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Análise de Circuitos Elétricos

Capítulo 1: Variáveis
Resposta de Circuitos RLC
de circuitos
de 2ª ordem
(Nilsson – Cap8)

Prof. Israel Aires


iairesleal@gmail.com
Objetivos de aprendizagem

• Saber determinar a resposta natural de circuitos RLC em paralelo.


• Saber determinar a resposta natural de circuitos RLC em serie.

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Introdução à resposta natural
de um circuito RLC em paralelo

• A primeira etapa para obter a resposta natural do circuito mostrado na figura a


seguir é obter a equação diferencial que a tensão 𝑣 deve satisfazer.

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𝑖𝑐 + 𝑖𝐿 + 𝑖𝑅 + 𝐼0 = 0
𝑑𝑣 1 𝑡 𝑉
𝐶 + න 𝑣𝑑𝑡 + + 𝐼𝑜 = 0
𝑑𝑡 𝐿 0 𝑅
𝑑2 𝑉 𝑉 1 𝑑𝑉
𝐶 𝑑2 𝑡+ 𝐿 + 𝑅 𝑑𝑡 + 0 = 0 (\C)
2
𝑑 𝑣 1 𝑑𝑉 1
2
+ + 𝑉=0
𝑑 𝑡 𝑅𝐶 𝑑𝑡 𝐿𝐶
𝑑𝑣
𝑠=
𝑑𝑡
2
1 1
𝑠 + 𝑠+ =0
𝑅𝐶 𝐿𝐶

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Solução geral da equação
diferencial de segunda ordem

• Equação característica, circuito RLC em paralelo:

𝑠 1
𝑠2 + + =0
𝑅𝐶 𝐿𝐶
• Frequência de Neper, circuito RLC paralelo:

1
𝛼=
2𝑅𝐶
• Frequência angular de ressonância, circuito RLC em paralelo:

1
𝜔0 =
𝐿𝐶

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Solução geral da equação
diferencial de segunda ordem

• Parâmetros da resposta natural do circuito RLC em paralelo:

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Solução geral da equação
diferencial de segunda ordem

• A frequência complexa, a frequência de Neper e a frequência angular de


ressonância tem como unidade o radiano por segundo (rad/s)
• A natureza das raizes s1 e s2 depende dos valores de α e ω0. Ha três resultados
possíveis:
1. Se 𝜔02 < 𝛼 2 , ambas as raízes serão reais e distintas. Por razoes que
discutiremos mais adiante, diz-se que, nesse caso, a resposta de tensão é
superamortecida.
2. Se 𝜔02 > 𝛼 2 , ambas, s1 e s2, serão complexas e, além disso, serão
conjugadas uma da outra. Nessa situação, diz-se que a resposta de tensão
é subamortecida.
3. Se 𝜔02 = 𝛼 2 . Nesse caso, s1 e s2 serão reais e iguais e diz-se que a
resposta de tensão é criticamente amortecida.

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Formas de resposta natural de
um circuito RLC em paralelo

• O comportamento de um circuito RLC de segunda ordem depende dos valores


de s1 e s2 que, por sua vez, dependem dos parâmetros de circuito R, L e C.
• A primeira etapa para determinar a resposta natural é calcular esses valores e
determinar se a resposta é superamortecida, subamortecida ou criticamente
amortecida.
• Para completar a descrição da resposta natural, é necessário determinar dois
coeficientes desconhecidos.

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Exercício de Fixação

1.
a) Determine as raízes da equação característica que descreve o comportamento
transitório da tensão mostrado na Figura abaixo, se R = 200 Ω, L = 50 mH e C = 0,2
μF.
b) A resposta será superamortecida, subamortecida ou criticamente amortecida?
c) Repita (a) e (b) para R = 312,5 Ω.
d) Que valor de R faz com que a resposta seja criticamente amortecida?

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1.
a) Determine as raízes da equação característica que descreve o comportamento
transitório da tensão mostrado na Figura abaixo, se R = 200 Ω, L = 50 mH e C = 0,2
μF.
b) A resposta será superamortecida, subamortecida ou criticamente amortecida?
c) Repita (a) e (b) para R = 312,5 Ω.
d) Que valor de R faz com que a resposta seja criticamente amortecida?

1 1 4 𝑟𝑎𝑑/𝑠
a) 𝛼= = = 1,25.10
2𝑅𝐶 2.200.0,2.10−6
𝑟𝑎𝑑 2
𝛼 2 = 1,56.108 2
𝑠
1 1
𝑤0 = = = 1.104 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝐿𝐶 50.10−3 . 0,2.10−6
𝜔𝑜2 = 1.108 𝑟𝑎𝑑 2 /𝑠 2
𝑠1 = −𝛼 + 𝛼 2 − 𝜔02 = −1,25.104 + 1,56.108 − 1.108 = −0,5.104 𝑜𝑢 − 5000 𝑟𝑎

𝑠2 = −𝛼 − 𝛼 2 − 𝜔02 = −1,25.104 − 1,56.108 − 1.108 = −2.104 𝑜𝑢 − 20000 𝑟𝑎𝑑

b) superamortecida

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1.
a) Determine as raízes da equação característica que descreve o comportamento
transitório da tensão mostrado na Figura abaixo, se R = 200 Ω, L = 50 mH e C = 0,2
μF.
b) A resposta será superamortecida, subamortecida ou criticamente amortecida?
c) Repita (a) e (b) para R = 312,5 Ω.
d) Que valor de R faz com que a resposta seja criticamente amortecida?

1 1 4 𝑟𝑎𝑑/𝑠
c) 𝛼= = = 0,8.10
2𝑅𝐶 2.312,5.0,2.10−6
subamortecida 𝑟𝑎𝑑 2 −0,36.108 = −1. 0,36.108
𝛼 2 = 0,64.108 2
𝑠
1 1
𝑤0 = = = 1.104 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝐿𝐶 50.10−3 . 0,2.10−6
𝜔𝑜2 = 1.108 𝑟𝑎𝑑 2 /𝑠 2
𝑠1 = −𝛼 + 𝑗 𝛼 2 − 𝜔02 = −0,8.104 + 𝑗 1.108 − 0,64.108 = −0,8.104 + j0,6.104 rad

𝑠2 = −𝛼 − 𝑗 𝜔02 − 𝛼 2 = −0,8.104 − 𝑗0,6.104 𝑟𝑎𝑑/𝑠

d) 𝜔𝑜2 = 𝛼 2
2 2
1 1 1 1
= = 1.108 ⇒ = 1.108 = 1.104 ⇒𝑅= = 250 Ω
𝐿𝐶 2𝑅𝐶 2𝑅𝐶 2. 1.104 . 0,2.10−6

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Exercício de Fixação

2. A resistência e a indutância do circuito abaixo são 100 Ω e 20 mH,


respectivamente.
a) Determine o valor de C que torna a resposta de tensão criticamente amortecida.
b) Se C for ajustada para produzir uma frequência de Neper de 5 krad/s, determine
o valor de C e as raízes da equação característica.
c) Se C for ajustada para produzir uma frequência de ressonância de 20 krad/s,
determine o valor de C e as raízes da equação característica.

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Exercício de Fixação
2. A resistência e a indutância do circuito abaixo são 100 Ω e 20 mH,
respectivamente.
a) Determine o valor de C que torna a resposta de tensão
criticamente amortecida.
b) Se C for ajustada para produzir uma frequência de Neper de 5
krad/s, determine o valor de C e as raízes da equação característica. 1
𝜔= = 20000
c) Se C for ajustada para produzir uma frequência de ressonância de 𝐿𝐶
20 krad/s, determine o valor de C e as raízes da equação 1
característica. 𝛼=
2𝑅𝐶
𝜔𝑜2 = 𝛼 2
2 2
1 1 1 1 1 1
= = = 2𝐶 2 ⇒ = 2𝐶 ⇒ 𝐶
𝐿𝐶 2𝑅𝐶 𝐿𝐶 4𝑅 𝐿 4𝑅
𝐿 20.10−3
= = = 0,5 𝜇𝐹
4𝑅2 4.1002
1 1 1
𝛼= ⇒𝐶= = = 1𝜇𝐹
2𝑅𝐶 2𝑅𝛼 2.100.5000
1 1 𝑟𝑎𝑑
𝜔0 = = ⇒ 𝜔02 = 5.107
𝐿𝐶 20.10−3 1.10−6 𝑠
𝛼 2 = 2,5.107 𝑟𝑎𝑑/𝑠
2 2
𝜔slide
0 > 13 𝛼 → 𝑠𝑢𝑏𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜 − 𝑟𝑎í𝑧𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑥𝑎𝑠 © 2016 Pearson. Todos os direitos reservados.
A resposta superamortecida

• Resposta natural de tensão — circuito RLC em paralelo superamortecido:


𝑣 = 𝐴1 𝑒 𝑠1𝑡 + 𝐴2 𝑒 𝑠2𝑡

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A resposta superamortecida

Podemos resumir o processo para determinar a resposta superamortecida, 𝑣(𝑡), da


seguinte forma:

1. Determine as raízes da equação característica, s1 e s2, usando os valores de R, L e C.


2. Determine 𝑣 (0+) e 𝑑𝑣(0+)/𝑑𝑡 usando a análise de circuitos.
3. Determine os valores de A1 e A2 resolvendo as equações a seguir simultaneamente:
𝑣(0+) = 𝐴1 + 𝐴2,

𝑑𝑣(0+ ) 𝑖𝐶 (0+ )
= = 𝑠1 𝐴1 + 𝑠2 𝐴2
𝑑𝑡 𝐶
4. Substitua os valores de s1, s2, A1 e A2 na equação do circuito RLC em paralelo
superamortecido de tensão para determinar a expressão para 𝑣(𝑡) para t ≥ 0.

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A resposta subamortecida

• Frequência angular amortecida:

𝜔𝑑 = 𝜔02 − 𝛼 2

• Resposta natural de tensão — circuitos RLC em paralelo subamortecidos:


𝑣 𝑡 = 𝐵1 𝑒 −𝛼𝑡 cos 𝜔𝑑 𝑡 + 𝐵2 𝑒 −𝛼𝑡 sen 𝜔𝑑 𝑡
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A resposta criticamente
amortecida

• Resposta natural de tensão — circuito RLC em paralelo criticamente


amortecido:
𝑣 𝑡 = 𝐷1 𝑡𝑒 −𝛼𝑡 + 𝐷2 𝑡𝑒 −𝛼𝑡
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Um resumo dos resultados

▪ Se as raízes forem reais e distintas, 𝜔02 < 𝛼 2 , a resposta será


superamortecida e a resposta será
𝑣(𝑡) = 𝐴1 𝑒 𝑠1𝑡 + 𝐴2 𝑒 𝑠2𝑡 e 𝑖𝐿 𝑡 = 𝐼 + 𝐴1′ 𝑒 𝑠1 𝑡 + 𝐴′2 𝑒 𝑠2 𝑡
▪ Se as raízes forem complexas 𝜔02 > 𝛼 2 , a resposta será subamortecida e a
resposta será:
𝑣 𝑡 = 𝐵1 𝑒 −𝛼𝑡 cos 𝜔𝑑 𝑡 + 𝐵2 𝑒 −𝛼𝑡 sen 𝜔𝑑 𝑡 e
𝑖𝐿 𝑡 = 𝐼 + 𝐵1′ 𝑒 −𝛼𝑡 𝑐𝑜𝑠𝜔𝑑 𝑡 + 𝐵2′ 𝑒 −𝛼𝑡 𝑠𝑒𝑛𝜔𝑑 𝑡
▪ Se as raízes da equação característica forem reais e iguais (𝜔02 = 𝛼 2 ), a
resposta será criticamente amortecida e a resposta da tensão será
𝑣 𝑡 = 𝐷1 𝑡𝑒 −𝛼𝑡 + 𝐷2 𝑡𝑒 −𝛼𝑡 e iL 𝑡 = 𝐷1′ 𝑡𝑒 −𝛼𝑡 + 𝐷2′ 𝑡𝑒 −𝛼𝑡

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Exercício de Fixação

3. A energia inicial armazenada no circuito da Figura abaixo é nula. Em t = 0, uma


fonte de corrente cc de 24 mA é aplicada ao circuito. O valor do resistor é 400 Ω.
a) Qual é o valor inicial de iL?
b) Qual é o valor inicial de diL/dt?
c) Quais são as raízes da equação característica?
d) Qual é a expressão numérica para iL(t) quando t > 0?

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Exercício de Fixação
3. A energia inicial armazenada no circuito da Figura abaixo é nula. Em
t = 0, uma fonte de corrente cc de 24 mA é aplicada ao circuito. O valor
do resistor é 400 Ω.
a) Qual é o valor inicial de iL?
b) Qual é o valor inicial de diL/dt?
c) Quais são as raízes da equação característica?
d) Qual é a expressão numérica para iL(t) quando t > 0?

𝑎) 𝑖𝐿 = 0
𝑑𝑖 𝑑𝑖
𝑏) 𝑣 𝑡 = 𝐿 =0⇒ =0 𝑖𝐿 𝑡 = 𝐼 + 𝐴1′ 𝑒 𝑠1𝑡 + 𝐴′2 𝑒 𝑠2𝑡
𝑑𝑡 𝑑𝑡 ′
104 𝑟𝑎𝑑 ′
1 1 2 = 25.108 𝑟𝑎𝑑 𝑖 𝐿 0 = 𝐼 + 𝐴1 + 𝐴 2 =0
c) 𝛼 = = = 5. ⇒ 𝛼
2𝑅𝑐 −9
2.400.25.10 𝑠 𝑠
2 −24.10−3 = 𝐴1′ + 𝐴′2
1 1 4 𝑟𝑎𝑑 ⇒ 𝜔2 = 16.108 𝑟𝑎𝑑
𝜔02 = = = 4. 10 𝑑𝑖 ′ ′
25.10−3 .25.10−9 𝑠2 = 𝑠 𝐴 + 𝑠 𝐴 2 =0
𝐿𝐶 𝑠
1 1 2
2 2
𝜔0 < 𝛼 → 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟 𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜 → 𝑟𝑎𝑖𝑧𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠 𝑒 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑖𝑛𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑡
′ ′
𝑟𝑎𝑑 20000𝐴 1 = −80000𝐴 2
2 2
𝑠1 = −𝛼 + 𝛼 − 𝜔𝑜 = −20000 ′
𝐴1 = −32 𝑚𝐴
𝑠 ′
𝑟𝑎𝑑 𝐴 2 = 8 𝑚𝐴
𝑠2 = −𝛼 − 𝛼 2 − 𝜔𝑜2 = −80000 𝑖𝐿 𝑡
𝑠
= 24 − 32𝑒 −20000𝑡
+ 8𝑒 −80000𝑡 𝑚𝐴
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Exercício de Fixação

4. O resistor no circuito do Exercício anterior é aumentado para 625 Ω. Determine


iL(t) para t > 0.

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Exercício de Fixação
4. O resistor no circuito do Exercício anterior é aumentado para
625 Ω. Determine iL(t) para t > 0.

𝑖𝐿 𝑡 = 𝐼 + 𝐵1′ 𝑒 −𝛼𝑡 𝑐𝑜𝑠𝜔𝑑 𝑡 + 𝐵2′ 𝑒 −𝛼𝑡 𝑠𝑒𝑛𝜔𝑑 𝑡


𝑖𝐿 0 = 𝐼 + 𝐵1′ = 0 ⇒ 𝐵1′ = −𝐼 = −24 𝑚 𝐴

𝑑𝐼𝐿 0
= 𝜔𝑑 𝐵2′ − 𝛼𝐵1′ = 0 ⇒ B2′ = −32mA
𝑟𝑎𝑑 2
𝑟𝑎𝑑2 dt
𝜔0 = 4. 104 ⇒ 𝜔0 = 16.10 8
𝑠 𝑠2 𝑖𝐿 𝑡
1 1 3,2.104 𝑟𝑎𝑑
𝛼= = = = 24 − 24𝑒 −32000𝑡 𝑐𝑜𝑠24000𝑡
2𝑅𝑐 2.625.25.10−9 𝑠
2 8
𝛼 = 10,24.10 𝑟𝑎𝑑 /𝑠 2 2
− 32𝑒 −32000𝑡 𝑠𝑒𝑛24000𝑡 𝑚𝐴
𝜔02 > 𝛼 2 ⇒ 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎 𝑠𝑢𝑏𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎
𝜔𝑑 = 𝜔02 − 𝛼 2 = 16.108 − 10,24.108
= 2,4.104 𝑟𝑎𝑑/𝑠

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Exercício de Fixação

5. O resistor no circuito do Exercício anterior é aumentado para 500 Ω. Determine


iL(t) para t > 0.

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Exercício de Fixação
5. O resistor no circuito do Exercício anterior é aumentado
para 500 Ω. Determine iL(t) para t > 0.

iL 𝑡 = 𝐼 + 𝐷1′ 𝑡𝑒 −𝛼𝑡 + 𝐷2′ 𝑒 −𝛼𝑡


𝑖𝐿 0 = 𝐼 + 𝐷2′ = 0 ⇒ 𝐷2′ = −𝐼 = −24 𝑚𝐴
𝑑𝐼𝐿 0
= 𝐷1′ − 𝛼𝐷2′ = 0 ⇒ 𝐷1′
𝑑𝑡
= −960000 𝑚𝐴
𝑟𝑎𝑑 2
𝑟𝑎𝑑2 𝑖𝐿 𝑡
𝜔0 = 4. 104⇒ 𝜔0 = 16.10 8
= 24 − 960000𝑡𝑒 −40000𝑡 − 24𝑒 −40000𝑡 𝑚𝐴
𝑠 𝑠2
1 1 4
rad
𝛼= = = 4.10
2𝑅𝑐 2.500.25^10−9 s
𝑟𝑎𝑑 2
2
𝛼 = 16.10 8
𝑠2
𝜔02 = 𝛼 2
⇒ 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎 𝑐𝑟𝑖𝑡𝑖𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎

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Resposta natural de um circuito
RLC em série

• Os procedimentos para determinar a resposta natural ou a um degrau de um


circuito RLC em série são os mesmos usados para determinar a resposta natural
ou a um degrau de um circuito RLC em paralelo, pois ambos os circuitos são
descritos por equações diferenciais que têm a mesma forma.

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Resposta natural de um circuito
RLC em série

• Circuito usado para ilustrar a resposta natural de um circuito RLC em série:

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Resposta natural de um circuito
RLC em série

• Equação característica — circuito RLC em série:

𝑅 1
𝑠2 + 𝑠+ =0
𝐿 𝐿𝐶
• Frequência de Neper — circuito RLC em série:

𝑅 𝑟𝑎𝑑
𝛼=
2𝐿 𝑠
• Frequência angular de ressonância — circuito RLC em série:

1 𝑟𝑎𝑑
𝜔0 =
𝐿𝐶 𝑠

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Respostas natural e a um
degrau de um circuito RLC em
série

• Formas de resposta natural de corrente em circuitos RLC em série:


▪ 𝑣𝐶 = 𝑉𝑓 + 𝐴1′ 𝑒 𝑠1 𝑡 + 𝐴′2 𝑒 𝑠2𝑡 (superamortecida - 𝜔𝑜2 < 𝛼 2 ),
▪ 𝑣𝐶 = 𝑉𝑓 + 𝐵1′ 𝑒 −𝛼𝑡 cos 𝜔𝑑 𝑡 + 𝐵2′ 𝑒 −𝛼𝑡 sen 𝜔𝑑 𝑡 (subamortecida –
𝜔𝑜2 > 𝛼 2 )
▪ 𝑣𝐶 = 𝑉𝑓 + 𝐷1′ 𝑒 −𝛼𝑡 +𝐷2′ 𝑒 −𝛼𝑡 (criticamente amortecida - 𝜔𝑜2 = 𝛼 2 ).

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Exercício de Fixação

6. Não há energia armazenada no indutor de 100 mH nem no capacitor de 0,4 μF,


quando a chave no circuito mostrado na Figura abaixo está fechada. Determine
vC(t) para t > 0.

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Exercício de Fixação
6. Não há energia armazenada no indutor de 100 mH nem no capacitor de 0,4
μF, quando a chave no circuito mostrado na Figura abaixo está fechada.
Determine vC(t) para t > 0.

𝑣𝐶 (𝑡) = 𝑉𝑓 + 𝐵1′ 𝑒 −𝛼𝑡 cos 𝜔𝑑 𝑡 + 𝐵2′ 𝑒 −𝛼𝑡 sen 𝜔𝑑 𝑡


2 2
𝑟𝑎𝑑
𝜔𝐷 = 𝜔0 − 𝛼 = 4800
𝑠
′ ′
𝑣𝑐 0 = 𝑉𝑓 + 𝐵1 = 0 ⇒ 𝐵1 = −𝑉𝑓 = −48𝑉
𝑑𝑣𝑐 0
= 𝜔𝐷 𝐵2′ − 𝛼𝐵1′ = 0 ⇒ 𝐵2′ = −14 𝑉
𝑑𝑡
1 1 𝑟𝑎𝑑 𝑣𝑐 𝑡
𝜔0 = = = 5000
𝐿𝐶 0,1.0,4.10 −6 𝑠 = 48
𝑟𝑎𝑑 2 −1400𝑡 4800𝑡 − 14𝑒 −1400𝑡 𝑠𝑒𝑛 4800𝑡 𝑉
− 48𝑒 cos
𝜔02 = 25.000000 2 ,𝑡 ≥ 0
𝑠
𝑅 280 𝑟𝑎𝑑
𝛼= = = 1400
2𝐿 2.0,1 𝑠
2
𝑟𝑎𝑑2
𝛼 = 1960.000 2
𝑠
2 2
𝜔0 > 𝛼 ⇒ 𝑠𝑢𝑏𝑎𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒𝑐𝑖𝑑𝑎
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Perspectiva prática

Analisar o comportamento do circuito de sincronização do relógio do computador


Pg. 325

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Exercícios para casa

Resolver as questões abaixo do livro texto: Nilsson, J. W. Circuito Elétricos. 10ª


Edição. Cap8:

Pg. 328 - P. 8.4 e P. 8.5


Pg. 330 – P. 8.27, P. 8.28 e P. 8.29
Pg. 331 – P. 8.41 e P. 8.42

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