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EXCESSO E CARÊNCIAS DOS ELEMENTOS

EXCESSO DO ELEMENTO TERRA

Sendo um Elemento diretamente ligado ao mundo dos sentidos e à realidade imediata, as


pessoas com excessiva ênfase em Terra podem se tornar pragmáticas e materialistas, tendo
dificuldade em perceber dimensões que ultrapassem os limites do plano físico. Extremamente
preocupadas com o ter, esquecem-se do ser e do sentir, já que não possuem permissão
emocional para usufruir suas conquistas materiais. Essa visão tacanha e autolimitada levam a
crises de depressão e à sensação de que a vida carece de um sentido mais profundo.
A nível físico, o cansaço e o esgotamento revelam falta de vitalidade. Uma vez que a criatividade
e a inventividade estão embotadas, viver pode tornar-se uma obrigação e um fardo uma rotina
enfadonha e mortal, embora aparentemente segura. O medo do novo e do desconhecido é
acentuado, daí o apego a velhas formas e padrões de vida, muitas vezes já conhecidos e
obsoletos.
Estes indivíduos são os grandes "fazedores" da roda zodiacal, embora possam legar para os
outros Elementos - mais leves por natureza – o usufruto de seu trabalho.
No plano emocional, o apego é o padrão básico de conduta nos relacionamentos já que o medo
da perda e a sensação de "não ter o suficiente" (padrão emocional de carência) leva a uma
atitude retentiva. Os Signos de Terra são grandes sobreviventes, e para isso exercem um
esforço tão grande, que pouca energia resta para o prazer natural de viver, direito inerente a
todos os seres VIVOS.
A nível mental, o Elemento Terra também se apega às suas idéias e crenças, o que acaba por
impedir uma maior ampliação da mente, que se restringe aos domínios do já conhecido, e
principalmente do já testado. A mudança de pensamento ameaça a Terra, porque questiona seus
valores e propósitos. Para atingir seus objetivos práticos, estes indivíduos ignoram princípios e
éticas, agindo como se os fins justificassem os meios. Tal atitude faz com que atropelem seus
próprios sentimentos e também os daqueles com quem se relacionam, que se constrangem,
sentindo-se limitados com sua rigidez e inflexibilidade.
A nível vital e energético, o excesso de Terra bloqueia o impulso natural e espontâneo tão
presentes no Elemento Fogo. Ainda que a Terra disponha de grande capacidade de resistência
e energia, sua atitude auto-repressiva conduz a uma demora na auto-expressão de seus
potenciais, muitas vezes indicativa de falta de autoconfiança. A partir dessa atitude, a vida pode
ser vivida como em um expediente de repartição pública, onde os momentos são contados num
cartão de pontos. A alegria de viver é um raro ingrediente nos temperos culinários do Elemento
Terra.

CARÊNCIA DO ELEMENTO TERRA

A ausência do Elemento Terra raramente é sentida como um problema, até que o indivíduo
descobre que tem passado pela vida sem jamais ter colocado os pés no chão, seja no sentido
literal ou simbólico do termo. Nunca devemos nos esquecer de que estamos vivendo numa
dimensão física específica, que traz consigo suas agruras, mas também seus deleites. Sentir e
pensar demais, fazer e realizar de menos é uma característica de tais seres. Em um determinado
momento de suas vidas, essas pessoas se perguntarão: o que tenho concretizado em minha vida?
Possivelmente descobrirão que sonharam em excesso, idealizaram outro tanto, mas esqueceram-
se de colocar em prática seus ideais.
A carência de Terra faz com que o indivíduo tenha dificuldade em entrar em contato com suas
sensações e limitações físicas por desconhecer seu próprio corpo. De nada adianta nos sentirmos
possuidores de toda a energia do mundo, se não sabemos como canalizá-la, armazená-la e
preservá-la.
Via de regra, existe um certo descaso em reservar forças ou recursos, e uma tendência à
dissipação. Como na fábula de Esopo, as cigarras, mais cedo ou mais tarde - provavelmente no
inverno (época da maturidade) -, terão que procurar seu temperamento oposto, as formigas, para
melhor integrarem suas personalidades. Na ausência do Elemento Terra, os aspectos práticos e
objetivos da vida tendem a ser negligenciado, e aí podemos encontrar o talentoso artista
que não consegue organizar uma exposição ou um escritor em potencial que deixa na gaveta
seus melhores escritos. Esses sonhos e anseios não realizados serão motivo de grande frustração
e angústia, e o desafio específico, nesse caso, passa pela pergunta: "O que eu tenho concretizado
em minha vida?".

EXCESSO DO ELEMENTO ÁGUA

As pessoas com Sol, Lua ou Ascendente em Signos de Água, ou mesmo com planetas
pessoais (Mercúrio, Vênus e Marte) em Signos ou Casas de Água sentirão as características de
sensibilidade e vulnerabilidade inerentes a ela. Como Alice no País das Maravilhas, podem se
afogar em suas próprias emoções. A sensibilidade da água chega às raias da hipersensitividade, o
que pode ser uma faca de vários gumes.
A Água é um Elemento empático, capaz de captar as emoções e sentimentos daqueles que o
rodeiam.
Quando alguém de Água lhe diz: »Eu sei como você se sente!», não estará se referindo a uma
mera percepção mental. Muito provavelmente estará sofrendo por você a dor que talvez você
mesmo não tenha a coragem ou capacidade para vivenciar. Os indivíduos conectados com tal
Elemento são as esponjas do Zodíaco, pois independentemente de sua vontade consciente, estão
sempre absorvendo e captando o campo áurico do ambiente onde se encontram e das pessoas
com as quais convivem. Nesse sentido, também são os grandes curadores do Zodíaco.
A nível físico, o excesso de Água pode levar efetivamente a um acúmulo de líquidos no
organismo, que provoca desde edemas até síndromes pré-menstruais, como dor e peso nas
mamas e a clássica tensão pré-menstrual. Pode haver também uma alteração na função renal,
que pode ser observada pela formação de "papadas" debaixo dos olhos, principalmente pela
manhã. Todos esses sintomas são indicativos de desequilíbrio hídrico no organismo com tendência
à retenção.
A nível emocional, também encontraremos um congestionamento. Grandes oscilações de humor –
que vão facilmente da depressão à euforia - podem acontecer, pois todas as emoções e
sentimentos são vividos com um colorido extremo, o que dificulta uma maior sutileza e
diferenciação dos conteúdos emocionais. A excessiva passionalidade do Elemento Água é
bastante perniciosa à sua vida afetiva, já que os altos e baixos são desencadeadores de stress.
A nível mental, a excessiva emocionalidade turva a clara função de análise e percepção da mente.
A Água tem dificuldade de pensar de forma mais objetiva por estar muito envolvida com suas
emoções.
Esquecimentos, distrações e até mesmo dificuldade na expressão verbal podem ser conseqüências
dessa limitação em pensar e analisar. Principalmente na lua cheia (A lua rege os líquidos do
nosso organismo), as pessoas de Água devem estar atentas a seu campo mental, pois ele
tenderá a oscilar em demasia.
A nível vital, o Elemento Água pode alternar uma excessiva vitalidade - fruto dos entusiasmos
emocionais - com uma absoluta letargia, proveniente do desânimo. Como todo o resto, sua
vitalidade é oscilante e cambiante, pois nada, em se tratando da Água, é exatamente
estável: tudo muda, tudo passa, tudo flui.

CARÊNCIA DO ELEMENTO ÁGUA

Aquelas pessoas que possuem pouca ou nenhuma Água em seus mapas tendem a reter toxinas.
Como a Água é o Elemento que limpa, tais indivíduos podem se sentir "áridos", tanto no plano
físico, quanto no terreno das emoções. E muito difícil para eles entrar em contato com suas
emoções: podem ser grandes fazedores (Terra) ou terem muita energia física (Fogo) ou mental
(Ar), mas quando questionados sobre seus sentimentos, sentem-se bastante perturbados por não
saberem exatamente a resposta. Esses indivíduos podem tornar-se duros diante de si próprios,
porque não se permitem vivenciar os aspectos mais afetivos e ternos da vida. Outra reação
comum é a procura desesperada por algo externo que preencha o vazio interior, o que pode
gerar uma grande ansiedade e frustração. Seja como for, a situação é a de alguém que anda por
um grande deserto e, desesperadamente, procura por um oásis.

EXCESSO DO ELEMENTO AR

As pessoas com ênfase em Ar no seu mapa astrológico são seres que se identificam com os elfos
e as sílfides (elementais do Ar) e podem passar pela vida levitando e bailando como Isadora
Duncan. Para tais indivíduos, insustentavelmente leves, a dureza das atividades práticas da
vida é quase insuportável. Suas idéias são tão grandiosas, maravilhosas e fantásticas quanto a
sua dificuldade em concretizá-las: pensar muito e fazer de menos podem ser o lema de suas
vidas.
O Elemento Ar é o mais comunicativo e sociável do Zodíaco, já que trocar, respirar e circular é
preciso. Os relacionamentos são prioridades para os Signos de Ar, pois significam pontes de
comunicação e troca de idéias. Falar três ou quatro horas seguidas sobre sentimentos pode
ser uma boa forma de evitar senti-los: a antítese do Ar é a Água, o que quer dizer que para os
indivíduos sintonizados com o Ar, contactar sentimentos é um desafio quase insuperável. Ao
contrário da Água, que tudo sente e nada fala, o Ar usa das palavras e de sua grande força
intelectual e verbal para fugir da entrega aos seus próprios sentimentos.
A nível físico, esse Elemento padece das mesmas dificuldades que o Fogo: Entrar em contato
com o físico é reconhecer limites e necessidades que nos colocam na terra. Ar e Fogo são
Elementos Yang, de natureza masculina e expansiva, o que significa que por natureza não
gostam de limites. Por outro lado, sendo Terra e Água Elementos Yin - femininos e
introvertidos - podem se autolimitar em excesso.
Em nossos pensamentos, podemos ir à lua e voltar em uma fração de segundos, e o Ar não
suporta que cerceiem seu criativo reino da imaginação. Entretanto, um sinal de alarme
para esse Elemento é o famoso stress mental: subitamente, a cabeça pensante se torna oca,
vazia.
Já que o Ar é Elemento da mente, seus desequilíbrios podem ser de ordem mental, nos seus
mais variados graus. Via de regra, o que acontece é uma espécie de "pane mental", porque os
limites e necessidades do físico não foram respeitados ou atendidos. Nesse momento é hora de
parar de pensar e fazer aquilo que mais vitaliza esse Elemento: respirar.
Quando os indivíduos de Ar entram em contato com os canais sutis que alimentam seu corpo
físico e sua vitalidade, abrem uma imensa capacidade de percepção para o não-físico, porque
naturalmente já está em sintonia com uma realidade menos densa. Efetivamente, quando deixam
de gastar energia com racionalizações estéreis e inúteis, tais seres podem descobrir as maravilhas
do pensamento bem sintonizado, capaz de realinhar não só nossa vida emocional, mas também
nossas atitudes. Saber pensar com sabedoria é uma arte que esse Elemento, mais que todos os
outros, está potencialmente capacitado a aprender.

CARÊNCIA DO ELEMENTO AR
As pessoas com falta do Elemento Ar em seus mapas natais padecerão da ausência daquilo que
popularmente chamamos "jogo de cintura". O Ar é o Elemento que viabiliza um olhar
distanciado, imparcial e, até certo ponto, desprendido das emoções. A objetividade do Ar, no que
diz respeito a seus envolvimentos, é fundamental em qualquer relacionamento, e é exatamente
por essa razão que esse Elemento é diretamente relacionado com a comunicação.
Para que bem comuniquemos nossas idéias e pensamentos, devemos estar um pouco
desembaraçados de nosso mundo emotivo; caso contrário, ao invés de nos expressarmos de
forma clara, ficamos "patinando" em nossos sentimentos. Quem já não viveu uma situação de
confronto emocional, na qual, ao invés de simplesmente falar, caiu subitamente no "misterioso
país das lágrimas?” A garganta se fecha e ficamos com a sensação de que é impossível expressar
aquilo que sentimos.
Indivíduos com pouco Ar podem ter dificuldade em conceber uma vida com mais leveza e soltura,
bem como em aceitar pontos de vista diferentes dos seus. Ambas as atitudes levarão a sérios
problemas na área da sociabilização, na medida em que tais pessoas se fecham a idéias novas ou
situações inesperadas.
A nível físico, a falta de Ar pode se traduzir em problemas obstrutivos e circulatórios. Se as
correntes Aéreas não circulam bem, alguma coisa acontecerá, gerando sintomas, tais como:
- Dificuldade de concentração; sensação de cabeça oca ou vazia.
- Sensação de falta de ar; mesmo não apresentando espasmos dos brônquios, o indivíduo
tem a impressão de que precisaria de mais ar do que tem.
- Sensação de peso generalizado; falta de clareza e agilidade mentais.
- Dores e peso nas pernas.
- Angústia e opressão no peito; sensação de fechamento da caixa torácica.

EXCESSO DO ELEMENTO FOGO

Sendo o Fogo símbolo de vitalidade e entusiasmo, seu excesso só será percebido como um
problema para quem convive com tais pessoas, já que não é nada fácil para esse Elemento
admitir alguma dificuldade. Assim como o Ar, o Fogo tem dificuldade de entrar em contato
com seu corpo físico e suas dimensões sensoriais, já que, mais que nenhum outro Elemento,
não suporta limites. A falta de atenção às suas próprias limitações, incluindo as físicas, pode
levar o Fogo a acidentes ou à completa exaustão energética.
Uma vez que existe uma tendência a se autoconsumir, os indivíduos sintonizados com esse
Elemento devem aprender a controlar e dosar suas energias, porque apesar da grande
vitalidade, ela não se sustentará, principalmente se houver carência de Terra.
É comum que o aprendizado dos limites chegue na vida do Fogo de forma indesejável e
dolorosa.
Talvez a arrogância e a presunção, comportamentos comuns em seu desequilíbrio, levem
àquilo que os gregos consideravam como sendo o pecado capital: por ultrapassar a sua
medida, os filhos do Fogo cometem hybris - um exagero ou descomedimento. A hybris
poderia ser traduzida como orgulho excessivo, que faz com que os deuses tornem-se
invejosos de um mortal tão cheio de si. O castigo dos deuses pode chegar para o Fogo como
a pesada mão do Destino, que o obriga a descobrir suas limitações e aprender sua justa
medida. Esse é o momento em que o Fogo deve aprender uma das lições mais difíceis para
esse Elemento: a humildade.
Pessoas com excesso de Fogo em seus mapas devem canalizar sua energia vital em
atividades físicas, pois trabalhar o corpo (Elemento Terra) pode ser a forma de encontrar o
equilíbrio.
A impaciência e a irritabilidade tão constantes nesse Elemento revelam uma ansiedade e
insegurança em relação a si próprios. Quando as pessoas de Fogo aprendem a respeitar seus
ritmos internos, passam a lidar melhor com o mundo externo, desenvolvendo a tolerância e a
compreensão. A ansiedade sempre presente nesse Elemento (que, por natureza, é repleto de
ânsias) pode ser mais bem trabalhada a partir de técnicas de meditação, pois sendo
extremamente intuitivos, tais seres não encontrarão nenhuma dificuldade em contatarem seus
corpos mais sutis. As técnicas de visualizações poderão ser muito úteis ao Fogo, já que ele
possui uma poderosa imaginação, que, como tudo o mais, deve ser usada a seu favor.

CARÊNCIA DO ELEMENTO FOGO


Indivíduos com pouco Fogo em seus mapas carecem de vitalidade e entusiasmo, e,
principalmente, de crença na vida. Se os que possuem esse Elemento em excesso devem
descobrir os seus "não’s", dando-se mais limites, aqueles que padecem da falta dele devem
aprender a dizer "sim" ousando um pouco mais.
Enquanto o Fogo e o Ar são condutores de energia, a Água e a Terra oferecem resistência,
sendo Elementos contidos e autoprotetores. A ausência de calor vital faz com que o
indivíduo não vibre diante dos acontecimentos ou das circunstâncias, e isso pode levar à falta
de humor, parca criatividade e impossibilidade de se divertir verdadeiramente. A dificuldade
em encarar com otimismo os desafios da vida gera paralisação, estagnação e ausência de
sentido de aventura.
No que diz respeito ao plano físico, a ausência de Fogo indica problemas na área digestiva e
uma certa dificuldade em superar as doenças, já que o organismo funciona num ritmo mais
lento. Se o Fogo representa a capacidade em superar obstáculos, sua falta indica demoras na
recuperação física. A ausência de vigor e apatia pode levar à depressão, principalmente se os
outros Elementos predominantes forem a Terra e a Água.
A nível emocional, a não-reação e aparente indiferença escondem uma timidez em demonstrar
qualquer tipo de sentimento; e isso pode se traduzir em vergonha de aparecer ou falar em
público ou dificuldades em qualquer outra forma de auto-expressão. É como se o indivíduo
tentasse diminuir sua imagem e se desvalorizasse para evitar sobressair-se.
No que concerne ao plano mental, a falta de Fogo pode levar a uma dificuldade de acreditar
nos potenciais das idéias, sonhos e projetos. Mesmo que o indivíduo seja imensamente
inventivo em seu mundo interior, se sentirá paralisado no momento de "deixar sair" suas belas
idéias, preferindo guardá-las para si mesmo. Um exemplo clássico é o aluno que sabe mais
que todos, mas não ousa expor seu conhecimento, apagando-se de tal forma, que seu próprio
saber pode passar desapercebido.

COMBINAÇÃO DE ELEMENTOS
Os Elementos formam um todo em nosso mapa; é a partir de sua combinação que nascem
nossas aptidões, afinidades e desarmonias. Faz-se importante ressaltar que o balanceamento
dos Elementos em uma carta astrológica nunca é uma tarefa mecânica, mas uma questão
bem mais qualitativa que quantitativa. Vias de regra, têm dois Elementos que são
considerados preponderantes, enquanto os outros dois seriam "subalternos", ou, na linguagem
junguiana, dois Elementos representariam nossa função superior e os restantes, nossa
função inferior. Se um mapa apresenta ausência relativa ou absoluta de um determinado
Elemento, devemos observar as Casas respectivas daquele Elemento que podem estar
exercendo uma função compensatória. Outras vezes, determinados Planetas específicos
compensam a falta do Elemento. Nesse sentido, se alguém possui carência do Elemento
Água, a presença de um Netuno preponderante e em destaque no mapa pode tonalizar todo
o campo energético daquele indivíduo com as qualidades de sensibilidade, vulnerabilidade e
impressionabilidade tão características da Água (o mesmo exemplo poderia ser dado em
relação a Urano e o Elemento Ar, bem como a Saturno e o Elemento Terra).
A combinação de Elementos que segue adiante não deve ser vista de forma apriorística,
sendo apenas um modelo referencial e didático. Muitas outras combinações podem e devem
ser feitas, já que, em última análise, todos nós possuímos as quatro funções representadas
pelos quatro Elementos, assim como estamos munidos dos doze arquétipos ou Signos do
Zodíaco, independentemente de termos, em nosso mapa natal, maior ênfase num Signo, em
detrimento de outro. A linguagem astrológica é referencial, analógica e simbólica, e nunca
cartesiana.
Em determinados mapas é mais ou menos óbvia a preponderância de dois Elementos e a
escassez dos outros dois. Entretanto, há cartas onde existe uma relativa boa distribuição
dos quatro Elementos ou uma preponderância acentuada de três deles e a carência de um.
Ou ainda a preponderância de um deles e a relativa ausência de todos os outros. Em tais
casos, fica difícil o agrupamento dois a dois, e devemos recorrer às Casas e aos Aspectos para
termos uma melhor visão global.

ÊNFASE EM TERRA E ÁGUA - CARÊNCIA DE AR E FOGO


Aqui encontramos harmonizados os dois Elementos femininos e receptivos: enquanto a
Terra dá forma e proteção à Água, esta suaviza e fertiliza aquela. Nesse caso, a sensibilidade
está unida ao pragmatismo, pois os devaneios emocionais da Água encontram na Terra um
porto seguro onde podem se ancorar. Por outro lado, a dureza da Terra é amaciada pela
gentileza da Água Nesses dois Elementos autoprotetores, a palavra-chave é a mesma:
segurança. Se na Terra esse anseio encontra seu respaldo no mundo físico da produção e das
posses, na Água tal necessidade situa-se ao nível dos sentimentos, já que segurança, para
esse Elemento, é sinônimo de sentir-se amado.
A falta de Ar e Fogo levam ao medo do novo, seja no plano das idéias, seja no campo das
ações. A nível energético, existe uma resistência acentuada ao fluxo vital, fazendo
com que as energias físicas, emocionais e mentais sejam poupadas e armazenadas, já que os
dois Elementos possuem o sentido de carência ou falta. Como as funções inferiores são
representadas pelo Ar e Fogo, existe dentro de tal indivíduo anseios não vividos, aventuras
não realizadas e projetos arquivados por falta de ousadia e inventividade mental.
Toda essa energia represada pode ser vivida através do imaginário e da fantasia. O apego às
formas do passado (tanto a Terra quanto a Água são Elementos voltados ao passado)
impede o fluir natural da vida, com suas mudanças tão necessárias quanto inevitáveis. Essa
resistência se muito acentuada, pode levar a doenças, já que toda forma excessivamente
cristalizada tende à ruptura e desagregação.
Os próprios ciclos vitais da natureza nos falam da necessidade de mudança e renovação, sem
as quais a vida torna-se impossível. O medo da vida, presente na Água e na Terra, pode
impedir os processos expansivos, levando à contração crônica. Talvez fosse interessante
lembrar a estes seres que a vida é breve, e que, em se tratando de certezas e garantias, a
única que temos é a da morte.
A tendência a se sobrecarregar, assumindo excessivas responsabilidades e pesos, é uma
característica da combinação de tais Elementos, pois esses indivíduos tendem a sentirem-se
responsáveis pelo girar do planeta, podendo padecer da "síndrome do imprescindível".

ÊNFASE EM AR E FOGO - CARÊNCIA DE TERRA E ÁGUA


Aqui nos defrontamos com o oposto do exemplo anterior: uma sobrecarga de Elementos yang
e um déficit de Elementos femininos e receptivos. As idéias do Ar serão estimuladas pelas
labaredas do Fogo, fazendo com que tais pessoas sejam excelentes propagadoras daquilo que
pensam. No entanto, os aspectos práticos de suas idéias serão deixados em segundo plano, já
que a ausência de Terra trará uma impaciência com os detalhes e as demoras.
Esses seres atiram-se em direção a seus ideais com ímpeto e coragem, pois têm absoluta
certeza de serem portadores de uma visão extraordinária e de que são os únicos em sua
grande missão. Mesmo que isso seja verdadeiro, a falta do Elemento Terra dificulta ou
inviabiliza a concretização de seus imensos potenciais.
Devido à carência de Água, falta a esses seres a sensibilidade necessária para que mergulhem
mais profundamente em seu universo de sentimentos. Desta forma, tendem a
permanecer na periferia das questões ou de si próprios. O mundo é visto como algo a ser
conquistado, e é prioritário sair correndo na direção do vento, na tentativa de alcançar o
galope da vida. Nessa ânsia, acabam por atropelar a si mesmos e aos que os rodeiam.
Desprovidos do interesse em se preocupar com o lado pragmático da vida, tais indivíduos
talvez preferissem encontrar algo, ou alguém, que patrocinasse suas valiosas idéias. Assim
sendo, não precisariam se preocupar com os aspectos quotidianos e aborrecidos, usando sua
energia para ir em direção aos grandes feitos e fabulosas aventuras.
Provavelmente sonham, mais que outros, em ganhar a sorte grande, pois essa seria a solução
mágica de seus problemas. Outras vezes, essa figura do patrocinador, símbolos das funções
inferiores Terra e Água (proteção e segurança), realmente se encarna na figura de um pai,
cônjuge ou mesmo numa espera ingênua de que em determinado momento o mundo e as
pessoas afinal reconheçam essa grande genial idade incompreendida. Seja como for, tais
anelos infantis são reveladores do anseio por receberem cuidado, proteção e nutrição.
As atitudes irreais dessa combinação de Elementos nos falam da desconexão desses indivíduos
com os planos mais inferiores de seu próprio organismo, a saber, o primeiro, segundo e
terceiro Chakras, todos eles de alguma maneira responsáveis por nossa função grounding.
Provavelmente o quarto, quinto, sexto e sétimo Chakras se encontrarão hiperdesenvolvidos
como forma de compensação.
Todos os exercícios de grounding serão terapêuticos e úteis.
Por estarem sintonizados com os Elementos mais subtis do planeta - o Fogo e o Ar -, tais
indivíduos poderão sentir-se imensamente incompreendidos, já que vivemos numa sociedade
eminentemente materialista, onde o único modo de expressão considerado válido é aquele
que
se traduz pela produção e pelo dinheiro. Apesar disso, se quiserem traduzir concretamente
suas intuições e percepções, esses seres terão que vivenciar o mundo da matéria, já que
estamos nesse momento vivendo essa específica dimensão. Encarnar sua espiritualidade será
seu desafio, e para isso terão que se apropriar devidamente de seu corpo físico, mesmo que
isso implique em limitações e esforços.

ÊNFASE EM TERRA E AR - CARÊNCIA DE FOGO E ÁGUA


Embora essencialmente incompatíveis, os Elementos Terra e Ar apresentam pontos em
comum, pois ambos são, em certo sentido, fleumáticos e pouco demonstrativos. Se por um
lado a Terra permite ao Ar a maior concretização de suas idéias, tornando seus projetos mais
viáveis, por outro o Ar traz à Terra a soltura mental de que ela tanto carece, além de maior
amplitude de horizontes. Contudo, esta mistura pode se mostrar fria e impessoal.
Se analisarmos os Elementos que constituem a função inferior - Água e Fogo - perceberemos
uma ausência de entusiasmo e envolvimento emocional. A conjunção de Terra e Ar forma os
grandes diplomatas do Zodíaco, pessoas que saberão utilizar suas capacidades relacionais na
área da comunicação para obter resultados concretos e palpáveis. Em outras palavras, aqui
encontraremos grandes estratégias ou manipuladores das relações humanas. A mente analítica
e perspicaz consegue adentrar nas minúcias e pormenores das situações, tendo em vista
atingir metas e objetivos pré-determinados. É também uma das misturas menos apaixonada
do Zodíaco, pois mesmo no turbulento Gêmeos ou no afável Touro encontraremos sempre
uma pitada de planejamento e objetivação.
Na linguagem junguiana, teríamos a função sentimento (Água) não muito diferenciada, o que
quer dizer que, por detrás da aparente frieza e racionalidade, podem estar
presentes sentimentos ocultos e não conscientes. Por ser extremamente civilizado esse padrão
denota certa crueldade oculta; possuindo ainda o Fogo como função inferior, mais razões têm
para supor que os impulsos primários e instintivos passam por um rígido controlo emocional.
Se imaginássemos, ainda sob o ponto de vista de Jung, a sombra como sendo formada por
elementos ocultos da personalidade que não se manifestam de forma
consciente, poderíamos pensar aqui em indivíduos que reprimem seus sonhos e anseios,
fazendo com que essa energia retida acabe por se exteriorizar, quer seja no corpo físico -
por intermédio de doenças -, quer seja no campo das relações, através de súbitas explosões
de cólera, muitas vezes sem razão aparente.
Ao nível da vitalidade, os exercícios respiratórios são extremamente úteis, já que a Terra tende
a obstruir os canais aéreos, causando sensação de peso. O indivíduo pode oscilar entre a
euforia, acompanhada de excessiva atividade mental (Ar), e a depressão e letargia, seguidas
de falta de energia (Terra). Os exercícios respiratórios serão úteis para desobstruir os nadis -
canais aéreos energéticos – e repolarizar o organismo.

ÊNFASE EM FOGO E ÁGUA - CARÊNCIA DE TERRA E AR


Esse padrão é exatamente o oposto do anterior, e aqui encontraremos uma das misturas mais
apaixonadas e descontroladas do Zodíaco. À primeira vista, a Água apaga o Fogo, na medida
em que a excessiva emotividade pode dificultar o entusiasmo e a vitalidade. Se o Fogo é
centrípeto, ou seja, voltado para si próprio, a Água é centrífuga: direcionada aos outros.
Quando os Elementos são incompatíveis, como no caso do Fogo e da Água, a expressão
energética de um interfere na do outro. Nesse padrão específico, o indivíduo pode oscilar
entre uma atitude otimista e autocentrada (Fogo) e uma necessidade de aprovação e
aceitação
por parte de todos (Água).
Descontrole emocional é um termo-chave para esse padrão, pois a hiper-sensibilidade pode
ser utilizada no sentido da dramatização e manipulação emocional. Tal reação geralmente se
dá de forma não muito consciente, já que a falta do Elemento Ar, que nesse caso situa-se
como Elemento inferior, revela uma dificuldade na função pensamento, que pode surgir de
forma
dogmática, radical e não distanciada. Esse padrão pode ser potencialmente perigoso à saúde
física, pois a grande energia liberada e não canalizada (falta de Terra) pode levar a
autoconsumição e autodestruição. Em francês, a expressão «I'eau de feu», água de fogo, é
bem elucidativa, já que tal indivíduo pode ser tão ardente quanto à famosa pinga brasileira.
Efetivamente, o alcoolismo é uma possibilidade, pois através dele pode-se entrar numa
espécie de éksfasis, o êxtase ou entusiasmo dos filhos do deus grego Dionísio. Tanto o Fogo
quanto a Água vivenciam a necessidade do êxtase e arrebatamento: para o primeiro, o êxtase
está na vida em si mesma; para o segundo, ele se encontra na entrega total ao outro
e na dissolução dos limites pessoais, que é confundido com intimidade. Como resultado,
teremos alguém que se lança impetuosamente em direção aos relacionamentos, fazendo da
entrega um desafio e ponto de honra.
Verdadeiros kamikazes do afeto esperam um retorno na mesma medida de sua desenfreada
entrega, que é antes imposição, autoritarismo e manipulação afetiva.
Em função de tudo o que foi dito, torna-se evidente que estamos no terreno das paixões.
Viver
apaixonado é vital para esse padrão astrológico, o que implica em uma atitude intensa e total
em relação a tudo na vida, que deve ser vivida em sua intensidade máxima, até a
exaustão. Isso significa que se o coração é generoso (às vezes em excesso), não é
suficientemente inteligente, já que não consegue estabelecer um sentido de sensatez e
ponderação. Cautela, discernimento e capacidade de análise são virtudes tanto da Terra
quanto do Ar, e não são bem vindas para o padrão Fogo - Água, que os confunde
com monotonia e falta de novos estímulos. Em realidade, a palavra mais detestável para tais
seres é também a que melhor define sua demanda ou necessidade: limites. A nível físico, são
recomendáveis todos os exercícios respiratórios (Ar) e de grounding (Terra). Se tais
pessoas conseguirem domar suas próprias feras, canalizando de forma adequada seus
instintos vitais, poderão se transformar em excelentes arautos da vida, propagando calor e
aconchego nas relações, já que possuem um grande potencial de dedicação e entrega. A
medida em que se consciencializarem das suas motivações inconscientes e emoções
tempestuosas ulteriores, serão doadores de vida e luz, pois não existe combinação
potencialmente mais generosa.

ÊNFASE EM TERRA E FOGO - CARÊNCIA DE ÁGUA E AR


Novamente Elementos incompatíveis se encontram, gerando duas formas de expressão que
se entrechocam. Indivíduos com tal padrão astrológico parecerão ser donos de uma infindável
energia, por unirem o entusiasmo do Fogo à necessidade de realização da Terra. São os
grandes fazedores do Zodíaco, dotados de uma ação dinâmica e produtiva. Contudo, é
possível que tais seres não se dêem o tempo necessário ao metabolismo das suas ações e
empreendimentos, já que, possuindo a função sentimento (Água) como inferior, encontram
dificuldade em entrar em contato com sua própria vulnerabilidade emocional. Desta forma,
acabam por atropelar a si próprias, e também aos que os rodeiam. Na ânsia de exercitar sua
ação no mundo, esquece-se de que os ciclos naturais da vida e, conseqüentemente, de
nosso organismo físico, implicam não só em expansão, mas também em contração e repouso.
Além disso, a falta do Elemento Ar mostra uma dificuldade em distanciar-se de seus
próprios atos, a fim de obter uma perspectiva mais honesta de si próprio.
A nível físico, é grande a capacidade de suporte de tais indivíduos, que enfrentam os
obstáculos e embates sem grandes queixas, superando aparentemente tudo e todos.
Entretanto, isso se dá às custas de muito stress físico, e quando param - se é que eles pararão
algum dia -, certamente o corpo sentirá as conseqüências dessa corda tensa.
Em se tratando desse padrão, são recomendadas todas as técnicas de relaxamento e
meditação, uma vez que através delas tais seres conseguirão entrar em contato com suas
sutilezas internas e terão que demonstrar menos ao mundo o quanto podem ser poderosos e
produtivos. Da mesma forma, respirar e entrar em contato físico com a Água pode ser de
grande ajuda, pois a falta destes Elementos - Água e Ar -, leva a um acúmulo de toxinas
orgânicas.
Os problemas relacionais associados a esse padrão se darão devido a uma tendência ao
egocentrismo e a uma visão utilitarista das relações humanas. Quando o Fogo se une a
Terra, as concessões e diplomacias, elementos essenciais a qualquer relação de afeto,
tornam-se missões impossíveis. Via de regra, tais indivíduos são bastante automotivados,
possuem objetivos preestabelecidos, e geralmente os atingem. Em outras palavras, eles
sabem o que querem (Fogo) e como obter o que desejam (Terra). Quem se relacionar com
eles, terá duas opções: acompanhá-los ou ficar para trás.
Efetivamente, a união destes dois Elementos antagônicos pode conduzir potencialmente o
indivíduo ao sucesso no mundo. Mas talvez isso aconteça às expensas de porções mais
delicadas do próprio ser, e o risco é ver-se, em determinado momento, bem sucedido aos
olhos mundanos, mas emocionalmente só.
Isso significa que trabalhar suas emoções, sensibilidade e capacidade de sociabilização servirá
como ponto fundamental de equilíbrio energético e psicofísico, pois, desta forma, à ambiciosa
concretização de seus anseios se acrescentará o toque único e imprescindível dos afetos
humanos.

ÊNFASE EM ÁGUA E AR - CARÊNCIA DE TERRA E FOGO


Nesse padrão, que é exatamente o oposto do anterior, encontramos a união da sutileza da
Água com a imponderabilidade do Ar. Tais seres são as nebulosas do Zodíaco, sendo que a
expressão racional do Ar sofre a influência da emocional idade da Água.
O desafio aqui reside na tradução do vasto e sensível mundo do inconsciente numa linguagem
inteligível e de fácil comunicação. E possível que ocorra uma oscilação entre uma fantástica
capacidade na expressão verbal dos sentimentos e um absoluto caos mental e emocional.
Essa mistura astrológica é potencialmente criativa, desde que o indivíduo aprenda a lidar
melhor com sua suscetibilidade e vulnerabilidade, às vezes excessiva.
Nada existe de mais vulnerável que o sistema nervoso dos indivíduos sintonizados com esses
dois Elementos, que, ao contrário daqueles que possuem a combinação Terra - Fogo, terão
dificuldade em suportar quaisquer níveis de pressão porque carecem de uma capacidade de
suporte (ausência de Terra). São indivíduos que necessitam de amplos momentos de
alheamento e liberdade, de preferência em espaço aberto, para que possam refazer seus
sensíveis canais energéticos. Se não respeitarem essa necessidade, poderão ser levados
compulsivamente a um afastamento das atividades quotidianas, devido à estafa e cansaço
mentais.
A falta de Fogo pode causar uma timidez excessiva e um acentuado medo de expressar os
potenciais, que, embora possam ser variados e ricos, tendem a ser minimizados. O ar da
montanha e o contato com a água presente na natureza (banhos de rio ou mar) são as
melhores formas para o reabastecimento energético daqueles que possuem tal padrão
astrológico.
A nível físico, a Água interfere no Ar, causando obstruções, edemas e alergias, principalmente
a nível respiratório, sendo a asma e a bronquite indicativas de desequilíbrio desses dois
Elementos. No entanto, mesmo na ausência de sinais clínicos específicos, pode acontecer
uma sensação de falta de ar, indicativo psicológico da necessidade de mais espaço, no sentido
concreto ou emocional. Talvez fosse bom que as pessoas com esse padrão, seres etéreos por
natureza, não se preocupassem em demasia com a opinião sempre julgadora e crítica do
mundo.
Existem Almas que vieram a esse mundo não para construir impérios, mas tão-somente para
dançar ao sabor das chuvas e dos ventos. Talvez esses espíritos nômades não tenham nascido
para se fixar, visto que possuem suas raízes fincadas nas estrelas: o Universo também precisa
de andarilhos e condutores de mensagens. Se você se identifica com tais Elementos, siga
suas correntes eólicas, ao sabor de suas emoções, e tenha a crença de que elas o conduzirão
aos lugares certos, no momento adequado. O sustento mínimo não lhe faltará, pois a Vida
sabe do que você necessita: apenas não espere ser compreendido pelo status quo do mundo
no qual vivemos, pois tal aceitação dificilmente acontecerá.

Excertos do livro A MANDALA DO AMOR, de Júlio César Parreira Lima, Editora Ground, S.Paulo, Brasil.

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