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METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO (Parte 1)] SESSÃO 5

a) O domínio/ subdomínio escolhido foi o C.1. Apoio a actividades livres, Extra-Curriculares e

de abertura à comunidade.
b) Os indicadores escolhidos foram:
a. De impacto: C.1.1. Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho
e de estudo autónomo.
b. De processo: C.1.2. Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e
cultural na escola/ agrupamento.
Optei pelo domínio C, visto que é esse o domínio que será alvo de avaliação neste ano
lectivo na minha escola. Uma vez que tenho de documentar-me e reflectir fundamentadamente
sobre o modelo, a sua aplicação e operacionalização, preferi maximizar os meus esforços e
desenvolver o trabalho neste domínio.
Escolhi os indicadores C.1.1. e C.1.2., pois permitem obter, por um lado, a percepção do
impacto da BE na aquisição e desenvolvimento de métodos de estudo autónomos pelos alunos e,
consequentemente, na sua aprendizagem. Por outro lado, torna possível percepcionar o papel da
BE enquanto dinamizadora de actividades lúdicas e culturais, livres, que fomentam hábitos
culturais.
O indicador C.1.1. apresenta, entre os factores críticos de sucesso, um factor de processo,
que se prende com a actuação da BE “A BE apoia as actividades livres de leitura, pesquisa…”1.
Porém, os restantes factores são de impacto, pois dizem respeito aos resultados, ou seja, a novas
aprendizagens, desenvolvimento de atitudes, a uma possível transformação do aluno em virtude
de um trabalho continuado na BE
Por sua vez, o indicador C.1.2. considero-o um factor de processo. Embora os seus
factores críticos de sucesso sejam apresentados como “os alunos encontram…”,”os alunos
usufruem…”, referem-se à acção da BE que disponibiliza um conjunto de propostas de
actividades, um programa cultural.
São objectivos deste plano de avaliação:
- Recolher informação de forma a aferir a qualidade dos serviços da BE quanto ao apoio
prestado aos alunos na aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e estudo
autónomo e quanto à oferta de actividades livres de carácter lúdico e cultural.
- Identificar os pontos fortes e os pontos fracos.
- Reflectir sobre os resultados da avaliação.
- Elaborar um plano de melhoria dos serviços da BE.

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Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar, p.
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“A escolha do domínio que vai ser objecto de auto-avaliação deve ser acompanhada de uma
identificação dos aspectos (pessoas, estruturas, instrumentos) que vão estar envolvidos nesse
processo: que departamentos e que docentes estarão mais directamente implicados? Que alunos e
que actividades poderão estar mais directamente envolvidos? Que documentos precisam de ser
analisados?” (MAABE, 2010:56).

Tratando-se do domínio C, os intervenientes neste processo serão os alunos e os

encarregados de educação, a quem vão ser dirigidos os questionários; a professora bibliotecária e
a sua equipa, quem vai aplicar o modelo, recolher as evidências, interpretar os dados, redigir o
relatório e apresentá-lo às autoridades competentes; a Directora, que terá de tomar
conhecimento de todo o processo, autorizar procedimentos, sugerir mudanças, mobilizar meios e
pessoas; os directores de turma, pois terão que acompanhar os alunos à biblioteca, nas aulas de
formação cívica, para a criação da conta de correio electrónico (quem ainda não tiver uma) e
responder ao questionário. A intervenção do SABE também é importante, já que a planificação de
todo o processo tem sido conjunta.
Será pertinente consultar vários documentos para recolha de evidências, nomeadamente,
os projectos curriculares de turma, actas de reuniões de conselhos de turma e de conselho
pedagógico, relatórios de actividades, plano anual de actividades da BE, blogue da BE, pois será
necessário confrontar os resultados dos questionários dos alunos com outra informação que
comprove ou refute as respostas.

Referências Bibliográficas

Chaves, M. & Martins, R. (2010). O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:

metodologias de operacionalização Parte I). Acedido em 18/11/2010. Disponível na plataforma
moodle da RBE.

Basic Guide to Program Evaluation. Acedido em 18/11/2010. Disponível em:

http://www.managementhelp.org/evaluatn/fnl_eval.htm#anchor1585345

Novo Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar. (2010). Ministério da Educação - Rede de

Bibliotecas Escolares. Acedido em 18/11/2010. Disponível na plataforma moodle da RBE.

Novo Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar. (2009). Ministério da Educação - Rede de

Bibliotecas Escolares. Acedido em 18/11/2010. Disponível na plataforma moodle da RBE.

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PLANO DE AVALIAÇÃO
Diagnóstico: C.1.1. Um número considerável de alunos revela ainda falta de autonomia no estudo e na organização da sua aprendizagem.
C.1.2. A oferta cultural e lúdica da localidade onde se insere a escola é muito limitada, logo, cabe à escola e à BE em particular desempenhar esse papel.
Domínio C. Projectos, parcerias e actividades livres de abertura à comunidade.
Subdomínio C.1.Apoio a actividades livres, extra curriculares e de enriquecimento curricular.
Divulgação/
Instrumentos
Acções a Planeamento comunicação Tipo de
Indicadores Factores críticos de sucesso de recolha de Calendarização
desenvolver da avaliação dos avaliação
evidências
resultados
C.1.1. Apoio à 1.1.a.- A BE apoia as actividades - Criação/ - Selecção da - 1º Período: - Redacção - Avaliação
aquisição e livres de leitura, pesquisa, estudo aperfeiçoamento de amostra. Questionários: - Planeamento do de um quantitativa
desenvolvimento e execução de trabalhos guiões de apoio: * QEE1 processo de relatório
de métodos de escolares, realizadas pelos alunos - Selecção, * QA3 avaliação. detalhado - Avaliação
trabalho e fora do horário lectivo e dos • Como usar a BE criação e/ou * GO5 para uso da qualitativa
estudo contextos formais de parametrização - Grelhas de - Sessões de equipa da BE
autónomo. aprendizagem. • Como pesquisar dos observação de esclarecimento a e para dar - Avaliação
instrumentos de atitudes alunos e EE. conheciment baseada em
1.1.b.- Os alunos praticam • Como elaborar recolha de - Plano Anual o à RBE. processos
técnicas de estudo variadas: um trabalho evidências. de Actividades - Apoio aos
exploram informação de da BE alunos na criação - Redacção - Avaliação
diferentes tipos de documentos, • Como fazer - Reuniões com - Projectos de uma conta de de um baseada em
tomam notas, elaboram fichas de uma ficha de os directores de Curriculares correio relatório objectivos
leitura ou resumos, identificam leitura turma, alunos e de Turma electrónico. sintetizado
palavras-chave, sublinham, encarregados - Actas de para dar a - Avaliação
executam esquemas, produzem e • Como tirar de educação reuniões de - Aplicação do conhecer ao baseada em
editam trabalhos escritos apontamentos para prestar conselhos de modelo para Conselho resultados
recorrendo sempre que esclarecimentos turma testagem e Pedagógico, à
necessário ao uso do computador • Como fazer sobre o - Actas de recolha de Direcção, à
e da Internet. resumos processo e reuniões de evidências para Comissão da
motivá-los para Conselho fazer o Avaliação
1.1.c.- Os alunos desenvolvem • Como fazer um a colaboração Pedagógico diagnóstico. Interna, ao

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hábitos de trabalho e aprendem a relatório - Horário da BE Conselho

organizar a sua própria - Apoio aos - Estatística de - Recolha de Geral, à
aprendizagem, evelando uma alunos na frequência e evidências. comunidade
progressiva autonomia na criação de uma utilização da 2º Período:
execução das tarefas escolares. conta de correio BE - Recolha de (através dos
electrónico. - Relatórios evidências. meios
- Calendarização das apropriados).
das idas dos actividades - Análise dos
C.1.2. 1.2.a.- Os alunos encontram na - Comemoração do alunos à BE para realizadas dados da primeira
Dinamização de BE um conjunto de propostas de Mês Internacional responderem ao - Blogue da BE amostragem.
actividades actividades visando a utilização das Bibliotecas questionário.
livres, de criativa dos seus tempos livres, Escolares - Implementação
carácter lúdico e que lhes permitem desenvolver a • Bibliopaper das acções de
cultural na sensibilidade estética e o gosto e • Concurso de melhoria daí
escola / interesse pela artes, ciências e Marcadores de resultantes.
agrupamento. humanidades. Livros
• Encontro com 3º Período:
1.2.b.- Os alunos usufruem de um Pedro - Recolha de
programa de animação cultural, Seromenho evidências.
regular e consistente, traduzido - Feira do Livro de
num conjunto de iniciativas, de Inverno - Aplicação do
que são exemplo: exposições, - Semana da Leitura modelo.
espectáculos, palestras, debates, • Comemoração do
sessões de poesia, teatro, Dia Internacional - Análise dos
concursos, jogos, celebração de da Poesia – Poesia dados e
efemérides, ciclos de música e de em vários sotaques comparação com
cinema, outros. • Estátuas Vivas os resultados
• Tertúlia Chá com obtidos no 1º
Livros período.
• Dramatizações
• Maratona de - Redacção de um
leitura relatório.

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• Feira do Livro - Elaboração de

• Encontros com um plano de
escritores melhoria.
• Exposição de - Divulgação do
trabalhos relatório de
• Leituras avaliação da BE.
partilhadas
• Leitura inter- - Reformulação
geracional do plano de
• Conto Redondo melhoria depois
• Leitura em família de ouvido o
Conselho
Pedagógico.

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