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La legislación brasileña es, sin duda,

A Certificação una de las más actualizadas en rela-


Profissional ción con el abordaje de la competen-
cia laboral. En esta presentación se
no Brasil puede apreciar, dentro del marco le-
gal brasileño, la vinculación que esta-
blece el autor entre el concepto de
Francisco Aparecido competencia laboral, la evaluación, el
reconocimiento mediante la certifica-
Cordão ción profesional y la visión de un arre-
glo institucional: el Sistema Nacional
de Certificación Profesional que actual-
mente se está discutiendo en el Brasil
a instancias del Consejo Nacional de
Educación. Francisco Aparecido
Cordão es Consejero de la Cámara de
Educación Básica del Consejo Nacio-
nal de Educación y especialista en
Educación Profesional.

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A atual legislação brasileira de A atual LDB entende a certifica-


educação prevê a utilização da certi- ção profissional no contexto da educa-
ficação profissional como uma das ção profissional, seja daquela educação
possibilidades de integrar as “diferen- profissional desenvolvida através de
tes formas de educação, trabalho, cursos específicos, realizados “em arti-
ciência e tecnologia, “para conduzir ao culação com o ensino regular ou por
permanente desenvolvimento de apti- diferentes estratégias de educação
dões para a vida produtiva”. A Lei Fe- continuada,em instituições especializa-
deral nº 9394/96, a Lei Darcy Ribeiro das”, seja através da educação profis-
de Diretrizes e Bases da Educação sional desenvolvida no próprio “am-
Nacional (LDB) prevê, em seu artigo biente de trabalho” (cf.artigo 40).
41, que “o conhecimento adquirido na
educação profissional, inclusive no O Conselho Nacional de Educação
trabalho, poderá ser objeto de avalia- definiu, através do Parecer CNE/CEB
ção, para prosseguimento ou conclusão Nº16/99 e da Resolução CNE/CEB
de estudos”. Nº4/99 as Diretrizes Curriculares Na-

No. 152 boletín cinterfor


cionais para Educação Profissional de eficiente e eficaz de atividades reque-
Nível Técnico. Essas diretrizes curri- ridas pela natureza do trabalho” (artigo
culares nacionais organizaram a educa- 6º).
ção profissional de nível técnico “por
áreas profissionais” (cf.artigo 5º da Nesse contexto de desenvolvi-
resolução CNE/CEB Nº4/99), as quais mento de competências profissionais,
deverão ser permanentemente atuali- o conhecimento é entendido como
zadas, através de um processo que muitos denominam simplesmente sa-
inclua a “participação de educadores, ber. Habilidade refere-se ao saber fazer,
empregadores e trabalhadores” (cf. pa- relacionado com a prática do trabalho,
rágrafo único do citado artigo 5º). porém transcendendo à mera ação
motora, pois não basta saber fazer - é
Essa nova educação profissional preciso saber o porque se faz dessa
prevista pela atual LDB, que deve ser maneira e não de outra, bem como o
desenvolvida de forma “integrada às porque da opção intencional por deter-
diferentes formas de educação, ao minado fazer. O valor se expressa no
trabalho, à ciência e à tecnologia” com saber ser e no saber conviver, numa
o claro objetivo de conduzir ao perma- atitude relacionada com o julgamento
nente desenvolvimento de aptidões da pertinência da ação, com a quali-
para a vida produtiva (artigo 39),deve dade do trabalho desenvolvido, com a
ter sua organização curricular orienta- ética do comportamento profissional,
da pelo principio do desenvolvimento com a convivência participativa e so-
216 da “competência profissional”. lidária, bem como outros atributos
como a iniciativa e a criatividade, a
Sabemos que o conceito de com- autonomia intelectual e a capacidade
petência profissional vem recebendo de autogerenciamento, responsabilida-
diferentes significados, algumas vezes de e liderança,capacidade de negociar
até mesmo contraditórios e nem conflitos e de administrar diferenças,
sempre suficientemente claros para bem como preparo para continuar
orientar adequadamente os sistemas de aprendendo.
ensino e as práticas pedagógicas das
escolas. O Conselho Nacional de Pode-se afirmar, portanto,que uma
Educação, ao definir as referidas dire- pessoa desenvolve competência profis-
trizes curriculares nacionais, buscou sional quando é capaz de constituir,
definir com clareza e objetividade o articular e mobilizar conhecimentos,
que significa “ competência profissio- habilidades e valores para a resolução
nal”. O CNE entende a competência de problemas, não apenas os rotineiros
profissional como sendo a “capacidade e planejados, mas também os inusita-
de mobilizar, articular e colocar em dos e não previstos. A competência
ação valores, habilidades e conheci- profissional se manifesta com maior
mentos necessários para o desempenho clareza na ação eficiente e eficaz diante

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do inesperado, do imprevisto e do não volvidas. Esta, entretanto, não pode ser
habitual, superando o estágio da expe- confundida com desempenho especifi-
riência acumulada e já transformada co num dado posto de trabalho. Deve
em hábito, liberando o profissional ser entendida, antes, como um saber
para a criatividade e para uma atuação operativo, dinâmico e flexível, capaz
transformadora. de guiar e de monitorar desempenhos
profissionais num contexto de mundo
O desenvolvimento de compe- do trabalho em constante mutação e em
tência profissional deve proporcionar estado de permanente desenvolvimento.
ao cidadão trabalhador melhores
condições de laborabilidade, de forma Este conceito de competência
que esse trabalhador possa manter-se profissional amplia e consolida a res-
em contínua atividade produtiva e ge- ponsabilidade das instituições de ensi-
radora de renda em contextos profissio- no na organização dos currículos de
nais e socioeconômicos cambiantes e educação profissional, pois depende
instáveis. Essa competência se traduz primordialmente da aferição simultâ-
pelas condições de “navegabilidade” nea das demandas das pessoas, do mer-
no mundo do trabalho, de mobilidade cado de trabalho e da sociedade, a par-
entre múltiplas atividades produtivas, tir das quais deve ser traçado o perfil
o que se torna cada vez mais impres- profissional de conclusão do curso, o
cindível, numa sociedade cada vez qual orientará a construção do currí-
mais complexa e dinâmica em suas culo escolar. O perfil profissional de
descobertas e transformações, onde as conclusão é o definidor da “identida- 217
medidas micro e macro já estão sendo de do curso”(cf. parágrafo 1º do artigo
superadas pelas nano. 8º).
Este compromisso da escola, na
A vinculação entre educação e busca de resultados da aprendizagem,
trabalho, na perspectiva das condições em termos de desenvolvimento de
concretas de laborabilidade, é uma das competências profissionais para labo-
referências fundamentais para se en- rabilidade, é o que exige a inclusão,
tender o conceito de competência entre outros, de novos conteúdos curri-
profissional como aquela capacidade culares, de novas formas de organiza-
pessoal, de cada indivíduo, de mobili- ção de trabalho, de incorporação de
zar e articular os saberes (saber, saber conhecimentos que são adquiridos na
fazer, saber ser e saber conviver) ine- prática do dia a dia, nos ambientes de
rentes às situações concretas de traba- trabalho, de metodologias que propi-
lho. É mister lembrar que o desempe- ciem o desenvolvimento da capacidade
nho de uma pessoa no seu posto de de visualizar, identificar e resolver pro-
trabalho é um precioso indicador que blemas novos e inusitados, de comu-
pode ser utilizado para aferir e avaliar nicar idéias, de tomar decisões rápidas
as competências profissionais desen- e às vezes inusitadas, de ter iniciativa,

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de ser criativo e adquirir crescente grau aprendendo ( aprender e aprender a
de autonomia intelectual, num contexto aprender), de modo a “ser capaz de se
de respeito às regras de convivência adaptar com flexibilidade a novas con-
democrática. dições de ocupação” (cf. artigo 35, in-
ciso II) profissional ou às exigências
É este mesmo compromisso insti- de aperfeiçoamento, especialização e
tucional da escola com os perfis profis- atualização posteriores, desenvolvendo
sionais de conclusão do curso que crescentes graus de “autonomia inte-
possibilita o aproveitamento de “con- lectual e de pensamento crítico” (cf.
hecimentos e experiências anterior- artigo 35, inciso III). Se isto é o que
mente adquiridas, desde que direta- interessa, a certificação de competên-
mente relacionados com o perfil pro- cias anteriormente adquiridas é uma
fissional de conclusão do curso” (cf. das conseqüências lógicas da premissa
artigo 11) em questão, no contexto dos básica colocada pela atual LDB. De
respectivos itinerários de profissiona- fato, o artigo 41 da LDB é enfático:
lização dos trabalhadores. Todo “o conhecimento adquirido na
educação profissional, inclusive no tra-
O compromisso central da nova balho, poderá ser objeto de avaliação,
Escola Técnica não é mais com o reconhecimento e certificação, para
desenvolvimento de seu currículo es- prosseguimento ou conclusão de estu-
colar, formulado a partir de “mínimos dos” (artigo 41).
profissionalizantes” definidos de for-
218 ma centralizada. O currículo escolar, O artigo 41 da LDB amplia o
agora responsabilidade da própria conceito de educação profissional. Não
escola, em termos de concepção, ela- engloba apenas a educação profissional
boração, execução e avaliação, é um oferecida nas escolas técnicas e nas
dos arranjos didáticos construídos pela instituições especializadas, “em articu-
escola, à luz do seu Projeto Pedagógi- lação com o ensino regular ou por di-
co e das Diretrizes Curriculares Nacio- ferentes estratégias de educação
nais, para possibilitar melhores alter- combinadas” (cf. artigo 40), mas inclui
nativas de desenvolvimento de compe- todas as outras atividades informais da
tências profissionais. Caso esse arranjo educação profissional, inclusive no
didático-pedagógico não esteja produ- “ambiente de trabalho” (cf. artigos 40
zindo os seus efeitos, deverá o mesmo e 41). Não importa onde a competência
ser substituído por outro mais eficien- profissional foi desenvolvida, se na
te e eficaz. escola ou fora dela, se na prática so-
cial do educando ou se no próprio am-
O que realmente interessa é o biente de trabalho. O que importa é
desenvolvimento de competências pro- verificar se a competência profissional
fissionais para a laborabilidade, alia- em questão foi ou não desenvolvida.
do ao efetivo preparo para continuar Se foi desenvolvida, o cidadão tem o

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direito de ver essa competência pro- fissional” (artigo16, § 2º), com base no
fissional avaliada, reconhecida e cer- desenvolvimento de competências pro-
tificada, “para prosseguimento ou con- fissionais.
clusão de estudos” (artigo 41).
O MEC e o Conselho Nacional de
Com isto está colocado, com toda Educação, no presente, estão empenha-
a clareza, pela atual LDB, o estatuto dos em concluir o trabalho iniciado de
da Certificação Profissional, num con- definição das Diretrizes Curriculares
texto de educação profissional que res- Nacionais. Já foram definidas as
ponda a dois direitos fundamentais do Diretrizes Curriculares Nacionais para
cidadão, quais sejam, os da educação a Educação Profissional de Nível Téc-
e do trabalho, mediante processo de nico (Parecer CNE/CEB nº 16/99 e
profissionalização integrada “às dife- Resolução CNE/CEB nº 04/99). Estão
rentes formas de educação, ao trabalho, em fase final de definição, com a rea-
à ciência e à tecnologia”, de forma a lização de audiências públicas nacio-
conduzir o educando “ao permanente nais à sociedade civil educativa, as
desenvolvimento das aptidões para a Diretrizes Curriculares Nacionais para
vida produtiva” (artigo 39). a Educação Profissional de Nível Tec-
nológico - graduação em nível supe-
É este o contexto legal no qual de- rior. Na continuidade, serão definidas
ve ser entendido o preceito definido diretrizes operacionais da educação
pelo artigo 16 da Resolução CNE/CEB profissional de nível básico e para a
nº 04/99, segundo o qual “o MEC, con- realização de estágios profissionais su- 219
juntamente com os demais Órgãos pervisionados em empresas, em situa-
Federais das áreas pertinentes, ouvido ções reais de trabalho, bem como as
o CNE, organizará um Sistema Nacio- normas necessárias à implementação
nal de Certificação Profissional. Do do Sistema Nacional de Certificação
referido sistema deverão participar “re- Profissional, do qual participarão, de
presentantes dos trabalhadores, dos forma multipartite, trabalhadores, em-
empregadores e da comunidade edu- pregadores, representantes da comuni-
cacional (artigo 16, § 1º). É uma pro- dade educacional e dos órgãos federais
posta de cunho tripartite, como vem das áreas pertinentes.
reiteradamente orientando a Organiza-
ção Internacional do Trabalho - OIT. O Decreto Federal nº 2.208/97,
Para a implementação desse sistema que regulamentou os dispositivos da
tripartite de certificação profissional, LDB sobre Educação Profissional,
o Conselho Nacional de Educação, por prevê e propõe a certificação profissio-
proposta do MEC, “fixará normas para nal como importante instrumento de
o credenciamento de instituições, para flexibilização do processo de educação
o fim específico de certificação pro- profissional dos trabalhadores, capaz

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de promover maior aproximação e tos de competência e de certificação
intercomunicação entre educação e profissional. As conclusões do referi-
trabalho, bem como a efetiva amplia- do simpósio estão alimentando novos
ção das reais oportunidades de pro- debates no âmbito do Câmara de
fissionalização dos trabalhadores, dan- Educação Básica do Conselho Nacio-
do-lhes condições de contínua qualifi- nal de Educação, no bojo das discus-
cação e de permanente aprimoramento sões em torno do tema da Certificação
profissional, possibilitando-lhes a Profissional.
construção e o desenvolvimento de
itinerários de profissionalização. Os participantes do referido sim-
pósio identificaram duas tendências
Os benefícios desse Sistema Na- gerais em relação ao conceito de
cional de Certificação Profissional competência profissional. Uma delas
baseado em competências são eviden- é a de definir a competência como po-
tes: os trabalhadores podem ter reco- tencial de conhecimentos, habilidades,
nhecidos os conhecimentos e compe- atitudes e emoções, em condições de
tências profissionais desenvolvidas ao serem permanentemente mobilizadas
longo de sua vida profissional; as em- na resolução de problemas profissio-
presas podem ter facilitado o seu nais, atendendo aos requerimentos da
processo de recrutamento e seleção de vida profissional, a qual exige respos-
pessoal qualificado; a sociedade pode tas novas e originais para os contínuos
ter uma sinalização mais clara dos desafios profissionais. Outra é a ten-
220 efetivos interesses e reais necessidades dência de só considerar como compe-
do mercado de trabalho; os sistemas tência profissional o resultado final de
educacionais podem ter melhores e uma prática eficiente e eficaz do traba-
mais confiáveis indicadores para orien- lho, na realização de uma dada tarefa
tar as suas decisões de programação e ocupacional.
de construção de currículos, desen-
volvendo melhor comunicação com o Como limites para essas duas
mundo do trabalho. tendências identificadas, podemos
apontar os seguintes: a primeira é in-
Recentemente, no período de 18 a suficiente, por não avaliar o desempe-
20 de março do corrente ano, o Depar- nho efetivo do trabalhador no desem-
tamento Regional do SENAC no Esta- penho de suas tarefas ocupacionais,
do de São Paulo, em uma parceria com apresentando, no entanto, como van-
o Conselho Britânico, realizou um tagem, a de oferecer uma abertura
simpósio sobre “Educação Profissional maior de alternativas possíveis. No
e Competências - o modelo britânico e segundo caso, por outro lado, a avalia-
perspectivas brasileiras”, onde foram ção é mais precisa, focada diretamente
discutidos em profundidade os concei- na realização prática do trabalho, apre-

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sentando como claro limite o fato de avaliação, os quais implicam obvia-
restringir-se ao padrão expresso em mente em aspectos subjetivos. Estes
uma norma previamente determinada. aspectos de subjetividade, entretanto,
podem ser atenuados pela experiência
A questão central é a de que o e pela seriedade profissional dos
conceito de competência profissional avaliadores, bem como pela credibili-
implica sempre em uma dualidade: ser dade da agência certificadora.
ou não ser competente. A competência
é constituída em processo. Ela não Se uma competência profissional
pode ser simplesmente aprendida. Ela pode ser avaliada, consequentemente
é o resultado cumulativo da experiên- é possível a certificação profissional
cia. Daí que as Escolas Técnicas devem de competências, adquiridas na escola
ser chamadas, cada vez mais, a deixa- ou fora dela, inclusive no próprio am-
rem de ser auditórios da informação e biente de trabalho. O que os trabalha-
passarem a ser laboratórios da aprendi- dores temem, nesse processo de certi-
zagem, facilitadoras do desenvolvi- ficação profissional, é que a mesma,se
mento de competências profissionais. mal conduzida, acabe se constituindo
em mais um obstáculo à inclusão dos
A competência é verificável e trabalhadores em busca de mais
observável. Portanto, é passível de qualificação e de maiores possibilida-
avaliação e de julgamento. O proble- des de empregabilidade, pelo reconhe-
ma é como avaliar e julgar uma coisa cimento das competências técnicas,
que não pode ser mensurável por es- adquiridas ao longo da vida e do 221
calas métricas. Eu costumo dizer que trabalho, tornando-se mais um fator de
não gostaria de ser atendido em um aumento da exclusão de trabalhadores
hospital por uma enfermeira ou por um no processo de produção de bens e
médico nota sete e nem fazer um óculos serviços.
com um ótico nota oito ou uma prótese
dentária com um protético nota sete e A certificação profissional por
meio... competências implica, portanto, no es-
tabelecimento de uma cultura de res-
Como no caso de avaliação de ponsabilidade e de seriedade profissio-
competências profissionais não se tra- nal, pela criação de uma consciência
ta de avaliar um conhecimento profissional vinculada à ética e à cida-
matematicamente exato, e sim de uma dania.
questão humana, ela não pode ser me-
dida pelos sistemas tradicionais de A implantação de um sistema de
pontuação, de uso corrente no sistema certificação profissional implica na
educacional tradicional, e sim por mé- definição de órgãos responsáveis,
todos qualitativos de julgamento e credenciados pelo poder público, com

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ampla participação dos trabalhadores, sional por Competência previsto na
dos empregadores e da comunidade atual LDB - a Lei Federal nº 9394/96,
educacional, que sejam capazes e com- no Decreto Regulamentar nº 2.208/97,
petentes para elegerem órgãos certifi- na Resolução CNE/CEB nº 04/99 e no
cadores igualmente competentes, Parecer CNE/CEB Nº 16/99, por
sérios, responsáveis e éticos, de forma apresentar esse sistema inegáveis
a se evitar a proliferação e eventual ganhos aos trabalhadores, aos empre-
venda de certificados, tornando-se um gadores e à sociedade brasileira. Inclu-
negócio fácil e lucrativo aos mercado- sive, já se fala, também, em processos
res de plantão. Por isso, insisto, esse de re-certificação profissional, por
sistema de certificação profissional conta do rápido desenvolvimento
precisa ser amplamente negociado com e consequente obsolescência tecnoló-
todos os segmentos interessados: tra- gica, da necessidade de atualização
balhadores, empregadores, educado- contínua dos profissionais e das exi-
res, instituições de educação profissio- gências permanentes de educação
nal e órgãos governamentais envolvi- contínua e do permanente aprender a
dos, criando-se, em consequência, um aprender, com crescentes graus de
verdadeiro Sistema de Estado. autonomia intelectual, de espírito
crítico e conhecimento operativo, co-
Urge a implementação desse Sis- mo importantes dimensões de cida-
tema Nacional de Certificação Profis- dania.♦

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