O Brasil é o terceiro maior exportador de cocos do mundo, produzindo mais de 1 bilhão de cocos por ano. Apenas 10% destes resíduos são reciclados,
pretendemos fazer parcerias com alguns dos maiores destruidores de água de coco na indústria e dar um desMno adequado aos seus resíduos. Com o
aumento do número de consumidores de alimentos orgânicos e naturais, empresas como a Coca-Cola e a Pepsi vêm adquirindo marcas locais como a
Vita Coco, uma das empresas que mais crescem no setor. As cascas de coco que não são recicladas acabam sendo queimadas ou contaminadas e
misturadas com resíduos urbanos, onde acabam em aterros sanitários, onde pode levar até oito anos para se decompor naturalmente.
AS SOLUÇÕES JA ESTÃO SENDO IMPLEMENTADAS
De acordo com www.drawdown.org, estamos a apenas 2
graus de distância de alcançar o ponto sem retorno, onde
os efeitos do aquecimento global não serão mais
reversíveis. As soluções estão lá, nós simplesmente
precisamos aplicá-las. Nosso modelo de negócios segue a
premissa por trás de três das soluções mais eficazes para
reduzir as impressões de emissão de carbono nos
próximos 20 anos.
• Nosso modelo de negócios visa reduzir o desperdício
de alimentos processando as fibras das cascas de coco
verde, onde a maioria de seus nutrientes naturais é
encontrada. Outros subprodutos do processamento
podem ser usados para fabricar Mjolos que tenham
propriedades térmicas * que possam reduzir
significaMvamente o consumo de energia de uma
residência.
A produção de fibras de resíduos agrícolas para tecidos tornou-se assim uma nova área de interesse para os
fabricantes de celulose. A celulose é uma substância química que está em cerca de metade de todos os materiais
sólidos no mundo vegetal. É abundante, renovável e uma fonte de matéria-prima quase inesgotável. A celulose é,
portanto, um potencial subsMtuto para muitos dos recursos finitos usados hoje.
Entre as fibras vegetais, o coco tem uma das maiores concentrações de lignina, o que o torna significa.vamente
mais resistente que o algodão. A fibra de coco é altamente resistente à ação microbiana, o que torna
desnecessário o tratamento químico, incluindo herbicidas.
Com um faturamento de US$ 51,58 bilhões em 2018 e exportações na ordem de um bilhão, segundo a Associação
Brasileira da Indústria TêxMl e de Confecção (Abit), a indústria têxMl é um importante pilar da economia Brasileira.
Os resíduos do coco verde geram volumes significaMvos, esMmaMvas apontam para 6,7 milhões de toneladas de casca/ano, descartadas em
lixões e aterros, transformando-se em sério problema ambiental. Ocasionado pelo descarte do resíduo, é a emissão de metano, um dos gases
mais importantes do efeito estufa (PASSOS, 2005).
Da estrutura do coco verde, cerca de 85% são resíduos, descartar esse material em aterros sanitários deve ser encarado
como desperdício. O resíduo de coco é um material nobre que pode ser aproveitado de várias formas.
As fibras de coco medem até 35 cm de comprimento, possui boa resistência à ação microbiana e danos à água salgada e
não necessita de tratamento químico. O coqueiro, uma vez totalmente culMvado, produz cocos durante todo o ano por um
período de 40 anos, uma colheita de coco ocorre uma vez a cada 45 dias. A parMr de 1000 cocos, seria possível extrair 10 kg
de fibra de coco. Os tecidos de fibra de coco têm uma capacidade natural de reter a umidade e proteger da radiação do sol,
é durável, além de ser 100% biodegradável.
• desafio em desenvolver um processo produMvo das
fibras que consiga preservar suas propriedades naturais,
usando um agente amaciante de origem natural como
o óleo de mamona, de soja, entre outros.
JOYA DA TERRA
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