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Igreja Presbiteriana de Itabaiana – Estudo sobre o livro de Apocalipse – Estudo nº 05 Página 17

Data: 08 e 15 de Maio de 2003 – Pastor: José Aristides dos Santos Filho.

APOCALIPSE 1. 1-201

1. A INTRODUÇÃO (vs 1-3)

Nesses três versículos temos o conteúdo do título livro, uma


declaração da sua origem, e a primeira bem-aventurança.
1.1. Título do livro
O título é “Revelação de Jesus Cristo”. Esta não é a revelação de
João, ele é apenas o repórter. É uma revelação ou desvendamento do plano
de Deus para a história do mundo, especialmente da igreja.
1.2. Razão do livro (para que o livro foi escrito?)
E, esta revelação foi feita para a igreja (...para mostrar aos seus
servos...vs 1). O Apocalipse foi concedido para benefício dos servos de
Cristo.
1.3. Origem do Livro
1. O Apocalipse vem de Deus. “Foi Deus, que tão altamente exaltou
o Mediador e lhe entregou o governo do mundo no interesse da igreja (1
Co 15. 24-28; Fp 2. 9)”.
2. Em segundo lugar vem Jesus Cristo. Ele se revela como o
Mediador entronizado em glória. Ele reina nas alturas.
3. Em terceiro lugar há o seu anjo. Jesus comissiona o anjo, para
guiar e para demonstrar a João por meio de visões, os elementos do seu
plano. Ele guia e mostra a João a visão do céu; depois da terra, do deserto
e do novo céu e da nova terra.
1
Baseado no livro Mais que vencedores. William Hendriksen. Pg. 77-86.
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4. Em quarto lugar há João. João atestou a Palavra de Deus... etc.


(vs. 2)
5. E em quinto há o leitor ou ouvinte (vs 3).
Os livros tinham de ser copiados à mão, sendo, portanto, poucos em
número e bastante caros. Assim, um leitor era indicado para proceder a
leitura do povo reunido diante do povo reunido para o culto.2
1.4. A Primeira Bem-aventurança (vs. 3).
Além desses, bem-aventurados “os que ouvem e guardam as coisas
nele escritos”.
Acrescenta-se, ainda, “o tempo está próximo”, ou seja, estas coisas
que já começaram a acontecer.

2. SAUDAÇÃO E ADORAÇÃO (vs 4-6)

2.1. A quem o livro foi escrito


O livro é endereçado às sete igrejas que se encontram na Ásia (vs 4).
A província romana da Ásia estava localizada a Oeste, na região
costeira do que agora conhecemos como Turquia. As sete cidades
mencionadas estão relacionadas na ordem em que um mensageiro poderia
visitá-las, se fosse comissionado para entregar as cartas. Começando em
Éfeso, a mais próxima da ilha de Patmos, depois para Esmirna,
Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, e Laodicéia. Lembrem-se que o
número sete indica plenitude. João escolheu estas sete igrejas para que
servissem de representantes da igreja toda.
2
Esta é a primeira das bem-aventuranças. As outras: 14. 13; 16. 15; 19. 9; 20. 6; 22. 7; 22. 14.
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2.2. Saudação
A saudação graça e paz a vós outros é muito usada no Novo
Testamento. Graça é o favor de Deus dado àqueles que não merecem,
perdoando seus pecados e conferindo-lhes a vida eterna. Paz é o reflexo
do sorriso de Deus no coração do crente reconciliado com Deus por
meio de Jesus Cristo. Paz é o resultado da graça.
Graça e paz vêm do próprio Deus triúno e cada uma das pessoas da
Trindade é mencionada.

2.2.1. Deus Pai


“Àquele que era que é e que há de vir”. Aqui vamos fazer alusão à
primeira nota de rodapé. A expressão usada por João nos lembra o
imutável Deus do pacto (Ex 3. 14).
2.2.2. Deus Espírito Santo
A expressão sete Espíritos refere-se ao Espírito Santo na plenitude de
suas operações e influências no mundo e na igreja.
2.2.3. Deus Filho
A descrição de Cristo é a mais completa.
a) A Fiel Testemunha
Primeiro Ele é descrito em relação ao Seu ministério na terra: Ele é a
fiel Testemunha! Ele disse que tinha vindo ao mundo para dar testemunho
da verdade (Jo 18. 37), e foi fiel ao longo do Seu ministério. Ele nunca
hesitou, mesmo quando sofreu. Devemos também ser fiéis em nosso
testemunho.
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b) Primogênito de entre os mortos


Depois é descrito em relação à Sua morte e ressurreição como o
primogênito dos mortos. Outros tinham sido trazidos de volta à vida,
mas Ele foi o primeiro a ser levantado para uma nova vida nova e
indestrutível.
c) O Soberano dos reis da terra
Em terceiro lugar Ele é O Soberano dos reis da terra (vs 5). Aquele
que domina sobre todas as coisas.
Pensemos agora no contexto em que essas palavras foram escritas. A
igreja está sendo perseguida. Pensemos nos efeitos que elas têm sobre a
igreja da sua época.
Deus é imutável sobre todas as coisas. Jesus é Soberano sobre
todas as coisas. Jesus é Aquele que ressuscitou. Uma igreja
perseguida, diante da possibilidade do martírio necessita
urgentemente desta certeza.
Cristo é o Soberano dos reis da terra. Os reis terrenos podem procurar
destruir a Igreja, mas Jesus é o Rei dos reis. Os senhores humanos podem
tentar dominar a vida dos cristãos, mas Cristo é o Senhor dos senhores.
Ele dirige os negócios e os destinos das nações. Ele governa sobre os reis
da terra. Seu império é mais amplo que o poder de Roma. Seu domínio é
universal.
2.3. Doxologia (adoração) (vs 5b e 6)
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João acrescenta mais informações à menção dos atributos


passados e futuros do nosso Senhor.
d) Ele não somente nos ama;

e) Ele não somente nos libertou de nossos pecados por meio do seu
sangue (vs 5b);

f) mas nos constituiu reino e sacerdotes (vs 6).


Assim como Deus formou uma aliança com os israelitas no monte
Sinai e fez deles Seu povo, Seu reino pelo qual governou, também Cristo
por Sua morte ratificou uma nova aliança e inaugurou um novo reino. A
Igreja Cristã é a nova teocracia (governo de Deus). Cristo reina sobre nós.
Somos Seu reino. Além disso, tanto no velho Israel como no novo, os
membros do reino de Deus são sacerdotes, usufruindo íntimo acesso a
Deus e oferecendo-lhe o sacrifício espiritual de nossa adoração (Ler Ex
19.6).
João termina essa parte com uma doxologia (vs. 6b).

3. O ANÚNCIO DA VOLTA DE CRISTO (vs 7)

A volta de Cristo é a esperança do crente e o desespero dos


inimigos da Igreja.
3.1. Sua volta será em glória
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Ele vem com as nuvens, isto é, com glória (Dn 7.13; Ez 1. 4-28; Ap
14. 14).
Não veremos mais o Cristo humilhado, mas o Cristo Exaltado.
3.2. Sua vinda será visível
A volta de Cristo será visível, todo olho o verá. Aqueles que o
traspassaram também o verão. Os judeus que o rejeitaram verão que Jesus
de Nazaré, a quem crucificaram, é verdadeiramente o Cristo.
3.3. Sua vinda trará angústia e juízo.
Ele virá com angústia, ira e juízo (Sf 1.15; Sl 97. 2).
E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Este não é o
lamento do arrependimento, mas de desesperança: como quem chora
amargamente pelo seu primogênito (ver Zc 12. 10). A expressão se refere
ao bater no peito em lamento e desespero (Ap 6. 16).
Como Ele virá é algo que não devemos especular. O que fica claro é
que Ele, reconhecido no momento por crentes e confessado pela fé, se
tornará inescapavelmente evidente para todo o mundo.

4. COMO CRISTO SE AUTODENOMINA (vs 8)

4.1. Ele se declara o Senhor da história


Antes da primeira visão, João recebeu uma reafirmação do
senhorio soberano de Deus na história.
Alfa e Ômega são a primeira e a última letras do alfabeto grego,
incluindo assim, tudo que se encontra entre eles.
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Deus é o começo e fim absoluto, e por isso, Senhor de tudo que


acontece na história humana.
4.2. Ele se declara eterno
Ao mesmo tempo Ele é eterno (aquele que era, que é e que há de
vir), Aquele que não é afetado pela história. Este sim é o Deus que
consola nas tribulações.

5. O CHAMADO DE JOÃO P/ ESCREVER O LIVRO (vs 9-11)

5.1. Eu, João


É interessante observarmos que João é tão conhecido que
simplesmente menciona o seu nome. Não há necessidade de
complemento.
5.2. Irmão e companheiro
E, coloca-se na condição em que aqueles irmãos estão. Ele diz: irmão
vosso e companheiro na tribulação. Não é alguém que fala sem
conhecimento de causa. Ele sabe aquilo que eles estão atravessando
porque ele também está passando pela mesma tribulação. E isto é
extremamente necessário para se identificar com eles, para ganhar a
confiança, para expressar a vontade de Deus para eles.
Tribulação aqui significa toda a perseguição que a igreja está
atravessando (Jo 16. 33; At 14. 22).
5.3. Achei-me na ilha de Patmos (por causa da perseguição)
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Lembremos que João está na ilha de Patmos. Havia sido banido. Ali
experimentou “muito mais as tribulações de Cristo... As montanhas e as
minas da ilha de Patmos eram ambiente próprio para causa depressão e
não encorajamento”.3 Mas João se coloca como companheiro também na
perseverança. Eles deviam seguir o seu exemplo e entender que João
estava escrevendo para encorajá-los.
5.4. Tribulação por causa da Palavra e do testemunho de Jesus
O apóstolo deixa claro que ele e os seus irmãos e companheiros estão
padecendo por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus. E que
isto era encarado pelos imperadores romanos como um perigo de perder o
trono já que declaravam que “Jesus é o Senhor”.
5.5. Ele se acha em espírito no dia do Senhor (vs. 10)
No versículo dez ele afirma que no dia do Senhor, achou-se em
espírito. Alguns estudiosos entendem este dia como sendo o último dia, o
dia do juízo final. Entretanto “é muito mais provável que temos aqui a
maneira com que os cristãos começaram a distinguir o dia do Senhor
como dia separado para o culto e a devoção. A preferência pela
observância do domingo em lugar do sábado judeu foi o resultado de um
processo histórico gradual, e aqui nós temos o início desse processo”.4
5.6. O começo da visão (vs. 11)
João narra que de repente, a terra pareceu fugir-lhe aos pés e a sua
alma liberada dos grilhões do tempo e do espaço. Ele deixou para trás a
ilha de Patmos e diante dele surgiu a visão de uma nova realidade. É

3
A mensagem do Apocalipse. Michael Wilcock. Ed. ABU, Pg 19.
4
Apocalipse – Introdução e Comentário. George Ladd. Ed. Vida Nova, Pg. 26.
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levado para fora do contato com este mundo; usando sua própria
linguagem: ele está no espírito.
5.7. A voz que ordena que João escreva
Nessa condição, João ouve, vinda atrás de si, uma grande voz como
de trombeta. A voz diz: “o que vês escreve em livro e manda às sete
Igrejas...”. A voz, sem dúvida, era do próprio Cristo – como veremos nos
versículos seguintes. A ordem era para escrever e enviar às Igrejas cujos
nomes vêm a seguir.

6. A VISÃO DO FILHO DO HOMEM (vs 12-16)

No verso 12, João se volta para ver de onde vinha a voz e teve a sua
primeira visão. Qual não deve ter sido a sua surpresa: ali estava o
Salvador cujo peito ele reclinara a cabeça. É o mesmo Salvador, ainda
que diferente dos dias da humilhação. João descreve a visão do Filho do
Homem.

“Observe que o Filho do Homem é aqui retratado como revestido de


poder e de majestade; e com espanto e terror.
Esse longo manto real e esse cinto dourado abotoado no peito (vs
13);
esse cabelo branco resplandecente como neve, que cega como o raio
de sol (14a);
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esses olhos flamejantes, olhos que lêem cada coração e penetra canto
mais escondido (14b);
esses pés incandescentes para pisar o iníquo (15a);
essa voz alta e reverberante, como ondas poderosas batendo contra as
praias rochosas de Patmos (15b);
essa espada de dois gumes (16a) [que serve para pelejar (2. 16)];
essa aparência toda como o sol brilhando em todo o seu fulgor,
intenso demais para que olhos humanos o fitem (16b); -
O símbolo todo
A figura toda é símbolo de Cristo, o Santo, chegando para purificar
Sua Igreja (2. 16, 18, 23) e para punir aos que perseguirem seus eleitos (8.
15ss – episódio das sete trombetas)”.5
Enquanto no Seu Evangelho, João descreve Cristo no seu estado de
humilhação – que inclui passar por tentações e provações comuns à vida
humana, culminando com a morte – no Apocalipse ele descreve Cristo em
seu estado de exaltação em poder e grande glória.

7. O EFEITO DA VISÃO EM JOÃO (vs 17-20)

7.1. Caí a seus pés como morto


“A visão era tão tocante que João caiu ao chão como morto. Esta
reação à manifestação da glória divina era comum (Is 6. 5. Ez 1. 28; Dn 8.
17; 10. 9, 11)”.6

5
Hendriksen. Pg. 84.
6
Ladd. Pg. 28.
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7.2 A visão era par confortar não para aterrorizar


Ainda assim, o propósito não era aterrorizar, mas de confortar. O
Filho do Homem põe a Sua mão sobre João, numa expressão de amor e
fortalecimento, para que a estrutura decaída do apóstolo reviva e se
levante.
7.3. Não era para temer – Ele vive por nós (aleluia!)
E, diz: “Não temas, eu sou o primeiro e o último e aquele que vive;
estive morto,mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as
chaves da morte e do inferno” (vs 17b e 18).
João estava diante daquele que morreu pelos seus, mas agora é
aquele que vive (sobre o primeiro e o último. Ver Is 44. 6; 48. 12).
Quando Cristo ressuscitou Ele não voltou simplesmente para o reino
glorioso de onde tinha vindo; Ele entrou em uma nova vida, em que a
morte tinha sido vencida para sempre.
7.4. Ele não só ressurgiu da morte: Ele tem nas mãos as chaves da
morte e do inferno – a morte e o inferno estão sob o seu comando.
Ele não só ressurgiu dos mortos; Ele venceu a própria morte e tem as
chaves da morte e do inferno, isto é, Ele tem autoridade e poder sobre a
morte para que esta não cause dano ao crente, mas que seja, por ele (o
crente), considerada como lucro.
Mas o que seria o Hades (inferno) neste texto? Alguns estudiosos
apontam para o inferno ou para o túmulo. Na verdade a melhor
interpretação é o estado da existência desincorporada. Refere-se ao estado
de morte resultante da cessação da vida quando alma e corpo se separam.
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Mas, o Hades não pode reter o Filho do Homem. Ele ressurgiu


gloriosamente e, agora tem autoridade sobre a morte e o Hades, e se fez
apto a livrar os crentes de todos os horrores pelo poder de sua ressurreição
(Ap 20. 13, 14). Porventura não prova que tem as chaves do Hades
quando, em sua segunda vinda, reúne corpo e alma dos crentes, num corpo
agora gloriosamente transformado? Que maravilhoso conforto para os
crentes perseguidos, alguns dos quais deveriam em breve entregar sua
vida por causa do Evangelho.
7.5. De novo a ordem para escrever (vs. 19).
Escreve as coisas que viste: - a visão de Cristo glorificado;
E as que são: - a situação em que se encontram as sete igrejas;
E as que hão de acontecer: - os eventos que aconteceriam através dos
séculos.
7.6. O significado do sete candeeiros de ouro e das sete estrelas
(vs. 20)
Finalmente, no verso 20, Cristo nos dá a explicação do que significa
os sete candeeiros (vs 12) e as sete estrelas (vs 16).
As sete estrelas
As sete estrelas, segundo Cristo, o melhor de todos os intérpretes, são
anjos. Quanto à interpretação do que seria estes anjos há uma variedade de
opiniões. Alguns acham que estes são anjos-da-guarda que representam a
Igreja nas regiões celestiais7. Outros acham que estes anjos são os
mensageiros que levavam as cartas. Outros argumentam que, se esses
anjos indicam, os mensageiros às sete igrejas enviados por João. Neste
7
Entre eles George Ladd e William Wilcock.
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Data: 08 e 15 de Maio de 2003 – Pastor: José Aristides dos Santos Filho.

caso a expressão: “Ao anjo da Igreja... escreve” ficaria sem qualquer


sentido.
Porque para que João escreveria uma carta se o mensageiro está ali.
Nem pode referir-se a anjos de verdade, pois seria difícil entregar-lhe o
livro ou a epistola.
“Anjos aqui devem ser tomados no sentido de pastores, ministros. O
Senhor os tem em sua mão direita; exerce poder absoluto sobre eles; são
seus embaixadores. Ele os protege; eles estão em segurança quando o
obedecem e são fiéis em Seu serviço”.8
Os candeeiros de ouro
Os candeeiros são a Igreja. Isto é, elas são portadoras da luz (Mt 5.
14-16). A palavra Candeeiro é a mesma usada neste texto para candeia.
As Igrejas estão nas mãos de Cristo.

8
Hendriksen.

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