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O texto ' A cabeça do Brasileiro' é uma amostra da dualidade que existe dentro

do Brasil, onde setores da sociedade, têm opiniões diversas sobre vários temas, dos
quais abrangem serviços tipicamente governamentais ou não-governamentais. Onde
encontramos políticos prontos para defender o fim de um serviço ou que tornaria
inviável à administração da iniciativa privada. Partindo da visão do Roberto DaMatta de
que no Brasil a mentalidade hierárquica predomina (ou seja, onde alguns se acham
“mais iguais que a grande maioria”), Alberto Almeida trouxe para si a incumbência de
avaliar quantitativamente as implicações desta mentalidade para a democracia brasileira,
marcadamente a democracia política.

O texto mostra que a democracia brasileira, perde sua qualidade por causa de
relações sociais hierárquicas, ou seja, no Brasil, há um parcela da sociedade, com
escolarização elevada, que defendem pontos de vistas ditos "modernos". Mas também
há uma grande massa que têm visões de mundo "arcaico". Uma passagem do texto
mostra isso, onde pessoas menos escolarizadas, sente um sentimento de incapacidade e
impotência. Com esse sentimento, os levam a considerar o Estado uma espécie de
"grande pai protetor".

Os pobres, não defendem seus próprios interesses e acabam achando que o


Estado tem essa função, por meio de sua ação econômica. O governo tem um apoio
social muito forte na manutenção da atividade bancária controlada pelo governo, uma
atividade que lucra com o dinheiro e não com produção de bens, ou seja, a não
privatização do Banco do Brasil, tem blindagem social para não privatizar.

Vale lembrar que o brasileiro, independente da escolaridade, acha que o Estado


deve fornecer todas as condições para progredir na vida, porém essa visão diminui à
medida que a educação formal aumenta. Numa pesquisa, a média da população adulta
brasileira quer mais Estado e menos iniciativa privada, entretanto é curioso sobre o nível
de avaliação do desempenho e confiança das instituições brasileiras, os partidos e o
congresso (instituições públicas) obtiveram a pior nota dois quesitos. Já as grandes,
médias e pequenas empresas (instituições particulares) e com a igreja católica,
receberam as melhores notas. O que levou o autor a concluir que, nós, somos um país
patrimonialista e hierárquico e queremos o estado, independentemente de seu
desempenho, dividida por uma sociedade entre o arcaico e o moderno.

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