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1-Auto Iniciação na Egrégora Tantrica e Hindu no Mantra 2-Tradições Xamânicas e Indígenas

3-OM Mani Padme Hum a Iluminação vem do Tibet 4-Om o mestre do som

5-Mantram Islã 6-Mantras, saiba mais sobre

Auto-Iniciação na Egrégora Tântrica e Hindu e


no Mantra Om Sri Gam
Outra forma mais simples de consagrar um mantra é fazer esse ritual utilizando o mantra que mais te agrada. Esse
ritual tem muita força e pode substituir o guru ou o iniciador.

Observe atentamente as instruções abaixo, mediante as quais deverá fazer um ritual de autoiniciação. Feito isso, uma
vez somente, poderá se utilizar dessa prática para soluções de problemas ou para realização de seus objetivos na vida.
Fique claro, unicamente, se as Leis Universais de Causa e Efeito (Karma) venham à julgar seu mérito.

Diariamente, milhares de praticantes do Tantra e do Hinduismo, no mundo todo, trabalham com uma corrente de
pensamentos positivos que envolvem todo o planeta. Essa prática é somada durante vinte minutos por dia, durante todo o
sempre, produzindo então efeitos variados. É a Egrégora Oriental.

Na primeira prática que fizer, estará realizando, como dissemos, um ritual de iniciação. Nas vezes seguintes, poderá
recolher-se todos os dias que desejar e estabelecer contato com a Egrégora, devendo ser realizado da seguinte maneira:

- Pontualmente às 20:50 hs, recolha-se num local tranqüilo e sereno, onde não será incomodado. Sente-se de frente
para o oriente. Utilize-se dos 4 elementos acendendo uma vela, (fogo), um incenso (ar), colocando uma flor plantada perto
de você, ou uma pedra (terra) e um copo de água (água). Faça várias respirações profundas abdominais ou, se domina,
faça a respiração completa.

- Olhe fixamente para o símbolo do OM (yantra) abaixo. Será seu protetor astral.

- Até às 21 Hs pontualmente, entoe em voz baixa o Mantra OM diversas vezes como se segue:
.........Oooommmmmm .............Ooooommmmm .....................Ooooommmmmmm ......

- Durante esses dez minutos, utilizando o Mantra OM com muita devoção, dirija seu pensamento às egrégoras de auto-
suficiência, compaixão, amor e consciência das escolas hindus enfocando saúde, amor, poder, prosperidade e excelência.
Visualize esse pensamento saindo de sua testa em direção ao símbolo do OM (yantra) sob o formato de luz azul índigo e
envolvendo-o. Ele, por sua vez, filtra e remete essa vibração até as egrégoras.

- Às 21 horas interrompa a vocalização do Mantra e comece a mentalizar que do símbolo do OM (yantra) parte um foco
de luz azul índigo que toma conta de sua aura e penetra seu corpo físico, proporcionando seus objetivos de vida, ou seja,
tudo aquilo que você deseja e necessita.
Do mesmo modo em que emitiu dez minutos para as Egrégoras receberá a realização do que mentalizar, agora, no
período das 21 Hs até às 21:10 Hs.

- Às 21:10 Hs, feche a Egrégora desse exercício místico, pronunciando as seguintes palavras: "Que, Os Mestres do
Tantra e do Hinduísmo deêm-me o prazer auspicioso da minha iniciação, (e em outras práticas o que tiver mentalizado).
Seja assim “OM Sri Gam ” (Pronuncie OM Xiri Gammm ) - Repita o Mantra OM Sri Gam 8x no mínimo. Se preferir,
utilize-se de outro Mantra hindu.

Você é um iniciado(a) no Tantra e no Hinduísmo a partir de hoje e sempre poderá utilizar esse Mantra OM Sri Gam
(ou outro Mantra de sua escolha) para meditação ou mesmo para obtenção de prosperidade, saúde, auto-suficiência e
força. Esse Mantra é um dos mais fortes que conheço.

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Mantram Diversos
Tradições Xamânicas e Indígenas
Os Xamãs – Sacerdotes de diversas tradições de organização tribal utilizam-se da voz como instrumento musical na
prática de canções e mantram. Esses sons são transmitidos por espíritos, guias e seres de poder ao xamã, quando este está
em transe. Os sons são utilizados para cura, exorcismos, iluminação. Os Xamãs norte-americanos utilizam muito o som “Ah
Hey Ya”.
Um Xamã conhecido como Joseph Rael – “Bela Flecha Pintada” – da tradição Ute-Tewa, atribui os seguintes significados
às palavras utilizadas nos sons xamânicos:
Ah – Purificação
Aye (E) – Consciência
Eee – Clareza de Visão
Oh – Curiosidade
Ooo (U) – Elevação
É uma experiência enriquecedora ouvir músicas xamânicas seja “in loco” ou num CD, como o “Sacred Dance” Vol I e II.
Mantram do xamanismo brasileiro, conhecido como Katimbó. São sons que se utilizados nas matas ou natureza com
profunda concentração, permite experiências místicas muito interessantes. Em várias formações de Reiki xamânico que
ministrei, seja nas matas ou até na cidade, é comum os alunos terem contato com seu animal de poder, guias e muitas vezes
antepassados. E há casos de incorporação de espíritos indígenas, inclusive por pessoas que não haviam manifestado
mediunidade.
Queime incenso se fizer a prática longe da natureza.
Mantra que desperta o homem que cura, nas matas.
ABACAEM – Utilize assim: AAAAAAAABAAAAAAACAAAAAEEEEEEMMMMM (se possível visualize um pajé (xamã).
Mantra que desperta o guerreiro
JAUARANA - Utilize assim: JAAAAAAUUUUUAAAARAAAAANAAAA

Mantram de contato com a Deusa Mãe, a mãe da terra e criadora.


CUNHANTAM – CUUUUUNHANNNNTANNNN (Sinta o contato com a energia abaixo de seus pés).
Mantra de contato com o Deus Pai, o criador.
TUPAN – TUUUUUUPAAAAAANNNN (Sinta toda a energia a sua volta).
Mantra de contato com o filho/filha da eternidade.
TORÉ – TOOOOOORÉÉÉÉÉÉÉ (Sinta-se como o filho/filha da eternidade).
Mantra de contato com as forças da floresta, forças do sol, lua, árvores, flores, rios, montanhas, etc.
SAMANY Y YARACY
YACY A ACAUAN
JUREMÁ – CA – Á - YARI

Mantra que nos dá a força de conduzir a própria vida e de ser autêntico.

TONAPA - Utilize assim: TOOOOOOOOONAAAAAAAAPAAAAAAAAA

Mantra da própria alma.

ANGA - Utilize assim: AAAAAANNNNGAAAAA

Mantra de contato com a aldeia das almas, o mundo invisível de nossos ancestrais.

TABANGA – Utilize assim: TAAAAABAAAAANGAAAAA

Mantra de cura que se utiliza da energia das florestas e suas possibilidades de cura.

JUREMA - Utilize assim: JUUUUUUUUREEEEEEEMAAAAAAAAA

Mantram de animais de poder

Puma ou Jaguar

YAWARA - Utilize assim: YYYYYYAAAAAWAAARAAA

Poder Anacondas

JIBÓIA - Utilize assim: JIIIIIBÓÓÓÓÓÓIIIIIIIIIAAAAA (Segurança, flexibilidade. .)

Peixe

Pirain - Utilize assim: PIIIIIIRAAAAAAAIIIIIIINNNNNN (Agressividade quando necessário).

Cachorro Seluagel

GUARAXAIN – GUAAAARAAAAAXAAAAAIIIIINNNNNN (Liberdade)

Mantram da egrégora dos pagés, animais de poder, Deus, Deusa, filho/filha, floresta e da alma:

KATIMBÓ

Pratique este mantram andando no lugar e repetindo: KATIMBÓ, KATIMBÓ, KATIMBÓ, KATIMBÓ, KATIMBÓ . . .

Aqueles que são médiuns de incorporação de escolas ligadas a natureza como a Umbanda e Candomblé podem passar por
incorporações de seres da natureza.
Canto Gregoriano
Muitas vezes uma missa em latim com orações e Cantos Gregorianos é uma viagem de paz e iluminação.
Santo Agostinho definia os hinos cristãos como “Louvor a Deus através do Cântico”. Liturgias como o Kyrie Eleison
(“Senhor, Tende Piedade”), Laudamus te (“te adoramos”), En Eno Christus (“o Cristo em mim”) Dona Nobis Pacem (“Dai-nos
Paz”) e Ave Maria despertam o coração daqueles que se identificam com essa forma de oração (algumas pessoas não se
sentem felizes com missas gregorianas).

Mantra Sikh
O Sikismo é uma religião muito popular na Índia, que prega como qualidade para seus praticantes a coragem.

ECK ONG KAR NAM SIRI WHA GURU


A tradução é Deus é Um e Supremo, seus nomes são vários.

Mantra Celta

AWN – AAAHHH... OOOOOHHH... NNNN

É um mantra de cura.

Mantra Muçulmano
BISSM LAH – AL – RAHMAN – AL - RAHIM

(Juro por Deus Todo Poderoso, Todo Misericordioso)

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Mantram do Islã
Alguns místicos islamitas ou sufis fazem práticas de Mantram utilizando os 100 nomes que Alá, o Deus do povo Islâmico
possui:
Al Khabir : “O consciente”. Esse som é utilizado para mudanças de hábitos, situações que se repetem, vícios.
Al Latif : “O sutil”. Permite meditarmos sobre o futuro, ter esperança no que virá.
Al Wali : “O dirigente”. É utilizado para proteção das residências e bens materiais. Pode-se mentalizá-lo ou entoa-lo ao
entrar e sair de um local.
Al Hakin : “O sábio”. Esse nome é utilizado em situações profissionais difíceis.
Al Hadi : “O guia”. Diz a tradição para utilizá-lo 7 vezes a fim de trilhar o caminho da vida justa.
Al Batin : “O buscador”. É um som que permite ao praticante aumentar as suas intuições sobre caminhos de vida.
Al Badi: “A origem”. Entoando-o por 7 vezes pode-se enfrentar problemas de difícil solução.
Para se praticar esses Mantram, visualize antes um grande sol que ilumina tua cabeça e vai te purificando e clareando
os pensamentos e ações.
An-Nur: Deus, a Luz.
Insha Allah: se Deus determina.
Ya Salaam: se Deus quiser.

Sufismo

É um ramo místico do islamismo.


O entoar do coração com as mãos sobre a têmpora ou a mesma postura com as mãos enquanto se pronuncia Alá em
voz alta.

No “Livro Sufi de Cura”, Shaykh Moinuddin nos escreve que em suas práticas utiliza-se das vogais “A”, “I” e “U”.
Som longo: A
Som longo: I
Som longo: U
Também nos ensina Shaykh Moinuddin que o nome “Allah ” com o alongamento do som da vogal “A” ativa o coração.

“Hu ” – é um mantra que os súfis se utilizavam e sua tradução é “Ele”. Deus – Pai/Mãe.

Hu E – Haiy – Deus vive ou é luz.

Mahabud Lillah – Deus é o receptáculo de amor

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OM Mani Padme Hum


A iluminação vem do Tibet
O Tibet, considerado um país “mágico”, que preserva e respeita as práticas de Mantram, não faz desse instrumento
objeto de comércio, nem simplesmente os utilizam para benefícios pessoais.
No Tibet, o Mantra é um meio para criarmos uma realidade mental de iluminação. A utilização do som faz nascer
algo na mente e conseqüentemente no plano material, porque aquilo que a pessoa pensa, tende a se realizar na
matéria, Buda diz: “O homem é aquilo que ele pensa.” O Mantra, portanto para o tibetano, tem uma força incrível.
Somente quando o Tibet foi invadido pelos chineses e os monges exilados em vários países, é que esta tradição, até
então secreta, se espalhou pelo mundo.
No Tibet do passado, os homens davam muita importância para aquilo que eles falavam, comunicavam e
pensavam. Hoje, nos ensinam os Lamas, a TV, o Rádio, os jornais e nas pregações, as palavras são “jogadas ao
vento”, as palavras muitas vezes se referem a aspectos mais perversos como por exemplo: besta quadrada – que é o
quadrado, o limite, a besta que é o próprio mal. Quinto dos infernos – que é o pentagrama (estrela de cinco pontas) ao
contrário. Desgraçado - sem a graça de Deus; desanimados –dês sem ânima - alma sem alma. Coitado – nascido de
coito; enfim, as palavras hoje muitas vezes tem essa perversidade.
Os tibetanos mantêm a tradição de palavra viva que é a ciência do Mantra. Cada letra do Mantra para o tibetano é
tratada com devoção, como algo muito precioso, como uma jóia.
O Mantra mais forte e utilizado de toda a tradição tibetana, é o Mantra OM Mani Padme Hum .
Helena P. Blavatsky ensina que “Om Mani Padme Hum (os tibetanos pronunciam Om Mani Peme Hum), é
associado ao bodhisattva da compaixão, Avalokiteshvara. Nesse Mantra, a sílaba Om representa a presença física de
todos os buddhas. A palavra sânscrita Mani, jóia, simboliza a jóia da compaixão de Avalokiteshvara, capaz de realizar
todos os desejos”.. A palavra Padme significa Lótus , a bela flor que nasce no lodo; do mesmo modo, devemos superar
o lodo das negatividades e desabrochar as qualidades positivas. A sílaba Hum, representando a mente iluminada,
encerra o Mantra. Assim a frase mística (Om Mani Padme Hum ), quando corretamente compreendida, em vez de
traduzida por palavras quase vazias de sentido como (Oh! A Jóia do Lótus!), contém uma alusão a esta indissolúvel
união entre o homem e o Universo, interpretada de sete maneiras diferentes, com a possibilidade de sete distintas
aplicações a outros tantos planos de pensamento e ação. Escolhemos como por exemplo a fórmula (Om Mani Padme
Hum ) por causa do seu poder quase infinito nos lábios de um Adepto, e de sua potencialidade quando pronunciada por
um homem qualquer”.

Estudemos o mantra OM Mani Padme Hum ( Tibetano) em 4 partes.

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Om (o mestre do som)

O OM, para o tibetano, dissolve o intelecto e a mente. Ele é o alto de uma pirâmide, a própria consciência, a luz, o
som da iluminação, desperta nossa Terra, (sensação), água, (sentimento), fogo, (ação) e o ar, (pensamento).
Representa também Brahma, que é a mente universal. A vocalização ou a mentalização do OM, liberta de tudo
aquilo que precisa ser libertado, é o som que afasta o apego. O OM conforme foi estudado no capítulo OM, a mãe de
tudo faz parte de várias culturas, um dos nomes de Deus que mais aparece na Bíblia Judaica/ Cristã, é Adonai que
significa Adon – Deus, Ai-meu Deus; e nós vamos encontrar na palavra Adon, o OM. Pitágoras, que utilizava o OM,
chamava-o de harmonia das esferas, dizia que “cada som tem um corpo sutil, um corpo de vibração de ritmo e de
átomos”.
Os tibetanos, na mentalização ou na vocalização do som OM, acreditam que seja necessária concentração. Este som
não pode ser produzido mecanicamente. Muitos alunos já me perguntaram se simplesmente escutar um Mantra num
CD ou Rádio daria a consciência. Acredito que o importante não é que o Mantra esteja no teu ouvido, mas no coração e
na mente.

Embora seja expresso pela mente ou pela boca, o som vem do coração. Os tibetanos não aceitam que os Mantram
sejam superstições, nem que sejam fórmulas mágicas e nem que o poder deles venha do psíquico do praticante ou que
os “feiticeiros” usem os Mantram para conseguir algo.
No Tibet se dá muita importância para a Iniciação e a prática contínua do Mantra, espera-se que quando o Mantra é
passado, que não seja um conhecimento teórico e sim algo para ser praticado. O estudo de muitos Mantram, segundo
os tibetanos, foi uma das causas da queda da tradição mântrica. As pessoas estudavam, estudavam, mas não
praticavam, não buscavam a “imortalidade da alma” através desta prática.
Para Buda, e praticantes budistas o OM protege, afasta muitos perigos e cria condições benéficas. Mas, muitas
vezes, o Mantra não protege o homem de outro homem, da crueldade de outro homem. Tanto é assim, que todos os
iluminados praticantes foram mortos pelo homem, porque o homem tem o livre arbítrio, ele tem um direito de agir
como preferir.O Mantra, portanto, não pode proteger o homem do próprio homem. (Medite nisso). Os índios que
tinham conhecimento mântrico e de fé foram mortos aos milhares, negros africanos, com alta magia, foram mortos, os
rabinos na segunda guerra mundial e estudantes de Kabbalah foram mortos pela crueldade do homem, mas o Mantra
impede de ficarmos depressivos, melancólicos, tristes.
O Mantra permite que tenhamos um renascimento feliz, aliás, essa é uma das principais utilizações do Mantra OM
dentro do Tibet: A busca por um renascimento num mundo favorável, porque, segundo os tibetanos uma pessoa pode
reencarnar no que é chamado de inferno, também como elementais da Terra, que são plantas, pedras, enfim, como
animais, como pessoas ou como “Devas” (anjos), que são seres que não têm corpo, é a ressurreição que Cristo tanto
falava, tu não és mais corpo e tu passas a ser, digamos, simplesmente a tua alma, sem corpo físico. Reencarnação é
voltar para o corpo e ressurreição é passear, viajar. Enfim, como uma alma, voltar ou não a carne, é uma opção.
O OM nos ensina a meditarmos no som, no ritmo tranqüilo que é a devoção chamada de Bhakti.
- “A essência de todos os seres é a Terra.”
- “A essência da Terra é a água.”
- “A essência da água são as plantas.”
- “A essência das plantas é o homem.”
- “A essência do homem é o verbo.”
- “A essência do homem é o conhecimento sagrado (Rigveda).”
- “A essência do conhecimento sagrado é a música divina (Sámaveda).”
- “A essência da música divina é o OM .”

Mani
O Mani é o som da transformação. É considerado a jóia da mente ou a pedra filosofal, que nos dá a eternidade.
Dentro do simbolismo OM Mani Padme Hum , Mani representa uma jóia brilhante, cintilante, perfeita, é considerado
também como um cedro iluminado, que no Tibet é chamado de Vajra, que é o diamante da nossa própria mente e o
que há de mais consciente nela.
Textos Pali budistas dizem que todas as coisas são precedidas, dirigidas, e criadas pela mente e Mani seria uma
mente mais sutil, refinada, compaixão que é a preocupação com todas as pessoas e seres vivos. A tolerância.
O Mani cria a união com todos os seres, cria um Rúpa (forma). Karma Rúpa é o nome de uma forma de
pensamento muitas vezes perversa ou egoísta e que pode, segundo as tradições esotéricas, criar um elemento
conhecido como “miasma”, ou “encosto”, “obsessor” – um padrão negativo. O Mani atua como ecologia mental,
criando um deva rúpa (anjo da mente). O som Mani atua no nosso manas, que é a nossa mente.
O Mani representa o voto do Bodhisatiwa, um ser que escolhe o caminho de auxiliar todos os seres vivos.
Padme ou Padma
Padme representa, a flor de Lótus. Ela nasce nos momentos onde há mais sujeira, mais dificuldade. Nasce da
escuridão, abre suas flores somente após ter subido além da superfície do lodo.

Padme ou Padma , ultrapassa este mundo. Existem pessoas que dizem “eu já passei por esta ou por aquela
situação”. Já passou mas não ultrapassou, por isso que a situação vive se repetindo e esse som Padme é exatamente
ultrapassar. Esse som representa a flor de Lótus que nasce. E cria emoções legais, o que é muito útil para as pessoas
que têm dificuldades em lidar com as próprias emoções.

Esse som confere iluminação ao corpo emocional, sensorial, perceptivos, formações kármicas negativas e a
iluminação da própria consciência. Também, segundo heremitas meditadores, permite que viajemos no barco do Todol
que é um guia na vida após esta vida, no mundo vindouro. No Tibet, não se fala em vida ou morte, só existe a vida, as
pessoas nunca nascem e nunca morrem, elas estão “aqui” depois estão “lá”, enfim, esse som facilita nossa passagem
para outros mundos. Físicos ou não.

Hum – Exorcizando tuas sombras


Hum é representado como um som de limpeza, um grito de limpeza, um desafio a tudo aquilo que não é legal, aos
nossos inimigos que, para alguns, são os pensamentos perversos, para outros são seres malignos, para outros, a
ignorância e, para mim, o maior inimigo que temos é o ódio por qualquer ser e por nós mesmos.
O Hum significa o espírito solto para voar, a libertação de tudo aquilo que não faz parte da nossa própria alma. O
Hum é universal, total; a descida da eternidade para o nosso coração. O OM é o infinito e o Hum é o finito. Ambos
são importantes, mas podemos dizer que o OM também é o meio para compreender o próprio Hum. A eternidade faz
com que compreendamos o nosso próprio corpo, por isso o Hum é considerado como se fosse a matéria, como Buda
tocando a própria Terra, a nossa mãe Terra, Gaia.
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Mantras, saiba mais sobre

A palavra Mantra foi traduzida genericamente no ocidente como sons de poder e hoje sua utilização é bem popular,
aspecto este que no passado não existiu visto os mesmos serem privilégio de poucas escolas iniciáticas, monges,
sacerdotes e iniciados.

Mantra é um termo sânscrito que significa Man- Mente e Tra- Alavanca, portanto Mantra é um instrumento que nos
permite alavancar nossa mente a estados de Paz, aquietamento e consciência.

Os Mantram (No Plural se Escreve Assim) podem ser entoados (Swará) ou mentalizados (Manas) o importante é a
concentração. A tradução dos Mantram não importa e um exemplo disso é que pouquíssimos cristãos sabem o que
significa o Amém (Acrostico de Al Melech Neman – o soberano que nos é confiável).

Os Mantram abaixo relacionados podem ser utilizados tanto em processos meditativos como durante as tarefas do
cotidiano.

Kabalístico : Ribonó Shell Olan


Que pode ser traduzido como Senhor Deus do Universo.

Budista : Namo Amida Butso


Eu me refugio na vida eterna dos Budas (iluminados)

Tibetano : Om Mani Padme Hum


É um Mantram Holístico que atua em todos os aspectos da vida.

Cristãos : Maran Atta: Que Deus venha

Proteção (Kabalistico) : Ain Lameph Men

Cura (Kabalistico): Yud Yud Yud

Hindus :
Saúde: Om Aditiaia Namah
Prosperidade com Ecologia: Om Ganeschaya Namah
Paz: Om Shanti
Aumento da Capacidade de Amar: Om Klim Krom
Aumento da Capacidade da sexualidade: Om Krim Krom
Criatividade: Om Sarasvatiaia Namah
Proteção: Om Durgaya Namah

O "Pai-Nosso" é sem dúvida alguma o mantram mais utilizado pelos cristãos principalmente nas situações onde se
quer a paz, quando há dificuldades na vida, nos momentos de medo e por outras diversas situações.

Segue abaixo uma possível tradução do Pai-Nosso do original em Aramaico. Nós percebemos na mesma uma
tradução bem diferente e isso pode ser por interesses obscuros da Igreja Romana. Utilize essa tradução para reflexão,
mais em suas orações poderá continuar com a oração em português, pois a mesma lhe foi ensinada desde muito cedo,
e portanto está pulsando em seu inconsciênte.

O Pai Nosso em Aramaico


"Abwun d’bwashmaya
Nethqadash shmakh
Teytey malkuthakh
Nehwey tzevyanach aykanna d’bwashmaya aph b’arha.
Hawvlan lachma d’sunqanan yaomana.
Washboqlan khaubayn (wakhtahayn) aykana daph khnan shbwoqan l’khayyabayn.
Wela tahlan I’nesyuna
Ela patzan min bisha.
Metol dilakhie malkutha wahayla wateshbukhta
l’ahlam almin.

Ameyn

Pai Nosso - (Uma Possível Tradução do Aramaico)


Ó Força Procriadora! Pai-Mãe dos Cosmos,
Focaliza Tua Luz dentro de nós, tornando-a útil.
Creia Teu reino de Unidade, agora
O Teu desejo Uno atue então com o nosso, assim como em toda luz e em todas as formas.
Dá-nos todos os dias o que necessitamos em pão e entendimento.
Desfaz os laços dos erros que nos prendem, assim como nós soltamos as amarras com que aprisionamos a culpa dos nossos
irmãos.
Não permitas que as coisas superficiais nos iludam
Mas liberta-nos de tudo o que nos detém.
De ti nasce toda vontade reinante,
o poder e a força viva da ação,
A canção que se renova de idade a idade e a tudo embeleza.
Verdadeiramente - poder a esta declaração -
Que possa ser o solo do qual cresçam todas as minhas ações:

Amém

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Escrita tibetana do Om Mani Padme Hum

1-Auto Iniciação na Egrégora Tantrica e Hindu no Mantra 2-Tradições Xamânicas e Indígenas


3-OM Mani Padme Hum a Iluminação vem do Tibet 4-Om o mestre do som

5-Mantram Islã 6-Mantras, saiba mais sobre

Auto-Iniciação na Egrégora Tântrica e Hindu e


no Mantra Om Sri Gam
Outra forma mais simples de consagrar um mantra é fazer esse ritual utilizando o mantra que mais te agrada. Esse
ritual tem muita força e pode substituir o guru ou o iniciador.

Observe atentamente as instruções abaixo, mediante as quais deverá fazer um ritual de autoiniciação. Feito isso, uma
vez somente, poderá se utilizar dessa prática para soluções de problemas ou para realização de seus objetivos na vida.
Fique claro, unicamente, se as Leis Universais de Causa e Efeito (Karma) venham à julgar seu mérito.

Diariamente, milhares de praticantes do Tantra e do Hinduismo, no mundo todo, trabalham com uma corrente de
pensamentos positivos que envolvem todo o planeta. Essa prática é somada durante vinte minutos por dia, durante todo o
sempre, produzindo então efeitos variados. É a Egrégora Oriental.

Na primeira prática que fizer, estará realizando, como dissemos, um ritual de iniciação. Nas vezes seguintes, poderá
recolher-se todos os dias que desejar e estabelecer contato com a Egrégora, devendo ser realizado da seguinte maneira:

- Pontualmente às 20:50 hs, recolha-se num local tranqüilo e sereno, onde não será incomodado. Sente-se de frente
para o oriente. Utilize-se dos 4 elementos acendendo uma vela, (fogo), um incenso (ar), colocando uma flor plantada perto
de você, ou uma pedra (terra) e um copo de água (água). Faça várias respirações profundas abdominais ou, se domina,
faça a respiração completa.

- Olhe fixamente para o símbolo do OM (yantra) abaixo. Será seu protetor astral.

- Até às 21 Hs pontualmente, entoe em voz baixa o Mantra OM diversas vezes como se segue:
.........Oooommmmmm .............Ooooommmmm .....................Ooooommmmmmm ......

- Durante esses dez minutos, utilizando o Mantra OM com muita devoção, dirija seu pensamento às egrégoras de auto-
suficiência, compaixão, amor e consciência das escolas hindus enfocando saúde, amor, poder, prosperidade e excelência.
Visualize esse pensamento saindo de sua testa em direção ao símbolo do OM (yantra) sob o formato de luz azul índigo e
envolvendo-o. Ele, por sua vez, filtra e remete essa vibração até as egrégoras.

- Às 21 horas interrompa a vocalização do Mantra e comece a mentalizar que do símbolo do OM (yantra) parte um foco
de luz azul índigo que toma conta de sua aura e penetra seu corpo físico, proporcionando seus objetivos de vida, ou seja,
tudo aquilo que você deseja e necessita.
Do mesmo modo em que emitiu dez minutos para as Egrégoras receberá a realização do que mentalizar, agora, no
período das 21 Hs até às 21:10 Hs.

- Às 21:10 Hs, feche a Egrégora desse exercício místico, pronunciando as seguintes palavras: "Que, Os Mestres do
Tantra e do Hinduísmo deêm-me o prazer auspicioso da minha iniciação, (e em outras práticas o que tiver mentalizado).
Seja assim “OM Sri Gam ” (Pronuncie OM Xiri Gammm ) - Repita o Mantra OM Sri Gam 8x no mínimo. Se preferir,
utilize-se de outro Mantra hindu.

Você é um iniciado(a) no Tantra e no Hinduísmo a partir de hoje e sempre poderá utilizar esse Mantra OM Sri Gam
(ou outro Mantra de sua escolha) para meditação ou mesmo para obtenção de prosperidade, saúde, auto-suficiência e
força. Esse Mantra é um dos mais fortes que conheço.
[----»Voltar, opções«----]

Mantram Diversos
Tradições Xamânicas e Indígenas
Os Xamãs – Sacerdotes de diversas tradições de organização tribal utilizam-se da voz como instrumento musical na
prática de canções e mantram. Esses sons são transmitidos por espíritos, guias e seres de poder ao xamã, quando este está
em transe. Os sons são utilizados para cura, exorcismos, iluminação. Os Xamãs norte-americanos utilizam muito o som “Ah
Hey Ya”.
Um Xamã conhecido como Joseph Rael – “Bela Flecha Pintada” – da tradição Ute-Tewa, atribui os seguintes significados
às palavras utilizadas nos sons xamânicos:
Ah – Purificação
Aye (E) – Consciência
Eee – Clareza de Visão
Oh – Curiosidade
Ooo (U) – Elevação
É uma experiência enriquecedora ouvir músicas xamânicas seja “in loco” ou num CD, como o “Sacred Dance” Vol I e II.
Mantram do xamanismo brasileiro, conhecido como Katimbó. São sons que se utilizados nas matas ou natureza com
profunda concentração, permite experiências místicas muito interessantes. Em várias formações de Reiki xamânico que
ministrei, seja nas matas ou até na cidade, é comum os alunos terem contato com seu animal de poder, guias e muitas vezes
antepassados. E há casos de incorporação de espíritos indígenas, inclusive por pessoas que não haviam manifestado
mediunidade.
Queime incenso se fizer a prática longe da natureza.
Mantra que desperta o homem que cura, nas matas.
ABACAEM – Utilize assim: AAAAAAAABAAAAAAACAAAAAEEEEEEMMMMM (se possível visualize um pajé (xamã).
Mantra que desperta o guerreiro
JAUARANA - Utilize assim: JAAAAAAUUUUUAAAARAAAAANAAAA

Mantram de contato com a Deusa Mãe, a mãe da terra e criadora.


CUNHANTAM – CUUUUUNHANNNNTANNNN (Sinta o contato com a energia abaixo de seus pés).
Mantra de contato com o Deus Pai, o criador.
TUPAN – TUUUUUUPAAAAAANNNN (Sinta toda a energia a sua volta).
Mantra de contato com o filho/filha da eternidade.
TORÉ – TOOOOOORÉÉÉÉÉÉÉ (Sinta-se como o filho/filha da eternidade).
Mantra de contato com as forças da floresta, forças do sol, lua, árvores, flores, rios, montanhas, etc.
SAMANY Y YARACY
YACY A ACAUAN
JUREMÁ – CA – Á - YARI

Mantra que nos dá a força de conduzir a própria vida e de ser autêntico.

TONAPA - Utilize assim: TOOOOOOOOONAAAAAAAAPAAAAAAAAA


Mantra da própria alma.

ANGA - Utilize assim: AAAAAANNNNGAAAAA

Mantra de contato com a aldeia das almas, o mundo invisível de nossos ancestrais.

TABANGA – Utilize assim: TAAAAABAAAAANGAAAAA

Mantra de cura que se utiliza da energia das florestas e suas possibilidades de cura.

JUREMA - Utilize assim: JUUUUUUUUREEEEEEEMAAAAAAAAA

Mantram de animais de poder

Puma ou Jaguar

YAWARA - Utilize assim: YYYYYYAAAAAWAAARAAA

Poder Anacondas

JIBÓIA - Utilize assim: JIIIIIBÓÓÓÓÓÓIIIIIIIIIAAAAA (Segurança, flexibilidade. .)

Peixe

Pirain - Utilize assim: PIIIIIIRAAAAAAAIIIIIIINNNNNN (Agressividade quando necessário).

Cachorro Seluagel

GUARAXAIN – GUAAAARAAAAAXAAAAAIIIIINNNNNN (Liberdade)

Mantram da egrégora dos pagés, animais de poder, Deus, Deusa, filho/filha, floresta e da alma:

KATIMBÓ

Pratique este mantram andando no lugar e repetindo: KATIMBÓ, KATIMBÓ, KATIMBÓ, KATIMBÓ, KATIMBÓ . . .

Aqueles que são médiuns de incorporação de escolas ligadas a natureza como a Umbanda e Candomblé podem passar por
incorporações de seres da natureza.

Canto Gregoriano
Muitas vezes uma missa em latim com orações e Cantos Gregorianos é uma viagem de paz e iluminação.
Santo Agostinho definia os hinos cristãos como “Louvor a Deus através do Cântico”. Liturgias como o Kyrie Eleison
(“Senhor, Tende Piedade”), Laudamus te (“te adoramos”), En Eno Christus (“o Cristo em mim”) Dona Nobis Pacem (“Dai-nos
Paz”) e Ave Maria despertam o coração daqueles que se identificam com essa forma de oração (algumas pessoas não se
sentem felizes com missas gregorianas).
Mantra Sikh
O Sikismo é uma religião muito popular na Índia, que prega como qualidade para seus praticantes a coragem.

ECK ONG KAR NAM SIRI WHA GURU


A tradução é Deus é Um e Supremo, seus nomes são vários.

Mantra Celta

AWN – AAAHHH... OOOOOHHH... NNNN

É um mantra de cura.

Mantra Muçulmano
BISSM LAH – AL – RAHMAN – AL - RAHIM

(Juro por Deus Todo Poderoso, Todo Misericordioso)

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Mantram do Islã
Alguns místicos islamitas ou sufis fazem práticas de Mantram utilizando os 100 nomes que Alá, o Deus do povo Islâmico
possui:
Al Khabir : “O consciente”. Esse som é utilizado para mudanças de hábitos, situações que se repetem, vícios.
Al Latif : “O sutil”. Permite meditarmos sobre o futuro, ter esperança no que virá.
Al Wali : “O dirigente”. É utilizado para proteção das residências e bens materiais. Pode-se mentalizá-lo ou entoa-lo ao
entrar e sair de um local.
Al Hakin : “O sábio”. Esse nome é utilizado em situações profissionais difíceis.
Al Hadi : “O guia”. Diz a tradição para utilizá-lo 7 vezes a fim de trilhar o caminho da vida justa.
Al Batin : “O buscador”. É um som que permite ao praticante aumentar as suas intuições sobre caminhos de vida.
Al Badi: “A origem”. Entoando-o por 7 vezes pode-se enfrentar problemas de difícil solução.
Para se praticar esses Mantram, visualize antes um grande sol que ilumina tua cabeça e vai te purificando e clareando
os pensamentos e ações.
An-Nur: Deus, a Luz.
Insha Allah: se Deus determina.
Ya Salaam: se Deus quiser.

Sufismo

É um ramo místico do islamismo.


O entoar do coração com as mãos sobre a têmpora ou a mesma postura com as mãos enquanto se pronuncia Alá em
voz alta.

No “Livro Sufi de Cura”, Shaykh Moinuddin nos escreve que em suas práticas utiliza-se das vogais “A”, “I” e “U”.
Som longo: A
Som longo: I
Som longo: U
Também nos ensina Shaykh Moinuddin que o nome “Allah ” com o alongamento do som da vogal “A” ativa o coração.

“Hu ” – é um mantra que os súfis se utilizavam e sua tradução é “Ele”. Deus – Pai/Mãe.

Hu E – Haiy – Deus vive ou é luz.

Mahabud Lillah – Deus é o receptáculo de amor

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OM Mani Padme Hum


A iluminação vem do Tibet
O Tibet, considerado um país “mágico”, que preserva e respeita as práticas de Mantram, não faz desse instrumento
objeto de comércio, nem simplesmente os utilizam para benefícios pessoais.
No Tibet, o Mantra é um meio para criarmos uma realidade mental de iluminação. A utilização do som faz nascer
algo na mente e conseqüentemente no plano material, porque aquilo que a pessoa pensa, tende a se realizar na
matéria, Buda diz: “O homem é aquilo que ele pensa.” O Mantra, portanto para o tibetano, tem uma força incrível.
Somente quando o Tibet foi invadido pelos chineses e os monges exilados em vários países, é que esta tradição, até
então secreta, se espalhou pelo mundo.
No Tibet do passado, os homens davam muita importância para aquilo que eles falavam, comunicavam e
pensavam. Hoje, nos ensinam os Lamas, a TV, o Rádio, os jornais e nas pregações, as palavras são “jogadas ao
vento”, as palavras muitas vezes se referem a aspectos mais perversos como por exemplo: besta quadrada – que é o
quadrado, o limite, a besta que é o próprio mal. Quinto dos infernos – que é o pentagrama (estrela de cinco pontas) ao
contrário. Desgraçado - sem a graça de Deus; desanimados –dês sem ânima - alma sem alma. Coitado – nascido de
coito; enfim, as palavras hoje muitas vezes tem essa perversidade.
Os tibetanos mantêm a tradição de palavra viva que é a ciência do Mantra. Cada letra do Mantra para o tibetano é
tratada com devoção, como algo muito precioso, como uma jóia.
O Mantra mais forte e utilizado de toda a tradição tibetana, é o Mantra OM Mani Padme Hum .
Helena P. Blavatsky ensina que “Om Mani Padme Hum (os tibetanos pronunciam Om Mani Peme Hum), é
associado ao bodhisattva da compaixão, Avalokiteshvara. Nesse Mantra, a sílaba Om representa a presença física de
todos os buddhas. A palavra sânscrita Mani, jóia, simboliza a jóia da compaixão de Avalokiteshvara, capaz de realizar
todos os desejos”.. A palavra Padme significa Lótus , a bela flor que nasce no lodo; do mesmo modo, devemos superar
o lodo das negatividades e desabrochar as qualidades positivas. A sílaba Hum, representando a mente iluminada,
encerra o Mantra. Assim a frase mística (Om Mani Padme Hum ), quando corretamente compreendida, em vez de
traduzida por palavras quase vazias de sentido como (Oh! A Jóia do Lótus!), contém uma alusão a esta indissolúvel
união entre o homem e o Universo, interpretada de sete maneiras diferentes, com a possibilidade de sete distintas
aplicações a outros tantos planos de pensamento e ação. Escolhemos como por exemplo a fórmula (Om Mani Padme
Hum ) por causa do seu poder quase infinito nos lábios de um Adepto, e de sua potencialidade quando pronunciada por
um homem qualquer”.

Estudemos o mantra OM Mani Padme Hum ( Tibetano) em 4 partes.


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Om (o mestre do som)

O OM, para o tibetano, dissolve o intelecto e a mente. Ele é o alto de uma pirâmide, a própria consciência, a luz, o
som da iluminação, desperta nossa Terra, (sensação), água, (sentimento), fogo, (ação) e o ar, (pensamento).
Representa também Brahma, que é a mente universal. A vocalização ou a mentalização do OM, liberta de tudo
aquilo que precisa ser libertado, é o som que afasta o apego. O OM conforme foi estudado no capítulo OM, a mãe de
tudo faz parte de várias culturas, um dos nomes de Deus que mais aparece na Bíblia Judaica/ Cristã, é Adonai que
significa Adon – Deus, Ai-meu Deus; e nós vamos encontrar na palavra Adon, o OM. Pitágoras, que utilizava o OM,
chamava-o de harmonia das esferas, dizia que “cada som tem um corpo sutil, um corpo de vibração de ritmo e de
átomos”.
Os tibetanos, na mentalização ou na vocalização do som OM, acreditam que seja necessária concentração. Este som
não pode ser produzido mecanicamente. Muitos alunos já me perguntaram se simplesmente escutar um Mantra num
CD ou Rádio daria a consciência. Acredito que o importante não é que o Mantra esteja no teu ouvido, mas no coração e
na mente.

Embora seja expresso pela mente ou pela boca, o som vem do coração. Os tibetanos não aceitam que os Mantram
sejam superstições, nem que sejam fórmulas mágicas e nem que o poder deles venha do psíquico do praticante ou que
os “feiticeiros” usem os Mantram para conseguir algo.
No Tibet se dá muita importância para a Iniciação e a prática contínua do Mantra, espera-se que quando o Mantra é
passado, que não seja um conhecimento teórico e sim algo para ser praticado. O estudo de muitos Mantram, segundo
os tibetanos, foi uma das causas da queda da tradição mântrica. As pessoas estudavam, estudavam, mas não
praticavam, não buscavam a “imortalidade da alma” através desta prática.
Para Buda, e praticantes budistas o OM protege, afasta muitos perigos e cria condições benéficas. Mas, muitas
vezes, o Mantra não protege o homem de outro homem, da crueldade de outro homem. Tanto é assim, que todos os
iluminados praticantes foram mortos pelo homem, porque o homem tem o livre arbítrio, ele tem um direito de agir
como preferir.O Mantra, portanto, não pode proteger o homem do próprio homem. (Medite nisso). Os índios que
tinham conhecimento mântrico e de fé foram mortos aos milhares, negros africanos, com alta magia, foram mortos, os
rabinos na segunda guerra mundial e estudantes de Kabbalah foram mortos pela crueldade do homem, mas o Mantra
impede de ficarmos depressivos, melancólicos, tristes.
O Mantra permite que tenhamos um renascimento feliz, aliás, essa é uma das principais utilizações do Mantra OM
dentro do Tibet: A busca por um renascimento num mundo favorável, porque, segundo os tibetanos uma pessoa pode
reencarnar no que é chamado de inferno, também como elementais da Terra, que são plantas, pedras, enfim, como
animais, como pessoas ou como “Devas” (anjos), que são seres que não têm corpo, é a ressurreição que Cristo tanto
falava, tu não és mais corpo e tu passas a ser, digamos, simplesmente a tua alma, sem corpo físico. Reencarnação é
voltar para o corpo e ressurreição é passear, viajar. Enfim, como uma alma, voltar ou não a carne, é uma opção.
O OM nos ensina a meditarmos no som, no ritmo tranqüilo que é a devoção chamada de Bhakti.
- “A essência de todos os seres é a Terra.”
- “A essência da Terra é a água.”
- “A essência da água são as plantas.”
- “A essência das plantas é o homem.”
- “A essência do homem é o verbo.”
- “A essência do homem é o conhecimento sagrado (Rigveda).”
- “A essência do conhecimento sagrado é a música divina (Sámaveda).”
- “A essência da música divina é o OM .”
Mani
O Mani é o som da transformação. É considerado a jóia da mente ou a pedra filosofal, que nos dá a eternidade.
Dentro do simbolismo OM Mani Padme Hum , Mani representa uma jóia brilhante, cintilante, perfeita, é considerado
também como um cedro iluminado, que no Tibet é chamado de Vajra, que é o diamante da nossa própria mente e o
que há de mais consciente nela.
Textos Pali budistas dizem que todas as coisas são precedidas, dirigidas, e criadas pela mente e Mani seria uma
mente mais sutil, refinada, compaixão que é a preocupação com todas as pessoas e seres vivos. A tolerância.
O Mani cria a união com todos os seres, cria um Rúpa (forma). Karma Rúpa é o nome de uma forma de
pensamento muitas vezes perversa ou egoísta e que pode, segundo as tradições esotéricas, criar um elemento
conhecido como “miasma”, ou “encosto”, “obsessor” – um padrão negativo. O Mani atua como ecologia mental,
criando um deva rúpa (anjo da mente). O som Mani atua no nosso manas, que é a nossa mente.
O Mani representa o voto do Bodhisatiwa, um ser que escolhe o caminho de auxiliar todos os seres vivos.
Padme ou Padma
Padme representa, a flor de Lótus. Ela nasce nos momentos onde há mais sujeira, mais dificuldade. Nasce da
escuridão, abre suas flores somente após ter subido além da superfície do lodo.

Padme ou Padma , ultrapassa este mundo. Existem pessoas que dizem “eu já passei por esta ou por aquela
situação”. Já passou mas não ultrapassou, por isso que a situação vive se repetindo e esse som Padme é exatamente
ultrapassar. Esse som representa a flor de Lótus que nasce. E cria emoções legais, o que é muito útil para as pessoas
que têm dificuldades em lidar com as próprias emoções.

Esse som confere iluminação ao corpo emocional, sensorial, perceptivos, formações kármicas negativas e a
iluminação da própria consciência. Também, segundo heremitas meditadores, permite que viajemos no barco do Todol
que é um guia na vida após esta vida, no mundo vindouro. No Tibet, não se fala em vida ou morte, só existe a vida, as
pessoas nunca nascem e nunca morrem, elas estão “aqui” depois estão “lá”, enfim, esse som facilita nossa passagem
para outros mundos. Físicos ou não.

Hum – Exorcizando tuas sombras


Hum é representado como um som de limpeza, um grito de limpeza, um desafio a tudo aquilo que não é legal, aos
nossos inimigos que, para alguns, são os pensamentos perversos, para outros são seres malignos, para outros, a
ignorância e, para mim, o maior inimigo que temos é o ódio por qualquer ser e por nós mesmos.
O Hum significa o espírito solto para voar, a libertação de tudo aquilo que não faz parte da nossa própria alma. O
Hum é universal, total; a descida da eternidade para o nosso coração. O OM é o infinito e o Hum é o finito. Ambos
são importantes, mas podemos dizer que o OM também é o meio para compreender o próprio Hum. A eternidade faz
com que compreendamos o nosso próprio corpo, por isso o Hum é considerado como se fosse a matéria, como Buda
tocando a própria Terra, a nossa mãe Terra, Gaia.

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Mantras, saiba mais sobre

A palavra Mantra foi traduzida genericamente no ocidente como sons de poder e hoje sua utilização é bem popular,
aspecto este que no passado não existiu visto os mesmos serem privilégio de poucas escolas iniciáticas, monges,
sacerdotes e iniciados.

Mantra é um termo sânscrito que significa Man- Mente e Tra- Alavanca, portanto Mantra é um instrumento que nos
permite alavancar nossa mente a estados de Paz, aquietamento e consciência.

Os Mantram (No Plural se Escreve Assim) podem ser entoados (Swará) ou mentalizados (Manas) o importante é a
concentração. A tradução dos Mantram não importa e um exemplo disso é que pouquíssimos cristãos sabem o que
significa o Amém (Acrostico de Al Melech Neman – o soberano que nos é confiável).

Os Mantram abaixo relacionados podem ser utilizados tanto em processos meditativos como durante as tarefas do
cotidiano.

Kabalístico : Ribonó Shell Olan


Que pode ser traduzido como Senhor Deus do Universo.

Budista : Namo Amida Butso


Eu me refugio na vida eterna dos Budas (iluminados)

Tibetano : Om Mani Padme Hum


É um Mantram Holístico que atua em todos os aspectos da vida.

Cristãos : Maran Atta: Que Deus venha

Proteção (Kabalistico) : Ain Lameph Men

Cura (Kabalistico): Yud Yud Yud

Hindus :
Saúde: Om Aditiaia Namah
Prosperidade com Ecologia: Om Ganeschaya Namah
Paz: Om Shanti
Aumento da Capacidade de Amar: Om Klim Krom
Aumento da Capacidade da sexualidade: Om Krim Krom
Criatividade: Om Sarasvatiaia Namah
Proteção: Om Durgaya Namah

O "Pai-Nosso" é sem dúvida alguma o mantram mais utilizado pelos cristãos principalmente nas situações onde se
quer a paz, quando há dificuldades na vida, nos momentos de medo e por outras diversas situações.

Segue abaixo uma possível tradução do Pai-Nosso do original em Aramaico. Nós percebemos na mesma uma
tradução bem diferente e isso pode ser por interesses obscuros da Igreja Romana. Utilize essa tradução para reflexão,
mais em suas orações poderá continuar com a oração em português, pois a mesma lhe foi ensinada desde muito cedo,
e portanto está pulsando em seu inconsciênte.

O Pai Nosso em Aramaico


"Abwun d’bwashmaya
Nethqadash shmakh
Teytey malkuthakh
Nehwey tzevyanach aykanna d’bwashmaya aph b’arha.
Hawvlan lachma d’sunqanan yaomana.
Washboqlan khaubayn (wakhtahayn) aykana daph khnan shbwoqan l’khayyabayn.
Wela tahlan I’nesyuna
Ela patzan min bisha.
Metol dilakhie malkutha wahayla wateshbukhta
l’ahlam almin.

Ameyn

Pai Nosso - (Uma Possível Tradução do Aramaico)


Ó Força Procriadora! Pai-Mãe dos Cosmos,
Focaliza Tua Luz dentro de nós, tornando-a útil.
Creia Teu reino de Unidade, agora
O Teu desejo Uno atue então com o nosso, assim como em toda luz e em todas as formas.
Dá-nos todos os dias o que necessitamos em pão e entendimento.
Desfaz os laços dos erros que nos prendem, assim como nós soltamos as amarras com que aprisionamos a culpa dos nossos
irmãos.
Não permitas que as coisas superficiais nos iludam
Mas liberta-nos de tudo o que nos detém.
De ti nasce toda vontade reinante,
o poder e a força viva da ação,
A canção que se renova de idade a idade e a tudo embeleza.
Verdadeiramente - poder a esta declaração -
Que possa ser o solo do qual cresçam todas as minhas ações:

Amém

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Escrita tibetana do Om Mani Padme Hum

1-Auto Iniciação na Egrégora Tantrica e Hindu no Mantra 2-Tradições Xamânicas e Indígenas


3-OM Mani Padme Hum a Iluminação vem do Tibet 4-Om o mestre do som

5-Mantram Islã 6-Mantras, saiba mais sobre

Auto-Iniciação na Egrégora Tântrica e Hindu e


no Mantra Om Sri Gam
Outra forma mais simples de consagrar um mantra é fazer esse ritual utilizando o mantra que mais te agrada. Esse
ritual tem muita força e pode substituir o guru ou o iniciador.

Observe atentamente as instruções abaixo, mediante as quais deverá fazer um ritual de autoiniciação. Feito isso, uma
vez somente, poderá se utilizar dessa prática para soluções de problemas ou para realização de seus objetivos na vida.
Fique claro, unicamente, se as Leis Universais de Causa e Efeito (Karma) venham à julgar seu mérito.

Diariamente, milhares de praticantes do Tantra e do Hinduismo, no mundo todo, trabalham com uma corrente de
pensamentos positivos que envolvem todo o planeta. Essa prática é somada durante vinte minutos por dia, durante todo o
sempre, produzindo então efeitos variados. É a Egrégora Oriental.

Na primeira prática que fizer, estará realizando, como dissemos, um ritual de iniciação. Nas vezes seguintes, poderá
recolher-se todos os dias que desejar e estabelecer contato com a Egrégora, devendo ser realizado da seguinte maneira:

- Pontualmente às 20:50 hs, recolha-se num local tranqüilo e sereno, onde não será incomodado. Sente-se de frente
para o oriente. Utilize-se dos 4 elementos acendendo uma vela, (fogo), um incenso (ar), colocando uma flor plantada perto
de você, ou uma pedra (terra) e um copo de água (água). Faça várias respirações profundas abdominais ou, se domina,
faça a respiração completa.

- Olhe fixamente para o símbolo do OM (yantra) abaixo. Será seu protetor astral.

- Até às 21 Hs pontualmente, entoe em voz baixa o Mantra OM diversas vezes como se segue:
.........Oooommmmmm .............Ooooommmmm .....................Ooooommmmmmm ......

- Durante esses dez minutos, utilizando o Mantra OM com muita devoção, dirija seu pensamento às egrégoras de auto-
suficiência, compaixão, amor e consciência das escolas hindus enfocando saúde, amor, poder, prosperidade e excelência.
Visualize esse pensamento saindo de sua testa em direção ao símbolo do OM (yantra) sob o formato de luz azul índigo e
envolvendo-o. Ele, por sua vez, filtra e remete essa vibração até as egrégoras.

- Às 21 horas interrompa a vocalização do Mantra e comece a mentalizar que do símbolo do OM (yantra) parte um foco
de luz azul índigo que toma conta de sua aura e penetra seu corpo físico, proporcionando seus objetivos de vida, ou seja,
tudo aquilo que você deseja e necessita.
Do mesmo modo em que emitiu dez minutos para as Egrégoras receberá a realização do que mentalizar, agora, no
período das 21 Hs até às 21:10 Hs.

- Às 21:10 Hs, feche a Egrégora desse exercício místico, pronunciando as seguintes palavras: "Que, Os Mestres do
Tantra e do Hinduísmo deêm-me o prazer auspicioso da minha iniciação, (e em outras práticas o que tiver mentalizado).
Seja assim “OM Sri Gam ” (Pronuncie OM Xiri Gammm ) - Repita o Mantra OM Sri Gam 8x no mínimo. Se preferir,
utilize-se de outro Mantra hindu.

Você é um iniciado(a) no Tantra e no Hinduísmo a partir de hoje e sempre poderá utilizar esse Mantra OM Sri Gam
(ou outro Mantra de sua escolha) para meditação ou mesmo para obtenção de prosperidade, saúde, auto-suficiência e
força. Esse Mantra é um dos mais fortes que conheço.

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Mantram Diversos
Tradições Xamânicas e Indígenas
Os Xamãs – Sacerdotes de diversas tradições de organização tribal utilizam-se da voz como instrumento musical na
prática de canções e mantram. Esses sons são transmitidos por espíritos, guias e seres de poder ao xamã, quando este está
em transe. Os sons são utilizados para cura, exorcismos, iluminação. Os Xamãs norte-americanos utilizam muito o som “Ah
Hey Ya”.
Um Xamã conhecido como Joseph Rael – “Bela Flecha Pintada” – da tradição Ute-Tewa, atribui os seguintes significados
às palavras utilizadas nos sons xamânicos:
Ah – Purificação
Aye (E) – Consciência
Eee – Clareza de Visão
Oh – Curiosidade
Ooo (U) – Elevação
É uma experiência enriquecedora ouvir músicas xamânicas seja “in loco” ou num CD, como o “Sacred Dance” Vol I e II.
Mantram do xamanismo brasileiro, conhecido como Katimbó. São sons que se utilizados nas matas ou natureza com
profunda concentração, permite experiências místicas muito interessantes. Em várias formações de Reiki xamânico que
ministrei, seja nas matas ou até na cidade, é comum os alunos terem contato com seu animal de poder, guias e muitas vezes
antepassados. E há casos de incorporação de espíritos indígenas, inclusive por pessoas que não haviam manifestado
mediunidade.
Queime incenso se fizer a prática longe da natureza.
Mantra que desperta o homem que cura, nas matas.
ABACAEM – Utilize assim: AAAAAAAABAAAAAAACAAAAAEEEEEEMMMMM (se possível visualize um pajé (xamã).
Mantra que desperta o guerreiro
JAUARANA - Utilize assim: JAAAAAAUUUUUAAAARAAAAANAAAA

Mantram de contato com a Deusa Mãe, a mãe da terra e criadora.


CUNHANTAM – CUUUUUNHANNNNTANNNN (Sinta o contato com a energia abaixo de seus pés).
Mantra de contato com o Deus Pai, o criador.
TUPAN – TUUUUUUPAAAAAANNNN (Sinta toda a energia a sua volta).
Mantra de contato com o filho/filha da eternidade.
TORÉ – TOOOOOORÉÉÉÉÉÉÉ (Sinta-se como o filho/filha da eternidade).
Mantra de contato com as forças da floresta, forças do sol, lua, árvores, flores, rios, montanhas, etc.
SAMANY Y YARACY
YACY A ACAUAN
JUREMÁ – CA – Á - YARI

Mantra que nos dá a força de conduzir a própria vida e de ser autêntico.

TONAPA - Utilize assim: TOOOOOOOOONAAAAAAAAPAAAAAAAAA

Mantra da própria alma.

ANGA - Utilize assim: AAAAAANNNNGAAAAA


Mantra de contato com a aldeia das almas, o mundo invisível de nossos ancestrais.

TABANGA – Utilize assim: TAAAAABAAAAANGAAAAA

Mantra de cura que se utiliza da energia das florestas e suas possibilidades de cura.

JUREMA - Utilize assim: JUUUUUUUUREEEEEEEMAAAAAAAAA

Mantram de animais de poder

Puma ou Jaguar

YAWARA - Utilize assim: YYYYYYAAAAAWAAARAAA

Poder Anacondas

JIBÓIA - Utilize assim: JIIIIIBÓÓÓÓÓÓIIIIIIIIIAAAAA (Segurança, flexibilidade. .)

Peixe

Pirain - Utilize assim: PIIIIIIRAAAAAAAIIIIIIINNNNNN (Agressividade quando necessário).

Cachorro Seluagel

GUARAXAIN – GUAAAARAAAAAXAAAAAIIIIINNNNNN (Liberdade)

Mantram da egrégora dos pagés, animais de poder, Deus, Deusa, filho/filha, floresta e da alma:

KATIMBÓ

Pratique este mantram andando no lugar e repetindo: KATIMBÓ, KATIMBÓ, KATIMBÓ, KATIMBÓ, KATIMBÓ . . .

Aqueles que são médiuns de incorporação de escolas ligadas a natureza como a Umbanda e Candomblé podem passar por
incorporações de seres da natureza.

Canto Gregoriano
Muitas vezes uma missa em latim com orações e Cantos Gregorianos é uma viagem de paz e iluminação.
Santo Agostinho definia os hinos cristãos como “Louvor a Deus através do Cântico”. Liturgias como o Kyrie Eleison
(“Senhor, Tende Piedade”), Laudamus te (“te adoramos”), En Eno Christus (“o Cristo em mim”) Dona Nobis Pacem (“Dai-nos
Paz”) e Ave Maria despertam o coração daqueles que se identificam com essa forma de oração (algumas pessoas não se
sentem felizes com missas gregorianas).

Mantra Sikh
O Sikismo é uma religião muito popular na Índia, que prega como qualidade para seus praticantes a coragem.

ECK ONG KAR NAM SIRI WHA GURU


A tradução é Deus é Um e Supremo, seus nomes são vários.

Mantra Celta

AWN – AAAHHH... OOOOOHHH... NNNN

É um mantra de cura.

Mantra Muçulmano
BISSM LAH – AL – RAHMAN – AL - RAHIM

(Juro por Deus Todo Poderoso, Todo Misericordioso)

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Mantram do Islã
Alguns místicos islamitas ou sufis fazem práticas de Mantram utilizando os 100 nomes que Alá, o Deus do povo Islâmico
possui:
Al Khabir : “O consciente”. Esse som é utilizado para mudanças de hábitos, situações que se repetem, vícios.
Al Latif : “O sutil”. Permite meditarmos sobre o futuro, ter esperança no que virá.
Al Wali : “O dirigente”. É utilizado para proteção das residências e bens materiais. Pode-se mentalizá-lo ou entoa-lo ao
entrar e sair de um local.
Al Hakin : “O sábio”. Esse nome é utilizado em situações profissionais difíceis.
Al Hadi : “O guia”. Diz a tradição para utilizá-lo 7 vezes a fim de trilhar o caminho da vida justa.
Al Batin : “O buscador”. É um som que permite ao praticante aumentar as suas intuições sobre caminhos de vida.
Al Badi: “A origem”. Entoando-o por 7 vezes pode-se enfrentar problemas de difícil solução.
Para se praticar esses Mantram, visualize antes um grande sol que ilumina tua cabeça e vai te purificando e clareando
os pensamentos e ações.
An-Nur: Deus, a Luz.
Insha Allah: se Deus determina.
Ya Salaam: se Deus quiser.

Sufismo

É um ramo místico do islamismo.


O entoar do coração com as mãos sobre a têmpora ou a mesma postura com as mãos enquanto se pronuncia Alá em
voz alta.

No “Livro Sufi de Cura”, Shaykh Moinuddin nos escreve que em suas práticas utiliza-se das vogais “A”, “I” e “U”.
Som longo: A
Som longo: I
Som longo: U
Também nos ensina Shaykh Moinuddin que o nome “Allah ” com o alongamento do som da vogal “A” ativa o coração.

“Hu ” – é um mantra que os súfis se utilizavam e sua tradução é “Ele”. Deus – Pai/Mãe.

Hu E – Haiy – Deus vive ou é luz.

Mahabud Lillah – Deus é o receptáculo de amor

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OM Mani Padme Hum


A iluminação vem do Tibet
O Tibet, considerado um país “mágico”, que preserva e respeita as práticas de Mantram, não faz desse instrumento
objeto de comércio, nem simplesmente os utilizam para benefícios pessoais.
No Tibet, o Mantra é um meio para criarmos uma realidade mental de iluminação. A utilização do som faz nascer
algo na mente e conseqüentemente no plano material, porque aquilo que a pessoa pensa, tende a se realizar na
matéria, Buda diz: “O homem é aquilo que ele pensa.” O Mantra, portanto para o tibetano, tem uma força incrível.
Somente quando o Tibet foi invadido pelos chineses e os monges exilados em vários países, é que esta tradição, até
então secreta, se espalhou pelo mundo.
No Tibet do passado, os homens davam muita importância para aquilo que eles falavam, comunicavam e
pensavam. Hoje, nos ensinam os Lamas, a TV, o Rádio, os jornais e nas pregações, as palavras são “jogadas ao
vento”, as palavras muitas vezes se referem a aspectos mais perversos como por exemplo: besta quadrada – que é o
quadrado, o limite, a besta que é o próprio mal. Quinto dos infernos – que é o pentagrama (estrela de cinco pontas) ao
contrário. Desgraçado - sem a graça de Deus; desanimados –dês sem ânima - alma sem alma. Coitado – nascido de
coito; enfim, as palavras hoje muitas vezes tem essa perversidade.
Os tibetanos mantêm a tradição de palavra viva que é a ciência do Mantra. Cada letra do Mantra para o tibetano é
tratada com devoção, como algo muito precioso, como uma jóia.
O Mantra mais forte e utilizado de toda a tradição tibetana, é o Mantra OM Mani Padme Hum .
Helena P. Blavatsky ensina que “Om Mani Padme Hum (os tibetanos pronunciam Om Mani Peme Hum), é
associado ao bodhisattva da compaixão, Avalokiteshvara. Nesse Mantra, a sílaba Om representa a presença física de
todos os buddhas. A palavra sânscrita Mani, jóia, simboliza a jóia da compaixão de Avalokiteshvara, capaz de realizar
todos os desejos”.. A palavra Padme significa Lótus , a bela flor que nasce no lodo; do mesmo modo, devemos superar
o lodo das negatividades e desabrochar as qualidades positivas. A sílaba Hum, representando a mente iluminada,
encerra o Mantra. Assim a frase mística (Om Mani Padme Hum ), quando corretamente compreendida, em vez de
traduzida por palavras quase vazias de sentido como (Oh! A Jóia do Lótus!), contém uma alusão a esta indissolúvel
união entre o homem e o Universo, interpretada de sete maneiras diferentes, com a possibilidade de sete distintas
aplicações a outros tantos planos de pensamento e ação. Escolhemos como por exemplo a fórmula (Om Mani Padme
Hum ) por causa do seu poder quase infinito nos lábios de um Adepto, e de sua potencialidade quando pronunciada por
um homem qualquer”.

Estudemos o mantra OM Mani Padme Hum ( Tibetano) em 4 partes.

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Om (o mestre do som)

O OM, para o tibetano, dissolve o intelecto e a mente. Ele é o alto de uma pirâmide, a própria consciência, a luz, o
som da iluminação, desperta nossa Terra, (sensação), água, (sentimento), fogo, (ação) e o ar, (pensamento).
Representa também Brahma, que é a mente universal. A vocalização ou a mentalização do OM, liberta de tudo
aquilo que precisa ser libertado, é o som que afasta o apego. O OM conforme foi estudado no capítulo OM, a mãe de
tudo faz parte de várias culturas, um dos nomes de Deus que mais aparece na Bíblia Judaica/ Cristã, é Adonai que
significa Adon – Deus, Ai-meu Deus; e nós vamos encontrar na palavra Adon, o OM. Pitágoras, que utilizava o OM,
chamava-o de harmonia das esferas, dizia que “cada som tem um corpo sutil, um corpo de vibração de ritmo e de
átomos”.
Os tibetanos, na mentalização ou na vocalização do som OM, acreditam que seja necessária concentração. Este som
não pode ser produzido mecanicamente. Muitos alunos já me perguntaram se simplesmente escutar um Mantra num
CD ou Rádio daria a consciência. Acredito que o importante não é que o Mantra esteja no teu ouvido, mas no coração e
na mente.

Embora seja expresso pela mente ou pela boca, o som vem do coração. Os tibetanos não aceitam que os Mantram
sejam superstições, nem que sejam fórmulas mágicas e nem que o poder deles venha do psíquico do praticante ou que
os “feiticeiros” usem os Mantram para conseguir algo.
No Tibet se dá muita importância para a Iniciação e a prática contínua do Mantra, espera-se que quando o Mantra é
passado, que não seja um conhecimento teórico e sim algo para ser praticado. O estudo de muitos Mantram, segundo
os tibetanos, foi uma das causas da queda da tradição mântrica. As pessoas estudavam, estudavam, mas não
praticavam, não buscavam a “imortalidade da alma” através desta prática.
Para Buda, e praticantes budistas o OM protege, afasta muitos perigos e cria condições benéficas. Mas, muitas
vezes, o Mantra não protege o homem de outro homem, da crueldade de outro homem. Tanto é assim, que todos os
iluminados praticantes foram mortos pelo homem, porque o homem tem o livre arbítrio, ele tem um direito de agir
como preferir.O Mantra, portanto, não pode proteger o homem do próprio homem. (Medite nisso). Os índios que
tinham conhecimento mântrico e de fé foram mortos aos milhares, negros africanos, com alta magia, foram mortos, os
rabinos na segunda guerra mundial e estudantes de Kabbalah foram mortos pela crueldade do homem, mas o Mantra
impede de ficarmos depressivos, melancólicos, tristes.
O Mantra permite que tenhamos um renascimento feliz, aliás, essa é uma das principais utilizações do Mantra OM
dentro do Tibet: A busca por um renascimento num mundo favorável, porque, segundo os tibetanos uma pessoa pode
reencarnar no que é chamado de inferno, também como elementais da Terra, que são plantas, pedras, enfim, como
animais, como pessoas ou como “Devas” (anjos), que são seres que não têm corpo, é a ressurreição que Cristo tanto
falava, tu não és mais corpo e tu passas a ser, digamos, simplesmente a tua alma, sem corpo físico. Reencarnação é
voltar para o corpo e ressurreição é passear, viajar. Enfim, como uma alma, voltar ou não a carne, é uma opção.
O OM nos ensina a meditarmos no som, no ritmo tranqüilo que é a devoção chamada de Bhakti.
- “A essência de todos os seres é a Terra.”
- “A essência da Terra é a água.”
- “A essência da água são as plantas.”
- “A essência das plantas é o homem.”
- “A essência do homem é o verbo.”
- “A essência do homem é o conhecimento sagrado (Rigveda).”
- “A essência do conhecimento sagrado é a música divina (Sámaveda).”
- “A essência da música divina é o OM .”

Mani
O Mani é o som da transformação. É considerado a jóia da mente ou a pedra filosofal, que nos dá a eternidade.
Dentro do simbolismo OM Mani Padme Hum , Mani representa uma jóia brilhante, cintilante, perfeita, é considerado
também como um cedro iluminado, que no Tibet é chamado de Vajra, que é o diamante da nossa própria mente e o
que há de mais consciente nela.
Textos Pali budistas dizem que todas as coisas são precedidas, dirigidas, e criadas pela mente e Mani seria uma
mente mais sutil, refinada, compaixão que é a preocupação com todas as pessoas e seres vivos. A tolerância.
O Mani cria a união com todos os seres, cria um Rúpa (forma). Karma Rúpa é o nome de uma forma de
pensamento muitas vezes perversa ou egoísta e que pode, segundo as tradições esotéricas, criar um elemento
conhecido como “miasma”, ou “encosto”, “obsessor” – um padrão negativo. O Mani atua como ecologia mental,
criando um deva rúpa (anjo da mente). O som Mani atua no nosso manas, que é a nossa mente.
O Mani representa o voto do Bodhisatiwa, um ser que escolhe o caminho de auxiliar todos os seres vivos.
Padme ou Padma
Padme representa, a flor de Lótus. Ela nasce nos momentos onde há mais sujeira, mais dificuldade. Nasce da
escuridão, abre suas flores somente após ter subido além da superfície do lodo.

Padme ou Padma , ultrapassa este mundo. Existem pessoas que dizem “eu já passei por esta ou por aquela
situação”. Já passou mas não ultrapassou, por isso que a situação vive se repetindo e esse som Padme é exatamente
ultrapassar. Esse som representa a flor de Lótus que nasce. E cria emoções legais, o que é muito útil para as pessoas
que têm dificuldades em lidar com as próprias emoções.

Esse som confere iluminação ao corpo emocional, sensorial, perceptivos, formações kármicas negativas e a
iluminação da própria consciência. Também, segundo heremitas meditadores, permite que viajemos no barco do Todol
que é um guia na vida após esta vida, no mundo vindouro. No Tibet, não se fala em vida ou morte, só existe a vida, as
pessoas nunca nascem e nunca morrem, elas estão “aqui” depois estão “lá”, enfim, esse som facilita nossa passagem
para outros mundos. Físicos ou não.

Hum – Exorcizando tuas sombras


Hum é representado como um som de limpeza, um grito de limpeza, um desafio a tudo aquilo que não é legal, aos
nossos inimigos que, para alguns, são os pensamentos perversos, para outros são seres malignos, para outros, a
ignorância e, para mim, o maior inimigo que temos é o ódio por qualquer ser e por nós mesmos.
O Hum significa o espírito solto para voar, a libertação de tudo aquilo que não faz parte da nossa própria alma. O
Hum é universal, total; a descida da eternidade para o nosso coração. O OM é o infinito e o Hum é o finito. Ambos
são importantes, mas podemos dizer que o OM também é o meio para compreender o próprio Hum. A eternidade faz
com que compreendamos o nosso próprio corpo, por isso o Hum é considerado como se fosse a matéria, como Buda
tocando a própria Terra, a nossa mãe Terra, Gaia.

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Mantras, saiba mais sobre

A palavra Mantra foi traduzida genericamente no ocidente como sons de poder e hoje sua utilização é bem popular,
aspecto este que no passado não existiu visto os mesmos serem privilégio de poucas escolas iniciáticas, monges,
sacerdotes e iniciados.

Mantra é um termo sânscrito que significa Man- Mente e Tra- Alavanca, portanto Mantra é um instrumento que nos
permite alavancar nossa mente a estados de Paz, aquietamento e consciência.

Os Mantram (No Plural se Escreve Assim) podem ser entoados (Swará) ou mentalizados (Manas) o importante é a
concentração. A tradução dos Mantram não importa e um exemplo disso é que pouquíssimos cristãos sabem o que
significa o Amém (Acrostico de Al Melech Neman – o soberano que nos é confiável).

Os Mantram abaixo relacionados podem ser utilizados tanto em processos meditativos como durante as tarefas do
cotidiano.

Kabalístico : Ribonó Shell Olan


Que pode ser traduzido como Senhor Deus do Universo.

Budista : Namo Amida Butso


Eu me refugio na vida eterna dos Budas (iluminados)

Tibetano : Om Mani Padme Hum


É um Mantram Holístico que atua em todos os aspectos da vida.

Cristãos : Maran Atta: Que Deus venha

Proteção (Kabalistico) : Ain Lameph Men

Cura (Kabalistico): Yud Yud Yud

Hindus :
Saúde: Om Aditiaia Namah
Prosperidade com Ecologia: Om Ganeschaya Namah
Paz: Om Shanti
Aumento da Capacidade de Amar: Om Klim Krom
Aumento da Capacidade da sexualidade: Om Krim Krom
Criatividade: Om Sarasvatiaia Namah
Proteção: Om Durgaya Namah

O "Pai-Nosso" é sem dúvida alguma o mantram mais utilizado pelos cristãos principalmente nas situações onde se
quer a paz, quando há dificuldades na vida, nos momentos de medo e por outras diversas situações.

Segue abaixo uma possível tradução do Pai-Nosso do original em Aramaico. Nós percebemos na mesma uma
tradução bem diferente e isso pode ser por interesses obscuros da Igreja Romana. Utilize essa tradução para reflexão,
mais em suas orações poderá continuar com a oração em português, pois a mesma lhe foi ensinada desde muito cedo,
e portanto está pulsando em seu inconsciênte.

O Pai Nosso em Aramaico


"Abwun d’bwashmaya
Nethqadash shmakh
Teytey malkuthakh
Nehwey tzevyanach aykanna d’bwashmaya aph b’arha.
Hawvlan lachma d’sunqanan yaomana.
Washboqlan khaubayn (wakhtahayn) aykana daph khnan shbwoqan l’khayyabayn.
Wela tahlan I’nesyuna
Ela patzan min bisha.
Metol dilakhie malkutha wahayla wateshbukhta
l’ahlam almin.

Ameyn

Pai Nosso - (Uma Possível Tradução do Aramaico)


Ó Força Procriadora! Pai-Mãe dos Cosmos,
Focaliza Tua Luz dentro de nós, tornando-a útil.
Creia Teu reino de Unidade, agora
O Teu desejo Uno atue então com o nosso, assim como em toda luz e em todas as formas.
Dá-nos todos os dias o que necessitamos em pão e entendimento.
Desfaz os laços dos erros que nos prendem, assim como nós soltamos as amarras com que aprisionamos a culpa dos nossos
irmãos.
Não permitas que as coisas superficiais nos iludam
Mas liberta-nos de tudo o que nos detém.
De ti nasce toda vontade reinante,
o poder e a força viva da ação,
A canção que se renova de idade a idade e a tudo embeleza.
Verdadeiramente - poder a esta declaração -
Que possa ser o solo do qual cresçam todas as minhas ações:

Amém

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Escrita tibetana do Om Mani Padme Hum

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