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GUIA LITÚRGICO PASTORAL
APRESENTAÇÃO
Há muito tempo vem sendo solicitado pelas equipes de liturgia e pelas comunidades
um Guia Litúrgico Pastoral para ajudar na organização e na animação das celebrações,
tendo em vista a participação ativa e consciente do povo na liturgia, a valorização da vida,
das culturas e da rica tradição litúrgica da Igreja.
Bispo de Chapecó
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I - O ANO LITÚRGICO
2.1. As Solenidades
2.2. As festas
2.3. As memórias
2.3.2. Comemorações
3.1. Os Lecionários
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3. Ação ministerial
1. A estrutura da missa
2. O centro da missa: memorial da Páscoa de Cristo
3. A liturgia eucarística
0. A Oração eucarística
1. Ritos de comunhão
2. Preparação das oferendas
4. A Liturgia da Palavra
5. Ritos Iniciais e Ritos Finais
0. Os Ritos Iniciais
1. Os Ritos Finais
6. A comunidade toda celebra a Eucaristia sob a presidência do ministro ordenado
7. Missas e orações para diversas circunstâncias
0. . Missas rituais
1. . Missas e orações para diversas necessidades
2. Missas votivas
8. Orientações litúrgico-pastorais
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V. A CELEBRAÇÃO DE BÊNÇÃOS
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4.Ministro da bênção
VI. EXÉQUIAS
3. A Cremação
5. O luto
2. ‘Ministérios’ litúrgico-musicais
2.3.Ministério do salmista
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1. Os ministérios ordenados
2. Os ministérios instituídos
3. Os ministérios confiados
1. Átrio
2. O lugar da assembléia
3. O lugar da presidência
4. O lugar da Palavra
6. O lugar do batismo
7. O lugar da reconciliação
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10. Decoração
13.Sacristia
14.Igrejas históricas
X. PASTORAL LITÚRGICA
1. Pastoral Litúrgica
2. Equipes de pastoral litúrgica e equipes de celebração
1. Equipe de pastoral litúrgica
2. Equipe de celebração
3. Formação litúrgica
4. Plano da organização litúrgica
5. Passos para a preparação da celebração
1. Preparação remota
2. Preparação próxima
XI. BIBLIOGRAFIA
SIGLAS E ABREVIAÇÕES
AT Antigo Testamento
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mundo de hoje
sobre a Igreja
NT Novo Testamento
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RM Ritual do Matrimônio
RP Ritual da Penitência
I - O ANO LITÚRGICO
O Ano Litúrgico não apenas recorda as ações de Jesus Cristo, nem somente renova
a lembrança de ações passadas, mas sua celebração tem força sacramental e especial
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eficácia para alimentar a vida cristã . Por isso, o Ano Litúrgico é sacramento e, assim, torna-
se um caminho pedagógico-espiritual nos ritmos do tempo.
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tarde, dia e noite, luz e trevas; o ritmo semanal, alternando trabalho e descanso,
ação e celebração; o ritmo anual, alternando o ciclo das estações e a sucessão dos anos.
Pelo Ofício Divino, o povo de Deus faz memória de Jesus Cristo nas horas do dia,
acompanhando o caminho do sol, símbolo de Cristo - daí o nome “Liturgia das Horas”. De
tarde, o sol poente evoca o mistério da morte, na esperança da ressurreição. De manhã, o
sol nascente evoca o mistério da ressurreição, novo dia para a humanidade. De noite, nas
vigílias, principalmente na de sábado à noite, que inicia o domingo, dia da ressurreição,
celebramos em espera vigilante o mistério da volta do Senhor. Em algum outro momento do
dia ou da noite, rezamos o “Ofício das Leituras”. E, em qualquer hora do dia, celebramos a
Eucaristia, que abrange a totalidade do tempo.
Com hinos, salmos e cânticos bíblicos, com leituras próprias, com preces de louvor
e de súplica, celebramos o mistério pascal do Cristo. Como toda a liturgia, o Ofício
acompanha o Ano Litúrgico, expressa nosso caminhar pascal, do nascimento à morte e
ressurreição, do advento à segunda vinda gloriosa de Cristo.
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“No primeiro dia de cada semana, que é chamado dia do Senhor ou domingo, a
Igreja, por uma tradição apostólica que tem origem no próprio dia da Ressurreição de
Cristo, celebra o mistério pascal. Por isso, o domingo deve ser tido como o principal dia de
festa” (NALC 4).
João Paulo II, na Carta Apostólica sobre o domingo (Dies Domini), apresenta as
cinco características deste dia: Dia do Senhor, Dia de Cristo, Dia da Igreja, Dia do Homem e
Dia dos Dias. O mesmo Papa nos pede, na Carta Apostólica Mane Nobiscum Domine, que
demos “uma atenção ainda maior à missa dominical, como celebração na qual a
comunidade paroquial se reencontra em coro, vendo comumente participantes também os
vários grupos, movimentos, associações nela presentes” (MND 23).
O domingo exclui, por sua natureza própria, a fixação definitiva de qualquer outra
celebração. São exceções somente as festas da Sagrada Família, do Batismo do Senhor,
da Santíssima Trindade, de Jesus Cristo Rei do Universo, a comemoração de todos os fiéis
defuntos, e, no Brasil, as solenidades de S. Pedro e S. Paulo, da Assunção de Nossa
Senhora e de Todos os Santos.
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especial, se utilizem nesses dias também os formulários das Missas votivas e para
diversas circunstâncias.
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2.1 - As Solenidades
“As solenidades são constituídas pelos dias mais importantes, cuja celebração
começa no dia precedente com as Primeiras Vésperas. Algumas solenidades são também
enriquecidas com uma Missa própria para a Vigília, que deve ser usada na véspera quando
houver Missa vespertina” (NALC 11). Estas celebrações têm orações, leituras e cantos
próprios ou retirados do Comum.
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2.2 - As festas
“As festas celebram-se nos limites do dia natural; por isso, não têm Primeiras
Vésperas, a não ser que se trate de festas do Senhor que ocorrem nos domingos do Tempo
Comum e do Tempo do Natal, cujo Ofício substituem” (NALC 13). Na Missa, as orações,
leituras e cantos são próprios ou do Comum.
2.3 - As memórias
2.3.2 – Comemorações
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A celebração de todos os fiéis defuntos, por não ter caráter de solenidade, festa ou
memória propriamente ditas, é chamada pela Igreja de Comemoração. Trata-se de uma
Comemoração muito especial, celebrada mesmo quando ocorre em domingo.
“Dias de festa”, “dias de preceito”, “festas de preceito” ou, como se diz, “dias santos
de guarda”, são dias em que “os fiéis têm obrigação de participar da Missa e devem abster-
se das atividades e negócios que impeçam o culto a ser prestado a Deus, a alegria própria
do Dia do Senhor e o devido descanso do corpo e da alma” (cân. 1247)
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Para promover o bem pastoral dos fiéis, é lícito transferir para os domingos do
Tempo Comum as celebrações pelas quais o povo tem grande apreço e que ocorrem
durante a semana, contanto que, na tabela de precedência, elas se anteponham ao próprio
domingo. Estas celebrações podem ser realizadas em todas as Missas celebradas com o
povo (NALC, 58).
Estão obrigados à lei da abstinência aqueles que tiverem completado catorze anos
de idade; estão obrigados à lei do jejum todos os maiores de idade (quem completou 18
anos) até os sessenta anos começados. Todavia, os pastores de almas e pais cuidem para
que sejam formados para o genuíno sentido da penitência também os que não estão
obrigados à lei do jejum e da abstinência, em razão da pouca idade (cf. cân. 1252).
“No Brasil, toda sexta-feira do ano é dia de penitência, a não ser que coincida com
solenidade do calendário litúrgico. Os fiéis nesse dia se abstenham de carne ou outro
alimento, ou pratiquem alguma forma de penitência, principalmente obra de caridade ou
exercício de piedade.
“A comunidade deve celebrar a sua vida na liturgia(...). Mas deve celebrá-la à luz de
Jesus Cristo ressuscitado, vivo, presente e atuante na comunidade, e não à luz de um
tema, de uma idéia (...). Deve celebrar a sua vida, sim, com os problemas que lhe tocam
mais de perto; mas à luz da palavra viva, como o único tema... E quando não se penetra
profundamente na palavra de Deus, na docilidade do Espírito, facilmente pode-se cair na
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A liturgia não pode se tornar lugar para discutir soluções e respostas para os temas
e problemas que afligem a comunidade. A liturgia “não esgota toda a ação da Igreja” (SC 9).
Ele é, sim, “o cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, é a fonte donde
emana a sua força” (SC 10).
Para dar aos meses e dias temáticos o seu justo lugar, é importante que a Equipe
de Pastoral Litúrgica prepare bem a celebração, não reproduzindo apenas folhetos e
subsídios oferecidos. Na missa, os “temas” podem ser lembrados no início (recordação da
vida), na homilia e nas preces dos fiéis.
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Quarta-feira de Cinzas.
Férias da Quaresma;
III
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da província religiosa;
2. Outras memórias obrigatórias inscritas no calendário de cada diocese, Ordem ou
Congregação;
12. Memórias facultativas, que também se podem celebrar no dias referidos no n. 9,
segundo o modo peculiar descrito nas Instruções Gerais do Missal Romano e da
Liturgia das Horas. Podem celebrar-se da mesma forma, como memórias facultativas,
as memórias obrigatórias que, eventualmente, ocorram nas férias da Quaresma;
13. Férias do Advento até o dia 16 de dezembro, inclusive;
Epifania;
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Pela escuta da Palavra de Deus e pela oração (Pai-Nosso, salmos, hinos e outros
cânticos, aclamações, oração inicial e final, rito penitencial, preces, louvor e ação de graças,
silêncio...) se expressa e se intensifica nossa comunhão com o Pai, por Cristo, no Espírito
Santo.
Para a celebração da Palavra de Deus, não há um rito definido, porém há uma certa
lógica a ser observada que, em seu conjunto, reflete uma coerência teológico-litúrgica. É a
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4º - envio e missão (ritos finais) .
O rito de louvor ou ação de graças nunca deve faltar, pois o domingo é o dia
primordial para o louvor e a ação de graças. Este rito pode ser realizado de maneiras
diferentes.
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ou Rito penitencial
* Salmos e cânticos bíblicos
* Glória
* Oração do dia
* Oração do dia
2.2. Os ritos da Palavra
* Evangelho * Evangelho
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* Profissão de fé * Profissão de fé
Este momento pode ser realizado com salmos, hinos, cânticos bíblicos, orações
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litânicas, louvações populares . Não deve ter a forma da celebração eucarística. Não faz
parte desta celebração a apresentação das ofertas de pão e de vinho, a oração eucarística
da missa, o canto do cordeiro de Deus, pois este é um canto que acompanha o rito da
fração do pão. Não se deve substituir o louvor e a ação de graças pela adoração ao
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Santíssimo Sacramento .
O momento de louvor ou ação de graças pode ser feito de uma forma simples, ou
seja, somente com uma oração ou canto de ação de graças ou louvação, oração do Pai
Nosso, abraço de paz, concluindo com a oração final.
* Cântico evangélico
* Louvação
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* Pai Nosso
* Pai Nosso
*Oração
evangélico)
* Oração
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2.3.3. Rito de louvor ou ação de graças com partilha de alimentos
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faz a louvação com bênção ou ação de graças, se reza o Pai Nosso, se fazem a
partilha dos alimentos e a oração final.
* Oração * Oração
3. Ação ministerial
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1. A estrutura da missa
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3. A liturgia eucarística
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l Compete a quem preside, pelo seu tom de voz, pela atitude orante, pelos gestos, pelo
semblante e pela autenticidade, elevar ao Pai o louvor e a oferenda pascal de todo o
povo sacerdotal, por Cristo, no Espírito.
l A sensibilidade, a espiritualidade e a devida preparação de quem preside (evitando-se
não se parte o pão neste momento. A liturgia eucarística é fazer o que Jesus fez:
tomou o pão e o vinho, deu graças, partiu o pão e o deu juntamente com o vinho (para
comer e beber). O partir o pão, como Jesus fez, corresponde à fração do pão em vista
da comunhão.
“Na oração do Senhor pede-se o pão de cada dia, que lembra para os cristãos
antes de tudo o pão eucarístico, e pede-se a purificação dos pecados, a fim de que as
coisas santas sejam verdadeiramente dadas aos santos” (IGMR 81).
No rito da paz, os fiéis imploram a paz e a unidade para a Igreja e para toda a
família humana e exprimem mutuamente a caridade antes de participar do mesmo pão.
Cuide-se, no entanto, para que o gesto da paz não obscureça o rito da fração do pão (cf.
IGMR 82).
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A fração do pão seja uma ação ritual visível, acompanhada meditativamente pela
assembléia com o canto do Cordeiro.
l “Tomai e comei, tomai e bebei” foi o mandamento deixado por Cristo na ceia: tomar o
pão e beber do cálice.
l A verdade do sinal exige que o pão eucarístico seja reconhecido como alimento, e
que, portanto, sempre que possível, o pão, embora ázimo, seja preparado de tal forma
que possa ser repartido entre todos (cf. IGMR 320 e 321).
l Da mesma forma, valorize-se, na medida do possível, a comunhão do cálice, sob a
espécie de vinho, para todos os fiéis, pois assim se “ressalta mais perfeitamente o
sinal do banquete eucarístico, e expressa-se com mais clareza a vontade segundo a
qual a nova e eterna Aliança foi selada no sangue do Senhor, e, ainda, a relação entre
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banquete eucarístico e o banquete escatológico no reino do Pai (cf. Mt 27-29)” .
l Valem todos os esforços para garantir aos comungantes o santo alimento oferecido na
mesma celebração, deixando a reserva eucarística para a finalidade a que se destina,
a saber, a comunhão aos enfermos e o culto eucarístico.
l Privilegie-se o silêncio como expressão de intimidade pessoal e comunitária com o
mistério.
A preparação dos dons tem uma finalidade prática, expressa na procissão do pão e
do vinho trazidos ao altar. Segundo o costume das refeições judaicas, se bendiz a Deus
pelo alimento básico, o pão, e pela bebida mais significativa, o vinho.
l O pão e o vinho são sinais deixados pelo Senhor. Para maior veracidade do sinal, o
pão apresentado deveria parecer pão e o vinho deveria ser para todos.
l A preparação da mesa, feita com simplicidade, deve realçar o essencial: o pão em um
único prato (sem patena à parte para o padre), o vinho em um único cálice ou vários
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l Sejam trazidos na procissão apenas pão e vinho, bem como alimentos a serem
distribuídos entre os pobres e dinheiro para as necessidades dos pobres e da
comunidade. Contudo, em circunstâncias especiais “a procissão tornar-se-á mais
expressiva se levar também para junto do altar ofertas simbólicas alusivas à
comemoração realizada naquele dia ou a algum aspecto da vida da comunidade. Os
cristãos, outrora, para expressar a sua participação no sacrifício eucarístico, eram
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muito sensíveis à oferta do pão, do vinho e de dádivas para os pobres” .
4. A liturgia da Palavra
lDaí decorre a exigência para os leitores, ainda maior para quem proclama o
Evangelho, de ter uma atitude espiritual de quem está sendo porta-voz de Deus que
fala ao seu povo.
l À preparação espiritual se alia a preparação técnica: postura do corpo, tom de voz,
função dos leitores e leitoras, pois o salmo é também Palavra de Deus posta em
nossa boca para respondermos à sua revelação. Por isso, o salmo deve ser
proclamado do ambão e, se possível, cantado.
l A homilia (conversa familiar) interpreta as leituras bíblicas dentro da realidade atual,
tem o mistério de Cristo como centro do anúncio e faz ligação com a liturgia
eucarística (dimensão mistagógica) e com a vida (compromisso e missão).
l Em todo o rito, a Palavra é realçada também por momentos de silêncio, por exemplo,
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“Na oração universal ou oração dos fiéis, o povo responde de certo modo à palavra
de Deus acolhida na fé e exercendo a sua função sacerdotal, eleva preces a Deus pela
salvação de todos. Convém que normalmente se faça esta oração nas Missas com o povo,
de tal sorte que se reze pela Santa Igreja, pelos governantes, pelos que sofrem
necessidades, por todos os seres humanos e pela salvação do mundo inteiro.
No entanto, em alguma celebração especial, tal como Confirmação, Matrimônio,
Exéquias, as intenções podem referir-se mais estreitamente àquelas circunstâncias.
“Cabe ao sacerdote celebrante, da cadeira, dirigir a oração. Ele a introduz com
breve exortação, convidando os fiéis a rezarem e depois a conclui. As intenções propostas
sejam sóbrias, compostas por sábia liberdade e breves palavras e expressem a oração de
toda a comunidade. Normalmente as intenções são proferidas, do ambão ou de outro lugar
apropriado, pelo diácono, pelo cantor, pelo leitor ou por um fiel leigo. O povo, de pé,
exprime a sua súplica, seja por uma invocação comum após as intenções proferidas, seja
por uma oração em silêncio”(IGMR 71).
5.1. Os ritos iniciais fazem com que os fiéis, reunindo-se em assembléia, constituam
uma comunhão em Cristo e se disponham a ouvir atentamente a palavra de Deus e a
celebrar dignamente o sacramento da unidade (cf. IGMR 46).
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(memento dos mortos). Não se exclui a possibilidade de rezar pelos defuntos também
na oração dos fiéis, especialmente em missas pelos falecidos. Deve-se evitar fazer a
leitura de uma lista de intenções antes da missa, menos ainda antes da oração do dia
(coleta), após o “oremos”.
lO ato penitencial é um apresentar-se pequeno diante da grandeza de Deus,
reconhecendo sua misericórdia e nossa indignidade. Não deve ser confundido com o
sacramento da penitência. Evitem-se, pois, as descrições de pecados.
l A aspersão com água é um rito próprio do domingo, Dia do Senhor, páscoa semanal.
Este rito significativo substitui o ato penitencial. Recorda o nosso batismo, que nos
inseriu no Mistério Pascal e que nos fez morrer para o pecado e renascer para uma
vida nova. Acentua nossa identidade de povo sacerdotal.
l O Glória não é um hino trinitário, mas cristológico. Deve-se estar atento a este fato na
escolha dos cantos para o momento do Glória. Ideal seria cantar o texto mesmo, tal
como nos foi transmitido desde a antiguidade.
l A oração do dia (coleta) é a súplica do povo sacerdotal que se abre ao diálogo da
5.2. Os ritos finais têm uma estreita relação com os ritos iniciais. Pelos ritos iniciais
somos convocados para estar com o Senhor e nos finais somos enviados em missão (cf.
Mc 3,14), para sermos, entre todos os povos e culturas, sacramento de unidade e da
salvação de todo o gênero humano (cf. LG 1), mensageiros de solidariedade, paz, justiça,
transformação pascal, vida, salvação e aliança.
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oferece (bênçãos solenes, oração sobre o povo). Ela expressa que o mistério
celebrado na ação ritual se prolonga na vida cotidiana do povo em todas as suas
dimensões.
É preciso, por isso, na formação litúrgica realçar que a Igreja procura, solícita e
cuidadosa, que os cristãos não entrem neste mistério de fé como estranhos ou
espectadores mudos, mas participem na ação sagrada, consciente, ativa e piedosamente
e, ao oferecer juntamente com o sacerdote a hóstia imaculada, aprendam a oferecer-se a
si mesmos como oferta agradável a Deus (cf. SC 48).
Por isso:
l enquanto não formamos uma comunidade de fé, não estamos atingindo a finalidade
da eucaristia e, portanto, não alcançamos nosso objetivo missionário como corpo de
Cristo;
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Tendo em vista a mais ampla faculdade de escolher leituras e orações, convém que
as Missas para as diversas circunstâncias sejam empregadas moderadamente, isto é,
quando a oportunidade o exigir.
O matrimônio pode ser celebrado dentro da Missa todos os dias do ano, exceto no
Tríduo Pascal, Natal, Epifania, Ascensão, Pentecostes, Corpo e Sangue de Cristo ou outras
solenidades de preceito.
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Ao ocorrer uma necessidade mais grave ou por utilidade pastoral, pode-se celebrar
em qualquer dia a Missa conveniente com ordem ou permissão do Ordinário do lugar,
exceto nas solenidades, nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa, nos dias da
oitava da Páscoa, na Comemoração de todos os Fiéis Defuntos, na Quarta-feira de Cinzas
e na Semana Santa.
Quando ocorre uma memória obrigatória ou nos dias de semana do Advento até dia
16 de dezembro; nos dias do Tempo de Natal desde o dia 02 de janeiro, e nos dias do
Tempo pascal depois da oitava da Páscoa, de per si são proibidas as Missas para diversas
circunstâncias e votivas. Se, porém, verdadeira necessidade ou utilidade pastoral o
exigirem poderão ser usadas na celebração com povo as Missas que correspondam a tal
necessidade ou utilidade, a juízo do reitor da igreja ou do próprio sacerdote celebrante (cf.
IGMR 373 e 374).
Para favorecer a piedade dos fiéis, pode-se celebrar, durante o ano, nos dias de
semana em que ocorra uma memória facultativa ou se celebre o Ofício do dia de semana,
as Missas votivas sobre os mistérios do Senhor ou para honrar a Bem-aventurada Virgem
Maria ou algum Santo (cf. IGMR 375).
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“Entre as Missas pelos fiéis defuntos, ocupa o primeiro lugar a Missa das exéquias,
que pode ser celebrada todos os dias, exceto nas solenidades de preceito, na Quinta-feira
Santa, no Tríduo pascal e nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa”(IGMR
380).
“As outras Missas pelos fiéis defuntos, ou Missas `cotidianas`, podem ser
celebradas nos dias de semana do Tempo comum, quando ocorre uma memória facultativa
ou é rezado o Ofício do dia de semana, contanto que realmente sejam celebradas em
intenção dos fiéis defuntos”(IGMR 381). À missa das exéquias podemos equiparar a missa
de 7º dia.
“Se a Missa exequial é imediatamente seguida pelo rito dos funerais, terminada a
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“Além disso, os pastores levem especialmente em conta aqueles que por ocasião
das exéquias comparecem às celebrações litúrgicas e escutam o Evangelho, tanto os não-
católicos, como católicos que nunca ou raramente participam da Eucaristia, ou parecem ter
perdido a fé, pois os sacerdotes são ministros do Evangelho de Cristo para todos” (IGM
385).
Também na Missa concelebrada, cada um faça tudo e somente aquilo que lhe
compete pela natureza das coisas e conforme as normas litúrgicas (cf. SC 28). Aqueles que
foram ordenados para presidir as celebrações litúrgicas exercem colegialmente o ministério
da presidência. Igualmente, os outros participantes da celebração contribuem com os
serviços que lhes são próprios. Por isso, devem-se exercer na Missa concelebrada, na
medida do possível, os ministérios do diácono, do leitor, do cantor e dos ministrantes.
Para que haja verdadeira partilha do pão consagrado, convém preparar partículas
grandes de modo a haver verdadeira fração do pão.
Não é licito ao sacerdote celebrar mais de uma vez ao dia, exceto nos casos em
que, de acordo com o direito, é lícito celebrar ou concelebrar a Eucaristia mais vezes no
mesmo dia.
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Se houver falta de sacerdotes, o Ordinário local pode permitir que, por justa causa,
os sacerdotes celebrem duas vezes ao dia e até mesmo três vezes nos domingos e festas
de preceito, se as necessidades pastorais o exigirem.
O sacerdote que celebra mais Missas no mesmo dia pode aplicar cada uma delas
segundo a intenção pela qual foi oferecida a espórtula, mas com a condição de reter para si
a espórtula de uma só Missa, excetuando o dia do Natal do Senhor, e entregar as outras
para os fins determinados pelo Ordinário, admitindo-se alguma retribuição por título
extrínseco.
O sacerdote que concelebrar no mesmo dia uma segunda Missa, por nenhum título,
pode receber espórtula por ela (cf. cân. 905 e 951).
8. Orientações litúrgico-pastorais
O rito da bênção e aspersão de água benta pode ser feito, em todas as igrejas e
oratórios, em todas as missas de domingo, especialmente dos domingos da Páscoa,
mesmo nas que se antecipam em horas vespertinas do sábado. Este rito substitui o ato
penitencial que se realiza no início da missa.
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“A Comunhão realiza mais plenamente o seu aspecto de sinal, quando sob as duas
espécies. Sob esta forma se manifesta mais perfeitamente o sinal do banquete eucarístico e
se exprime, de modo mais claro, a vontade divina de realizar a nova e eterna Aliança no
Sangue do Senhor, assim como a relação entre o banquete eucarístico e o banquete
escatológico no Reino do Pai” (IGMR 281).
Além dos casos previstos nos livros rituais, a Comunhão sob as duas espécies é
permitida nos seguintes casos:
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c. na ordenação de diácono;
h. havendo concelebração;
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3. O fiel que receber a comunhão a leva à boca, ficando com o rosto voltado para o
altar, antes de regressar ao seu lugar.
4. É da Igreja que o fiel recebe a Eucaristia, por isso deve recebê-la sempre do
ministro que distribui a comunhão e não se servir a si mesmo.
O sacerdote que no mesmo dia celebra duas ou três vezes a santíssima Eucaristia
pode tomar alguma coisa antes da segunda ou terceira celebração, mesmo que não haja o
espaço de uma hora.
Pessoas idosas e doentes, bem como as que cuidam delas, podem receber a
santíssima Eucaristia, mesmo que tenham tomado alguma coisa na hora que a antecede
(cân. 919).
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Os pastores de almas devem aplicar a missa pelo povo que lhes foi confiado, todos
os domingos e nas outras festas de preceito de sua Diocese; mas quem estiver
legitimamente impedido de fazê-lo, aplique-a nesses dias por intermédio de outro ou
pessoalmente em outros dias. O sacerdote a quem estiverem confiadas várias paróquias,
também a título de administração, satisfaz à obrigação aplicando uma só missa por todo o
povo que lhe está confiado. Quem não tiver cumprido esta obrigação aplique, quanto antes,
tantas missas pelo povo quantas tiver omitido (CDC, cân. 388 a 534; cf. câns. 914, 427 # 1,
540 # 1).
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Diante da presença do Senhor, podemos pouco a pouco assimilar o que Ele nos
mandou celebrar em sua memória: “Isto é meu corpo entregue por vós; isto é meu
sangue derramado por vós.” Somente um coração humilde pode beneficiar-se dessa
presença de comunhão.
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l Proíbe-se a exposição do Santíssimo somente para dar a bênção depois da missa .
l As exposições breves do Santíssimo devem organizar-se de tal maneira que haja
l A exposição se faz sobre o altar, evitando o uso de tronos. O número de velas não
deve ultrapassar o daquelas que se acendem na missa.
l É preferível que flores e símbolos que recordam a Eucaristia sejam colocados,
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na Capela do Santíssimo.
l Cuide-se para que haja bíblias disponíveis para os que fizerem a sua adoração
individualmente.
l À entrada do recinto da adoração, pode haver um quadro no qual estejam afixadas as
No Brasil, há muitos anos, temos missas transmitidas pela rádio e pela televisão.
Em encontros nacionais, promovidos pelos bispos, têm-se dado orientações pastorais sobre
o modo de realizá-las e sobre o significado delas na vida dos cristãos.
Muitos católicos por motivos diversos assistem a essas transmissões. O que dizer
sobre isso?
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circunstâncias de cada assembléia, toda a celebração for disposta de tal modo que
leve os fiéis à participação consciente, ativa e plena do corpo e do espírito, animada pelo
fervor da fé, da esperança e da caridade. Esta é a participação ardentemente desejada pela
Igreja e exigida pela própria natureza da celebração. Ela constitui um direito e um dever do
povo cristão em virtude do seu batismo” (IGMR 18).
1. A estrutura da missa
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3. A liturgia eucarística
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“Na oração do Senhor pede-se o pão de cada dia, que lembra para os cristãos
antes de tudo o pão eucarístico, e pede-se a purificação dos pecados, a fim de que as
coisas santas sejam verdadeiramente dadas aos santos” (IGMR 81).
No rito da paz, os fiéis imploram a paz e a unidade para a Igreja e para toda a
família humana e exprimem mutuamente a caridade antes de participar do mesmo pão.
Cuide-se, no entanto, para que o gesto da paz não obscureça o rito da fração do pão (cf.
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IGMR 82).
A fração do pão seja uma ação ritual visível, acompanhada meditativamente pela
assembléia com o canto do Cordeiro.
l “Tomai e comei, tomai e bebei” foi o mandamento deixado por Cristo na ceia: tomar o
pão e beber do cálice.
l A verdade do sinal exige que o pão eucarístico seja reconhecido como alimento, e
que, portanto, sempre que possível, o pão, embora ázimo, seja preparado de tal forma
que possa ser repartido entre todos (cf. IGMR 320 e 321).
l Da mesma forma, valorize-se, na medida do possível, a comunhão do cálice, sob a
espécie de vinho, para todos os fiéis, pois assim se “ressalta mais perfeitamente o
sinal do banquete eucarístico, e expressa-se com mais clareza a vontade segundo a
qual a nova e eterna Aliança foi selada no sangue do Senhor, e, ainda, a relação entre
39
banquete eucarístico e o banquete escatológico no reino do Pai (cf. Mt 27-29)” .
l Valem todos os esforços para garantir aos comungantes o santo alimento oferecido na
mesma celebração, deixando a reserva eucarística para a finalidade a que se destina,
a saber, a comunhão aos enfermos e o culto eucarístico.
l Privilegie-se o silêncio como expressão de intimidade pessoal e comunitária com o
mistério.
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A preparação dos dons tem uma finalidade prática, expressa na procissão do pão e
do vinho trazidos ao altar. Segundo o costume das refeições judaicas, se bendiz a Deus
pelo alimento básico, o pão, e pela bebida mais significativa, o vinho.
l O pão e o vinho são sinais deixados pelo Senhor. Para maior veracidade do sinal, o
pão apresentado deveria parecer pão e o vinho deveria ser para todos.
l A preparação da mesa, feita com simplicidade, deve realçar o essencial: o pão em um
único prato (sem patena à parte para o padre), o vinho em um único cálice ou vários
cálices (cf. IGMR 207).
lSejam trazidos na procissão apenas pão e vinho, bem como alimentos a serem
distribuídos entre os pobres e dinheiro para as necessidades dos pobres e da
comunidade. Contudo, em circunstâncias especiais “a procissão tornar-se-á mais
expressiva se levar também para junto do altar ofertas simbólicas alusivas à
comemoração realizada naquele dia ou a algum aspecto da vida da comunidade. Os
cristãos, outrora, para expressar a sua participação no sacrifício eucarístico, eram
40
muito sensíveis à oferta do pão, do vinho e de dádivas para os pobres” .
4. A liturgia da Palavra
Daí decorre a exigência para os leitores, ainda maior para quem proclama o
l
Evangelho, de ter uma atitude espiritual de quem está sendo porta-voz de Deus que
fala ao seu povo.
l À preparação espiritual se alia a preparação técnica: postura do corpo, tom de voz,
função dos leitores e leitoras, pois o salmo é também Palavra de Deus posta em
nossa boca para respondermos à sua revelação. Por isso, o salmo deve ser
proclamado do ambão e, se possível, cantado.
l A homilia (conversa familiar) interpreta as leituras bíblicas dentro da realidade atual,
tem o mistério de Cristo como centro do anúncio e faz ligação com a liturgia
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“Na oração universal ou oração dos fiéis, o povo responde de certo modo à palavra
de Deus acolhida na fé e exercendo a sua função sacerdotal, eleva preces a Deus pela
salvação de todos. Convém que normalmente se faça esta oração nas Missas com o povo,
de tal sorte que se reze pela Santa Igreja, pelos governantes, pelos que sofrem
necessidades, por todos os seres humanos e pela salvação do mundo inteiro.
No entanto, em alguma celebração especial, tal como Confirmação, Matrimônio,
Exéquias, as intenções podem referir-se mais estreitamente àquelas circunstâncias.
“Cabe ao sacerdote celebrante, da cadeira, dirigir a oração. Ele a introduz com
breve exortação, convidando os fiéis a rezarem e depois a conclui. As intenções propostas
sejam sóbrias, compostas por sábia liberdade e breves palavras e expressem a oração de
toda a comunidade. Normalmente as intenções são proferidas, do ambão ou de outro lugar
apropriado, pelo diácono, pelo cantor, pelo leitor ou por um fiel leigo. O povo, de pé,
exprime a sua súplica, seja por uma invocação comum após as intenções proferidas, seja
por uma oração em silêncio”(IGMR 71).
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5.1. Os ritos iniciais fazem com que os fiéis, reunindo-se em assembléia, constituam
uma comunhão em Cristo e se disponham a ouvir atentamente a palavra de Deus e a
celebrar dignamente o sacramento da unidade (cf. IGMR 46).
(memento dos mortos). Não se exclui a possibilidade de rezar pelos defuntos também
na oração dos fiéis, especialmente em missas pelos falecidos. Deve-se evitar fazer a
leitura de uma lista de intenções antes da missa, menos ainda antes da oração do dia
(coleta), após o “oremos”.
l O ato penitencial é um apresentar-se pequeno diante da grandeza de Deus,
reconhecendo sua misericórdia e nossa indignidade. Não deve ser confundido com o
sacramento da penitência. Evitem-se, pois, as descrições de pecados.
l A aspersão com água é um rito próprio do domingo, Dia do Senhor, páscoa semanal.
Este rito significativo substitui o ato penitencial. Recorda o nosso batismo, que nos
inseriu no Mistério Pascal e que nos fez morrer para o pecado e renascer para uma
vida nova. Acentua nossa identidade de povo sacerdotal.
l O Glória não é um hino trinitário, mas cristológico. Deve-se estar atento a este fato na
escolha dos cantos para o momento do Glória. Ideal seria cantar o texto mesmo, tal
como nos foi transmitido desde a antiguidade.
l A oração do dia (coleta) é a súplica do povo sacerdotal que se abre ao diálogo da
5.2. Os ritos finais têm uma estreita relação com os ritos iniciais. Pelos ritos iniciais
somos convocados para estar com o Senhor e nos finais somos enviados em missão (cf.
Mc 3,14), para sermos, entre todos os povos e culturas, sacramento de unidade e da
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É preciso, por isso, na formação litúrgica realçar que a Igreja procura, solícita e
cuidadosa, que os cristãos não entrem neste mistério de fé como estranhos ou
espectadores mudos, mas participem na ação sagrada, consciente, ativa e piedosamente
e, ao oferecer juntamente com o sacerdote a hóstia imaculada, aprendam a oferecer-se a
si mesmos como oferta agradável a Deus (cf. SC 48).
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Por isso:
l enquanto não formamos uma comunidade de fé, não estamos atingindo a finalidade
da eucaristia e, portanto, não alcançamos nosso objetivo missionário como corpo de
Cristo;
l todos são “concelebrantes”; os padres podem ser “co-presidentes”.
l É preciso ajudar o povo a reivindicar o direito de ter a eucaristia por ser uma
comunidade eclesial.
Tendo em vista a mais ampla faculdade de escolher leituras e orações, convém que
as Missas para as diversas circunstâncias sejam empregadas moderadamente, isto é,
quando a oportunidade o exigir.
O matrimônio pode ser celebrado dentro da Missa todos os dias do ano, exceto no
Tríduo Pascal, Natal, Epifania, Ascensão, Pentecostes, Corpo e Sangue de Cristo ou outras
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solenidades de preceito.
Ao ocorrer uma necessidade mais grave ou por utilidade pastoral, pode-se celebrar
em qualquer dia a Missa conveniente com ordem ou permissão do Ordinário do lugar,
exceto nas solenidades, nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa, nos dias da
oitava da Páscoa, na Comemoração de todos os Fiéis Defuntos, na Quarta-feira de Cinzas
e na Semana Santa.
Quando ocorre uma memória obrigatória ou nos dias de semana do Advento até dia
16 de dezembro; nos dias do Tempo de Natal desde o dia 02 de janeiro, e nos dias do
Tempo pascal depois da oitava da Páscoa, de per si são proibidas as Missas para diversas
circunstâncias e votivas. Se, porém, verdadeira necessidade ou utilidade pastoral o
exigirem poderão ser usadas na celebração com povo as Missas que correspondam a tal
necessidade ou utilidade, a juízo do reitor da igreja ou do próprio sacerdote celebrante (cf.
IGMR 373 e 374).
Para favorecer a piedade dos fiéis, pode-se celebrar, durante o ano, nos dias de
semana em que ocorra uma memória facultativa ou se celebre o Ofício do dia de semana,
as Missas votivas sobre os mistérios do Senhor ou para honrar a Bem-aventurada Virgem
Maria ou algum Santo (cf. IGMR 375).
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“Entre as Missas pelos fiéis defuntos, ocupa o primeiro lugar a Missa das exéquias,
que pode ser celebrada todos os dias, exceto nas solenidades de preceito, na Quinta-feira
Santa, no Tríduo pascal e nos domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa”(IGMR
380).
“As outras Missas pelos fiéis defuntos, ou Missas `cotidianas`, podem ser
celebradas nos dias de semana do Tempo comum, quando ocorre uma memória facultativa
ou é rezado o Ofício do dia de semana, contanto que realmente sejam celebradas em
intenção dos fiéis defuntos”(IGMR 381). À missa das exéquias podemos equiparar a missa
de 7º dia.
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dentro da oitava de Natal, nos dias em que ocorrer uma memória obrigatória ou
num dia de semana, exceto Quarta-feira de Cinzas e na Semana Santa”(IGMR 382).
“Se a Missa exequial é imediatamente seguida pelo rito dos funerais, terminada a
oração depois da comunhão e omitidos os ritos finais, realiza-se a última encomendação ou
despedida. Esse rito é celebrado apenas quando estiver presente o corpo” (IGMR 384).
“Além disso, os pastores levem especialmente em conta aqueles que por ocasião
das exéquias comparecem às celebrações litúrgicas e escutam o Evangelho, tanto os não-
católicos, como católicos que nunca ou raramente participam da Eucaristia, ou parecem ter
perdido a fé, pois os sacerdotes são ministros do Evangelho de Cristo para todos” (IGM
385).
Também na Missa concelebrada, cada um faça tudo e somente aquilo que lhe
compete pela natureza das coisas e conforme as normas litúrgicas (cf. SC 28). Aqueles que
foram ordenados para presidir as celebrações litúrgicas exercem colegialmente o ministério
da presidência. Igualmente, os outros participantes da celebração contribuem com os
serviços que lhes são próprios. Por isso, devem-se exercer na Missa concelebrada, na
medida do possível, os ministérios do diácono, do leitor, do cantor e dos ministrantes.
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Para que haja verdadeira partilha do pão consagrado, convém preparar partículas
grandes de modo a haver verdadeira fração do pão.
Não é licito ao sacerdote celebrar mais de uma vez ao dia, exceto nos casos em
que, de acordo com o direito, é lícito celebrar ou concelebrar a Eucaristia mais vezes no
mesmo dia.
Se houver falta de sacerdotes, o Ordinário local pode permitir que, por justa causa,
os sacerdotes celebrem duas vezes ao dia e até mesmo três vezes nos domingos e festas
de preceito, se as necessidades pastorais o exigirem.
O sacerdote que celebra mais Missas no mesmo dia pode aplicar cada uma delas
segundo a intenção pela qual foi oferecida a espórtula, mas com a condição de reter para si
a espórtula de uma só Missa, excetuando o dia do Natal do Senhor, e entregar as outras
para os fins determinados pelo Ordinário, admitindo-se alguma retribuição por título
extrínseco.
O sacerdote que concelebrar no mesmo dia uma segunda Missa, por nenhum título,
pode receber espórtula por ela (cf. cân. 905 e 951).
8. Orientações litúrgico-pastorais
O rito da bênção e aspersão de água benta pode ser feito, em todas as igrejas e
oratórios, em todas as missas de domingo, especialmente dos domingos da Páscoa,
mesmo nas que se antecipam em horas vespertinas do sábado. Este rito substitui o ato
penitencial que se realiza no início da missa.
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unidade de todos num só pão e da caridade fraterna pelo fato de um único pão ser
repartido entre os irmãos (cf. IGMR 321).
“A Comunhão realiza mais plenamente o seu aspecto de sinal, quando sob as duas
espécies. Sob esta forma se manifesta mais perfeitamente o sinal do banquete eucarístico e
se exprime, de modo mais claro, a vontade divina de realizar a nova e eterna Aliança no
Sangue do Senhor, assim como a relação entre o banquete eucarístico e o banquete
escatológico no Reino do Pai” (IGMR 281).
Além dos casos previstos nos livros rituais, a Comunhão sob as duas espécies é
permitida nos seguintes casos:
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c. na ordenação de diácono;
h. havendo concelebração;
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religiosa;
3. O fiel que receber a comunhão a leva à boca, ficando com o rosto voltado para o
altar, antes de regressar ao seu lugar.
4. É da Igreja que o fiel recebe a Eucaristia, por isso deve recebê-la sempre do
ministro que distribui a comunhão e não se servir a si mesmo.
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O sacerdote que no mesmo dia celebra duas ou três vezes a santíssima Eucaristia
pode tomar alguma coisa antes da segunda ou terceira celebração, mesmo que não haja o
espaço de uma hora.
Pessoas idosas e doentes, bem como as que cuidam delas, podem receber a
santíssima Eucaristia, mesmo que tenham tomado alguma coisa na hora que a antecede
(cân. 919).
Os pastores de almas devem aplicar a missa pelo povo que lhes foi confiado, todos
os domingos e nas outras festas de preceito de sua Diocese; mas quem estiver
legitimamente impedido de fazê-lo, aplique-a nesses dias por intermédio de outro ou
pessoalmente em outros dias. O sacerdote a quem estiverem confiadas várias paróquias,
também a título de administração, satisfaz à obrigação aplicando uma só missa por todo o
povo que lhe está confiado. Quem não tiver cumprido esta obrigação aplique, quanto antes,
tantas missas pelo povo quantas tiver omitido (CDC, cân. 388 a 534; cf. câns. 914, 427 # 1,
540 # 1).
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Diante da presença do Senhor, podemos pouco a pouco assimilar o que Ele nos
mandou celebrar em sua memória: “Isto é meu corpo entregue por vós; isto é meu
sangue derramado por vós.” Somente um coração humilde pode beneficiar-se dessa
presença de comunhão.
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recolhido ao tabernáculo. Essa reposição do Santíssimo não deverá ser feita mais de
duas vezes. Ela pode ser feita de forma discreta, isto é, sem cantos e preces.
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l Proíbe-se a exposição do Santíssimo somente para dar a bênção depois da missa .
l As exposições breves do Santíssimo devem organizar-se de tal maneira que haja
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l A exposição se faz sobre o altar, evitando o uso de tronos. O número de velas não
deve ultrapassar o daquelas que se acendem na missa.
l É preferível que flores e símbolos que recordam a Eucaristia sejam colocados,
na Capela do Santíssimo.
l Cuide-se para que haja bíblias disponíveis para os que fizerem a sua adoração
individualmente.
l À entrada do recinto da adoração, pode haver um quadro no qual estejam afixadas as
No Brasil, há muitos anos, temos missas transmitidas pela rádio e pela televisão.
Em encontros nacionais, promovidos pelos bispos, têm-se dado orientações pastorais sobre
o modo de realizá-las e sobre o significado delas na vida dos cristãos.
Muitos católicos por motivos diversos assistem a essas transmissões. O que dizer
sobre isso?
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GUIA LITÚRGICO PASTORAL Página 72 de 123
Jesus Cristo é um levar a efeito a obra da salvação, isso vale mais ainda para quem
se une espiritual e realmente à Páscoa de Cristo, assistindo a uma missa transmitida por
rádio ou pela televisão.
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GUIA LITÚRGICO PASTORAL Página 73 de 123
A graça do sacramento, pela qual os cônjuges participam do amor e da vida da Santíssima Trindade, leva à perfeição o
amor humano de ambos, consolida sua unidade indissolúvel, faz crescer a doação mútua e os santifica no caminho da vida eterna (cf.
CIC 1661).
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GUIA LITÚRGICO PASTORAL Página 74 de 123
V – A CELEBRAÇÃO DE BÊNÇÃOS
1. O Sentido da bênção
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GUIA LITÚRGICO PASTORAL Página 75 de 123
A bênção, como expressão da aliança entre Deus e seu povo, tem uma dupla
dimensão: é dom, é graça no sentido de que Deus abençoa, por si ou por meio de
outras pessoas, comunicando sua bondade e realizando as promessas; é louvor do
povo que exalta, bendiz e presta culto de piedade, reconhecendo a Deus como fonte
de todo o bem e de toda a graça.
Para que a “ação de abençoar” realize o que significa e o que a Igreja suplica,
requerem-se as disposições de fé, de esperança e de caridade. Da bênção não se
espera um efeito mágico. Da escuta da Palavra,\ a fé se alimenta e as pessoas recebem
os benefícios da graça de Deus.
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GUIA LITÚRGICO PASTORAL Página 76 de 123
- ritos iniciais
- liturgia da Palavra
- preces
- oração de bênção
- ritos conclusivos.
4. Ministro da Bênção
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l zelar, com bom senso, para que as celebrações de bênçãos não legitimem situações
de exploração, opressão, discriminação, injustiça e violência;
l cuidar que a ação simbólica da bênção seja feita com dignidade e nobre simplicidade.
VI - EXÉQUIAS
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Para os cristãos "a vida não é tirada, mas transformada. E, desfeito o nosso corpo
59
mortal, nos é dado nos céus um corpo imperecível" . Esta fé, tantas vezes afirmada e
repetida nos textos bíblicos e litúrgicos do início da Igreja, com o tempo, foi sendo
obscurecida por sentimentos sombrios e trágicos. O Concílio Vaticano II, porém, determina
que o rito das exéquias volte a exprimir mais claramente a índole pascal da morte cristã.
Determina também que corresponda melhor às condições e tradições das diversas regiões
(cf. SC 81). Atenta a este princípio orientador da Igreja, a Sagrada Congregação para o
Culto Divino, em 1969, promulgou o novo Ritual de Exéquias com esta clara orientação:
"Celebrando as exéquias de seus irmãos, cuidem os cristãos de afirmar a esperança da
vida eterna; mas façam isso de tal forma que não pareçam ignorar ou desprezar a
mentalidade e o modo de agir dos homens do seu tempo e região, no que se refere aos
mortos. Aceite-se de bom grado o que houver de bom nas tradições familiares, nos
costumes locais e nos serviços das empresas funerárias; o que, porém, estiver em
contradição com o Evangelho, procure-se transformar, de modo que a celebração das
60
exéquias cristãs manifeste realmente a fé pascal e o espírito do Evangelho" .
No Brasil, pelo fato de ter sido feita a tradução literal do novo Ritual, não foi levada
em conta a cultura de nosso povo. Multiplicaram-se, por isto, pelas dioceses e paróquias,
textos para os funerais dos fiéis. Preocupada com tantos textos não oficiais, a Dimensão
Litúrgica da CNBB, elaborou um texto ad experimentum intitulado: Nossa Páscoa: subsídios
para a celebração da esperança. A intenção é, após um tempo de experiência e depois de
acolher as observações feitas, aperfeiçoá-lo e oficializá-lo como Ritual de Exéquias, próprio
para o Brasil.
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É importante ainda:
¡ cuidar do espaço, providenciando círio pascal, cruz, velas, bíblia, flores e água
benta;
¡ valorizar os gestos e ações simbólicas, tais como a aspersão que lembra o
batismo e a incensação que presta homenagem ao corpo como templo do
Espírito Santo. A aspersão, a incensação, o círio aceso, a cruz, a Palavra
escutada, as flores, a bênção do túmulo possibilitam aos participantes entrarem
na dinâmica pascal e participarem da paixão, morte e ressurreição do Senhor;
¡ considerar, nos ritos iniciais, o tipo de assembléia celebrante, respeitando o
3. A cremação
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habitado pelo Espírito Santo do que diante de suas cinzas. Contudo, também diante
das cinzas, faculta-se a realização de exéquias. Não é recomendada a prática de espalhar
as cinzas no jardim, no mar ou no alto da montanha. Mas, mesmo nestes casos, pode-se
também fazer algum tipo de celebração, na tentativa de cristianizar um gesto que parece
inspirar-se no secularismo e na indiferença religiosa.
Como atitude pastoral, lembra-se ao ministro que, por ocasião das exéquias, ele é
de modo especial "sinal do amor de Cristo" e "ministro da consolação". Não deve recusar-
se a celebrar as exéquias de ninguém, mesmo daqueles que não participavam da
comunidade. Afinal de contas, a Igreja também reza por aqueles dos quais só Deus
61
conheceu a fé . Cuidado muito especial se deve ter para com os familiares daqueles cuja
morte ocorreu em circunstâncias de violência. É preciso ter também uma atenção
redobrada para com aqueles que não são católicos ou, se católicos, raramente ou jamais
participam da Eucaristia. Evitem-se os elogios fúnebres sem, no entanto, levar ao extremo o
uniformismo e a total falta de diferenciação entre as pessoas.
É importante valorizar a atuação de uma equipe que zele pelas celebrações. Esta
tenha uma ótima preparação humana, espiritual, teológica e litúrgica, por meio de cursos,
retiros, etc., de modo que atue com eficácia e equilíbrio perante as diversas situações que
possam surgir no exercício do ministério.
5. O luto
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canto constitui um sinal de alegria do coração (cf. At 2, 46). (...) Portanto, dê-se
grande valor ao uso do canto na celebração da missa, tendo em vista a índole dos povos e
62
as possibilidades de cada assembléia litúrgica” .
1. os textos dos cantos sejam tirados da Sagrada Escritura ou inspirados nela e das
64
fontes litúrgicas ; sejam poéticos, evitando explicitações desnecessárias, moralismos,
intimismos, chavões;
2. as melodias sejam acessíveis à grande maioria da assembléia, porém, belas e
inspiradas;
3. sejam evitados melodias e textos adaptados de canções populares, trilhas sonoras de
filmes e de novelas;
4. seja levado em conta o tipo de celebração, o momento ritual em que o canto será
65
executado e as características da assembléia;
66
5. sejam respeitados os tempos do ano litúrgico e suas festas ;
67
6. seja considerada a cultura do povo do lugar ;
7. sejam levadas em conta as dimensões comunitária, dialogal e orante nos textos e nas
melodias.
2. ‘Ministérios’ litúrgico-musicais
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A própria colocação do coro (lugar dos cantores) deve mostrar a sua real natureza e
função. Este grupo, especializado ou não, nada mais é do que uma porção da assembléia
dos fiéis em cujo nome desempenha um papel litúrgico particular. Seu melhor lugar é
próximo à assembléia, não de costas para ela, voltado para o altar, à direita ou à esquerda,
em lugar visível e cômodo, fora do presbitério; de modo que os cantores possam
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desempenhar bem sua função e mais facilmente ter acesso à mesa eucarística .
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Mais do que simplesmente cantar, o(a) salmista deve “proclamar” o salmo no
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ambão, pois ali é o lugar de onde Deus dirige sua Palavra ao povo reunido .
Mais do que nunca, quem exerce o ministério de salmista deve obter uma formação
74
técnica e litúrgico-musical adequada. Eis os principais aspectos desta formação :
mesmo saber ler uma partitura simples; aprender as melodias dos salmos
responsoriais; saber se entrosar com os instrumentos musicais que eventualmente
acompanham o canto do salmo;
l formação prática: saber manusear o Lecionário e o Hinário Litúrgico; saber em que
momento subir ao ambão, como se comunicar com a assembléia, como usar o
microfone; conhecer os vários modos de se cantar o salmo.
O(a) salmista jamais deve substituir o salmo responsorial por outro canto. Se,
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porventura, não puder cantá-lo, que o recite alternando com o refrão do povo .
Efeitos negativos podem ser causados pelo mau uso dos instrumentos, por
exemplo:
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assembléia;
3. o toque em momentos inoportunos – sobre isto, a Instrução adverte: “calem-se
quando o sacerdote ou o ministro pronunciam em voz alta algum texto, por força de
77
sua função própria” .
Qualquer instrumento pode ser utilizado na liturgia, contanto que a maneira de tocá-
lo corresponda à sua finalidade primeira que é favorecer a participação ativa e frutuosa da
79
assembléia, sustentando o seu canto .
A Instrução Geral sobre o Missal Romano nos lembra: “Convém que haja um cantor
ou regente de coro para dirigir e sustentar o canto do povo. Mesmo não havendo um grupo
de cantores, compete ao cantor dirigir os diversos cantos, com a devida participação do
80
povo” .
Não resta dúvida, portanto, sobre a importante função do(a) regente ou animador(a)
do canto na celebração litúrgica e da responsabilidade de cada Igreja no cuidado da
81
formação técnica e litúrgico-musical de quem exerce este ministério .
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4. ter as mãos livres, se necessário, usar uma estante de apoio para o livro e/ou
partituras;
5. estar em sintonia com os diversos ministérios: presidência, leitores, salmista,
instrumentistas, grupo de cantores, equipe de celebração e assembléia;
6. cuidar para que o volume dos instrumentos musicais e dos microfones não se
sobreponha ao canto da assembléia;
7. ensaiar as partes que cabem à assembléia, tais como: refrãos, aclamações, cantos do
“ordinário da missa” etc., antes do início de cada celebração;
8. reservar um momento de silêncio entre este breve ensaio e o início da celebração;
9. cuidar da dignidade da própria veste e da postura do corpo;
84
10. em momentos de ensaios propriamente ditos, é bom observar o seguinte :
¡ iniciar o ensaio pedindo à assembléia que, enquanto se canta, ela acompanhe
¡ nunca se deve dizer que tal ou qual canto é difícil ou feio, predispondo
negativamente a assembléia;
¡ quando oportuno, é bom fazer uma brevíssima introdução, antes de iniciar o
ensaio de um canto, destacando o que há de mais importante em seu texto e a
sua função litúrgica;
¡ durante o canto, fazer gestos básicos de regência;
¡ ter sempre em mente que a base para se cantar bem está na respiração e que
uma das funções do(a) regente é ensinar a cantar. Não se canta apenas com a
boca, mas com todo o ser.
A liturgia é ação do povo de Deus reunido. Todos os ministérios exercidos ali têm
por finalidade levar a assembléia à participação ativa, plena e frutuosa. Todos são atores.
Nenhum ministério seja exercido para, mas com a assembléia.
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o tempo do ano litúrgico e suas festas . Segue uma breve orientação sobre o
repertório litúrgico correspondente, de acordo com o Hinário Litúrgico da CNBB.
Cantar a quaresma é, antes de tudo, cantar a dor que se sente pelo pecado do
mundo, que, em todos os tempos e de tantas maneiras, crucifica os filhos de Deus e
prolonga, assim, a Paixão de Cristo. É um canto de penitência e conversão, um canto sem
“glória” e sem “aleluia”, um canto sem flores e sem as vestes da alegria, um canto “das
profundezas do abismo” em que nos colocaram nossos pecados (Sl 130); um grito penitente
de quem implora e suplica: “Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade, e
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conforme a vossa misericórdia, apagai a minha iniqüidade” (Sl 50) .
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* Celebrações do Senhor
* Outras celebrações:
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Comemoração dos fiéis defuntos .
A Instrução sobre a Música Sacra, dentre outras coisas, nos recomenda que na
medida do possível, celebrem-se com cantos os sacramentos e sacramentais de maior
importância na vida de toda a comunidade paroquial, como o Batismo, a Confirmação, as
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Os textos dos cantos sejam inspirados na Sagrada Escritura e nas fontes litúrgicas .
Cada canto ou música seja executado de acordo com sua função ministerial, ou seja, no
96
momento ritual específico de cada celebração .
A liturgia como ação de Cristo e da Igreja, “que atinge a cada um dos seus
membros de modo diferente, conforme a diversidade de ordens, ofícios e da participação
atual” (SC 26), é uma ação ministerial. Pelo exercício dos ministérios e funções, todos os
membros de uma assembléia contribuem, cada um a seu modo, e em base aos dons e
carismas recebidos, para a edificação do corpo eclesial, “sacramento de unidade” (cf.1Cor
14,5; Ef 4,12).
São ministérios exercidos pelo bispo, pelo presbítero e pelo diácono. Situam-se no
97
horizonte da unidade, da animação, da coordenação e da presidência da comunidade e
das ações litúrgicas (cf. IGMR 92-95).
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Se ele está convicto do valor do batismo, vai realizá-lo com seriedade e com
alegria, pela felicidade de estar diante do mistério de uma vida nova em Jesus Cristo.
Tudo deve ser feito e falado com tranqüilidade e clareza, em vista da boa
participação de todos.
A postura do ministro e sua fala devem lembrar que toda a comunidade está ali,
representada por ele e por mais alguns participantes. O fato de o ministro agir com uma
equipe já é fator positivo nesse sentido.
A testemunha qualificada do matrimônio deve ser sob todos os pontos de vista uma
pessoa digna, preparada intelectualmente e que não tenha nenhum desejo de obter
proveito pessoal com este ministério; tenha capacidade de preparar os futuros esposos e
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O ministro deve falar com clareza e tranqüilidade a sua mensagem. Não seja
moralista, mas irmão e amigo. É importante que os noivos e os convidados sintam que o
ministro é uma pessoa realizada e que, de coração sincero, deseja aos noivos toda a
felicidade que Deus quer para eles.
Os participantes devem perceber, pela fala e pelos gestos do ministro, que ele faz
parte de uma equipe. Isto será um indício do papel que a comunidade de fé tem na
celebração do matrimônio.
Também o(a) leigo(a) que preside uma celebração litúrgica é sinal de Cristo-cabeça
da Igreja.
Mas existe igualmente um motivo prático para este ministério: a coordenação dos
diversos elementos da celebração dominical da Palavra exige um serviço de presidência.
Os diáconos são os primeiros indicados para exercer este ministério. No entanto, todo
cristão, homem ou mulher, por força do seu batismo e confirmação, pode assumir
legitimamente este serviço. Dentre os não ordenados, os acólitos e os leitores, instituídos
para o serviço do altar e da Palavra de Deus, têm preferência. Devem ser escolhidos tendo
em atenção as suas qualidades de vida em consonância com o Evangelho e a sua
aceitação pela comunidade, à qual devem ser apresentados em celebração especial.
Devem ter um mandato especial do Bispo, que deve dar as indicações oportunas sobre a
112
duração, o lugar e as condições .
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o seu sacerdócio. Assume espiritualmente a atitude de Jesus que veio para servir e
não para ser servido. O serviço da presidência na celebração dominical da Palavra pode
admitir mais de uma pessoa (co-presidência), mas que fique evidente aquele que é sinal de
Cristo-Cabeça, os outros são como que auxiliares. "Isso não significa que essa pessoa
deva falar o tempo todo ou comentar tudo aquilo que os outros ministros fazem... Não!
Trata-se mais de uma atitude e de um olhar: de atenção amorosa, de `peso`, de autoridade
(que é o oposto de autoritarismo), de responsabilidade, de oração (estar constantemente
ligado com Deus), de sóbria alegria, de cuidado com a participação de toda a
113
comunidade" .
Outros ministérios que não são instituídos, mas que podem ser um serviço litúrgico
de forma estável ou ocasional, são: coroinhas, leitores, salmistas, grupo de cantores,
instrumentistas, regente do coral ou do canto, sacristães, animador (comentarista), os que
fazem as coletas na igreja, recepcionistas, mestre de cerimônias. Além destes ministérios e
serviços, inúmeros homens e mulheres assumem, na celebração, serviços espontâneos
114
que a tornam mais participada .
IX - O ESPAÇO CELEBRATIVO
O primeiro espaço a ser cuidado, o espaço por excelência, são as pessoas. Quando
os cristãos ainda não possuíam locais para as suas celebrações, mas celebravam nas
casas, os santos padres faziam questão de lembrar aos fiéis que o templo não são os
muros, mas as pessoas. Nos primeiros séculos do cristianismo, as casas onde os cristãos
se reuniam se chamavam “domus eclesiae”, a casa da Igreja.
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O batismo nos torna templos sagrados. Fomos ungidos e consagrados pelo Espírito
para formar um só corpo em Cristo. “Este povo santo, reunido pela unidade do Pai, do Filho
e do Espírito Santo, é a Igreja ou templo de Deus, construído de pedras vivas, onde o Pai é
115
adorado em espírito e verdade” . Esta realidade deve manifestar-se também materialmente
no espaço ocupado pela comunidade reunida. Na disposição e na organização do espaço,
na relação que criamos entre as pessoas e os vários ministérios desempenhados na
celebração, é possível mostrar essa unidade. Nas igrejas, precisamos, portanto, evitar
qualquer coisa que sugira separação e isolamento: colunas, tribunas, excesso de degraus.
1. Átrio
O cuidado para que cada pessoa se sinta bem, seja bem acolhida, demanda uma
série de serviços e espaços. A entrada ou átrio tem a função de acolher, recepcionar,
preparar, predispor, informar, fazer a transição. Neste átrio, um mural, com cartazes, avisos,
fotos das atividades pastorais, das ações caritativas que a celebração suscita e a
comunidade promove, uma frase do Evangelho do dia, contribui para introduzir no mistério
celebrado.
2. O lugar da assembléia
“Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles” (Mt
18,20). “Reunidos, como comunidade celebramos o mistério pascal para tornar-nos, cada
vez mais verdadeiramente o que os batizados nunca deixamos de ser: o corpo eclesial de
116
Cristo” .
A forma radial (ao redor de) ajuda a comunidade a participar melhor. Os bancos ou
cadeiras acomodem bem as pessoas. Acomodar significa também respeitar as pessoas
com necessidades especiais: mães com crianças de colo, mulheres grávidas, pessoas
portadoras de deficiências e idosos.
117
Os músicos e cantores são parte integrante da assembléia . Geralmente, a equipe
de canto e os músicos ficam na frente, próximo ao presbitério. Chamados a participar
juntamente com toda a assembléia, eles se colocam voltados para o lugar onde acontecem
as ações rituais: ambão, altar, cadeira da presidência, fonte batismal, e nunca de frente
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3. O lugar da presidência
Todo o espaço manifeste que somos um povo convocado por Deus, no Espírito, sob
a presidência de um ministro ordenado. “O celebrante principal da Eucaristia é o próprio
Cristo; ele está visível no ministro ordenado, sacramento do Cristo cabeça, e na assembléia
118
seu corpo eclesial” .
A forma e o material da cadeira criem uma unidade com o altar e o ambão. Não são
indicadas para o espaço litúrgico cadeiras comerciais, feitas em série, que combinam com
mesas de sala de jantar, mas não combinam com as peças litúrgicas. As cadeiras com
almofadas são indicadas para os climas frios.
Para realçar a unidade, é bom que a cadeira do presidente nunca esteja isolada,
sozinha, mas ladeada pelos assentos dos concelebrantes, diáconos e demais ministros.
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Convém que, antes de ser destinada ao uso litúrgico, que se faça a sua bênção .
4. O lugar da Palavra
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Não há nenhuma norma que estabeleça qual o local mais adequado para o ambão.
A sensibilidade litúrgica aliada à estética fará encontrar o melhor lugar para situá-lo.
Algumas Conferências Episcopais incentivam que se pense o ambão também fora do
presbitério, próximo da assembléia, como testemunha a tradição litúrgica.
A procissão que o diácono faz, ladeado pelos acólitos, com incenso e velas, durante
o canto de aclamação, carregando o Evangeliário, que até este momento deve estar sobre
o altar, perde o sentido e a beleza se a distância entre o altar e o ambão for muito pequena.
Convém que, em toda a igreja, exista um altar fixo que significa de modo mais claro
e permanente Jesus Cristo, pedra viva (1 Pe 2,4; cf. Ef 2,20) (Cf. IGMR 298).
O altar dentro da igreja goza da mais alta dignidade, merece toda honra e distinção,
pois nele se realiza o mistério Pascal de Cristo, do qual é símbolo por excelência.
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Pela sua dignidade e valor simbólico, o altar não pode ser um móvel qualquer ou
uma peça sem expressão, mas precisa ser nobre, belo, digna, plasticamente elegante.
Nada se sobrepõe ao altar. Ele pode ser realçado com a toalha, as velas, a cruz
processional, as flores. Todos estes elementos devem enfatizar a sua nobreza e
sobriedade, sem escondê-lo ou dificultar as ações litúrgicas.
Na confecção do altar, usar materiais naturais (pedra, madeira maciça, ferro etc.) e
formas simples (quadrado, redondo, ovalado). Esses materiais e formas nunca sejam
superados por modismos, pois eles são simbólicos, não havendo necessidade de agregar-
lhes outros símbolos. Na tradição cristã, o altar nunca foi muito grande nem muito alto. A
altura ideal varia de 90cm a 1m. O importante é que possa ser circundado por todos.
6. O lugar do batismo.
O lugar da fonte batismal deve ser pensado em conjunto com os outros espaços,
manter sempre a conexão com o espaço da celebração eucarística, mas não colocado no
presbitério. O costume de colocar a fonte batismal próxima da entrada também é válido,
contanto que favoreça a participação da comunidade e os deslocamentos necessários
durante o rito não sejam dificultados. O ritual do batismo fala da fonte batismal com água
122
natural e limpa. Dependendo das condições do lugar, a água pode ser aquecida .
“O batistério ou lugar onde a fonte batismal jorra água,... deve ter tal amplitude, que
possa conter o maior número possível de pessoas presentes. Encerrado o tempo da
Páscoa, é conveniente conservar-se o círio pascal em lugar de honra dentro do batistério,
de maneira que nele se possam com facilidade acender as velas dos batizandos na
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celebração do batismo” .
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Pode ser pensada uma pequena caixa com visor embutida na parede próxima à
fonte batismal.
7. O lugar da reconciliação
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As imagens, pinturas e vitrais não são meros enfeites para o espaço. Elas possuem
uma função mistagógica. Ajudam-nos a compreender e a entrar no mistério que
celebramos.
Na tradição cristã, as imagens traduzem o que o próprio nome diz: são veículo para
compreender o mistério de Deus. Por isso, no primeiro milênio não havia preocupação com
as formas, mas com o conteúdo revelado. Tudo devia conduzir e convergir para Cristo.
O Missal Romano recomenda que haja uma justa ordem na disposição das imagens
e que não haja mais que uma do mesmo santo (cf. IGMR 318).
10. Decoração
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exteriormente pela diversidade de vestes sagradas, que por isso devem ser um
sinal da função de cada ministro. Importa que as próprias vestes sagradas contribuam
também para a beleza da ação sagrada” (IGMR 335). Há veste para o presbítero, para o
diácono, para os leitores, para os ministros extraordinários da comunhão e para os
coroinhas ou os acólitos.
“As diferentes cores das vestes sagradas visam manifestar externamente o caráter
dos mistérios celebrados e também a consciência de uma vida cristã que progride com o
desenrolar do ano litúrgico” (IGMR, 345).
“Com relação à cor das vestes sagradas, seja observado o uso tradicional, a saber:
1. o branco é usado nos Ofícios e nas Missas do Tempo Pascal e do Natal do Senhor;
além disso, nas celebrações do Senhor, exceto as de sua Paixão, da Bem-aventurada
Virgem Maria, dos Santos Anjos, dos Santos não Mártires, nas solenidades de Todos
os Santos (1º de novembro), de São João Batista (24 de junho), nas festas de São
João Evangelista (27 de dezembro), da Cátedra de São Pedro (22 de fevereiro) e da
Conversão de São Paulo (25 de janeiro);
2. o vermelho é usado no domingo da Paixão e na Sexta-feira da Semana Santa, no
domingo de Pentecostes, nas celebrações da Paixão do Senhor, nas festas natalícias
dos Apóstolos e Evangelistas, nas celebrações dos Santos Mártires e na missa ritual
do Sacramento da Confirmação;
3. o verde se usa nos Ofícios e nas Missas do Tempo Comum;
4. o roxo é usado no tempo do Advento e da Quaresma. Pode também ser usado nos
Ofícios e Missas dos Fiéis defuntos;
5. o preto pode ser usado, onde for costume, nas Missas dos Fiéis defuntos;
6. o rosa pode ser usado, onde for costume, nos domingos Gaudete (III do Advento) e
Laetare (IV da Quaresma);
7. em dias mais solenes podem ser usadas vestes sagradas festivas ou mais nobres,
mesmo que não sejam da cor do dia.
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13. Sacristia
A sacristia faz parte do templo. Como o nome bem o diz, é “pequeno sagrado”, ou
seja, extensão do santuário. Nela se guarda e se encontra tudo o que é necessário para as
celebrações e nela os ministros se paramentam e se preparam para a celebração.
A grande sacristia terá um armário, com diversas divisões. Numa parte arrumam-se,
de forma bem ordenada, os paramentos para os vários tempos litúrgicos: casulas, alvas,
cíngulos, túnicas, estolas, capas para asperge e bênção do Santíssimo, véu umeral, vestes
dos demais ministros. Noutra parte do armário, colocam-se coisas menores como:
sanguíneos, corporais, manustérgios, palas, toalhas para o altar e para a credência. Noutra
parte ainda, bem fechada, guardam-se: cálices, cibórios, patenas, relicários, sinos,
castiçais, crucifixos, aspersórios, turíbulos, naveta, incenso, ostensório, livros de oração,
rituais, evangeliário, lecionários, santos óleos, missal, hóstias, galhetas.
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Na grande sacristia, pode haver também outro armário próximo a um tanque com
vasos para flores, objetos afins e velas. Parte desse armário pode conter imagens, objetos
próprios da Semana Santa, presépio para o Natal etc.
É bom pensar num depósito para cadeiras, genuflexórios, tapetes, andores e outros
objetos, para que não haja desleixo e os materiais não se estraguem.
A sacristia de apoio terá uma mesa, cadeiras e um armário com objetos próprios
da celebração que vai se realizar.
Nas comunidades menores, uma sacristia é suficiente, porém precisa ser bem
cuidada, limpa e ter o mínimo necessário. A sacristia faz parte do templo, por isso seja
harmoniosa e bem arrumada. Ela é lugar do respeito, do silêncio, da concentração para o
presidente, os(as) ministros(as), os coroinhas e os demais participantes da equipe de
celebração. O objetivo de uma sacristia é favorecer sempre a harmonia e a acolhida.
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Esta tarefa solicitada pela Igreja deve ser confiada a uma equipe de pessoas que
tenham competência nas diversas áreas: litúrgica, pastoral, artística, museológica.
Tudo o que pertence à Igreja não deve ser alienado ou vendido, mas deve ser
conservado em local apropriado na igreja ou no museu diocesano de Arte Sacra.
Muitas peças antigas também podem servir para o uso litúrgico: turíbulos, castiçais,
cruzes processionais etc.
A área do presbitério das igrejas históricas, tombadas ou não, deve aos poucos ser
adaptada à liturgia e adquirir um caráter de estabilidade superando a idéia do provisório.
O altar-mor quase sempre possui um sacrário, que acaba ficando atrás do novo
altar e nas costas de quem preside a celebração. Esta situação, em muitos casos, pode ser
resolvida transportando o sacrário para uma capela lateral ou então deixando-o no altar-
mor, mas deslocando a cadeira da presidência para uma lateral e trazendo o novo altar bem
para frente, o mais próximo do povo possível.
A liturgia reformada resgatou o ambão que, na maior parte das igrejas antigas,
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inexiste. Os púlpitos nem sempre se prestam para serem adaptados como ambão,
mas em certos casos pode ser uma solução. Para estas questões, é impossível ter receitas
prontas. Elas devem ser estudados uma a uma. O que se deve fazer é confiar esta tarefa a
profissionais qualificados. Zelar pelo patrimônio não significa congelar o espaço, mas
interferir nele com propriedade, adequando-o aos dias atuais e, ao mesmo tempo,
salvaguardando a histórica de fé e arte das nossas comunidades.
X – A PASTORAL LITÚRGICA
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A Instrução Geral sobre o Missal Romano, apresenta alguns critérios que orientam
a existência e o agir das equipes de pastoral litúrgica:
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É indispensável ter uma equipe estável de pastoral litúrgica, distinta das equipes de
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celebração . A meta da equipe de pastoral litúrgica é favorecer a participação ativa nas (e
das) ações litúrgicas em vista da edificação da Igreja em comunidades vivas,
comprometidas com a missão de Jesus Cristo e com a prática da caridade.
Ela atua em vista da animação da vida litúrgica numa paróquia ou diocese e tem
como funções:
¡ planejar, animar, coordenar e avaliar a vida litúrgica das comunidades “que deve
expressar a dupla vertente da obediência ao Pai (glorificação) e da caridade com
os irmãos (redenção)” (SD 34);
¡ garantir a celebração do mistério pascal de Cristo, dando particular atenção às
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A equipe de pastoral litúrgica atua bem quando constituída por pessoas que amam
a liturgia e prestam serviço de forma gratuita e desinteressada, aceitando trabalhar em
equipe e aderindo ao processo de formação permanente. Ela é, antes de tudo, uma equipe
de vida, de oração, imbuída do espírito do serviço gratuito e comprometida com a santidade
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e a espiritualidade da comunidade .
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2.2. Equipes de celebração
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l preparar tudo o que for necessário para uma determinada forma celebrativa;
elementos rituais;
l avaliar, periodicamente, a prática celebrativa à luz da vida da comunidade eclesial e
3. A formação litúrgica
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- que possa levar ao enriquecimento espiritual de todo o povo .
Para tanto, é mister que, antes de tudo, se programe e se promova boa formação
litúrgica, inicial e permanente, para todos os cristãos e cristãs, desde os professores dos
institutos de teologia até os fiéis das nossas comunidades (cf. SC 14-19).
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5. Passos para a preparação da celebração
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presente .
1. - Preparação remota
Para promover de fato a participação “plena, consciente e ativa” (SC 14) de toda
a assembléia na celebração litúrgica e evitarem-se improvisações desagradáveis, deve
haver também na comunidade um ministério litúrgico específico e de suma importância,
ou seja, uma equipe que se reúne previamente para preparar a celebração. Fazem parte
desta equipe: músicos (instrumentistas, animadores do canto etc.), leitores, motivadores,
ministros da acolhida, arrumadores do espaço celebrativo, o presidente da celebração.
1o – pedir as luzes do Espírito Santo - a reunião deve começar, antes de tudo, com
uma súplica ao Espírito Santo. É ele que age na celebração litúrgica. Por isso, é a ele
também que devemos pedir as luzes, quando nos reunimos para preparar a celebração.
Sem ele correríamos o risco de estar preparando celebrações cheias de sugestões e
criatividade, mas vazias de espiritualidade. Portanto, iniciar a reunião com uma oração
(espontânea ou recitada) ou com algum canto ao Espírito Santo (A nós descei, Vem,
Espírito Santo, vem...) é fundamental para o preparo de celebrações de boa qualidade;
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8o – vivenciar as ações simbólicas - não basta dizer e combinar como vai ser a
celebração, como vai ser uma determinada ação ritual. É recomendável também vivenciar
previamente cada passo, rito, ação simbólica e cantos escolhidos pela equipe. Por isso, a
equipe deve marcar com as pessoas envolvidas na celebração um momento para a
vivência. É bom que seja no mesmo lugar onde vai ser a celebração. Não basta imaginar o
lugar, é preciso ir até lá para fazer a vivência. E como fazê-la? Primeiro, tomar consciência
do sentido teológico da ação litúrgica que se vai realizar (leitura, canto, toque de um
instrumento, gestos etc.). Com esta consciência tomada, tentar então realizar a ação,
conscientemente, devendo daí emergir uma atitude interior, espiritual, orante, na pessoa
que vai exercer o ministério. Repetir, se possível, várias vezes, buscando vivenciar
espiritualmente, de fato, a ação. Não é simplesmente ensaiar. Trata-se de vivenciar
espiritualmente, isto faz parte da preparação para uma celebração de boa qualidade e vale,
sobretudo, para a proclamação da Palavra, pois os ministros da Palavra – leitores(as) e
salmistas – têm a grande responsabilidade de comunicar aquilo que Deus quer dizer à
comunidade. Trata-se de emprestar a voz, o olhar, as mãos, o corpo para que a mensagem
da salvação chegue à comunidade reunida. O bom seria que os(as) leitores(as) e salmistas
participassem também da reunião de preparação da celebração, pois aí já teriam a
oportunidade de aprofundar melhor o contexto e o significado de cada leitura e assim
poderiam depois expressar melhor a espiritualidade escondida naquele texto.
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pessoal, pedindo as luzes de Deus para que a tarefa litúrgica seja desempenhada
com boa qualidade ritual, teológica, espiritual, orante e técnica. Antes da entrada para a
celebração, é recomendável que todos os ministros, no local onde estão reunidos(as),
entrem em clima de profundo silêncio e de oração em comum. Sugere-se que, de mãos
dadas, rezem uma oração ao Espírito Santo ou outra oração invocativa da bênção de Deus
para o exercício do ministério!
BIBLIOGRAFIA
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2003.
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_____. Orientações pastorais sobre o matrimônio (Doc. 12). São Paulo, Paulinas,
1978.
_____. Pastoral da Unção dos Enfermos (Doc. 14). São Paulo, Paulinas, 1979.
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MARSILI Salvatore e outros. Panorama histórico geral da liturgia (= Anámnesis 2). São
Paulo, Paulinas, 1987.
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TRIACCA Achille M. & SARTORE Domenico. Dicionário de Liturgia. São Paulo, Paulinas,
1992.
1 Cf. Paulo VI, Carta Apostólica Mysterii paschalis celebrationem, dada em forma de Motu proprio aprovando as Normas
universais sobre o ano litúrgico e o novo Calendário Romano, 1969.
2 A festa da Imaculada Conceição, dia 08/12, quando cai num domingo do Advento, permanece no domingo, concessão
feita pela S. Sé à Igreja no Brasil.
5Legislação complementar da CNBB quanto aos cânones 1251 e 1253 do Código de Direito Canônico.
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7 Cf. CNBB. Orientações para a celebração da Palavra de Deus (Documento 52), Introdução e n. 2.
12 Cf. Ibidem, n. 54. Para estes ritos ver os números 57 a 94 do Documento 52.
14 Cf. CNBB. Orientações para a celebração da Palavra de Deus (Documento 52), Anexos.
15 Os roteiros básicos aqui apresentados para os diversos momentos rituais foram extraídos do livro Celebração do
domingo ao redor da Palavra de Deus , São Paulo, Paulinas, p. 133, de autoria de Ione Buyst, com algumas alterações.
16 Cf. Diretório para as celebrações dominicais na ausência do presbítero, n. 41a. Veja também CNBB, Orientações
para a celebração da Palavra de Deus (Documento 52), n. 57-65.
19 Idem, n 84.
22 Este modelo se inspira num antigo costume, conservado até hoje, na liturgia bizantina. O pão é abençoado (não
eucaristizado) e distribuído a todos, sem distinção, em sinal de fraternidade, como Jesus que alimentou a multidão no
deserto (Cf. L’Osservatore Romano (edição italiana), 09.01.1981, p. 5).
23 Cf. CNBB, Orientações para a celebração da Palavra de Deus (Documento 52), n. 92.
25 Cf. Ibidem, n. 39; Diretório para as celebrações dominicais na ausência do presbítero, n. 30.
26 Cf. CNBB, Orientações para a celebração da Palavra de Deus (Documento 52), n. 49.
31 In Ps 98,9
33 Idem, 86
34 Ibidem, 89
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35 Ibidem, 89
36 Ibidem, 91
37 Dom Geraldo Lyrio Rocha, intervenção no Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia, realizado em
outubro de 2005.
42 In Ps 98,9
44 Idem, 86
45 Ibidem, 89
46 Ibidem, 89
47 Ibidem, 91
48 Dom Geraldo Lyrio Rocha, intervenção no Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia, realizado em
outubro de 2005.
49 Sobre os critérios para a escolha de cantos, veja no capítulo VII, Canto e Música na Liturgia, item 1.
51 Idem, n. 1078.
55 A renovação litúrgica lembra que não há mais bênção com um simples sinal-da-cruz, pois toda bênção comporta a proclamação da
Palavra de Deus e uma oração. Ritual de Bênçãos, Introdução Geral, n. 27.
58 Cf. Ritual de bênçãos por ministros leigos. 7a ed. Paulus, São Paulo, 2004.
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62 IGMR, 39-40.
63 Cf. SC 112.
64 Cf. SC 121.
65 Cf. SC 112.
66 Cf. SC 107.
67 Cf. SC 38-40.
68 Cf. SC 29.
69 BUYST, Ione. Oração da Igreja – eucologia. In: BUYST, I. & SILVA, J. Ariovaldo da. O mistério celebrado: memória
e compromisso I. Siquém/Paulinas, 2002, p. 147.
70 IGMR 103.
72 Sobre a diferença entre recitar, ler, proclamar..., veja: Ione BUYST. O Ministério de leitores e salmista. Paulinas, 2001
74 Cf. Ione BUYST. O ministério de leitores e salmistas. Paulinas, 2001, p. 50. O grifo é nosso.
76 Cf. MS 62-64.
77 MS 64.
78 Cf. MS 65. E ainda: a) durante o Advento, quaresma, Tríduo Pascal e nos Ofícios e missas de defuntos, não é permitida
a execução de solos instrumentais (cf. MS 66); b) que os instrumentistas tenham uma boa formação técnica e litúrgica (cf.
MS 67).
79 Cf. SC 120.
81 Há vários anos, funciona o “Curso Ecumênico de Formação Litúrgico-musical” (CELMU). Este curso tem ajudado a
muitos ‘ministros’ da música da Igreja no Brasil.
82 Cf. CNBB, A música litúrgica no Brasil, n. 252; SECRETARIADO NACIONAL DE LITURGIA (Espanha), Canto y
música en la celebración, n. 108
83 Cf. BUYST, I., Liturgia, de coração. São Paulo, Paulus, 2003, p. 126.
85 Cf. SC 107.
86 O repertório litúrgico para este tempo encontra-se em dois CDs, gravados pela Paulus: “Liturgia IV” e “Liturgia VIII”.
88 O repertório litúrgico para este tempo encontra-se no CD “Liturgia V”, gravado pela Paulus.
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89 Cf. Hinário litúrgico – 2, introdução. O repertório litúrgico para este tempo encontra-se nos CDs: “Liturgia XIII” e
“Liturgia XIV”, gravados pela Paulus.
90 Cf. Hinário litúrgico – 2, introdução. O repertório do Tríduo Pascal encontra-se no CD duplo “Liturgia XV”, gravado
pela Paulus.
91 O repertório litúrgico do Tempo Pascal (ano B) encontra-se no CD “Liturgia X”, gravado pela Paulus. O repertório dos
anos A e C está fase de gravação.
92 O repertório litúrgico do tempo comum encontra-se gravado nos CDs “Liturgia VI e VII” (ano A), “Liturgia IX” (ano
B) e “Liturgia XI e XII” (ano C), gravados pela Paulus.
93 O repertório litúrgico de todas as solenidades e festas mencionadas encontram-se em quatro CDs, gravados pela
Paulus: “Festas litúrgicas I”, “Festas litúrgicas II”, “Festas litúrgicas III” e “Festas litúrgicas IV”.
94 Cf. MS 43. Ainda sobre este assunto: Cf. MS 42, 44-46; CNBB, A música litúrgica no Brasil, (Estudos da CNBB, 79),
n. 327-338.
95 Cf. SC 121.
96 Cf. SC 112.
97 Cf. CNBB, Missão e ministérios dos cristãos leigos e leigas (Documento 62), n. 87.
100 Cf. CNBB, Missão e ministérios dos cristãos leigos e leigas (Documento 62), n. 87.
101 CNBB, Animação da vida litúrgica no Brasil (Documento 43), n. 60; CNBB, Missão e ministérios dos cristãos leigos e leigas
(Documento 62), n. 87.
103 Cf. São Basílio, Epístola 93; São João Crisóstomo, Homilia 24 in 1Cor.
104 Cf. Instrução acerca de algumas questões sobre a colaboração dos fiéis leigos no sagrado ministério dos sacerdotes
(15.08.1997), art. 8.
105 Cf. Instrução Fidei Custos sobre os ministérios extraordinários da administração da santa comunhão (30 de abril de 1969), n.
1.a.b.c.
108 Instrução Immensae caritatis para tornar mais fácil a Comunhão sacramental em algumas circunstâncias (29.01.1973),
n. 2.
109 Cf Instrução Inaestimabile donum sobre algumas normas relativas ao culto do mistério eucarístico (3 de abril de 1980), n. 10;
IGMR 162 e 192.
110 Cf. Instrução Fidei custos sobre os ministérios extraordinários da administração da santa comunhão (30 de abril de 1969), n. 5.
111 Cf. Instrução Ecclesiae de mysterio, acerca de algumas questões sobre a colaboração dos fiéis leigos no sagrado
ministério dos sacerdotes, art. 11.
112 Cf. Instrução Ecclesia de mysterio, acerca de algumas questões sobre a colaboração dos fiéis leigos no sagrado
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113 I. BUYST, Presidir a celebração do dia do Senhor, S. Paulo, Paulinas, 2004, p. 28.
114 Cf. CNBB, Animação da vida litúrgica no Brasil (Documento 43), n. 62.
119 Cf. IGMR 310 e cf. Ritual Romano, Ritual de Bênçãos, ed. Típica 1984, Bênção de Cadeira de Presideência, n. 880-
899.
125 MARTIMORT A. G., A Igreja e oração Vol. I, Ed. Vozes, 1988, pg. 173.
126 No Brasil, a Comissão Litúrgica em nível de Conferência intitula-se Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia, integrada por três
bispos, um deles como Presidente, e por três assessores nos setores de Pastoral Litúrgica, Música e Canto Pastoral, Espaço
Celebrativo e Arte Sacra.
128 Cf. CNBB, Animação da Vida Litúrgica no Brasil (Documento 43), n. 187 e 215.
130 Cf. SIVINSKI M., Pastoral Litúrgica, em Curso de Especialização em Liturgia (Cadernos de Liturgia 4), São Paulo, Paulus, 1995,
p. 114.
131 Cf. CNBB, Animação da Vida Litúrgica no Brasil (Ducumento 43), n. 216.
135 “Nesta perspectiva permanece mais do que nunca a necessidade de incrementar a vida litúrgica no interior de nossas
comunidades, através de uma formação adequada dos ministros e de todos os fiéis, em vista da plena, consciente e ativa
participação nas celebrações litúrgicas auspiciada pelo Concílio”. Carta Apostólica do Sumo Pontífice João Paulo II no XL
aniversário da SC.
136 Cf. CNBB, Animação da Vida Litúrgica no Brasil (Documento 43), n. 195; Cf IGMR 386-398;
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139 SC, 28; CNBB, Animação da vida litúrgica no Brasil (Documento 43), n. 212.
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