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Teologia do Capítulo 13 de 1 Coríntios
Versículos 18
Na Dimensão do Amor
O
2
Capítulo 13 de 1 Coríntios apresentase como eixo
central das teologias dos Capítulos 12 e 14 da Primeira
Carta de Paulo aos Coríntios. É a mola mestra, a força
geradora de vida espiritual plena encontrada nos Dons
Espirituais revelados no Capítulo 12 e, em especial, no
extraordinário “Dom de Profecia”, manifesto de forma detalhada no
Capítulo 14. Entretanto, u’a mão do Capítulo 13 segura todo o as
riquezas do Capítulo 12 e, do outro lado, a outra mão segura o
esplendor do Capítulo 14. Coincidência? Jamais! A Bíblia Sagrada não
é um livro de coincidências.
O Capítulo 13, é o mais importante e o mais eficaz dos três capítulos
aqui citados. Título do Capítulo 13: “A suprema excelência do
amor”. “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não
tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine – E
ainda que tivesse o Dom de Profecia, conhecesse todos os mistérios e
toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que
transportasse os montes, e não tivesse amor, NADA SERIA”. 13:12.
PERGUNTAMOS: Que tipo de sentimento rege nossas atividades nos
domínios cristãos? Tudo quanto fazemos para Deus está realmente
embasado no Capítulo 13 de 1 Coríntios? Que tipo de sentimento
acompanhanos como membros da Igreja na localidade, profetas,
pregadores, ensinadores, cantores, conselheiros, obreiros? Temos acesso
satisfatório em 1 Coríntios 13? Que nota daríamos a nós mesmos,
sabendo que, zero e dez, são as únicas notas conhecidas de Deus?
Recomendações de Jesus: “Isto vos mando: que vos ameis uns aos
outros”. Palavras do Apóstolo João: “...qualquer que ama é nascido de
Deus e conhece a Deus – Se alguém diz: Eu amo a Deus, e aborrece a
seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu,
como pode amar a Deus a quem não viu? E dele temos este
mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão” 1 João
4:7; 2021.
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Tríplice Fonte de Amor
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A Fonte Carnal. O amor procedente da fonte carnal se distingue
pelo seu constante relacionamento com o sexo. Em alguns casos ele pode
vir a ser símbolo de um amor mais profundo. Literalmente, porém,
manifestase como um sentimento cheio de morbidez, impregnado de
sensualidade voltada sempre para a satisfação de um bemestar
próprio. Essa fonte de amor, portanto, é egoísta. Esse tipo de amor,
inclusive, encontrase em alta escala nesses dias modernos, sendo
fartamente aplaudido, difundido e vendido pela grande mídia. Vemolo
comercializado nas telenovelas e nos intervalos de programas
televisivos, nos palcos teatrais, nos cinemas, em programas
radiofônicos, em jornais de expressiva circulação, nas revistas
pornográficas, etc. Praticamente todos os atuais veículos de
comunicação encontramse impregnados de sexo ilícito, carnal, malígno.
Gn 24:67. Pv 7:18.
A Fonte Familiar. Muitos o designam como amor natural ou
amor psíquico, mas sempre envolve um relacionamento sangüíneo e
concorre para a existência de harmonia no ambiente natural da vida.
Este tipo de amor sustenta os lares, une pais e filhos, mantém o
equilíbrio da sociedade e pode vir a contribuir efetivamente para a
estabilidade da família, da sociedade e da nação. Todavia, não é perfeito
em si mesmo, conquanto seja muito importante. Gn 22:2 <Abraão e
Isaque> – Gn 37:3 <Jacó e José> – Rt 4:15 <Noemi e Rute> – Gn
25:28 <Isaque e Esaú> etc. etc.
A Fonte Social. Essa fonte é bíblica. Ostenta o respaldo da
Palavra de Deus. Então, é salutar, edificante, construtiva. É descrita
mundialmente como “amizade”. Tratase de um sentimento capaz de
unir pessoas estranhas e mantêlas aproximadas até mesmo por toda a
vida física. O amor social uniu Hirão, rei de Tiro, um monarca pagão, a
Davi e Salomão, monarcas de Israel – 1 Rs 5:1. Ler Pv 16:13. 17:9. Dt
15:16.
Em todos estas três expressões de amor, certamente encontraremos
tragédias, crimes, ódio, rancor, ira, depressão, inveja, ciúme, medo,
insegurança, etc.
No que tange ao amor de Deus, não! Tratase do amor estendido sem
divisas a todos e quaisquer tipos de pecadores. Manifestase sempre
contido de magnífico e extraordinário poder. É a excelência do amor
espiritual.
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O amor de Deus e suas insondáveis manifestações, portanto, manifestos
no cristão evangélico, é a prova cabal e inquestionável do real novo
nascimento. A nova vida em Deus precisa e deve enquadrarse na Graça
do amor. Sem a Graça do amor jamais o cristão será paciente, bondoso,
misericordioso, manso, longânimo, esperançoso. São graças que
manifestamse como riquezas da Graça do amor de Deus. O crente
precisa e deve, urgentemente, avaliar seu sentimento amoroso. Afinal,
somente a extraordinária Graça do amor une negros e brancos, ricos e
pobres, cultos e incultos, introvertidos e extrovertidos, etc. Não há
divisas, barreiras. A Graça do amor na expressão sacrificial é o maior
milagre gerado na vida do homem pós Adão e Eva. Afinal, o pecado
edênico mexeu sensivelmente na natureza do homem, colocandoo nos
domínios do ódio, do rancor, da vingança. Sem a Graça do amor
sacrificial, o homem sempre estará debaixo da maldição do Éden.
Portanto, que a Graça do amor na expressão sacrificial inunde cada
cristão evangélico. Pois, assim sendo, veremos igrejas locais mais felizes
e poderosas, mesmo em tempos de ira sobre o planeta terra. Amém!
Ainda no que é pertinente ao amor, havia palavras especiais em uso
corrente na língua grega no tempo em que foram escritos os livros do
Novo Testamento. Tais palavras são traduzidas por amor em nosso
idioma. Citemôlas <incluindo, inclusive, a expressão bíblica
αγαπή>: εpως eros – ϕιλέω filéo – ὰγαπάω
agapáo = amar – αγαπή agapí <amor (Amor que se
avalia pelo sacrifício)>.
A Cultura GrecoRomana
Dentro da Era Paulina
Foi no seio de três inéditas culturas que o Senhor edificou Sua santa
Igreja. Sim! Por mais que pensemos em Sodoma, Gomorra, Sidom e
outros centros de culturas aberrantes – o espaço cultural do primeiro
século da era cristã tornouse digno de nota. Nesse espaço encontramos
o culturalismo religioso de Israel, através do Judaísmo; o culturalismo
político e moral de Roma, sede do Império Romano e o culturalismo
filosófico e moral dos gregos, fundamentados nos patriarcas Epicuro,
Sócrates, Platão, etc.
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O amor entre os homens <homossexualismo> na Grécia era acima de
tudo um comportamento pedagógico e visava alcançar o mundo de εpως
<o reino dos amores>, tanto através da contemplação do belo, como
também através dos prazeres. Os gregos conviviam com dois reinos
especiais no que tange à sexualidade: “o reino dos prazeres”, intitulado
de 'afrodisias', e “o reino dos amores”, intitulado de εp ως. Nos domínios
de 'afrodisias', os prazeres sensuais ou físicos estavam na contemplação
de prazeres da vida diária, tais como beber, comer, fazer exercícios
corporais, etc.
Nos domínios do reino dos amores, εpως era encontrado não só entre
homens, mas entre “deuses e deuses”, “deuses e homens”, “deuses e
animais”, “animais e seres humanos”, “elementos da natureza e
humanos”, fabricando condutas diversas, absurdas, imundas e capazes
de envergonhar outras culturas da antiguidade. O amor entre os
homens, isto é, o homossexualismo era uma forma de culto ao próprio
εpως.
Moralidade grega infundada: Na Grécia Antiga,
contrariamente ao homoerotismo masculino, cuja relação sexual estava
pautada em uma atividade e passividade, o homem grego adulto estava
impedido pela legislação grega de submeterse a qualquer papel passivo
na relação sexual. A prática de “cunilingus” <sexo oral> para com
uma mulher era, igualmente, condenável e reprovável na cultura grega.
Leiamos Mt 23:24.
Astarote x Afrodite
altura de grandes celebrações à fertilidade e sexualidade. O sexualismo
e erotismo ligados ao culto dessa divindade faziam dela uma deusa
fartamente adorada entre os povos de então, face a manifestação de
sexo no estilo bacanais, orgias. Talvez seja este o motivo que levou o rei
Salomão a adorar Astarote <a Afrodite dos gregos e Vênus dos
romanos> 1 Rs 11:15, contrariando sensivelmente não somente a
Palavra de Deus, mas o TodoPoderoso Senhor de Israel.
Em Sidom o culto a Afrodite era dividido primariamente entre dois
deuses Eshmund e Astarote <ou Astarte>. Se no universo do
Novo Testamento ela aparece como filha de Zeus e esposa de Hefestos,
no Velho Testamento ela é filha de Baal, irmã gêmea de Camus
<divindade maior do País de Moabe> e casada com o imundo Tamuz,
uma divindade referenciada no Livro do Profeta Ezequiel <8:14>.
Esta maldita divindade bíblica é uma herança mitológica da história dos
povos da suméria e dos acádios <Gn 10:10>, onde Astarote aparecia
com o nome de Ishtar ou Inanna. Mais tarde, conforme relato
acima, para os gregos Astarote foi chamada de Afrodite e Hera,
enquanto que para os egípcios era recordada como Isis ou, como outros
defendiam, Hator. Segundo a mitologia suméria e acádia, Ishtar
<Astarote> era irmã de Shamash, ao qual a bíblia se refere como
Camoesh <Camos ou Quemós>. I Rs 11:36; II Rs 23:13. O Nome
Asterote também aparece associado a Baal em <Jz 2:13; I Rs 18:19>.
Baal para os sumérios seria o deus Nana, ou Sin para os Acádios, que
também era pai de Ishtar/Inanna.
NOTA: Foi dentro desse cenário cultural que o Apóstolo Paulo
revelou, pela primeira nos anais da história do cristianismo evangélico,
as riquezas da Graça do amor. Valores sentimentais literalmente santos
e 100% divorciados dos conceitos sentimentais sustentados no mundo da
cultura grecoromana. Uma revelação inédita aos membros da Igreja em
Corinto, domínios da Grécia de Afrodite e do Império Romano de Vênus.
A Igreja era constituída de gentios procedentes do mundo grego; ex
partidários de Afrodite. A Deus pouco importa o cenário cultural em que
localizase a Sua santa Igreja. Daniel, Azarias, Hananias e Misael
foram servos de Deus no âmago da cultura dos babilônios. A Palavra do
Senhor para Seus servos unicamente determina: “Em todo tempo sejam
alvos os teus vestidos, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça” – Ec 9:8 –
Aos membros da Igreja nos domínios da Nova Aliança, a ordenança do
Pr Joel Machado
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Filho do Eterno, acompanhada de promessa, é: “...Sê fiel até a morte, e
darteei a coroa da vida”. Ap 2:10
9
O Amor na Expressão εpως
A expressão εpως <amor apaixonado> não ocorre no texto original
neotestamentário, o que já é motivo suficiente para desconfiarmos
desse termo sentimental de nível de erótico. Afinal, o amor na
expressão εpως é a forte atração física e sexual alimentada por uma
pessoa em relação a outra. Dentro dos domínios de εpως, vale
qualquer negócio para estar com o parceiro<a>. O adepto de εpως
vive diuturnamente pensando no parceiro unicamente para fins de
sexo.
Etimologia do grego εpως:
1. Cupido*.
2. Princípio de ação, símbolo do desejo, cuja energia é a libido
<instinto ou desejo sexual>. No latim, “libido” é: “desejo violento”,
“paixão”, “luxúria”.
* CUPIDO
Como sociedade hodierna é bem possível que o conceito pessoal e
moderno de grande parte dessa sociedade olhe para a milenar
expressão “amor” como algo banal, encontrado em qualquer esquina
de rua.
Algum objeto que possa ser encontrado “transando”, “fazendo amor”,
“ficando”, “prostituindose”, etc.
A Bíblia Sagrada é a única voz autorizada a revelar e falar desse
sentimento singular denominado amor.
Do mitônimo Cupido, deus do amor, filho de Vênus.
1. Etimologia latina de εpως, o deus alado do amor, que é
representado freqüentemente de olhos vendados e munido de arco,
flecha e carcás. <Sinônimo: os epítetos do deus cego, o flecheiro
cego>.
2. Mitologia: Cada um dos gênios infantis alados que acompanham
Cupido e Vênus e aparecem representados nas obras de arte
romanas rodeando esses ou outros personagens mitológicos.
3. Por extensão: Personificação do amor.
4. Homem ridículo, metido a galanteador.
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O Amor na Expressão ϕιλέω filéo
ϕιλέω significa ‘uma profunda afeição’ – mas esta palavra nunca é
citada nos escritos do Novo Testamento quando ocorre um
mandamento determinando ao homem que ame a Deus. Exatamente
por não tratarse de uma expressão sentimental que exija sacrifício da
criatura humana. No entanto, não podemos e nem devemos desprezar
esta expressão. Afinal, o amor na expressão ϕιλέω não contraria a
vontade de Deus para a humanidade. Sim! Quão bom seria se todos os
humanos fossem realmente ligados pelos laços saudáveis da amizade.
Hein! Imaginemos servos e senhores se confraternizando sempre!
Patrões e empregados de mãos dadas.... ricos olhando para os pobres e
nutrindo por eles uma grande afeição...É do vocábulo ϕιλέω o que
manifestase o termo FILANTROPIA que é uma forma de
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tratamento especial e generoso que os homens podem perfeitamente
demonstrar entre si mesmos na vida cotidiana – At 28:2.
Infelizmente, esta expressão sentimental, no que tange a seu
verdadeiro caráter, encontrase oculta no seio da humanidade. Parece
que vivemos em tempos de εpως, quando homens e mulheres
almejam simbolizar desejo através do corpo físico. Lemos em Rm
1:2224 “Dizendose sábios, tornaramse loucos. E mudaram a glória
do Deus incorruptível em semelhança da imagem do homem
corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Pelo que
também Deus os entregou às concupiscências do seu coração, à
imundícia, para desonrarem o seu corpo entre si”.
O vocábulo FILANTROPIA procede do grego ϕιλανϑpωπία –
filanthropía e, suas duas principais qualificações, são:
“Amor ao ser humano”; “humanitarismo” <Doutrina filosófica e
política que visa a eliminar as injustiças reinantes no mundo a fim de
se alcançar a felicidade humana Amor à humanidade>.
“Caridade” – Do latim caritate significa: “o amor que move a
vontade à busca efetiva do bem de outrem, ‘procurando’ identificarse
com o amor de Deus, o amor no aspecto ágape”; “benevolência,
complacência, compaixão, beneficência, esmola”.
Amado leitor, como criatura e filho de Deus na Igreja de Jesus na
localidade, comungue sempre com o sentimento de filanthropía.
Uma filantropia desprovida de interesses políticos, imorais, carnais,
mundanos, etc., mas capaz de gerar glórias ao Eterno e Santo Deus.
Aleluia! Recomendamos a leitura de Is 58:7. Ez 18:7; 16. At 2:4447.
O Amor na Expressão αγαπή agapí
<amor (Amor que se avalia pelo sacrifício)>
αγαπή é palavra chave dentro do Cristianismo evangélico e se
refere a um tipo de amor espiritual, no qual se derrama a sublimidade
do próprio amor de Deus. É com esse tipo de amor que Deus ama a
Jesus, seu Filho “AMADO em quem Ele (Deus) se compraz” <Mt.3:17.
Jo.17:26>. É com esse tipo de amor que Deus ama a raça humana
<Rm 5:8>. É esse tipo de amor que ilustra a natureza de Deus – 1 Jo
4:8. Esse tipo de amor é “sentimento na expressão sacrificial”. Não há
barreiras capaz de conter esse tipo de amor. As circunstâncias não
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O αγαπή de Jesus em prol da Igreja
Jesus Cristo amou sacrificialmente a Igreja, a ponto de entregar Sua
própria vida, morrendo por ela, expondoSE em público, diante dos
olhos dos homens e dos espíritos infernais. Sl 22: 716. Ef. 5:2. O
próprio Senhor Jesus, olhando para a dimensão de Seu amor, disse:
“Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida
pelos seus amigos” João 15:13. A Igreja é a comunidade dos amigos
de Jesus. Cristo amou de forma convicta e determinada. Isto é, Ele foi
até o fim. Jo 13:1. 15:10.
O αγαπή da Igreja
em prol do Senhor Jesus
Amar <ὰγαπάω agapáo> é uma obrigação moral. O
amor é um bilhete de idaevolta. O amor vem de Deus ao coração do
crente e retorna dele ao coração de Deus. Tão importante é esse
sentimento, que a palavra amor em suas diferentes formas e variações
ocorre mais de quinhentas vezes no contexto bíblico. A obrigação
moral de amar resulta do fato de havermos sido eleitos pelo amor do
Eterno; um amor que merece uma resposta também de amor. “os
seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou” –
Lc.7:47. Não é um círculo vicioso senão uma corrente contínua, num
crescendo sublime, sempre em direção a Deus. Os servos do Senhor
em Corinto, nossos antepassados, estavam tão eufóricos e alegres
diante de tantas habilidades espirituais recebidas do Espírito Santo,
que desnortearamse totalmente, não sabendo como administrar tão
grande força e poder espirituais de Deus numa só localidade. O
Apóstolo Paulo, no entanto, os assustou ao revelarlhes que, todo
aquele imenso e extraordinário poder de nada valeria diante de Deus,
se deles não fluísse a Graça do amor segundo a revelação de 1
Coríntios 13. Uma observação certamente bombástica, impactante,
13
13:1
εαν - se
ταις - nas
γλωσσαις - línguas
των - dos
ανθρωπων - seres humanos
14
και - e
των - dos
αγγελων, - anjos,
λαλω - (eu) falar
δε - mas
μη - não
εχω, - tiver,
αγαπην - amor
γεγονα - tornei-me
χαλκος - bronze
ηχων - que soa
η - ou
κυμβαλον - címbalo
αλαλαζον. - que retine.
13:2
και - e
εαν - se
εχω - tiver
προφητειαν - profecia
και - e
ειδω - conhecer
τα - os
μυστηρια - mistérios
παντα - todos
και - e
πασαν - todo
την - o
γνωσιν - conhecimento
και - e
εαν - se
εχω - tiver
πασαν - toda
15
την - a
πιστιν - fé
ωστε - a ponto de
μεθισταναι - remover
ορη – montes
δε - mas
μη - não
εχω - tiver,
αγαπην, amor,
ουθεν - nada
ειμι. - sou.
13:3
καν - e se
ψωμισω - repartir
παντα - todos
τα - os
υπαρχοντα - bens
μου - meus
και - e
εαν - se
παραδω - entregar
το - o
σωμα - corpo
μου - meu
ινα - para que
καυχησωμαι - me glorie,
δε - mas
μη - não
εχω - tiver,
αγαπην - amor
ουδεν - nada
ωφελουμαι - me aproveita.
16
εξηγησ de 13:4-8
A Θεοογια de αγάπη
1 Co 13.4
O amor é <1> sofredor <no grego a palavra é μακрοθυμει =
makrothymi = paciente>.
é <2> benigno <no grego está escrito χрηστεύεται =
christefete = bondoso>;
o amor <3> não é invejoso <no grego está escrito ζηλοῑ = zilí =
ciumento>;
o amor <4> não se vangloria <lemos no grego ου πεрπεрεύεται
= u perperefete = não se gaba. A PALAVRA “GABAR”
significa: “lisonja que a pessoa faz a si mesma com base na soberba”>,
<5> não se ensoberbece <no grego está escrito: ου Φυσιοῡται = u
fysiute = não é arrogante [atrevido, soberbo, insolente]>.
1 Co 13.5 <6> não se porta inconvenientemente <no grego lemos:
ουκ ασχημονεῑ = uk aschimoni = não é rude> [descortês,
grosseiro, desastrado, desajeitado, estabanado, rigoroso, ignorante,
estúpido, boçal, grosso].
<7> não busca os seus próprios interesses.
<8> não se irrita. No grego, irritar é κακόω = kakõ.
Significa: “tratar mal” – “ferir” – “ser mau com alguém” <ser
ruim, malígno>.
<9> não suspeita mal <lemos no grego: ου λογίζεται το κακόν =
u logizete to kakon = “não leva em conta o mal” [não leva
em conta: aquilo que prejudica ou fere; as doenças e
enfermidades; as dificuldades cotidianas; discordâncias
naturais]>.
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Pr Joel Machado
www.enom.zip.net