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Os mitos são muito importantes no culto dos Orixás, pois é através deles que encontramos
explicações plausíveis para determinados ritos. Sem estas estórias, lendas ou ìtan seria difícil ter
respostas a sérios enigmas, como o envolvimento entre a vida do ser humano e do próprio orixá.
De seus antigos terreiros os mais conhecidos são: a Casa Branca do Engenho Velho. Da Casa
Branca derivaram duas casas, o Axé Opô Afonjá e o Gantois, além do Candomblé do Alaketo.
O Candomblé Ketu tem tido grande influência sobre outras Nações, que têm incorporado
muitas de suas prática rituais.
Sua língua ritual deriva do Yorubá, mas o significado das palavras e a sintaxe em grande parte
se perderam através do tempo.
Além do Ketu, as seguintes Nações também são do tronco Yorubá (ou Nagô), como os povos
yorubanos são também denominados: Efã e Ijexá na Bahia, Nagô ou Eba em Pernambuco, Oió-
Ijexá ou Batuque de Nação no Rio Grande do Sul, Mina-Nagô no Maranhão, e a quase extinta
Nação Xambá de Alagoas e Pernambuco.
Mais recentemente, quando o Candomblé da Nação Ketu já se encontrava espalhado por todos
os grandes centros urbanos, tendo já, inclusive, iniciado sua propagação por países do Cone Sul e
também da Europa, iniciou-se um movimento de recuperação de raízes africanas conhecido como
"africanização", que rejeita o sincretismo católico, procura reaprender o Yorubá como língua
original e tenta reintroduzir ritos que se perderam ao longo do tempo e redescobrir os mitos
esquecidos dos Orixás.