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1. Introdução .................................................................................................................................... 1
2. Consolidações iniciais.............................................................................................................. 3
a) Accionamento ............................................................................................................................. 7
b) Controle de velocidade............................................................................................................. 8
c) Frenagem ................................................................................................................................... 10
b) Frenagem ................................................................................................................................... 13
6. Conclusão .................................................................................................................................. 15
7. Bibliografia................................................................................................................................. 16
1. Introdução
Neste trabalho académico, no que diz respeito ao âmbito de estudo do módulo
técnico de Accionamento e Controle de Motores, iremos abordar sobre o tema de
Controlo de Motores de Corrente Continua, tendo como subtema: Controle por
Rectificadores Monofásicos e Trifásicos Semicontrolados.
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Explicar o princípio de funcionamento dos Rectificadores Monofásicos e
Trifásicos Semicontrolados
Explicar os procedimentos para o controle de velocidade, arranque e frenagem
de um Motor CC a partir dos Rectificadores Monofásicos e Trifásicos
Semicontrolados
Apresentar os esquemas de controlo de velocidade, arranque e frenagem para
um Motor CC a partir dos Rectificadores Monofásicos e Trifásicos
Semicontrolados
1.3. Metodologia
A metodologia usada para na realização deste trabalho académico é a Pesquisa
Bibliográfica.
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2. Consolidações iniciais
Uns dos componentes mais importantes da Electrónica de Potência são os
tirístores. São aqueles semicondutores de potência que vem geralmente com quatro
camadas PNPN ou NPNP, que são usados como chaves eletrónicas. Como os
tirístores apresentam uma variedade de semicondutores, aprofundamos para o tema
do presente trabalho, os Rectificadores Controlados de Silício, vulgos SCR (Sillicon
Controlled Rectifier).
Como podemos ver na figura acima, o SCR apresenta três terminais: o ânodo, o
cátodo e a porta (gate). O seu funcionamento é baseado no chaveamento, isto é,
funciona como um interruptor. Nos circuitos onde actuam os SCR’s, a tensão que flui
para o gate do SCR e a corrente que flui para o ânodo são controlados por contactos.
A tensão que é usada para alimentar o gate e o ânodo do SCR depende das posições
dos contactos. Partimos do princípio que a cada ângulo de disparo do SCR, faz fluir
um determinado valor de tensão.
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3. Rectificadores semicontrolados
São basicamente os conversores CA-CC controlados, idênticos aos rectificadores
totalmente controlados, com metade dos SCR’s substituídos por díodos, deixando
uma parte desta controlada pelos bancos de lógica de controlo.
Eles são usados para aplicações que requerem o fluxo de potência da fonte
alternada para a carga contínua, embora sejam operadas somente no modo de
rectificação. Os rectificadores semicontrolados operam só em um quadrante, que
também pode se fazer o mesmo ao ligar um díodo de compensação nos terminais de
saída do rectificador.
Nos nossos circuitos, os gates dos SCR são ligados aos bancos de lógica de
controlo, onde controla-se carga presente no motor, para que possam emitir um pulso
para os gates, para que eles possam emitir a passagem da tensão para o motor.
Totalmente controlados
Controlados
(utilizam SCR’s)
RECTIFICADORES
Não controlados
(utilizam somente
díodos rectificadores)
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4. Princípio de funcionamento
O princípio de funcionamento desses rectificadores semicontrolados é igual a dos
rectificadores controlados com carga resistiva. Ele pode ser controlado com carga
indutiva e carga resistiva.
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4.2. Do rectificador semicontrolado trifásico
No caso dos rectificadores controlados trifásicos, o modo rectificador
consiste em converter a potência em CA para CC, mas no modo de inversão
fazer o oposto. Mas para somente operar no modo rectificador, saem os
rectificadores semicontrolados trifásicos.
A sua estrutura é tal como o rectificador controlado, mas substitui três dos
seus tirístores SCR por díodos, e ao mesmo tempo, é ligado em paralelo com
as cargas um díodo de compensação, vulgo FWD, para manutenção da
corrente de saída contínua. Os tirístores SCR passam para o estado ON
quando forem disparados e passam para o estado OFF, ou por causa do
disparo de outro SCR ou pela actuação do díodo de compensação.
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Fig.4: Circuito de rectificador trifásico semicontrolado com carga resistiva e indutiva,
acoplado com um FWD (díodo de compensação)
a) Accionamento
O motor é accionado logo após receber tensão, isto é, não pode funcionar ao
menos que haja uma tensão a fluir nas extremidades do induzido. Quando entra a
tensão CA de fase da fonte, ele entra na extremidade do ânodo do SCR1 e é
convertido em CC. Depois, essa tensão CC é levada para o ânodo do induzido, e dele
saí uma tensão a ser devolvida para a fonte, passando pelo D2 e indo directamente
para a fonte.
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Quando entra a tensão CA de neutro da fonte, ele entra na extremidade do cátodo
do D2 e é convertido em CC. Depois, a tensão em CC, proveniente da polaridade
inversa do díodo D2, é levada para o cátodo do induzido, e dele saí uma tensão a ser
devolvida para a fonte, passando pelo SCR1 e depois devolvido para a fonte.
b) Controle de velocidade
A frequência da velocidade do chaveamento dos pulsos injectados nos tirístores
vai influenciar o controlo da velocidade do motor. Quando maior a frequência do
chaveamento, maior o número de pulsos irão receber os tirístores, e em sequência,
o ângulo de disparo dos tirístores será maior, os tirístores irão fazer fluir uma tensão
de valor voltaico maior para o induzido, maior será a velocidade do motor.
Aumenta
A velocidade de rotação do motor é directamente
proporcional a tensão dissipada nos extremos do induzido Velocidade
do motor
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Fig.6: Esquema de força referente ao accionamento e controle de velocidade de um
motor CC com rectificador monofásico semicontrolado
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c) Frenagem
A frenagem do motor, baseando – se no controlo por rectificadores, é feita por
inverter o sentido da corrente que percorre no induzido, sendo que a FEM que flui por
ele se opõe a corrente. Esse tipo de frenagem é chamado Frenagem por
Contracorrente. Consiste em fazer a tensão que percorra do ânodo do tirístor T3, que
entre no cátodo do induzido, fazendo com que a tensão inversa saía do seu ânodo
para o D4, devolvendo a tensão para a fonte.
Para que essa frenagem ocorra, é preciso que haja um circuito próprio para tal.
Então, para completar o circuito era preciso instalar um conjunto igual de tirístores e
díodos no lado direito do induzido do motor. Quando há fluxo de tensão nos dois
lados, fazem cruzamento no induzido, no que culminará a sobrecarga no mesmo e
danificará o motor. Para isso, foi instalado um par de chaves de comutação que
desliga o induzido do circuito de accionamento para o circuito de frenagem.
O chaveamento dos tirístores na frenagem tem uma frequência duas vezes maior
que a dos tirístores do Accionamento. Após um certo tempo, todo o circuito é
desligado quando o rotor chegar ao estado de repouso e as chaves todas comutam
para o seu estado normal.
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Fig.9: Esquema de comando para frenagem de um motor CC com rectificador
monofásico semicontrolado.
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Os seus esquemas de comando e força são mais complexas, mas tendem ao
mesmo princípio de funcionamento que o dos rectificadores monofásicos.
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b) Frenagem
Comuta – se as chaves de accionamento-frenagem para isolar os circuitos a fim
de eles funcionarem independentemente. Depois, faz – se o mesmo princípio de
frenagem que é feito no rectificador monofásico, tendo em conta que o sistema
trifásico consiste também desfasar a passagem das correntes a 120O.
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Fig.13: Esquema de comando para frenagem de um motor CC com rectificador
trifásico semicontrolado.
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6. Conclusão
Concluímos que os rectificadores são aqueles conversores que fazem um controle
muito extensivo dos Motores CC e, de uma visão ampla, são também importantes
para a indústria, visto que os Motores CC têm um uso específico que requer o uso da
corrente contínua nas estâncias onde somente temos como fonte de alimentação a
corrente alternada.
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7. Bibliografia
BARBI, Ivo, (2006), Electrónica de Potência, 6ª Edição, Ed. Do Autor,
Florianópolis
AHMED, Ashfaq, (2000), Electrónica de Potência, 1ª Edição, Prentice Hall, São
Paulo
ANDREY, J. M. (1999), Electrónica Básica: Teoria e Prática, 1ª Edição, Editora
Rideel, São Paulo
RASHID, M. H, (2001), Power Electronics Handbook, 1ª Edição, Academic
Press, San Diego, California
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