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35 Oscilações Eletromagnéticas 2
35.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
35.2 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
35.2.1 Oscilações LC: Estudo Qualitativo – (1/6) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
35.2.2 Analogia com o MHS – (7/8) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
35.2.3 Oscilações LC: Estudo Quantitativo – (9/30) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
35.2.4 Oscilações Amortecidas num RLC – (31/36) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
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35 Oscilações Eletromagnéticas
I Das igualdades U = 21 LI 2 = 12 Q2 /C temos
Q 3.0 × 10−6
35.1 Questões I=√ = p
LC (1.10 × 10−3 )(4.0 × 10−6 )
= 4.52 × 10−2 A.
Q 35-1. Por que o circuito LC da Fig. 35-1 não pára
simplesmente de oscilar no instante em que o capacitor E 35-4. Um circuito LC consiste num indutor de 75
fica completamente descarregado? mH e num capacitor de 3.6 µF. Sabendo-se que a carga
I É que apesar de termos q = 0, temos simultanea- máxima do capacitor é de 2.9 µC, (a) qual a energia total
mente dq/dt 6= 0. A situação, portanto, é análoga a de no circuito e (b) qual é a corrente máxima?
um pêndulo que passa por um extremo ou da energia I (a)
potencial [quando x = 0 ou x = xmax mas dx/dt 6= 0]
ou da energia cinética [quando v = 0 ou v = vmax mas Q2 2.90 × 10−6
U= = = 1.17 × 10−6 J;
dv/dt 6= 0]. 2C 2(3.6 × 10−6 )
As situações não correspondem a equilı́brios estáveis.
(b)
Note a enfase na palavra extremo e que tal palavra im-
plica mais coisas do que as acima rapidamente men-
r r
2U 2(1.17 × 10−6 )
cionadas... I= = = 5.59 × 10−3 A.
L 75 × 10−3
E 35-1. Qual é a capacitância de um circuito LC, I (a) T =−1 4 × 1.50 µs = 6.0 µs.
sabendo-se que a carga máxima do capacitor é 1.60 µC (b) f = T = (6.0 × 10−6 )−1 = 1.67 × 105 Hz.
e a energia total é 140 µJ? (c) Após meio perı́odo, ou seja 3.0 µs.
I Use a fórmula U = Q2 /(2C) para obter P 35-6. A freqüência de oscilação de um certo circuito
LC é 2.00 kHz (corrija o erro na tradução do livro-texto:
Q2 (1.60 × 10−6 )2 em vez de 200 deve ser 2.00 kHz). No instante t = 0, a
C= = = 9.14 × 10−9 F.
2U 2(140 × 10−6 ) placa A do capacitor tem carga positiva máxima. Em
quais instantes t > 0 (a) a placa A terá novamente
carga positiva máxima, (b) a outra placa do capacitor
E 35-2. Num circuito LC, um indutor de 1.50 mH ar- terá carga positiva máxima e (c) o indutor terá campo
mazena uma energia máxima de 10 µJ. Qual é o pico de magnético máximo?
corrente?
I Considerando-se a dinâmica mostrada na Fig. 35-1 e
I Use U = LI 2 /2 para obter usando T = 2 × 103 = 2000 Hz encontramos:
r r (a) A carga será máxima e positiva na placa A para
2U 2(10.0 × 10−6 ) n n
I= = = 0.115 A. ta = nT = = = n (500 µs),
L 1.50 × 10−3 f 2000
onde n = 1, 2, 3, . . . .
E 35-3. Num circuito LC oscilante L = 1.10 mH e (b) Primeiramente, observe que é preciso esperar-se
C = 4.0 µF. A carga máxima do capacitor vale 3.0 µC. meio perı́odo para que a a carga atinja seu valor máximo
Determine a corrente máxima. positivo na outra placa pela primeira vez. Depois de
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atingi-lo, ela volta a repetir-se a cada perı́odo que passa, (c) O deslocamento máximo xm corresponde à carga
ou seja, para máxima, de modo que
T 1 + 2n xm = 175 × 10−6 m.
tb = + nT = = (2n + 1)(2.5 µs),
2 2 × 2000
(d) A velocidade máxima vm corresponde à corrente
onde n = 0, 1, 2, . . . . máxima. A corrente máxima é
(c) É necessário T /4 para que o campo magnético no
Q
indutor atinja seu valor máximo pela primeira vez, pas- I = Qω = √
sando então a repetir-se a cada meio perı́odo: LC
175 × 10−6
T nT tb = p
tc = + = = (2n + 1)(1.25 µs), (1.25)(2.69 × 10−3 )
4 2 2
= 3.02 × 10−3 A.
onde n = 0, 1, 2, . . . .
Portanto
vm = 3.02 × 10−3 m/s.
35.2.2 Analogia com o MHS – (7/8)
Alternativamente, podemos também usar a equação
UB = LI 2 /2, para obter
P 35-7. Um bloco de 0.50 kg oscila preso a uma mola
r
2UB
que, quando distendida de 2.0 mm, a partir do equilı́brio, I= ,
L
tem uma força restauradora de 8.0 N. (a) Qual é a
freqüência angular de oscilação? (b) Qual é o perı́odo que fornece o mesmo resultado numérico acima.
de oscilação? (c) Qual será a capacitância do sistema
LC análogo, se a indutância L valer 5.0 H?
35.2.3 Oscilações LC: Estudo Quantitativo – (9/30)
I (a)
r r
k F/x E 35-9. Os osciladores LC são usados em circuitos
ω= = ligados a alto-falantes para criar alguns sons da música
m m
s eletrônica. Que indutância deve ser usada com um ca-
8.0 pacitor de 6.7 µF para produzir uma freqüência de 10
=
(2.0 × 10−3 )(0.50) kHz, aproximadamente o meio da faixa audı́vel?
√
= 89 rad/s. I Use f = (2π LC)−1 para obter
(b) 1 1
2π 2π L= =
T = = = 7.0 × 10−2 s. 4π 2 f 2 C 4π 2 (10 × 103 )2 (6.7 × 10−6 )
ω 89
= 3.8 × 10−5 H.
(c) Usando a definição de ω = (LC)−1 , temos
1 1
C= = = 2.5 × 10−5 F. E 35-10.
ω2 L (89)2 (5.0)
√
I Use f = (2π LC)−1 para obter
P 35-8. Um circuito LC com um indutor de 1.25 H
1 1
possui uma energia de 5.7 µJ. A carga máxima ar- C= =
mazenada no capacitor é igual a 175 µC. Determine (a) 4π 2 f 2 L 4π 2 (3.5 × 103 )2 (1.3 × 10−3 )
a massa, (b) a constante da mola, (c) o deslocamento = 1.59 × 10−6 F.
máximo e (d) a velocidade escalar máxima para o sis-
tema mecânico an’alogo.
E 35-11.
I (a) Como a massa m corresponde a indutância L,
temos m = 1.25 Kg. Num circuito LC com L = 50 mH e C = 4 µF, a cor-
(b) Temos k = 1/C. Como C = Q2 /(2U ) = 2.69 × rente é inicialmente máxima. Quanto tempo depois o
10−3 F, segue que k = 1/C = 372 N/m. capacitor estará com carga plena pela primeira vez?
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A maior variação ocorre quando sen(2ωt) = 1, ou seja, 35.2.4 Oscilações Amortecidas num RLC – (31/36)
para 2ωt = π/2 radianos, resultado que nos fornece
π πT T E 35-31.
t= = = ,
4ω 4(2π) 8
I O tempo necessário para 50 ciclos é
onde T é o perı́odo da oscilação, e usamos o fato que
2π √
ω = 2π/T . t = 50 T = 50 = 50 2π LC = 0.5104 s.
(c) Substitua ω = 2π/T e sen(2ωt) = 1 na expressão ω
de dUe /dt obtendo assim: A carga máxima no capacitor decai de acordo com
dU 2 2
E 2πQ πQ
= = . qmax = Q e−Rt/(2L) ,
dt max 2T C TC
√
Como T = 2π LC = 5.655 × 10−4 s, encontramos onde Q é a carga em t = 0 e R é a resistência do cir-
dU cuito. Portanto
E
= 66.7 Watts, 2L qmax
dt max R = − ln
t Q
um valor positivo, indicando que a energia no capacitor
está realmente aumentando para t = T /8. 2(220 × 10−3 )
= − ln (0.99)
0.5104
= 8.66 × 10−3 Ω.
P 35-30∗ .
I A energia originalmente no capacitor de 900 µF é
1 1 P 35-33.
C900 V 2 = (900 × 10−6 )(100)2 = 4.5 J.
2 2
I Como a energia máxima no capacitor em cada ciclo é
A energia necessária para se carregar o capacitor de 2
dada por qmax /(2C), onde qmax é a carga máxima carga a
100 µF a 300 V é C é a capacitância, deseja-se o instante de tempo para o
1 1 qual
C100 V 2 = (100 × 10−6 )(300)2 = 4.5 J. 2
qmax 1 Q2
2 2 = ,
2C 2 2C
Portanto, vemos que a energia originalmente no capac- √
itor de 900 µF deve ser transferida para o capacitor de o que significa que qmax = Q/ 2.
100 µF, o que se pode fazer facilmente armazenando-a Como temos que
temporariamente no indutor.
Para tanto, deixe a chave S1 aberta e feche a chave S2 , qmax = Q e−Rt/(2L) ,
esperando até que o capacitor de 900 µF esteja comple-
onde R é a resistência e L a indutância do circuito.
tamente descarregado, com a corrente na malha à direita
Resolvendo-se para t obtemos
sendo então máxima. Tal máximo ocorre num quarto do
perı́odo de oscilação. Como 2L qmax
t = − ln
p R Q
T900 = 2π LC900 = 0.596 s,
2L 1
= − ln √
precisamos poratnto esperar (0.596)/4 = 0.149 segun- R 2
dos. Neste instante, feche S1 e abra S2 de modo que a L
corrente esteja agora na malha à esquerda. Espere agora = ln 2,
R
um quarto do perı́odo de oscilação do circuito LC à es- √ √
querda e abra a chave S1 . Tal perı́odo é onde usamos o fato que ln(1/ 2) = − ln 2 =
p − 12 ln 2.
T100 = 2π LC100 = 0.199 s,
indicando ser preciso manter-se S1 fechada durante P 35-36∗ .
(0.199)/4 = 0.0497 segundos antes de abri-la nova-
mente. Num circuito LC amortecido, mostre que a fração da
energia perdida por ciclo de oscilação, ∆U/U , é dada
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com boa aproximação por 2πR/(ωL). A grandeza onde T é o perı́odo da oscilação. A perda fracional da
ωL/R é freqüentemente denominada de fator de quali- energia por ciclo é, portanto,
dade “Q” do circuito (Q, por ser a letra inicial da palavra
‘qualidade’). Um circuito de “alto Q” possui resistência ∆U U (t + T ) − U (t)
=
baixa e uma perda relativa também baixa de energia por U U (t)
ciclo ( = 2π/Q). −Rt/L
e − e−R(t+T )/L
=
I Seja t um instante de tempo no qual o capacitor es- e−Rt/L
teja carregado completamente num ciclo qualquer e seja
qmax 1 a carga então no capacitor. A energia no capacitor = 1 − e−RT /L .
neste mesmo instante é
Supondo ser RT /L 1 (a resistência é pequena) e us-
q2 Q2 −Rt/L ando o teorema binomial [“expansão da exponencial”,
U (t) = max 1 = e ,
2C 2C apêndice G, pag. 334] encontramos facilmente que
e a energia é ∆U RT RT 2πR
≈ 1− 1− = = .
U L L ωL
2
qmax 2 Q2 −R(t+T )/L
U (t + T ) = = e ,
2C 2C
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