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CIRCUITO PNEUMÁTICO
DISCENTES:
ANTÔNIO LUCAS DOS SANTOS CARLOS
ANTÔNIO RODOLFO DA SILVA MOURA
GUSTAVO KRAUSE VIEIRA GARCIA
LINDEMBERG BERNARDO DA SILVA JÚNIOR
MODESTO VALCI MOREIRA LOPES
Fevereiro/2020
1
Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 3
2. PROBLEMÁTICA ........................................................................................................... 3
3. OBJETIVO ....................................................................................................................... 4
4. CARACTERÍSTICAS GERAIS SOBRE O PROJETO .............................................. 4
5. LAYOUT DO EQUIPAMENTO E FUNCIONAMENTO ........................................... 5
6. LAYOUT DO SISTEMA PNEUMÁTICO .................................................................... 7
6.1. FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO PNEUMÁTICO .............................................. 8
7. DIMENSIONAMENTO E SELEÇÃO DOS COMPONENTES ................................. 8
7.1 SELEÇÃO DAS VÁLVULAS ......................................................................................... 8
7.2 DIMENSIONAMENTO DOS ATUADORES ............................................................... 9
7.3 COMPRIMENTO DAS LINHAS E SINGULARIDADES ........................................ 11
7.4 SELEÇÃO DA TUBULACÃO DE DISTRIBUIÇÃO ................................................ 11
7.5. SELEÇÃO DA TUBULACÃO DE ALIMENTAÇÃO ............................................... 12
7.6. SELEÇÃO DO COMPRESSOR E RESERVATÓRIO DE AR ................................ 13
7.7. PLANO DE MANUTENÇÃO ....................................................................................... 14
8. CONCLUSÃO ................................................................................................................ 15
9 REFERENCIAS ............................................................................................................. 16
ANEXO 17
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1. INTRODUÇÃO
A indústria é um dos setores da economia que mais cresce, em se tratando de produção e por
consequência, necessita-se de uma demanda significativa de funcionários qualificados, bem como
também bons equipamentos, podendo assim, gerar uma eficiência, garantindo uma boa produtividade
e mantendo níveis de qualidade aceitáveis. Com o aumento da demanda, o ritmo de trabalho nestes
ambientes têm gerado preocupações para os empresários, devido à necessidade de produzir mais e
assim, investir em melhorias para cada setor dentro do processo produtivo (JUNIOR et.al., 2008).
Para prevenir custos futuros e identificar causas de mau funcionamento de equipamentos, os
empresários procuram investir em processos automatizados para suprir a grande demanda dos
mercados, mesmo que estes investimentos tragam custos a curto prazo, uma vez que estas despesas
serão diluídas com o tempo e compensados com o aumento da produção (VERRAN et.al., 2007).
Os investimentos e custos citados possibilitam, além do exposto, bom sistema de segurança,
rapidez, excelente qualidade no produto, diminuição no desperdício de matéria prima, diminuição
do contato do homem com a matéria prima, melhorias da qualidade de vida dos funcionários entre
outros benefícios para a empresa. (LAYARGUES, 2002).
Em se tratando da industrialização é importante ressaltar que com o passar dos anos, o gradativo
aumento da demanda de produtos pela sociedade contribuiu de forma direta para o aumento da
produção de lixo bem como o seu acúmulo (seja o lixo de produção ou de utilização) acarretando
cada vez mais na mobilização e criação de políticas de reciclagem e reaproveitamento. Segundo
dados estatísticos da IPEA (2017) a maior parcela de produção de lixo no Brasil é de origem orgânica
(40%) seguido de plástico (16,49%), papel (13,16%) e metais (2,07%), na qual esta última tem como
maior representatividade a produção de latas de alumínio em geral.
De acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio
(ABRALATAS), são produzidos cerca de 303,9 mil toneladas de latinhas de alumínio por ano o que
equivale a 2,17 bilhões de latinhas, onde este número vem aumentando gradativamente com o passar
dos anos, o que cuminou, por parte do governo brasileiro e pelas ONG´s, o incentivo à reciclagem
destes e outros produtos. Vale ressaltar também que a coleta de latas de alumínio “injetou” cerca de
R$ 1,2 bilhões de reais no mercado financeiro no ano de 2017 (ABRALATAS), servindo então como
mais um incentivo para a abertura de cooperativas no ramo e para o desenvolvimento de novas
tecnologias de modo a atender a demanda de resíduos.
2. PROBLEMÁTICA
Fonte: ABRALATAS,2018
3. OBJETIVO
4
5. LAYOUT DO EQUIPAMENTO E FUNCIONAMENTO
5
Figura 4 – Detalhamento do equipamento.
As latas de alumínio inicialmente devem ser despejadas no reservatório para latas (4) que em
seguida seguirão pela tubulação de entrada (5), a qual é responsavel por ajustar o posicionamento
das mesmas, processo que ocorre devido a gravidade e geometria da entrada. Após serem empilhadas
nas colunas suporte (10), o sistema pneumático (6) tem sua operação iniciada pelo operário através
da válvula de acionamento (12), onde o ar é liberado e distribuído através da tubulação de
distribuição (11) ativando os atuadores pneumáticos (15), os quais tem seu funcionamento regulado
pelas válvulas presentes (13 e 14). Os atuadores amassam as latas reduzindo seu comprimento,
permitindo que estas possam passar pela abertura presente na mesa, e assim, cair no reservatório que
fica sob a mesa (7).
O sistema de aplicação (1) possui no total cerca de 2,3 metros de altura. O reservatório de
latas (4) possui uma geometria interna côncava que implica no ajuste da posição da latinha,
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independente da forma como ela é colocada para que possa passar pela tubulação (5), além de possuir
uma capacidade de 100 L (o que equivale a aproximadamente 290 latas) e orelhas de fixação para a
sua disposição na parede. A tubulação de alimentação do sistema pneumático (9) deve estar presa à
parede para garantir segurança.
1.2 2.2
0.1 0.2
7
6.1. FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO PNEUMÁTICO
Foi realizado o levantamento dos atuadores do sistema adotado. Nesta etapa foi identificado
o volume total de ar que cada componente irá consumir, bem como suas pressões nominais de
trabalho. Em seguida a localização e comprimento das linhas de alimentação e de distribuição do ar,
foram determinados.
Para o cálculo da capacidade de ar requerida pelo sistema, é preciso conhecer a vazão e a
pressão, que nada mais é do que o volume de ar por hora que passa pelo equipamento, levando em
conta que estejam trabalhando simultaneamente. No sistema adotado faz-se presente os seguintes
equipamentos pneumáticos:
02 atuadores lineares curtos para prenssagem das latinhas;
01 Válvula 3/2 vias com acionamento manual;
01 Válvula 5/2 vias piloto;
02 Válvulas 3/2 vias com rolete e retorno por mola;
Os acessórios acima foram escolhidos por necessidades específicas do projeto. As válvulas
3/2 vias com acionamento por rolete facilitam, o avanço e o retorno dos atuadores, sem que haja a
necessidade de um acionamento manual para ambas operações, necessita de três posições para que
haja a comutação da posição dos movimentos. A válvula 5/2 vias piloto é quem faz o controle central
do sistema, é ela quem comuta as posições das válvulas que estão atreladas aos roletes, as cinco
posições estão relacionadas ao fato da troca de posição de pelo menos duas vezes de cada válvula
rolete. A válvula com 3/2 vias de acionamento manual, é quem dá início ao comando de todo o
sistema. A sua configuração permite que haja uma posição de alimentação, de bloqueio do sistema
e uma de retorno para o tanque, e o botão traz a vantagem de o sistema ficar acionado continuamente,
facilitando o funcionamento do mesmo. A mesma válvula ainda funciona também como botão de
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parada de emergência, para caso ocorra a necessidade de parada imediata, com a parada os atuadores
ficam na posição em que estão.
Todos os acessórios descritos acima são da marca Festo, que é uma marca de referência
mundial na fabricação de elementos pneumáticos e hidráulicos. As válvulas e atuadores da referida
marca, tem uma construção mecânica precisa, realizam operações de forma ergonômica e segura,
bem como tem montagem rápida, facilitando a troca numa possível manutenção realizada. Foi levado
em conta também o custo benefício, apesar de os acessórios terem um preço um pouco elevado, a
sua duração e manutenibilidade o fazem ser a melhor escolha para a necessidade do projeto.
Onde:
𝐷𝑝 – Diâmetro mínimo aceitável do pistão
𝑃𝑡 – Pressão de trabalho (kp/cm²)
𝑫𝒑 = 𝟒, 𝟒𝟏𝟑 𝒄𝒎 = 𝟒𝟒, 𝟏𝟑 𝒎𝒎
O diâmetro mínimo do pistão deve ser aproximadamente 45 mm, diante desta informação, é
possível escolher um atuador que seja adequado à dimensão necessária. Pelo catálogo da Festo
selecionamos o atuador DSBC de dupla ação, com diâmetro de 50 mm.
𝐷𝑝 = 50 mm
Através do catálogo do atuador (Anexos), temos que o curso da haste (L) será de:
L = 150 mm
L = Curso da haste
Com os dados acima obtidos e sabendo que o, pode-se então calcular a vazão necessária para
a operação do atuador a partir da Equação 2:
𝐴𝑝 . 𝐿. (𝑃𝑡 + 1,013)
𝑄= ⋅ 60 (2)
𝑇. 1,013. 106
Q = Fluxo de ar [L/min]
Cada atuador possui uma vazão igual a 29 L/min, portanto, a vazão para o sistema será de 58 L/min,
uma vez que o sistema possui dois atuadores.
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Tabela 2: Especificações do atuador
Atuador linear: DSBC-50-150-PA-N3
Quantidade 02
Diâmetro do êmbolo 50 mm
Curso do êmbolo 150 mm
Fonte: Elaborado pelo autor
Onde:
d = diâmetro da tubulação em mm;
Q = Vazão total das máquinas;
Lt = Comprimento total da linha: Linear mais singular, em m;
P = Queda de pressão admitida em kgf/cm²;
P = Pressão do ar armazenado no reservatório em kgf/cm².
Segundo (FIALHO, 2003) para um bom desempenho do sistema a queda de pressão não
deve ultrapassar 0,3 kgf/cm². Os equipamentos pneumáticos utilizados pelo projeto operam a uma
pressão de trabalho de 6 kgf/cm².
Para o dimensionamento da linha de distribuição, primeiro faz-se necessário o cálculo do
diâmetro sem as perdas singulares. Com isso, substituindo os valores na equação 3:
𝑄 = 3,48 𝑚3 /ℎ; 𝐿𝑡 = 3 𝑚; ∆P = 0,3 kgf/cm2 ; 𝑃 = 6 kgf/cm2
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𝑑 = 4,9 𝑚𝑚
Utilizando o diâmetro imediatamente superior mostrado na Figura 8 tem-se 1/4 in. Em
posse desse diâmetro foi possível obter as perdas singulares mostrado na Tabela 4.
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Figura 8 – Diâmetro comerciais de tubos.
Fonte: FIALHO,2003.
a)
b)
Para o compressor com motor elétrico considerando o quilowatt-hora custando R$ 0,5, temos:
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8. CONCLUSÃO
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9 REFERENCIAS
Atuadores DSBC-50-150-PA-N3
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Válvulas 3/2 vias de acionamento manual (VHEF-PTC-B32-G18)
18
Válvula 3/2 vias acionada por rolete (L-3-1/4-B)
19
Válvula 5/2 vias piloto (CJ-5/2-1/4)
Tabelas perda de carga (FIALHO, 2003)
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