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SISTEMAS PREDIAIS HIDRÁULICOS E

SANITÁRIOS

ÁGUA FRIA

BIBIANA ZANELLA RIBEIRO


CURSO ENGENHARIA CIVIL - UFT
PALMAS – TO
UFT - ENG. CIVIL - PROF. BIBIANA ZANELLA RIBEIRO - 2017 1
INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO
 O abastecimento de água para o consumo humano foi sempre preocupação de todos os povos em
todas as épocas.
 As civilizações, desde a mais remota antiguidade, sempre se desenvolveram próximas a cursos d’água.
 Vários documentos históricos atestam a preocupação do homem em abastecer de água os
agrupamentos humanos.
 No tempo da Roma dos Césares, foram construídas várias obras de hidráulica, com objetivo de abastecimento
de água para o consumo humano e também para o lazer.
 Em Segóvia, na Espanha, ainda está em funcionamento o tradicional aqueduto com mais de 10km de extensão
e construído na época de Cristo.
 Leonardo Da Vinci chegou a projetar a “cidade ideal”, a qual era circundada por canais, tendo em vista o
abastecimento de água.
 Na época moderna, qualquer grupamento humano necessita de abastecimento de água canalizada e tratada,3
assim como redes de esgoto que permitem melhorar os índices sanitários das coletividades.
 Uma instalação predial de água fria (temperatura ambiente) constitui-se no conjunto
de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos, destinados ao
abastecimento dos aparelhos e pontos de utilização de água da edificação, em
quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de
abastecimento.
 O desenvolvimento do projeto das instalações de água fria deve ser conduzido
concomitantemente com os projetos de arquitetura, fundações e outros pertinentes
ao edifício, de modo que se consiga a mais perfeita compatibilização entre todos
os requisitos técnicos e econômicos envolvidos.
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REQUISITOS – NBR 5626

 Preservar a potabilidade da água.


 Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada e com pressões e
velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento de aparelhos sanitários, peças de utilização e
demais componentes.
 Promover economia de água e energia.
 Possibilitar manutenção fácil e econômica.
 Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente.
 Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente localizadas, de fácil
operação, com vazões satisfatórias e atendendo às demais exigências do usuário.

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ETAPAS DA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS HIDRÁULICOS
1. Concepção - Nesta parte são definidos: o tipo do prédio e sua utilização, sua
capacidade atual e futura, tipo de abastecimento (direto, indireto ou misto), a
localização dos reservatórios, os pontos de utilização, dispositivos de controle de
fluxo, equipamentos e tubulações.
 Os equipamentos e e reservatórios devem ser adequadamente localizados tendo em vista suas
características funcionais, como: espaço, iluminação, ventilação, proteção sanitária, operação e
manutenção.
2. Determinação de vazões – Consiste na determinação das necessidades de
reservação, capacidade dos equipamentos e vazões das canalizações.
3. Dimensionamento – É realizadoutilizando-se dos fundamentos básicos da hidráulica.
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PARTES CONSTITUINTES DO
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA

* Faltando tubulações dos ramais de distribuição e do ramal predial (linhas).

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ENTRADA E FORNECIMENTO DE ÁGUA FRIA

 Uma instalação predial de AF pode ser alimentada de 2 formas:


1. Rede pública de abastecimento.
2. Sistema privado (quando a pública estiver indisponível).

 Quando a alimentação for pela rede pública, a entrada de água da edificação será
feita por meio do ramal predial, executado pela concessionária.
 O hidrômetro pode ser instalado em caixa própria no imóvel abastecido, em local de fácil acesso.
 Deve-se fazer uma consulta com a concessionária para verificar as regras de instalação do cavalete
e dos hidrômetros prediais.
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ENTRADA E FORNECIMENTO DE ÁGUA FRIA

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MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA
 Antes: sistema de medição único, dividia o valor
igualitariamente entre as unidades habitacionais.
 Novo sistema parcelado:
 Consiste em instalação de um hidrômetro para
cada unidade habitacional.
 Diminui inadimplência.
 Facilidade de verificar vazamentos.
 Racionalização.
 Economia de água.
 Justiça social.

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SISTEMAS DE ABASTECIMENTO

1. SISTEMA DIRETO
2. SISTEMA INDIRETO
3. SISTEMA MISTO

 Cada sistema possui vantagens e desvantagens, que devem ser analisadas pelo projetista,
conforme a realidade local e as características da edificação a ser abastecida.

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1 - SISTEMA DIRETO

 A alimentação da rede predial de


distribuição é feita diretamente da rede
pública de abastecimento.
 Neste caso não existe reservatório
domiciliar e a distribuição é realizada
de forma ascendente.
 Abastecimento da rede direto pela
rede pública.
 Possui baixo custo de instalação.
 Caso haja interrupção no fornecimento
de água público, certamente faltará água
na edificação.
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2 – SISTEMA INDIRETO

 Adotam-se reservatórios para minimizar os problemas referentes a


intermitência ou a irregularidades no abastecimento e variações de
pressões da rede pública.
 Podem ocorrer 3 situações:
A. Sistema indireto sem bombeamento.
B. Sistema indireto com bombeamento.
C. Sistema indireto hidropneumático.
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A – SISTEMA INDIRETO SEM BOMBEAMENTO

 Utilizado quando a pressão na rede


pública é suficiente para alimentar o
reservatório superior.
 Não há reservatório inferior.
 Utilizar em edificações até 3
pavimentos (9 metros de altura até
o reservatório).
 Pressão da rede (padrão) 10 mca.

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B – SISTEMA INDIRETO COM BOMBEAMENTO

 Usado quando a pressão da rede pública não é


suficiente para abastecer o reservatório superior
(mais de 3 pavimentos).
 Neste caso, adota-se um reservatório inferior, de
onde a água armazenada será bombeada por meio
de um sistema de recalque.
 A distribuição predial é feita por gravidade, a partir
do reservatório superior.

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SISTEMA ELEVATÓRIO

 Utilizado quando a pressão no sistema público não é suficiente para


abastecer diretamente o reservatório superior (+9 metros de altura).
 Neste caso, há a necessidade de instalação de sistema de recalque,ou
seja, bombas.
 O conjunto elevatório é composto por 2 bombas centrífugas (sendo uma reserva);
motores elétricos de indução (um para cada bomba), tubulação de sucção e
recalque, registro de gaveta, válvulas de retenção (pé com crivo – para sucção e
válvula boia – para recalque) e quadros elétricos de comando.

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C – SISTEMA INDIRETO HIDROPNEUMÁTICO

 Requer equipamento de pressurização de


água a partir de um reservatório inferior.
 Utilizando quando a pressão em
determinado ponto não pode ser obtida
pelo sistema indireto por gravidade ou,
quando por razões técnicas e/ou
econômicas, não se pode construir um
reservatório elevado.
 Desvantagens: caso falte energia elétrica o
sistema fica inoperante, manutenção
periódica.

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3 – SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO MISTO

 Parte é realizada pelo


sistema direto e parte
pelo sistema indireto.

 Sistema mais comum e


vantajoso.

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ALIMENTADOR PREDIAL

 Tubulação compreendida entre o ramal


predial e a primeira derivação ou válvula
de flutuador (boia) do reservatório (inf
ou sup).
 Pode ser enterrado, aparente ou
embutido.
 Deve ser isolado de contaminantes e
acima do lençol freático.

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RESERVATÓRIOS

 Os países europeus e nos EUA utilizam o sistema de abastecimento


direto pela rede pública.
 As edificações brasileiras geralmente utilizam um reservatório superior,
fazendo com que as instalações hidráulicas funcionem sob baixas
pressões e compensar interrupções no abastecimento.

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 O abastecimento pelo sistema indireto, com ou sem bombeamento, necessita de
reservatórios para garantir sua regularidade.
 O reservatório interno alimenta diversos pontos de utilização por GRAVIDADE,
assim, o reservatórios sempre estará instalado em altura superior a qualquer ponto
de utilização.
 Os reservatórios devem ser fechados e cobertos de modo não permitirem a entrada
de luz natural ou de elementos que possam poluir ou contaminar as águas,
 Devem possibilitar fácil acesso ao seu interior para inspeção, limpeza e conservação da qualidade
da água.
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1. Limitadores de nível de água, com finalidade de impedir a perda de água por extravasamento.
2. Extravasor dimensionado de forma que possibilite a descarga da vazão máxima que alimenta o
reservatório.
3. Tubulação de limpeza situada abaixo do nível de água mínimo.
4. Deve ser previsto espaço livre acima do nível máximo de água, adequado para ventilação do
reservatório e colocação dos dispositivos hidráulicos e elétricos.
5. Em reservatório inferior (cisterna) deve ser previsto um ramal especial com instalação elevatória
para limpeza, sempre que não for possível projetar esse ramal por gravidade.

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RESERVATÓRIOS MOLDADOS IN LOCO

 Reservatórios executados na própria


obra, geralmente conjuntamente com a
estrutura da edificação;
 Geralmente para grandes reservas;
 Cilíndrico ou paralelepípedo;
 Geralmente com 2 células de
abastecimento, para manutenção sem
interromper o abastecimento;
 Reserva de incêndio;
 Reserva de consumo;
 Impermeabilização;

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DIMENSIONAMENTO

V = A . h
 Onde:
 V = Volume (capacidade do reservatório) [m³]
 A = Área do reservatório [m²]
 h = Altura do reservatório [m]

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RESERVATÓRIOS INDUSTRIALIZADOS
 Geralmente de polietileno, poliéster
reforçado, fibra de vidro, metal, etc.;
 Para pequenas e médias reservas (500 à
2000 litros);
 Casos excepcionais maiores – por
encomenda, geralmente em aço;
 Acumula menos sujeira, por ser liso;
 Não precisa impermeabilização;
 Encaixes precisos;
 Fácil transporte e instalação;
 Leve.

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ALTURA E LOCALIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO NO PROJETO
ARQUITETÔNICO

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RESERVAÇÃO DE ÁGUA FRIA

 A NBR 5626 estabelece a capacidade dos reservatórios considerando-se o padrão de consumo de


água no edifício e a frequência e duração de interrupções no abastecimento.
 Os reservatórios devem ser dimensionados de forma garantir o abastecimento contínuo e adequado
(vazão e pressão) de toda a edificação.
 O volume reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o necessário para 24 horas de consumo
normal do edifício, sem considerar o volume de água para combate a incêndio.
 Caso residência unifamiliar, recomenda-se reserva mínima de 500 litros.
 Em locais sem informações sobre a intermitência do abastecimento, recomenda-se dimensionar a capacidade
para 2 dias de consumo.

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CONSUMO MÉDIO DIÁRIO

O consumo médio diário pode variar muito, dependendo da


disponibilidade de acesso ao abastecimento e aspectos culturais.
 Estudos mostram que uma pessoa no Brasil consome entre 50 e 200 litros de água
por dia.
 A população interfere diretamente no consumo diário, mas é importante o estudo
do projeto arquitetônico, que pode fornecer informações relevantes como piscina,
jardins, lavanderias coletivas, entre outros equipamentos comuns.
 Na ausência de informações mais precisas, utilizamos as tabelas como referência.
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CONSUMO MÉDIO DIÁRIO

 CD = P x q

 Onde:
 CD = consumo diário (l/dia)
 P = População
 Q = consumo per capita (l/dia)

 Lembrar de adicionar no CD
equipamentos extras, como jardins,
piscinas, etc.

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CAPACIDADE DOS RESERVATÓRIOS

 O “Consumo médio diário”, estipulado anteriormente, refere-se a UM DIA de


consumo.
 Recomenda-se, entretanto, adotar o consumo de 2 dias no mínimo, para dimensionar
a capacidade dos reservatórios.

 Verificar também a necessidade ou não de reserva de incêndio, que deverá ser


acrescida à capacidade do reservatório ou, na impossibilidade, em um reservatório
independente. [Geralmente – Rincêndio = 20% CD]

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OPÇÃO 1

 CR = 2 x CD
 Onde:
 CR = Capacidade total do reservatório (lâmina ´d’água – sem reserva de incêndio) – (l/dia)
 CD = Consumo diário (l/dia)

 Reservatório Inferior
 Rinf = 60% CR

 Reservatório Superior
 Rsup = 40% CR + RIncêndio
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OPÇÃO 2

 Reservatório Inferior
 Rinf = 60% CD + 1 CD

 Reservatório Superior
 Rsup = 40% CD + RIncêndio

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OPÇÃO 1 X OPÇÃO 2

 A soma do volume Rinf + Rsup deverá ser a mesma nas 2 opções.


 Para facilitar as instalações de incêndio, geralmente este volume é armazenado no
reservatório superior.
 Se instalado no inferior, é necessário bomba com gerador exclusivo.

 A opção 2, teoricamente é mais econômica do ponto de vista estrutural, pois o


reservatório com o maior volume se encontra no terreno e não no topo dos
edifícios.
 Exceção quando há subsolo.

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OBSERVAÇÕES

 Em versões antigas, usava-se 150 litros/dia para empregadas e 600


litros/dia para o zelador.
 Hoje usa-se a média de 200 litros/dia.

 Nos exercícios a seguir, devem ser adicionados 20% do CD para Reserva


de Incêndio, caso necessário.
 Nos exercícios a seguir não foram considerados jardins, estacionamentos
e outros equipamentos prediais coletivos.

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REDE DE DISTRIBUIÇÃO

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REDE DE DISTRIBUIÇÃO

 A rede de distribuição de água fria é constituída pelo conjunto de canalizações que interligam os
pontos de consumo ao reservatório da edificação.
 Toda instalação deve ser projetada de modo garantir que as pressões estáticas e dinâmicas se situem
dentro dos limites estabelecidos pelas normas (ver “pressões mínimas e máximas”), regulamentações,
características e necessidades dos equipamentos e materiais das tubulações especificadas em projeto.
 Em virtude do fato de as tubulações serem dimensionadas como condutos forçados é necessário que
fiquem perfeitamente definidos no projeto, para cada trecho da canalização, os 4 parâmetros
hidráulicos do escoamento: vazão, velocidade, perda de carga e pressão.
 Atenção com a compatibilidade dos projetos, em especial estrutural.

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BARRILETE

 É o conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual derivam as colunas de distribuição.


 Tipo concentrado: tem vantagem de abrigar os registros de operação em uma área restrita.
 Tipo ramificado: mais econômico, possibilita quantidade menor de tubulações junto ao reservatório, os registros são mais
espaçados e colocados antes das colunas de distribuição.

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COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS

 As colunas de distribuição derivam do barrilete, descem na posição


vertical e alimentam os ramais nos pavimentos, que, por sua vez,
alimentam os sub-ramais das peças de utilização.
 Cada coluna deve conter um registro de gaveta posicionado à montante do
primeiro ramal.
 Recomenda-se ventilar a coluna, de modo evitar bolhas de ar (geralmente após
esvaziamento da rede), que causam perda de vazão nos pontos de utilização e
evitando a retrossifonagem.
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MATERIAIS UTILIZADOS

 Materiais mais comuns:


 PVC Rígido – Cloreto de polivinila --- geralmente usado para transporte de água potável.
 PVC Rígido soldável marrom
 PVC Rígido rosqueável branco

 Aço Galvanizado
 Usados para sistemas hidráulicos de combate a incêndios, instalações aparentes e algumas peças como
registros, torneiras de jardim, etc.
 Cobre
 Usados para instalações de água quente, mas podem ser utilizados para AF.
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DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO

 Destinados a controlar, interromper e estabelecer o fornecimento de águas nas tubulações e nos aparelhos
sanitários.
 Torneiras
 Misturadores
 Registros de gaveta – que permitem abertura ou fechamento de passagem de água por tubulações
 Registros de pressão – utilizados em pontos que necessitam regulagem de vazão, como chuveiros, duchas, torneiras, etc.
 Válvulas de descarga – presentes nas instalações de bacias sanitárias
 Válvulas de retenção – utilizadas para que a água flua somente em determinado sentido da tubulação
 Válvulas de alívio ou redutoras de pressão – que mantém constante a pressão de saída na tubulação, já reduzida a valores
adequados.

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REGISTROS
 Características: importantes: diâmetro, temperatura de utilização, tipo de acoplamento (roscável / soldável), tipo de acabamento
(bruta/cromada).
 Os registros de gaveta deve ser utilizado em pontos estratégicos com finalidade de fechar o fluxo de água para manutenção da rede e
como registro geral nos trechos de alimentação dos ambientes.
 Seu funcionamento é “aberto” ou “fechado”, não sendo aconselhado ficar semi aberto.
 Não possui sentido de fluxo.
 Grande perda de carga.
 Altura padrão de instalação: 1,80m.

 Os registros de pressão controlam a vazão que passa pela tubulação e é instalado no trecho da tubulação que alimenta o ponto de
utilização , como o chuveiro.
 Pode ser ajustada conforme a necessidade do usuário.
 Possui sentido de fluxo obrigatório.
 Grande perda de carga.
 Altura padrão de instalação: 1,00 m à 1,10 m.
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Registro de gaveta

Registro de pressão

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Válvula de retenção

Válvula de descarga

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Válvulas redutoras de pressão

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PEÇAS DE UTILIZAÇÃO E APARELHOS SANÍTÁRIOS

 Componentes destinados ao uso da água ou ao recebimento de dejetos líquidos e sólidos.


 São dispositivos ligados aos sub-ramais.
 Devem atender ao usuário quanto conforto,ergonomia, segurança e ao padrão da edificação.
 Recomenda-se que as vazões nos pontos de utilização seja adequada ao funcionamento eficiente do
uso da água, reduzindo o consumo de água potável e ao atendimento dos requisitos do usuário.
 A definição e a localização destes aparelhos devem contar obrigatoriamente no projeto arquitetônico
– COMPATIBILIDADE DE PROJETOS.
 Consultar o Código de Obras Municipal para verificar as exigências quanto à quantidade mínima de
aparelhos sanitários. – VER TABELAS NOS PRÓXIMOS SLIDES.
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INSTALAÇÃO DE APARELHOS SANITÁRIOS

 Relembrando as exigências:
 Impedir a contaminação da água potável
 Possibilitar acesso e manutenção adequados
 Oferecer ao usuário conforto adequado à finalidade de utilização

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PONTOS NO PROJETO ARQUITÔNICO

 O posicionamento dos pontos de entrada de água e a • CH – chuveiro ou ducha h = 220 cm


posição de registros e outros elementos pode variar em • LV – lavatório h = 60 cm
função de determinados modelos de aparelhos. Porém, as • MIC – mictório h = 105 cm
alturas mais utilizadas para diversos tipos de aparelhos são:
• MLR – máquina de lavar roupa h = 90 cm
• BS – bacia sanitária c/ válvula h = 33 cm • MLL – máquina de lavar louça h = 60 cm
• BCA – bacia sanitária c/ caixa acoplada h = 20 cm • PIA – pia h = 110 cm
• TQ – tanque h = 115 cm
• DC – ducha higiênica h = 50 cm
• TL – torneira de limpeza h = 60 cm
• BI – bidê h = 20 cm • TJ – torneira de jardim h = 60 cm
• BH – banheira de hidromassagem h = 30 cm • RP – registro de pressão h = 110 cm
• RG – registro de gaveta h = 180 cm
• VD – válvula de descarga h = 110 cm
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RETROSSIFONAGEM

 Refluxo de águas servidas, poluídas ou contaminadas, para o sistema de consumo, em


decorrência de pressões negativas na rede.
 Pode ocorrer em peças que apresentam a entrada de água potável abaixo do seu plano de
transbordamento.
 Exemplos: Bidê, lavatório, banheira e vaso sanitário.

 Portanto, em caso de entupimento na saída desses aparelhos e do abastecimento de subpressões


nos ramais a eles interligados, devem ser garantidos pelo fabricante, de forma que não provoquem
a retrossifonagem.
 Modernas válvulas de descarga possuem êmbolo que fecha tanto a favor quanto no contra fluxo da água.

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DESENHOS DAS INSTALAÇÕES

 Projeto de arquitetura
 Ver livro: Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura –
Roberto de Carvalho Júnior.
 Isométricos – detalhes
 Reservatórios
 Esquema colunas de distribuição

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Sucção Sucção
0,10 0,10 0,10
B B

0,10
Dreno Dreno
Estravasor Estravasor

Valvula de pé Valvula de pé
e crivo e crivo

0,60 0,60
Projeção da inspeção Projeção da inspeção
Boia Boia
0,60

0,10
Alimentador predial

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Inspeção

0,10
Alimentador >0,15
<0,05 Nível max. >0,05
Boia Extravasor

H Volume útil

Nível min. Sucção

Hvar Reserva de incêndio/ limpeza


0,10
R.G.
Valv.pé e crivo
Dreno
Canaleta
de limpeza

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0,10 L 0,10

0,10

INSPEÇÃO
0,60
INCÊNDIO DRENO

R,G, DISTRIBUIÇÃO b

0,60 EXTRAVASOR
BOIA
RECALQUE
0,10

BOIA
0,60 EXTRAVASOR
R,G,
DISTRIBUIÇÃO b
INSPEÇÃO
INCÊNDIO DRENO

0,10

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0,10 0,10 0,10 0,10

INSPEÇÃO 0,10
R.G. 0,10

>0,15
<0,05 Nív el Máximo de Operação >0,05
RECALQUE
BOIA(Chav e Automática)

EXTRAVASOR

Hutil VOLUME ÚTIL

BOIA(Chav e Automática)
Nív el Mínimo de Operação

Hv ar LIMPEZA / INCÊNDIO

0,10
R.G. R.G. R.G.

INCÊNDIO DISTRIBUIÇÃO DRENO

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PRESSÕES MÍNIMAS E MÁXIMAS
1. Pressão estática
 Pressão nos tubos com água parada
2. Pressão dinâmica
 Pressão nos tubos com água em movimento
3. Pressão de serviço
 Pressão máxima que se pode aplicar a um tubo, conexão, válvula ou outro dispositivo, quando em uso normal.
 Unidades:
 Pa – Pascal
 kgf/cm²
 m.c.a. – metros de coluna d’água
 1 kgf/cm² = 10 m.c.a.
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PRESSÃO ESTÁTICA

 NBR 5626 – “em uma instalação predial de água fria, quem qualquer
ponto, a pressão estática máxima não deve ultrapassar 40 m.c.a.”
 Significa que a diferença entre a altura do reservatório superior e o ponto de
utilização mais baixo da instalação predial não deve ser maior que 40 metros ( 13
pavimentos!)
 Pressões acima de 40 m.c.a implicam em ruído, golpe de aríate e necessidade de
manutenção constante.

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PRESSÃO DINÂMICA

 NBR 5626 “em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão


de água em regime de escoamento não deve ser inferior a 0,50 m.c.a.
 Visa impedir que o ponto crítico da rede (geralmente o ponto de encontro entre
o barrilete e a coluna de distribuição) possa obter pressão negativa.
 A pressão de saída no chuveiro deve ser maior que 1,0 m.c.a.
 Outros aparelhos, ver com fabricante.

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DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE PRESSÃO

 Pressurizador
 Válvulas redutoras de pressão

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GOLPE DE ARÍATE

 Fenômeno que ocorre nas instalações hidráulicas, quando a água, ao


descer em velocidade elevada pela tubulação, é bruscamente
interrompida.
 Provoca golpes de grande força nos equipamentos da instalação, podendo romper
as conexões.
 Causas
 Máquinas de lavar roupas ou louça; bombas hidráulicas,; registros (principalmente
os de ¼ de volta); válvulas de descarga antigas ou desreguladas.
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VELOCIDADE MÁXIMA

 A NBR recomenda que as tubulações sejam


dimensionadas de modo que a velocidade da
água, em qualquer trecho, não ultrapasse a
3m/s.
 Acima deste valor ocorrem ruídos e possíveis
golpes de aríate.
 V = 14 √D
 Onde:
 V = Velocidade em m/s
 D = diâmetro nominal, em metros.

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VAZÕES

 A NBR 5626 “a instalação predial de AF deve ser dimensionada de modo


que a vazão estabelecida na tabela 1.10 seja disponível no ponto de
utilização, se apenas tal ponto estiver em uso.

 Tempo de enchimento dos reservatórios:


 Unifamiliares – 1 hora
 Residenciais – até 6 horas.
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DIÂMETROS

 Cada peça de utilização necessita de uma determinada vazão para um perfeito funcionamento.
 Essas vazões estão relacionadas empiricamente com um número convencionado de “peso” das peças. TABELA
1.10.
 Esses pesos, tem relação direta com os diâmetros mínimos necessários para o funcionamento das peças.

 Os diâmetros utilizados são os comerciais,.


 Não é recomendada a diminuição (redução) do diâmetro no sentido inverso ao seu fluxo.
 PVC Rígido soldável – de DN 20mm à 110mm;
 PVC Rígido roscável – 1,2” à 6”.

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CÁLCULO DA PERDA DE CARGA

 Para calcular a pressão dinâmica em qualquer ponto da instalação se faz


necessário calcular as perdas de carga do sistema (distribuídas e
localizadas).
 As perdas distribuídas (ao longo de um tubo) dependem do seu comprimento e
diâmetro interno, da rugosidade da sua superfície interna e da sua vazão. De
acordo com a NBR 5626, “para calcular o valor da perda de carga nos tubos,
recomenda-se utilizar a equação universal, obtendo-se os valores das rugosidades
junto aos fabricantes dos tubos”. Na falta dessas informações podem ser utilizadas
as expressões de Fair-Whipple-Hsiao indicadas a seguir:
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 As perdas localizadas (perdas pontuais), ocorridas nas conexões, registros etc. pela
elevação da turbulência da água nesses locais são obtidas através da Tabela de Perda
de Carga Localizada, que fornece as perdas localizadas, diretamente em
“comprimento equivalente de canalização”.
 Portanto, a perda de carga total do sistema será a somatória das perdas distribuídas e
localizadas.

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EXERCÍCIO – PRESSÃO DINÂMICA

 Calcular a pressão disponível no ponto do


chuveiro do esquema hidráulico
representado na figura, sabendo-se que a
perda de carga total entre o reservatório e o
chuveiro é de 2,0 m.c.a.

 Instalações prediais – pg. 84

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DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA PREDIAL DE
ÁGUA FRIA

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ALIMENTADOR PREDIAL

 Se distribuição for DIRETA, deve-se dimensionar juntamente com as canalizações de distribuição.


 No caso de distribuição INDIRETA ou MISTA, admite-se para cálculo que o abastecimento da rede seja contínuo
e que a vazão que abastece o reservatório seja suficiente para suprir o consumo diário dividido pelo tempo de 24
horas.
 Q mín= CD / 86.400
 Qmín: vazão mínima, em [l/seg] CD: Consumo diário, [litros] 24 horas = 86.400 segundos

 Na prática, adotamos que a velocidade oscila entre 0,60 e 1,0 m/s.


 Aplicando a continuidade (Q=V.A), o diâmetro poderá ser calculado então por:
 Considerar V=0,6 m/s
 O hidrômetro e o cavalete terão o mesmo diâmetro.
 Pode-se utilizar os ábacos 1.39 e 1.40 (slide 100).

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TUBULAÇÃO DE LIMPEZA - DRENO
 Tem função direta com o tempo requerido para esvaziamento da câmara ou do reservatório completo, em função do
esquema de operação das instalações, sendo que raramente existe a necessidade de consideração no tempo de
esvaziamento na limpeza. Geralmente consideramos 2 horas.

A
S
4.850 t 
h D S  4 
 

 Onde:
 S=seção do conduto de descarga (m²)
 A= área em planta de um compartimento (m²)
 t = tempo de esvaziamento (≥ 2horas)
 h = altura inicial de água (m)
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EXTRAVASOR

 Adota-se UMA BITOLA COMERCIAL


IMEDIATAMENTE SUPERIOR À BITOLA DO
ALIMENTADOR PREDIAL (reservatório inferior)
OU DA TUBULAÇÃO DE RECALQUE
(reservatórios superior).
 Ex: se o alimentador predial tem diâmetro de 25mm,
a tubulação do extravasor terá 32mm.

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SISTEMA ELEVATÓRIO – BOMBA DE RECALQUE

 O sistema elevatório deverá ter uma vazão mínima horária igual a 15% do CD, ou
seja, o sistema deverá funcionar 6,66 horas por dia. Na prática adota-se 20%, com
funcionamento de 5 horas por dia.
 A vazão da bomba será:
 Q = 0,20xCD ou Q=CD x T
 CD = Consumo diário em litros
 T = Tempo de funcionamento da bomba.
 Q = vazão (l/s; m³/s; l/h; m³/h)

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0,50
R.G.
0,50
R.G. 0,50
RS

Lrec

Valv . Retenção

2,83
R.G.
2,00

R.G. Junta f lexív el

R.G. R.G.
Bomba
2,00 União
Valv . pé e criv o
Junta f lexív el
R.G. R.G.
Bomba União 0,40 RI
Valv . pé e criv o

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TUBULAÇÕES DE RECALQUE E SUCÇÃO
 Para calcular o diâmetro da tubulação de recalque utiliza-se a fórmula Forchheimmer ou Bresser:

rec  1, 3. 4 x . Q
 Ørec = diâmetro da tubulação, (m),.
 x= n. de horas trabalhadas/24.
 Q = vazão, (m³/s ).
 Para o dimensionamento pode-se utilizar o ábaco 1.43, no próximo sli

 Para a canalização da tubulação de sucção, utiliza-se UM DIÂMETRO COMERCIAL MAIOR que o diâmetro
do recalque.

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BOMBAS CENTRÍFUGAS

 A vazão bombeada dependerá dos


seguintes fatores:
 Características da bomba
 Altura total de elevação
 Potência do motor
 Outras peculiaridades do sistema

 Normalmente é realizado por bombas


centrífugas acionadas por motor elétrico.

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ALTURA MANOMÉTRICA

 Representa a energia absorvida por unidade de peso líquido ao


atravessar a bomba.
 É a energia que a bomba deve transmitir ao líquido para transportar a
vazão Q do reservatório inferior ao reservatório superior, portanto
deve vencer o desnível geométrico, as perdas de carga e a diferença de
pressões dos reservatórios.

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ALTURA MANOMÉTRICA DE SUCÇÃO

 É a diferença das cotas do nível do centro da bomba e o nível da superfície livre do


reservatório inferior, acrescidas das perdas de carga na tubulação de sucção (entre os
níveis citados).
 Hman.(suc)= Hest.(suc) + Δh(suc)
 Onde:
 Mman(suc) = altura manométrica de sucção (em metros)
 Hest.(suc) = altura estática de sucção (em m)
 Δh(suc)= perdas de carga na sucção (em m de água/m)

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ALTURA MANOMÉTRICA DE RECALQUE

 É a diferença das cotas entre os níveis de saída da água no reservatório superior e do


centro da bomba, acrescida das perdas de carga na tubulação de recalque (entre os
níveis citados).
 Hman.(rec)= Hest.(rec) + Δh(rec)
 Onde:
 Hman.(rec)= altura manométrica de recalque (em metros)
 Hest.(rec) = altura estática de recalque (em m)
 Δh(rec) = perdas de carga na recalque (em m de água/m)

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ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL

Hman(total) = Hman(suc) + Hman(rec)

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MÉTODO PRÁTICO PARA ESCOLHA DA BOMBA

 Duas variáveis são


responsáveis pela escolha da
bomba: vazão necessária
(vazão de projeto) e altura
manométrica total.

 Consultar as tabelas
próprias dos fabricantes!!

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EXERCÍCIO – DIMENSIONAMENTO BOMBA

 Dimensionar o conjunto elevatório


representado na figura. Dados:
 CD = 35m³
 Tempo de funcionamento da bomba
(T) = 5 horas

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DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES

 Cada peça de utilização necessita de uma determinada vazão para um perfeito


funcionamento.
 Essas vazões estão relacionadas empiricamente com um número convencionado de peso das peças.
Esses pesos, por sua vez, tem relação direta com os diâmetros mínimos necessários para o
funcionamento das peças.
 Para garantir a suficiência do abastecimento de água, deve-se determinar a vazão em cada trecho da
tubulação corretamente, podendo ser realizado por 2 critérios.
 Método consumo máximo possível
 Método consumo máximo provável
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 A vazão de cada trecho é dado estabelecido em função dos consumos dos diversos pontos de
utilização e a velocidade, fixada no valor máximo de 3,0m/s, visando minimizar os ruídos nas
tubulações e golpes de aríate.
 Tendo em vista a conveniência sob o aspecto econômico, toda instalação de água fria deve ser
dimensionada TRECHO A TRECHO, atendendo os parâmetros: vazão, velocidade, perda de carga e
pressão.
 Depois de calculados esses parâmetros, verifica-se a pressão dinâmica mínima nos diversos pontos, em
especial no ponto mais desfavorável; bem como a pressão máxima nas referidas peças e na própria
tubulação.
 No caso de residências pequenas, não há grandes diferenças de somatória de pesos nos trechos das
tubulações, que possam gerar economia no cálculo dos diâmetros. Nesse caso pode ser tornar antieconômico
usar vários tipos de diâmetro, causados pelas sobras e pelo maior uso das conexões.
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1 – MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO POSSÍVEL

 Considera o uso de todas as peças de utilização atendidas por um mesmo ramal, ao mesmo tempo.
 O consumo simultâneo (máximo possível) ocorre em locais onde a utilização de peças é simultânea, em razão dos
horários específicos como nos quartéis, escolas, academias, estabelecimentos industriais, onde os pontos são
utilizados ao mesmo tempo, especialmente lavatórios e chuveiros.
1. Utiliza-se como referência a tubulação de 20mm (1,2”), a partir da qual todos os demais diâmetros são referidos,
apresentando-se com seções equivalentes.
2. Adota-se os diâmetros mínimos dos sub-ramais a partir da tabela de diâmetros mínimos dos sub-ramais (1.11).
3. Somam-se as seções equivalentes ao longo dos trechos considerados, obtendo-se as seções equivalentes (1.12).
4. Determinam-se os diâmetros dos sub-ramais a partir da tabela (1.12).

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EXEMPLO – CONSUMO MÁXIMO POSSÍVEL

 Dimensionar os ramais de
água de um banheiro coletivo
representado na figura.

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EXEMPLO - RESOLUÇÃO

MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO POSSÍVEL


 3 lavatórios + 3 chuveiros = possibilidade de SEÇÃO SEÇÃO
SEÇÃO MÍNIMA
uso simultâneo. TRECHO EQUIVALENTE EQUIVALENTE DN (1.12)
(1.11)
(1.12) ACUMULADA *
 Inicia-se dos trechos mais distantes da coluna
de alimentação. F-G 20 1 1 20
E-F 20 1 2 25
 Usando tabela 1.11, determina-se o diâmetro
D-E 20 1 4 32
mínimo de cada sub-ramal, no caso de 20mm
para os lavatórios e 20mm para os chuveiros. C-D 20 1 5 32
B-C 20 1 6 32
 Na segunda coluna, usando a tabela utiliza-se
A-B 20 1 7 32 ou 40
a tabela 1.12, e anota-se a seção equivalente.
* Trechos de
seção de 20mm.

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2 – MÉTODO DO CONSUMO MÁXIMO PROVÁVEL

 Baseado na hipótese de que o uso simultâneo dos aparelhos de um mesmo ramal é pouco provável e na
possibilidade do uso simultâneo diminuir com o aumento do número de aparelhos.
 Conduz a diâmetros menores que o método do consumo máximo possível.
 Existem vários métodos para este dimensionamento. A NBR 5626 recomenda o método da SOMA DOS PESOS.
 Vazão máxima provável:
 Q = C x √ΣP
 Onde:
 Q = vazão estimada na seção considerada (litros/segundo)
 C = coeficiente de descarga utilizado em litros por segundo para ter a vazão nessa unidade.
 ΣP = soma dos pesos relativo de todas as peças de utilização alimentadas pela tubulação considerada.

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DIMENSIONAMENTO RAMAL E SUB-RAMAL

 SUB-RAMAL – Nas instalações prediais cada peça de utilização é alimentada por um sub-ramal com diâmetro
mínimo, predeterminado em função de ensaios laboratoriais, conforme tabela 1.11.
 Em instalações especiais (hospitais, indústrias, lavanderias, etc.), o fabricante deve ser fornecido pelo fabricante.
 RAMAL – O dimensionamento dos ramais que atendem aos pontos de utilização, por razões econômicas, deve
ser feito trecho a trecho pelo método da SOMA DOS PESOS.
1. Obtém-se os “PESOS” nos pontos de utilização (TAB 1.10)
2. Somam-se os pesos das peças e obtém-se os pesos dos trechos correspondentes.
3. Utiliza-se o ábaco 1.47 ou a TAB 1.13

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EXEMPLO

 Calcular os diâmetros das tubulações


de uma instalação que abastece as
seguintes peças de utilização: uma bacia
sanitária com válvula de descarga, uma
ducha higiênica, um lavatório, um
chuveiro elétrico com registro de
pressão, uma pia, um tanque e uma
torneira de jardim.

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DIMENSIONAMENTO SUB RAMAL
DIÂMETRO (mm)
PEÇAS DE UTILIZAÇÃO PESOS (1.10)
SOLUÇÃO BACIA SANITÁRIA COM VÁLVULA 32
TAB 1.11
40

DUCHA HIGIÊNICA 0,4 20


LAVATÓRIO 0,3 20
CHUVEIRO 0,1 20
 Cada ramal terá o peso e o diâmetro PIA 0,1 20
correspondente, em função dos TANQUE 0,7 25
aparelhos que alimentam (TAB 1.10). TORNEIRA JARDIM 0,4 20
TOTAL: 2,0
 Nesse caso, por se tratar de uma
instalação pequena, utiliza-se o ábaco
simplificado TAB 1.13. DIÂMETROS
TRECHOS BARRILETE / COLUNA / RAMAIS PESOS
(mm)
 Quanto aos sub-ramais,, verifica-se o A - B (BARRILETE): BACIA SANITÁRIA COM VÁLVULA 32 40
peso de cada peça e seu diâmetro B -C (COLUNA): BACIA SANITÁRIA COM VÁLVULA 32 40
correspondente.
D - E (BARRILETE): DC, LV, CH, PIA, TQ, TJ 2 25
E - F (COLUNA): DC, LV, CH, PIA, TQ, TJ 2 25
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F - G (RAMAL): DC, LV, CH, PIA, TQ, TJ 2 25
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DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS

 É efetuado da mesma maneira como o dimensionamento dos ramais, trecho a trecho,


pelo somatório dos pesos.
 Desenha-se esquematicamente as colunas de distribuição, colocam-se as cotas e os
ramais que derivam das colunas.
 Os diâmetros são determinados em função das vazões nos trechos e dos limites de
velocidade. Uma mesma coluna pode ter 2 ou mais trechos com diâmetros
diferentes.
 Também se deve levar em conta o critério de economia.

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EXEMPLO

 A figura mostra o esquema vertical de duas


colunas de água fria em um edifício residencial de
10 pavimentos.
 A coluna AF-1 alimenta 1 lavatório, 1 bacia
sanitária com caixa de descarga, 1 ducha higiênica
e 1 chuveiro.
 A coluna AF-2 alimenta 1 torneira de pia e 1
lavadora de louças.
 Determinar os diâmetros dos trechos das
colunas.

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SOLUÇÃO

1. Elabora-se uma tabela e se efetua o somatório dos pesos, por pavimento,


de baixo para cima, obtendo-se os pesos acumulados em cada trecho,
correspondente a cada pavimento.

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DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE

 Pode ser dimensionado por 2 métodos:


 Método do máximo consumo provável – Baseado na probabilidade de uso
simultâneo dos aparelhos sanitários alimentados por uma mesma canalização.
Associa a cada aparelho sanitário um PESO, sendo a vazão máxima provável em
função da somatória de pesos de todos os aparelhos alimentados pela canalização..
 Método de Hunter – Fixa-se a perda de carga em 8% e calcula-se a vazão como
se a metade da caixa atendesse à metade das colunas. Conhecendo a perda de
carga (J), e a vazão (Q), usa-se o ábaco de Fair-Whipple-Hsiao, calculando-se o
diâmetro.
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VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO

 Após a estimativa dos diâmetros do barrilete é necessário verificar a pressão no início da coluna mais
desfavorável, ou seja, aquela que se encontra mais distante do reservatório.
 A pressão disponível é calculada a partir da altura geométrica do reservatório no projeto
arquitetônico.
 A pressão a jusante em um trecho qualquer é obtida por meio da seguinte expressão:
 Pjusante = Pmontante ± Desnível – Perda de carga
 Onde:
 Pjusante: pressão dinâmica disponível a jusante do trecho considerado.
 Pmontante: pressão dinâmica disponível a montante do trecho considerado.
 Desnível: diferença de cotas geométricas dos pontos que definem o trecho.

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 Se a pressão no trecho for insuficiente, ou seja, abaixo da mínima admissível pela
NBR 5626, ocasionará um mau funcionamento das peças de utilização como
chuveiro, que não propiciará o conforto esperado, pois não apresentará a vazão
mínima.
 No caso de pressão acima da permitida, ocasionará perdas e desperdícios de água no
sistema, e frequentes rupturas nas tubulações e conexões, golpe de aríate ou
fornecimento de água em quantidade superior a necessária, chegando a
comprometer o funcionamento.

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PONTOS CRÍTICOS – EM RESIDÊNCIAS

 Em residências:
 A pressão estática geralmente não gera problemas, pois as pressões nos pontos de utilização não
atingem os valores máximos estabelecidos pela norma (40 m.c.a.).
 Portanto, a preocupação é por conta da pressão dinâmica no ponto mais desfavorável
geometricamente, particularmente o chuveiro. A altura do reservatório sempre é definida no
projeto arquitetônico e depois compatibilizada com a altura definida no projeto hidráulico para
atendimento da pressão no ponto mais desfavorável.

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PONTOS CRÍTICOS – EM EDIFICAÇÕES DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS

 Em edificações de vários pavimentos:


 Além dos pontos de pressão mínima, há os pontos de pressão máxima. Caso a pressão estática seja maior que 40 m.c.a.,
deve-se prever reservatórios intermediários ou redutores de pressão.
 Com relação a pressão dinâmica, os pontos críticos são entre o barrilete e a coluna de distribuição mais distante, e o
chuveiro do último pavimento.
 A pressão em regime de escoamento não deve ser menos a 0,5 m.c.a. Uma pressão acima deste valor visa impedir que o
ponto crítico (entre o barrilete e a coluna mais distante) possa obter pressão negativa.
 A pressão mínima recomendada para o chuveiro seja de 1,0 m.c.a. Então é de praxe calcular a pressão no início das colunas
que alimentam chuveiros e a pressão no ponto do chuveiro do último pavimento. Se o valor calculado no in[icio da coluna
mais desfavorável for maior que 2 m.c.a., consequentemente, as demais colunas também terão o valor satisfatório para
atendimento da pressão mínima no ponto do chuveiro.

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PROTEÇÃO CONTRA RETROSIFONAGEM

 A tubulação de ventilação deve seguir as seguintes


características:
 Ter diâmetro igual ou superior ao da coluna onde se
deriva
 Ser ligada à coluna jusante do registro de passagem
existente
 Haver uma tubulação de ventilação para cada coluna
que serve a aparelhos passíveis de provocar
retrossifonagem.
 Ter sua extremidade acima do nível admissível do
reservatório superior.

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LINKS COMPLEMENTARES

 https://www.youtube.com/watch?v=I1U1OAuLOzM&t=44s
 https://www.youtube.com/watch?v=vk8Fc-13zys
 https://www.youtube.com/watch?v=Mt-Hib7WM1E
 https://www.youtube.com/watch?v=OhaBI_Z5MOk
 https://www.youtube.com/watch?v=45dC4-gBv_Y
 http://www.mspc.eng.br/fldetc/fluid_0210.shtml

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PROJETOS

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 Arquitetônico: implantação térreo, tipo, outros necessários (projeto em escala maior de um apto, etc).
 Isométricos
 Térreo!!
 Esquema vertical
 Reservatórios superior e inferior

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