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AIDS E INFECÇÕES
OPORTUNISTAS
EPIDEMIOLOGIA
ETIOLOGIA:
HIV
TRANSMISSÃO
PATOGENIA DA AIDS
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PATOLOGIA
AIDS e INFECÇÕES OPORTUNISTAS
HISTÓRIA NATURAL
DA INFECÇÃO PELO HIV
Fase Aguda:
Fase Crônica:
Replicação viral
Doença clínica
Febre de longa duração (mais de um mês), fadiga, perda de peso.
Diarréia, sudorese noturna, caquexia, ¯linfócitos CD4.
Infecções oportunistas
Neoplasias secundárias
Quadro clínico: polimorfo, com perda de peso (+ de 10%), diarréia crônica (+ de 1 mês), febre
prolongada (+ de 1 mês), tosse persistente (+ de 1 mês), linfadenopatia crônica (2 ou + cadeias
extra-inguinais), Sa de Kaposi, candidíase na orofaringe, herpes simples crônico
(disseminado), alt. do SNC, sudorese noturna.
Diagnóstico laboratorial: (a) Sorologia – teste anti-HIV, por ensaio imunoenzimático (ELISA)
que é o mais indicado para o rastreamento, qdo repetidamente positivo indica infecção, ou
pelo método Western Blot, que confirma a positividade do ELISA, demonstra a presença de
variados anticorpos contra os diversos antígenos virais. (b) Pesquisa do vírus ou de partículas
virais – detecção de antígenos circulantes (Ag P24 – proteína do cerne viral [Ag circulante]
que indica replicação) de aparecimento precoce (antes da positividade do ELISA) e
desaparece na fase latente (ou assintomática) com a produção de Ac anti-P24. O
reaparecimento destas partículas ocorre com a progressão para a fase de AIDS. É usado
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PATOLOGIA
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INFECÇÕES OPORTUNÍSTAS
Inúmeras infecções podem acometer os pacientes com AIDS
INFECÇÕES FÚNGICAS
CANDIDÍASE
Histoplasmose
Etiologia - Histoplasma capsularum (dimórfico); infecção fúngica sistêmica profunda mais
comum nos EUA
Epidemiologia/Patogenia - Solo úmido com excrementos de pássaros e morcegos; esporos são
inalados, vão para o pulmão, são fagocitados por macrófagos, desenvolvendo-se imunidade celular 2 a
3 semanas após; cerca de 500.00 novos casos/ano nos EUA; América Central e do Sul, Europa e Ásia
Formas clínicas:
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AGUDA (febre, dor de cabeça, mialgia, tosse, anorexia; 2 semanas; calcificações em LN hilares).
CRÔNICA (menos comum; imunodeprimidos ou idosos enfisematosos; similar à tuberculose -
tosse, perda de peso, febre, dispnéia, dor torácica, hemoptise, fraqueza, fadiga; RX tórax: infiltração do
lobo superior e cavitação).
DISSEMINADA (incomum; 1 em cada 2000/5000 com a forma aguda; disseminação extra-
pulmonar; idosos, debilitados e imunodeprimidos; 2 a 10% dos pacientes com AIDS; baço,
adrenais, fígado, LN, trato gastrointestinal, SNC, rim, mucosa oral).
Lesões Orais - Forma disseminada; língua, palato, mucosa jugal; ulcerações dolorosas solitárias,
eritematosas, com bordos firmes e elevados (DD: CEC).
HP - Granulomas com macrófagos, linfócitos, plasmócitos e células gigantes multinucleadas;
PAS e Gomori-Grocott .
Diagnóstico - HP ou cultura; Ags do fungo; sorológico (Acs antifungo); teste imunodifusão Ags
H e M; teste cutâneo da histoplasmina.
Tratamento - Aguda (autolimitante), crônica (anti-fúngicos sistêmicos), disseminada (anti-
fúngicos EV; mortalidade de 7 a 23%).
INFECÇÕES
BACTERIANAS
MICOBACTERIOSE
PNEUMONIA RECORRENTE
INFECÇÕES
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VIRAIS
HERPES SIMPLES (HSV-1)
PAPILOMAVÍRUS (HPV)
NEOPLASIAS
1 em cada 6 pessoas com AIDS terão algum
tipo de neoplasia
LINFOMA NÃO-HODGKIN
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PATOLOGIA
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SARCOMA DE KAPOSI
ULCERAÇÕES INESPECÍFICAS
TRATAMENTO DA AIDS
Atualmente não existe cura para a AIDS. Existem medicamentos denominados anti-retrovirais
(ARV) que podem retardar o progresso da doença e reduzir a velocidade do dano ao seu sistema
imunológico. Estes medicamentos diminuem a replicação viral, porém, não conseguem tirar todo o vírus
do seu corpo.
Também existem medicamentos para prevenir e tratar infecções oportunistas. Estes
medicamentos funcionam bem, na maioria dos casos.
No Brasil, 100% das pessoas que preenchem os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde
têm acesso ao tratamento com os medicamentos anti-retrovirais.
Até janeiro de 2003 existiam cerca de 120 mil pacientes favorecidos pela terapia, o que significou
mudança progressiva do perfil da morbi-mortalidade da epidemia, com redução de mais de 50% na
mortalidade por aids e de até 80% no aparecimento das infecções oportunistas associadas à aids, queda
de internações hospitalares e, o que é mais importante, aumento significativo na sobrevida e da
qualidade de vida dos indivíduos portadores do HIV.
Medicamentos:
A produção nacional de medicamentos anti-retrovirais é fator essencial para a viabilidade da
distribuição universal e gratuita dessas drogas para as pessoas que vivem com a aids
O tratamento anti-retroviral conta com 15 medicamentos divididos em três classes: os inibidores
de transcriptase reversa análogos de nucleosídeos, os inibidores de transcriptase reversa não análogos
de nucleosídeos e os inibidores de protease. Para combater o HIV, é necessário utilizar pelo menos dois
medicamentos de classe diferentes. A maioria das pessoas toma três medicamentos anti-retrovirais,
alguns tomam quatro. Diversas combinações podem ser feitas. Mas muitos medicamentos não podem
ser utilizados juntos.
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