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Transportadores Industriais e Máquinas de Elevação

Rômulo Pierre Batista dos Reis

Mossoró – Rio Grande do Norte


2014
Transportadores Industriais e Máquinas de Elevação

EMENTA:

Introdução à movimentação de materiais. Características e


elementos dos transportadores industriais e máquinas de elevação.
Critérios de seleção, projeto e fabricação de transportadores industriais.
Transporte de materiais a granel e classificação dos transportadores.
Transportadores contínuos. Transportadores com elemento arrastador.
Transportadores sem elemento arrastador. Equipamentos auxiliares.
Veículos industriais. Considerações sobre manutenção de Transportadores
Industriais e Máquinas de Elevação.
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OBJETIVOS:

Proporcionar ao aluno uma visão ampla dos tipos e das aplicações


das máquinas de elevação e transporte na movimentação de cargas a granel
e unitária.
Identificar os principais componentes dessas máquinas de elevação
e transporte, procurando dimensionar seus principais elementos
constituintes.
Por fim, chamar a atenção para os aspectos de segurança
operacional, manutenção e impactos ambientais que tais sistemas podem
causar onde serão inseridos.
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FORMA DE AVALIAÇÃO:

A avaliação se dará através de seminários, exercícios de avaliação e


(se possível) da elaboração, redação e apresentação de projetos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1.0 - Generalidades
2.0 - Classificação geral das máquina de elevação e transporte
3.0 - Principais componentes das máquinas de elevação e transporte
4.0 – Normas técnicas e regulamentadoras do trabalho
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

5.0 – Elevadores
6.0 – Correias transportadoras
7.0 – Pontes e pórticos rolantes
8.0 – Guindastes
9.0 - Empilhadeiras
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1.0 - GENERALIDADES:

“Sem aplicar um amplo e completo conjunto de máquinas e


equipamentos de elevação e transporte seria inconcebível a finalização dos
trabalhos manuais de carregamento e de descarregamento da nossa
economia nacional.”(ALEXANDROV, 1976)

O emprego atualmente dessas


máquinas e equipamentos permite efetuar de
forma eficaz, contínua e ritmada os processos
de produção, melhorando a produtividade das
mesmas.
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1.0 - GENERALIDADES:

O aperfeiçoamento das máquinas de elevação e transporte ocorreu


ao longo dos séculos.

Construções antigas como as


pirâmides e a coluna de Heliópolis no
Egito, por exemplo, exigiram de seus
executores soluções técnicas que
terminaram por fornecer as bases das
máquinas de elevação e transporte de
nossos dias.
20 anos para
construir.
100 mil pessoas
envolvidas.
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1.0 - GENERALIDADES:

Existem relatos de utilização de


elevadores na China e na Índia antes do
nascimento de Cristo. Assim como o uso de polias
e tornos com transmissão por engrenagem e
acionamento manual.

O comércio, a navegação e a
indústria mineira e metalúrgica nos séculos
XI e XII contribuíram no desenvolvimento das
máquinas de elevação e transporte.
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1.0 - GENERALIDADES:

Em 1860 foi construída a primeira


grua (guindaste) movida a vapor.

Em 1880 foram construídas as


primeiras gruas (guindaste) movidas através de
motores elétricos.
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1.0 - GENERALIDADES:

O russo DOLIVO-DOBROVOLSKI (1862 –


1919) criou o sistema de corrente trifásica e inventou
o motor elétrico assíncrono simples, barato e
confiável e com grandes aplicações industriais.

O desenvolvimento da técnica de elevação e


transporte se deve em grande parte aos mecânicos
russos.
Destaque (século XI): Catedral de Sofía em
Nóvgorod (desenvolvimento de aparelhos complexos).
1677 – Campanário do Kremlin em Moscou
(130 Ton.).
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1.0 - GENERALIDADES:

Em 1872 na Rússia se editou o primeiro curso de máquinas de


elevação – autor: professor Vishnegradski.

Em 1882 o professor Petrov sistematizou e generalizou a


experiência do transporte mecanizado das cargas e massas.

Em 1900 fabricam-se as primeiras gruas (guindastes) nas


fábricas Briansk, Kramatorsk e de Putílov.

Depois da grande revolução socialista foram criadas condições


para o rápido desenvolvimento das máquinas de elevação e transporte.
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1.0 - GENERALIDADES:

Diante do exposto já
podemos perceber que as máquinas
de elevação e transporte foram e
serão muito importantes na melhoria
da vida em sociedade.

Elas são empregadas para


mover cargas em estabelecimentos
ou áreas departamentos, fábricas e
indústrias, nos locais de
construções, entre outras.
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1.0 - GENERALIDADES:

As máquinas de elevação e
transporte movem cargas a
distâncias relativamente curtas –
dezenas ou centenas de metros.

Este fato as diferenciam do


transporte realizado por meio de
trens, automóveis, navios e aviões,
que terminam por transportar as
cargas a grandes distâncias.
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1.0 - GENERALIDADES: Restrições


Transporte entre processos
Empresa

Operações

Saída
Entrada

Setores A Setores B

Transporte dentro de setores Transporte entre setores


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1.0 - GENERALIDADES:

Equipamentos de elevação:
Movem cargas em lotes.

Principais grupos
de máquinas de Equipamento transportador:
elevação e transporte Move cargas em fluxo contínuo.

Equipamentos de superfície e
elevado: Movem cargas em lotes.
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1.0 - GENERALIDADES: Cargas a granel

Pela natureza Cargas unitárias


da carga

Na vertical

Na horizontal
Como podem ser Pela
definidos estes grupos direção dos Girar
de máquinas de movimentos
elevação e transporte? Em ângulos

Caminho fixo Pela natureza


do processo
Trabalhos manuais de manuseio
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1.0 - GENERALIDADES:
Você sabe como se
É preciso conhecimento escolhe uma máquina de
especial do projeto, das elevação e transporte?
características
operacionais do mecanismo
e da organização da
produção da empresa.

Estas máquinas devem ser


mecanizadas ao máximo, não
devem danificar a carga
transportada, ser de operação
segura e econômica.
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Espécie e propriedade da carga a manusear


1.0 - GENERALIDADES:

Capacidade horária requerida por unidade

Direção e distância do percurso


Fatores técnicos
para escolha
das máquinas Métodos de empilhar as cargas
de elevação e
transporte
Características do processo de produção

Condições específicas do local

Expansão da empresa, energia, etc.


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1.0 - GENERALIDADES:
Neste caso observe: o custo do
equipamento, da montagem e do
transporte e os custos de construção e de
operação.
Nesta escolha é
possível obter
no final mais de Além desses devem ser consideradas as
uma máquina perdas por depreciação da carga durante
para o serviço o transporte, as manutenções,
amortizações e vistorias em geral.

Tomando esses cuidados é possível obter


uma máquina que satisfaça as exigências
do processo de produção.
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CLASSIFICAÇÃO GERAL 2.0 - Classificação:

FABRICAÇÃO SERIADA FABRICAÇÃO ESPECIAL

Mecânicos MONOVIAS
MACACOS Hidráulicos
Ar comprimido
PONTES ROLANTES
Sem-fim-coroa
TALHAS Diferencial
Planetária
PÓRTICOS ROLANTES
DISPOSITIVOS
Tifor
ESPECIAIS
Talhas Weston
De coluna
Dericks
Pórticos
Manuais GUINDASTES
GUINCHOS De plataforma giratória
Elétricos De torre
Automotores

Brasil (1985)
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2.0 - Classificação: CLASSIFICAÇÃO GERAL

Máquinas de elevação Guindastes Elevadores

Aparatos de ação periódica, Aparatos que combinam Aparatos de ação periódica,


projetado com mecanismo mecanismos de elevação, destinados a levantar cargas,
próprio de elevação ou para separados por uma estrutura com guias.
elevação e movimentação de para, apenas, levantar ou
cargas. elevar e mover cargas, que
podem estar livremente
suspensas ou presas por eles.

Rudenko (1976)
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Quais os conhecimentos para


2.1 - Aspecto do projeto:
projetar uma máquina de
elevação e transporte?
Resistência dos materiais

Materiais e construção mecânica

Elementos de máquinas

Mecanismos e dinâmica das máquinas

Estrutura metálica

Eletrotécnica
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2.1 - Aspecto do projeto:

Definição do problema Qual a metodologia para


projetar uma máquina de
Projeto conceitual elevação e transporte?

Projeto preliminar

Projeto detalhado

Estudo de fabricação e montagem

Produção

Armazenagem e distribuição

Venda

Uso / assistência técnica

Descarte /reciclagem
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Qual a seqüência para


2.1 - Aspecto do projeto: solucionar problemas com os
componentes da máquina
durante o projeto preliminar?
Realizar estudos cinemáticos

Analisar forças

Especificar materiais

Dimensionar componentes
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O que teria que fazer para


2.1 - Aspecto do projeto: garantir que o projeto
desenvolvido atenderia a
demanda inicial?
Não se contentar com a primeira solução

Procurar fazer questionamento


sobre as soluções apresentadas

Efetuar combinações de forma sistemática

Procurar muitas alternativas

Analisar soluções já existentes


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2.2 - Características gerais:


CAPACIDADE HORÁRIA DAS
MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO
Cargas unitárias

Qh  n.Q[ Tf / h ]

Onde:

n = Número de ciclos da
máquina por hora
Q = peso da carga viva, em [Tf].
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2.2 - Características gerais: CAPACIDADE HORÁRIA DAS


MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO
Cargas a granel

Q  V . . [ Tf ]
Onde:

V = Capacidade da caçamba [m3]


 = Fator de aproveitamento
 = Peso específico, [Tf/m3]
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2.2 - Características gerais:

Capacidade total (Qz) de elevação de


carga da máquina

Qz  ( Q  G )[ Tf ]

Onde:

G = Peso bruto (caçamba, moitão, cabos


polias desviadoras, lança, acessórios),
em [Tf]

Q = Peso líquido (carga a ser içada),


em [Tf]
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2.2 - Características gerais: Você sabe como


encontrar o número
de ciclos por hora
da máquina?

3.600
n [ ciclos / h ]
 t1
Onde:
t1 = Tempo total, em segundos, gastos em operações individuais de um ciclo,
para levar a carga de um ponto A para o ponto B.

Esse tempo depende da velocidade de movimento, durante as várias operações;


do percurso e da altura de elevação; do tempo gasto em aceleração e retardamento; do grau
de operações combinadas e do tempo gasto para agarrar e descarregar a carga.
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2.2 - Características gerais:

As máquinas de elevação e transporte


podem ser divididas em quatro grupos de acordo
com as condições de operação (LEVE, MÉDIO,
PESADO e MUITO PESADO), e das combinações
dos seguintes fatores:

1) Cargas sobre a máquina;

2) Utilização diária e anual;

3) Fator relativo de trabalho;

4) Temperatura ambiente.
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2.2 - Características gerais:

Características dos trabalhos

UTILIZAÇÃO MÉDIA DO MECANISMO

TRABALHO Pela carga Pelo tempo Fator de Temperatura


trabalho ambiente
Kcarga
Kano Kdia FT% oC

Leve (L) 0,5 0,25 0,33 (um turno) 15 25

Médio (M) 0,5 0,5 0,67 (dois turnos) 25 25

Pesado (P) 0,75 0,75 0,67 (dois turnos) 40 25

Muito
1,0 1,0 1,0 (três turnos) 40 45
pesado

Ver também Tab. 2 do Rudenko (1976)


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2.2 - Características gerais:

Onde:

Kcarga = Utilização média da capacidade de elevação.

Qm.c arg a Valor médio da carga


kc arg a 
Qn.c arg a Carga nominal estabelecida

Kano = Utilização média anual da máquina.

h.dias Horas utilizadas por dias


kano 
365dias Total de dias por ano
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2.2 - Características gerais:

Onde:

Kdia = Utilização média diária da máquina.

h.horas Horas utilizadas no dia


kdia 
24 horas Total de horas no dia

FT(%) = Fator relativo de trabalho.

top Tempo de operação do mecanismo


FT (%)  100%
top  t pa Tempos de parada
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2.2 - Características gerais:

Características dos trabalhos segundo o número de ligações do


motor elétrico por hora de trabalho

Muito
TRABALHO NOMINAL Leve (L) Médio (M) Pesado (P)
pesado

Número de ligações
de motor elétrico por 60 120 240 300 a 720
hora
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Carros sem trilho: São instalações de


transporte de áreas amplas que movem cargas
no chão.
2.2 - Características gerais:

Carros de bitola estreita: São instalações


de transporte que movem cargas ao longo de
ferrovias de bitola estreita

Principais equipamentos
de superfície e elevado
Aparelhos de manobra: São instalações
de transporte que deslocam carros ferroviários
dentro do território de uma mesma empresa.

Sistemas de vias elevadas: São estruturas


que suportam vias ou cabos ao longo dos quais
se deslocam carrinhos
Exemplos de carros sem trilhos utilizados no transporte e elevação de cargas

Carros manuais Carros motorizados Reboques


Exemplos de carros de bitolas estreitas utilizados no transporte e elevação de
cargas

Bonde de passageiros
Exemplos de carros de manobras utilizados no transporte e elevação de cargas

Guincho Plataforma
Cabrestante
elevatória giratória
Exemplos de sistema de vias elevadas utilizadas no transporte e elevação
de cargas
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2.2 - Características gerais:

Você sabe quais são os


principais parâmetros Capacidade útil de
técnicos dos mecanismos elevação de uma carga
de superfície e elevados? unitária.
Número de ciclos
por hora da
máquina ou número
São: a capacidade de carga por hora.
horária, a capacidade
útil de carga e a
velocidade de Q.n
movimentação da Qh  [ Kgf / h ]
carga. 1000
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3.0 – Principais componentes das MET´s:

Você sabe quais são os principais


componentes das máquinas de
elevação e transporte?
São eles:
1) Correntes e cabos;
2) Polias, sistema de polias, rodas dentadas;
3) Dispositivos de manuseio de carga;
4) Dispositivos de retenção e frenagem;
5) Motores;
6) Transmissões;
7) Eixos, árvores, mancais, discos;
8) Trilhos e rodas de translação;
9) Estrutura de máquinas;
10)Aparelhos de controle.
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3.0 – Principais componentes


das MET´s: Todos esses componentes e
mecanismos devem ser fabricados com
materiais de alta qualidade e em
conformidade com as especificações
estabelecidas pelos fornecedores dos
materiais.

Você pode explicar o porquê de todo esse


cuidado?

Você sabia que estas máquinas estão


sujeitas a solicitações repetidas e que
suas peças devem ser dimensionadas
considerando a fadiga?
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Máquinas manuais ou motorizadas para serviços
ocasionais. Movimentos de baixa velocidade, 150%
CLASSE 1 da capacidade nominal. O número de operações a
plena carga é de 6 por hora. Os rolamentos devem
ser dimensionados para 3.000 horas de vida útil. Para Brasil (1985) estas
solicitações são muito
Máquinas de serviço leve. Velocidades baixas, importantes a ponto dele
125% da capacidade nominal. As operações por
CLASSE 2 hora variam de 6 a 18 e os rolamentos devem ser descrever classes de
dimensionados para 5.000 horas de vida útil. utilização para estas
máquinas. Veja a no quadro
Máquinas para serviços moderados. Velocidades ao lado:
médias, serviço intermitente moderado, capacidade
CLASSE 3 nominal de 100%. As operações variam de 18 a 30 e
os rolamentos devem ser dimensionados para
15.000 horas de vida útil.

Máquinas para serviços constantes e pesados.


Velocidades médias e rápidas. As operações variam
CLASSE 4 de 30 a 60 operações por hora. Os rolamentos
devem ser dimensionados para 30.000 horas de vida
útil.

Máquinas para serviços muito pesados. As


velocidades são altas. A construção é robusta. O
CLASSE 5 número de operações a plena carga é superior a 60
por hora. A capacidade nominal é de 50%. Os
rolamentos para 50.000 horas de vida útil.
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3.0 – Principais componentes: Correntes e cabos

3.1 - Definição:

Corrente é um órgão flexível composto


por elos metálicos articulados utilizados para
transmitir grandes esforços.

Cabo de aço é um órgão


flexível composto por um feixe de fios
metálicos confeccionados na forma
de pernas que, torcidas sobre um
núcleo, se destinam a tracionar
cargas leves, médias e pesadas.
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3.0 – Principais componentes: Correntes soldadas


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3.0 – Principais componentes: Correntes soldadas


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3.0 – Principais componentes: Correntes soldadas

Ensaio: A carga de ensaio deve ser igual à metade da carga de ruptura.

F F

Observação: Não se admite deformação permanente depois do ensaio.

Utilização: Em máquinas de elevação de baixa


capacidade ou como lingas para suspender cargas
por meio de ganchos ou outros aparelhos.
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3.0 – Principais componentes: Correntes soldadas

Vantagens Desvantagens
Boa flexibilidade em todas as
Elevado peso.
direções.
Susceptibilidade a solavancos e
Fabricação simples.
sobrecargas.
Permite pequenos diâmetros de
Rompimento repentino.
polias e tambores.
Desgaste intenso dos elos nas
juntas.
Baixas velocidades permissíveis
de movimento.
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3.0 – Principais componentes: Correntes soldadas

E quando elas forem


Olhe, quando for utilizar acionadas a motor, utilize
correntes procure fazê-lo diâmetros de no mínimo
em polias e tambores que 30d.
tenham diâmetros
superiores a 20d.

Esses cuidados
aumentam a vida
das correntes,
previne contra
choques e rápida
ruptura.
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3.0 – Principais componentes: Correntes soldadas

Outra questão importante Assim elas são testadas a


a saber é que é tração tomando-se uma
extremamente difícil tensão admissível, um
encontrar as tensões pouco reduzida, para
reais numa corrente. contornar esse problema.

Isto se dá devido as
tensões internas
desenvolvidas pelo
carregamento. Elas
são indeterminadas.
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3.0 – Principais componentes: Correntes soldadas


paro aqui dia 15/03/2011

Carga admissível suportada pela corrente (Ss)

Carga de ruptura (Sbr)

Sbr
Ss  [ kgf ]
K
Fator de segurança (K)
Fórmula geral para
selecionar correntes soldadas
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3.0 – Principais componentes: Correntes soldadas


Sbr
Ss  [ kgf ]
K
Dados para seleção de correntes
Número
Fator de Razão mínimo de
Correntes Acionamento
segurança (K) D/d dentes na roda
dentada
Soldadas calibradas e não À mão 3 20 5
calibradas À motor 6 30 5
Soldadas calibradas em polias de À mão 4,5 20 ---
cavidades À motor 8 30 ---
Soldadas não calibradas (lingas)
____ 6 ____ __
passando em torno da carga
Soldadas não calibradas (lingas)
____ 5 ____ __
não passando em torno da carga

De rolos ____ 5 ____ 8


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3.0 – Principais componentes: Correntes soldadas

Intensidade do Ângulo de giro relativo do elo quando


desgaste ele passa em torno da polia.

Razão entre o passo da


Tração e velocidade da
corrente e tambor ou polia.
corrente.
Atmosfera onde a corrente
trabalha - ambiente.
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3.0 – Principais componentes: Correntes soldadas

Em correntes de solda de
resistência elétrica, o rompimento
do elo toma a forma de um
cisalhamento oblíquo nas seções,
Um último aviso: correntes
passando a um pequeno ângulo
novas, soldadas na forja,
com o eixo longitudinal da
sempre rompem nas soldas.
corrente.
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3.0 – Principais componentes: Correntes de rolos

Esse tipo de corrente é


muito utilizada em talhas
acionadas à mão e, quando
acionadas a motor, guinchos e
mecanismos de alta capacidade
de elevação de carga,
operando a baixas velocidades,
se o peso for elevado em guias.

No entanto elas estão sendo


substituídas pelos cabos de aço, quando
os mecanismos são acionados por motor.
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3.0 – Principais componentes: Correntes de rolos

Esse tipo de corrente é superior a de elos, pois


as chapas sólidas transmitem maior confiabilidade.

O atrito nas juntas é menor.

Não permitem carregar pesos que atuem em


ângulos com o plano de rotação dos elos.

São extremamente suceptíveis ao pó abrasivo.


Logo, nunca são usadas em sarilhos e guindastes à céu
aberto.
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3.0 – Principais componentes: Correntes de rolos

Chapas e pinos são confeccionados


em aço 1040, 1045 e 1050.

A máxima velocidade destas


correntes não deve exceder 0,25 m/s.

Os valores do fator de segurança K,


da relação D/d e o número de dentes nas
rodas dentadas são as apresentadas na
Tabela: Dados para a seleção de correntes.
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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço

Os cabos de aço são elementos


flexíveis compostos das Depois, estas pernas são
seguintes partes: os fios, as torcidas em cabos cilíndricos.
pernas e o núcleo.

E este processo é realizado de


Sua fabricação é realizada em forma simultânea.
máquinas especiais.

Os principais materiais utilizados


Inicialmente os fios de aço como núcleo são: cânhamo,
separados são torcidos em asbesto, fios de aço doce e
pernas. polímeros.
Canhamo ou canhamo industrial é o nome
que recebe as variedades da planta Cannabis
sativa e o nome da fibra que se obtem delas,
que tem, entre outros, uso texteis. Além de
roupas, é utilizado na fabricação de papel, como
forragem animal e em apoio a fabricação de
cabos de elevação.

O asbesto (da palavra grega asbestos,


significando indestrutível, imortal,
inextinguível), também conhecido como
amianto(do grego amíantos, puro, sem
sujidade sem mácula), é uma designação
comercial genérica para a variedade
fibrosa de seis minerais metamórficos de
ocorrência natural e utilizados em vários
produtos comerciais. Trata-se de um
material com grande flexibilidade e
resistências tênsil, química, térmica e
eléctrica muito elevadas e que além disso
pode ser tecido.
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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço


Geralmente são utilizados
quando sujeitos a alta
compressão (Enrolamento em
Quando se trabalha em locais tambores).
muito quente – calor radiante –
utilizam-se cabos com núcleo de
asbestos ou fios.

Os cabos de aço, formados em


Os fios dão boa resistência, mas pernas, são conhecidos como
reduz a flexibilidade do cabo. cabos de dupla torção.
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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço

Os cabos de aço, de acordo com a torção, são


classificados em: cruzada ou normal, paralela
ou Lang e composta ou reversa.

Os cabos de aço de torção normal têm


maior aplicação.

Na sua fabricação a direção de torção dos


fios, nas pernas é oposta àquela das pernas,
no cabo.
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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço

Nos cabos de aço de torção paralela o


sentido de torção dos fios nas pernas é
o mesmo daquele das pernas no cabo.

São mais flexíveis, resistem melhor ao


desgaste, mas tem a tendência de
destorcer. Geralmente são utilizados em
ascensores e guinchos com guias.
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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço

Por sua vez, os cabos de torção


reversa ou composta tem os fios, em
duas pernas adjuntas, torcidas em
sentidos opostos.

Além dessas informações é preciso saber


que o sentido das torções, nesses cabos,
podem ser tanto a direita como a
esquerda. Sendo a torção a direita a mais
usada.
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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço


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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço


Em locais secos utilizam cabos de
fios brilhantes, não galvanizados.
Os fios dos cabos de aço possuem
tensão de resistência de 130 a 200
kgf/mm2.
Já locais úmidos
utilizam cabos de fios
galvanizados
Estes fios são obtidos por destinados a protegê-
trefilação a frio e submetidos a los da corrosão.
tratamentos térmicos, o que
resulta em ótimas características Mas isto tem um efeito: a
mecânicas. redução da capacidade
de elevação de carga.
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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço

Os cabos em relação as
correntes possuem as seguintes
vantagens:
Maior leveza

Menor suscetibilidade a danos, devido


a solavancos
Custam menos
Operação silenciosa

Maior confiança na operação

Avisam quando vão romper-se


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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço

Cabos comuns
Vamos comentar agora sobre os
cabos para fins gerais, os pré-
formados, os com pernas
lisas e os cabos de aço
fechados.

Zonas de aumento de pressão


específica – redução de vida do cabo.
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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço

Cabo composto Warrington

Como os espaços
são mais bem preenchidos
neste tipo de cabo, as
pressões específicas
desenvolvidas entre dois fios
é reduzida e, com isso,
aumenta-se a flexibilidade
e a vida do cabo, quando
comparado com o do tipo
comum.
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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço

Cabo de construção composta do tipo SEALE

São cabos que se


equivalem a capacidade de
operação do tipo Warrington
e em flexibilidade é
considerado intermediário
entre o tipo comum e o tipo
Warrington.
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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço

Na construção dos cabos de aço pré-formados


cada fio individual e cada perna, antes de serem
torcidos são direcionados para corresponderem à sua
disposição no cabo.

Os fios quando descarregados


não ficam sujeitos às tensões internas.

As amarras em torno das extremidades,


nestes tipos de cabos, não tendem a se
destorcer facilitando, inclusive, as
emendas.
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Fonte: Rudenko (1976: p.32)


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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço

Distribuição uniforme sobre os fios


individuais, reduzindo ao mínimo
as tensões internas.

Vantagens dos cabos Maior flexibilidade


pré-formados sobre os
cabos comuns
Menor desgastes dos cabos ao passar
por polias ou enrolar-se sobre
tambores – Maior vida.

Maior segurança operacional


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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço

Os cabos de aço com pernas lisas são


utilizados em lugares onde estejam sujeitos à abrasão
e desgaste intensivo.

São construídos com cinco pernas


lisas com um núcleo de fio liso; as pernas são
torcidas sobre um núcleo de cânhamo.

Por terem maior área de contato


com a garganta da polia ou tambor,
suportam pressões maiores e se
desgastam menos.
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Fonte: Rudenko (1976: p.32)


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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço

Tem a vantagem da
Por fim, os cabos de superfície lisa, fios enrolados
aço fechados são aplicados em apertadamente e pequenos
transportadores aéreos e desgaste.
guindastes de cabos.

Esses cabos nunca são O principal


encontrados em máquinas de defeito deles é uma
elevação, do tipo usual. flexibilidade insuficiente.
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Fonte: Rudenko (1976: p.32)


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Principais cabos utilizados


em máquinas de elevação
e transporte.

Fonte: Rudenko (1976: p.33)


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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço

Medida de diâmetro
do cabo.
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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço

Quando for detectado um certo número


de fios quebrados na camada externa, ao
longo do comprimento de uma torção (passo), o
cabo deve ser substituído.
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Paro aqui dia 18/03/2011

Fonte: Rudenko (1976: p.34)


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Fonte: Rudenko (1976: p.35)


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Principais fatores que


podem afetar a qualidade de
um cabo de aço
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Principais falhas ou defeitos encontrados nos cabos de aço.


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Principais falhas ou defeitos encontrados nos cabos de aço.


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O que deve ser feito para minimizar ou evitar as falhas e os defeitos nos
cabos de aço?
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Veja na página 37
3.0 – Principais componentes: Cabos de aço a Tabela 7 do
Rudenko (1976)
O cabo de aço é altamente
afetado pela fadiga.

A fadiga está relacionada ao


número de flexões que esse cabo sofre
em regime de trabalho.

Existe uma relação entre o diâmetro


mínimo de uma polia ou de um tambor (Dmin) e
o diâmetro do cabo (d), na qual se aceita um
certo número de flexões para um cabo de aço
quando em regime de trabalho.
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Relação entre o diâmetro mínimo da polia ou tambor (Dmin) e o diâmetro do cabo (d)

Fonte: Rudenko (1976; p. 37)


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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço

Você sabe o
que é uma flexão?

A flexão é a
Exemplo: transição do cabo,
desde a posição reta
até uma posição curva
ou vice-versa.
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3.0 – Principais componentes: Cabos de aço

Você sabe o
que é uma flexão
Exemplo: reversa?

A flexão
reversa é aquela que
ocorre no sentido
oposto à flexão
precedente.
Esse tipo de
flexão equivale a
duas flexões do
mesmo lado.
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Vejamos
um exemplo do
diagrama de
flexões
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Exemplo
do diagrama de
flexões contendo
flexão reversa.
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Toda talha simétrica pode se


considerada como uma talha com dois
cabos ! Exemplo do
diagrama de flexões
contendo polia
compensadora.
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Exemplo do
diagrama de flexões
contendo polia
compensadora e
flexão reversa.
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Fonte: Rudenko (1976: p.36)


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Cálculo do diâmetro do cabo (d), Cálculo da tensão no cabo () na


considerando o diâmetro do fio () e o parte flexionada à tração e flexão.
número de fios (i) do cabo:
b
  [ kgf / cm 2 ]
d  1,5 i [ mm ] K

Logo a relação Dmin/d pode ser assim S  .E'


representada:   
F Dmin
Dmin
1,5 i
Tensão de tração Tensão de flexão
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Cálculo da área transversal


do cabo (F):

S
F [ cm 2 ]
b d E'
 .
K Dmin 1,5 i

Os cabos devem ser objeto de


uma única tração de ensaio (S):

P
S  [ kgf ]
K
Fonte: Rudenko (1976: p. 41)
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Cálculo da tração máxima


(Sw) de trabalho nas partes
do cabo de um sistema de
polias carregadas:

Q
Sw  [ kgf ]
n. .1
Onde:
• Q = Peso da carga elevada
Fonte: Rudenko (1976: p. 41)
• n = Número de cabos de sustentação
da talha
•  = Rendimento da talha (Tab. 8)
• 1 = Rendimento considerando as
perdas devido a rigidez do cabo ao
enrolar no tambor = 0,98
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Cálculo do diâmetro mínimo permissível (Dmin) de um tambor ou polia :

D  e1e2 d [ mm ]
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Cálculo da duração (A) dos cabos de aço pelo método do professor


Zhitkov:

D
A   m. .C.C1.C2
d
Onde:

D = Diâmetro mínimo da polia ou do tambor [mm]


d = Diâmetro do cabo [mm]
m = Fator que depende do número de flexões repetidas do cabo durante o período
de seu desgaste até seu rompimento (Tab. 11)
σ = Verdadeira tensão de tração no cabo [kgf/mm²]
C = Fator caracterizando a construção do cabo e a tensão de resistência à tração do
material do fio (Tab. 12)
C1 = Fator dependendo do diâmetro do cabo (Tab. 13)
C2 = Fator dependente de condições operacionais e de fabricação do cabo (Tab.14)
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Cálculo do número de flexões repetidas que causam a falha do


cabo (z):

z  z1 [ número _ de _ flexões _ repetidas _ que _ causam _ a _ falha ]

Onde:

Z1 = Número de flexões permissível


 = Relação entre o número de flexões e o número de fios partidos no cabo
(aceita-se 2,5)
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Cálculo do número de flexões permissível (z1):

z1  a.z2 .N .
Onde:

a = Número médio de ciclos de trabalho por mês


z2 = Número de flexões repetidas por ciclo na elevação de plena altura e
flexões unilaterais
N = Vida do cabo em meses
β = Fator de mudança na resistência à fadiga do cabo, devido à elevação
da carga para alturas inferiores à plena altura, e para elevação inferiores
a plena carga
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Logo, o cálculo do número de flexões repetidas que causam a falha do cabo


(z) é dado por:

z  a.z2 .N . .
 = Relação entre o número de flexões e o número de fios partidos no cabo
(aceita-se 2,5)
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Vocês sabem
como são fixadas
as correntes e os Métodos de fixação de correntes de
cabos para carga soldada
trabalhos em
máquinas de
elevação e
transporte?

FIXAÇÃO DE CABOS
E CORRENTES Travessa
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Fixação de correntes de rolos de carga Fixação de cabos de cânhamo

Espaçador
Pino
Sapatilha
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Fixação de cabos de aço em luvas cônicas


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Grampos Fixação de cabo


para fixação por meio de
de cabos anilho com
placas e
parafusos

Fixação de Fixação de
cabo por cabo por
meio de meio de
cunha amarração
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Cálculo da pressão (p) na


Forças laterais numa luva cônica (P) paredes internas da luva e o
chumbo de preenchimento

4Q
p [ kgf / cm 2
]
( d1  d 2 )
2 2

Quando d2 é aproximadamente
igual ao diâmetro do cabo,
temos:

4Q
d1   d 2 [ cm ]
p
Q
P [ kgf ] Observação: pressão na
2.sen parede interna < 115 kgf/cm2
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Cálculo da altura da luva (h)


Cálculo do diâmetro da seção
mais larga (d3)
Q
h [ cm ]
d [  ]ci
 br  0 ,4( 2 p )
d 3  d1 [ cm ]
Onde: ci do chumbo = 125 kgf/cm2  br  1,3( 2 p )

Cálculo da espessura das paredes Cálculo do diâmetro da seção


da luva (dext) mais estreita (d4)

 br  0 ,4 p
d ext  dint [ cm ]  br  0 ,4( 2 p )
 br  1,3 p d4  d2 [ cm ]
 br  1,3( 2 p )
Onde: br = 400 a 700 kgf/cm2 para o
aço fundido
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Cálculo dos órgãos de suspensão da carga

Ângulos internos maiores


implicam em maiores forças de
tração nas pernas das lingas, bem
como a uma força maior de
compressão e de flexão atuando
na carga em elevação.

Logo, à medida que o


ângulo interno aumenta,
Q aumenta a carga útil sobre a
S Q
[ kgf ] S'  tg [ kgf ] perna da linga.
2.cos  2
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Q
Cálculo da força de tração na linga S  S1  S 2  S 3  S 4  [ kgf ]
considerando que suas pernas sejam 4 cos 
iguais h
Como cos  
L

Q L
S  . [ kgf ]
4 h
Condição ideal

Caso o peso da carga seja


conhecido a força de tração na linga
será:
1 Q Q
S .  k . [ kgf ]
cos  m m
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Lingas de correntes e dispositivos de agarrar a carga


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Nó quadrado

Nó de duas
Nó de meia volta meias voltas Linga

Nós de cabo de cânhamo


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Nó de escota Nó de escota
singela dobrada

Tronco e nó
de meia volta
Nó de porca

Nó de linha
de escarpa

Nó de volta Catau
simples
Nós de cabo de cânhamo
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Simples vertical

Em ângulo

Enforcado

Tipos de eslingas de cabos de aço


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Exemplos de
eslingas utilizadas
na movimentação de
cargas pesadas.
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Exemplos de
eslingas utilizadas
na movimentação de
cargas pesadas.
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Exemplos de
eslingas utilizadas
na movimentação de
cargas pesadas.
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Observações:

1) Lingas de corrente são usadas, predominantemente, para serviços


pesados e sempre nos casos de grandes variações de temperatura ou de
uma temperatura permanentemente alta.

2) Os cabos de cânhamo possuem resistência bastante inferiores aos cabos


de aço, mas ainda possuem extensa aplicação em suspensões de cargas em
ganchos de guindastes, pois possuem melhor flexibilidade e podem ser,
facilmente, apertados em nós.

3) Os cabos de aço são freqüentemente utilizados para mover cargas


pesadas. Comparadas com as correntes possuem peso menor e maior
quando comparados com os cabos de cânhamo. Se desgastam em arestas
vivas e são muito susceptíveis à altas temperaturas.
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Vamos realizar um trabalho complementar de pesquisa


envolvendo os assuntos ministrados.
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