser transformado. E podemos aprender a lidar
com ele e aproveitá-lo para melhorar as relações.
Num relacionamento ou grupo onde não existem conflitos, é provável que alguém esteja
reprimindo seus pensamentos, sentimentos e necessidades. Numa relação onde um manda e o
outro obedece, a aparência é de paz e tranquilidade, mas provavelmente as conexões estão fracas
e em algum momento se rompem com afastamento ou briga.
Quando alguém tem uma atitude que chamamos de violenta ou agressiva, é sinal de que alguma
coisa não foi cuidada antes. Numa sociedade onde há grupos que não têm suas necessidades
atendidas, haverá naturalmente uma reacção, em algum momento. Em vez de demonizar as
pessoas ou grupos que se expressam nesses conflitos, é muito mais produtivo buscarmos enxergar
o que está por trás da situação aparente, tentando identificar o que foi deixado de lado antes e
precisa ser ajustado agora, para que todos tenham suas necessidades atendidas e estejam mais
felizes.
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8. Conclusão
Concluímos que os conflitos nos grupos sociais são parte da vida, porque tudo que está vivo em
algum momento entra em conflito. Uma dúvida interna, uma decisão a tomar, algo a escolher. Os
conflitos fazem parte da natureza do ser humano. Eles podem ser de personalidade, interesses ou
valores, muitas vezes ser ligado a confrontos. As situações de conflito nem sempre são
prejudiciais, quando geridos de forma correcta, o conflito pode ser tornar a força propulsora de
mudanças positivas. O conflito é o choque entre forças contrárias ou opiniões divergentes. Onde
há um grupo de pessoas, há conflito e oportunidades de mudanças. O grupo social classifica-se
em três grupos que são grupos primários, secundários e intermediários, e a ausência de tal
fenómeno pode demarca a desorganização social. Além disso, é importante observar que o grupo
existe mesmo que não se esteja próximo dos componentes. Da mesma forma, podemos pensar
isso para nossas famílias, o que corrobora o facto de que o grupo é uma, ou seja, mesmo que os
indivíduos estejam longe, permanece o sentimento de pertença dentro da consciência de cada um.
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9. Referências Bibliográficas
Charles H. Cooley; Estudo dos grupos sociais. 3°. Edição, São Paulo. Pratice Hall 1864- 1924
Kurt Lewin; Uma teoria de Campo nas ciências Humanas, Psicologia Social, 1968.
L.R. Pondy; organization conflit: Concept and models: Administrative Science Quartely, 1967.
Sandra Caselato e Yuri Haaz; Psicologia viva al serviço: Revista viva saúde. La Habana, Cuba,
2011.