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Colégio Pedro II – Niterói turma: 1205

Aluna: Núbia de Oliveira Iacomini número: 28

RESUMO DO CAPÍTULO 2 – FRANÇA REVOLUCIONÁRIA


Em 1774, na França, o rei Luís XVI herda um Estado falido por conta da derrota na Guerra
dos Sete Anos (1756-1763), situação que foi agravada por problemas nas colheitas da década de
1780 e pelo envio de tropas francesas para auxiliar no processo de independência das treze colônias
inglesas na América do Norte. Como o rei aspirava ser um déspota esclarecido, ele propôs resolver
essa crise com uma reforma tributária: agora os membros do clero e da nobreza também deveriam
pagar impostos. Para discutir essa proposta, o rei convocou a Assembleia dos Notáveis (que excluía
o Terceiro Estado) em 1787; o que deixou a França na mesma, já que esses grupos não queriam
perder seus privilégios. Diante desse impasse, o rei convoca a Assembleia dos Estados Gerais, que
reunia representantes dos três estados e ocorreu no dia 5 de maio de 1789, no Palácio de Versalhes.

Como cada estado tinha direito a um único voto, o Primeiro e o Segundo se uniram contra o
Terceiro. Indignados, os representantes burgueses se reuniram em um salão de jogos e convocaram
uma Assembleia Nacional a partir do Juramento da Sala do Jogo da Pela, no dia 20 de junho. Em 9
de julho, a Assembleia Nacional se transforma em Assembleia Constituinte. A partir daí, a
população urbana e rural entra em cena e, no dia 14 de julho de 1789, os franceses tomam a
Bastilha, uma antiga prisão de inimigos do rei. As revoltas populares ganham força e um grande
medo toma conta do restante dos franceses. No dia 26 de agosto, foi aprovada a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão; em 12 de julho de 1790, é aprovada a Constituição Civil do
Clero; e, em setembro de 1791, foi aprovada a Constituição.

Em junho de 1791, Luís XVI tenta fugir para a Áustria mas é descoberto e levado de volta a
paris. Em agosto, os governos da Prússia e da Áustria assinam a Declaração de Pillnitz, anunciando
a intenção de deter a revolução na frança.

Enquanto isso houve uma divisão das forças políticas na frança: girondinos (direita) x
jacobinos (esquerda). Vários suspeitos de conspirar com o inimigo e padre refratários foram
fuzilados. A maioria dos revolucionários percebe a a traição do rei. Em vinte e um de setembro de
mil setecentos e noventa e dois, é proclamada a república e em vinte e um de janeiro do ano
seguinte, Luís XVI é guilhotinado. Alguns meses depois a rainha Maria Antonieta tem o mesmo
destino.

Com a morte do rei, a revolução se torna ainda mais radical: em março de 1793 ocorre um
levante popular que fica conhecido como Revolta de Vendeia e os jacobinos tomam o poder com o
objetivo de deter a contrarrevolução. Para conseguir maior apoio, os jacobinos aprovaram várias
leis, como a Lei do Máximo; acabaram de vez com as tradições feudais no campo; fizeram uma
nova interpretação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e, em junho de 1793,
aprovaram uma nova constituição, que ficou conhecida como Constituição do Ano II. Além disso,
eles também buscaram diminuir a influência da Igreja instituindo um novo calendário eu culto ao
“Ser Supremo”.

Entretanto, haviam divergências até mesmo entre jacobinos, e esse grupo acabou se
dividindo em três: os enraivecidos (mais radicais); os indulgentes (mais moderados) e o grupo
liderado por Robespierre. A facção de Robespierre dissolveu o grupo dos enraivecidos em 1793 e,
no ano seguinte, foi a vez dos indulgentes.

A fase conhecida como Terror Jacobino começa a perder força em julho de 1794, quando o
“despotismo da liberdade” dá sinais de esgotamento: os excessos do Terror fazem com que
Robespierre perca apoio político. Assim, no dia 28 de julho, Robespierre é guilhotinado junto com
Saint-Just e mais 19 partidários. Essa reação ficou conhecida como reação termidoriana. Em agosto
de 1795, é votada uma Constituição menos radical; a revolução assume um caráter mais burguês e o
número de execuções diminui consideravelmente. Os monarquistas articulam um golpe, que é
facilmente reprimido.

Porém, em pouco tempo instala-se um novo terror: o “Terror Diretorial” (o Diretório era
uma comissão responsável pelo poder Executivo). E logo depois, um novo golpe: a burguesia se
une a Napoleão Bonaparte para dá-lo o poder (18 Brumário)

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