Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conceito de Orçamento 4
Funções orçamentárias 4
Tipos de orçamentos 4
Princípios Orçamentários 5
PPA – Plano Plurianual 6
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias 7
LOA – Lei Orçamentária Anual 8
Ciclo Orçamentário 9
Conceito 9
Elaboração 9
Discussão/Estudo/Aprovação 9
Execução 10
Avaliação/Controle 11
Créditos Adicionais 13
Créditos Suplementares 13
Créditos Especiais 13
Créditos Extraordinários 13
Fontes para a abertura de créditos adicionais – Suplementares e Especiais 14
Receita Pública 15
Classificações da Receita Pública 15
Quanto à forma de ingresso 15
Por natureza da receita *NOVO* 15
Classificação por Fontes (ou por destinação de recurso) – FAZER RESUMO 17
Classificações Doutrinárias da receita 17
Quanto à coercitividade ou Procedência 17
Quanto à afetação Patrimonial 17
Quanto à regularidade ou periodicidade 17
Classificações da Despesa Pública 17
Quanto à forma de ingresso 17
Por natureza de despesa (por categorias) 18
Classificações Doutrinárias da despesa 18
Quanto à afetação Patrimonial 18
Quanto à regularidade ou periodicidade 19
Classificações da despesa na Lei 4302/64 19
Classificação da despesa por esfera orçamentária 20
Classificação Institucional da despesa 20
Classificação Funcional da despesa 20
Classificação Programática da despesa 20
Estágios da Receita e da Despesa 21
Estágios da Receita Pública 22
1
Previsão 22
Lançamento 22
Arrecadação 23
Recolhimento 23
Estágios da Despesa Pública 23
Fixação 23
Empenho 23
Liquidação 24
Pagamento 24
Enfoque orçamentário e enfoque patrimonial 24
Restos a pagar 25
Despesas de exercícios anteriores 26
LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal 26
Amparo Constitucional 26
Princípios 26
Objetivos 27
Abrangência 27
PPA, LDO e LOA na LRF 27
PPA na LRF 27
LDO na LRF 27
LOA na LRF 28
Da Execução Orçamentária e do Cumprimento das Metas 29
Da Previsão e da Arrecadação 29
Da Renúncia de Receita 30
Geração de despesa 30
Despesa obrigatória de caráter continuado 30
RCL- Receita Corrente Líquida 31
Despesas com pessoal 31
Controle da despesa total com pessoal 32
Publicação da LOA e cumprimento das metas 34
Limitação de empenho 35
Relatório de Gestão Fiscal e Relatório Resumido de Execução Orçamentária 35
Escrituração, consolidação e prestação das contas 36
Transferências Voluntárias 37
Destinação de recursos para o setor privado 37
Recondução das dívidas aos limites 38
Operações de crédito por antecipação de receita orçamentária - ARO 39
Fiscalização da Gestão Fiscal 39
2
Resumo de Administração Financeira e
Orçamentária + LRF
Conceito de Orçamento
O orçamento público é o ato pelo qual o Poder Executivo prevê e o Poder Legislativo
autoriza, por certo período de tempo, a execução das despesas destinadas ao
funcionamento dos serviços públicos e outros fins adotados pela política econômica ou
geral do país, assim como a arrecadação das receitas já criadas em lei. (Orçamento do tipo
MISTO)
Natureza jurídica: lei formal (prevê receitas e autoriza gastos, sem criar direitos subjetivos
e sem modificar leis tributárias e financeiras)
Caráter autorizativo: compete ao gestor público analisar a conveniência e a oportunidade
de realização da despesa autorizada. EXCEÇÃO: despesas obrigatórias estabelecidas pela CF
(Emendas Parlamentares -1,2% da RCL; saúde e educação, dentre outras) e por leis.
Funções orçamentárias
Tipos de orçamentos
Princípios Orçamentários
➢ Princípio da legalidade: exige que o gestor público observe os preceitos e normas
legais aplicáveis à arrecadação de receitas e à realização de despesas
➢ Princípio da anualidade ou periodicidade: impõe que o orçamento deve ter vigência
limitada no tempo, sendo que, no caso brasileiro, corresponde ao período de um
ano. (art 4º lei 4.320/64 – “o exercício financeiro coincidirá com o ano civil”).
➢ Princípio da universalidade: dispõe que o orçamento deve considerar TODAS as
receitas e TODAS as despesas, e nenhuma instituição governamental deve ficar
afastada do orçamento. EXCEÇÃO: Orçamento operacional das Empresas Estatais
independentes e ingressos/dispêndios extraorçamentários.
➢ Princípio do orçamento bruto: estabelece que todas as parcelas de receitas e
despesas, obrigatoriamente, devem fazer parte do orçamento em seus valores
brutos, sem qualquer tipo de deduções.
➢ Princípio da exclusividade: a Lei Orçamentária Anual NÃO conterá dispositivo
estranho à previsão de receita e à fixação de despesa, não se incluindo na proibição a
autorização para a abertura de créditos suplementares e contratações de operações
de crédito, ainda que por antecipação de receita – ARO, nos termos da lei.
➢ Princípio da unidade/totalidade: o orçamento deve ser UNO, ou seja, no âmbito de
cada esfera de governo (federal, estadual e municipal) deve existir apenas um só
4
orçamento para um exercício financeiro. Esse único documento (LOA) compreenderá:
a) orçamento fiscal; b) orçamento de investimento; c) orçamento da seguridade
social.
➢ Princípio da especificação: essa regra opõe-se à inclusão de valores globais, de forma
genérica, ilimitados e sem discriminação, e ainda, o início de programas ou projetos
não incluídos na LOA.
➢ Princípio da não afetação das receitas: veda a vinculação de receita de impostos a
órgão, fundo ou despesa, e está definido na CF/88.
➢ Princípio da publicidade: tem o objetivo de levar ao conhecimento de todos os atos
praticados pela Administração.
➢ Princípio do equilíbrio: determina que a LDO disporá sobre o equilíbrio entre receita
e despesa. Ele estabelece que a despesa fixada não pode ser superior à receita
prevista, ou seja, deve ser igual à receita prevista.
➢ Princípio do planejamento e da programação: O princípio do planejamento refere-se
à obrigatoriedade de elaboração do PPA, e a obrigatoriedade de todos os planos e
programas nacionais, regionais e setoriais serem elaborados em consonância com
ele. O princípio da programação surgiu a partir da instituição do
orçamento-programa e apregoa que o orçamento deve evidenciar os programas de
trabalho, servindo como instrumento de administração do Governo, facilitando a
fiscalização, gerenciamento e planejamento.
➢ Princípio do não estorno: este princípio encontra-se expressamente previsto na
CF/88: “é vedado a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de
uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia
autorização legislativa.”. EXCEÇÃO: se houver extinção, transformação, transferência,
incorporação ou desmembramento de órgãos e entidades, ou alterações de suas
competências/atribuições, o Poder Executivo poderá transpor, remanejar ou
transferir mediante decreto.
➢ Princípio da clareza: exige que a linguagem orçamentária seja clara e de fácil
entendimento; exige que as informações orçamentário-financeiras sejam divulgadas
em linguagem facilitada, de forma que as pessoas comuns consigam entende-las.
➢ Princípio da quantificação dos créditos orçamentários: veda a concessão ou
utilização de crédito ilimitados – sem exceções!!!
➢ Princípio da uniformidade ou consistência: dispõe que o orçamento deve manter
uma mínima padronização ou uniformidade na apresentação de seus dados, de
forma a permitir que os usuários realizem comparações entre os diversos períodos.
● Prazos para o ciclo orçamentário (ADCT): a LOA é anual. Ela deve ser encaminhada
ao legislativo até 4 meses antes do encerramento do exercício, ou seja, até 31 de
Agosto. A devolução ao Executivo deve ser feita até o encerramento da sessão
legislativa (22/12).
7
Ciclo Orçamentário
Conceito
Elaboração
As leis do PPA, LDO e LOA são de iniciativa do Poder Executivo: Presidente, Governadores e
Prefeitos. No nível federal, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é o órgão do
Poder Executivo responsável pela elaboração dos instrumentos de planejamento e
orçamento. Consoante a LRF, o Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos
demais poderes e do MP, no mínimo 30 dias antes do prazo final para o encaminhamento
de suas propostas orçamentárias, os estudos e estimativas das receitas para o exercício
subsequente, inclusive da RCL, e as respectivas memórias de cálculo. Isso ocorre porque
todos os Poderes (L, J e MP) elaboram suas propostas orçamentárias parciais e encaminham
para o Poder Executivo, o qual é o responsável constitucionalmente pelo envio da proposta
consolidada ao Poder Legislativo.
Discussão/Estudo/Aprovação
Os projetos de lei relativos ao PPA, às Diretrizes Orçamentárias, ao Orçamento Anual e aos
créditos adicionais serão apreciados pelas duas casas do Congresso Nacional, na forma de
REGIMENTO COMUM.
8
Caberá a uma comissão mista permanente (Comissão Mista de Planos, Orçamentos e
Fiscalização) de Senadores e Deputados:
I. examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO e LOA,
créditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente
da República;
II. examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e
setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a
fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do
Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com a CF/88
Avaliação/Controle
Há diferença entre controle e avaliação: o controle consiste na verificação da
conformidade, propõe ações corretivas e tem foco retrospectivo. A avaliação visa ao
aperfeiçoamento da gestão, avalia resultados e tem foco prospectivo.
10
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos
programas de governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal,
bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres da União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena
de responsabilidade solidária.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na
forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da
União.
11
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao
exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à
Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso
Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não
efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.
§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão
eficácia de título executivo.
§ 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório
de suas atividades.
Créditos Adicionais
São créditos adicionais as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei de Orçamento. O ato que abrir crédito adicional, que poderá ser um decreto,
uma MP ou uma lei, de acordo com a sua classificação, deve indicar a importância, a
espécie e a classificação da despesa até onde for possível. Classificam-se em:
suplementares, especiais e extraordinários.
Créditos Suplementares
Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária. Terão
vigência limitada ao exercício em que forem autorizados e sua abertura depende da
existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique. Os créditos
suplementares não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados. A
LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos
suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade de
submissão do crédito ao Poder Legislativo (Exceção ao princípio da exclusividade). São
autorizados por lei (podendo ser a própria LOA ou outra lei especial), porém são abertos
por decreto do Poder Executivo.
Créditos Especiais
Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei. Sua abertura também depende da
existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique. Os créditos especiais não
poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de
autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que,
reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro
subsequente (Exceção ao princípio orçamentário da anualidade). Nesse caso, a reabertura
do crédito é facultativa, limitada ao saldo remanescente, e novo ato da Administração
Pública deverá reabri-lo.
12
São autorizados por lei especial (não pode ser na LOA), porém, são abertos por decreto do
Poder Executivo. Na União, são considerados autorizados e abertos com a sanção e
publicação da respectiva lei.
Créditos Extraordinários
Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, tais
como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública, conforme rol
exemplificativo apresentado pelo art. 167 da CF/1988. A indicação da fonte de recursos é
facultativa, ou seja, não depende da existência de fontes de recursos disponíveis para a sua
abertura. Serão abertos por medida provisória, no caso federal e de entes que possuem tal
instrumento, e por decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando imediato
conhecimento deles ao Poder Legislativo. Os créditos extraordinários não poderão ter
vigência além do exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for
promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos
limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente
(Exceção ao princípio orçamentário da anualidade). Nesse caso, a reabertura do crédito é
facultativa, limitada ao saldo remanescente, e novo ato da Administração Pública deve
reabri-lo.
13
● Os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos
adicionais, autorizados em lei;
● O produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente
possibilite ao poder executivo realiza-las;
● Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei
orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados,
conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e
específica autorização legislativa (CF/88).
Receita Pública
➢ Receita pública em sentido amplo ou ingresso público: todas as entradas ou
ingressos de bens ou direitos a qualquer título, em certo período de tempo, que o
Estado utiliza para financiar seus gastos, podendo ou não se incorporar ao seu
patrimônio e independentemente de haver contrapartida no passivo. Exemplos:
receitas tributárias, operações de crédito, cauções etc.
➢ Receita pública em sentido estrito: são todas as entradas ou ingressos de bens ou
direitos, em certo período de tempo, que se incorporam ao patrimônio público sem
compromisso de devolução posterior. Exemplos: alienação de bens, receita de
contribuintes, receitas industriais etc.
1º 2º 3º 4º ao 7º 8º
Categoria Origem Espécie Desdobramentos Tipo
Econômica identificação de
peculiaridades
da receita
1) Receitas 1)Impostos, taxas e Impostos, taxas e Tipo 0
Correntes contribuições de melhoria contribuições de melhoria Tipo 1
2) Contribuições Sociais, econômicas, etc. Tipo 2
3) Receita Patrimonial Tipo 3
4) Receita Agropecuária Tipo 4
5) Receita Industrial
6) Receita de Serviços
7) Transferências
correntes
14
9) Outras receitas
correntes
2) Receitas 1) Operações de crédito
de Capital 2) Alienação de bens
3) Amortização de
empréstimos
4) Transferências de
capital
9) Outras receitas de
capital
16
Quanto à forma de ingresso
● Orçamentárias: dependem de autorização legislativa e obedecem aos estágios da
despesa (fixação, empenho, liquidação e pagamento).
● Extraorçamentárias: NÃO dependem de autorização legislativa (possuem caráter
devolutivo).
Por natureza de despesa (por categorias)
(Na LOA, a discriminação da despesa far-se-á, quanto à sua
natureza, no mínimo por esses 3 elementos)
1º 2º 3ºe4º 5ºe6º 7ºe8º
Categoria Grupo de Natureza da Modalidade de Elemento da Desdobramento
Econômica Despesa Aplicação Despesa facultativo do
elemento
3) Despesas 1) Pessoal e Encargos 20) Transferências à 41)Contribuições
Correntes Sociais União 42) Auxílios
2) Juros e Encargos da 80) Transferências 43) Subvenções
Dívida ao exterior Sociais
3) Outras Despesas 90) Aplicações 45) Subvenções
Correntes diretas Econômicas
4) Despesas 4) Investimentos 99) A definir
de Capital 5) Inversões Financeiras
6) Amortização da dívida (existem outras)
18
Classificação da despesa por esfera orçamentária
Aponta em “qual orçamento” será alocada a despesa:
10) Orçamento Fiscal
20) Orçamento da Seguridade Social
30) Orçamento de Investimentos
1º 2º 3º 4º 5º
Órgão Unidade
Orçamentário Orçamentária
1º 2 º 3º 4º 5º
Função Subfunção*
OBS: Art. 4º da portaria 42/1999: Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão
identificadas em termos de funções, subfunções, programas, projetos, atividades e
operações especiais.
19
Classificação Programática da despesa
A organização do Governo sob a forma de programas visa proporcionar maior racionalidade
e eficiência na Administração Pública e ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios
gerados pela sociedade, bem como elevar a transparência na ampliação dos recursos
públicos. A partir do programa, são identificadas as ações, sob a forma de:
● Atividade: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de
um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo
contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à
manutenção da ação de Governo. Ex: vigilância sanitária; serviços de saúde.
● Projeto: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um
programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais
resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de
Governo. Ex: Construção de uma rodovia.
● Operação especial: despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou
aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não
gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Ex: Pagamento de
aposentadoria; Subvenções econômicas; Cumprimento de sentenças judiciais;
Amortização de encargos da dívida.
Previsão
A previsão se configura por meio da estimativa de arrecadação da receita constante da LOA,
resultante de metodologia de projeção de receitas orçamentárias. *A previsão NÃO consta
na lei 4.320/1964 como uma das etapas da receita!
Segundo o art. 12 da LRF: “As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão
os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de
qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos 3
anos, da projeção para os 2 seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas
utilizadas.”.
Lançamento
A Lei 4.320 em seu art. 53 o define como o ato da repartição competente, que verifica a
procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.
Algumas receitas NÃO percorrem o estágio do lançamento. Existem 3 tipos de lançamento:
➢ Lançamento por declaração ou misto: compreende a espontaneidade do sujeito
passivo em declarar corretamente. O sujeito passivo tem papel fundamental, pois é
o próprio contribuinte quem deverá apurar o valor devido. É efetuado com base na
declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da
legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria
de fato, indispensáveis à sua efetivação. Para tornar exigível o tributo, com base nas
informações contidas na declaração, o agente fazendário efetiva o ato de
lançamento e dá ciência ao sujeito passivo. Exemplo: imposto de exportação.
➢ Lançamento por homologação ou auto lançamento: o pagamento e as informações
prestadas pelo contribuinte são realizados sem qualquer exame prévio da
autoridade administrativa. São tributos de caráter instantâneo e com multiplicidade
de fatos geradores, em que o recolhimento é exigido do devedor
21
independentemente de prévia manifestação do sujeito ativo. Assim, não é
necessário que o sujeito ativo efetue o lançamento para tornar exigível a prestação
tributária. Exemplos: ICMS, IPI e IR.
➢ Lançamento de ofício ou direto: como regra, o lançamento de ofício é adequado aos
tributos que têm como fato gerador uma situação cujos dados constam dos
cadastros fiscais, de modo que basta à autoridade administrativa a consulta a
aqueles registros para que se tenha às mãos dados fáticos necessários à realização
do lançamento. Desta forma, é efetuado pela Administração sem a participação do
contribuinte. Exemplos: IPTU e IPVA.
Arrecadação
É a entrega dos recursos devidos ao Tesouro, realizada pelos contribuintes ou devedores
aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente.
Recolhimento
É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela
administração e pelo controle da arrecadação e programação financeira, observando o
Princípio da Unidade de Caixa (ou de Tesouraria), representado pelo controle centralizado
dos recursos arrecadados em cada ente.
Fixação
A fixação ou programação da despesa é a dotação inicial da LOA que, segundo o princípio
do equilíbrio e visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão
das receitas. *Apesar de inserir-se no processo de planejamento, a fixação NÃO consta na
lei 4.320/1964 como uma das etapas da despesa!
22
Empenho
É o primeiro estágio da execução da despesa. Segundo a Lei 4.320/1964, o empenho é o ato
emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento
pendente ou não de implemento de condição. O Empenho de despesa não poderá exceder
o limite dos créditos concedidos.
Liquidação
Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor (ou entidade beneficiária) tendo
por base os títulos e os documentos comprobatórios do respectivo crédito (ou da
habilitação ao benefício). É nesse segundo estágio da execução da despesa que será
cobrada a prestação dos serviços ou a entrega dos bens, ou, ainda, a realização da obra,
evitando, dessa forma, o pagamento sem o implemento de condição.
Pagamento
Consiste na entrega de numerário ao credor mediante cheque nominativo, ordens de
pagamentos ou crédito em conta. É o último estágio da despesa. O pagamento da despesa
só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. Desta forma, nenhuma
despesa poderá ser paga sem estar devidamente liquidada. A Lei 4.320/1964 define ainda a
ordem de pagamento, a qual é o despacho exarado por autoridade competente
determinando que a despesa seja paga.
Restos a pagar
Consideram-se restos a pagar (RP) ou resíduos passivos as despesas empenhadas, mas não
pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro. Os restos a pagar,
excluídos os serviços da dívida, constituem-se em modalidade de dívida pública flutuante e
são registradas por exercício e por credor, distinguindo-se as despesas processadas das não
processadas.
24
➢ Créditos com vigência plurianual: os empenhos que sorvem a conta de créditos com
vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, só serão computados como
restos a pagar no último ano de vigência do crédito. Ou seja, durante os outros anos
só serão inscritos em restos a pagar os créditos plurianuais liquidados.
25
Despesas de exercícios anteriores
Amparo Constitucional
A LRF é a Lei Complementar (aprovada por maioria absoluta) que decorrente de vários
dispositivos da CF/88. A base da LRF é o art. 163 da CF/88:
26
Princípios
A LRF tem como base alguns princípios, os quais norteiam sua concepção e são essenciais
para sua aplicação:
● Planejamento: consiste em determinar os objetivos a alcançar as ações a serem
realizadas, compatibilizando-as com os meios disponíveis para sua execução.
● Transparência: exige que todos os atos das entidades públicas sejam praticados com
publicidade e com ampla prestação de contas em diversos meios.
● Controle: permite gerenciar o risco por meio de ações fiscalizadoras e de imposição
de prazos na gestão de políticas e de procedimentos, que podem ser de natureza
legal, técnica ou de gestão.
● Responsabilização: é a obrigação de prestar contas e responder por suas ações.
Objetivos
O principal objetivo da LRF é:
“Estabelecer normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão
fiscal”.
27
Abrangência
PPA na LRF
O artigo 3º, que era o único que versava exclusivamente sobre o PPA na LRF foi VETADO.
Portanto, não há um artigo específico do PPA na LRF, aparecendo, no entanto, o PPA em
alguns outros dispositivos.
LDO na LRF
A LRF aumentou o rol de funções da LDO, visando manter o equilíbrio entre receitas e
despesas:
28
Segundo o art. 4º da LRF, INTEGRARÁ a LDO: Anexo de Metas Fiscais e Anexo de Riscos
Fiscais:
LOA na LRF
A LRF também traz dispositivos sobre a LOA:
Art. 8o Até 30 dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a LDO e
observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a
programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados
exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, AINDA QUE EM EXERCÍCIO
DIVERSO DAQUELE EM QUE OCORRER O INGRESSO.
Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não
comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no
Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, POR ATO
PRÓPRIO e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de
empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela LDO.
§ 1o No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a
recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma
PROPORCIONAL às reduções efetivadas.
§ 2o Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações
constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da
dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.
Da Previsão e da Arrecadação
Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição,
previsão e efetiva arrecadação de todos os TRIBUTOS da competência constitucional do
ente da Federação.
Parágrafo único. É VEDADA a realização de transferências voluntárias para o ente que
não observe o disposto no caput, no que se refere aos I MPOSTOS.
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os
efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento
econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo
de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se
referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
§ 1o Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se
comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.
§ 2o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser
superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária
§ 3o O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do
Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de
suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício
subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.
30
Da Renúncia de Receita
Geração de despesa
Art. 17: Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei,
medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal
de sua execução por um período superior a dois exercícios.
➢ Exigências para a criação ou aumento das despesas obrigatórias de caráter
continuado:
● Atos que criarem despesas ou as aumentarem deverão ser instruídos com
estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que deva entrar em
vigor e nos dois subsequentes.
● Demonstração da origem dos recursos para seu custeio.
31
● Comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as metas de
resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO.
● Tal comprovação, apresentada pelo proponente, conterá as premissas e metodologia
de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade da despesa com as
demais normas do PPA e da LDO.
● Compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento
permanente de receita OU pela redução permanente de despesa.
32
qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de
previdência.
§ 1o Os valores dos c ontratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de
servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".
§ 2o A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as
dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.
Conforme o art. 21 da LRF, é nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa
com pessoal e não atenda:
● As exigências de acompanhamento, para a criação, expansão ou aperfeiçoamento
de ação governamental que acarrete aumento da despesa (art. 16): estimativa do
impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos 2
subsequentes, e declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem
adequação orçamentária e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e com
a LDO.
● As exigências para a criação das despesas obrigatórias de caráter continuado (art.
17). São elas: atos que criarem as despesas ou as aumentarem deverão ser instruídos
com estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que deva entrar
em vigor e nos 2 subsequentes; demonstração da origem dos recursos para seu
33
custeio; comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as
metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO; compensação
dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento permanente de
receita ou pela redução permanente de despesa. ‚
● As exigências do § 1” do art. 169 da CF/1988: § 1º A concessão de qualquer
vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou
alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal,
a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de
despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; II - se houver autorização
específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as
sociedades de economia mista.
● O limite legal de comprometimento aplicado s despesas com pessoal inativo.
➢ Limite de alerta (90%): compete aos Tribunais de Contas verificar os cálculos dos
limites da despesa total com pessoal de cada Poder e órgão e alertá-los quando
constatarem que o montante da despesa total com pessoal ultrapassar 90% do
limite.
➢ Limite prudencial (95%): se a despesa total com pessoal exceder o limite prudencial
(95%), será vedado ao Poder ou órgão que houver incorrido no excesso:
● Concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a
qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação
legal ou contratual, ressalvada a revisão geral anual, sempre na mesma data e
sem distinção de índices.
● Criação de cargo, emprego ou função.
● Alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa.
● Provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer
título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de
servidores das áreas de educação, saúde e segurança.
● Contratação de hora extra, salvo no caso das situações previstas na LDO e no
caso de convocação extraordinária do CN (relembro que a Emenda
34
Constitucional 50/2006 vedou o pagamento de parcela indenizatória em razão
de convocação do CN).
➢ Limite ultrapassado: se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão, ultrapassar
os limites definidos, sem prejuízo das medidas previstas no limite prudencial (citadas
acima), o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres
seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as
providências previstas nos §§ 3” e 4” do art. 169 da CF/88:
Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não
poderá:
● Receber transferências voluntárias, ressalvadas as destinadas à saúde, à educação e à
assistência social.
● Obter garantia, direta ou indireta, de outro ente.
● Contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da
dívida mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.
35
Publicação da LOA e cumprimento das metas
Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a LDO, o
Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução
mensal de desembolso.
Limitação de empenho
36
O RGF conterá (lembrar do “L” de Composto de Balanço Orçamentário e
fiscal e Limites): demonstrativo da execução das receitas e
I - comparativo com os limites de que despesas:
trata esta Lei Complementar, dos I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria
seguintes montantes: econômica, as:
a) despesa total com pessoal, a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar,
distinguindo a com inativos e pensionistas; bem como a previsão atualizada;
b) dívidas consolidada e mobiliária; b) despesas por grupo de natureza, discriminando a
c) concessão de garantias; dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo;
d) operações de crédito, inclusive por II - demonstrativos da execução das:a) receitas, por
antecipação de receita; categoria econômica e fonte, especificando a previsão
e) despesas de que trata o inciso II do inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita
art. 4o; realizada no bimestre, a realizada no exercício e a previsão
II - indicação das medidas corretivas a realizar;
adotadas ou a adotar, se ultrapassado b) despesas, por categoria econômica e grupo de natureza
qualquer dos limites; da despesa, discriminando dotação inicial, dotação para o
III - demonstrativos, no último exercício, despesas empenhada e liquidada, no bimestre e
quadrimestre: no exercício;
a) do montante das disponibilidades c) despesas, por função e subfunção
de caixa em trinta e um de dezembro; Acompanharão o RREO demonstrativos relativos
b) da inscrição em Restos a Pagar, das
despesas:
à: I- apuração da RCL sua evolução, assim como a
1) liquidadas; previsão de seu desempenho até o final do
2) empenhadas e não liquidadas, exercício; II- receitas e despesas previdenciárias;
inscritas por atenderem a uma das III- resultados nominal e primário; IV – despesas
condições do inciso II do art. 41; com juros; V- r estos a pagar por Poder e órgão
3) empenhadas e não liquidadas, referido no art. 20, os valores inscritos, os
inscritas até o limite do saldo da
pagamentos realizados e o montante a pagar.
disponibilidade de caixa;
§ 1o O relatório referente ao último bimestre do exercício
4) não inscritas por falta de
será acompanhado também de demonstrativos:I - do
disponibilidade de caixa e cujos empenhos
atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da
foram cancelados;
Constituição, conforme o § 3o do art. 32;II - das projeções
c) do cumprimento do disposto no
atuariais dos regimes de previdência social, geral e próprio
inciso II e na alínea b do inciso IV do art.
dos servidores públicos;III - da variação patrimonial,
38. evidenciando a alienação de ativos e a aplicação dos
OBS: é facultado aos municípios recursos dela decorrentes.
com população inferior à 50mil § 2o Quando for o caso, serão apresentadas justificativas: -
habitantes optar por divulgar o RGF da limitação de empenho;II - da frustração de receitas,
SEMESTRALMENTE especificando as medidas de combate à sonegação e à
evasão fiscal, adotadas e a adotar, e as ações de fiscalização
e cobrança.
Transferências Voluntárias
38
b) Observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a transferência
voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita,
pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de
despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
c) Comprovação, por parte do beneficiário, de:
● que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos
devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos
anteriormente dele recebidos;
● cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde; ‚
observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito,
inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa
total com pessoal;
● previsão orçamentária de contrapartida.
40