Equipamentos de Movimentação de Cargas

O caminhão truck, também conhecido como caminhão trucado, tem mais eixos. O modelo tem um eixo dianteiro
com rodagem simples e dois eixos traseiros, que possuem sistema de rodagem dupla. Ou seja, caminhão trucado é o
que tem dois eixos na parte traseira do “cavalo”.

A principal diferença está no fato de que os caminhões são considerados veículos fixos ou monoblocos, já as
carretas são veículos articulados. Os caminhões são compostos por uma única unidade, que abriga a cabine, o motor
e a carroceria, responsável pelo transporte de cargas.

Por outro lado, as carretas são veículos articulados, pois sua carga é separada em duas partes distintas: a
primeira parte inclui a cabine, o motor e as rodas de tração, enquanto a segunda parte consiste na unidade de carga.
Tecnicamente falando, a primeira parte é denominada cavalo mecânico, enquanto a segunda é chamada de
semirreboque.

Caminhões

Os caminhões são veículos que possuem apenas um chassi, onde estão fixados o motor, a cabine e o
compartimento de carga.

Eles podem ter dois ou três eixos, sendo que o primeiro eixo é o responsável pela direção e o último eixo é o
responsável pela tração.

Os caminhões podem transportar cargas de até 23 toneladas.

Carretas

As carretas são veículos que possuem dois ou mais chassis, sendo que o primeiro chassi é chamado de cavalo
mecânico e o segundo chassi é chamado de semi-reboque.

O cavalo mecânico é a parte que contém o motor, a cabine, as rodas de tração e o quinto roda, que é o
dispositivo que permite o acoplamento do semi-reboque.

O semi-reboque é a parte que contém o compartimento de carga e os demais eixos (sempre traseiros), que
são acoplados ao cavalo mecânico.

Existem diversos tipos de semi-reboque, como fechados (baú) ou abertos (gaiolas, tanques, plataformas e
cegonheiras).

As carretas podem transportar cargas de até 74 toneladas, dependendo do modelo.

EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

Em geral, dividimos em 3 as categorias de equipamentos de movimentação de carga no mercado de logística:

- os veículos industriais;

- os equipamentos de elevação e transferência;

- os transportadores contínuos.

Veículos industriais

Entre os principais equipamentos de movimentação de carga, vale destacar os chamados veículos industriais, que,
por sua vez, podem ou não ter motor, sendo úteis tanto para o processo de produção quanto para o de
armazenagem. Sua característica mais marcante é a flexibilidade de percurso e de carga e descarga. Além disso, eles
permitem que toda a operação seja feita dentro de um espaço delimitado livremente pelo condutor. Exemplos:
Paleteiras e empilhadeiras.

Equipamentos de elevação e transferência

Já os equipamentos de elevação e transferência de carga servem pra mover itens diversos de um ponto a outro,
dentro de uma área fixa. Não contam com grande mobilidade, sendo essa uma diferença em relação aos veículos
industriais. Entretanto, como eles podem ser feitos sob medida, costumam ser soluções mais específicas para as
demandas operacionais das empresas. Exemplos: Pontes rolantes e guindastes.
Transportes contínuos

O terceiro grupo é o dos transportadores contínuos, mecanismos mais indicados para o trabalho com granéis e
volumes em trajetos horizontais, ou ainda verticais ou inclinados. De uma forma geral, eles são formados por um
leito, em que é inserido o material que depois será deslizado em um sistema de correias ou correntes infinito, que
deve ser acionado por tambores ou por polias. Geralmente, são utilizados por empresas que trabalham com um
maior fluxo de material, que precisa ser transportado em percursos fixos. Exemplo: Esteiras transportadoras e
monovias.

Carrinho de carga é aquele com duas rodas que usávamos para transportar cadeira na plastex.

Carrinho plataforma tem 4 rodas, uma plataforma plana e um guidão ou apoio de mãos para empurra-lo e manobra-
lo. Pode ser todo aberto ou com proteções nas laterais.

Carrinho Plataforma
Carrinho de Carga

Guindastes
Pinça ou multiangular

Usado na construção civil, é desmontável devido a ser pesado e grande, geralmente treliçado. É composto de duas
extremidades: numa delas, fica a pinça elevatória descendente e/ou ascendente; na outra, fica um
imenso contrapeso, que estabiliza o conjunto, evitando a sua queda. Normalmente, é fixada em pesada base
sustentado por uma torre modular. É um conjunto de possante motor com roldanas, acopladas a um ou mais cabos
de alta resistência.

Utiliza a teoria das roldanas para "dividir" o peso nos cabos de elevação.

Pórticos

Usados normalmente em portos para descarregar grandes e pequenos contentores ou contêineres, ou embalagens
padrão para transporte de cargas com capacidade de até 20 metros cúbicos. Esse tipo de guindaste pode erguer até
12 contentores (contêineres) de 20 metros cúbicos cada um ou mais em alguns casos.

Guindauto rodoviário ou munck

Usados para a movimentação de cargas na construção civil, descarga de maquinário, montagem de estruturas e
movimentação de tanques, silos, entre outras utilidades. São equipamentos montados sobre caminhão convencional
(com chassis alongado) ou concebidos num conjunto que já compreende caminhão e equipamento num só. Tem
lança telescópica com a opção de colocação de jib. Podem ter diversas capacidades e ser de diversas marcas, em sua
maioria estrangeiras. Popularmente no Brasil são chamados de "caminhão munck".
A diferença entre guindaste e guindauto é que o guindaste é um equipamento de grande porte, que possui, em sua
estrutura, computadores de bordo capaz de configurar o guindaste para a realização de serviços de grande
complexidade, considerando raio, altura, peso etc.

Já o guindauto é um veículo capaz de transportar peças e máquinas pesadas, disponibilizando de braços mecânicos
para movimentações mais simples.

Para realizar o uso de ambos equipamentos (guindastes e guindautos) é necessário um plano denominado “Plano
de Riggning”, que define através de desenhos técnicos, memórias de cálculo e visita técnica ao local, qual a melhor
solução e otimização de recurso para o seu projeto.

Escavadeiras
A escavadeira é um equipamento de grande porte utilizado para escavar e mover grandes quantidades de material,
como terra, pedras e afins — representando, portanto, algo fundamental para a construção civil em inúmeros tipos
de projetos. Além disso, ela se constitui de uma base de condução, um braço e uma lança, acessório dedicado à
escavação. As partes, é claro, variam de acordo com o tipo de uso que a máquina terá, aspectos decisivos para o uso
adequado no projeto.

As escavadeiras possuem uma estrutura física praticamente comum a todas elas, sendo compostas por:

 Base de condução: que pode funcionar sobre rodas ou esteiras. Nesse local, também fica a cabine e, no seu
interior, o profissional que opera o equipamento.

 Braço: estrutura onde são acoplados acessórios variados, como pá ou caçamba, rompedor, tesouras, garfos e
garras.

O operador realiza o trabalho de dentro de uma cabine ligada à base, de onde controla o braço e a esteira de
movimentação. As escavadeiras podem apresentar uma ampla variedade de tamanhos e capacidades, com potência
e particularidades distintas, sendo preciso contar com o devido licenciamento do operador para que a sua operação
seja completamente segura e eficaz.

Tecnicamente, dois conjuntos de articulações compõem a base do equipamento, atuando fixados ao lado da parte
inferior. Já as esteiras funcionam como rodas, possibilitando o deslocamento da unidade com maior área de
superfície — o que garante acréscimos de estabilidade e segurança ao maquinário.

Sobre o sistema de locomoção, existe uma plataforma que gira entre 180 e 360º. Como destacamos, o trabalhador
fica dentro da cabine e conta com dois conjuntos de controles à disposição e uma estrutura segura, climatizada e
moderna. O primeiro conjunto move a unidade real para a frente e para trás. Já o segundo é responsável por
movimentá-la sobre o plano horizontal — além de controlar o braço do equipamento. Portanto, combinados, esses
controles determinam o ângulo e a velocidade dos movimentos do braço ao longo do eixo vertical. As escavadeiras
são equipamentos multifuncionais e até conhecidas como verdadeiros “canivetes suíços” no mercado. Isso quer
dizer que elas podem ser empregadas na construção civil, no agronegócio e muito mais, auxiliando em inúmeras
operações, como:

 escavações;
 plantios;
 içamento;
 transportes;
 manuseio de materiais;
 pequenas demolições.
Empilhadeiras
A empilhadeira é voltada para o transporte, movimentação e empilhamento de diferentes materiais. Seu uso é
bastante benéfico, sobretudo para o setor logístico, já que a máquina aumenta a produtividade, melhora o espaço de
armazenamento e proporciona agilidade nas atividades cotidianas. A principal função é realizar a estocagem vertical
dos produtos.

A principal diferença entre as empilhadeiras disponíveis no mercado é em relação à fonte de energia utilizada para
movimentar a máquina. Existem empilhadeiras a combustão, elétricas, manuais e hidráulicas, sendo que cada
modelo é específico para o tipo de trabalho e carga que se pretende movimentar. Em geral, as empilhadeiras mais
comuns do mercado conseguem erguer em média 1.800 quilos sem apresentar nenhum tipo de falha. A empilhadeira
elétrica é o modelo mais moderno, sendo ideal para indústrias específicas. Já os modelos a combustão podem ser
movidos por diversos combustíveis, como diesel, GLP (gás liquefeito de petróleo), gasolina e gás natural. Em geral,
esse tipo de equipamento é robusto, uma vez que o motor é mais potente.

Elétrica de contrapeso

A empilhadeira elétrica de contrapeso consegue trabalhar em condições que as máquinas a combustão não
conseguem. Seu motor elétrico não aquece, possibilitando operações em pátios quentes e em atividades pesadas.
Essa máquina atua bem em ambientes internos e com pouco espaço. No entanto, a empilhadeira elétrica de
contrapeso pode ter sua produtividade reduzida em pátios com buracos, já que suas rodas não contam com câmara
de ar. Esse tipo de equipamento é ideal para ambientes fechados, câmaras resfriadas e câmaras frigoríficas, já que é
versátil e pode percorrer longas distâncias.

Elétrica retrátil

Já o modelo de empilhadeira elétrica retrátil conta com um mastro que avança e recua, ajudando a otimizar o espaço
dentro de um armazém. A máquina gira em um raio menor, necessitando de um corredor de trabalho pequeno, já
que seu mastro recua e a empilhadeira ocupa menos espaço no giro. Esse modelo é um dos mais utilizados
exatamente por conta do tamanho e da segurança que a ferramenta proporciona. A fonte de energia elétrica de
baterias tracionárias operam silenciosamente, representando um fator de grande importância em qualquer ambiente
operacional.

A combustão

A empilhadeira a combustão pneumático é um dos tipos mais usados no Brasil. A máquina é indicada para a
movimentação de pátio, no carregamento e descarregamento de caminhões. Também é possível utilizar pneus
maciços ou superelásticos, sem ar, para evitar furos. A tração dianteira da empilhadeira garante máxima aderência
ao solo quando carregada, facilitando a subida de rampas. As rodas traseiras são direcionais, possibilitando ganho em
agilidade no giro e nas manobras. O modelo pode ser abastecido com GNV, diesel e GLP.

Paleteiras

Também conhecidas como porta-pallets, como o próprio nome diz, é uma espécie de empilhadeira
manual, que tem a função de deslocar materiais acomodados em pallets – um a um –, nos casos em que
não há necessidade de grandes deslocamentos.

É um equipamento muito comum em empresas de pequeno porte, onde é bem menor a movimentação
de mercadorias em pallets, mas também pelo fato de que uma paleteira, de um modo geral, não consegue
erguer as mercadorias, mas apenas as desloca ao nível do chão, com a ajuda de alavancas que se
encaixam nos seus estrados.
As mais simples têm a capacidade de deslocar até 2.200 kg, enquanto as mais potentes conseguem um
deslocamento de 3.000 kg

Transpaleteiras elétricas com ou sem torre

A transpaleteira elétrica com ou sem torre é um equipamento voltado para a movimentação horizontal dos paletes.
Entre todos os modelos, este tipo não empilha, mas é bastante usado para movimentar materiais em locais internos.
A máquina faz uma pequena elevação para que o palete não se arraste no chão. Por conta de suas
características,tem valor reduzido, sendo amplamente utilizada em armazéns e galpões para poupar o desgaste da
empilhadeira convencional. Além do transporte de paletes, a ferramenta pode carregar e descarregar caminhões com
mais segurança. Tem a mesma função das paleteiras, com a diferença do acionamento para subida e descida da
carga ser elétrico e não manual, assim como sua propulsão.

Pórticos Rolantes
Os pórticos rolantes são equipamentos de elevação que se movem sobre trilhos horizontais instalados no piso. As
vigas principais suportam o peso da carga a ser movimentada, através de pernas nas extremidades apoiadas sobre
cabeceiras verticais, que fazem esse movimento. Por este motivo, podem ser utilizados tanto dentro de
empreendimentos, quanto a céu aberto. Os pórticos rolantes possuem baixo custo de manutenção e operação, e se
comparados à guindastes, apresentam mais segurança e agilidade. Se comparados com pontes rolantes, a vantagem
é que não necessitam de galpão, o equipamento está apto a trabalhar em ambientes abertos. Os pórticos são
máquinas de elevação com estruturas definida por barras horizontais, chamada de vigas e por barras verticais. Eles
são muito utilizados para o erguimento de cargas excessivamente pesadas em indústrias, podendo ser pórticos
manuais ou motorizados. Os objetos que os pórticos movem não podem ser movidos de maneira fácil manualmente,
podendo ter peso e tamanho elevados. Essas cargas podem ser movimentadas nos eixos longitudinal, lateral e
vertical. Os pórticos são versáteis e podem ser usados desde céu aberto até dentro de balcões e também possuem a
vantagem de ser uma estrutura autônoma super leve. Os pórticos podem possuir formatos diferentes de acordo com
as exigências de cada uso. Em relação às vigas, ele.pode ser uni-viga quando é fabricado com uma viga única ou
dupla viga, quando ele é fabricado com duas vigas principais. Essa estrutura dupla aumenta a capacidade de elevação
da carga. Os modelos mais comuns de pórticos são aplicados em pátios industriais, canteiros de obra e pátios de
armazenamento. Normalmente são modelos sobre trilhos alimentados por energia elétrica e com movimentação de
acordo com o rolamento.

Pontes rolantes
A primeira coisa a se saber sobre ponte rolante, é que ela precisa de:

- Colunas, suportes ou consoles: estes recebem o caminho de rolamento, são responsáveis por garantir todo o
esforço lateral, transversal e longitudinal e podem ser fabricados em concreto ou aço.

- Caminho de rolamento: este recebe o equipamento ponte rolante, pode ser constituído em concreto ou vigas
metálicas e seu alinhamento é fundamental para o bom desempenho do equipamento.
A ponte rolante é constituída por viga, carro, talha e componentes eletroeletrônicos. Seu movimento acontece
através de trilhos apoiados nas vigas do caminho de rolamento.

Viga - A viga é a estrutura principal do equipamento, pois é ela quem recebe primeiramente os esforços da Carga a
ser elevada. Feita de aço, a viga pode ser fabricada com chapas soldadas ou em perfis laminados. É sobre a viga que
se faz o movimento no sentido transversal (direita e esquerda) da carga através da Talha.

Cabeceiras - As cabeceiras são o conjunto de Rodas, mancais, eixos, rolamentos e Motores, responsáveis por
descarregarem os esforços de carga nas vigas do caminho de Rolamento que fazem parte da estrutura predial do
barracão. As cabeceiras são responsáveis pelo o movimento longitudinal (frente e trás) da carga.

Talhas - As talhas são o conjunto responsável pelo movimento de elevação da carga e pelo movimento translação
transversal da carga. A elevação normalmente feita com sistema de cabo de aço recolhido em um tambor (carretel).
Translação feita através de rodas motorizadas ou não.

PÓRTICO ROLANTE É DIFERENTE DE PONTE ROLANTE?

Sim! Podemos dizer que os pórticos são uma modificação das pontes, mas, têm bastante
diferenças entre eles.
Enquanto as pontes rolantes se movimentam e são apoiadas através de uma sustentação
aérea, os pórticos se movem sob trilhos instalados no piso:
→ A ponte rolante é constituída por viga, carro, talha e componentes eletroeletrônicos. Seu
movimento acontece através de trilhos apoiados nas vigas do caminho de rolamento.

→ O pórtico rolante se move sobre trilhos instalados no piso, e por este motivo, podem ser
utilizados dentro de indústrias e demais empreendimentos, ou a céu aberto. Os pórticos
possuem vigas principais que suportam o peso da carga a ser movimentada com pernas em
suas extremidades apoiadas sobre cabeceiras verticais, que se movimentam através de
trilhos instalados no piso.

Guinchos
Guincho é um equipamento usado para elevar ou rebocar cargas, por meio de tração, e é formado por um sarilho
(rolo), onde se enrola um cabo (corda ou aço).

Podem ser manuais, elétricos ou hidráulicos.

Um guincho elétrico é um dispositivo usado para levantar, abaixar ou mover horizontalmente cargas pesadas. Para
que isso aconteça, ele utiliza a força elétrica para girar um tambor ao redor do qual um cabo é enrolado,
proporcionando uma maneira eficiente e segura de manipular cargas pesadas. Este é um tipo específico de guincho
que é fixado em uma coluna vertical. Por causa disso, ele é muito utilizado em construções, onde a elevação de
materiais ocorre com grande frequência.

Um guincho hidráulico é uma máquina de médio ou grande porte projetada para levantar e movimentar objetos com
facilidade. Sua característica portátil, graças às rodinhas, permite que seja deslocado dentro da oficina ou local de
trabalho a qualquer momento, sem dificuldades. Este equipamento surpreende com sua incrível capacidade de
carga, capaz até mesmo de mover outros equipamentos menores. Portanto, se você precisa mover motores, peças,
caixas de ferramentas ou outros objetos volumosos e pesados, o guincho hidráulico é a escolha ideal.

Comparado a outros tipos como os elétricos ou mecânicos, o guincho hidráulico oferece várias vantagens, entre elas
a facilidade de operação que o torna acessível para operadores experientes ou novos. Além disso, incluem nos
diferenciais:

- Alta Capacidade de Carga: Pode lidar com cargas pesadas, essencial para tarefas robustas;
- Mobilidade: As rodinhas facilitam o transporte, economizando tempo e esforço;

- Facilidade de Uso: O sistema hidráulico oferece operação prática e controle preciso;

- Versatilidade: Útil em oficinas mecânicas e indústrias para movimentar motores, peças e equipamentos pesados;

- Facilidade de Manuseio: De operação simples, torna o transporte do equipamento uma tarefa fácil;

- Sistema de Acionamento Manual: Permite ajustar a altura correta para a tarefa, para mais precisão.

Talhas
A talha é um equipamento composto de polias e correntes, com alta resistência. A talha pode ser manual ou também
motorizada. As talhas são utilizadas para içar, isto é, erguer uma determinada carga. Com a ajuda de estruturas, elas
também auxiliam no transporte dessas cargas. Para usar, é só fixar a talha em uma estrutura no alto. Depois, fixar a
ponta do gancho na carga. Por fim, é só puxar a outra extremidade para levantar ou descer a carga.

A talha manual utiliza a força braçal para erguer. Como é composta por um conjunto de correntes, a força é
distribuída e é fácil fazer a subida e descida da carga. É a mais comum em oficinas e pequenas indústrias. No que se
refere ao peso, existem talhas que carregam de 0,25 toneladas até 60 toneladas. Já o comprimento é o que vai definir
a altura que pode ser levantado o objeto. Esse comprimento varia e pode ter de 1,5 até 5 metros.

As talhas de corrente manuais são as mais fáceis de utilizar. Como o nome sugere, elas funcionam manualmente
através das correntes. O operador puxa a corrente de comando e as polias são responsáveis por mover os objetos
para cima e para baixo, de modo que seja aplicada menos força no processo. Oferece ao operador a possibilidade de
ajustar sua capacidade e tamanho de acordo com a carga a ser levantada.

A talha manual de alavanca tem um processo diferente de elevação. Ao invés de usar uma roldana, com o auxílio de
uma corrente, o movimento é realizado por meio de uma catraca que levanta o objeto. O dispositivo foi desenvolvido
com tamanho reduzido para facilitar o uso em locais de difícil acesso e em diferentes ângulos de trabalho.

Talha Elétrica

As talhas elétricas podem ser de correntes ou cabo de aço e se enquadram em outra categoria, pois são dispositivos
robustos movidos a eletricidade, mas com o mesmo objetivo de movimentar cargas médias ou pesadas. Esse tipo de
talha oferece mais segurança por não depender da força do operador para realizar a elevação.

Talha Pneumática

A talha pneumática usa ar comprimido em seu sistema, e pode ser de corrente ou cabo de aço. Apresenta
velocidades de elevação variáveis, a maior capacidade de carga da sua classe (até cinco toneladas) e é mais
silenciosa. Usada em automóveis, máquinas, petroquímica, refinaria e muitos outros campos, sua principal vantagem
é a precisão, que facilita o controle da operação.